NIT Dicor 75 - 10
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Nº
AVALIAÇÃO DE ORGANISMOS DE CERTIFICAÇÃO E DE NIT-DICOR-075 10
VERIFICAÇÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA APROVADA EM PÁGINA
MAI/2018 01/11
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico das Revisões
5 Documentos Complementares
6 Siglas
7 Definições
8 Tipos de Avaliação
9 Condições Gerais
10 Documentação do Organismo
11 Amostragem de processos e Plano de Avaliação
12 Atividades nas Instalações do Organismo
13 Relatório de Avaliação
14 Tratamento das Constatações e Não Conformidades
15 Escopos GLOBALGAP – Requisitos adicionais
Anexo – Parâmetros gerais para a determinação do período de duração das avaliações de
escritório para a acreditação de organismos
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
5 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
6 SIGLAS
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO 9000 e na ABNT NBR ISO 19011.
7.2 Orquestra
Sistema informatizado para gerenciamento de processos.
8 TIPOS DE AVALIAÇÃO
8.1.1 Esta avaliação é realizada na sede do organismo e em possíveis escritórios onde sejam
executadas atividades críticas do processo. Nesta avaliação, verifica-se no local o atendimento a
todos os requisitos da norma de referência da acreditação.
8.1.3 Caso a acreditação não seja concedida em até 12 (doze) meses a contar da data da
avaliação de concessão, deve ser feita uma nova avaliação de concessão para reavaliar o
atendimento a todos os requisitos da norma de referência da acreditação. Caso o organismo
solicitante da acreditação não concorde, o processo será interrompido e arquivado.
8.2.1 Esta avaliação é realizada na sede do organismo e em possíveis escritórios onde sejam
executadas atividades críticas do processo. Nesta avaliação, verifica-se no local a manutenção do
atendimento aos requisitos da norma de referência da acreditação.
8.2.1.1 No caso de organismos que possuam, além do escritório sede, outras instalações onde se
realizam atividades críticas, a Dicor poderá realizar uma amostragem destes locais, de forma que
ao longo das manutenções, todas as instalações, além do escritório sede, sejam avaliadas. A
Dicor também poderá, a seu critério e de comum acordo com o organismo, utilizar-se da política
transfronteiras para realizar a avaliação, quer seja através de utilização de relatórios de outros
acreditadores com os quais a Cgcre mantenha um acordo de reconhecimento mútuo, quer seja
realizando uma avaliação conjunta.
8.2.2 A Dicor deve realizar, no mínimo, 03 avaliações anuais de supervisão durante a validade do
certificado de acreditação. Esta frequência pode ser ampliada ou reduzida mediante análise da
Dicor, sem que ultrapasse o intervalo máximo exigido na ABNT NBR ISO/IEC 17011.
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8.2.2.1 É desejável que a 1ª avaliação de supervisão seja realizada em, no máximo, 12 meses a
contar da data da avaliação de concessão independente da data da concessão da acreditação.
8.3.1 Esta avaliação deve ser realizada na sede do organismo e em possíveis escritórios onde
sejam executadas atividades críticas do processo. O evento deve ocorrer, preferencialmente, com
antecedência de 6 meses do mês de vencimento do Certificado de Acreditação. Nela, é verificada
a manutenção do atendimento a todos os requisitos da norma de referência da acreditação.
8.3.2 Por solicitação do organismo ou por questões internas da Dicor, a avaliação de reavaliação
poderá ocorrer em um prazo menor do que o disposto em 8.3.1, no entanto, o processo de
reavaliação deverá ser finalizado até a data do vencimento do certificado, caso contrário, o
organismo deverá ter seu status de acreditação alterado para suspenso até a finalização do
processo.
8.4.1 Esta avaliação pode ser realizada a qualquer tempo por decisão da Cgcre diante de fatos,
não conformidades, reclamações e/ou denúncias que ponham em risco a credibilidade do
organismo acreditado e da acreditação.
8.4.2 A avaliação extraordinária pode ser uma testemunha da auditoria ou avaliação na sede do
organismo e/ou em possíveis escritórios que acolham partes do processo. Nesta avaliação,
verifica-se a manutenção do atendimento aos requisitos da norma de referência da acreditação
e/ou regulamentos específicos.
9 CONDIÇÕES GERAIS
9.1 Em se tratando de organismos que operam certificação de produtos, os locais críticos são
aqueles onde são realizadas as seguintes atividades: formulação e aprovação de políticas,
desenvolvimento e aprovação de processos e/ou procedimentos, qualificação inicial e aprovação
de pessoal técnico e subcontratado, treinamento, controle do processo de monitoramento das
competências do pessoal, subcontratados e seus resultados, análise crítica de contrato incluindo
revisão técnica para determinar os requisitos técnicos para certificação em novas áreas técnicas
ou áreas de atividades esporádicas; decisão da certificação, incluindo a análise crítica dos
registros de auditoria.
9.4 Nas avaliações para renovação do ciclo de acreditação, serão verificadas pela equipe
avaliadora a existência e a validade dos documentos legais abaixo listados do organismo. As
evidências de atendimento ou não atendimento serão registradas no campo destinado ao requisito
comprovação da constituição/responsabilidade legal de cada norma de acreditação no relatório da
avaliação correspondente. Caso seja evidenciada a inexistência de um documento legal ou que o
mesmo esteja fora do prazo de validade, será registrada uma não conformidade naquele requisito
da norma de acreditação pertinente.
Documentação:
a) requerimento do empresário, em caso de empresa individual, devidamente registrado na
Junta Comercial;
b) ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor devidamente registrado na junta
comercial. No caso de sociedade por ações, deve ser apresentada a ata de eleição de seus
representantes;
c) decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em
funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento.
d) alvará de funcionamento; e
e) prova de inscrição no CNPJ.
Nota: Quando se tratar de avaliação realizada em escritório de organismo fora do Brasil, estes
documentos não devem ser verificados.
9.6 Os custos envolvidos na avaliação, bem como o processo de pagamento pelo organismo,
estão descritos na NIE-Cgcre-140.
9.8 Todos os registros relativos à avaliação devem ser anexados ao sistema orquestra.
9.10 A critério da Cgcre, a avaliação remota pode ser realizada nas avaliações de supervisão de
acordo com a NIT-Dicor-083.
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10 DOCUMENTAÇÃO DO ORGANISMO
a) Manual da Qualidade;
b) lista-mestra de procedimentos;
c) procedimento de qualificação de auditores e especialistas, quando for o caso;
d) quantitativo de certificados válidos por modalidade/tipo de acreditação para os escopos que
serão objeto de verificação dos processos;
e) currículo atualizado dos auditores e especialistas do Organismo;
f) quando se tratar de avaliação da norma ABNT NBR ISO/IEC 17021-1: documentação que
comprove a opção que será avaliada, 01 ou 02. Essa opção deverá se registrada no Plano de
Avaliação;
g) procedimento de certificação/verificação para o escopo a ser avaliado;
h) relatório da última auditoria interna realizada, acompanhado dos eventuais registros de não
conformidade;
i) registro da última reunião de análise crítica; e
j) plano de adequação quando houver alguma adequação de algum documento normativo
como, por exemplo, Portaria, RAC, norma, etc.
Nota:
1. As informações coletadas na documentação acima devem ser registradas no Relatório de
Avaliação de Organismo (RAO).
10.2 Caso o avaliador líder considere necessário que o organismo disponibilize previamente
outros documentos diferentes dos listados no item 10.1, poderá fazê-lo desde que haja uma
justificativa.
11.1 Periodicamente, a Dicor seleciona para cada tipo de acreditação qual(is) o(s) escopo(s) cujos
processos serão verificados na próxima avaliação de escritório. Para isso, solicitará a cada
organismo as informações do quantitativo de certificados válidos ou verificações realizadas por
escopo de acreditação, enfocando quantos foram emitidos ou quantas verificações foram
realizadas no último ano.
11.1.1 Na determinação dos escopos devem ser considerados, dentre outros, os seguintes
fatores: número de certificados emitidos/ verificações realizadas para o escopo, de extensões de
escopo concedidas no último ano sem testemunha da auditoria, desempenho do organismo no
ciclo, resultado de avaliações anteriores, reclamações, denúncias, riscos inerentes à atividade de
certificação/verificação, escopos concedidos baseados somente em análise de documentação
(sem testemunhas) após a última avaliação.
11.2 Com base na indicação dos escopos e no número de certificados emitidos/ verificações
realizadas, a Dicor define o plano de amostragem estabelecendo o quantitativo de processos a
serem verificados no escritório para cada tipo de acreditação com base em parâmetros mínimos
para dimensionamento do tempo de avaliação.
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11.3 O Avaliador Líder deve elaborar o Plano de Avaliação conforme previsto no FOR-Cgcre-329,
indicando a amostragem que será realizada e, quando aplicável, a opção de sistema de gestão
adotada pelo organismo. O plano deve ser enviado com antecedência em relação à data prevista
para o início da avaliação para análise e aprovação.
11.4 O Plano de Avaliação será considerado aprovado, se não for recebida contestação, com
justificativa, até o início da avaliação.
11.5 Além dos requisitos aplicáveis ao processo de certificação, no mínimo os seguintes itens
devem ser verificados nas avaliações de supervisão:
11.6 Os demais requisitos de acreditação devem ser avaliados no mínimo uma vez a cada ciclo de
acreditação.
11.7 Poderá ser registrada uma não conformidade no requisito da norma de referência, ainda que
ele não conste no plano de avaliação.
11.8 A verificação da eficácia das ações corretivas indicadas pelo organismo decorrentes de não
conformidades registradas nas testemunhas será realizada na próxima avaliação de escritório
após a conclusão do tratamento da NC.
11.9 Caso seja evidenciado que o tratamento de uma não conformidade registrada na
avaliação/testemunha anterior tenha sido ineficaz, o avaliador líder deve registrar duas novas não
conformidades: uma no mesmo requisito anterior e outra no requisito referente a tratamento de
não conformidades da respectiva norma de acreditação de referência.
Antes do início da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de abertura com os
representantes do organismo a ser avaliado, visando:
a) apresentar os componentes da equipe avaliadora;
b) confirmar o objetivo, o escopo de acreditação e o critério da avaliação;
c) confirmar a programação constante no Plano de Avaliação e outros arranjos pertinentes com
o avaliado, como data e duração da reunião de encerramento, qualquer reunião intermediária
entre a equipe avaliadora e a direção do avaliado, e qualquer mudança de última hora;
d) fazer referência ao Termo de Confidencialidade e Imparcialidade (FOR-Cgcre-069);
e) informar o método de registro das atividades da avaliação, destacando o conceito de não
conformidade;
f) confirmar os canais formais de comunicação entre os avaliadores e os avaliados;
g) confirmar a disponibilidade, funções e identidades de quaisquer guias;
h) confirmar a infra-estrutura disponível para os trabalhos da equipe avaliadora;
i) informar sobre as condições nas quais a avaliação pode ser encerrada;
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12.2.2 Antes da reunião de encerramento, devem ser realizadas uma ou mais reuniões da equipe
avaliadora, para análise, discussão e consenso dos resultados.
Ao término da avaliação, a equipe avaliadora deve realizar uma reunião de encerramento com
o(s) responsável(eis) da organização, objetivando:
a) apresentar o resumo dos comentários, positivos e negativos;
b) caso existam não conformidades, comunicá-las aos representantes do organismo informando
os prazos para tratamento, entregar os registros (FOR-Cgcre-301) e informar que os mesmos
também estarão disponíveis no sistema orquestra;
c) informar, verbalmente, sua conclusão quanto ao atendimento aos critérios de acreditação;
d) informar que, no caso de uma apelação, esta deverá ser encaminhada formalmente à chefia
da Dicor;
e) informar as etapas da acreditação após a avaliação, como, por exemplo, a emissão do
relatório, conclusão final após fechamento das não conformidades, encaminhamento à
comissão de acreditação, se pertinente, e demais etapas estabelecidas nas normas
específicas para o tipo de acreditação; e
f) fazer os agradecimentos.
13 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
13.1 O avaliador-líder deve preencher o FOR-Cgcre-384, FOR-Cgcre-374, FOR-Cgcre-397 ou
FOR-Cgcre-399 e anexá-lo ao Sistema Orquestra.
13.2 No caso de avaliação de Supervisão/Reavaliação, devem ser verificados se foram auditados
os processos de acordo com o(s) escopo(s) e amostragem determinados.
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A(s) não conformidade(s) detectada(s) durante a avaliação deve(m) ser tratada(s) pelo Organismo
conforme prescrito na norma NIT-Dicor-076.
Para organismos acreditados nos escopos Globalgap, devem ser atendidas as exigências abaixo
estabelecidas pelo proprietário do esquema de certificação:
15.1 Em cada avaliação de escritório, realizada para fins de supervisão ou reavaliação, deve ser
avaliada no mínimo a seguinte documentação do OCP:
a) amostra de pelo menos 10% ou 2 arquivos de auditores de Globalgap, o que for maior;
b) amostra de pelo menos dois processos de certificação ou 2% das auditorias realizadas pelo
OCP, em Globalgap, o que for maior;
c) a amostragem de processos de certificação deve ser baseada em risco e deve abranger o
país (região), categoria de produto e de auditor(es);
d) As avaliações de processos de certificação devem incluir uma análise de:
d1) contratos entre o OCP e o cliente,
d2) confirmação de escopo e duração da auditoria,
d3) registros de auditoria originais do auditor e evidência de conformidade,
d4) evidência documental fornecida pelo cliente para tratamento das não conformidades
identificadas,
d5) relatório final de auditoria,
d6) decisão de Certificação e Certificado de Conformidade.
d7) avaliação e verificação da eficácia dos processos de certificação do OCP, para a
avaliação da competência do auditor.
15.2 Na avaliação de escritório, os níveis de amostragem devem ser aumentados quando o OCP
tiver problemas no atendimento aos requisitos de acreditação.
/ANEXO
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ANEXO
PARÂMETROS GERAIS PARA A DETERMINAÇÃO DO PERÍODO DE DURAÇÃO DAS
AVALIAÇÕES DE ESCRITÓRIO PARA A ACREDITAÇÃO DE ORGANISMOS.
1. INTRODUÇÃO
Este anexo fornece as disposições obrigatórias e os parâmetros mínimos para determinar o tempo
necessário para realização de uma avaliação de escritório para a acreditação de organismos.
2. DEFINIÇÕES
2.1 Período de duração da avaliação de escritório
O período de duração de uma avaliação de escritório é o tempo de trabalho, medido em dias,
destinado exclusivamente à realização da atividade de avaliação no(s) escritório(s) de um
organismo.
Esta definição não inclui o tempo gasto fora das dependências do organismo para análise de
documentos, deslocamento da equipe avaliadora, elaboração de planejamento e relatórios de
avaliação.
3. DISPOSIÇÕES OBRIGATÓRIAS
3.3 O número máximo de processos que um avaliador/especialista pode avaliar por dia é:
3.4 Para cada tipo de avaliação (escritório ou testemunha) será adicionado ao período de duração
da avaliação de escritório, um homem /dia (1H/D) para contemplar as atividades relacionadas à
análise de documentos, elaboração de planejamento e relatórios de avaliação.
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3.5 Quando os critérios estabelecidos para uma avaliação incluírem mais de uma norma de
acreditação, deverá ser considerada, para determinação do período de duração da avaliação, a
norma com maior número de homens/dia, sendo acrescido um homem/dia (1 H/D) para cada
norma de acreditação adicional.
3.6 Quando uma avaliação incluir critérios de acreditação adicionais àqueles previstos nas
normas, deverá ser acrescido meio homem/dia (0,5 HD) para cada tipo de acreditação no período
de duração da avaliação.
3.7 Quando for necessária a realização de alguma atividade que não faça parte do roteiro habitual
de uma avaliação de escritório (verificação de uma denúncia, verificação de um plano de
transição, ratificação da adequação de escopo, dentre outras), deverá ser acrescido meio
homem/dia (0,5 HD) ao período de duração da avaliação.
3.7.1 Esse acréscimo pode ser ampliado em razão da quantidade e complexidade da análise a ser
realizada para que não haja prejuízo ao tempo da avaliação.
3.8 A Dicor pode alterar o período de duração de uma avaliação, sempre que houver um fato que
altere as condições normais de determinação da abrangência de uma avaliação.
3.9 As avaliações extraordinárias terão seu período de duração determinado pela Dicor em função
das razões que acarretaram a sua realização.
3.10 Caso seja possível verificar processos de certificação em uma acreditação inicial, a
determinação do período de duração da avaliação de escritório será feita com base nos
parâmetros de uma avaliação para a reavaliação.