1. O laudo técnico avaliou o circuito elétrico de um apartamento onde ocorreu um incêndio para identificar a causa.
2. Foi constatado que o ponto de tomada com interruptor no quarto do casal não atendia aos requisitos de segurança da norma vigente, com cabos de seção menor do que o exigido.
3. A conclusão foi que o curto-circuito nesse ponto, devido aos cabos subdimensionados e à falta de aterramento, causou o superaquecimento dos cabos e o incêndio.
1. O laudo técnico avaliou o circuito elétrico de um apartamento onde ocorreu um incêndio para identificar a causa.
2. Foi constatado que o ponto de tomada com interruptor no quarto do casal não atendia aos requisitos de segurança da norma vigente, com cabos de seção menor do que o exigido.
3. A conclusão foi que o curto-circuito nesse ponto, devido aos cabos subdimensionados e à falta de aterramento, causou o superaquecimento dos cabos e o incêndio.
1. O laudo técnico avaliou o circuito elétrico de um apartamento onde ocorreu um incêndio para identificar a causa.
2. Foi constatado que o ponto de tomada com interruptor no quarto do casal não atendia aos requisitos de segurança da norma vigente, com cabos de seção menor do que o exigido.
3. A conclusão foi que o curto-circuito nesse ponto, devido aos cabos subdimensionados e à falta de aterramento, causou o superaquecimento dos cabos e o incêndio.
1. O laudo técnico avaliou o circuito elétrico de um apartamento onde ocorreu um incêndio para identificar a causa.
2. Foi constatado que o ponto de tomada com interruptor no quarto do casal não atendia aos requisitos de segurança da norma vigente, com cabos de seção menor do que o exigido.
3. A conclusão foi que o curto-circuito nesse ponto, devido aos cabos subdimensionados e à falta de aterramento, causou o superaquecimento dos cabos e o incêndio.
Este laudo tem como objetivo avaliar o circuito elétrico e apontar os indícios que resultaram no incêndio na data de 16/06/2018, conforme boletim de ocorrência nº 4139/2018, (anexo I); na edificação sito à, Rua Professor Arnaldo João Semeraro, nº 621, apartamento 12, bloco 3, Jd. Santa Emília, São Paulo, SP, CEP 04184-000; conforme solicitado pelo possuidor (anexo II) GLAUCO BUENO DE SIQUEIRA PANARIELLO, brasileiro, casado, empresário, portador do RG nº 33.110.337-0, inscrito no CPF sob o nº 343.762.828-39.
2. Motivo
Identificar a causa do incêndio ocorrido em 16 de junho de 2018, iniciado no
dormitório do casal.
3. Definições
Corrente de fuga (de uma instalação): Corrente que, na ausência de falta, flui para a terra ou para elementos condutores à instalação.
Corrente diferencial-residual: Soma algébrica estranhos dos valores instantâneos das
correntes que percorrem todos os condutores vivos de um circuito, em um dado ponto de uma instalação elétrica.
Invólucro: Elemento que assegura proteção de um equipamento contra determinadas
influências externas e proteção contra contatos diretos em qualquer direção
Sobrecorrente: Corrente cujo valor excede o valor nominal. Para condutores, o valor nominal é a capacidade de condução de corrente.
Corrente de sobrecarga (de um circuito): Sobrecorrente em um circuito, sem que
haja falta elétrica.
Corrente de curto-circuito (direto): Sobrecorrente que resulta de uma falta, de
impedância desprezível, entre condutores vivos que apresentam uma diferença de potencial em funcionamento normal.
Dispositivo elétrico: Equipamento destinado a ser ligado a um circuito elétrico,
com o objetivo de desempenhar uma ou mais das seguintes funções: proteção, comando, controle, conexão, seccionamento e manobra Linha embutida: Linha elétrica em que os condutos ou os condutores são encerrados nas paredes ou na estrutura da edificação, e acessível apenas em pontos determinados.
Quadro de distribuição: Equipamento elétrico destinado a receber energia
elétrica, através de uma ou mais alimentações, e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição.
Tomada (de corrente): Dispositivo elétrico com contatos ligados
permanentemente a uma fonte de energia elétrica e destinado a alimentar um aparelho de utilização, através de um plugue
Plugue: Dispositivo elétrico com contatos, ligados ou destinados a serem ligados
permanentemente a condutores, e que se introduz ou se retira de uma tomada de corrente, para alimentar ou desligar um aparelho de utilização, respectivamente.
Dispositivos a corrente diferencial-residual (DR): O dispositivo protege as
pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto e incêndio (causado por fuga de corrente, seja por curto circuito e ocasionando sobrecarga ou um cabo desencapado). Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o Dispositivo DR desliga o circuito imediatamente.
Espelho: Peça que serve de tampa para uma caixa de derivação e/ou de suporte e remate, para dispositivos de acesso externo instalados na caixa.
4. Método
Este documento foi elaborado de acordo com a NBR 13752 – Perícias de
Engenharia na Construção Civil , NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão e NBR IEC 50 (826); através de vistoria técnica feita em 19/06/2018, onde foram realizados testes e avaliações no circuito elétrico da unidade autônoma.
5. Características da Edificação
Edificação autônoma, localizada no primeiro andar da edificação predial composta por
8 andares, 4 unidades por andar, no bloco de número 3 da edificação sito acima composta por: Sala; cozinha; área de serviço; banheiro e 2 dormitórios; é parte integrante da edificação predial
6. Descrição
Foto 1 - Interruptor e tomada (imagem do acervo pessoal do solicitante) Imagem ampliada
‘
Foto 2 – Registro das tomadas existentes pós-incêndio.
Foto 3 - Interruptor e tomada pós-incêndio
‘
Foto 4 – Ponto de tomada, parede oposta à porta, pós- incêndio.
Foto 5 – Quadro de distribuição, composto por 7 disjuntores e um dispositivo DR.
7. Conclusão
Em vistoria realizada na unidade foi verificada a existência de 3 pontos de tomadas e
um interruptor simples, no dormitório do casal (origem incêndio); todos executados pelo
método de linhas embutidas; cabos condutores rígidos; plugues e espelhos de 3 pontos.
Foi constatado que o ponto de interruptor com tomada (foto 1) não foi executado
conforme norma vigente. Conforme Tabela 43 – Seções mínimas dos condutores parte
integrante da NBR 5410 – Instalações de baixa tensão (anexo III); para circuitos de força a
seção mínima exigida é de 2,5 mm² e não de 1,5 mm² conforme identificado in-loco. Além
disso, também não encontrado sistema de aterramento no local (cômodo em questão e
quadro de distribuição geral).
Após analise dos dados e informações colhidas sobre a rotina de utilização dos pontos
elétricos, conclui-se que a causa do incêndio foi um curto-circuito originado no ponto de
tomada com interruptor, visto que a seção dos condutores utilizados no local era 66%
menor do que a mínima exigida por norma. Este fator provoca, conforme utilização, o
superaquecimento dos cabos e por estarem dentro da mesma linha embutida, num curto
entre todos os cabos. A falta de aterramento (item de extrema importância para garantir a
segurança do usuário) evidencia também que a instalação do local não foi realizada
respeitando a norma vigente NBR 5410 – Instalações de baixa tensão.
8. Anexos
I. Boletim de ocorrência; II. Contrato de locação; III. Tabela 43 – Seções mínimas dos condutores parte integrante da NBR 5410 IV. ART (anotação de responsabilidade técnica) V. Boleto referente à ART; VI. Comprovante de pagamento ART
