A Mulher e o Câncer de Mama No Brasil
A Mulher e o Câncer de Mama No Brasil
A Mulher e o Câncer de Mama No Brasil
A mulher e o
câncer de mama
no Brasil
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
A mulher e o
câncer de mama
no Brasil
Rio de Janeiro, RJ
INCA
2014
2014 Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva/ Ministério da Saúde.
Esta obra pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde Prevenção e Controle de
Câncer (http://controlecancer.bvs.br/) e no Portal do INCA (http://www.inca.gov.br).
46 p. : il.
D
Boneca da
fertilidade grávida,
esculpida pela
esde a pré-história etnia Ashanti
até os tempos (Gana e Nigéria).
modernos, pinturas
e esculturas deram destaque
aos seios, síntese da
feminilidade, expressão de
maternidade e de fertilidade,
mas também de erotismo
e compromissos cívicos
e políticos.
A Negra, de Tarsila
do Amaral, 1923.
O Nascimento de Vênus,
de Sandro Botticeli, 1485.
Os seios como
fonte de vida
A Organização
Mundial da Saúde
(OMS) recomenda
aleitamento materno
exclusivo até os primeiros
6 meses de vida do bebê.
Acervo Fiocruz
M uito antes de ser recomendado pela medicina em função
dos benefícios trazidos às mães e aos recém-nascidos,
o leite materno e as mulheres que amamentavam
inspiraram a criação de divindades nutritivas e a seleção criteriosa
daquelas que poderiam servir como amas de leite.
A
os seios como símbolo da
pós a Segunda liberdade e da contestação
feminina.
Grande Guerra,
Mulher do Grupo Femen em
mulheres de diver- manifestação na Ucrânia.
Acervo Grupo Femen
sos países alcançaram lugar
de destaque na família e no
mercado de trabalho. Na década
de 1960, os seios foram um dos
símbolos dessa liberdade e das
reivindicações por mais direitos sobre
o corpo e a condição social e política.
Centenas de ativistas
do Women’s Liberation
Movement (WLM)
protestam em Atlanta
contra a eleição de Miss
America. As ativistas
reuniram, em uma lata de A pílula
lixo, objetos associados ao anticoncepcional,
status da beleza feminina. surgida no início da
Por razões de segurança, década de 1960, foi um
a queima não chegou a dos fatores decisivos para
ocorrer, mas o episódio a libertação feminina, ao
entrou para a história proporcionar o controle do
como o grande marco do seu corpo, de sua sexualidade
movimento feminista. e da maternidade.
Acervo Fiocruz
Manifestação em favor
da legalização do aborto
na Praça da Sé, em São
Paulo, nos anos 1970.
Acervo do Centro Sérgio
Buarque de Holanda.
O câncer de mama
na Antiguidade
Imagem de uma
cirurgia da mama e os
instrumentos cirúrgicos
(ca. 1675). Archives &
Manuscripts. Wellcome Extração da mama com uma tenaz (1600-1699).
Library, London. Iconographic Collection, Wellcome Library, London.
D esde a Antiguidade, médicos extraíam mamas doentes,
acentuando sofrimento e morte.
Com o surgimento de anestesias mais eficazes e da
assepsia, foi possível, no final do século XIX, executar a chamada
mastectomia radical, que retirava toda a mama, musculatura peitoral
e os linfonodos axilares. Essa intervenção foi amplamente aceita até
a década de 1950, quando técnicas cirúrgicas conservadoras, que
evitavam mutilação das pacientes, passaram
a ser utilizadas.
A tualmente, a cirurgia
conservadora é
utilizada sempre que
possível, pois permite melhores
resultados estéticos, sem compro-
meter o controle da doença.
O tumor e uma parte de tecido
sadio ao seu redor são retirados,
como margem de segurança,
preservando o restante da mama.
Acervo INCA
Fonte: http://itsmalignant.com/wp-content/
uploads/2011/05/sentinelnode.jpg
Mortalidade
N
de mama.
ão há uma única causa.
Diversos fatores estão
relacionados ao câncer