Métodos Não Farmacológicos de Alívio Da Dor 2018

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OFICINA DE MÉTODOS

NÃO FARMACOLÓGICOS
DE ALÍVIO DA DOR NO
TRABALHO DE PARTO
ENFª. Maria Clara Oliveira
*Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú.
*Especialista em Enfermagem Obstétrica e Neonatal – FIB.
*Especializanda em Docência do Ensino Superior – FIB.
*Enfermeira Assistente no Centro de Apoio a Saúde Reprodutiva da Mulher –
CASRM – HRN (Desde 2013)
*Docente do curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e UTI Neonatal do
Instituto Lato Senso – Faculdade Ítalo Brasileira Polo Sobral.
*Docente do Instituto Êxitus
Contextualizando a dor no trabalho
de parto
A dor durante a evolução do TP é
um sintoma comum na etapa que
antecede o parto e, diferentemente de
outras experiências dolorosas agudas e
crônicas, essa dor não está associada a
doença, mas ao ciclo reprodutivo da
mulher. Suas características podem
envolver, então, aspectos biológicos,
culturais, socioeconômicos e de caráter
emocional.
• Almeida NAM, Silveira NA, Bachion MM, Sousa JT. Concentracao plasmatica do
hormonio adrenocorticotrofico de parturientes submetidas a metodo nao
farmacologico de alivio da ansiedade e dor do parto. Rev Latinoam Enferm. 2005;
13(2):223-8.
2
Definição de métodos
Os métodos não farmacológicos (MNFs),
são incentivados pela Organização Mundial de
Saúde (OMS) em suas recomendações para o
atendimento ao parto normal e os classifica
como “condutas que são claramente úteis e que
deveriam ser encorajadas”, são estratégias
utilizadas no TP para aumentar a tolerância a
dor.

World Health Organization. Care in normal birth: a practical guide. Report of a Technical Working
Group. WHO/FRH/MSM/96.24. chap. 6 Classification of practices in normal birth. Geneva: WHO;
1999.
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A EMOÇÃO E O TRABALHO DE
PARTO
A manutenção do equilíbrio
emocional durante o trabalho de parto é
fundamental, pois quando os níveis de
adrenalina estão altos, o sistema nervoso
simpático é imediatamente ativado,
aumentando os níveis plasmáticos do
hormônio liberador de corticotrofinas, do
hormônio adenocorticotrófico e do
cortisol, comprovando que o estresse é
um mecanismo biológico adaptativo e de
defesa.
Mclean M, Thompson D, Zhang HP, Brinsmead M, Smith R. Corticotrophin-
releasing hormone and b-endorphin in labor. Eur J Endocrinol. 1994 Aug;
131(2):167-72.

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O QUE FAZER?
Tendo em vista esses aspectos, torna-se evidente que devem
ser desenvolvidas ações para diminuir o nível de estresse e ansiedade
da mulher durante o trabalho de parto, pois mesmo com a utilização
de vários analgésicos, sozinhos eles não podem gerir esse fenômeno
multidimensional que é a dor.

Mobily PR, Herr KA, Nicholson AC. Validation of cutaneous stimulation interventions for pain management. Int J Nurs Stud. 1994 Dec;
31(6):533–44.

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QUAIS SERIAM OS MÉTODOS?
No que tange a temática do alívio da dor à parturiente, o uso dos métodos
não farmacológicos são propostos como uma opção para substituição de anestésicos e
analgésicos durante o trabalho de parto e parto.

Nesta perspectiva, estes cuidados são incentivados através da


recomendação da prática de algumas ações não farmacológicas, como liberdade de
adotar posturas e posições variadas, deambulação, respiração ritmada e ofegante,
comandos verbais e relaxamento, banhos de chuveiro e de imersão, toque e
massagens e o uso da bola.

Estas práticas têm a finalidade de tornar o parto o mais natural possível,


diminuindo as intervenções, cesarianas desnecessárias e a administração de fármacos.

Sescato AC, Souza SRRK, Wall ML. Os cuidados não-farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto:
orientações da equipe de enfermagem. Cogitare Enferm. 2008;13(4):585-90.
Organização Mundial de Saúde (OMS). Maternidade segura. Assistência ao parto normal: um guia prático.
Genebra; 1996.

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A ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E A DOR
Uma tarefa importante em obstetrícia é
ajudar as mulheres a suportar a dor do parto.
Isto pode ser alcançado através de alívio da dor
com métodos não farmacológicos, ferramentas
importantes e com comprovação científica,
utilizadas durante o trabalho de parto.
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR
NA INTENSIDADE DA DOR

• Sentimentos como medo, ansiedade e tensão.


• Motivação para o parto e maternidade.
• Paridade.
• Participação em cursos de preparação para o parto.
• Idade da paciente.
• Condições socioeconômicas.
• Tamanho do feto.
• Peso da paciente.
• Experiências anteriores.
• Uso de drogas para induzir / aumentar as
contrações uterinas.
• Filosofia institucional.
MEDIDAS PARA O CONFORTO DA
PARTURIENTE:

MEDIDAS AMBIENTAIS

• Diminuição da luminosidade.
• Diminuição dos ruídos sonoros.
• Privacidade.
• Aconchego.
• Música a escolha da cliente.
• Transmitir segurança.
• Acompanhante a escolha.
• Voz suave.

MEDIDAS FÍSICAS.

• Alimentação e água.
• Caminhar durante o trabalho de parto.
• Exercícios pélvicos.
Massagens corporais:
A massagem é um método de estimulação
sensorial caracterizado pelo toque sistêmico e pela
manipulação dos tecidos. No trabalho de parto, a
massagem tem o potencial de promover alívio da
dor, além de proporcionar contato físico com a
parturiente, potencializando o efeito de
relaxamento, diminuindo o estresse emocional e
melhorando o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos
tecidos.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica


de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à
mulher. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.
Como fazer:
• A colocação da mão sobre um ponto dolorido.
• O afago dos cabelos ou da face em um gesto de afeição.
• Um abraço firme ou a massagem intencional mais formal da mão ou de outras
partes do corpo,
• O objetivo da massagem é fazer as pessoas sentirem-se melhor, ou aliviar a dor e
facilitar o relaxamento.

• A massagem pode adquirir a forma de golpes leves ou firmes, vibração,


amassamento, pressão circular profunda, pressão contínua e manipulação
articular. Podem-se usar as pontas dos dedos, as mãos ou vários aparelhos que
rolam, vibram ou pressionam. Teoricamente, as várias formas de massagem
estimulam diferentes receptores sensoriais.
Exercícios respiratórios:
Têm a função de reduzir a sensação dolorosa,
melhorar os níveis de saturação sanguínea materna de
O2, proporcionar relaxamento e diminuir a ansiedade.
Os exercícios respiratórios podem não ser suficientes na
redução da sensação dolorosa durante o primeiro
estágio do trabalho de parto, porém são eficazes na
redução da ansiedade.

Nesta fase, prioriza-se a respiração torácica


lenta com inspiração e expiração profundas e longas em
um ritmo natural, sendo realizada no momento das
contrações uterinas. Estes exercícios não devem ser
iniciados precocemente a fim de evitar hiperventilação
da parturiente.

Almeida NAM, Sousa JT, Bachion MM, Silveira NA. Utilização de técnicas
de respiração e relaxamento para alívio de dor e ansiedade no processo
de parturição. Rev Lat Am Enferm. 2005;13(1):52-8.
Banho morno de
aspersão:
A água aquecida induz a vasodilatação
periférica e redistribuição do fluxo
sanguíneo, promovendo relaxamento
muscular.

O mecanismo de alívio da dor por este


método é a redução da liberação de
catecolaminas e elevação das
endorfinas, reduzindo a ansiedade e
promovendo a satisfação da parturiente.
Simkin P, Bolding A. Update on Nonpharmacologic Approaches to Relieve
Labor Pain and Prevent Suffering. J Midwifery Womens Health.
2004;49(6):489-504.
Agachamentos no banho:
• Auxiliam no alívio da dor:

• Melhoram a adequação da
pelve materna ao polo
cefálico do feto.

• Facilitam a descida do feto.


Banho de banheira ou imersão
Nos últimos anos, a
imersão em água durante
o trabalho de parto e o
parto despertou interesse
em muitos países, em
resposta às solicitações
femininas dessa forma de
conforto. A prática varia
muito e inclui o uso de
duchas, banheiras,
hidromassagem e
“piscinas de parto”
especiais.
A ciência comenta:
Existe evidência de que a imersão durante
o período de dilatação reduz o uso de analgesia,
a percepção de dor materna, sem apresentar
resultados adversos na duração do trabalho de
parto, em partos cirúrgicos e nos resultados
neonatais.

Cluett ER, Nikodem VC, Mccandlish RE, Burns EE. Inmersión en agua para el embarazo, trabajo de parto y parto.
Biblioteca Cochrane Plus; 2008, Número 2.
Deambulação
A deambulação é um recurso
terapêutico utilizado para reduzir a
duração do trabalho de parto,
beneficiando-se do efeito favorável da
gravidade e da mobilidade pélvica que
atuam na coordenação miometrial e
aumentam a velocidade da dilatação
cervical e descida fetal. Alguns estudos
demonstram que a deambulação
aumenta a tolerância à dor no trabalho
de parto.
Os autores mostram que, nas parturientes
que deambulavam nas primeiras três horas do
trabalho de parto, a velocidade de dilatação foi
maior, porém também ocorreu aumento da dor.

Mamede FV, Almeida AM, Souza L, Mamede MV. A dor durante o trabalho de parto: o efeito da deambulação.

.
Rev Lat Am Enferm. 2007;15(6):1157-62
Bola do nascimento ou Suiça:
• Na bola a parturiente consegue ficar sentada com a
coluna bem alinhada, sem desconforto. Ao contrário
da cadeira (que é muito rígida), a bola amolda o
corpo da gestante. Ela pode ficar simplesmente
parada ou realizando movimentos verticais para cima
e para baixo. Isto, além de ajudar na descida do bebê,
também alivia a dor. A parturiente pode ainda, fazer
movimentos rotativos (de bambolê). A
movimentação do quadril facilita a rotação do bebê,
auxiliando-o a se deslocar para a posição correta.

• Outra opção é ficar encaixando e desencaixando o


quadril (projetando a pélvis para frente e para trás).
Em todos esses exercícios sobre a bola, é
recomendável que a parturiente segure as mãos do
profissional de saúde ou do companheiro, para ficar
com mais firmeza.
A ciência comenta:
O uso da bola suíça facilita a circulação materno-fetal, aumenta a
intensidade das contrações uterinas, diminui a dor na região lombar, como também
diminui as taxas de trauma perineal e episiotomia (BARBIERI et al., 2013).

BARBIERI, M. et al. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e dor no trabalho de parto.
Acta Paul. Enferm., São Paulo, v. 26, n. 5, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-
21002013000500012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 25 jul. 2016.

Para muitos, a bola é um instrumento lúdico que distrai a parturiente,


tornando o trabalho de parto mais tranqüilo. Tanto serve de suporte para outras
técnicas.

•Cluett ER, Nikodem VC, Mccandlish RE, Burns EE. Inmersión en agua para el embarazo, trabajo de parto y
parto. Biblioteca Cochrane Plus; 2008, Número 2. Cluett ER, Nikodem VC, Mccandlish RE, Burns EE. Inmersión
en agua para el embarazo, trabajo de parto y parto. Biblioteca Cochrane Plus; 2008, Número 2.
ENT
A ENT (Estimulação nervosa transcultânea) é um método
coadjuvante de analgesia de parto, caracterizado pela emissão
de impulsos ou estímulos elétricos de baixa freqüência,
assimétricos, de correntes bifásicas por meio de eletrodos
superficiais lisos aplicados sobre a região dolorosa, que tem
como objetivo minimizar a dor na fase ativa do trabalho de
parto, sem efeitos danosos à mãe ou ao feto.

Orange FA, Amorim MMR, Lima L. Uso da eletroestimulação transcutânea para alívio da dor durante o trabalho
Cavalinho:
• O “cavalinho” e o “banquinho U” são equipamentos
do pré-parto, bancos cuja utilização visa o
relaxamento, aumento da dilatação e a diminuição da
dor. O “cavalinho” é semelhante a uma cadeira com
assento invertido, onde a gestante apóia o tórax e os
braços jogando o peso para frente e aliviando as
costas. Durante as contrações, a parturiente também
pode ficar nessa posição para receber massagem na
lombar, com a finalidade de relaxar e aliviar a dor do
trabalho de parto.
Banquinho ¨u¨:
• O “banquinho U” é bem baixinho e é usado
sob o chuveiro morno para ajudar a dilatação.
Além do “cavalinho” a literatura indica outras
medidas e terapias alternativas para o alívio
da dor no parto tais como: a aromaterapia,
cromoterapia, banho de imersão,
acompanhante no momento do parto, entre
outras.
Crioterapia:
• Foram avaliados os efeitos da crioterapia
sobre a dor com 21 parturientes na fase
ativa e com dilatação cervical em 7 e 9
cm, ocasiões em que foram aplicadas
compressas com gelo na região lombar
por 20 minutos.

• As respostas de 85,71% das participantes


estavam relacionadas a diminuição, ao
alivio ou melhores condições de suportar
a dor nessa etapa do TP durante as
contrações.
A ciência comenta:
Pode-se verificar também no estudo de Silva et
al. (2011), que a crioterapia promoveu um alívio
significativo da dor, fato comprovado pelo relato
de parturientes que dormiram durante a
aplicação ou que pediram que não fosse retirado
a cinta de gelo.

SILVA, E.F. et al. Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante trabalho de parto e parto. Rev. Enferm.,
v. 1, n. 2, ago. 2011. Disponível em: < SILVA, E.F. et al. Métodos não farmacológicos de alívio da dor durante
trabalho de parto e parto. Rev. Enferm., v. 1, n. 2, ago. 2011>. Acesso em: 20 jul. 2016.
Doulas:
• A palavra "doula" vem
do grego "mulher que
serve". Nos dias de hoje,
aplica-se às mulheres
que dão suporte físico e
emocional a outras
mulheres antes, durante
e após o parto.
A ciência comenta:
Ao realizar um estudo com 600
parturientes, Campbell, Lake e Backstrand
demonstraram que o grupo que recebeu
suporte por doula apresentou redução da
duração do trabalho de parto, instalação da
analgesia epidural com dilatação cervical
avançada e índices de APGAR mais elevados.

Campbell DA, Lake MF, Backstrand J. A Randomized Control Trial of Continuous Support in Labor by a Lay Doula.
J Obstet Gynecol Neonatl Nurs. 2006;35(4):456-64.
Criatividade da enfermagem:
Sons:
• De natureza.
• De água.
• Da preferência da parturiente.
A ciência comenta:
A música e acupuntura foram métodos citados
apenas pelo autor Osório et al. (2014). Segundo
estudo, a musicoterapia ou áudio-analgesia e a
acupuntura não evidenciaram diferença
significativa na redução da dor, necessitando da
associação de outros métodos.

OSÓRIO, S.M.B. et al. Avaliação da efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor de parto. Rev.
Rene., v. 15, n. 1, fev. 2014. Disponível em:
<www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/download/1372/pdf>. Acesso em: 10 ago. 2016.
Aromas:
• De flores.

• De plantas.

• Incensos.

• Perfumes.

• Ao gosto da parturiente.
A ciência comenta:
• A respeito da aromaterapia, Gayeski e Brüggemann (2010), afirmam que apesar de
incerto, seu mecanismo de ação parece estimular a produção de substâncias
relaxantes, estimulantes e sedativas que são próprias do corpo. A dor, a ansiedade
e o medo foram menores para as mulheres que receberam a intervenção. Esses
autores, assim como Osório et al. (2014) constataram que as nulíparas relataram
uma maior redução da dor após a aromaterapia, quando comparadas com as
multíparas. Essa técnica ainda reduziu a ansiedade e o medo.

• GAYESKI, M.E.; BRUGGEMANN, O.M. Métodos não farmacológicos para alívio da dor no trabalho de parto:
uma revisão sistemática. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 10, n. 4, dez. 2010. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072010000400022. Acesso em: 25 jul.
2016.

• OSÓRIO, S.M.B. et al. Avaliação da efetividade de métodos não farmacológicos no alívio da dor de parto.
Rev. Rene., v. 15, n. 1, fev. 2014. Disponível em:
<www.revistarene.ufc.br/revista/index.php/revista/article/download/1372/pdf>. Acesso em: 10 ago.
2016.
Alimentação:
• Água (gelada ou ambiente).

• Chás

• Sucos.

• Gelatina.
Vamos praticar?
Quadro resumo
DILATAÇÃO CERVICAL RECURSO TEMPO TÉCNICA
TERAPÊUTICO

3 – 5 cm Chuveiro Mínimo 20 Minutos Jato de água morna na região lombossacral e/ou baixo ventre.
Decúbito lateral esquerdo, quatro apoio, sentada, ortostática.
Quatro eletrodos na região entre T10-L1 e S2-S4.

Mudanças de 15 minutos cada Deslizamento, amassamento e pressão entre T10-L1 e S2-S4.


posturas

Deambulação Ent Livre Mínimo 30 minutos Idem anterior

Massagem Durante as contrações Idem anterior

6 - 7 cm Chuveiro, Mínimo 20 minutos Idem anterior


banho de imersão Livre
massagem Durante as contrações 15
minutos cada

Mudanças de Durante as contrações e Respiração lenta e profunda


posturas técnicas intervalo entre as contrações
respiratórias

Relaxamento Relaxamento muscular progressivo, visulaizações etc


*associação de
recursos

8 – 10 cm Banho de imersão, Livre 15 minutos cada Idem anterior


mudanças de
posturas e técnicas
respiratórias

Relaxamento Durante as contrações Idem anterior


*associação de Intervalo entre as contrações
recursos
PALAVRAS FINAIS
A enfermagem desde seus primórdios tem o cuidar como cenário de
sua atuação e este cenário pode ser ilustrado com atitudes simples que pode
fazer toda a diferença entre uma assistência comum e diferenciada. No caso
da assistência ao parto, o humanizar às vezes nem precisa de tantos recursos
financeiros, pois um olhar no olho, um perto de mão, uma água morna nos
pés e até mesmo uma massagem com hidratante nas regiões lombar e sacro,
proporcionam algo único em um momento carregado de dor, sofrimento e
medo e alegria, que é o trabalho de parto e o nascimento de uma nova vida
(ALEXANDRINO, 2014).

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