Simoes, M. Da Graca M. Tese Doutoramento 2010
Simoes, M. Da Graca M. Tese Doutoramento 2010
Simoes, M. Da Graca M. Tese Doutoramento 2010
UNIVERSIDAD DE SALAMANCA
Facultad de Traducción y Documentación
Departamento de Biblioteconomia y Documentación
UNIVERSIDAD DE SALAMANCA
Facultad de Traducción y Documentación
Departamento de Biblioteconomia y Documentación
Salamanca
Setembro, 2010
4
5iNTRODUÇÃO
UNIVERSIDAD DE SALAMANCA
Facultad de Traducción y Documentación
Departamento de Biblioteconomia y Documentación
Fdo:
_________________________________________________
Maria da Graça de Melo Simões, Msc.
(Doutoranda)
V o B o:
_________________________________________________
Blanca Rodríguez Bravo; Profª Doutora
(Directora)
V o B o:
_________________________________________________
José António Frias Montoya; Prof. Doutor
(Director)
6
7iNTRODUÇÃO
Agradecimentos
12
13iNTRODUÇÃ
O
silêncio, mais do que pela obra e graça da presença, acredito que a nossa
amizade, terá sempre a dimensão do mundo. Pelas tuas “bromas y tu risas” o
meu eterno e mais carinhoso, Obrigado.
Por último, a todos os amigos, que por um capricho cruel da vida, foram
obrigados a interromper esta viagem. Pelo seu exemplo de vida e pela grande
amizade não posso deixar de mencionar a minha querida amiga Emília e o
meu amigo Miguel Faria. Obrigada, por terem existido na minha vida.
17iNTRODUÇÃ
O
Resumo
18
19iNTRODUÇÃ
O
Abstract
22
23iNTRODUÇÃ
O
Sumário
26
27iNTRODUÇÃ
O
Introdução 33
Contextualização do tema e interesses da investigação 35
Objectivos e metodologia 40
Estado da arte 44
Estrutura 46
Bibliografia 50
Capítulo I. Classificar 55
1 Classificar [Definição, objectivos, características] 57
1.1 Classificar [Definição e considerações gerais] 58
1.2 Classificar, classificação e arrumar [Considerações críticas] 61
1.3 Objectivos e princípios subjacentes ao processo de classificar 68
1.3.1 Objectivos 68
1.3.2 Princípios subjacentes à operação de classificar 70
1.4 Políticas de classificação e seus condicionalismos 82
1.5 Procedimentos inerentes à operação de classificar e respectivos
instrumentos de apoio 86
1.6 Ficheiros de autoridade sistemáticos 96
Conclusões 531
Conclusões gerais 533
Conclusões específicas 541
Propostas de melhoria 547
31iNTRODUÇÃ
O
Bibliografia 551
Introdução
34
Introdução 35
No que respeita à primeira, ela tem a ver com o facto deste sistema de
classificação ser o mais usado no nosso país, dado que é o sistema de
classificação utilizado e recomendado pela Biblioteca Nacional no seu papel de
Agência Bibliográfica Nacional. É também um dos sistemas mais usados nas
bibliotecas universitárias, nacionais e públicas do mundo ocidental, entre
outros factores, devido ao facto de ser um sistema de tipo enciclopédico.
Acresce ainda o facto de, ao ser um sistema com uma aplicação tão ampla a
nível geográfico, concorrer para que seja usado como uma linguagem de
permuta de assuntos. Devido a esta circunstância, é por vezes usada como
uma linguagem de interoperabilidade entre outras linguagens.
No que respeita às razões de natureza científico-técnica elas prendem-
se com o facto de entender este sistema de classificação como um dos mais
flexíveis dentro da tipologia das linguagens categoriais, apesar de, na sua
essência, ser um sistema enumerativo. A flexibilidade observada prende-se
com a sua própria estrutura, designadamente com o uso das tabelas
auxiliares, que permitem ao classificador arrumar um documento na classe
epistemológica de acordo com as necessidades mais prementes do serviço,
concorrendo, tal situação, para um compromisso mais estreito entre o
classificador e o utilizador.
Ao contrário dos outros sistemas enciclopédicos que a precederam
(Classificação da Biblioteca do Congresso e a Classificação Decimal de
Dewey), que tiveram origem essencialmente em factores empíricos e
utilitários, a Classificação Decimal Universal nasceu com preocupações
científicas e altruístas: o seu objectivo inicial era ordenar por temas a
compilação de um repertório universal de bibliografia. Nesta medida era um
instrumento de divulgação de toda a literatura cientifico-técnica que até então
fora produzida.
Ao longo dos tempos este tipo de linguagem tem sido alvo de críticas
relativamente à sua estrutura e ao seu conteúdo. Entre outras, salientamos:
os quadros epistemológicos serem desactualizados, as classes e notações que
a constituem serem rígidas; esta situação concorre para que, muitas vezes,
não seja possível representar novos conceitos e/ou o facto deste sistema ser
pouco objectivo e/ou imparcial, na representação dos mesmos. Entre as
críticas apresentadas elegemos para objecto da nossa investigação aquelas
38
Objectivos e metodologia
Objectivos
Assim, entre outros conceitos que poderiam ter sido escolhidos para o
nosso estudo de caso, optámos pelo conceito - Etnia, pelo facto de cumprir
todas estas particularidades e pré-requisitos.
Com base neste estudo de caso pretendemos analisar a capacidade de
resposta da Classificação Universal Decimal no que respeita à representação
deste conceito.
Avaliar o comportamento deste sistema de classificação no que concerne
às tendências de convergência e divergência, assim como às linhas de
continuidade e de ruptura relativamente à representação deste conceito
evolutivo, que se manifestou ao longo do século XX em paradigmas
(antropológico e sociológico) e em teorias (da assimilação étnica, do
pluralismo étnico e a teoria da mobilização e conflitos étnicos) é o principal
propósito deste trabalho.
42
Metodologia
1
Este método é descrito com maior pormenor no Capítulo II da II Parte.
44
Estado da arte
2
Este método é descrito com maior pormenor no Capítulo II da II Parte.
Introdução 45
Estrutura
Bibliografia
I Parte
Classificações bibliográficas: percurso
de uma teoria
54
Classificar 55
Capítulo I
Classificar
56
Classificar 57
[…] the acte of grouping like things together. All the members of a
group – or classe – produced by classification share at least one
characteristic which members of other classes do not possess.
[…] putting together things or ideas that are alike, and keeping
separate those that are different.
3
BUCHANAN, Brian – Theory of library classification. 1979. P. 9.
4
VICKERY, Brian C. – Classification and indexing in science. 1975. 3rd ed. P. 1.
5
MANIEZ, Jacques – Los lenguajes documentales y de clasificación. 1993. P. 19.
Classificar 59
6
BUCHANAN, Brian – Theory of library classification. 1979. P. 10-11.
7
Apud: LASSO DE LA VEGA, Javier - Tratado de biblioteconomia…, 1956. P. 348.
8
FOUCAULT, Michel – As palavras e as coisas. 2005. P. 51-52.
60
9
POMBO, Olga – Da classificação dos seres à classificação dos saberes. [Consult. 3 Nov. 2008]
Disponível em www:<URL:http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/opombo.classificação.pdf
10
Génesis, I, 21, 25, 29.
Classificar 61
11
LASSO DE LA VEGA, Javier - Tratado de biblioteconomia…1956. P. 348.
12
Apud: Ibidem.
62
13
LITTRÉ, Emile - Dictionnaire de la langue française. 1956-1958. Vol. 2. P. 378-379.
64
Clasificación:
Clasificar:
14
MANIEZ, Jacques – Los lenguajes documentales y de clasificación. 1993. P. 23.
15
BERNATÉNÉ, Henri. – Comment concevoir, réaliser et utiliser une documentation. 3ème éd. rev.
et augm. 1955. P. 27-28. V. tb. DUBUC, René – La classification décimale universelle: manuel
pratique d’utilisation. 1964. P. 3-5.; MEETHAM, Roger – Information retrieval. 1969. P. 84-96.;
MANIEZ, Jacques – Los lenguajes documentales y de clasificación y utilización en los sistemas
documentales. 1992. P. 19-21.
Classificar 65
16
ROY, Richard – Classer par centres d’intérêt. (1986) 225.
17
HORNBY, A. S. - Oxford advanced learner’s dictionary of current English. 1995. P. 204.
66
18
Ibidem. P. 816.
19
ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA - Dicionário da língua portuguesa, 2001. Vol. 2. P. 837.
20
Ibidem.
Classificar 67
21
PERELMAN, C. H. – Réflexions philosophiques sur la classification. 1963. P. 231.
22
Ibidem.
68
1.3.1 Objectivos
[...] os livros são colecionados para uso; são arranjados para uso,
e o uso é o único motivo da classificação.23
Não podemos deixar de referir que a política do livre acesso teve, desde
logo, um papel preponderante na arrumação das obras por assunto e, por seu
lado, no desenvolvimento e expansão dos sistemas de classificação
bibliográficos.
Esta modalidade começou a desenvolver-se nos países anglo-saxónicos,
nomeadamente nos Estados Unidos da América, a partir de finais do século
XIX, em bibliotecas públicas e universitárias.
Segundo este sistema de arrumação, o utilizador poderá encontrar na
mesma estante tudo o que existe numa biblioteca sobre um determinado
assunto e assuntos afins.
A mais-valia deste tipo de arrumação prende-se com o facto de nele o
utilizador não só encontrar as obras que conhece mas aquelas que
desconhece e, nas quais, eventualmente, poderá encontrar a informação de
que necessita.
23
Apud: SOUSA, José Soares de – Classificação: sistemas de classificação bibliográfica. 1943. P.
27.
24
MOURA, Vasco Graça – A palavra de um escritor. Porto. 1988.
25
Entende-se por notação, um código extraído de um sistema de classificação, e que representa
um assunto. Por uma questão de coerência conceptual, metodológica e de estrutura do trabalho,
este definição e respectiva função serão apresentados no ponto 4, com um desenvolvimento mais
pormenorizado.
70
- Definability;
- Order;
- Sufficient degree of order;
- Representational predictability;
- Representational fidelity.
26
FUGMANN, Robert – Subject analysis and indexing. 1993. Vol. 1. P. 39. Para o desenvolvimento
dos cinco axiomas (Definição, Ordenação, Grau de Ordenação, Previsibilidade e Fidelidade), ler p.
39-67.
27
LANCASTER, Frederick W. – Indexação e resumos, 1993. P. 30.
72
a) Qualidade da análise28
28
MENDES, Maria Teresa Pinto; SIMÕES, Maria da Graça – Indexação por assuntos: princípios
gerais e normas. 2002. P. 17. Ver tb.: LANCASTER, Frederick W. – Indexação e resumos: teoria e
prática, 1993. P. 75-87.
Classificar 73
29
LANCASTER, Frederick W. – Indexação e resumos: teoria e prática, 1993. P. 77.
74
c) Especificidade e exaustividade
30
ISO 5963-1995. P. 577.
31
Ibidem.
Classificar 75
32
MEETHAM, Roger – Information retrieval. 1969. P. 98.
76
d) Simplicidade formal
e) Pertinência e relevância
33
Teoria dispersa ao longo da ISO 2788- 1986.
34
Cumpre referir que a ideia de notações breves nem sempre foi considerada. As primeiras
classificações caracterizam-se por apresentarem uma estrutura enumerativa e apresentam,
também, um alto nível de exaustividade. Todavia, a sua aplicação prática concorreu para que se
optasse por notações mais breves.
78
f) Enquadramento temático
35
Esta avaliação determina-se através das taxas de precisão e exaustividade. Ver entre outros
autores, LANCASTER, Frederick W. – El control del vocabulario en la recuperación de la
información. 2002. P. 151-157.
Classificar 79
g) Síntese
h) Coerência e uniformidade
36
LASSO DE LA VEGA, Javier – Tratado de biblioteconomia… 1956. P. 257.
37
FOSKETT, A. C. – The subject approach to information. 3rd ed. 1997. P. 165-166.
Classificar 81
38
BERNATÉNÉ, H. – Comment concevoir, réaliser et utiliser une documentation. 1955. P. 31.
84
39
Apud: GARCÍA GUTIÉRREZ, Antonio - Los lenguajes documentales… 1989. P. 323.
Classificar 85
a) análise conceptual,
e
b) tradução.
40
BROWN, A. G. – Introduction to subject indexing: a programmed text. 1976. Vol. 1. P. 26.
41
LANCASTER, Frederick W. – Indexação e resumos: teoria e prática. 1993. P. 8.
Classificar 87
a) Subject analysis
b) Translation into index language
a) Familiarization;
b) Analysis;
c) Conversion of concepts to índex terms.
42
LANGRIDGE, D. W. – Subject analysis: principles and procedures. 1989. P. 98.
43
ROWLEY, Jennifer E. – Abstracting and indexing. 1982. P. 45-46.
44
CLEVELAND, Donald B; CLEVELAND, Ana D. – Introduction to indexing and abstracting. 2nd ed.
1990. P. 104-112.
45
ISO 5963-1985. P. 576.
88
a) Content analysis;
b) Subject determination;
c) Conversion to the indexing language.
A Norma ISO 5963-1985 (F) no ponto 4.3 divide-o nas seguintes fases:
1- Análise de conteúdo
46
LANGRIDGE, D. W. - Subject analysis: principles and procedures. 1989. P. 100.
Classificar 89
tão menos morosa e com resultados mais precisos quanto maiores forem os
conhecimentos e a sensibilidade sobre a matéria por parte de quem os
classifica.
É neste ponto que reside a diferença entre a análise humana e aquela
que é feita por um computador, o qual se limita a reconhecer os termos
através de procedimentos objectivos como frequentemente o recurso a
algoritmos. Técnicas como a frequência ou a adjacência são usadas muitas
vezes na sua identificação.
De uma forma geral, podemos dizer que este ponto se cumpre através
de um processo de análise conceptual. Primeiro determina-se o assunto
principal do documento, que irá corresponder à classe principal. Segue-se
depois a determinação dos assuntos secundários, que se encontram
relacionados com o primeiro e, aos quais, em geral, irão corresponder os
auxiliares.
Importa ter presente desde logo, que classificar consiste em atribuir um
código a um documento, que traduz um assunto, código esse que, por sua
vez, se integra numa classe de matérias dentro de um sistema de
classificação.
O grande objectivo deste processo é integrar cada documento na
estrutura epistemológica de um sistema de classificação, por forma a
construir esquemas sistemáticos do conhecimento. A sua função expressa-se
na eficiente localização dos documentos por parte de quem pesquisa. Esta
função marcará, desde logo, todo o processo de análise.
Através de uma leitura dos principais elementos estruturantes do
documento procede-se à apreensão global do conteúdo do documento.
Esta leitura deverá incidir sobre determinados pontos do documento
como o título,47 o sumário, o resumo, a descrição do tema e o autor que se
47
Nunca devemos classificar apenas pelo título. Se nos casos relativos ao campo científico-técnico
geralmente há correspondência entre o título e o conteúdo, o mesmo não se aplica relativamente
ao campo das artes e das humanidades.
90
Segundo Lancaster:48
48
LANCASTER, Frederick W. – Indexação e resumos: teoria e prática. 1993. P. 80.
92
49
Ver desenvolvimento mais pormenorizado, no ponto relativo à Classificação Colon, (capítulo V).
Classificar 93
50
RANGANATHAN, S. R. – Prolegomena to library classification. 3rd ed. 2006. P. 327-328.
51
ISO 5963-1985. P. 576.
Classificar 95
52
ESTEBAN NAVARRO, Miguel Ángel – Fundamentos epistemológicos de la clasificación
documental. (1995) 97.
96
53
Existem dois tipos de registos de autoridade: os registos de autoridade propriamente ditos que
estão associados aos profissionais, comuns, e os registos de referência destinados aos
utilizadores. Ver: CARO CASTRO, Carmen – El acceso por materias en catálogos en línea. 2005.
P. 67-77.
54
No caso de um ficheiro de autoridade de assuntos recorrer-se-á também a outro tipo de
remissivas.
Classificar 97
55
MORENO FERNÁNDEZ, Luis Miguel; BORGOÑÓS MARTÍNEZ, María Dolores – Teoría y práctica
de la Clasificación Decimal Universal. 1999. P. 288.
98
56
MCILWAINE, I. C. – Guia para el uso de la CDU. 2003. P. 257-258.
57
Ibidem.
Classificação 99
Capítulo II
Classificação
100
Classificação 101
1.1 Definição
58
QUICHERAT, Louis – Novíssimo diccionario latino: etymologico, prosódico, histórico… 1927. P.
231.
59
HOUAISS, António; SALLES, Villar Mauro – Dicionário Houaiss. 2002-2003. P. 954.
60
THE NEW ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. 1995. Vol. 3. P. 334.
102
1.2 Objectivos
61
POMBO, Olga – Da classificação dos seres à classificação dos saberes. [Consult. 3 Nov. 2008]
Disponível em www:<URL:http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/resources/opombo.classificação.pdf
Classificação 103
62
A determinação das afinidades é feita tendo em conta o conjunto das características do ser.
Isto quer dizer que devemos ter em consideração, simultaneamente, o ser completo e as relações
orgânicas que se estabelecem entre os distintos seres.
63
A dicotomia é um processo muito utilizado na classificação dos seres vivos. Apresenta em cada
nível duas alternativas mutuamente exclusivas. Consiste em juntar objectos comuns numa
mesma divisão separando-os simultaneamente daqueles que são diferentes. Por seu lado, os
objectos diferentes irão constituir outras divisões, também elas homogéneas.
A separação e/ou a associação dos objectos nas respectivas classes efectua-se a partir das
características intrínsecas à sua natureza. Devido a este motivo, existem determinados objectos
que, pelo facto de não apresentarem características bem definidas, acabam por não se ajustar a
nenhum domínio particular. Esta circunstância decorre, essencialmente, da relação que as
classificações estabelecem com as estruturas conceptuais que foram pré-estabelecidas
relativamente aos objectos a classificar. Na prática e, na maioria das situações, estes objectos
são classificados de acordo com os seguintes critérios:
- Excepcionalmente integram mais do que uma classe ou uma divisão, desvirtuando, neste
sentido, o princípio puro da estrutura formal das classificações ditas clássicas;
ou
- São registados, na maioria dos casos obedecendo a critérios de analogia ou a critérios de
necessidade de natureza essencialmente empírica a integrar apenas uma das possíveis classes.
A última solução apontada concorre para que se considere a classificação de determinados
objectos demasiado artificial e que, por este facto, na prática seja difícil de se adequar de forma
razoável às situações concretas, condição que leva a considerar estes casos ambíguos e pouco
precisos.
Outra característica deste modelo de classificação prende-se com o facto de a sua aplicação
pressupor a divisão ou subdivisão dos objectos em duas partes. Esta operação poderá ser
efectuada de forma sistemática quantas vezes se entender necessário, baseando-se sempre na
ausência ou na presença de uma determinada característica.
A permissão de tal procedimento concorre para que a divisão e subdivisão dos objectos sejam
feitas de forma sucessiva e infinita dentro de uma mesma classe. Para que este processo decorra,
será apenas necessário estabelecer novos critérios de classificação, através dos quais se irão
estabelecer os níveis de igualdade e desigualdade entre os objectos a classificar.
104
64
RANGANATHAN, S. R. Philosophy of library classification. 2006. P. 94.
Classificação 105
65
APOSTEL, Leo – Le problème formel des classifications empiriques. 1963. P. 160.
66
Ibidem, p. 194.
106
[…] c’est que ces grandes divisions que nous regardons comme
réelles, ne sont peu-être exactes, […] nous ne sommes pas sûrs
qu’on puisse tirer une ligne de séparation entre le règne animal &
le minéral […] dans la Nature il peut se trouver des choses qui
participent également des propriétés de l’un & de l’autre […]67
67
BUFFON, Georges Louis Leclerc – Histoire naturelle, générale et particulière: avec la description
du Cabinet du Roy. 1749-1804. P. 34.
68
LA FONTAINE, Henri ; OTLET, Paul - Création d’un répertoire bibliographique universel. 1896.
P. 18.
69
Entende-se por este conceito, um conjunto de conhecimentos particulares, gerais e metódicos,
que se relacionam com um determinado objecto.
Classificação 107
70
Ver: Capítulo III (1.2).
71
LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie, 1968. P. 402-
403, distingue uma da outra essencialmente nos seguintes pontos: a primeira apoia-se na
totalidade dos caracteres, a que se esforça por observar o valor real; além deste pressuposto, o
fim que pretende atingir não é directamente prático, mas teórico ou científico; a classificação
artificial pauta-se pelo facto de dar a conhecer toda a natureza dum ser e o conjunto da sua
organização apenas pela situação que ocupa na classificação; acresce ainda o facto de estipular,
de forma clara, as relações que existem entre um ser em particular e os outros do mesmo
género.
72
Na prática, quando se classifica e, de acordo com este princípio, separam-se os caracteres
essênciais dos acidentais reunindo-se num grupo todos aqueles que apresentem um maior
número de caracteres essenciais comuns. O grupo inferior é a espécie.
108
73
Apud: LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. 1968. P.
406.
74
Quando se classifica e, de acordo com esta regra, para determinar os grupos superiores,
comparam-se as espécies entre si, com o objectivo de se reunirem num mesmo grupo mais
alargado chamado género as que apresentarem um maior número de características comuns.
75
Este princípio pressupõe que estes se classifiquem numa ordem progressiva, isto é, do menos
perfeito para o mais perfeito.
Classificação 109
80
Fig. 1 - Árvore de Porfírio
76
LAHR, C. no Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. 1968. P. 316,
entende género como “…. toda a ideia geral que contém debaixo de si outras ideias gerais;
espécie a que encerra apenas indivíduos. A diferença específica é o atributo que, acrescentado ao
género próximo, constitui a espécie.
77
Esta obra foi traduzida para o latim por Boécio sob o nome Isagoge.
78
Porfírio – Isagoge: introdução às categorias de Aristóteles. 1994. P. 53.
79
Ibidem, p. 59.
80
Ver: http://www.riterm.net/actes/2simposio/talamo.htm [Consult. 6 Set. 2009]
110
81
Na classificação das ciências, a Árvore de Porfírio teve uma grande influência nas classificações
dicotómicas, de entre as quais salientamos a de Ampère.
82
A Árvore de Porfírio, também chamada Scala praedicamentalis, cuja interpretação é válida, seja
procedendo-se a uma leitura ascendente, seja a uma leitura descendente.
83
LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. 1968. P. 315.
Classificação 111
7 Arte
72 Arquitectura
721 Arquitectura paisagista
721.2 Composição da paisagem no geral
721.23 Parques nacionais
112
Para concluir este assunto, no que diz respeito à relação entre a lógica
formal e a construção da estrutura das classificações, não podemos deixar de
destacar a clareza de pensamento de Paule Salvan, quando menciona que as
relações que regem a ordem natural são as mesmas daquelas que regem as
classificações. Tais relações, como ela refere, fazem-se por via descendente:
da essência à existência, do geral ao particular e do género à espécie.
84
SAYERS, W. C. – An introduction to library classification. 1950. 1968. P. 31. Relativamente a
esta matéria ver o capítulo II desta obra.
85
SALVAN, Paule – Esquisse de l’évolution des systèmes de classification. 1967. P. 3.
86
A ideia de categoria influenciou a obra de alguns autores da Idade Média, como Raimundo
Lullus (1232-1315). Esta noção surge na sua obra Ars Magna. Na idade moderna, esta mesma
noção encontra-se também presente na obra de John Wilkins (1614-1672), Linguagem filosófica.
Classificação 113
87
ARISTÓTELES – Categorias. 1995. P. 20.
114
Organização do conhecimento 115
Capítulo III
Organização do conhecimento
116
Organização do conhecimento 117
88
O movimento que designamos de tipo enciclopédico não é considerado na acepção literal do
termo que se usa para o movimento filosófico do século XVIII.
89
LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. 1968. P. 320.
Organização do conhecimento 119
Definição
Caracterização
90
POMBO, Olga – Da enciclopédia ao hipertexto. [Consult. 8 Jun. 2008] Disponível em:
www:<URL:http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/enc/cap1p2/genero.htm.
Organização do conhecimento 121
91
O enciclopedismo desenvolveu-se em contextos escolares, tanto na Grécia Antiga como em
Roma. Tinha como objectivo preservar as aulas dos professores. Sobretudo em Roma, tinha como
propósito perpetuar o património cultural às gerações vindouras. Eram compilações sistemáticas
do conhecimento, de autoria individual. Apresenta-se como exemplo desta ideia a obra de Varrão,
que cobre as mais diversas áreas do conhecimento, entre as quais salientamos a história,
matemática, filosofia, retórica… etc.
92
A obra de Plínio veio a servir de base ao enciclopedismo medieval. Ainda nos dias de hoje ela
continua a ser uma referência no que diz respeito às áreas de escultura e pintura latinas. As
informações, factos e curiosidades que apareceram registadas na sua obra, provêm de
observações directas e de consultas feitas a obras de outros autores latinos e não latinos.
Em suma, como características comuns ao enciclopedismo do Mundo Antigo, podem destacar-se
as seguintes: eram obras de autores individuais; tinham como objectivo a formação educativa;
tinham como público-alvo pessoas com um elevado nível de instrução que, para a época em
causa, se restringia a uma elite e que apresentava características homogéneas.
Organização do conhecimento 123
93
Ver: http://www.w3c.it/talks/2009/storiaWeb/images/naturalisHistoria.jpg [Consult. 2 Set.
2009]
Esta obra veio a servir de modelo para muitas outras, deste tipo, que se escreveram
posteriormente.
94
A sistematização desta obra manifesta-se no seguinte esquema: Cosmografia (Livro II),
Geografia (III-VI), Zoologia e Botânica, incluindo as virtudes terapêuticas atribuídas aos animais
e às plantas (VIII-XXXII), Mineralogia (XXXIII-XXXVII).
95
Marcus Porcius Cato (234-149), mais conhecido como Catão, é um exemplo desta atitude.
Numa obra que intitula Libri ad Marcum filium, (c. 183 a. C.) sistematizou um conjunto de
informações sobre Agronomia, Medicina, Retórica e Guerra, para oferecer ao filho. Com esta obra,
124
- Hierárquica
Estrutura
- Organização do conhecimento em áreas epistemológicas
Tabela 1. Movimento enciclopédico na Antiguidade Clássica
Marcus Porcius pretendia proporcionar ao filho um conjunto de informações práticas e úteis para
a sua vida.
Organização do conhecimento 125
96
Ver: http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/enc/images/veado.jpg [Consult. 12 Dez. 2009].
97
Esta obra é composta por duas partes: a primeira debruça-se sobre as Sagradas Escrituras e a
segunda sobre as sete Artes Liberais.
98
Nesta obra, formada por vinte livros, são versados temas eclesiásticos e temas científicos como
Matemática, Astronomia, Medicina, Anatomia humana, Zoologia, Geografia, Meteorologia,
Geologia, Mineralogia, Botânica e Agricultura. Acrescem ainda a estes temas outros de natureza
geral.
Importa referir que este autor, no Livro X, relativo à etimologia, já utiliza a ordem alfabética. A
adopção de tal critério era pouco utilizada na disposição que era dada à organização dos saberes.
126
99
Entre as Sumas teológicas e filosóficas destacam-se, pela sua excepcionalidade, a Summa
Theologica e a Summa contra gentiles (Suma contra os pagãos e, em especial, os muçulmanos),
de S. Tomás de Aquino.
100
Ver: http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/enc/paginas/vbeauvais/speculum-maius.jpg [Consult. 12
de Dez. 2009].
101
Esta obra, além de apresentar como inovação a organização do conhecimento assente na
filosofia e não na teologia (como era natural na Idade Média), também introduz matérias
relacionadas com a técnica, o que traduz a evolução científica e técnica emergente na Baixa
Idade Média. Este interesse apresenta-se numa parte da obra, a qual se designa - Filosofia
mecânica. Neste capítulo estão representados os temas: lanifícios, balística, navegação,
agricultura, caça e pesca, medicina, tecelagem e teatro. Cumpre referir que, nesta obra, o autor
Organização do conhecimento 127
sistematiza a filosofia em quatro partes, a saber: Filosofia Speculativa (teórica); Filosofia práctica
ou activa; Filosofia Mechanica e Lógica ou Sermonialis.
102
Nesta obra o conhecimento encontra-se classificado em três partes: Speculum naturale
(elenca todas as ciências e história natural conhecida na Europa Ocidental do século XIII,
Speculum doctrinale (compilação de todo o saber escolástico da Idade Média); Speculum
historiale (descreve a História do mundo desde a Criação até ao seu tempo e faz uma previsão do
fim do mundo para o ano 2376). É-lhe ainda atribuída uma quarta parte, designada Speculum
morale (apresenta uma selecção de textos de ética. Entre os autores que constituem esta suma
destacam-se Aristóteles e S. Tomás de Aquino). No entanto, a sua autoria é questionada.
103
Este sistema, que não era mais do que um plano de estudos, constava de sete disciplinas
divididas em dois grupos: o Trivium (Lógica, Gramática e Retórica) e o Quadrivium (Aritmética,
Música, Geometria e Astronomia). Pelo facto de ser constituído por sete disciplinas, também era
conhecido pelas sete Artes Liberais. No mundo medieval, estas disciplinas eram consideradas, as
indicadas para a formação do homem. Ao contrário das Artes mecânicas, caracterizadas por
conterem disciplinas relacionadas com aspectos de natureza técnica, as Artes liberais
caracterizavam-se por assentarem em pressupostos metafísicos e filosóficos.
128
104
Bartholomaeus Anglicus (séc. XIII) De proprietatibus rerum. Nesta obra, o autor organizou o
conhecimento partindo de dois planos, situados em níveis hierárquicos diferentes, a saber: Deus
e o Homem. O criador e as coisas que criou – o metafísico e o material. Importa referir que os
elementos que integram estes dois planos também se encontram ordenados hierarquicamente.
De acordo com esta orientação encontrava-se já a obra de Cassiodoro (490-581), De artibus ac
disciplinis liberalium litterarum. Nesta obra, onde se consagra o modelo que se adoptaria ao longo
da Idade Média, como já referimos, o Trivium e o Quadrivium, o autor estrutura as sete Artes
Liberais segundo uma organização hierárquica.
105
Esta característica é apontada por Santo Agostinho. Este autor entende que deve ser reunida
numa única obra toda a informação necessária para a interpretação e ensino dos textos sagrados.
É neste sentido que a sua obra “enciplopédica” traduz todos os conhecimentos, desde os de
natureza física (medicina, agricultura, geografia, etc.) aos que eram considerados na altura de
natureza transcendental (astronomia, geometria, matemática, etc.).
Organização do conhecimento 129
- Hierárquica
Estrutura
- Organização do conhecimento em áreas epistemológicas
Tabela 2. Movimento enciclopédico na Idade Média
106
A viagem de Marco Polo ao Extremo-Oriente (1272-1295), a de Cristóvão Colombo à América
(1492) e a de Vasco da Gama à Índia (1498).
130
107
Como temos referido ao longo deste excerto de texto, o Homem renascentista não só se
preocupou em organizar os novos conhecimentos como em interpretá-los; numa tentativa de
repor a verdade dos textos antigos, ele procura, nestes séculos, volta a ler os originais
interpretando-os, agora, com base na Razão e validando esses saberes com o recurso à
experiência.
108
Ver:http://chez.mana.pf/~sunset.tubuai/1671dictionarium.html [Consult. 12 de Dez. 2009].
Organização do conhecimento 131
- Hierárquica
Estrutura
Organização do conhecimento em áreas epistemológicas (estrutura inconsistente)
Tabela 3. Movimento enciclopédico no Renascimento
109
Humanista espanhol, Juan Luís Vives é um homem do seu tempo. Embora tenha sido um
preconizador das ideias aristotélico-tomistas, na sua obra observam-se características de um
homem comprometido com os ideais humanistas. Foi um pensador que se preocupou com a
educação do espírito mas que também não descurou os cuidados a ter com o corpo. Além disso,
valorizou os métodos indutivos e experimentais como meios de atingir o conhecimento.
Esta orientação é notória na obra Tradentis disciolinis, na qual apresenta um programa de
estudos cujo conhecimento é estruturado segundo a observação dos factos e da razão.
110
Além disso, estes textos, que resultaram de uma nova sistematização, irão também conhecer
novos públicos, pela primeira vez, graças ao aparecimento da imprensa.
132
111
Esta obra é composta por 35 volumes, divididos em sete partes. Na primeira parte (4
primeiros livros), Alsted apresenta um estudo introdutório de natureza epistemológica sobre a
ciência. Nas outras três partes apresenta todos os ramos do conhecimento. Em primeiro lugar
apresenta a Filologia, que integra as disciplinas do Trivium; segue-se a Filosofia teórica, que
integra, por sua vez as disciplinas do Quadrivium, e outras disciplinas. Segue-se a Filosofia
prática, que engloba um conjunto exaustivo de disciplinas de natureza diversa, mas cujo
denominador comum a todas elas, é o aspecto empírico.
112
Esta última obra teve uma grande repercussão na Europa e teve também uma enorme
influência na produção da Encyclopédie de Diderot e de D’Alembert. Por seu lado, a obra de
Moréri, foi aquela que mais se divulgou na Europa; até ao final do século foi editada seis vezes,
134
tendo também sido traduzida para inglês. Em relação às outras obras produzidas, apresentava a
particularidade de introduzir dados geográficos e biográficos.
Organização do conhecimento 135
113
POMBO, Olga - O século de ouro do enciclopedismo. [Consult. 8 Jun. 2008]. Disponível em
WWW:<URL: http://www.educ.fc.ul.pt/hyper/enc/cap2p4/secour.htm.
114
John Harris foi o primeiro autor a organizar uma enciclopédia em inglês.
115
Relativamente à Cyclopaedia or a General dictionary of Arts and Sciences. Nesta obra as
entradas apresentam-se sob ordenação alfabética. Acresce referir que ela influenciou a
Encyclopédie de Diderot e de D’Alembert, pelo facto de ter sido proposto a Diderot que a
traduzisse.
136
seu autor constrói uma teia de referências entre as entradas, que vão do
geral para o particular, concorrendo, desta forma, para a unidade. Usando
este expediente, o autor tenta dar uma ordem lógica e unitária aos assuntos
nela tratados e que foram dispersos, naturalmente, pela ordem alfabética.
Esta obra seguiu a mesma orientação adoptada pelo Lexicon thecnicum
or a Universal English dictionary of the arts and sciences, que tem como
particularidades o facto de ser escrita em inglês, não fazer referência a
biografias e favorecer todas as informações sobre ciências, artes e aquelas
que estão relacionadas com o pensamento clássico e contemporâneo116.
Cumpre referir que, esta obra, no que diz respeito à sua organização,
apresenta dois quadros de classificação das ciências. Um deles caracteriza-se
por ser breve e nele poderem observar-se influências da classificação de
Francis Bacon. O outro quadro que é, no essencial, a base desta obra,
caracteriza-se pela evidente influência aristotélica e por ser mais extenso.
Sob a orientação de Denis Diderot
(1713-1784) e de Jean Baptiste le Rond
D’Alembert (1717-1783), foi publicado
em Paris, em 1751, o primeiro volume
da Encyclopédie ou Dictionnaire
raisonné des sciences,117des arts et des
métiers. Esta obra que, originalmente,
tinha começado por ser uma tradução
das obras Lexicon technicum, de John
Harris e Cyclopædia, de Chambers,
seguiu uma trajectória diferente daquela
que se tinha projectado inicialmente,
acabando por ser uma nova obra
alicerçada em novos conceitos.
117
A maior das obras inseridas neste Fig. 6 - Encyclopédie
116
Note-se que a Encyclopaedia Britannica (1768-1771) adoptou este modelo.
117
Ver: http://clionauta.files.wordpress.com/2010/01/encyclopedie.jpg [Consult. 12 Dez. 2009].
Organização do conhecimento 137
118
A propósito referir-se-á que, o facto de a religião aparecer subordinada a uma capacidade do
Homem, provocou alguns problemas na época.
138
- Hierárquica
Estrutura Organização do conhecimento em áreas epistemológicas (estrutura inconsistente)
- Ordenação alfabética.
Tabela 4. Movimento enciclopédico na Idade Moderna
119
Ver: http://aix1.uottawa.ca/~sperrier/europe/cours9/images/tree.french.jpg [Consult. 12 Dez.
2009].
Organização do conhecimento 139
120
Gramática e Lógica; Matemática, Física, Metafísica e moral e, Teologia.
121
Lógica; Matemática, Filosofia, Medicina, Ciências Mecânicas e Ética.
122
Matemática, astronomía, Física, Química, Filosofia e Sociologia.
142
123
Ciência abstracta (Lógica, Matemática), Ciência abstracta-concreta (Mecánica, Física, Química),
Ciência concreta (Astronomía, Geología, Biología, Psicología e Sociología).
124
Ciências abstractas, Ciências naturais, Ciências físicas, Ciências astronómicas, Ciências
biológicas, Ciências antropológicas.
125
LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. P. 344.
Organização do conhecimento 143
126
Das sete Artes Liberais faziam parte: a Gramática, a Dialéctica, a Retórica, a Geometria, a
Astronomia, a Música e a Aritmética.
127
Ver:
http://www.library.illinois.edu/rbx/exhibitions/Florentine%20Printing/POLIZIANOPANEPISTEMON_
001.GIF [Consult. 10 Dez. 2009].
128
Nesta obra o autor agrupou as ciências em três áreas, a saber: Teologia, Filosofia e
Adivinhação. Subdividiu a Filosofia também em três partes: Teorética, Prática e Racional. Da
Filosofia faziam parte a Gramática, a História, a Lógica, a Retórica e a Poética.
144
129
DAHLBERG, Ingetraut - Teoria da classificação, ontem e hoje. [Consult. 28 Mai. 2009].
Disponível em WWW:<URL:http://.conexario.com/biti/dahlbergteoria/dahlberg_teoria.htm>.
130
Ver: http://cvc.cervantes.es/img/conjuro_libros/09_examen_ingenios01_600.jpg [Consult. 20
Nov. 2009].
Organização do conhecimento 145
assenta numa faculdade humana diferente. Nesta obra, no capitulo XII, ele
apresenta esta ideia nos seguintes termos:
131
HUARTE DE SAN JUAN, Juan – Examen de ingenios para las ciencias.1989. (Facs. De 1594).
Capitulo XII.[Consult. 12 Jan. 2008]. Disponível em WWW:<URL:http://.books.google.pt/>.
132
Ibidem
133
Ver: http://www.ngzh.ch/Nj1966.gif [Consult. 21 Nov. 2009].
146
134
Ver:
http://www.library.dal.ca/duasc/Bacon/images/thumbnails/G130_DeAugmentisScientiarum_1stPa
risEd.jpg [Consult. 15 Dez. 2009]
135
Este texto é o primeiro da obra Instauratio magna.
Organização do conhecimento 147
Esta classificação, tal como acontecia com aquela que fora proposta por
Aristóteles, segundo alguns autores não distingue suficientemente as duas
ciências em termos de classificação, por aproximar a História civil da História
natural, já que entre as duas não há analogia possível.137
Esta preocupação de sistematizar e de construir um “esquema”
hierárquico do conhecimento encontra-se também na obra do mesmo autor,
Novum organum sive Indicia de interpretatione naturae (1620). Nela, Bacon
expõe o método indutivo e estabelece as relações hierárquicas que os saberes
devem ter uns em relação aos outros. Expressão desta ideia é o que pode ler-
se na seguinte passagem da referida obra:
136
BACON, Francis - De dignitate et augmentis scientiarum. 1645. P. 121.
137
LAHR, C. - Manual de Filosofia: resumido e adaptado do “Cours de Philosophie”. P. 344.
138
BACON, Francis – Nuevo órgano. 1892. P. 18-19.
139
Esta obra divide o mundo hierarquicamente em oito níveis: o Possível, o Ideal, o Inteligível, o
Natural, o Artificial, o Moral, o Espiritual e o Eterno.
148
140
As ciências cosmológicas propriamente ditas correspondem à matéria inorgânica e podem ser
consideradas abstractas, como a matemática, ou concretas, como a física. As ciências fisiológicas
correspondem à matéria orgânica, destas fazem parte outros dois tipos de ciências: as ciências
médicas e as ciências naturais. As ciências noológicas dividem-se em Ciências noológicas
propriamente ditas, tais como as Ciências filosóficas e as Ciências dialogmáticas (como, por
exemplo, a linguística); estas Ciências integram ainda as Ciências sociais que, por sua vez, se
dividem em Ciências políticas e Ciências etnológicas.
141
Ver: http://www.sabix.org/bulletin/b37/37-28.gif. [Consult. 20 Dez. 2009].
Organização do conhecimento 149
141
Fig. 12 - Plano da divisão das ciências de Ampère
142
AMPÈRE, André-Marie – Essai sur la philosophie des sciences… 1838. P. VI.
150
143
Na obra Systema naturae, Lineu classifica as plantas, os animais e os minerais. Para classificar
as plantas baseou-se nas características sexuais, para os animais e minerais classificou-os pela
sua aparência externa. A hierarquia das taxonomias de Lineu, eixo estruturante deste sistema,
partia da noção de Reino que, por sua vez era dividido em Filos, estes em classes, ordens,
famílias, géneros e espécies e, dentro de cada um, em subdivisões. Foi neste trabalho (10ª ed.
1758), que Lineu iniciou a aplicação geral da nomenclatura binominal zoológica.
144
Ver: http://bibbild.abo.fi/hereditas/linneana/syn.jpg [Consult. 14 Dez. 2009]
145
A ideia de taxonomia não é inédita. No século XVI, entre outros humanistas, que se insurgiam
e lutavam contra o método escolástico, baseado no Trivium e no Quadrivium, na maioria das
Universidades Europeias destaca-se Pierre de La Ramée (1515-1572), lógico e filósofo francês.
Este filósofo, influenciado pelo tratado de Porfírio, no qual se defende uma classificação do
conhecimento baseada em dicotomias, numa tentativa de reformar o ensino tradicional,
Organização do conhecimento 151
apresenta a substituição dos antigos métodos de memorização pelo método de memória artificial
baseado em tabelas taxonómicas.
152
146
BUFFON, Georges Louis Leclerc – Histoire naturelle, générale et particulière : avec la
description du Cabinet du Roy. 1749-1804. P.31.
147
Ver: http://images.google.pt/images?hl=pt-
PT&source=hp&q=Histoire%20naturelle%2C%20g%C3%A9n%C3%A9rale%20et%20particuli%C
3%A8re%3A%20avec%20la%20description%20du%20Cabinet%20du%20ro&um=1&ie=UTF-
8&sa=N&tab=wi [Consult. 14 Dez. 2009].
Organização do conhecimento 153
148
Cumpre referir que Comte procurou sistematizar o progresso humano, num processo que
designou a Lei dos três estados, considerado por alguns autores como o fundamento indiscutível
de toda a sua obra.
Partindo da observação da percepção da ideia de progresso humano, Comte divide a sua evolução
em três estados, a saber: o estado teológico ou fictício, o estado metafísico ou abstracto e o
estado científico ou positivo.
No estado teológico os fenómenos são explicados com o recurso ao sobrenatural, pela
arbitrariedade de entidades sobrenaturais. Nesta fase procuravam-se as primeiras e últimas
causas dos fenómenos.
O segundo estado, o metafísico, apresenta-se como um estado de transição entre o estado
teológico e o estado positivo. Neste estado, apesar de se encontrar ainda a presença de entidades
sobrenaturais na explicação dos factos, já se procuram as causas na própria realidade. Este
estado é caracterizado pelas abstracções personalizadas.
O terceiro estado surge no seguimento e como o corolário dos outros dois. Os factos são
explicados por leis gerais, abstractas e positivas. A procura do absoluto dá lugar ao relativo, o
absoluto, dada a sua natureza, considera-se inacessível.
Importa referir que esta sistematização não é original de Comte. Ela radica na doutrina de Torgot
e, mais tarde, de Condorcet, que também tiveram a pretensão de dividir e classificar a evolução
humana partindo da faculdade intelectual do Homem.
Cumpre referir que esta Lei não é apenas aplicada ao Homem no que diz respeito à sua evolução
colectiva, mas é também aplicada ao ser individual. Assim, a criança explica os factos através do
sobrenatural, o adolescente corresponde ao estado metafísico e o ser adulto consegue atingir o
nível "positivista" das coisas.
149
Numa visão geral, a filosofia positivista caracteriza-se essencialmente pela negação da
aplicação de um único princípio no que concerne à explicação dos fenómenos naturais e sociais e
pela aplicação do método positivo às ciências. Relativamente ao método, este não poderia ser o
mesmo para todas as ciências, dado o facto de a sua natureza ser diversa.
Organização do conhecimento 155
150
COMTE, Auguste – Cours de philosophie positive. 1877. P. 49.
151
Ver: http://images.google.pt/images?hl=pt-
PT&um=1&q=Classification+des+sciences+%22Auguste+Comte%22&sa=N&start=63&ndsp=21
[Consult. 14 dez. 2009].
156
151
Fig. 15 - Plano da classificação das Ciências de Comte
152
Ibidem, p. 54.
158
153
Spencer, Herbert – Classification des sciences, 1930. P. 1.
154
Ibidem, p. 5.
Organização do conhecimento 159
155
Fig. 16 - Divisão das ciências de Spencer
155
SPENCER, Herber – Classification des sciences. 1930. P. 6.
160
Capítulo IV
Sistemas de classificação percursores
das classificações bibliográficas
166
Sistemas de classificação percursores das 167
classificações bibliográficas
156
LANGRIDGE, D. W. - Subject analysis: principles and procedures. 1989. P. 100.
Sistemas de classificação percursores das 169
classificações bibliográficas
Não sendo uma classificação para arrumação dos livros numa biblioteca,
mas sim uma bibliografia impressa, não deixou de ser inovadora a
preocupação de arrumar os livros por assunto; por isso o seu sistema é
considerado como o primeiro esquema de classificação bibliográfica, como
játivemos oportunidade de mencionar.
No entanto é a Bacon que se deve a maior contribuição para o estudo
dos sistemas de classificação bibliográficos. A classificação que este propõe
para a divisão do conhecimento, apesar de algumas críticas que a apontavam
como linear e redutora, constituiu-se ao longo dos tempos um modelo de
referência na construção de outros sistemas de classificação.
Este novo modelo epistemológico, veio a influenciar outros pensadores
nos séculos posteriores como Diderot e D’Alembert na elaboração da
Encyclopédie, assim como Thomas Jefferson (1743-1826). Este último
adoptou este modelo na classificação da sua biblioteca particular, concepção
que, mais tarde, viria a reflectir-se, na classificação da Biblioteca do
Congresso, que incorporou a sua biblioteca.
Também teve influência na classificação proposta por Jacques-Charles
Brunet (1780-1867), na de William Torrey Harris (1835-1909) que,
invertendo a classificação proposta por Bacon, criou, desta forma, um novo
sistema que, por sua vez foi influenciar, mais tarde, a classificação de Melvil
Dewey (1851-1931).
Relativamente às classificações científicas é de salientar a classificação
proposta por Lineu, na qual se apresenta a hierarquia da classificação
científica dos seres vivos. Esta hierarquia manifesta entre outras, as noções
de classe, género, espécie e taxonomia.
A construção da estrutura desta classificação vai influenciar a estrutura
das primeiras classificações bibliográficas, nomeadamente no que diz respeito
à noção de classe e taxonomia.
Foi de facto, a nível da estrutura que as classificações científicas mais
influenciaram as classificações bibliográficas. É também de referir que, tal
como este tipo de classificações naturalistas, as classificações bibliográficas
pretenderam ser exaustivas e enumerativas. Também elas pretenderam
esgotar todo o conhecimento relativo a um tema na respectiva classe, tal
como aconteceu com as classificações dos animais e das plantas.
170
157
Esta obra consistia num catálogo de venda de livros gregos, publicado em 1498, no qual eles
se encontravam classificados pela seguinte ordem: Gramática, Poética, Lógica, Filosofia e
Escritura sagrada.
Sistemas de classificação percursores das 171
classificações bibliográficas
158
As classes são: Teologia, Medicina, Bibliografia, Cronologia, Geografia, História, Arte militar,
Jurisprudência, Direito, Filosofia, Política e Literatura.
159
Ver: http://www.bne.es/export/sites/BNWEB1/imagenes/COLECCIONES/Bibliografia8g.jpg
[Consult. 15 Dez. 2009].
160
Teologia, Jurisprudência, História, Filosofia e Literatura.
172
161
Ver: http://farm3.static.flickr.com/2479/3845173256_871f55ebc5.jpg [Consult. 16 Dez.
2009].
As classificações bibliográficas do tipo 173
enciclopédico
Capítulo V
As classificações bibliográficas de tipo
enciclopédico
174
As classificações bibliográficas do tipo 175
enciclopédico
162
THOMPSON, James - A history of the principles of librarianship. 1974. P. 140.
163
Bibliotecário da Biblioteca de Alexandria (260-240 a. C.)
176
1) Epic writers;
2) Dramatic writers;
3) Writers on law;
4) Philosophical writers;
5) Historical writers;
6) Oratorical Works;
7) Rhetorical Works;
8) Miscellaneous Works.
164
Ibidem, p. 141.
165
Ibidem, p. 140 - 141.
As classificações bibliográficas do tipo 177
enciclopédico
166
Ibidem, p. 143.
167
Apud: Ibidem, p. 146.
178
168
JEVONS, W. Stanley – The principles of science: a treatise on logic and scientific method.
1913. P. 715.
As classificações bibliográficas do tipo 179
enciclopédico
169
ISO 5127-6:1983 (E/F). In Documentation et information: recueil de normes ISO I, 1988. P.
93.
170
Encyclopedia of library and information science. 1969. Vol. 2. P. 369.
As classificações bibliográficas do tipo 183
enciclopédico
171
HUDON, Michèle – Le passage au XXIe siècle des grandes classifications documentaires. 2006.
P. 1.
172
Ibidem.
184
Tabelas Principais
Tabelas auxiliares
Notação
173
ISO 5127-6:1983 (E/F). In Documentation et information: recueil de normes ISO I, 1988. p.
95.
174
SALVAN, Paule - Esquisse de l’évolution des systèmes de classification. 1967. P. 13.
175
Nas divisões relativas ao geográfico, este autor usa números.
As classificações bibliográficas do tipo 187
enciclopédico
Índice
176
ISO – Information and documentation – guidelines for the content, organization and
presentation of indexe, 1996. P. 2.
188
177
CHAUMIER, Jacques – Analisis y lenguajes documentales. 1986. P. 12.
As classificações bibliográficas do tipo 191
enciclopédico
1.1.4.2 Coordenação
178
VICKERY, B. C. – La classification a facettes. 1963. P. 3.
192
179
COURRIER, Yves – Analyse et langage docummentaires. 1976. P. 183.
180
SLYPE, Georges Van – Los lenguajes de indización. 1993. P. 22.
As classificações bibliográficas do tipo 193
enciclopédico
1.1.4.3 Estrutura
181
Fig. 19 - Esquema das classificações de Bacon, Harris e Dewey
BARBOSA, Alice Príncipe – Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. 1969. P.
181
203.
As classificações bibliográficas do tipo 199
enciclopédico
Fundamentos e características
GIL URDICIAIN, Blanca– Manual de lenguajes documentales. 1996. P. 87-90. Ver tb.
182
BARBOSA, Alice Príncipe – Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. 1969. P.
53-54.
200
a) Sistema decimal
183
DUBUC, René – La Classification Décimale Universelle. 1964. P. 13.
As classificações bibliográficas do tipo 201
enciclopédico
b) Sistema a priori
c) Sistema mono-hierárquico
184
Ver:
http://books.google.pt/books?id=HB0CAAAAQAAJ&dq=A+decimal+system+for+the+arrangemen
t+and+administration+of+libraries&printsec=frontcover&source=bl&ots=jxe5zRI4T_&sig=6MJdlL
bPJUieTgxGCVPZ2xa_59I&hl=pt-
PT&ei=LakwS8u9A8ei4QaL67mqCA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=6&ved=0CB0Q6AE
wBQ#v=onepage&q=&f=false [Consult. 21 Dez. 2009].
202
d) Linguagem pré-cordenada
e) Sistema exaustivo
f) Sistema universal
Composição
1 Tabelas principais
185
Esta tabela foi publicada em 2003 pela OCLC (Dublin, Ohio), sob a direcção de Joan Mitchell.
Esta edição é composta por quatro volumes, a saber:
Vol. 1: Guia de utilização. Tabelas auxiliares.
Vol. 2: Tabelas principais (005-599).
Vol. 3: Tabelas principais (600-999).
Vol. 4: Índice.
204
2 Tabelas auxiliares
3 Notação
186
Nesta edição foi suprimida esta tabela, devido ao facto de coincidir com a Tabela 1.
Observava-se uma redundância com a subdivisão comum - 08.
206
4 Índice
[…] une table des termes normalisés qu’il est possible d’utiliser
dans une descripcion des documents suivant les matières qu’ils
contiennent. Ces termes sont d’abord groupés en domaines
homogènes […] Dans chacun des domaines, les termes sont
divisés en groupes connus sous le nom de “facettes” et à l’intérieur
de chaque facette ils peuvent être classés hiérarchiquement. Les
facettes sont énumérées dans le shéma suivant une ordre
déterminé […] Cet ordre de combinaison permet de mettre en
évidence l’ordre des relations qui existent entre les différents
termes.187
187
VICKERY, B. C. – La classification a facettes. 1963. P. 5.
As classificações bibliográficas do tipo 207
enciclopédico
188
FOSKETT, A. C. – The subject approach to information. 1977. P. 343.
208
Classificação Colon
189
Alguns dos pontos subjacentes ao sistema de Bliss e que, de alguma forma, influenciaram o
pensamento de Ranganathan foram:
- Localização alternativa: um determinado assunto podia ser colocado em mais do que um lugar,
ficando a sua localização física ao critério da biblioteca, que passaria a usar esse critério de uma
forma coerente e consistente.
- Utilização de notações breves e concisas: o conhecimento deveria ser representado por
notações sumárias, que não concorressem para a ambiguidade. É de referir que Bliss nunca deu
cumprimento a este princípio.
- Utilização de uma notação mista, ou seja notações alfanuméricas.
190
Na sequência da correspondência mantida com Bliss, em 1937, Colon publicou a sua obra
Prolegomena to library classification, na qual se expressa a sua teoria sobre a qual sustenta a sua
classificação.
210
Fundamentos e características
a) Sistema facetado
There are five and only five fundamental categories – Time, Space,
Energy, Matter, and Personality. […] This set of fundamental
categories, is, for brevity, denoted by the initionym PMEST.191
Categorias Símbolos
Símbolos das facetas
fundamentais de ligação
Personalidade P , (Vírgula)
Matéria M ; (Ponto e vírgula)
Energia E : (Dois pontos)
Espaço S . (Ponto)
Tempo T ‘ (Apóstrofo)
Tabela 7. Categorias de Ranganathan
191
RANGANATHAN, S. R – Prolegomena to library classification. 2006. P. 398.
192
Ibidem, 398-401. A ordem da sua apresentação é igual àquela que se encontra nesta obra.
212
b) Sistema polihierárquico
c) Sistema analítico-sintético
Colon. Eles eram apenas símbolos, como outros, das tabelas auxiliares.
Serviam apenas para representar assuntos compostos e complexos, nos casos
em que tal se justificasse.
d) Sistema exaustivo
e) Sistema estruturado
f) Notação a posteriori
g) Sistema universal
Composição
a) Tabelas principais
193
Fig. 21 - Classes principais da Classificação Colon
193
b) Tabelas auxiliares
193
BROWN, A. G.; LANGRIDGE, D. W.; MILLS, J. - Subject análisis and practical classification.
1976. P. 146.
As classificações bibliográficas do tipo 217
enciclopédico
c) Notação
d) Índice
Capítulo VI
Classificação Decimal Universal
220
Classificação Decimal Universal 221
194
SIMÕES, Maria da Graça – CDU: fundamentos e procedimentos. 2008.
222
195
LA FONTAINE, Henri; OTLET, Paul – Création d’un répertoire bibliographique universel. 1895.
P. 4.
Classificação Decimal Universal 223
196
Ibidem. P. 12.
224
197
A partir de 1930 a própria Biblioteca do Congresso adoptou a Classificação Decimal de Dewey,
nos catálogos impressos. A British Library também usa este sistema para os catálogos
sistemáticos.
198
Institut International de Bibliographie – Classification décimale universelle: tables de
classification pour les bibliographies, bibliothèques et archives… 1927-1933. P. XVI.
226
b) Linguagem pré-coordenada
c) Sistema mono-hierárquico
199
LA FONTAINE, Henri; OTLET, Paul – Création d’un répertoire bibliographique universel. 1895.
P. 18.
Classificação Decimal Universal 231
e) Linguagem decimal
Política 32 0,32
f) Linguagem universal
Esta particularidade contribuiu para que este sistema fosse, desde logo,
adoptado quer por bibliotecas gerais, quer por bibliotecas especializadas.
Esta característica é endémica à sua génese, na medida em que nasceu,
como sabemos, para organizar por temas o Repertório Bibliográfico Universal.
g) Sistema normalizado
200
LA FONTAINE, Henri; OTLET, Paul - Création d’un repertoire bibliographique universel. 1895.
P. 5.
201
Institut International de Bibliographie – Classification décimale universelle: tables de
classification pour les bibliographies, bibliothèques et archives… 1927-1933. P. VI.
234
h) Sistema analítico-sintético
i) Sistema semi-facetado
Arquitectura 72
Faceta [Edifícios]
Edifícios religiosos 726
Edifícios com fins educativos 727
Edifícios de habitação 728
Máquinas 62
Faceta [Transportes] 656
Subfaceta [conteúdo]
Transporte de mercadorias 656.13
Transporte de passageiros 656.025
Subfaceta [operação]
Transporte terrestre...656.1/.5
Transporte aéreo 656.7
Classificação Decimal Universal 237
- Relações sintácticas
- Relações semânticas.
Relações sintácticas
Relações semânticas
Finanças 336
1.4 Composição
a) Tabelas principais
202
DUBUC, René – La classification décimale universelle. 1964. P. 29.
Classificação Decimal Universal 241
203
Confrontar com a Classificação Decimal de Dewey.
204
Cf. ROY, Richard – Classer par centres d’intérêt. (1986). P. 226.
242
1 Filosofia. Psicologia
2 Religião. Teologia
4 [Vazia]
Ciências puras 5
Matemática 51
b) Tabelas auxiliares
Signos e sinais
+ / : :: ‘ * () “” - A/Z [] = . … → @
- Signos classificativos;
- Signos não classificativos.
+ Adição * Asterisco
:: Ordenação - Hífen
‘ Apóstrofo A/Z Recurso ao alfabeto
Tabela 9. Signos com função classificatória
+ Adição – Tabela 1a
Este método tem uma dupla função: por um lado, reduzir os índices, na
medida em que vai suprimir e/ou abreviar as notações ou partes destas que
se encontram compreendidas entre as duas notações; por outro lado,
economizar, em relação aos pontos de acesso, na medida em que apenas se
constitui um índice para representar conceitos complexos ou compostos.
Em alguns casos estes já aparecem constituídos nas tabelas principais e
nas tabelas auxiliares:
205
DUBUC, René – La classification décimale universelle : manuel pratique d’utilisation. 1964. P.
55.
206
MORENO FERNANDEZ, Luis Miguel; BORGOÑÓS MARTÍNEZ, María Dolores – Teoría y práctica
de la clasificación decimal universal (CDU). 1999. P. 73.
252
207
BENEDITO, Miguel – El sistema de clasificación decimal universal. 1996. P. 29
208
É uma relação de natureza geral em que houve a necessidade de se relacionarem dois
conceitos.
Classificação Decimal Universal 253
:: Ordenação – Tabela 1b
Este signo representa uma dupla relação também chamada relação fixa.
‘ Apóstrofo
* Asterisco
“” Aspas – Tabela 1g
209
Extraído da Tabela periódica.
210
Extraído da Forest Decimal Classification.
256
() Parêntesis
Exemplos:
- Hífen
Médicos 61-051
Romance 82-31
recurso a este símbolo é imprescindível, já que nas tabelas, regra geral, não
existem notações para representarem assuntos que incluam nomes próprios.
Quando se aplicam junto a um auxiliar geográfico colocam-se entre
parênteses curvos. No caso de nomes próprios e instituições, seguem-se as
indicações estipuladas nas regras de catalogação no que concerne à forma de
encabeçamentos de autores.
Cumpre referir que o signo A/Z se aplica a todas as classes, uma vez
que são elementos externos à Classificação Decimal Universal. Na literatura
da especialidade, por vezes aparecem associados aos auxiliares comuns
gerais, observando-se a sua recomendação ao longo da tabela.
Para ilustrar esta ideia, apresentamos alguns casos em que a sua
aplicação é considerada mais relevante e necessária:
929Gandhi,
Gandhi, Mohandas Karamchand, biografia Mohandas
Karamchand
821.133.1-31Hugo,
Os Miseráveis
Victor
= Signo de igual
. Ponto
… Reticências
® Flecha
Tabela 10. Signos não classificatórios
= Signo de igual
. Ponto
Por outro lado, o ponto também assume uma função não classificatória.
Esta situação verifica-se quando faz parte de uma notação e esta é
constituída por mais de três dígitos. Nestes casos regista-se no final de cada
conjunto de três dígitos, contando da esquerda para a direita.
Nesta circunstância, o ponto serve apenas para facilitar a leitura da
notação, assumindo, desta forma, uma função de ordem prática e funcional. A
repetição do ponto dentro de uma notação denuncia a especificidade de um
assunto.
… Reticências211
Indicam que o número principal ao qual estão ligadas poderá ser mais
especificado.
211
Este símbolo desapareceu da Classificação Decimal Universal, não se encontrando no Ficheiro
Básico de Referência desde 2000. No entanto, por uma questão de demonstração da dinâmica
deste sistema, entendeu-se que seria de alguma mais-valia integrá-lo neste trabalho.
Classificação Decimal Universal 261
Nitratos 661.8...43
® Seta
Este signo tem como objectivo remeter o utilizador para notações que
representam conceitos relacionados ou semanticamente próximos aos
expressos pelo número base, sob o qual aparece esta seta indicadora. Neste
sentido é um símbolo de orientação.
355.016 Antimilitarismo
® 172.4; 343.34
262
Tipologia
- Independentes;
- Dependentes.
212
Escolas de idiomas.
Classificação Decimal Universal 265
Russo =161.1
213
Texto em sueco.
266
Regista-se, contudo, que por motivo de eventuais erros, tal prática será
de evitar devendo por isso, consultar-se sempre a tabela de classificação.
De seguida, apresenta-se um conjunto de situações nas quais ocorre com
frequência o uso do auxiliar de língua.
Política214 32=14’02
2) Traduções
214
Texto em grego clássico.
Classificação Decimal Universal 267
Física215 53=030.112.2=134.2
3) Dicionários bilingues
4) Documentos multilingues
61(035)=00
Medicina, manual216
61(035)=111=131.1=134.3
215
Texto traduzido do alemão para o espanhol.
216
Texto em inglês, italiano e português.
217
Ver também a informação exposta na subclasse 82, relativamente à aplicação do .03.
268
218
Tradução para o italiano.
219
A divisão proposta vai ao encontro da referida por McILWAINE, I. C. – Guía para el uso de la
CDU. 2003. P. 56.
Classificação Decimal Universal 269
220
Também poderá ser classificada em 930.85.
Classificação Decimal Universal 271
O Público (05)Público
Função e aplicação
221
Edição anterior a 1994.
222
Edição actual.
Classificação Decimal Universal 273
551.435
Dunas de Quiaios
(469.322Quiaios)
223
Considerando o espaço cósmico em geral.
274
Nos casos em que a designação Norte e Sul fazem parte do nome oficial
do país ou da região, estes aparecem registados na tabela com as respectivas
notações e, como tal, devem ser usadas pelo classificador.
A título de curiosidade. informa-se que o hífen verificado nos números
relativos aos pontos cardeais é, nestes índices, substituído por um ponto,
como podemos observar nos exemplos apresentados.
- língua (=...)
- raça e etnia (=1:...)
Função e aplicação
Árabes (=411.21)
Portugueses (=1:469)
Conclui-se este ponto referindo que este auxiliar também pode ter a
função de uma notação principal, quando a raça, um povo ou uma
nacionalidade é a matéria principal de um determinado documento.
Exemplos:
Os ciganos (=214.58)
Os árabes (=411.21)
Função e aplicação
Primavera “321”
Século XX “19”
Tipologia
Função e aplicação
Estes auxiliares têm como função perspectivar uma matéria nos vários
pontos de vista sob os quais essa matéria poderá ser considerada (teórico
.001, prático .002, económico-financeiro .003, utilização e funcionamento
.004, etc.). Nesta medida, estes auxiliares funcionam como facetas que se
podem aplicar a qualquer notação das tabelas principais.
Servem para representar a perspectiva sob a qual um autor trata uma
determinada matéria, traduzindo, deste modo, os pontos de vista do autor.
Nesta medida, a aplicação deste auxiliar justifica-se quando a perspectiva sob
a qual se encontra tratado um determinado conteúdo, influencia de tal forma
o documento a classificar, a ponto de este ser procurado pelo utilizador mais
pelo seu ponto de vista, do que pelo seu tema principal.
Em relação à ordem de citação, num índice, estes registam-se em
último lugar. No caso de uma notação ser composta por este auxiliar e por um
auxiliar especial, o auxiliar de ponto de vista coloca-se em último lugar.
Nunca se pode começar uma notação por ele.
224
Estes auxiliares foram excluídos da tabela em 1998, pelo facto de serem pouco expressivos;
apesar de na teoria serem extensivos a toda a tabela, na prática geralmente aplicavam-se
essencialmente às classes, 5, 6, 7.
A sua inclusão justifica-se pelo facto de existirem serviços que ainda usam este auxiliar.
282
Símbolo -02 [Este auxiliar é representado por hífen zero dois -02]
Função e aplicação
Exemplo:
225
Estes auxiliares, tal como os auxiliares de materiais, pessoa e características pessoais,
fazem parte dos auxiliares comuns de características gerais (Tabela 1k), tendo em comum o
facto de se representarem tipograficamente por traço zero -0. Na ordem de citação encontram-
se subordinados ao número principal ou ao auxiliar especial, se for esse o caso.
Classificação Decimal Universal 283
Símbolo -03 [Este auxiliar é representado por hífen zero três -03]
Função e aplicabilidade
Uma vez que se trata de auxiliares dependentes, estes não podem ser
registados sozinhos ou na primeira posição de um índice composto,
constituindo-se, nesta medida, sufixos de uma notação principal.
O seu uso requer uma atenção especial para não serem aplicados a
documentos que tratem de estudos gerais sobre materiais (estes casos são
classificados em 620.2) ou a documentos cujo assunto sejam testes de
materiais (estes são classificados em 621.0) ou, por último, a documentos
cujo conteúdo seja a análise química dos produtos (neste caso são
classificados em 543).
Para a representação de materiais compostos, recorre-se à combinação
deste auxiliar com o apóstrofo ‘. Nestes casos, o apóstrofo será registado na
segunda posição, logo a seguir ao -03, evitando, assim, a repetição de um
segundo -03.
284
Símbolo -05 [Este auxiliar é representado por hífen zero cinco -05]
Função e aplicação
Médico 616-051
Doente 616-052
324-052-
Eleitores do sexo feminino, Portugal, década de 80
055.2(469)”198”
Definição e características
Ensaio 82-4
Função
Semiótica 81’22
Classificação Decimal Universal 287
Tipologia
-1/-9 Hífen
.01/.09 Ponto Zero
`0/´9 Apóstrofo
Tabela 13. Auxiliares especiais
Função e aplicação
Função e aplicação
Como acontece com o auxiliar especial –1/-9, este tem uma função
analítica. No entanto, a sua aplicação faz-se de uma forma mais ampla e
diversificada ao longo das tabelas, proporcionando, deste modo, a
constituição de conjuntos e subconjuntos de conceitos que se repetem. Esses
conceitos são de natureza diversa, referindo-se, a título de exemplo, os
aspectos relativos a estudos, actividades, processos, operações, instalações e
equipamento, sendo os aspectos mencionados relativos ao assunto
representado pelo número principal ao qual se aplicam. Esta faculdade
permite estudar um assunto sob diversas perspectivas.
Regra geral, encontram-se associados à classe 3 (3.07/.08; 30/39),
assumindo estes um significativo nível de desenvolvimento em 35; à classe 5
(528, 53, 54, 556, 57/59); à classe 6; à classe 7 (7.01/.09), onde se
verificam algumas excepções na sua aplicação; e, por último, às classes 8 e 9.
Isótopos 54.02
Função e aplicação
Ortografia 81’35
Casos derivados:
Definição e objectivos
226
McILWAINE, I. C. – Guia para el uso de la CDU. 2003. p. 48-55; 110-111; BENITO, Miguel – El
sistema de Clasificación Decimal Universal, 1996, p. 53; LÓPEZ-HUERTAS PÉREZ, María José –
Estructura de la Clasificación Decimal Universal. 1999. P. 221-222. DÍEZ CARRERA, Carmen –
Técnicas y regimen de uso de la CDU. 1999. P. 28-30.
Classificação Decimal Universal 291
227
McILWAINE, I. C. – Guia para el uso de la CDU. 2003. P. 49. V. T.: BATLEY, Sue –
Classification in theory and practice. 2005. P. 102-104.
Classificação Decimal Universal 293
Para a citação dos auxiliares especiais não se verifica uma ordem tão
convencional como a que é observada nos auxiliares comuns gerais. Regra
geral, colocam-se imediatamente junto ao número principal ao qual estão
associados. Há casos em que se aplica apenas um auxiliar e existem casos em
que se observa a combinação com outros auxiliares especiais e/ou comuns,
como se pode depreender dos seguintes exemplos:
[…] Cet ordre doit être étudé avant tout en fonction des besoins
exacts des utilisateurs de la collection classée: il est essentiel qu’il
soit adopté préalablement une fois pour toutes, qu’il soit
clairement expliqué et motivé, et enfim rigoureusement suivi. 228
c) Notação
228
DUBUC, René – La classification décimale universelle. 1964. P. 150.
Classificação Decimal Universal 295
d) Índice
Liberdade
condicional 343.26, 343.84
da vontade 159.947
de associação 342.72; 351.75
II Parte CDU:
representação e evolução de um
conceito - Etnia
298
299
Capítulo VII
Objectivos e desenho da investigação
302
Objectivos e desenho da investigação 303
1.1 Objectivos
1ª Fase
Objectivo: Recolha de dados
a) Universo
b) Amostra
c) Critérios para a selecção das unidades de análise
d) Delimitação do objecto – unidades de análise.
304
2ª Fase
Objectivo: Análise de dados
229
Yin, Robert K. – Estudo de caso. 3ª ed. 2005. P. 32.
Objectivos e desenho da investigação 305
a) Universo
b) Amostra
230
As variáveis são características que são medidas, controladas ou manipuladas numa
investigação. Entre os vários aspectos que são considerados na sua distinção, consideramos o
papel que assumem numa determinada pesquisa e na forma como podem ser medidas.
Neste sentido, constituíram-se como variáveis deste trabalho, variáveis de tipo qualitativo e
independentes, por serem aquelas que melhor se adequam ao objectivo desenhado: demonstrar
em que medida as classificações são dinâmicas, enquanto instrumentos de organização do
conhecimento.
Esta opção prende-se, naturalmente, com a sua própria natureza. Designam-se variáveis
qualitativas, porque são difíceis de mensurar, isto é, não se podem quantificar de forma
objectiva. Porém, podem ser codificadas para terem significado.
Estas variáveis servem para comparar dados. Permitem fazer associações entre elas, quando é
considerada mais do que uma, como é o caso desta investigação.
Além disso, são instrumentos adequados para a construção de tabelas onde se representa a
distribuição da frequência das mesmas, conduzindo-nos estas, se o desejarmos, a resultados
percentuais, informação que se revela fundamental para uma análise crítica.
Outro ponto que pesou na sua eleição foi o facto de serem as variáveis mais simples de tratar do
ponto de vista da análise descritiva, método que usamos para demonstrar a nossa hipótese de
trabalho.
São variáveis independentes, porque não são controladas nem manipuladas pelo investigador.
312
Noções que
constituem o Classes da Classificação Decimal Universal
conceito – Etnia
Raça e
Auxiliares de raça e nacionalidade
Nacionalidade
Religião Religião
Estas notações foram registadas numa tabela individual. Deste modo, foi
criada uma tabela para cada variável e para cada edição. Estas tabelas tinham
como objectivo o registo da recolha de dados. Cumpre referir que estas
tabelas de recolha de dados se encontram localizadas nos pontos do trabalho
adequados, embora dispersas ao longo do capítulo IX - Estudo estatístico da
representação e evolução do conceito Etnia na Classificação Decimal
Universal.
De seguida aos procedimentos previamente descritos, ainda na recolha
dos dados, procedeu-se do seguinte modo:
Para auxiliar na comparação dos dados, a partir da segunda edição
usámos a seguinte metodologia no registo dos dados: registámos em letra
corrente todos os assuntos que tinham continuidade nas edições seguintes, a
negro e assinalámos a verde os assuntos que apareciam pela primeira vez.
Foram, ainda, assinalados entre parêntesis rectos e a amarelo-torrado os
assuntos que eram eliminados231 de edição para edição. Foi desta forma que
foram sendo, paulatina e sistematicamente recolhidos todos os dados
julgados relevantes para procedermos à análise.
Após esta recolha, foram contabilizadas também de forma exaustiva
todas as entradas relativas aos Auxiliares e subclasses, nas quais se
encontrava abordada a matéria considerada. Depois de se efectuar o registo
numérico, numa segunda fase, foram também contabilizadas apenas as
entradas relativas ao conceito Etnia, que perfazem aproximadamente quatro
mil e seiscentas entradas num total de aproximadamente trinta e quatro mil.
Este procedimento permitiu apurar o diferencial entre o total de entradas
registadas nas tabelas auxiliares e subclasses respectivas e o número de
entradas relacionado com o conceito Etnia, que ronda aproximadamente vinte
e nove mil e quatrocentas.
231
A edição na qual se observa um maior número de entradas eliminadas é na de 1967-1973.
Esta situação deve-se ao facto de esta edição ser a primeira edição média desenvolvida. As
edições que tinham sido publicadas anteriormente (1905, 1927-1933, 1934-1953) são
desenvolvidas.
Objectivos e desenho da investigação 315
Fédération
Classification Déc imale Universelle Internationale de Bruxelles 1967-1973
Doc umentation (FID)
a) análise terminológica;
b) análise conceptual.
Análise terminológica
Análise conceptual
Entradas
Tipos de análise Fases da análise
manipuladas
- Observação e análise das entradas que se mantiveram
ao longo das ediç ões c onsideradas
- Observação e análise das entradas que foram
introduzidas pela primeira vez 2 32
Terminológica - Observação e análise das entradas eliminadas 1225
- Observação e análise das reentradas
- Aferiç ão da aplicação dos paradigmas e teorias da
etnicidade.
- Observação e análise das entradas que se mantiveram
ao longo das ediç ões c onsideradas
- Observação e análise das entradas introduzidas pela
primeira vez
Conc eptual - Observação e análise das entradas eliminadas 1225
232
Este número de entradas corresponde àquele que foi efectivamente analisado, quer no que
respeita à forma, quer ao conteúdo. Ele foi extraído das quatro mil e seiscentas entradas relativas
às entradas sobre Etnias que se encontram registadas nas edições consideradas. O diferencial
entre este número e o total (quatro mil e seiscentas) corresponde ao desenvolvimento dos
Auxiliares de língua, Língua, Literatura e Religião, que não foram considerados na sua
especificidade, pelo facto de que não iriam acescentar nada de significativo à análise nem às
conclusões.
Objectivos e desenho da investigação 325
Capítulo VIII
Etnia
328
Etnia 329
233
ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA – Dicionário da língua portuguesa contemporânea.
2001. P. 1613.
234
PITÉ, Jorge – Dicionário breve de sociologia. 1997. P. 55.
330
235
Apud: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne – Teorias da etnicidade. 1998. P. 189-
190.
Etnia 331
236
MAIA, Rui Leandro, ed. – Dicionário de sociologia. 2002. P. 183.
332
237
ONU. Assembleia Geral – Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em
www:<URL: http://www.dhnet.org.br/direitos/deconu/textos/integra.htm#01. [Consult. 30 Mai.
2008].
334
238
Cumpre referir que estes sociólogos, na sua grande maioria, fizeram estudos sobre os
imigrantes na sociedade americana, e os antropólogos fizeram incidir os seus estudos de campo
essencialmente nas “sociedades exóticas” de África.
Etnia 335
239
Apud: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne – Teorias da etnicidade. 1998. P. 64.
240
HRABA, Joseph; HOIBERG, Eric – Ideational origins of modern theories of ethnicity: individual
freedom vs. organizational growth. P. 381.
Etnia 337
241
POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne – Teorias da etnicidade. 1998. P. 65.
242
Apud: POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jocelyne – Teorias da etnicidade. 1998. P. 65.
Etnia 339
243
Ibidem, p. 71.
Etnia 341
244
Apud: Ibidem, p. 74
Etnia 343
245
Entre os artigos considerados em programa, constituído por vinte e cinco pontos, do
Nacional-Socialismo, publicado em 1920 pelo Partido Nazi, faziam parte ideias como:
pangermanismo, racismo e antissemitismo.
A atitude alemã face à raça, nesta época, concorreu para que estas noções, fossem
consideradas pejorativas e proibitivas. A ela estava associada a noção de racismo, que ao longo
da história justificou actos abomináveis como a escravatura ou o genocídio.
Face a esta situação, começou a usar-se, em substituição de Raça o termo Etnia que, na
verdade, são conceitos diferentes, porque se baseiam em naturezas diversas.
Apesar da desvalorização do termo Raça, ele continuou e continua a ser usado nos
dicionários de Ciências sociais, assim como nos catálogos de bibliotecas, como por exemplo no
Catálogo da Biblioteca do Congresso e no Catálogo da Biblioteca Britânica.
Etnia 345
Capítulo IX
Estudo estatístico da representação e
evolução do conceito Etnia na CDU
350
Estudo estatístico da representação e evolução do 351
conceito Etnia na CDU
246
Institut International de Bibliographie – Manuel du répertoire bibliographique universel. 1905.
Peuples répandus en plusieurs pays (Subdivisions ethniques).
247
Institut International de Bibliographie – Manuel du répertoire bibliographique universel. 1905.
Classe 5. Divisão 572.
O exemplo da citação foi incorrectamente construído, uma vez que as línguas árabes se
encontram representadas sob a notação 492.7.
358
248
O parêntesis recto será introduzido nas tabelas em todos os casos em que seja registada
informação externa às tabelas originais.
Estudo estatístico da representação e evolução do 371
conceito Etnia na CDU
57 Sciences biologiques
572 Anthropologie. Ethnologie. Etnographie
572.6 Caractères sociaux et ethniques en général 248
[572.7] Classification des races et des peuples 249
572.9 Anthropologie spéciale. Ethnologie. Races, peuples en particulier
et variétés humaines diverses 250
Tabela 22. Classe 5 - Sciences pures
249
Em casos que se justifique relacionar com a classe 3 e com a classe 4.
250
Em casos que se justifique relacionar com os Auxiliares de raça, grupo étnico e nacionalidade.
251
Em casos que se justifique relacionar com os Auxiliares de raça, grupo étnico e nacionalidade,
Auxiliares de lugar e Auxiliares de tempo.
Estudo estatístico da representação e evolução do 373
conceito Etnia na CDU
Exemplo:
368.834 Esclavage
371 Pédagogie et pédagogues
371.9 Education de catégories spéciales de personnes
371.974 Esclaves libérés. Nègres
371.975 Indiens. Peaux-rouges
371.976 Orientaux. Occidentaux.
371.98 Nationalités étrangères. Ecoles spéciales pour étrangers.
Ecoles des minorités nationales. Ecoles crées à l’étranger
371.99 Coéducation des races
377 Education religieuse, morale et cléricale
377.8 L’Eglise chrétienne et l’instruction
377.9 L’Eglise non chrétienne et l’instruction
391 Vêtements, costumes. Parures
391.8 Masques
391.91 Tatouages
391.92 Mutilations et déformation : anneaux dans le nez et les
oreilles, perforation des lèv res, etc.
392 Coutumes relatives à la vie privée
392.1 Naissance. Baptême. Circoncision. Puberté, majorité
392.11 Coutumes prénatales
392.12 Naissance
392.123 Avortem ent, infanticide, infanticide systém atique
392.14 Baptêm e
392.15 Circoncision
392.17 Rituels de puberté
392.18 Rituels de m ajorité
392.2 Sacrifices humains
392.21 Sacrifices et exposition des enfants
392.22 Sacrifices des vieillards
392.23 Sacrifices de prisonniers
392.24 Hom icides rituéliques
392.241 Décapitations
392.242 Hom mes tigres, homm es panthères
392.27 Mutilation des victim es
392.4 Fiançailles. Promesse de mariage. Courtisage
392.5 Mariage
392.51 Coutumes nuptiales. Noces
392.52 Jus prim ae noctis. Droit du seigneur
392.53 Agamie
Tabela 27. Classe 3 - Sciences sociales
Estudo estatístico da representação e evolução do 385
conceito Etnia na CDU
57 Sciences biologiques
572 Anthropologie. Ethnologie
572.2 Diversité de l’espèce humaine. Races, types variétés
[572.6] Caractères sociaux et ethniques en général
[572.7] Classification des races et des peuple
572.9 Anthropologie spéciale. Ethnologie. Races, peuples en particulier
et variétés humaines diverses 251
Tabela 29. Classe 5 - Sciences pures
252
Em casos que se justifique relacionar com os Auxiliares de raça, grupo étnico e nacionalidade,
Auxiliares de lugar e Auxiliares de tempo.
Estudo estatístico da representação e evolução do 391
conceito Etnia na CDU
Esta tabela é formada por vinte entradas. Por analogia com as outras
edições, também nesta, cinco delas representam o objecto de estudo.
As vinte entradas, como pode observar-se na Tabela 32, não expressam
de forma clara e precisa as notações relativas aos povos específicos. Devido a
este facto, que nada contribui para o rigor numérico que exige a elaboração
dos gráficos, neste ponto particular não procederemos à elaboração do gráfico
respectivo. Contudo, esta matéria será objecto de análise no ponto adequado.
329.31 Katholiken
329.32 Antiklerikale
329.37 Antisemiten
[329.4 D’après la race et la langue]
340 Recht im allgemeinen. Vergleichende Rechtswissenschaft
340.5 Vergleichende Rechtswissenschaft
341 Internationales Recht
341.012 Grundsatz der Nationalitäten. Recht der Nationalitäten
341.234 Recht der Minderheiten
341.41 Im Ausland begangene strafbare Handlungen. Von
Ausländern begangene strafbare Handlungen
341.42 Wirkung ausländischer Strafrechtsurteile
341.43 Ausweisung. Politische Flüchtlinge. Asylrcht
341.52 Ausländern gewährt Rechte. Recht zur Niederlassung
341.53 Rechtliche Beziehungen zwischen Inländer und
Ausländern
342 Öffentliches Recht. Staatsrecht. Verfassungsrecht
342.7 Grundrechte. Staatsbürgerrechte
342.71 Staatsbürger. Politischer Zustand. Voraussetzungen.
Nationalität. Indigenat. Bürgerrecht
342.711 Einbürgerung. Naturalisation
342.712 Angeborene Staatsangehörigkeit. Ursprüngliche
Staatsangehörigkeit. Bürgerrecht durch Geburt
342.714 Verzicht auf die Staatsangehörigkeit. Überstaatliche Rechte
342.717 Politische Rechte von Ausländern
342.72/.73 Rechte von Staatsburgen. Staat und Einzelperson
342.721 Persönliche Freiheit. Leibeigenschaft. Sklaverei.
Unverletzlichkeit der Person. Willkürliche Verhaftung
342.724 Gleicheit von Rassen und Religionsbekenntnissen. Stellung
fremder Rassen und primitiver Rassen
342.725 Sprachen. Amtliche Landessprache
342.731 Freiheit von Religionsbekenntnissen. Gewissensfreiheit.
Freiheit von Kultus und Gottesdienst
342.814 Staatsangehörigkeit. Rasse. Religion
342.827 Minderheitenvertretung. Verhältnismässige Vertretung.
Proportionalw ahlsystem. Absolute oder relative Mehrheit. Quorum.
Umkehrbarkeit von Stimmen
343 Strafrecht
343.221.52 W ilde. Urmenschen
343.42 Strafbare Handlungen gegen die Freiheit der Religionsübung
343.431 Knechtung. Sklaverei. Menschenhandel
343.975 Kriminalethnographie. Kriminalität verschiedener Rassen
Tabela 34. Classe - 3 Sozialwissenschaften. Recht. Verwaltung
402
347 Zivilrecht
347.167 Religion. Abstammung. Rasse
347.167.1 Religion
347.167.2 Abstammung. Rasse
347.173 Eingeborene. Ansiedler in Kolonien
347.176 Staatsangehürige. Inländer. Ausländer
347.177 Freie. Unfreie. Leibeigene. Hörige. Sklaven
348 Kirchenrecht
348.1/.7 Katholisches Kirchenrecht
348.1/.6 Inneres Kirchenrecht der Katholisches Kirche
Kanonisches Recht
348.7 Ausseres Kirchenrecht der Katholisches Kirche.
Kirchenstaatsrecht
348.8/.9 Kirchenrecht der übrigen
348.83 Anglikanisches kirchenrecht
348.84 Protestantisches Kirchenrecht
348.841 Lutherisches Kirchenrecht
348.842 Reformiertes Kirchenrecht
348.85 Presbyterianisches Kirchenrecht
348.87 Methodistisches Kirchenrecht
348.94 Buddhistisches Kirchenrecht
348. 96 Jüdisches Kirchenrecht
348.97 Islamisches Kirchenrecht
351 Eigentliche Aufgaben der öffentlichen Verw altung
351.756 Überwachung von Ausländern. Fremdenpolizei
351.756.1 Nationalisierung. Naturalisierung
368 Versicherungsw esen
368.41 Unfallversicherung
368.412.5 Inländische und ausländische Arbeitnehmer
368.412.52 Ausländische Arbeitnehmer
[368.834 Esclavage]
371 Schulorganisation. Unterrichtsorganisation. Erziehungssysteme
371.9 Erziehung besonderer Gattungen von Personen
371.97 Erziehung sonstiger besonderer Gattungen
371.974 Erzichung befreiter Sklaven. Negererzichung
371.975 Indianererzichung
371.976 Erziechung von Orientalen
371.98 Erziechung von Ausländern
371.99 Koedukation von Rassen
Tabela 34. Classe - 3 Sozialwissenschaften. Recht. Verwaltung
Estudo estatístico da representação e evolução do 403
conceito Etnia na CDU
393.97 Leichenverstümmlungen
393.98 Witwenstand. Witwerstand
393.988 Witwenverbrennung
394 Öffentliches Leben. Gesellschaftliches Leben. Volksleben
394.24 Volksunterhaltungen, z. B. Sackhüpfen, Wurstschnappen,
Wettkle
394.3 Spiele. Reigen. Tänze. Bälle
394.8 Zweikampf. Duell. Selbstmord
394.84 Zweikampf. Duell
394.86 Selbstmord. Harakiri
397 Nomadenvölker. Zigeuner
398 Folklore im engeren Sinne
398.1 Wesen der volkstümlichen Überlieferung
398.2 Erzählungen. Märchen. Sagen. Legenden. Schwänke. Schnurren
398.21 Märchen
398.22 Sagen
398.221 Mythologische Sagen
398.222 Christliche Sagen. Legenden
398.25 Schwänke. Schnurren
398.3 Volksglaube. Volksbrauch. Aberglaube
398.31 Das Feuer
398.312 Feueranbetung
398.314 Wahrsagung aus Feuer
398.318 Feuer bei Krankheiten
398.32 Glaube und Brauch in bezug auf bestimmte örtlichkeiten
398.33 Glaube und Brauch in bezug auf bestimmte Zeiten und Feste
398.332.1 Frühling
398.332.2 Sommer
398.332.3 Herbst
398.332.4 Winter
398.4 Die übersinnliche Welt
398.41 Gut und böse Geister
[398.411 Fées, ondines, elfes]
[398.413 Dragons]
[398.414 Esprits]
398.42 Gespenster. Spuk. Irrlichter usw
398.43 Die elem entarische Welt. Elementargeister
398.431 Erdgeister. Gnom e. Kobolde. Heinzelm ännchen.
Berggeister
Tabela 34. Classe - 3 Sozialwissenschaften. Recht. Verwaltung
406
57 Biologische Wissenschaften
572 Anthropologie
572.2 Verschiedenartigkeit der Menschen. Rassen. Arten.
Abarten
572.9 Spezielle Anthropographie. Die einzelnen Rassen.
Rassenkunde im allgemeinen
Tabela 36. Classe 5 - Sciences pures
410
253
FEDERATION INTERNATIONAL DE DOCUMENTATION (FID) – Classification Décimale
Universelle. 1967-1973. (Preface).
Estudo estatístico da representação e evolução do 413
conceito Etnia na CDU
=00/=089 Generalidades
=20/=883 Línguas mais correntes
=91/99 Outras línguas
Exemplo:
-05 Personnes
-054 D’après la nationalité ou la race
-054.1 Appartenant à une race fortement métissée
-054.2 Appartenant à une race peu métissée
Tabela 40. (Table I k) Personnes
329.32 Anticléricaux
329.36 Partis et m ouvem ents à tendance antireligieuse
[329.37 Antisemiten]
329.4 Partis et m ouvem ents à buts racistes ou linguistique[s]
340 Droit en général. Droit comparé
340.5 Jurisprudence ethnologique. Droit des peuples primitifs.
Différences et analogies entre les droits de différents peuples, races et
époques.
341 Droit international
341.012 Principe des nationalités. Droit des nationalités
341.234 Droit des minorités
341.41 Infractions diverses commises à l’étranger ou par des
étrangers. Application de la loi pénale quant aux lieux
341.42 Effet du jugement étranger de droit pénal
341.43 Expulsion. Réfugiés politiques. Droit d’asile
341.5 Situation des étrangers
[341.52 Ausländern gewährt Rechte. Rechte zur
Niederlassung]
[341.53 Rechtiche Beziehungen zwischen Inländer und
Ausländern]
342 Droit constitutionnel. Droit public
342.7 Droits premordiaux. Droits des citoyens… garantis a l’étranger…
342.71 Qualité de citoyen. Nationalité
342.711 Naturalisation
342.712 Nationalité originaire
342.714 Renonciation à la nationalité. Droits supranationaux. Option
342.717 Droits politiques accordés aux étrangers
[342.72/.73 Rechte von Staatsburgen. Staat und Einzelperson]
342.721 Liberté individuelle
342.724 Egalité des races et des religions
[342.725 Sprachen. Am tliche Landessprache]
342.731 Liberté de religion. Liberté de conscience et du culte
342.814 Nationalité. Race. Religion
342.827 Représentation des minorités…
343 Droit pénale
343.221.52 Sauvages et primitifs
343.42 Infractions contre la liberté des cultes
343.431 Asservissement. Esclavage, traite, servitude personnelle
343.975 Ethnographie criminelle. Criminalité chez les différentes races
347 Droit civil
Tabela 42. Classe 3 - Sciences sociales. Droit. Administration
424
No que respeita a esta classe, tal como observado nas outras edições, o
objecto de estudo distribui-se por um número significativo de subclasses, a
saber: 30; 31; 32; 34; 35; 37; 39. Deste modo, num total de dez subclasses,
esta matéria encontra-se presente em sete subclasses. O total de entradas
das sete subclasses referidas é de aproximadamente três mil, encontrando-se
estas distribuídas pelas subclasses referidas da seguinte maneira: setenta e
oito, cem, duzentas, mil duzentas, novecentas, quinhentas e cento e trinta,
respectivamente.
A matéria de estudo, nestas subclasses, traduz-se nos seguintes
valores: subclasse 30 Sociologie, uma entrada; subclasse 31 Statistique,
quatro entradas; subclasse 32 Politique, vinte e seis entradas; subclasse 34
Droit. Jurisprudence, vinte e nove; subclasse 35 Activités propres à
l`administration publique, duas entradas; subclasse 37 Educaction.
Enseignement. Formation. Loisirs, seis entradas; subclasse 39 Ethnologie.
Folklore, coutumes. Moeurs, usages. Vie sociale, cinquenta e nove entradas, o
que perfaz no total cento vinte e sete entradas, acerca desta matéria.
Atendendo aos valores projectados no gráfico que se apresenta, verifica-
se uma percentagem considerável no que respeita à variável da subclasse 39
Costumes, que apresenta uma percentagem de 45%. A esta seguem-se a
subclasse 32 Política, que apresenta uma percentagem de 13% e a subclasse
31 Estatística, que regista uma percentagem de 4%.
Ao observarmos a frequência da representatividade dos assuntos
relacionados com o conceito Etnia no conjunto de todas as divisões destas
subclasses, verificamos que é de apenas 4% (cento e vinte e sete entradas
num total de três mil) tal como o observado na edição anterior.
Estudo estatístico da representação e evolução do 429
conceito Etnia na CDU
Esta classe nesta edição encontra-se vazia. O seu conteúdo passou para
a classe 8.
57 Sciences biologiques
572 Anthropologie
572.2 Diversité de l’espèce humaine. Races, types, variétés
572.79 Anthropobiologie. Physiologie des races. Pathologie
des races
572.795 Mélanges de races. Croisements de races
humaines
572.9 Anthropologie spéciale. Races, peuples en particulier.
Ethnologie
572.9(=… ) Races et variétés humaines divisées par groupes
ethniques
572.94 Europides. Race blanche
572.95 Mongoloïdes, race jaune (y compris les races
indiennes)
572.96 Négrides, race noire (y compris les races
mélanésiennes et australiennes)
Tabela 43. Classe 5 - Sciences pures
(=411.21) Arabes
(=414) Races et peuples d’Afrique noire. Noirs
(=512.3) Races et peuples mongoliques, mongols
(=521) Japonais
(=581) Races et peuples sinitiques. Chinois
(=62) Austronésiens
(=622.82) Polynésiens
(=72) Peuples aborigènes d’Australie
(=81/=82) Peuples amérindiens du Nord (Indiens d’Amérique du Nord)
(=87) Peuples amérindiens du Sud et du Centre (Indiens d’Amérique
du Sud)
Tabela 46. (Table 1f) Divisions communes de races et de nationalités
Exemplos:
-05 Personnes
-054 Personnes considérées d’après leurs caractéristiques éthniques,
nationalité, citoyenneté, etc.
[- 054.1 Appartenant à une race fortem ent m étissée]
[- 054.2 Appartenant à une race peu m étissée]
- 054.4 Résidents (nationaux ou étrangers)
- 054.5 Résidents nationaux. Citoyens d’un pays
- 054.51 Nationaux par la naissance
Tabela 47. Table 1(k) -05. Personnes
254
Ver o mesmo tipo de auxiliares nas edições de 1934-1953 e 1967-1973.
Estudo estatístico da representação e evolução do 441
conceito Etnia na CDU
Exemplo:
Padres 271-393
Para que se tenha uma ideia mais clara dos seus conteúdos, passamos a
apresentar a respectiva tabela das entradas que representam os assuntos
objecto de estudo.
Estudo estatístico da representação e evolução do 443
conceito Etnia na CDU
811 Langues
811.1 Langues Indo-Européennes en général
811.21/22 Langues indo-Iraniennes
811.29 Langues mortes indo-européennes
811.41 Langues Afro-Asiatïques
811.42 Langues Nilo-sahariennes
811.51 Langues Ouralo-Altaïques
811.58 Langues Sino-Tibétaines
811.8 Langues des indiens d’Amérique
821 Littératures relatives à des langues particulières
Tabela 51. Classe 8 - Langue. Linguistique. Philologie. Littérature
255
Ver edições: 1934-1953; 1967-1973 e 1990 (1998).
456
2.1.4 Religião
Fig. 58 - Religião
2.1.6 Língua
Fig. 61 - Línguas
2.1.7 Antropologia
Fig. 62 - Antropologia
2.1.8 Literatura
Fig. 63 - Literatura
uma evolução. Esta evolução regista-se logo entre a primeira edição (3%) e a
segunda (30%). Entre uma e outra regista-se um crescimento de (27%). A
partir da segunda edição observa-se um crescimento contínuo, que culmina
na edição de 1934-1953 em 66%.
Com base no exposto na tabela, no que respeita à aplicação desta
subclasse, supomos que o crescimento da divisão 821 Literaturas relativas às
línguas particulares deverá crescer de forma exponencial de acordo com os
Auxiliares de língua. Esta circunstância acontece devido ao facto de a tabela
neste ponto particular recomendar que se classifiquem as línguas individuais
segundo a Tabela de auxiliares de língua 1(c).
Deste modo, e tendo em conta o gráfico relativo aos Auxiliares de
Língua (Fig. 55), a variável Línguas integradas numa só classe apresenta uma
ligeira descida ao longo das edições consideradas, (5%) entre a primeira e a
última edição. A variável Línguas individualmente consideradas apresenta um
percurso inverso: uma subida de (5%). Regista 23% na primeira edição e
28% na segunda.
486
Como já foi referido, este tipo de Auxiliares apenas surge pela primeira
vez na edição de 1967-1973. A terminologia utilizada nesta edição apresenta
490
1.1.4 Religião
1.1.7 Antropologia
línguas sobre outras como acontece ao longo das anteriores edições, nas
quais era evidente a hegemonia de algumas. Era o caso das línguas inglesa,
alemã e francesa, entre outras, todas elas associadas à cultura ocidental.
Pelo facto de se observar o predomínio das línguas relacionadas com a
cultura ocidental e com os povos colonizadores até à edição de 1967-1973,
isso não quer dizer que as classificações tenham descurado as outras línguas.
Desde a edição de 1905, que observamos elencadas, quase de uma
forma exaustiva, todas as outras línguas que, na maioria dos casos, se
identificam com etnias. Em algumas situações estas línguas pertencem a
grupos étnicos que, relativamente ao número de pessoas, à expressão e à
divulgação da sua cultura, assim como à sua influência económico – política
em relação a outras sociedades, assumem linguisticamente o interesse de
uma outra língua de um país ocidental. É o caso da língua chinesa e da língua
japonesa. Acontece, porém, que, ao contrário da situação verificada até à
edição de 1967-1973, estas encontravam-se integradas na mesma subclasse:
Línguas asiáticas, tratamento que, de resto, é extensivo a qualquer outra
língua que se apresentasse inserida no conjunto designado por Línguas
orientais, africanas e outras.
Estes factos levam-nos a pensar que as classificações bibliográficas
nunca foram indiferentes às línguas dos povos ditos étnicos; além disso,
devemos considerar o facto de as línguas aparecerem, a partir da edição de
1990-1993(1998) associadas a áreas mais restritas relativamente à
nacionalidade, situação que concorre para que as classificações se aproximem
do paradigma sociológico. Embora numa perspectiva diferente, como já
referimos, a língua é um elemento que se encontra presente, tanto no
paradigma antropológico, como no sociológico. Na óptica do paradigma
antropológico, ela aparece como um elemento que distingue as várias
culturas, e com frequência é considerada como um elemento valorativo e
distintivo no que se refere às línguas de outras culturas que não sejam as
ocidentais. Na perspectiva do paradigma sociológico, a língua surge como um
elemento aglutinador, que serve para identificar e valorizar um determinado
grupo étnico e, por esse facto, é enaltecida e protegida em muitas culturas de
acolhimento de imigrantes. Esta concepção integra-se sobretudo na teoria do
500
das línguas e literaturas. Esta variável é marcada de uma forma geral pela
continuidade do paradigma antropológico, antevendo-se, todavia, a partir da
edição alemã, uma evolução gradual a caminho do paradigma sociológico. De
acordo com os mesmos dados estatísticos, quando comparamos os valores
expressos na edição de 1905 com os que são apresentados na edição de
1990-1993(1998), verificamos que houve uma evolução continua do
paradigma sociológico, embora caracterizado por alguma inconsistência.
1.2.4 Religião
identificar religiões que não são professadas pela maioria dos indivíduos de
cor branca.
Nesta edição aparece já a referência ao conceito Povo para designar
outras religiões que não se identificassem com Cristianismo, religião que,
nesta altura, se identificava, na sua maioria, com os povos Europeus.
A partir da edição alemã de 1934-1953, a noção Raça é eliminada no
que se refere aos conceitos religiosos, sendo substituída pelo noção Povo,
tendência que, de resto, já se desenhava na edição anterior, ideia que se irá
manter ao longo das edições seguintes: (1967-1973; 1990-1993(1998). A
partir desta edição, a expressão Religião de outras raças é substituída pela
expressão Outras religiões ou Religiões não-cristãs. Se nas edições anteriores
já se desenhavam três grupos para representar as religiões individuais, é a
partir desta edição que estes três grupos de religiões nos aparecem bem
definidos; fazem-no sob as notações 27 Catolicismo,; 28 Diversas igrejas
cristãs, 29 Outras religiões.
De acordo com este ponto de vista e, apesar da Religião católica
representar, entre todas as outras religiões, o peso mais significativo,
podemos inferir, neste caso particular, que já se encontram alguns matizes do
paradigma sociológico. A partir da edição alemã (1934-1953) começa a surgir
de forma clara a teoria do pluralismo étnico. Esta teoria defende a
preservação dos valores culturais de todas as etnias, entre os quais se
encontram os religiosos. Como sabemos, esta teoria veio confluir na teoria da
mobilização étnica, na medida em que o facto de pertencer a uma
determinada comunidade étnica detentora, naturalmente, de recursos
económicos e culturais e com um sólido património religioso; é com
frequência um meio para a mobilização social, quando devidamente
aproveitado como é, por exemplo, o caso do povo judeu. No âmbito de um
pluralismo religioso, todas as religiões devem ser consideradas. É deste
modo, embora de uma forma desigual, que vemos as várias religiões
representadas nas edições da Classificação Decimal Universal a partir da
edição de alemã, observando-se, contudo, a sua ausência na edição de 1967-
1973.
508
256
Ver: Descrição das teorias da etnicidade
Estudo estatístico da representação e evolução do 511
conceito Etnia na CDU
1.2.6 Antropologia
evolução é tão mais relevante se considerarmos que estas últimas edições são
médias desenvolvidas ao contrário das outras três, que são desenvolvidas.
Por este facto entendemos que há uma evolução significativa.
Quanto à aplicação dos paradigmas e teorias da etnicidade, entendemos
não ser pertinente fazê-lo neste assunto por duas razões. Por um lado,
porque as teorias consideradas são das Ciências sociais, enquanto que a
matéria representada nesta divisão pertence às Ciências aplicadas; por outro,
porque ao fazê-lo teríamos que ter um conhecimento razoável da evolução
das teorias no âmbito da biologia relativamente a este assunto, o que neste
caso concreto não acontece.
Daí que fazermos qualquer análise neste sentido seria cientificamente
despropositado e inadequado.
530
Conclusões 531
Conclusões
532
Conclusões 533
Conclusões gerais
257
THOMPSON, James – A history of the principles of librarianship. 1974. P. 139-149.
Conclusões 535
258
A partir da edição de 1967-1973, como é sabido, a Classe 4 fica vazia.
Conclusões 539
4) Estrutura
259
Excluímos as classificações facetadas como a Colon Classification e a Bliss Classification, pelo
facto de serem pouco usadas, devido à sua multidimensionalidade na representação dos
assuntos.
Conclusões 541
Conclusões específicas
260
Os assuntos aos quais nos referimos são os relativos ao conceito Etnia, pois apenas estes
foram objecto de análise.
Conclusões 543
5) Literatura
261
Esta leitura foi baseada, não em dados quantitativos, pois a partir da edição da edição de
1934-1953, inclusive, dada a estrutura da esta tabela 1(f), não nos foi possível determinar o
Conclusões 545
número de entradas. Dado este facto baseamo-nos nos conteúdos representados nas respectivas
tabelas.
546
8) Religião
9) Ciências sociais
Propostas de melhoria
Conteúdo
4) Propomos ainda que, sempre que tal seja possível, os temas, por
uma questão de uniformidade e consistência, deverão apresentar um
desenvolvimento semelhante nas respectivas classes.
Estrutura
Bibliografia
552
553
BAUBOCK, Rainer; HELLER, Agnes; ZOLBERG, Aristide R., ed. - The challenge
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