Resumo Biologia
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Resumo Biologia
No resumo anterior, nós estudamos as Briófitas (clique aqui para ler). Dando sequência ao nosso
estudo sobre o Reino Vegetal, hoje nós vamos estudar as Pteridófitas.
Existem pteridófitas que têm raízes aéreas (como as samambaias e os xaxins) e também existem
aquelas que têm caule subterrâneo (chamado de rizoma). Nas pteridófitas, também aparecem pela
primeira vez os vasos condutores, o que permite maior porte e melhor adaptação à vida terrestre.
Classificam-se nas
divisões: Psilotophyta (Psilotum), Lycopodiophyta (Lycopodiella) Equisetophyta(cavalinha)
e Polypodiophyta (samambaia).
A reprodução assexuada pode ocorrer por multiplicação vegetativa do esporófito, por aposporia
(formação do gametófito a partir do esporófito, sem formação de esporos) ou por apogamia
(gametófito forma o esporófito sem que ocorra fusão gamética).
3ª Os soros portam esporângios que irão produzir esporos (n) por meiose. Em condições adequadas,
os esporos são eliminados para o meio externo e podem germinar formando um gametófito (n);
No resumo anterior (clique aqui para ler) nós estudamos as Pteridófitas. Agora nós vamos continuar
o nosso estudo sobre o Reino Vegetal estudando as plantas Gimnospermas.
As folhas dessas plantas podem ser simples (acículas) ou compostas (pinadas). As plantas
gimnospermas podem ser dioicas (quando existem plantas "masculinas" e plantas
"femininas") ou monoicas (quando a mesma planta tem estruturas masculinas e femininas).
lassificação das Gimnospermas
Divisão Pinophyta (ou coníferas): esta é a divisão com maior número de plantas, desde plantas
ornamentais (como o Cupressus) até o Pinus e a Araucaria angustifolia (a árvore que tem
pinhões) As gigantes sequoias, que são muito comuns na América do Norte, também pertencem a
essa divisão.
Divisão Cycadophyta: é muito utilizado para ornamentar ambientes e não é raro encontrar
exemplares em frente a comércios, condomínios e prédios. O gênero mais conhecido é o Cycas.
Divisão Gnetophyta: dessa divisão, a única espécie nativa do Brasil é a Ephedra tweediana. Outro
representante do grupo é Welwitschia mirabilis, conhecida como "polvo-do-deserto" justamente por
ter um aspecto bastante peculiar (aparece apenas na Angola e nos desertos do Sul da África).
Divisão Ginkgophyta: possui uma única espécie (Ginkgo biloba) que é considerada um fóssil vivo .
Muito utilizada na medicina.
Os Estróbilos Masculinos
Cada estróbilo possui um eixo central que porta várias folhas modificadas (os microsporófilos).
Nestes se encontram os microsporângios que produzirão esporos (os micrósporos). Cada
microsporângio porta células diploides (2n) chamadas células-mãe de micrósporos. Quando a
célula-mãe sofre meiose, são produzidos quatro micrósporos haploides (n). Os núcleos dos
micrósporos sofrem mitose e cada um deles se divide em um núcleo reprodutivo e um núcleo
vegetativo. Quando ocorre esta divisão, o micrósporo é chamado grão de pólen.
Os Estróbilos Femininos
O estróbilo feminino também é dotado de folhas modificadas, neste caso, chamadas megasporófilos.
Estes portam os megasporângios (óvulos) que produzirão megásporos. Em cada megasporângio,
umacélula-mãe de megásporo faz meiose e origina quatro células haploides (n). Destas quatro,
três são degeneradas e uma, apenas, germina formando o gametófito feminino (saco embrionário).
No gametófito são formados arquegônios, que produzem os gametas femininos (oosferas).
A Reprodução
1ª Quando produzidos e maturados, os grãos de pólen são levados pelo vento e podem chegar aos
estróbilos femininos;
3ª O óvulo é revestido por um tecido chamado tegumento e possui uma abertura (chamada
de micrópila). É nela que o tubo polínico penetra enquanto cresce, chegando ao arquegônio;
4ª Dentro do tubo polínico, o núcleo reprodutivo sofre mitose e forma dois núcleos (chamados
de espermáticos);
5ª Apenas um dos núcleos espermáticos se torna viável e ele fecunda a oosfera, gerando
um zigoto(2n).
7ª O óvulo inicia um processo para formar a semente, que abrigará o embrião e um tecido para
nutri-lo (o endosperma);
8ª Em condições favoráveis, o embrião se desenvolve e matura, formando uma nova planta (que será
o esporófito). Como no início do ciclo, o esporófito forma os microsporângios e megasporângios
para produzir micrósporos e megásporos novamente.
Assunto: Reino Vegetal
Tópicos: Angiospermas (resumo, características, exemplos, classificação, estrutura da flor,
reprodução)
No resumo anterior, nós estuamos as Gimnospermas (clique aqui para ler o resumo anterior). Agora,
nós vamos terminar o nosso estudo sobre o Reino Vegetal estudando as Angiospermas.
Dicotiledôneas: as dicotiledôneas são plantas cujas sementes têm dois cotilédones (que estão
associados com a nutrição do embrião). Essas plantas possuem raízes pivotantes, o caule pode ser do
tipo tronco ou do tipo haste e as suas folhas são reticuladas (nervura das folhas em rede), ou então
podem ter outros tipos de nervuras. Quanto ao número de peças florais (pétalas e sépalas), as flores
podem ser dímeras (duas), tetrâmeras (quatro) ou pentâmeras (cinco).
Exemplos de dicotiledôneas: louro, abacateiro, canela, magnólia.
Eudicotiledôneas: além de possuírem as características das dicotiledôneas, elas têm uma diferença
fundamental (além de outras): a ocorrência de grãos de pólen tricolpados. Este tipo de grão possui
três aberturas e isto aumenta a chance e velocidade de germinação do pólen assim que ele chega à
flor. O pólen das plantas que não são eudicotiledôneas possuem apenas uma abertura e uma menor
chance de contato com a flor.
Exemplos de eudicotiledôneas: feijão, grão-de-bico, figueira, macieira, pitangueira, mamoeiro,
jasmim, jacarandá, pimentão, girassol, dente-de-leão.
Pedúnculo ou pedicelo: haste que sustenta a flor;
Receptáculo: porção terminal dilatada do pedúnculo, que porta sépalas, pétalas, estames e carpelos;
Perianto: composto pelos apêndices externos da flor para proteção e/ou atração de polinizadores.
Vistosos e coloridos, geralmente;
O perianto pode apresentar um único conjunto de peças modificadas, chamadas tépalas. Mas
também pode estar diferenciado em dois conjuntos: o cálice e a corola.
Cálice: é o conjunto de apêndices mais externos denominados sépalas. Geralmente são verdes;
Corola: é o conjunto mais interno, composto por pétalas. Geralmente são coloridas e vistosas.
O androceu é o conjunto de estames da flor. Cada estame possui um filete (haste) e na parte
terminal uma antera. Cada antera porta microsporângios, que estão unidos por um tecido
chamado conectivo. No interior de cada microsporângio são produzidos os esporos (micrósporos).
Quando os grãos de pólen estão maduros, as anteras se abrem (o processo chama-se deiscência) e
eles são liberados.
O gineceu é o conjunto de carpelos (ou pistilos). Carpelo é uma folha modificada que envolve e
protege os megasporângios. O gineceu pode ter um (unicarpelar) ou vários carpelos (pluricarpelar).
O carpelopossui:
Ovário: porção basal do carpelo, onde fica a placenta e o lóculo. No interior deste último surgem os
óvulos (rudimentos seminais).
Estilete: haste que suporta o estigma e conduz o tubo polínico que se forma quando o grão de pólen
cai sobre o estigma;
Observação: uma flor pode ser perfeita quando possui androceu e gineceu. No entanto, um desses
apêndices pode estar ausente. Quando a flor possui apenas gineceu, é chamada imperfeita pistilada,
e quando possui apenas androceu, é chamada imperfeita estaminada.
- Quando o pólen chega ao estigma, inicia a formação do tubo polínico, que cresce em direção à
micrópila do óvulo;
- Um núcleo (n) fertiliza a oosfera (n) e forma um zigoto. O segundo núcleo fusiona-se com os
núcleos polares e forma o endosperma (3n). O endosperma será responsável por nutrir o embrião;
- O óvulo desenvolve-se e forma a semente e o ovário transforma-se no fruto que, quando disperso
e em condições favoráveis permite o desenvolvimento do embrião e o surgimento de uma nova
planta.
MORFOLOGIA DA FOLHA
A área de morfologia das plantas estuda a classificação dos vegetais para identificar as espécies e
seus ambientes adequados. Existem folhas simples, quando o limbo não sofre divisão e as folhas
compostas que o limpo possui inúmeras partículas de folíolos. A folha é um apêndice caulinar que
está presente em quase todos os vegetais superiores, salvo poucas exceções (as que possuem
espinhos). É um órgão vegetativo com polimorfismo, ou seja, possui inúmeras variações e
adaptações de ambiente e função.
As folhas sofreram, ao longo do tempo, inúmeras adaptações de acordo com o ambiente em que
cresciam confira a seguir quais foram essas adaptações.
Alguns exemplos de variação são: gavinhas que podem ter variação de caule ou folha para prender
plantas trepadeiras, folhas e plantas carnívora com a mudança da válvula de apreensão e digestão,
folhas atrativas de insetos e pássaros, que normalmente são coloridas, entre outras variações.