2a Disciplina - Lingua Portuguesa I
2a Disciplina - Lingua Portuguesa I
2a Disciplina - Lingua Portuguesa I
Portuguesa I
Glaucia Lopes e Regiane Pinheiro Dionísio Porrua
Sumário
Aula 1 e 2 Processo de Comunicação ............................................................ 107
Aula 3 e 4 Noções Sobre Texto ....................................................................... 114
Aula 5 e 6 Denotação e Conotação .......................................................................... 117
Aula 7 e 8 Figuras de Linguagem .............................................................................. 121
Aula 9 e 10 Interpretação de textos .......................................................................... 126
Aula 11 e 12 Estrutura Sintática .................................................................................... 130
Aula 13 e 14 Emprego dos pronomes .......................................................................... 135
Aula 15 Colocação pronominal ............................................................................ 140
Aula 16, 17 e 18 Verbos .......................................................................................... 144
Língua Portuguesa I
Caros alunos,
Língua Portuguesa I
A variação lingüística que se percebe no espaço territorial não é notada no âmbito
gramatical, são as mesmas regras, independente do espaço em que se encontre no
território nacional. As variantes de fala não subordinam a forma gramatical, daí todos
terem o dever (e, permitam-me dizer, o prazer) de aprender a língua mãe.
A norma culta rege o bem escrever e falar a Língua Portuguesa, e a falta de interesse
por ela transforma a comunicação, muitas vezes, num bate-papo de grupos isolados ou em
ações isoladas. Não que isso não seja saudável, porém somente isso não é suficiente, uma
vez que a língua como forma de acesso à cultura faz com que cada indivíduo possa crescer
sozinho, é verdade, mas o crescimento em sociedade é real, necessário e inquestionável.
Este material lhe foi elaborado, também, para que a leitura e escrita de documentos
possam parecer mais próximas e fáceis em seu local de trabalho, e para que você, um
profissional da área de Secretariado, possa ser ainda mais qualificado. Oferecido para
promover a formação de pessoas que visem à leitura, compreensão gramatical e escrita
por excelência e para isso conheçam a Língua Portuguesa e suas regras, por meio de uma
metodologia de trabalho prática e criativa, o material deve atender às suas necessidades.
O segredo maior é ter sempre muita disciplina ao estudar.
Um grande abraço!
Podemos inferir que comunicar é o primeiro passo para toda e qualquer atividade,
é a ação de transmitir uma mensagem e eventualmente receber outra mensagem como
resposta.
Língua Portuguesa I
participação, interação, troca de mensagens e de informações.
Fonte: http://www.weno.com.br/blog/archives/
dialogo2.gif
• um emissor;
• uma mensagem;
• um meio;
• um receptor.
quatro componentes, sem qualquer um deles a comunicação não existirá. Por outro lado,
qualquer irregularidade ou imperfeição em um desses quatro elementos comprometerá
seriamente a qualidade e o objetivo da comunicação.
b) Antes de fazer uma comunicação, decida qual é o meio mais adequado para o
caso;
Barreiras na Comunicação
Língua Portuguesa I
Efeito de Retorno
Diferentes Linguagens
1. Linguagem Verbal
Fonte: http://4.bp.blogspot.
com/__gnOLQgvjaM/
TEmlrOIo8iI/
AAAAAAAAAHw/
y8pTmJxHb5c/s1600/silencio.
jpg
2. Linguagem Não-verbal
Fonte: http://www.bemparana.com.
br/politicaemdebate/wp-content/
uploads/2008/05/00-silencio.jpg
Enquanto A está falando, ergue os olhos para obter “feedback” sobre como B está
reagindo à sua fala, e termina uma longa fala com um olhar que diz a B que é sua vez de
falar.
2.5 Nutos: São atos de mover a cabeça para frente e para trás, quando se aprova.
2.6 Gestos: São os movimentos das mãos, pés ou outras partes do corpo. Alguns
são insinuações sociais involuntárias que podem ser ou não interpretadas corretamente
pelas outras pessoas. Emoções específicas produzem gestos particulares:
Língua Portuguesa I
Agressão (cerrar os punhos);
Autocensura (coçar);
2.7 Expressão Facial: A expressão facial pode limitar-se a mudança nos olhos, na
fronte, na boca e assim por diante. As emoções, em categorias amplas (agradáveis ou
desagradáveis) podem ser identificadas através da expressão facial. Funciona como meio
de propiciar realimentação, relativamente ao que alguém está dizendo.
Vamos
pratica r Leia esta tira:
Fonte: http://depositodocalvin.blogspot.com/search/label/Careta.
4. Fala
Língua Portuguesa I
“(...) eu vinha pela rua, no sentido da BR 116, lá pelas 8 horas da manhã, do dia 12
de setembro de 2007, quando um caminhão de placa AKZ XXXX raspou a lateral inteira
do pálio AMX XXXX, onde tive que jogar totalmente a direção do veículo pálio para o
acostamento tendo que subir no meio-fio. O caminhão estava do lado esquerdo e o meu
pálio do lado direito.”
Já a língua culta respeita o uso das normas gramaticais e notamos que dominar
essas regras tem, também, relação com o nível de cultura e escolarização do falante.
Verifiquemos a transcrição do trecho anterior.
Anotações
Língua Portuguesa I
Oração
Período
É uma frase formada por uma ou mais orações. Inicia-se com letra maiúscula e
termina com um ponto – que pode ser: final, de exclamação, de interrogação – ou
reticências. Dependendo do número de orações que o compõem, pode ser simples ou
composto.
Exemplos: “Vim, vi, venci” (Júlio César) – Período composto por três orações.
Língua Portuguesa I
nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.” (Revista SUPERINTERESSANTE,
ED. 247/DEZ.2007 p. 38)
Elementos Coesivos
“Maria jamais tivera receio de voltar para casa a altas horas. Para ela, esse
papo de violência era conversa para mantê-la em casa, perto dos pais, que
eram caretas no seu conceito. Naquela noite, porém, iria enfrentar umas das
experiências mais marcantes de sua vida...”
Fonte: http://www.filologia.org.br/
viiicnlf/anais/caderno09-02(2).gif
pratica r
um personagem, um local, um enredo. Você se
deve estar perguntando: “Mas eu estou no curso
de Secretariado, para que isso será útil?” É só o
começo... só para desenferrujar. Boa sorte!
Anotações
Língua Portuguesa I
até de acordo com o contexto, o que caracteriza a conotação. A conotação registra, além
da palavra escrita, outros valores, que podem ser os sentimentais. Veja:
“Pelas plantas dos pés subia um estremecimento de medo, o sussurro de que aterra
poderia aprofundar-se. E de dentro erguiam-se certas borboletas batendo asas por todo
o corpo.” Clarice Lispector
Aqui, Clarice Lispector dá-nos a imagem de “borboletas batendo asas por todo
o corpo”, expressão esta que não deve ser levada ao pé-da-letra, ou seja, possui outro
significado que não o dicionarizado. Neste excerto, a autora transmite a idéia de ansiedade,
volúpia, desejo.
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/_Su6SmxDneJc/Sf5XYSlKkJI/
AAAAAAAAAQ4/5PNLGSon2vg/s320/palavras+4.jpg
Manuel Bandeira
Língua Portuguesa I
Aqui eu não sou feliz Telefone não telefona
Já dois anos se passaram longe da pátria. Dois anos! Diria dois séculos. E durante esse
tempo tenho contato os dias e as horas pelas bagas do pranto que tenho chorado.
Tenha embora Lisboa os seus mil e um atrativos, ó eu quero a minha terra; quero
respirar o ar natal (...). Nada há que valha a terra natal. Tirai o índio do seu ninho e
apresentai-o d´improviso em Paris: será por um momento fascinado diante dessas ruas,
desses templos, desses marmores; mas depois falam-lhe ao coração as lembranças da
pátria, e trocará de bom grado ruas, praças, templos, mármores, pelos campos de sua
Língua Portuguesa I
terra, pela sua choupana na encosta do monte, pelos murmúrios das florestas, pelo
correr dos seus rios. Arrancai a planta dos climas tropiais e plantai-a na Europa: ela
tentará reverdecer, mas cedo pende e murcha, porque lhe falta o ar natal, o ar que
lhe dá vida e vigor. Como o índio, prefiro a Portugal e ao mundo inteiro, o meu Brasil,
rico, majestoso, poético, sublime. Como a planta dos trópicos, os climas da Europa
enfezam-me a existência, que sinto fugir no meio dos tormentos da saudade.
Anotações
Língua Portuguesa I
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_RdpT3l1NYPo/SZ7zVc6L3pI/
AAAAAAAAAU0/gKb9HPS0DP4/s400/palavras.jpg
Exemplos:
Batia em seu peito schlept! schlept! como se quisesse um castigo por amar aquela
coisa.
Língua Portuguesa I
Fonte: http://26.media.tumblr.com/tumblr_
kqga04Qn9J1qzdzcdo1_500.jpg
f) silepse: consiste na concordância não com o que vem expresso, mas com o que
se subentende, com o que está implícito.
1) gênero:
2) número:
3) pessoa:
Língua Portuguesa I
Fonte: http://www.jornaljovem.
com.br/img_artigos/9_clarice_
livro_fc.jpg
3. FIGURAS DE PENSAMENTOS
“Quem o conhece superficialmente pode amá-lo; basta sabê-lo para não mais lhe
ignorar a arrogância.”
Ele se pode ter entendido que era para fazer de outra forma. (para não dizer que
o outro errou)
“Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder o que não dá mais pra ocultar:
Língua Portuguesa I
Vamos
pratica r Leia esta tira:
Fonte: http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
a) Pleonasmo.
b) Zeugma.
c) Onomatopeia.
d) Assíndeto.
e) Repetição.
Língua Portuguesa I
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_GEGLuPm0YDU/
SfH9FWzKl5I/AAAAAAAADE8/N5qjA_JrVvI/s1600-h/
pleonasmo.jpg
Em sua opinião, qual o efeito de sentido que o autor dessa publicidade quis passar
para o leitor com a utilização da figura de linguagem “pleonasmo”? Por quê?
Anotações
Auto-ajuda quem?
São 200 mil visitantes estimados só no fim de semana, 320 expositores, 10 mil
títulos diferentes, 3.000 lançamentos. Entre as obras mais procuradas estão as de auto-
Língua Portuguesa I
ajuda, denominação que parece mais destinada aos autores do gênero que a seus leitores.
No “salão de idéias”, Roberto Shinyashiki fala a uma platéia de cerca de 400 pessoas sobre
o relançamento de seu best-seller “Será que Amar ainda Pode Dar Certo?”, que em 18
anos vendeu 1,5 milhão de cópias.
“(...) tenho visto muitas pessoas (ele balança afirmativamente a cabeça, com os
olhos muito abertos) e aí de novo falo com as mulheres (aponta indefinidamente para
a platéia) que jogam suas carências em cima de um parceiro (arqueia as sobrancelhas)
carência de pai; aí elas encontram um pobre coitado no qual jogam todas essas carências
(imita com os braços uma caçamba de caminhão virando); ele vai morrer sem oxigênio
(risos); os homens estão interessados SIM (ele grita) em amar (pausa longa); se os homens
me procuram e dizem, “Roberto, qual o segredo de um amor legal (lábios comprimidos,
indicando situação delicada)?”, eu respondo (de chofre): é o tudo ou o nada.”
Fonte: http://manifesto.aos.excluidos.zip.net/images/PALAVRA.JPG
a) São obras sem profundidade, que têm mais serventia a quem escreve (pelo lucro que
trazem) do que a quem lê.
Língua Portuguesa I
c) São obras que atraem as mulheres, pois defendem um ponto de vista feminino sobre o
relacionamento.
d) São obras que dão respostas objetivas a questionamentos tanto masculinos quanto
femininos.
2. O texto sugere que as mulheres constituem um público mais enredável, mais suscetível
às tramas usadas pelos livros de auto-ajuda.
porém é mais aplicado à própria desgraça do que à sua evidência corporal. Além disso,
houve alterações nos tipos de desgraças que causam preocupação. (...)
As atitudes que nós, normais, temos com uma pessoa com um estigma, e os atos
que empreendemos em relação a ela são bem conhecidos na medida em que são as
respostas que a ação social benevolente tenta suavizar e melhorar. Por definição, é claro,
acreditamos que alguém com um estigma não seja completamente humano. Com base
nisso, fazemos vários tipos de discriminações, através das quais, efetivamente, e muitas
vezes sem pensar, reduzimos suas chances de vida.
a) Embora diferentes, os três tipos de estigma levam à rejeição do indivíduo pelo grupo
social.
Língua Portuguesa I
que sintetiza o uso mais amplo que o termo adquiriu na atualidade.
a) Sinais produzidos no corpo das pessoas para restringir sua circulação em espaços
públicos.
e) Indícios físicos que levam ao julgamento de que certos indivíduos seriam seres
imperfeitos.
Anotações
Neste encontro, passamos para uma segunda etapa do nosso estudo. Entramos na
estrutura gramatical da Língua Portuguesa. É necessário compreender, embora para muitos
pareça não muito agradável, que a gramática é quem estrutura nossos pensamentos.
Para iniciar uma expressão que tenha sentido, para expressar uma idéia, utilizamos a
gramática, formamos períodos que contam com sujeito, verbo, objeto direto... Nada que
seja assombroso, mas é imprescindível.
TERMOS DA ORAÇÃO
Termos Essenciais
1. SUJEITO
2. PREDICADO
Vamos
pratica r
Leia este texto:
OS JARDINS
- Sempre olhei para os jardins com doçura e gra-
tidão. Eles são as minhas aldeias. Tão sossegados! Só
nos jardins há amores-perfeitos. Aquele jardim era meu
amigo. Tinha uma árvore, um jardineiro risonho, mas
130 Instituto Federal - Paraná
triste, com qualquer coisa de gato e de mulher. E tinha Aula 11
canteiros de rosas. Era um jardim sereno. Sábado. Quem
e 12
pode vai para fora. Os outros ficam aqui mesmo. Ima-
gine o campo, logo mais. A noite caindo sem desastres.
O cheiro de terra. Uma voz de água no silêncio. Ah!
dormir com o sentimento de pôr, nos olhos e nas mãos,
amanhã, bem cedo a luz que desce de um céu imenso
perdido, luz cheia de sombrasde asas. lembro-me dela.
Ela pousa, primeiro, nas árvores, como se dissesse -
Bom-dia! Chega, depois até a gente tão simples, tão
igual, como se convidasse: - Não quer andar? Esse
desejo de viver no campo, que enche de ar refrigerante
Língua Portuguesa I
os meus sentimentos, não veio da cidade, com certeza.
Veio, talvez, do tempo. Hoje “ir para fora” te um sen-
tido mais libertador. Que bom ver outra vida! Que bom
ouvir a outra face do disco”... É preciso gostar da vida. A
vida arranja tudo pelo melhor, às vezes na realidade.
A classificação do sujeito das orações abaixo, conforme o texto acima, está INCORRETA
em:
PALAVRAS
“Veio me dizer que eu desestruturo a linguagem. Eu
desestruturo a linguagem? Vejamos: eu estou bem sentado
num lugar. Vem uma palavra e tira o lugar de debaixo de
mim. Tira o lugar em que eu estava sentado. Eu não fazia
nada para que a palavra me desalojasse daquele lugar. E
eu nem atrapalhava a passagem de ninguém. Ao retirar de
debaixo de mim o lugar, eu desaprumei. Ali só havia um
grilo com a sua flauta de couro. O grilo feridava o silêncio.
Record, 2000.)
Agora, as complementações de exemplos serão feitas com você. Fique de olho nas
explicações de seu professor.
Termos integrantes
___________________________________________________
___________________________________________________
Complemento nominal
___________________________________________________
____________________________________________________
Adjunto adverbial
____________________________________________________
Língua Portuguesa I
Aposto (explicação)
____________________________________________________
Vocativo (chamamento)
____________________________________________________
Agente da passiva (aquele que faz a ação na voz passiva) A pedra foi atirada pelo
menino.
e 12
...isso torne a sua conversa mais interessante.
Sujeito oculto: eu
Anotações
Pronomes pessoais
Retos Oblíquos
Átonos Tônicos
Língua Portuguesa I
1ª pessoa Eu Me Mim, comigo
Singular 2ª pessoa Tu Te Ti, contigo
3ª pessoa Ele, ela O, a, se, lhe Ele, ela, si, consigo
1ª pessoa Nós Nos Nós, conosco
Plural 2ª pessoa Vós Vos Vós, convosco
3ª pessoa Eles, elas Lhes, ses Eles, elas, si, consigo
Não se pode esquecer de que os pronomes pessoais do caso oblíquo átono estão
sempre ligados aos verbos e há diferenciação quanto ao uso dos pronomes em terceira
pessoa.
Veja:
Pronomes X Preposições
Pronomes Possessivos
Língua Portuguesa I
Qualquer, quaisquer
Pronomes Interrogativos
Variáveis Invariáveis
Qual, quais Que, quem
Quanto, quanta, quantos, quantas
Pronomes Relativos
• Quem
• Quanto (tanto)
• Onde
NUNCA! Nunca use nenhuma palavra entre o pronome cujo e o termo possuído.
Pronomes de Tratamento
Vamos
pratica r Leia esta tira para responder às questões que
seguem:
01) Juju e Carol estão conversando. No 1º quadrinho, Carol diz a Juju: “Eu também!
Que tal se eu te maquiasse e você me maquiasse?”. Ela está misturando duas formas de
tratamento, a 2ª e a 3ª pessoas, o que NÂO está de acordo com a :
a) linguagem verbal.
b) língua culta.
c) língua coloquial.
d) língua escrita.
e) linguagem informal.
Anotações
Língua Portuguesa I
Os pronomes oblíquos átonos (ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, LHE, OS, AS, LHES) são
colocados de três formas nas orações:
a) Em + gerúndio
b) Advérbios.
Aqui se aprende.
Aqui, aprende-se.
c) Pronomes Indefinidos.
d) Pronomes Interrogativos.
e) Pronomes Relativos
f) Pronomes Demonstrativos.
Aquilo me incomodou.
g) Conjunções Subordinativas.
Deus a abençoe.
Língua Portuguesa I
a) Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.
Calem-se!
O uso do hífen, neste caso, é obrigatório, uma vez que o particípio não aceita
pronome oblíquo átono ligado a ele.)
Vamos
pratica r
01) Tomando por base o emprego dos pronomes, assinale a única alternativa CORRETA:
a) Por gentileza, me passe esta caneta que está aí perto de você; essa aqui não serve para
eu desenhar.
b) A carta vinha endereçada para mim e para tu; a jovem senhora queria sair com nós dois.
c) Entre mim e ti há coisas mal ditas; por isso quero falar-te o mais breve possível.
d) Gostaria de falar consigo, meu amor, nesta manhã tão límpida, pois para mim nada é
impossível.
e) A pobre moça vai-se recuperando aos poucos dos profundos dissabores que lhe causou
aquele amor.
Língua Portuguesa I
Anotações
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_ccE5MO-79qU/
S2nN7Dk_HWI/AAAAAAAAAFg/e7VDLvtHIRc/
s400/verbo.jpg
Presente
— fato atual.
Pretérito perfeito
Língua Portuguesa I
Eu almocei muito bem.
Pretérito mais-que-perfeito
Futuro do presente
Futuro do pretérito
Usado para expressar hipótese, desejo ou dúvida. Pode denotar uma ação não-
realizada, que depende de outra ou fica subentendida.
Presente
Pretérito imperfeito
E se eu não comer?
O infinitivo (1ª frase) e o futuro do subjuntivo (2ª frase) são exatamente iguais.
Língua Portuguesa I
VERBO IR
IMPERATIVO AFIRMATIVO
VÁ você
VAMOS nós
VÂO vocês
VAMOS nós
VADES vós
VÂO vocês
Língua Portuguesa I
Vamos
pratica r
c) Assim que o indiciado depuser, o delegado terá condições de concluir o inquérito sobre
o furto de transformadores.
e) Tome cuidado, filho, não digite a tua senha na presença de pessoas que não conheces.
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_JpbZjqaoBEA/
S0o5kbT9KuI/AAAAAAAANy0/vjs5yp9gOko/
s400/Herbert+Draper,+Ulisses+e+as+Sereias.jpg
Virareis espuma
Virareis espuma
Virareis espuma
BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974.
Anotações
Língua Portuguesa I
Regras Básicas
b) VTD – verbos transitivos diretos (pedem OD) – Eles compraram todos os materiais
necessários.
ATENÇÃO é importante você saber que verbos transitivos indiretos não podem
ser usados na voz passiva. Exemplo:
Uma multidão assistiu ao espetáculo... MAS NÃO: O espetáculo foi assistido por
uma multidão. Dessa forma, o sentido fica alterado!
Principais Verbos
4. preferir – VTDI: preferir uma coisa A outra (Jamais usar DO QUE!) – Prefiro
água a refrigerantes.
5. querer – VTD: desejar – Queria todos os bens que o dinheiro podia comprar.
VTI: querer bem, amar: O pai queria ao filho e por ele trabalhava.
Língua Portuguesa I
6. visar – VTD: mirar, pôr visto: Visou o alvo, mas errou. Visou o cheque.
Regras Básicas
avesso a próximo a, de
Língua Portuguesa I
ciente de referente a
Vamos
pratica r
01) Em cada item você encontrará uma frase típica da linguagem coloquial. Adapte cada
uma delas à regência verbal da língua culta.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
02) Complete as frases seguintes com a preposição adequada (use artigos quando
necessário).
Língua Portuguesa I
a) A aprovação dessa lei é essencial ___ a proteção dos mananciais.
Anotações
Fonte: http://www.reformaortografica.net/
wp-content/uploads/2010/04/uso-da-crase-
300x187.jpg
Língua Portuguesa I
Define-se como crase a fusão da preposição a com o artigo definido feminino a/as.
Daí já se podem tirar algumas conclusões.
a) Não se usa crase diante de palavras masculinas, já que estas exigem artigos
masculinos. Há, sim, uma exceção quando se subentende a expressão “à moda
de”: Vestia-se à Luiz XV.
b) Não se usa crase diante de verbos, já que esta é uma classe morfológica masculina
e, se utilizarmos artigo diante dos verbos, transformamo-los em substantivos
masculinos. Andar faz bem. O andar da moça é elegante.
c) Não se usa crase diante de nomes de cidades que não aceitem o artigo definido
feminino. Chegou a Belém. Voltou de Belém. Trouxe presentes de Belém para mim.
Isso é diferente de Veio à Bahia a passeio. Trouxe presentes da Bahia. Nasceu na
Bahia.
e) Pronomes que não possam ser precedidos do artigo definido feminino, inclusive
os de tratamento. Trouxe dúvidas a ela. Você também pode fazer a transformação
para o masculino e notar que só há, realmente, a presença da preposição. Trouxe
dúvidas a ele.
f) Não se usa crase quando já existe outra preposição, a não ser no caso da
preposição até. Estava perante a lei. A festa foi até às / as nove horas.
g) Não se usa crase quando a palavra feminina for dotada de sentido genérico, for
nome de Santa ou celebridade histórica. Não daremos ouvidos a reclamações.
(Note que o “a” está no singular e o substantivo está no plural – isso significa que
não existe o artigo definido feminino!)Recorreu a Nossa Senhora Auxiliadora.
Para que você tenha certeza do uso da crase, substitua a palavra antes da qual
aparecerá ou não a crase por um vocábulo masculino (não há necessidade de se utilizar
sinônimo, só deve ser da mesma classe morfológica). Se, ao trocar o vocábulo por um
masculino, você observar que para completar a frase o “a” transformou-se em “ao” ou
“aos”, existe crase; do contrário não.
Língua Portuguesa I
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/_L0E61ss5Ncw/S69Nna9g45I/
AAAAAAAAAAk/93JO-VAk0Ro/s1600/crase-zas-tras.jpg
Vamos
pratica r Leia este texto:
nosso ganha fácil em beleza melódica e expressividade poética. “É como se tivesse vindo
pronto, já composto, de uma casa de ópera”, bajulou The Guardian.
Quase um século nos separa da concepção da letra do Hino Nacional Brasileiro. Ela é
antiga, solene, inflamada, alambicada, anacrônica, como todas de sua espécie. Custamos
a nos acostumar com ela. Suas anástrofes e seus cacófatos até hoje aturdem as crianças.
Passei um bom tempo de minha infância sem atinar para o sentido de alguns versos e
acreditando que a nossa terra era “margarida”, e não “mais
garrida”. Por uma deformação mental qualquer – ou,quem sabe, condicionado por
outros hinos e por fatos de nossa nada incruenta história –, vivia a cantar “paz no futuro e
guerra (em vez de ‘glória’) no passado”.
a) o; a; à; a.
b) ao; à; a; à.
c) o; à; para a; a.
d) o; a; para a; à.
e) ao; a; à; a.
Sempre que você for conjugar um verbo, deve prestar bem atenção ao sujeito da
Língua Portuguesa I
oração a que pertence. O sujeito é quem determina a forma do verbo: pessoa ou número.
08. SE � índice de indeterminação do sujeito / IIS + VI, VL, VTI (com preposição):
verbo na 3ª pessoa do singular.
VTI IIS + OI
VTD PA SUJ
ex.: Todos os candidatos houveram boas notas nos testes. ( ter, possuir, obter)
12. SER
13. PARECER
Língua Portuguesa I
Para facilitar, você terá, a seguir, 10 regras práticas para observar; obedecendo a
elas, sua competência vai crescer muito.
Concordância Nominal
Posposto � plural
Língua Portuguesa I
Foi condenado por atitudes de leso-patriotismo.
É meio-dia e meia.
Permanecíamos alerta.
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
Água é bom.
Só / Sós / A sós
Pseudo, menos
Eram pseudoprofessores.
Regras práticas
Língua Portuguesa I
Notícia maquiada também fica assim: irreconhecível.
Pena que às vezes é usada sem o mínimo de ética, especialmente, quando o assunto
é jornalismo. Maquiar notícias e números é tirar do cidadão o seu direito de formar
opiniões e de fazer escolhas. É por isso que optamos em fazer um jornalismo às claras,
de cara limpa, por mais feios que os fatos possam ser. Somos uma revista que acredita
que opiniões isentas, investigações a fundo e compromisso com a verdade são o único
caminho para um país mais justo e independente. Porque beleza o Brasil já tem de sobra.
O que falta mesmo é transparência.
e 24 a) ____________alguns doces.(sobrar)
03) Complete as frases seguintes com a forma apropriada do termo entre parênteses.
f) Acho que a goiabada que comemos esta manhã estava _________ estragada. (meio)
Anotações
PONTO FINAL ( . )
Língua Portuguesa I
Ele ficou com os papéis e o direito de receber por eles.
PONTO DE INTERROGAÇÃO ( ? )
É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta.
PONTO DE EXCLAMAÇÃO ( ! )
VÍRGULA
- para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto é, aliás, além,
por exemplo, além disso, então.
PONTO E VÍRGULA
Língua Portuguesa I
O ponto e vírgula indica uma pausa mais longa que a vírgula, porém mais breve que
o ponto final.
Utilizado:
a. orações coordenadas;
b. orações subordinadas;
c. topônimos.
DOIS PONTOS
ASPAS
Língua Portuguesa I
São usadas nos seguintes casos:
“Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não
altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente
está querendo desabrochar de um modo ou de outro...”
PARÊNTESES
“Fins do século XVI, inícios do século XVII: tempo em que a escravidão africana
crescia expressivamente na agromanufatura do açúcar, substituindo o cativeiro indígena.
As insurreições de escravos não tardariam a se alastrar pelo litoral da América portuguesa,
sobretudo no Nordeste. O medo que colonos, jesuítas e autoridades régias havia muito
Língua Portuguesa I
sentiam dos índios seria, então, cada vez mais acrescido pelo pavor das rebeliões negras,
pânico de longuíssima duração que, longe de se restringir ao período colonial, atingiria seu
auge no século XIX.” (VAINFAS, Ronaldo. Deus contra palmares: representações senhoriais
e idéias jesuíticas.)
A afirmação de que a democracia não é a forma ideal de governo, mas a melhor das
formas conhecidas, é bastante comum. Essa constatação apóia-se na observação de que
os países mais democráticos, ou com mais tempo de prática da democracia, estão mais
avançados em todos os aspectos. São países que “deram certo”, ou “estão dando mais
certo”, em comparação às ditaduras ou às democracias imaturas.
Anotações
Língua Portuguesa I
X ou ch? S ou z? Ç ou ss?
Língua Portuguesa I
Fonte: http://www.biasoli.blogger.com.br/071003_f_014.jpg
No entanto, existem algumas orientações gerais que podem ser úteis e que devem
constituir material de consulta para as atividades escritas que você desenvolver. Vamos
conhecê-las?
Uso do E
Língua Portuguesa I
Uso do I
Uso do O
Em verbos em -oar :
feijão, tom, toada, som, soar, boteco, mosquito (mosca), sortimento (sorte)
O uso do U
Uso do J
Uso do S
Após ditongos:
Uso do Z
Língua Portuguesa I
Nos substantivos abstratos derivados de adjetivos:
Uso do C e Ç
açafate, açafrão, açaí, açúcar, caçanje, caçula, cetim, muçum, paçoca, miçanga.
Nos sufixos -aça, -aço, -ação, -ecer, -iça, -iço, -uça, -uço:
Após ditongos:
Uso do SC
chave,chão, chuva.
Uso do X
Após a inicial en - desde que a palavra não seja derivada de outra com ch:
Após ditongos:
II. O juiz adia o dia da ________ do júri, pois fizera a _______ da sala do fórum.
Língua Portuguesa I
IV. O médico _______ os clientes pela classe social.
a) Empresas escolhem funcionários muitas vezes com base em seu caráter, que, na acepção
mais ampla, engloba toda a personalidade e não somente o aspecto ético.
b) Alguns psicólogos regeitam a noção de que pessoas viriam ao mundo com uma espécie
de pecado original psicológico, como marca de nascença.
c) Certos traços de personalidade, mais associados a uma vida harmoniosa, podem ser
desenvolvidos pela aprendizagem, com algum esforço e perseverança.
Nestas aulas pretendemos ampliar alguns aspectos das anteriores, oferecendo a você
orientações sobre aspectos gerais da língua portuguesa culta. Portanto, é a oportunidade
de aperfeiçoar seu desempenho no que diz respeito à grafia e ao emprego adequado de
formas e expressões que costumeiramente causam problemas a quem pretende falar ou
redigir português culto.
Muitas coisas que veremos a seguir já foram estudadas. Nesse caso, aproveite o
que vamos dizer para avaliar o seu conhecimento. É importante que você definitivamente
incorpore tais detalhes ao seu manuseio escrito e falado, nas situações apropriadas, da
Língua Portuguesa I
língua portuguesa.
Fonte: http://blogviagens.com/wp-content/uploads/2010/07/exposicao-menas.jpg
• ONDE – só deve ser usado para indicar lugar. “O telefonema onde ele me disse.”
Nem pensar...
• SEQUER – exige uma palavra negativa antes. “Ele sequer me deu ouvidos”
errado. O correto é “Ele nem sequer me deu ouvidos.”
• CONSIGO – não confundir com contigo, que traduz a segunda pessoa. Para
dirigir-se a terceira pessoa, use “com você”, porque “consigo” indica reflexividade
também. “Trouxe consigo as suas angústias.”
• POR QUE /PORQUE/POR QUÊ/PORQUÊ – Gostaria de saber por que saiu cedo.
Saberíamos o porquê se ele nos contasse. Nem imaginávamos por quê. Por
quê? Gostaria de sair daqui porque estou atrasada.
• CERCA DE – nunca use esta expressão com números exatos. “Existiam cerca de
13 dúvidas.” (idéia de exatidão contraposta ao numeral 13). Utilize: “Existiam
cerca de 20 dúvidas.” Ou “Existiam cerca de 10 dúvidas.”
• TIVER/ ESTIVER – não confunda os verbos ter e estar. Quando eu tiver dinheiro...
Quando eu estiver de férias...
• VIAJEM / VIAGEM – Quero que eles viajem logo. (verbo viajar no presente do
subjuntivo) / viagem = substantivo
Língua Portuguesa I
• PORISSO – nem pensar! POR ISSO.
• PREFIRO MAIS ISSO DO QUE AQUILO – nada disso! PREFIRO ISSO ou PREFIRO
ISSO ÀQUILO.
• QUIZ – nada disso – tudo do verbo querer é com “s” – QUIS – QUISESSE
• FAZ OU FAZEM DIAS QUE NÃO NOS VEMOS? – FAZ DIAS... (verbo impessoal
fica no singular!)
• NÃO LHE ESPERAREI MAIS – atenção! NÃO O ESPERAREI MAIS. NÃO LHE DIREI
A VERDADE.
Vamos
pratica r
01) Indique os casos em que o verbo entre parênteses deve tomar a forma da 3ª pessoa
do singular:
02) Qual a alternativa em que as formas dos verbos bater, consertar e haver, nas frases
abaixo, são usadas na concordância correta?
Língua Portuguesa I
a) Preferia brincar do que trabalhar.
a) Se a comissão resistiu à uma devassa como essa é porque nada tinha de condenável.
d) Estou feliz porque hoje fiz uma boa ação: servi de olhos a um cego.
Anotações
Língua Portuguesa I
c) O planeta ainda tem solução.
d) Nossa! Quantas pessoas!
e) Você acredita em quê?
8) “...É um conjunto de ideias afins, agrupadas em períodos, que podem ser simples ou
compostos. Eles desenvolvem uma ideia ou argumento central e compõem um texto.”
Essa afirmação corresponde ao:
a) elemento coesivo.
b) texto visual.
c) conectivo.
d) período.
e) parágrafo.
Língua Portuguesa I
No último verso do poema, ocorre uma figura de linguagem, mais precisamente uma fi-
gura de sintaxe ou construção. Assinale a alternativa que traga sua correta classificação:
a) onomatopeia.
b) elipse.
c) hipérbato.
d) pleonasmo.
e) zeugma.
Fonte: http://comicsgarfield.blogspot.com/
Na frase “Sim, assim como meias coloridas e gravatas xadrez”, do segundo quadrinho, o
efeito de sentido crítico ou humorístico indica o uso da figura de pensamento denomina-
da:
a) Ironia.
b) Eufemismo.
c) Hipérbole.
d) Clímax.
e) Paradoxo.
Um galo sozinho
não tece uma manhã
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
Língua Portuguesa I
Língua Portuguesa I
d) prejuízo das pessoas.
e) lógica do mercado.
19) O poema retrata um problema comum nos relacionamentos amorosos. Qual é esse
problema?
a) As brigas entre casais.
b) Desentendimentos entre namorados.
c) Desencontros amorosos.
d) Ciúmes.
e) Excesso de brigas entre casais.
Fonte: http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/2006_07_01_archive.html
Sobre a oração “Eu amo finais felizes.”, do último quadrinho, todas as afirmações estão
corretas, EXCETO:
Língua Portuguesa I
a) Finais felizes é complemento direto.
b) Amo é um verbo transitivo direto.
c) Essa oração possui sujeito e predicado.
d) Amo é verbo transitivo indireto.
e) Eu é sujeito da oração.
A seqüência correta é:
a) este, esse, esta, essa, aquela, aquele, aquela, essa;
b) esse, este, essa, esta, aquela, aquele, aquela, esta;
c) aquele, este, aquela, essa, aquela, aquele, aquela, esta;
d) aquele, este, aquela, essa, aquela, esse, essa, essa;
e) aquela, esse, esta, essa, aquela, esse, essa, essa.
Língua Portuguesa I
d) Estão corretas I e V;
e) Estão corretas II, III e V.
31) Assinale a alternativa constante de outros derivados de “pôr” que indicam, respec-
tivamente, oposição e repetição:
a) contrapor e repor;
b) depor e sobpor;
c) opor e sobrepor;
d) interpor e recompor;
e) compor e dispor.
32) Assinale a alternativa em que a conversão para o imperativo negativo não está cor-
reta:
a) Volte sempre!
Não volte jamais!
b) Segue por este caminho.
Não sigas por este caminho.
c) Escutai o que ele diz.
Não escuteis o que ele diz.
d) Vá embora. Por favor!
Não vá embora. Por favor!
e) Coma este brioche agora.
Não comas este brioche agora.
37) Assinale a alternativa em que, substituindo o verbo grifado pelo que se acha entre
parênteses, o a deverá ser acentuado.
a) O devedor resgatou mensal e religiosamente as prestações (pagar).
b) O jogador cumpria rigidamente as instruções do técnico (observar).
c) Faz mal à saúde inalar a fumaça que, ao tragar o cigarro, o fumante vizinho emite (as-
pirar).
d) Aterrorizadas, as crianças testemunhavam as freqüentes brigas dos pais (presenciar).
e) O secretário realizará a leitura da ata (proceder).
Língua Portuguesa I
c) No próximo ano, vão fazer dez anos que morreu Os Mamonas Assassinas.
d) Nos dias que se seguiu à tempestade, via-se pessoas procurando por parentes desapa-
recidos.
e) Fez-se um levantamento detalhado do caso e identificaram-se os responsáveis pelo
acidente.
40) Assinale a alternativa em que “meio” não deveria variar por ser advérbio:
a) Vá devagar. Ainda é apenas meio-dia e meia.
b) Pela receita, basta meia xícara de açúcar.
c) Meia verdade não se confunde com meia mentira?
d) A menina chegou completamente agitada, meia nervosa.
e) Nas comunidades rurais, há sempre no quintal meia dúzia de galinhas.
44) Assinale a opção em que o emprego da vírgula está em desacordo com as prescri-
ções das regras gramaticais da norma culta:
a) Medicamentos de última geração, aliás, são apenas coadjuvantes no tratamento dos
males do sono. (Época, 03 ago. 1998.)
b) Elevar-se é uma aspiração humana a que a música, essa arte próxima do divino, assiste
com uma harmonia quase celestial. (Bravo!, julho, 1998.)
c) Estamos começando a mudar, mas ainda pagamos um preço alto por isso. (IstoÉ, 05
nov. 1997.)
d) Com a vigência da nova lei, as instituições puderam usar processos alternativos ao ves-
tibular convencional, baseado, principalmente na avaliação dos conteúdos. (Folha de S.
Paulo, 24 ago. 1999.)
e) Acho impossível, e mesmo raso, analisar o que é o teatro infantil fora de um contexto
social. (O Estado de S. Paulo, 04 jul. 1999.)
45) Das frases abaixo, apenas uma apresenta pontuação adequada. Isso ocorre em:
a) A oposição duvida, de que resolvidos os problemas, o governador voltará, a pagar os
salários, em dia.
b) A oposição duvida de que, resolvidos os problemas, o governador voltará a pagar os
salários em dia.
c) A oposição duvida: de que resolvidos os problemas o governador voltará, a pagar os
salários em dia.
d) A oposição duvida de que resolvidos os problemas, o governador, voltará, a pagar os
salários em dia.
e) A oposição duvida de que: resolvidos os problemas, o governador voltará, a pagar os
salários, em dia.
Língua Portuguesa I
Fonte: http://midia.iplay.com.br/Imagens/Fotos/007751.jpg
Percebe-se pela foto que o dono do veículo não seguiu as normas gramaticais na elabora-
ção do texto do cartaz de venda. Então, assinale a opção que apresenta a forma CORRETA
de reescrita desse texto:
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. 2ed. Ver. São Paulo: Moderna, 2005.
Língua Portuguesa I
Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1ed. Ed. Objetiva. Rio de
Janeiro: 2001.
PERINI, Mário A. Para uma nova gramática do português. São Paulo, Ática, 1985.
CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio
de janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FIORIN, j. Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto leitura e redação. São
Paulo: Ática, 2003.
MAIA, JOÃO DOMINGUES, Português : volume único: livro do professor/ João Domingues
Maia. 2. ed. São Paulo: Ática, 2005.
NICOLA, José de. Gramática da palavra, da frase, do texto. São Paulo: Scpione,
2004.