Entrada em Espaco Confinado
Entrada em Espaco Confinado
Entrada em Espaco Confinado
QUALIDADE ARATU
QUALIDADE ITAQUI
QUALIDADE SUAPE
QUALIDADE RIO DE JANEIRO
QUALIDADE SANTOS
ULC/ISO 0002
1. OBJETIVO
2. ABRANGÊNCIA
3. CONCEITOS
3.1. CAPACITAÇÃO
3.1.1. A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horária
mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo
programático de:
a. Definições;
3.1.2. Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga
horária mínima de 40 (quarenta) horas para a capacitação inicial.
a) Com aberturas limitadas ou restritas para entrada e saída que não foi projetado para
ocupação humana contínua, ou;
b) Que oferece perigo de que a pessoa seja envolta por uma substância sólida, líquida
ou gasosa, ou;
Calor ou frio;
e) Diques, covas, valas, galeria, e escavações com acesso restrito e com mais de 1,5
metros de profundidade, ou que tenham menos de 1,5 metros de profundidade, mas
que ofereçam um perigo de que uma pessoa seja envolta em uma substância, sólida,
líquida ou gasosa;
Tabela 1
Regra Básica Orientativa para Definição de Espaço Confinado
Obs.: Na prática, deve-se buscar respostas conclusivas para as 04 (quatro) questões na tabela
1 acima. Uma vez definido que o espaço não é confinado, devemos garantir que as questões
relativas a : Ocupação humana continua e meios limitados de entrada e saída, sejam tratadas
através de medidas mitigadoras.
É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua
meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover
contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio – Definição da
NR-33.
3.4.1. São os limites estipulados para agentes químicos, físicos e biológicos, que requerem o
uso de equipamentos de proteção individual e/ou proteção respiratória.
3.4.2. O valor destes limites depende do tipo de agente e podem ser encontrados na Norma
Regulamentadora – NR 15. Na ausência de limites estabelecido pela NR15, poderá ser
consultado a American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH.
É a mais baixa concentração (em volume, %) de uma substância em relação ao ar, capaz
de entrar em ignição quando em contato com uma fonte de energia.
É a mais alta concentração (em volume, % ) de uma substância em relação ao ar, capaz
de entrar em ignição quando em contato com uma fonte de energia.
a) Tem uma ventilação projetada para proporcionar uma atmosfera normal (sem
produtos sólidos, líquidos ou gasosos que possam apresentar uma atmosfera de
perigo iminente de risco à vida ou à saúde);
c) Permite que uma pessoa entre e trabalhe durante um período prolongado sem
considerações adicionais de segurança ou saúde.
3.11. PERIGO IMINENTE À VIDA OU À SAÚDE (IPVS – IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA OU À SAÚDE)
É qualquer condição que ofereça um risco iminente ou mais tardio à vida ou que cause
danos irreversíveis à saúde ou que incapacite uma pessoa de escapar, sem ajuda, de um
espaço confinado.
Apenas para o propósito deste Padrão, condições tais como, porém não limitadas a,
quaisquer das que se seguem:
b) Os níveis de radiação ionizantes são iguais ou superiores a 100 mrem / 1,0 mSv
por hora ou os níveis de radiação não ionizante são iguais ou superiores limites de
radiação legais aplicáveis.
c) Existem fontes de energia que não foram isoladas e que podem causar danos e às
quais as pessoas podem ficar expostas ao realizar uma Entrada em Espaços
Confinados;
3.12. RESGATISTA
4. DOCUMENTOS
5. PROCEDIMENTO
5.1.1. PESSOAS QUE EMITEM A PERMISSÃO DE TRABALHO SEGURO PARA A ENTRADA EM ESPAÇOS
CONFINADOS
Para entrada em espaço confinado que ofereça perigo iminente à vida ou saúde (IPVS),
a aprovação deverá ser realizada pelo Coordenador de SMA. Para os demais casos, a
aprovação poderá ser feita pelo Técnico de Segurança do Trabalho. Em todos os casos,
deve-se:
g) Analisar a Unidade a fim de se certificar de que todos os Espaços Confinados que não
possam ser imediatamente reconhecidos como tais sejam identificados como sendo
Espaços Confinados;
Ninguém deve entrar em um Espaço Confinado que ofereça um Perigo Iminente à Vida ou à
Saúde (IPVS), a menos que seja com o propósito de realizar operações de resgate
mandatoriamente usando equipamentos de proteção individual específico, e quando esta
entrada não apresentar risco à vida do resgatista. A entrada deve atender as seguintes
restrições:
e) Não realizar qualquer trabalho em espaços confinados sem a utilização de linha de vida,
para cada pessoa que adentre o espaço.
5.3.1. ANTES QUE QUALQUER TRABALHADOR POSSA ENTRAR EM UM ESPAÇO CONFINADO E DURANTE
TODO O SERVIÇO QUE ESTÁ SENDO EXECUTADO NO MESMO:
k) Deve-se haver uma contagem precisa dos números dos trabalhadores autorizados no
espaço confinado, garantindo a saída de todos ao término das atividades;
Além dos requisitos para a Autorização para Emitir uma Permissão de Trabalho Seguro
contidos no Padrão para Permissão de Trabalho Seguro, os requisitos abaixo se aplicam
à autorização de pessoas para emitir uma Permissão de Trabalho Seguro e uma
Permissão para a Entrada em Espaços Confinados para Entradas em Espaços
Confinados:
a) O Gerente de Terminais / Gerente Operações deverá elaborar uma lista dos nomes
das pessoas autorizadas a emitir, aceitar e aprovar Permissões de Trabalho Seguro
para Entradas em Espaços Confinados e Permissões para a Entrada em Espaços
Confinados para a Unidade, e;
Confinado e reunir-se com as pessoas que entrarão neste Espaço e também com o
Observador de Segurança para verificar que todos os requisitos tenham sido atendidos,
incluindo mas não se limitando a:
b) Que o Espaço Confinado tenha sido limpo e liberado a fim de garantir que ele não
ofereça um Perigo Iminente à Vida ou à Saúde (IPVS);
5.7.1. Deve haver um isolamento de fontes de energia a fim de isolar o Espaço Confinado de
todas as possíveis fontes de energia antes de realizar uma entrada. Os métodos de
isolamento usados para garantir que os materiais tenham sido descarregados,
drenados, desconectados, restritos ou tornados seguros de outra forma devem ser
limitados aos métodos abaixo, em ordem de prioridade:
b) Instalar flanges cegos, raquetes ou figura oito o mais perto possível do equipamento.
Nota: Quando se usam flanges cegos, raquetes ou figuras oito, estes deverão ser
identificáveis e distinguíveis e adequados aos produtos químicos, temperatura e
pressão (por exemplo: flanges cegos ou raquetes com revestimento externo
metálico) usados no serviço, e;
c) Caso os dois métodos acima não sejam possíveis, deve-se usar duplo bloqueio e
dreno com registro escrito de que os dispositivos de isolamento realmente isolam as
fontes de energia e que não poderão ser inadvertidamente operados. (Por exemplo:
certificar-se de que os volantes das válvulas de bloqueio tenham sido removidos,
que elas isolam as fontes de energia, que a purga está aberta e desobstruída e
verificar que ela não esteja vazando antes de realizar uma entrada, e registrar este
controle).
5.7.2. Além disto, o isolamento de fontes de energia existente para isolar o Espaço Confinado
deverá:
5.7.3. Para estes e todos os demais casos deverá ser consultado e seguido o Padrão de
Isolamento de Fonte de Energia.
5.8.3. Não se deve usar gás inerte (por exemplo: nitrogênio) para acionar ventiladores de ar.
Os ventiladores de ar devem ser aterrados mediante uma conexão ao Espaço
Confinado.
5.8.4. Não se deve usar oxigênio puro para acionar os ventiladores de ar no Espaço
Conficado.
5.8.7. A ventilação deve ser tal que os níveis de contaminantes introduzidos não passem a um
patamar em que os requisitos de proteção respiratória necessários sejam diferentes
dos estabelecidos nas condições da permissão inicial de entrada. Caso seja impossível
providenciar uma ventilação adicional, ou conhecer ou medir os níveis de partículas
contaminantes transportadas pelo ar, deve-se determinar requisitos adicionais para a
proteção respiratória (por exemplo: o uso de ar mandado respirável).
a) Conteúdo de oxigênio;
b) Presença de vapores inflamáveis (% de LIE);
c) As concentrações de materiais anteriormente contidos e de quaisquer outros que
tenham sido usados na limpeza, e;
d) Gases e vapores tóxicos.
c) Ser repetida durante todo o processo de entrada com uma freqüência suficiente a
fim de garantir que uma qualidade de ar aceitável seja mantida, caso não se faça
uma monitoração contínua (para indicar quaisquer monitorações de produtos
químicos e necessárias quando houver distúrbio de materiais no interior do Espaço
Confinado). Para trabalhos considerados de alto risco recomenda-se que a
monitoração seja contínua;
c) Em qualquer ponto no interior do Espaço Confinado que possa afetar ou ser afetado
pelo trabalho realizado no seu interior (Por exemplo: quando fagulhas produzidas
pelo Trabalho a Quente realizado no alto de um equipamento caírem no fundo do
equipamento ou quando houver a possibilidade de que resíduos se desprendam e
caiam nas pessoas que estão no Espaço Confinado).
5.10.5. Os dados como data, horário, nome do pessoa realizando a monitoração e o nível
detectado em relação aos limites devem ser registrados na Permissão para a Entrada
em Espaços Confinados.
5.11.1. Uma pessoa, que tenha conhecimento de como reconhecer uma emergência (por
exemplo: que saiba reconhecer os sinais e sintomas de uma exposição a produtos
químicos) e dar início ao procedimento de emergência e com acionamento da equipe
de resgate, desde que não seja uma das pessoas a entrar no Espaço Confinado,
deverá estar presente durante todas as Entradas em Espaços Confinados na função de
um Observador de Segurança (Vigia).
Data Versão Página
5.11.2. Essas características serão adquiridas através da capacitação como vigia para
trabalhos em espaço confinado, com conteúdo programático e carga horária conforme
estabelecido pela NR 33 (item 33.3.5.4), sendo proibida a atribuição da função de
Observador de Segurança sem o cumprimento dessa premissa básica.
5.11.3. Outros Observadores de Segurança deverão estar presentes nas seguintes situações,
mas não se limitando a elas:
a) Não deve ser designado a nenhuma outra obrigação ou tarefa que possa interferir
de alguma maneira com as suas responsabilidades de Observador de Segurança;
b) Deve observar continuamente as condições internas e externas do Espaço
Confinado;
c) Deve observar continuamente se os equipamentos de proteção individual, incluindo
os equipamentos de proteção respiratória, suprimentos de ar e outros equipamentos
de segurança, estão em bom estado de conservação e se estão sendo usados
corretamente;
d) Deve monitorar as ações das pessoas no Espaço Confinado e dar ordens de
abandono sempre que reconhecer sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa,
condição proibida, acidente ou situação não prevista,alem de um ferimento,
incêndio, vazamento de gás ou outra emergência:
Interromper a execução do trabalho;
Dar ordens para que as pessoas no Espaço Confinado saiam, e;
Se for necessário, dar início aos procedimentos de emergência e acionamento da
equipe de resgate.
e) Ordenar o abandono do espaço confinado, quando não puder desempenhar
efetivamente suas tarefas ou ser substituido por outro observador.
5.12.1. Devem ser mantidos, próximos à entrada do espaço confinado, equipamentos para
atendimentos de resgate e emergência, montados e prontos para serem utilizados em
casos de emergência.
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5.12.2. A equipe de resgate deverá ficar de prontidão para ser acionada em caso de
emergência. Caso a equipe de resgate tenha que entrar no espaço confinado a mesma
só o fará utilizando equipamentos de proteção individual, respiratória e de resgate
necessários para operar em espaços confinados.
5.12.3. A equipe de resgate deverá ser acionada pelo observador do espaço confinado, através
de chamado específico e exclusivo para esse uso, definida no planejamento da
atividade e formalizada na Permissão para a Entrada em Espaços Confinados da
atividade.
5.12.5. Deverá ser garantida a saída imediata do trabalhador, por iniciativa própria diante do
primeiro indício de risco e pelos seus próprios meios.
5.12.6. O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades que
coloquem em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de uma reavaliação
geral por todos os envolvidos e das condições ambientais, de forma a garantir a
segurança das atividades e dos seus executantes.
5.12.7. Deve-se elabor um plano de resgate para cada serviço em espaço confinado, baseado
nas análises de riscos existentes, informações da Permissão para a Entrada em
Espaços Confinados da atividade e das condições de acesso.
5.12.8. Deve-se realizar anualmente exercício simulado de salvamento nos possíveis cenários
de acidentes em espaços confinados.
fiquem localizados fora do Espaço Confinado e que tenham sido testados antes da
utilização.
5.14.2. Apenas deve ser utilizada em um Espaço Confinado uma iluminação artificial com uma
cobertura a prova de alto impacto (policarbonato ou equivalente), capaz de proteger as
pessoas contra choque e fragmentos em caso de quebra do bulbo, e que seja
apropriada para a classificação elétrica da área. A tensão máxima admissível para as
luminárias é de 24 Volts e proteção tipo DR.
5.14.4. Durante a entrada não se deve permitir a presença de cilindros de gás comprimido em
Espaços Confinados, exceto cilindros de ar respirável (das máscaras autônomas ou
cilindros para fuga).
i) Caso se use duplo bloqueio e dreno para isolar a fonte de energia, registrar a
confirmação de que os dispositivos de isolamento estão isolando as fontes e que
não podem ser inadvertidamente operados;
5.17.2. A Ficha de Registro e Presença das pessoas que Entram no Espaço Confinado
(documento usado para registrar a presença de todas as pessoas presentes no Espaço
Confinado) deve registrar e comunicar:
a) Os nomes e/ou situação atual de todas as pessoas em Espaço Confinado
(presentes ou ausentes).
5.18. TREINAMENTO
Todas pessoas autorizadas para emitir e aprovar uma Permissão para Entrada em
Espaço Confinado, assim como as que aceitam uma Permissão de Trabalho para
Entrada em Espaço Confinado deverão receber treinamento neste padrão a cada 3 (três)
anos ou sempre que requerido.
5.19. REQUISITOS DE AUTO-AVALIAÇÃO
Todas as unidades, aos quais este padrão se aplica, deverão estabelecer e manter
programas e procedimentos para auto-avaliação periódicas a fim de determinar se a
unidade atende aos requisitos deste padrão.
FIM DO PROCEDIMENTO