Modelo PPR Leandro

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Programa de Proteção Respiratória

FACCHINI
Avenida D. Pedro I, 2321 - Distrito Industrial II, Votuporanga - SP,
15.502-040

Elaboração do Documento Base

22/02/2022
ÍNDICE

1-IDENTIFICAÇÃO...........................................................................................................................................................................3
2 – CONTROLES DAS REVISÕES..................................................................................................................................................4
3- DESENVOLVIMENTOS DO PROGRAMA...................................................................................................................................4
3.1 OBJETIVO.............................................................................................................................................................................4
3.2 RESPONSABILIDADES........................................................................................................................................................5
4-REFERENCIAS UTILIZADAS NA CONFECÇÃO DO PROGRAMA............................................................................................6
5 - AVALIAÇÃO E EXPOSIÇÃO.......................................................................................................................................................6
5.1- POLITICA DA EMPRESA QUANTO AO PPR..........................................................................................................................6
6- SELEÇÃO DOS RESPIRADORES..............................................................................................................................................7
7. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR..............................................................................11
7.1. PELOS FACIAIS......................................................................................................................................................................11
7.2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO....................................................................................................................................11
7.3. VISÃO......................................................................................................................................................................................12
7.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES...........................................................................................................12
7.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS..................................................................................................12
7.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS....................................................................................................13
7.7- DEFINIÇÃO DO TIPO DE RESPIRADOR QUE DEVERÁ SER UTILIZADO PELOS TRABALHADORES DA FACCHINI
S/A.............................................................................................................................................................................................14
7.8- TREINAMENTO.................................................................................................................................................................15
7.9- CONTEUDO PROGRAMATICO DO TREINAMENTO......................................................................................................15
7.10- MONITORAMENTOS DO USO DO RESPIRADOR........................................................................................................15
8 – PROCEDIMENTO MINIMOS PARA O TESTE DE VEDAÇÃO..........................................................................................16
9 – AVALIAÇÕES DA EFICACIA DO PROGRAMA.......................................................................................................................20
10 - CRONOGRAMA DO PPR.......................................................................................................................................................21
11- RESPONSABILIDADES TÉCNICA..........................................................................................................................................22
12- ANEXOS...................................................................................................................................................................................23

1-IDENTIFICAÇÃO
DADOS EMPRESARIAIS
RAZÃO SOCIAL: FACCHINI IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS S/A

ENDEREÇO: Avenida D. Pedro I, 2321


BAIRRO: Distrito Industrial II
CIDADE: Votuporanga UF: São Paulo

CEP: 15.502-040

FONE: (17) 3426 - 2000


RAMO DE Fabricação de Reboques Semi Reboques Carrocerias
ATIVIDADE: Aberta
CNPJ: 03.509.978/0010-62

CNAE: 2930-1/01

GRAU DE RISCO: 02
QUANTIDADE DE De 700 á 900
FUNCIONÁRIOS

2 – CONTROLES DAS REVISÕES


REV. DATA DESCRIÇÃO RESPONSÁVEL
Leandro de Souza
00 22/02/2025 Documento Base
Martins
OBS:

3- DESENVOLVIMENTOS DO PROGRAMA

Os AERODISPERSÓIDES podem está presente de diversas formas no ambiente de trabalho ou


ainda, surgir de um determinado processo produtivo, podem causar desde uma doença respiratória
até a morte dependo do agente que o trabalhador for exposto.

3.1 OBJETIVO

De acordo com a Portaria número 1 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do Trabalho, cujo
conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória,
todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização de
equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de
proteção implementadas, ou com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador
contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. O PPR tem como objetivo à preservação da
saúde dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência
de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a eliminação ou controle dos agentes.

As ações do PPR devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo suas abrangências e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.
O PPR é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de

preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado e identificados


no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às
medidas de prevenção para os riscos ocupacionais.

3.2 RESPONSABILIDADES
A equipe deve ser multidisciplinar. Cada um dos integrantes do programa terá suas atribuições e
deveres dependendo de suas formações profissionais, experiências e habilidades, devendo no
mínimo ser distribuído na formar descrita abaixo:

Administrador do Programa: tem por atribuição garantir a administração e funcionalidade do


programa devendo tomar ações imediatas para garantir o funcionamento adequando.

Diretoria e Gerencia: tem por atribuição garantir recursos pessoais e financeiros para garantir a
funcionalidade do programa.

Líder e Supervisores: tem por atribuição fiscalizar e auditar o cumprimento das regras
estabelecidas no programa bem com auditar a eficácia do mesmo, devendo informar ao administrador
do programa qualquer problema identificado.

Compras, Suprimentos e Almoxarifado: tem por atribuição garantir a compra e estoque dos
equipamentos com as especificações técnicas estabelecidas no programa. Não poderá de forma
alguma fazer aquisição de qualquer equipamento que não esteja relacionado no programa sem a
autorização do administrado do PPR

Segurança e Engenharia do Trabalho: tem por atribuição realizar as avaliações qualitativas e


quantitativas no ambiente de tralho, identificar e sinalizar os locais IPVS e realizar o monitoramento,
bem como identificar quais são as medidas de eliminação e ou controle que serão adotadas para
mitigação dos riscos no local de trabalho.

Medicina: tem por atribuição fazer o monitoramento periódico durante os exames, bem como
informar a aptidão dos novos trabalhadores para as atividades onde exista concentração prejudicial à
saúde do trabalhador.

Usuários de Proteção Respiratória: tem por atribuição garantir o uso adequado do equipamento
sempre que exposto em áreas que tenha a presença de aerodispersóides prejudiciais à saúde, bem
como garantir a higienização dos equipamentos e informar ao seu superior qualquer irregularidade
com o equipamento ou procedimento.
4- REFERENCIAS UTILIZADAS NA CONFECÇÃO DO PROGRAMA

Os procedimentos abaixo estão baseados nos requerimentos apresentados pelas normas nacionais e
quando inexistentes baseadas em normas internacionais. Em especial foram utilizados os paramentos
da NR-15 da portaria 3214/78, OSHA – Organizativo Safety And Health Administration, NIOSH -
National Institute Of Ocuptional Safety And Health, SGIHA – Americam Conference Of
Governammental Industrial Hygienists, Portaria 01 de 11 de Abril de 1994, emitida pelo Ministério do
Trabalho e das Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores da FUNDACENTRO.

5 - AVALIAÇÃO E EXPOSIÇÃO.

A Avaliação de exposição aos agentes químicos e aerodispersóides esta em sinergia com a avaliação
contida no Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR

5.1- POLITICA DA EMPRESA QUANTO AO PPR

Esta empresa tem como meta primordial assegurar que todos os seus trabalhadores no desempenho
de suas atividades profissionais tenham suas condições de saúde preservadas. Todos os locais de
trabalho onde haja a possibilidade de liberação de contaminantes atmosféricos, tais como: poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases e vapores; ou haja potencial para a atmosfera ser deficiente em
Oxigênio; serão avaliados e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e
informações suficientes para identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde de
trabalhador exposto.

1) Nos casos em que sejam identificados tais riscos esta política estabelece que devam ser
implantado, um ou mais dos seguintes métodos de controle, de acordo com a hierarquia abaixo:

2) Substituição das matérias-primas utilizadas por substâncias que sejam comprovadamente menos
tóxicas;

3) Alteração no processo produtivo de forma a eliminar ou reduzir esta exposição a níveis


aceitáveis. · isolamento do trabalhador ou do processo produtivo de modo a diminuir ou eliminar
a exposição; implantação de sistemas de ventilação ambiental ou local exaustor para diminuição
da concentração dos contaminastes;

4) Adoção do uso de equipamento individual de proteção respiratória, de acordo com os critérios


técnicos e administrativos estabelecido neste documento.

6- SELEÇÃO DOS RESPIRADORES

É atributo do departamento de Segurança e Engenharia do Trabalho selecionar os respiradores para


uso rotineiro e de emergência seguindo para isso a Instrução Normativa N.º 1 de 11 de Abril de 1994
(da Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalhador) e a publicação PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA da Fundacentro, que passa a ser parte integrante do Programa de Proteção
Respiratória desta empresa, que reconhece sua validade e se compromete a acatar suas
recomendações e revisa-las quando houver alterações futuras.

6.1- FATORES QUE INFLUEM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

6.1.1. Atividade do usuário


Na seleção de um respirador deve ser levada em conta a atividade do usuário (por exemplo: se
permanece continuamente na área de risco ou não, durante o turno de trabalho, ou se o trabalho é
leve, médio ou pesado) e a sua localização na área de risco.

6.1.2. Condições de uso do respirador


É importante considerar o tempo durante de uso do respirador.
Cada respirador tem suas características que o tornam apropriado para uso rotineiro, não rotineiro,
emergências ou resgates.

6.1.3. Localização da área de risco


Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas seguras que
possuam ar respirável. Isto permite planejar a fuga na ocorrência de uma emergência, a entrada de
pessoas para a realização dos serviços de manutenção ou reparos ou para as operações de resgate.

6.1.4. Características e (limitações dos respiradores)


É muito importante levar em conta, também, as características físicas e funcionais dos respiradores,
bem como as suas limitações.
6.1.5. Características da tarefa
As condições do ambiente e o nível de esforço exigido de um usuário de um respirador podem reduzir
drasticamente a vida útil do respirador. Por exemplo: em casos de extremo esforço, a autonomia de
uma máscara autônoma fica reduzida pela metade, ou mais.

6.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO

6.2.1. Uso de respiradores aprovados

Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo que pequena,
pode afetar de modo significativo o desempenho do respirador.

6.2.2. A seleção

A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação, para determinar os riscos que
possam estar presentes e, assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que proporcione a
proteção adequada.

6.2.2.1. Etapas para identificação do risco

A natureza do risco respiratório deve ser determinada do seguinte modo:

a) determinar os contaminantes que possam estar presentes no ambiente de trabalho;

b) verificar se existe limite de tolerância, ou qualquer outro limite de exposição, ou estimar a toxidez
dos contaminantes.

c) verificar se existem regulamentos ou legislação específica para os contaminantes.


d) se existir o risco potencial de deficiência de oxigênio, medir o teor de oxigênio no ambiente; e)
medir ou estimar a concentração do (s) contaminante (s) no ambiente;

f) determinar o estado físico do contaminante. Se for aerossol, determinar ou estimar o tamanho da


partícula Avaliar se a pressão de vapor da partícula será alta na máxima temperatura prevista no
ambiente de trabalho;

g) verificar se o contaminante presente pode ser absorvido pela pele, produzir sensibilização da pele,
for irritante ou corrosivo para os olhos ou pele;
h) se o contaminante é vapor ou gás, verificar se é conhecida a concentração de odor, paladar ou de
irritação da pele.

6.2.2.2. Etapas para seleção do respirador

O respirador apropriado deve ser selecionado conforme o seguinte procedimento:

a) se não for possível determinar qual o contaminante tóxico potencialmente presente no ambiente, ou
a sua concentração.

b) se existir limite de exposição ou orientação disponível para o contaminante, siga-a;

c) se a atmosfera for deficiente de oxigênio, o tipo de respirador selecionado dependerá da pressão


parcial de oxigênio, da pressão ambiente e da concentração dos contaminantes que possam estar
presentes.

d) dividir a concentração medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de exposição ou


valores de orientação para obter o Fator de Proteção Requerido. Se mais de uma substância
estiver presente considerar os efeitos sinérgicos. A partir da tabela 1, selecionar um respirador ou
tipo de respirador que possua Fator de Proteção Atribuído maior que o Fator de Proteção
Requerido.
Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no item g);
e) se o contaminante for somente gás ou vapor, escolher um respirador com Fator de Proteção
Atribuído maior que o Fator de Proteção Requerido. A concentração do contaminante no ambiente
deve, contudo, ser menor que a concentração máxima de uso do filtro químico escolhido.
Continuar-no item (m). Se o contaminante for um aerossol,

f) se o contaminante for base de tinta, esmalte ou verniz, usar um respirador com filtro combinado:
filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P1;

g )se o contaminante for um agrotóxico contendo veículo orgânico, usar um respirador com filtro
combinado: filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2; se o contaminante for
um agrotóxico contendo veículo água , usar somente filtro mecânico classe P2;
h ) se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (por exemplo poeiras e névoas), usar
filtro classe P1.*

i ) se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (por exemplo fumos metálicos), usar filtro
classe P2.*

j) se o contaminante for do tipo aerossol que contenha asbesto ou sílica cristalizada, ver Anexo 7; do
programa da FUNDACENTRO.
( * ) Se o aerossol for de substâncias altamente tóxica ou de toxidez desconhecida, deverá ser
selecionado um filtro classe P3, preferencialmente utilizado com uma peça facial inteira.

k) se o contaminante é um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é recomendado o uso de


respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser usados por causa da inexistência de uma
fonte de ar respirável, ou por causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o respirador
purificador de ar poderá ser usado, somente quando:
· o respirador possuir um indicador confiável de fim de vida útil que alerte o usuário antes de o
contaminante começar a atravessar o filtro;
· existir um plano de troca de filtro que leve em conta a vida útil do filtro, bem como a desorpção (a
não ser que a substituição seja diária), a concentração esperada, o modo de usar e o tempo de
exposição forem estabelecidos, e que o contaminante não possua um Limite de Tolerância Valor
Teto.

7. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

7.1. PELOS FACIAIS

Um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo seja de pressão positiva ou
negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pelos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos)
possam interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o
rosto.

7.2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO


Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente e a
necessidade de comunicação.
Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.

7.3. VISÃO

Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial, óculos de
soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a vedação.

Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser usados óculos sem
tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador, seja de pressão negativa ou positiva.

Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do respirador está perfeitamente
acostumado ao uso desse tipo de lente. Com lentes de contato colocadas, o trabalhador deve ensaiar
o uso do respirador.

7.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES

Não devem ser usados gorros ou bonés com abas que interfiram com a vedação da peça facial no
rosto.

Os tirantes dos respiradores não devem passar sobre partes duras dos capacetes.

O uso de outros equipamentos de proteção individual como capacetes ou máscara de soldador não,
deve interferir na vedação da peça facial.

7.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS

O desempenho do respirador pode ficar prejudicado quando este é usado em baixa temperatura e
isso deve ser levado em conta na seleção (lentes ou visores podem embaçar e o congelamento pode
prejudicar a vedação das válvulas).
A máscara autônoma aprovada para operar abaixo de 0° C deve possuir pinça nasal, mascarilha
interna ou outro meio que evite esses inconvenientes. A umidade do ar comprimido deve estar dentro
das especificações (ver NBR-12543), e devem ser observados outros detalhes:

a) checar todas as conexões que possam ser afetadas pela baixa temperatura;

b) no frio, guardar com cuidado todos os componentes elastoméricos (peça facial, traqueia, etc.), de
modo que não se deformem e prejudiquem a vedação no rosto. Outros componentes devem
manter a elasticidade mesmo em baixa temperatura: guarnições, gachetas, diafragmas e anéis
óring.

Em temperatura muito baixa, as válvulas do respirador podem congelar abertas ou fechadas devido à
presença de umidade. Alguns respiradores de adução de ar usam o tubo Vortex para aquecer o ar
que chega à peça facial.

7.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS

Além de influir no desempenho de um respirador, o calor provoca o "stress" térmico que é agravado
pelo uso desses EPI. Por estas razões, na seleção do respirador deve-se levar em conta esses
fatores, e o médico deve aprovar a escolha.
Pode-se reduzir a contribuição ao "stress" devido ao respirador, usando respirador leve, de baixa
resistência. O ar exalado que permanece no espaço morto do respirador é inalado no ciclo seguinte.
Reduzindo o espaço morto, reduz-se o teor de gás carbônico no ar inalado, que é o maior
responsável pelo stress devido ao uso de respirador. É recomendável o uso de respirador purificador
de ar motorizado, respirador de adução de ar do tipo fluxo contínuo, respirador com peça semifacial
no lugar de facial inteira, se possível, e o uso de peça facial inteira com mascarilha interna
(independente do modo de operação).
O uso do tubo Vortex reduz a temperatura do ar fornecido à peça facial. A guarda de respirador em
ambiente em alta temperatura facilita a deterioração da peça facial e de componentes elastoméricos,

criando deformações permanentes. Nessas condições a inspeção deve ser frequente .


7.7- DEFINIÇÃO DO TIPO DE RESPIRADOR QUE DEVERÁ SER UTILIZADO PELOS
TRABALHADORES DA EMPRESA FACCHINI S/A

Fonte Respirador Imagem Ilustrativa do


Agentes Geradora OBSERVAÇÕES
Indicado Respirador
Vapores Tintas a Respirador Os respiradores
Orgânicos base de Semi-facial PFF descartáveis
solventes. com filtro P2 não são indicados
para este tipo de
/VO exposição.
Solventes.

Guarda e Os respiradores devem ser higienizados com um pano li mpo umedecido em


Conservação álcool e guardados em local limpo e seco dentro de embalagens
impermeáveis.

Parâmetros para A troca deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante ou sempre
Toca que o usuário identificar a saturação do filtro ou danos ao respirador

Particulados Ruptura de Os respiradores


sólidos. qualquer PFF -2 são de
solido.
PFF – 2 uso individual não
Descartável deve ser
compartilhado. .

Guarda e Os respiradores PFF-2 devem ser mantidos em sua embalagem original


Conservação lacrada até a entrega ao usuário.

Parâmetros para A troca deve ser feita de acordo com as instruções do fabricante ou sempre
Toca que o usuário identificar a saturação do filtro ou danos ao respirador

Atenção! Fica determinado o uso dos respiradores acima para os possíveis


agentes mencionados nesta tabela.
7.8- TREINAMENTO

Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de proteção respiratória deverão
ser instruídos sobre suas responsabilidades no PPR. Eles devem ser treinados sobre a necessidade,
uso, limitações e cuidados com os respiradores. O conteúdo específico do treinamento deverá ser de
acordo com o disposto neste Programa e deverá ser ministrado por instrutor habilitado e com
formação mínima de Técnico de Segurança do Trabalho. O conteúdo mínimo estar descrito neste
procedimento. Devem ser estipuladas as datas para as reciclagens, num intervalo de no máximo 12
meses. Os registros deste treinamento deverão ser arquivados pelo administrador do programa.

7.9- CONTEUDO PROGRAMATICO DO TREINAMENTO

a) Introdução
b) O que é um PPR
c) Conhecendo o risco
d) Limites de tolerância
e) Efeitos à saúde
f) Sistema respiratório
g) Como se proteger
h) Tipos de respiradores
i) Cuidados e recomendações de uso
j) Teste de vedação

7.10- MONITORAMENTOS DO USO DO RESPIRADOR

Deve ser feitos por todos na organização de forma clara e objetiva sempre que for identificado um
trabalhador que não esteja utilizado o RESPIRADOR deve-se solicitar de imediato a utilização, vale
ainda registrar em seu prontuário junto ao RH uma sanção disciplinar. Periodicamente deve-se
realizar auditoria nas FICHAS DE ENTREGA DE EPI a fim de identificar a periodicidade de troca do
equipamento, caso seja identificado trabalhadores que não estão realizando a troca do equipamento,
o mesmo deve ser questionado a fim de corrigir possíveis falhas no processo.
8 – PROCEDIMENTO MINIMOS PARA O TESTE DE VEDAÇÃO

QUALITATIVO COM AEROSSOL DE SOLUÇÃO DE SACARINA:

A. Escolha do respirador pelo usuário.


O respirador deve ser escolhido de acordo com os procedimentos descritos no item B do ensaio com
vapor de acetato de Isoamila, com exceção de que o respirador deve estar agora com filtro mecânico.

B. Ensaio preliminar de acuidade de paladar.


l. Para realizar o ensaio preliminar de sensibilidade de paladar e o ensaio de vedação, deve-se usar
um capuz que cubra a cabeça e os ombros. Deve ter diâmetro aproximado de 30cm, altura de 40cm e
pelo menos a parte frontal livre para não interferir com os movimentos da cabeça do usuário quando
com o respirador.

2. Na frente do capuz, na altura do nariz e da boca do usuário, deve existir um orifício com diâmetro
aproximado de 20mm para acomodar o bico nebulizador.

3. Antes da realização do ensaio preliminar e do ensaio de vedação a pessoa deve receber uma
explicação sobre todo o conteúdo e procedimentos.

4. Durante o ensaio preliminar de acuidade de paladar a pessoa deve colocar o capuz e respirar com
a boca, com a língua estendida.

5. Usando um nebulizador (DeVilbiss Modelo 40 para inalação de medicamentos ou equivalente), a


pessoa que conduz o ensaio deve nebulizar a solução de sacarina para o ensaio preliminar dentro
do capuz. Este nebulizador deve estar identificado perfeitamente para poder ser distinguido do
usado com solução para o ensaio de vedação.

6. A solução para o ensaio preliminar é preparada dissolvendo 0,83g de sacarina sódica (pró-
análise) em água. Pode ser preparada colocando 1 ml da solução usada para o ensaio de
vedação (ver parágrafo 7 do item C) em 100ml de água.

7. Para gerar o aerossol o bulbo do nebulizador deverá ser apertado firmemente, de modo que uma
parede do bulbo encoste na outra e deixando se expandir totalmente.

8. Dar 10 bombadas rapidamente e perguntar à pessoa que está com o capuz se está sentindo o
gosto da sacarina.
9. Se a resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e repetir a pergunta.

10. Se a segunda resposta for negativa, bombear rapidamente mais 10 vezes e repetir a pergunta.

1 l. A pessoa que conduz o ensaio deve anotar o número de bombadas necessárias para conseguir
uma resposta positiva.

12. Se com 30 bombadas (parágrafo 10) a pessoa não sentir o sabor da sacarina, o ensaio de
vedação com sacarina não pode ser usado com ela.

13. Se a pessoa conseguir sentir o sabor, deve-se pedir a ela que procure se lembrar dele,
porque vai ser usado no ensaio de vedação.

14. Usando corretamente o nebulizador é suficiente 1 ml da solução colocada no bulbo para


realizar o ensaio preliminar.

15. O nebulizador deve ser bem lavado, deixado secar e enchido novamente, no mínimo, pelo
menos a cada quatro horas.

C. "Ensaio de Vedação" no respirador escolhido

1. A pessoa deve colocar e ajustar o respirador sem a assistência de ninguém.

2. O capuz empregado no ensaio é o mesmo descrito no item B - 2.

3. A pessoa deve usar o respirador pelo menos durante 10 minutos antes de realizar o ensaio.

4. A pessoa deve colocar o capuz quando já estiver usando o respirador equipado com filtro
mecânico.

5. Pelo menos durante 15 minutos antes do ensaio de vedação a pessoa não deve comer beber
(água pura é permitida) ou mascar goma.

6. Usar um segundo nebulizador, igual ao primeiro, para nebulizar a solução dentro do capuz.
Deve estar marcado de modo visível para distingui-lo do usado durante o ensaio preliminar.
7. Preparar a solução para o ensaio de vedação dissolvendo 83g de sacarina em 100m1 de água
morna. 8. Como antes, a pessoa deve respirar com a boca aberta e língua para fora.

9. Colocar o bico do nebulizador no orifício do capuz e nebulizar a solução para o ensaio de vedação,
usando a mesma técnica empregada no ensaio preliminar de acuidade de paladar, e o mesmo
número de bombadas necessárias para obter a resposta naquele ensaio (ver parágrafos B-8 até B-
10).

10. Após a geração do aerossol, ler as instruções para a pessoa que usa o respirador. Cada
exercício deve ser realizado durante um minuto.

a) Respire normalmente.
b) Respire profundamente. Esteja consciente que sua respiração seja profunda e regular.
c) Vire a cabeça completamente para um lado e para outro. Inale em cada lado. Esteja certo de que
os movimentos foram completos. Não deixe o respirador bater nos ombros.
d) Movimente a cabeça para cima e para baixo. Inale enquanto a cabeça estiver voltada para cima
(olhando para o teto). Esteja certo de que os movimentos foram completos. Nc7o deixe o respirador
bater no peito.
e) Durante alguns minutos leia em voz normal o trecho indicado.
f) Ande sem sair do lugar.
g) Respire normalmente.

11. No início de cada exercício, bombear o nebulizador a metade do número de vezes empregada
no parágrafo C-9.

12. A pessoa deve avisar o operador do ensaio o instante em que sentir o gosto de sacarina.

13. Se o gosto de sacarina for detectado, a vedação não foi satisfatória e deve-se procurar outro
respirador.

Convém que sejam selecionadas pelo menos duas peças faciais e que a pessoa possa usá-las por
uma semana para que escolha a mais confortável.
Pessoas que tenham sido aprovadas neste ensaio podem usar respiradores com peça semifacial, em
ambiente com concentração de até 10 vezes o limite de tolerância.

O ensaio não deve ser realizado se a pessoa estiver com barba ou pelos faciais crescidos na área de
vedação do respirador.

Se o cabelo crescido ou o corte do cabelo interferirem com a vedação, devem ser alterados ou
removidos, de modo a eliminar a interferência e permitir ajuste satisfatório. Se for impossível alcançar
um bom ajuste, deve ser usado um respirador com pressão positiva (motorizado, linha de ar ou
autônomo).

Se a pessoa sentir dificuldade para respirar durante a realização do ensaio de vedação, deverá ser
encaminhada a um médico especialista em moléstias pulmonares para verificar se tem condições de
executar o trabalho previsto.

19. O ensaio qualitativo deve ser realizado no mínimo a cada 12 meses.

20. Como a vedação do respirador pode ser afetada, deve-se imediatamente repetir o ensaio
qualitativo quando a pessoa tenha:
· alteração no peso de 10 kg ou mais;
· cicatrizes significantes na área facial de vedação;
·mudanças significantes na arcada dentária: extrações múltiplas sem prótese, colocação de
dentadura; cirurgia plástica ou reconstrutiva;
· qualquer outra condição que interfira na vedação.

D. Registros dos resultados


Deve ser mantido por três anos um registro resumido dos resultados dos ensaios, contendo:
1. Nome da pessoa.
2. Data do ensaio.
3. Nome da pessoa que conduziu o ensaio.
4. Respiradores selecionados (fabricante, modelo, tamanho, número do CA).
Substância usada no ensaio de vedação.
9 – AVALIAÇÕES DA EFICACIA DO PROGRAMA

Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 12 meses, no mínimo, pelos auditores definidos
pelo Administrador do programa. Todos os requerimentos mínimos do programa deverão ser
contemplados em todas as auditorias. Será elaborado um relatório escrito desta avaliação. Para cada
não conformidade encontrada, será estabelecido um plano de ações corretivas com um cronograma
estabelecido para a conclusão de cada ação. O Administrador do programa não poderá ser um dos
auditores, mas deverá estar presente em todas as auditorias, pois é quem concentra todas as
informações necessárias para o atendimento das questões que venham ser levantadas. . Uma lista
anexa a este documento deve conter os nomes dos profissionais que estão habilitados a realizar as
auditorias.

Dicas Importantes na hora de usar seu Respirador:


10 - CRONOGRAMA DO PPR.

Quando
Foco Item Ação Responsável Status Realizado
Inicio Fim
Treinamento dos
responsáveis pela
01 22/02/2022 09/03/2022 P
manutenção do PPR

Treinamento
02 Utilização Proteção 22/02/2022 22/05/2022 P
Respiratória
03 Realização Ensaio 22/02/2022 22/06/2022 P
Proteção dos
Colaboradores de Vedação – FIT-
TEST
Diálogos de
segurança com
assuntos pertinentes Periodicamente
04 22/02/2022 P
a proteção a cada 3 meses
respiratória

01 Reavaliação do PPR 22/02/2023 22/02/2023 P

02 Exame médicos 22/02/2022 22/08/2022 P

Controle dos
Avaliação Qualitativa
Riscos
dos riscos químicos
03 22/02/2022 10/04/2022 P
no Inventário de
Riscos

Legenda

P - Programada
E- Em andamento
R - Realizado

11- RESPONSABILIDADES TÉCNICA

O presente programa contém 28 páginas, com o material do PPR da empresa FACCHINI S/A.,
devidamente rubricadas pelos responsáveis pela elaboração e comprimento das medidas e
divulgação.
Votuporanga, 22 de fevereiro de 2022

Administrador do Programa
Nome: Leandro Martins
Função: Técnico em
Segurança do Trabalho

12- ANEXOS

➢ Relação dos Auditores do PPR


➢ Modelo Ficha Ensaio de Vedação – Fit-Test
➢ Modelo Ficha de EPI
➢ Registro Profissional Responsável

➢ Relação dos Auditores do PPR

Nome do Auditor Nª RG Função do Auditor


➢ Modelo Ficha Ensaio de Vedação – Fit-Test

ENSAIO DE VEDAÇÃO DA MÁSCARA. (TESTE QUALITATIVO )


1. IDENTIFICAÇÃO:

NOME: ________________________________________________ RG: _______________

DATA: / /

SETOR DE TRABALHO: _______________________ FUNÇÃO: ____________________

2. TIPO DE TESTE SENSITIVO.

Fumaça irritante (cloreto de hidrogênio): Sacarina: Acetato de Isoamil (óleo de


banana):

3. RESPIRADOR: _________________________ TIPO : Meia Face Face Total

3.1 Tamanho do Respirador: G M P


3.2 Filtro utilizado (fator de proteção): _______

4. PÊLOS NA FACE: Barba: Bigode: C osteleta: N/A

5. CORREÇÃO DA VISÃO: Óculos Lentes de Contato N/A

6. TESTE QUALITATIVO DE VEDAÇÃO DA MÁSCARA.

6.1 Teste de Pressão Positiva: Fechar válvula de exalação

Satisfatório Deficiente N/A

6.2 Teste de Pressão Negativa: Fechar a abertura de entrada

Satisfatória Deficiente N/A

6.3 Ensaio de vedação:

Resultado do Teste: Satisfatório Insatisfatório

7. COMENTÁRIOS:
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________

8. O empregado realiza funções com potencial exposição aos seguintes aerodispersóides:

__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

9. O respirador será usado durante aproximadamente ________ horas por dia, ______dias
por semana.

10. O funcionário realizará esforços físicos de levantamento de pesos maiores de 17 Kg


durante o uso da máscara?

SIM NÃO

11. Aceitação do respirador pelo Funcionário: Aprovado Reprovado

Nome do Operador do Ensaio: Matrícula:

Assinatura do funcionário: ______________________________

12. ADAPTAÇÃO DO FUNCIONÁRIO AO RESPIRADOR (AVALIAÇÃO APÓS sete DIAS DE


USO):
APROVADO REPROVADO DATA: / /

ASS Administrador do Programa: _____________________________

➢ Modelo Ficha de EPI


FICHA DE CONTROLE DE ENTREGA DE EPI
NOME DO FUNCIONARIO: Nª RG:

DATA DESCRIÇÃO DO EPI Nª DO QUANT ASSINATURA


C.A ENTREGUE.
Declaro para devidos fins que recebi da empresa sem custo algum os equipamentos relacionados nesta ficha, bem
como as orientações quanto ao uso, guarda e conservação.

➢ Leandro de Souza
Martins

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