Cartilha Regulamentadora nr12 PDF
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ATENDIMENTO DE ALGUNS
REQUISITOS DAS NORMAS
REGULAMENTADORAS NR06,
NR8, NR9, NR12,
NR17, NR23 E NR24.
SETOR PANIFICAÇÃO
Realização
Apoio
Saúde, segurança e competitividade
na indústria mineira da panificação
Este é o ponto de partida para entendermos que boas práticas no campo da saúde
e segurança do trabalho são poderosas ferramentas de estímulo à revisão e
modernização dos processos produtivos por meio da inovação e do desenvolvimento
tecnológico, o que resulta no aumento da produtividade e em produtos de maior
valor agregado. O resultado final é a elevação da competitividade e conquista de
mercados.
Mais do que apenas cumprir a lei, empresas que adotam práticas de segurança
e saúde do trabalho (SST) aumentam significativamente sua receita. Os ganhos
estão refletidos em forma de aumento da produtividade, redução de gastos com
acidentes e doenças do trabalho, absenteísmo e assistência à saúde, o que,
consequentemente, fortalece a imagem da empresa perante o público consumidor.
Este trabalho, desenvolvido pela área de Segurança e Saúde do Trabalhador do
SESI / MG tem como objetivo esclarecer, de forma simples e objetiva, as normas de
segurança para que empregadores, a partir da adequação à legislação, desfrutem
dos benefícios alcançados pela realização de um trabalho seguro em suas
empresas.
A cartilha é baseada em situações reais encontradas na prática das atividades
exercidas, ressaltando os itens das normas notificadas pelo MTE, foco deste
trabalho, o que não isenta a empresa de consultar e aplicar as demais Normas
Regulamentadoras e seus requisitos exigidos por lei, que é muito mais abrangente
do que o abordado neste material.
O trabalho não se encerra aqui, sendo que SST deve ser uma prática constante,
estando as entidades do SISTEMA FIEMG, sempre prontas para atuar com e junto
à Indústria.
Fevereiro 2014
Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014 Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
ÍNDICE INTRODUÇÃO
NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança Esta cartilha tem o intuito de instrumentalizar os empresários do setor de Panificação na
e em Medicina do Trabalho ….….….….….….….….….….….….….….….….… p. 8 tomada de decisões para políticas, programas e ações específicas que possam contribuir
para o atendimento aos requisitos legais de segurança e saúde do trabalho – SST e,
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA ….….….….….….….….…. p. 11 consequentemente, a promoção da qualidade de vida de seus trabalhadores.
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual – EPI ….….….….….….….….….….….…. p. 16
Foram utilizados itens das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego
NR 7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO ….….….….…. p. 19 – MTE, bem como informações coletadas nas indústrias de panificação de Minas Gerais.
NR 8 - Edificações ….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….…. p. 21
NR 9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA ….….….….….….….…. p. 22
NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais ….….….…. p. 26
NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos ….….….….….….….…. p. 46
NR 17 - Ergonomia ….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….…. p. 28
NR 23 - Proteção contra Incêndios ….….….….….….….….….….….….….….….…. p. 38
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho….….….….….….…. p. 44
Exigências Básicas da NR.12 a se Observar na Ocasião da Aquisição
de uma Nova Máquina ou Equipamento de Panificação ….….….….….….….….….…. p. 53
Checklist - NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos ….….….…. p. 62
Glossário….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….….…. p. 70
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014 Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0), com DICA: regra geral, as empresas do setor da
correspondente grau de risco - GR para fins de dimensionamento do SESMT panificação não possuem mais de 100 (cem)
empregados, o que as isenta da composição
do SESMT, conforme dimensionamento
Códigos Denominação GR constante da Norma. Desse modo, as ações
10.91-1 Fabricação de produtos de panificação 3 de segurança e medicina do trabalho se
darão, regra geral, pela prestação de serviços
10.92-9 Fabricação de biscoitos e bolachas 3 por parte de empresas especializadas.
10.99-6 Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente 3 Quando da contratação desses serviços,
é imprescindível que o empresário esteja
alerta para as seguintes questões:
- o diagnóstico de segurança deverá ir além dos riscos físicos, químicos e biológicos, conforme determina a NR 9.
O ambiente e o processo de trabalho como um todo deverão ser analisados e verificados, de modo a propor a eliminação
de situações que possam ensejar acidentes de trabalho e riscos ergonômicos, dentre outras. A empresa contratada
deverá ser a responsável pela promoção da saúde e proteção da integridade do trabalhador no local de trabalho;
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014 Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
DA ORGANIZAÇÃO
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles designados.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
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5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo f) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador,
de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes, desde o registro de sua para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados
candidatura até um ano após o final de seu mandato. à segurança e saúde dos trabalhadores;
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas g) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador a paralisação de máquina ou
atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, h) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros
da CLT. programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
Comentário: a empresa não pode mudar a atividade do membro da CIPA sem que este i) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como
concorde. cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde
no trabalho;
DO TREINAMENTO
j) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos
suplentes, antes da posse. problemas identificados;
5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo de 30 k) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham
dias, contados a partir da data da posse. interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I promoverão anualmente treinamento l) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR. m) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de
5.34 Treinamento terá carga horária de 20 horas, distribuídas em no máximo oito horas Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. n) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de prevenção da AIDS.
DAS ATRIBUIÇÕES 5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
5.16 A CIPA terá por atribuição identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o constantes do plano de trabalho.
mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver; 5.18 Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
a) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas b) colaborar com a gestão da CIPA;
de segurança e saúde no trabalho; c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar
b) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção sugestões para melhoria das condições de trabalho;
necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
c) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando
à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos 5.19 Cabe ao presidente da CIPA:
trabalhadores; a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT,
d) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de quando houver, as decisões da comissão;
trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas; c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; e) delegar atribuições ao vice-presidente;
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5.20 Cabe ao vice-presidente: 5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar
a) executar as atribuições que lhe forem delegadas; eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo
b) substituir o presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela
temporários. Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)
5.21 O presidente e o vice-presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições: Art. 165 da CLT - Os titulares da representação dos empregados na CIPA não poderão sofrer
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar,
de seus trabalhos; técnico, econômico ou financeiro.
b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos
propostos sejam alcançados; QUADRO I
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
Dimensionamento de CIPA
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento; Nº de Acima de
empregados no 0 20 30 51 81 101 121 141 300 501 1.001 2.501 5.001 10.000 para
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
*Grupos
estabelecimento a a a a a a a a a a a a a cada grupo
g) constituir a comissão eleitoral. Nº de membros
da CIPA
19 29 50 80 100 120 140 300 500 1.000 2.500 5.000 10.000 de 2.500
acrescentar
Efetivos 1 1 2 2 3 4 4 5 6 7 10 11 2
5.22 O secretário da CIPA terá por atribuições: C-2
Suplentes 1 1 2 2 3 3 4 4 5 6 7 9 1
a) acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas, apresentando-as para aprovação
b) e assinatura dos membros presentes; 10.91-1 Fabricação de produtos de panificação C-2
c) preparar as correspondências; 10.92-9 Fabricação de biscoitos e bolachas C-2
d) outras que lhe forem conferidas. 10.99-6 Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente C-2
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido. DICA: além das formalidades exigidas para constituição e regular
funcionamento da CIPA, faz-se importante e essencial assegurar
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da sua efetividade e não somente produção de documentos e atas para
empresa e em local apropriado. cumprimento formal das exigências da Norma. As empresas com até
19 (dezenove) empregados, grande maioria no setor da panificação,
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de estão dispensadas da sua constituição, devendo indicar empregado
para que seja o “designado da CIPA”. Com o curso e reciclagem anual,
cópias para todos os membros. o empregado designado ou representantes da CIPA, deverão ser
capazes, em conjunto com empregador e colegas, de elaborar plano de
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a trabalho para intervenções preventivas de modo a garantir a segurança nos ambientes de trabalho. As ações do
mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. plano de trabalho e as demais deverão ser registradas nas atas das reuniões da CIPA ou em registro organizado,
no caso de não haver CIPA, e, sim, um designado. Esse plano deverá conter cronograma e, quando da existência da
CIPA, seu andamento deve ser objeto de discussão nas reuniões mensais, devendo constar nas atas: a) as ações
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, realizadas durante o mês, b) a avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho/cronograma,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os c) apontamento das novas situações de risco identificadas e d) os desafios/metas a serem sanados na próxima
motivos ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho competência, dentre outras informações essenciais ao acompanhamento das ações e intervenções efetivamente
implementadas para melhoria das condições do ambiente de trabalho. Os representantes da CIPA ou designado devem
de 2011) ter postura proativa e, portanto, não devem se restringir à instalação e revisão de extintores de incêndio, sinalização
de segurança e instalação de bebedouros. As atribuições da CIPA são elencadas no item 5.16 da NR 5 e podem ser
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, ampliadas, à medida que os trabalhos vão sendo desenvolvidos.
em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA. DICA: os cursos ministrados para capacitação e reciclagem do designado ou integrantes da CIPA devem conter
documentação na qual conste as referências técnicas do instrutor e seus dados, lista de presença diária e carga horária.
5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da
representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.
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Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014 Panorama da Indústria de Panificação - Fevereiro / 2014
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir o seu uso;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
c) para atender a situações de emergência. d) orientar e treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado, guarda e conservação;
e) substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.
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7.4.4.1 A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive
frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho.
OBS.: NR 1, item 1.8 e 1.8.1 7.4.4.2 A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante
Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado não usar o EPI fornecido recibo na primeira via.
pelo empregador. Todavia é necessário observar que o EPI fornecido pelo empregador,
gratuitamente, deve ser adequado ao risco e estar em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
Quando as medidas de ordem geral (proteção coletiva) não ofereçam completa proteção
contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho é
que cabe o seu fornecimento e uso obrigatório do EPI. Preenchidos os requisitos acima
expostos e havendo prova documental ou testemunhal do treinamento feito para sua
utilização correta, fiscalização e vigilância em seu uso obrigatório, reposição e manutenção
adequadas, a recusa injustificada ou o não uso, por negligência do empregado, podem
ensejar advertência por escrito, suspensão e até mesmo a despedida motivada por
indisciplina.
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NR 8 – EDIFICAÇÕES
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que
Conforme item 7.4.6 da NR 7, o Relatório Anual do PCMSO, por sua vez, deverá prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
apresentar, além do quadro dos exames realizados no período, a síntese das
principais informações sobre as ocorrências médicas naquele ano de trabalho.
A prioridade é a saúde ocupacional, por isso deve ser registrado no relatório o
número de CATs feitas no período ou a ausência de acidentes. O motivo das CAT
deve ser informado e discutido (prováveis causas, setor, medidas tomadas, etc.). DICA: devem ser instalados nos locais acima do solo e escadas, com
Os dados devem ser tratados coletivamente e não devem identificar o nome dos risco de queda, guarda-corpo para proteção contra queda acidental de
materiais ou objetos. As escadas deverão possuir corrimão em ambos
trabalhadores. Também deverá ser estabelecida programação para o próximo os lados.
período com base nas informações levantadas no período anterior, aglutinando
todas as informações importantes e alterações, bem como cronograma de ações
proposto para melhorar as condições que poderão impactar positivamente para
eliminação das condições de trabalho que impactaram negativamente na saúde
do empregado no período anterior.
O PCSMO deve ser integrado ao PPRA, de modo que sejam determinados
e identificados os exames médicos por função após confronto com riscos
identificados no PPRA.
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NR 9 – PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA A RESPONSABILIDADE pela elaboração e implementação deste programa é única e total
do empregador, devendo ainda zelar pela sua eficácia e cumprimento, principalmente
9.1 Do objeto e campo de aplicação. das ações de controle e eliminação do risco e ações propostas no plano de ação. Sendo
sua profundidade e abrangência dependentes das características, dos riscos e das
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração necessidades de controle. Todo programa PPRA tem vigência de 1(um) ano e as ações
e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam previstas no plano de ação devem ser executadas nesse período. Sempre que houver
trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais mudanças importantes no ambiente de trabalho da empresa o PPRA deve ser revisado.
– PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através
PCMSO
da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em A NR 7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa
de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, com o objetivo de promoção e
9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos
preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde 7.2.3 O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce
do trabalhador. dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da
constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à
9.1.5.1 Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar
saúde dos trabalhadores.
expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o 7.2.4 O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos
ultrassom. trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações do PPRA.
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que Para a redução do calor e da temperatura ambiente, os fornos devem ser providos de
possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas,
sistema de exaustão (coifa). Preferencialmente, a tubulação da chaminé deve ser instalada
neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter
contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. na posição vertical, liberando gases, vapores e fumaças, acima da cobertura do telhado,
para não afetar a saúde das pessoas tanto no interior da empresa como na área externa.
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, Quando não for possível, pode ser instalada lateralmente, na posição horizontal, com a
protozoários, vírus, entre outros. mesma recomendação anterior. Os trabalhadores que manuseiam objetos quentes, como
por exemplo as formas, devem utilizar luvas de segurança contra agentes térmicos. Essas
9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a luvas são equipamentos de proteção de uso exclusivamente individual.
minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas.
DICA: o PPRA deve ser integrado ao PCMSO de modo que sejam determinados e identificados os exames médicos Algumas recomendações para monitorar, corrigir e prevenir o estresse térmico em
por função após confronto com riscos identificados no PPRA.
cozinhas.
a) para monitorar, mantenha no ambiente um termômetro digital grande (ou vários) de
fácil leitura. Aumente a capacidade e/ou a eficiência das coifas de exaustão.
ESTRESSE TÉRMICO
b) questione a arquitetura do ambiente analisando a possibilidade de aumentar a
Recomendações técnicas para a manutenção de uma temperatura adequada no ambiente abertura de novas janelas, aumentando a circulação de ar.
de trabalho. c) Analise a possibilidade de diminuir o número de funcionários em um mesmo
ambiente ao mesmo tempo – lembrando que cada indivíduo também irradia calor.
O que é o estresse térmico? d) observe se as lâmpadas que estão sendo utilizadas são de baixa radiação de calor.
Normalmente, a temperatura do corpo humano situa-se entre 36°C e 38°C. Quando vai Se houver iluminação natural suficiente, verifique se não existem lâmpadas
acima desse intervalo o corpo reage fazendo o sangue fluir para a pele, gerando o suor com desnecessariamente acesas.
a finalidade de proteger o organismo. Ainda, se os músculos estiverem sendo utilizados e) Cores quentes nos equipamentos e nas paredes podem gerar uma falsa sensação
em trabalho físico, haverá menos sangue disponível e se o corpo continuar a aquecer de calor. Observe se podem ser alteradas.
continuamente e não conseguir se proteger através do aumento do fluxo sanguíneo e
da transpiração, a temperatura do corpo aumenta e a pessoa sofre o chamado estresse
térmico. Exaustor eo-elétrico Exaustor eólico
– acoplado ao eólico, da ROTIV – vários
funciona com os tamanhos com
O calor tende a propiciar a ocorrência de acidentes em cozinhas. dois sistemas, para exaustão de até
aumentar a eficência 5.400m³/h, acionado
O nível de estresse de um funcionário afeta a sua capacidade de trabalho, bem como a sua ou quando houver a pelo efeito chaminé
necessidade de troca ou pela pressão
segurança. Quatro fatores ambientais influenciam decisivamente nessa questão: do vento.
de ar forçada.
1 – temperatura;
2 – umidade;
3 – calor por radiação;
4 – velocidade do ar.
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NR 11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO 11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação e o acesso às
DE MATERIAIS saídas de emergência.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
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NR 17 – ERGONOMIA possam desempenhar suas atividades com o máximo de conforto e eficiência, visando à
saúde e o bem-estar e, consequentemente, a otimização do desempenho de suas tarefas.
Apresentação
Portanto, no item introdutório da NR 17 o Ministério do Trabalho e Emprego – MTE descreve
A partir de uma demanda específica da ergonomia na indústria da panificação, de forma geral o embasado objetivo da ergonomia, normatizando-a em busca do seu
representada pela AMIPÃO, foi priorizado estabelecer um entendimento aos empresários cumprimento, ou seja, na aplicação da respectiva Análise Ergonômica do Trabalho – AET:
sobre o conceito ergonomia, focado nos itens 17.2.4, 17.3.3, 17.3.5 e 17.5.3 da
NR 17 (norma regulamentadora que contempla a Ergonomia), assim como o seu anexo 17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam
I, itens 2.1 (alíneas f, g, h), 2.3 (alínea c) e 4.2. Portanto, com base nas visitas técnicas, a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
acompanhando atividade por atividade de cada setor, envolvendo todos os portes de trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
empresas (grande, média, pequena e microempresa), traçou-se um panorama deste desempenho eficiente.
ramo industrial. O resultado trará informações específicas para o entendimento dos itens
supracitados, considerando a postura do trabalhador, a atividade e o posto de trabalho no O ramo da panificação é classificado como um dos pioneiros na preparação e transformação
geral, de acordo com o Manual de Aplicação da Norma regulamentadora 17, editado pelo de alimento por mãos humanas, acompanhando a evolução da humanidade. No Brasil,
Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. seu surgimento é por volta do século XIX e com o avanço tecnológico nessa área, foram
criadas máquinas para diminuir o custo e aumentar a produção. Entretanto, a indústria de
Independente do porte da empresa, todas elas apresentaram pontos referentes ao item panificação, por seu caráter produtivo, possui um potencial significativo para o surgimento
17.3.3 e 17.3.5 da NR 17, seja ela nos mesmos setores ou em setores diferentes. Baseado de doenças osteomusculares, entre outros, mesmo com o amparo de equipamentos e
nesse panorama, o entendimento do conceito ergonomia, o envolvimento do trabalhador máquinas.
e o bom senso do empresário serão quesitos fundamentais para solucionar a demanda
em questão. Postura no posto de trabalho
Introdução Embora a questão postural seja apenas um dos inúmeros aspectos que devem ser
discutidos e abordados em ergonomia, o foco prioritário estabelecido pelo SESI / FIEMG
A Consolidação das Leis do Trabalho, de 1943, de forma intuitiva, já adotava preceitos para atender ao termo de notificação do MTE foi em relação à postura do trabalhador no
ergonômicos quando referia que, para se evitar a fadiga, era obrigatória a disposição de mobiliário oferecido no checkout e demais postos de trabalho, na manipulação manual
assentos ajustáveis à altura do indivíduo e função exercida. Com a edição da Portaria de cargas e, inclusive, na iluminação apropriada à natureza da atividade dos setores da
3.214/78 regulamentando a seção relativa à prevenção da fadiga, surge a Norma indústria de panificação.
Regulamentadora 17 – Ergonomia, contemplando disposições para levantamento,
transporte e descarga de materiais, utilização de bancadas e mesas, escrivaninhas, painéis Antes de aprofundar nas questões relacionadas ao termo de notificação do MTE, em
e assentos ajustáveis. Em 1990 tal norma sofreu alteração, inovando ao não restringir específico, há que se conhecer o ramo da panificação, compreendendo a divisão por
a ergonomia à postura e mobiliário, incluindo questões relacionadas à organização do setores e as características das atividades. O trabalho na indústria da panificação divide-
trabalho no processo de adaptação da atividade laboral. se em produção e loja, sendo estes os setores principais, independentemente do porte da
empresa. Os setores apresentam-se de acordo com as características da atividade: setor
A palavra ergonomia detém um abrangente conceito quando se busca compreendê-la pelos de produção: confeitaria, salgados e padeiros; setor da loja: caixa (checkout). Em cada setor
diversos estudiosos. Um conceito didático amplamente divulgado é que a “ergonomia é são realizadas atividades com características distintas, embora algumas sejam comuns, o
uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos que exige posturas de trabalho também diferenciadas de acordo com as atividades.
e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a
projetos a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema.” Para exemplificar a relação da postura com as características da atividade, de acordo
com a Nota Técnica – NT 060/2001 do Ministério do Trabalho e Emprego, a postura em
Contudo, pode-se dizer que a ergonomia é uma ciência que busca o conforto, bem-estar pé é justificada quando: a tarefa exige deslocamentos contínuos, manipulação de cargas
e a saúde do trabalhador e, em consequência, o incremento produtivo. Com esse intuito com peso maior ou igual a 4,5kg; alcances amplos frequentes para cima, para frente ou
de abranger tal conceito, tem-se a análise ergonômica no qual seu objetivo é estabelecer para baixo (no entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude desses alcances para que se
o entendimento de que os trabalhadores não devem apenas se adaptar ao trabalho, mas, possa trabalhar sentado); quando a tarefa exige operações frequentes em vários locais de
sim, o trabalho deve ser adaptável às especificidades dos trabalhadores, para que estes trabalho fisicamente separados ou quando a tarefa exige a aplicação de forças para baixo.
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I J K
Figuras I-J-K: setor de produção – Apesar de ser uma atividade dinâmica com os membros Figura L: setor da loja – Trabalhadora em
superiores, a exigência da atividade possibilita a alternância postural, ou seja, tanto em pé quanto atendimento no checkout (caixa), com cadeira
sentada em determinados momentos da fabricação do salgado / sanduíches ou fatiamento. Portanto, adequada, porém sem o exigido apoio dos
a necessidade de cadeiras adequadas e apoio para os pés, ajustáveis, podem ser evidenciados pés fisicamente separado (SETA VERMELHA)
quando a trabalhadora faz prévio uso da prateleira inferior da bancada, aliviando a descarga e ajustável (este último, recomendado por
de peso corporal, assim como aquela que utiliza a cadeira sem ajustes (Seta). Portanto, com a especialistas - SETA VERDE).
Análise Ergonômica do Trabalho -– AET, baseada na NR 17, essas e outras atividades poderão ser
identificadas e, logo, abordadas com a melhor solução.
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L 33
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Durante as atividades de trabalho, diversas posturas podem ser adotadas. No entanto, as Por fim, ao confrontar as características das atividades realizadas na indústria de
posturas comumente utilizadas são sentada ou em pé durante toda a jornada, configurando panificação e o que está disposto na Nota Técnica 060/2001, ressalta-se que a postura
a postura estática, que é extremamente prejudicial à saúde. Portanto a postura estática, de trabalho adotada deve ocorrer em função da atividade desenvolvida, das exigências
seja ela somente sentada ou somente em pé, não deve ser mantida durante toda a jornada da tarefa (visuais, emprego de forças, precisão dos movimentos, etc.), dos espaços de
laboral. trabalho, da ligação do trabalhador com máquinas e equipamentos de trabalho, como,
por exemplo, o acionamento de comandos. As amplitudes de movimentos dos segmentos
corporais, como os braços e a cabeça, assim como as exigências da tarefa em termos
visuais, de peso ou esforços, influenciam na posição do tronco e no esforço postural, tanto
no trabalho sentado como no trabalho em pé.
A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode
ser variada ao longo do tempo. A concepção dos postos de trabalho ou da tarefa deve
favorecer a variação de postura, principalmente a alternância entre a postura sentada e
em pé. O tempo de manutenção de uma postura deve ser o mais breve possível, pois seus
efeitos, nocivos ou não, serão função do tempo durante o qual ela será mantida.
M N Assim sendo, ficam evidentes que os fatores que determinam a melhor postura a ser
Figuras M-N - setor da loja – Atendimento no checkout. Mesmo assegurada de cadeira adequada
adotada em determinado posto de trabalho são as características da atividade exercida.
no posto, trabalhadora reveza as posições sentadas e em pé, saindo da posição estática. Verifica- Portanto, antes de discutir a postura de trabalho, há de se caracterizar os componentes da
se a eficiente utilização das regulagens dos assentos para uma eficaz variação postural no posto atividade e suas necessidades.
de trabalho. Entretanto, há uma exigência quanto ao apoio dos pés ser fisicamente separado da
cadeira (seta). Ainda, especialistas recomendam um aparato ajustável.
Discussão
Um posto de trabalho, mesmo quando bem projetado do ponto de vista antropométrico, O item 17.2.4 diz:
pode se revelar desconfortável se os fatores organizacionais, ambientais e sociais não Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas deverão ser usados meios
forem levados em conta. Por essa razão são pontuados os itens 2.1 (alíneas f, g, h), 2.3 técnicos apropriados.
(alínea c) e 4.2 do anexo I da NR 17 pelo MTE, descritos na notificação.
Inerente à organização do trabalho, tem-se que disponibilizar todo ou qualquer aparato
Figuras O-P: Setor da loja- com respectivo treinamento e orientação, para que o trabalhador cumpra com o objetivo
trabalhadora em layout adequado de sua tarefa, ou seja, com o entendimento em questão, o trabalhador executa a atividade
para atendimento no checkout, porém com conforto, segurança e produtividade.
sem cadeira adequada ou alternância
de postura, exigindo do trabalhador
a rotação de tronco. Além disso, há O item 17.3.3 diz:
necessidade de adequado apoio para Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos
os pés, de acordo com as exigências mínimos de conforto: ajuste, borda, dentre outras.
do Manual de Aplicação do MTE. Já
o sistema de comunicação no posto Logo, a condição para que o item 17.3.3 seja cumprido está além da aquisição de
de trabalho encontra-se de acordo específicas cadeiras adequadas, ou seja, está no entendimento da atividade em questão
com o descrito item 2.1 do anexo I da P para o efetivo uso, inclusive.
NR 17 (seta).
O
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O item 17.3.5 diz: A opinião dos trabalhadores antes da compra de mobiliário tem mostrado um bom
Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados resultado em nossa prática de trabalho. Algumas empresas colocam algumas opções para
assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores teste e decidem por aqueles que tiveram melhor aceitação.
durante as pausas.
Aquisição de cadeiras com base nas características da atividade do trabalhador quando tal
Dessa mesma forma, os itens pontuados no Anexo I – Itens 2.1 (alíneas f, g, h), 2.3 (alínea atividade favoreça o uso, seguindo prioritariamente os seguintes requisitos do item 17.3.3:
c) e 4.2 contidos em posto de trabalho, atividade e na organização do trabalho, inserem-se a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
questões tanto da disponibilização de aparatos quanto da efetiva orientação ao trabalhador, b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
ambos por parte da empresa. Portanto esses itens são: c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
2.1. Em relação ao mobiliário do checkout e às suas dimensões, incluindo distâncias e
alturas, no posto de trabalho deve-se: Aquisição de conjunto de cadeiras (cadeiras unidas do tipo sala de espera, por exemplo)
f) colocar apoio para os pés, independente da cadeira; para disponibilizá-las em local apropriado, de forma fácil e acessível aos trabalhadores
g) adotar, em cada posto de trabalho sistema com esteira eletromecânica para facilitar a que detêm em suas atividades as características para o trabalho em pé, contemplado pela
movimentação de mercadorias nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais; Nota Técnica 060/2001 do MTE. Portanto, oferecendo aos trabalhadores a possibilidade
h) disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão. do descanso, como preconizado no item 17.3.5 (de acordo com a política da empresa).
2.3. Em relação ao ambiente físico de trabalho e ao conjunto do posto de trabalho, deve-se: Outro item a ser sugerido é a verificação das condições do iluminamento, iniciando-a por
c) utilizar superfícies opacas, que evitem reflexos incômodos no campo visual do uma fase exploratória realizada pelo responsável da empresa. Essa fase compreende a
trabalhador. observação da situação de trabalho complementada por entrevistas com os trabalhadores
pelo levantamento das características da iluminação. Nesse caso, deve-se privilegiar
4.2. São garantidas saídas do posto de trabalho, mediante comunicação, a qualquer a busca conjunta de soluções para garantir ao trabalhador os níveis de iluminamento
momento da jornada, para que os operadores atendam às suas necessidades fisiológicas, condizentes ao desempenho de suas tarefas.
ressalvado o intervalo para refeição previsto na Consolidação das Leis do Trabalho.
Por fim, a efetiva orientação para o trabalhador quanto ao deslocamento de pequenas
cargas, mesmo que seja sem os aparatos mecânicos. Uma forma preventiva de manter a
Algumas recomendações saúde do trabalhador e a saúde financeira da indústria.
Conclusão
De acordo com os especialistas da área da ergonomia e da Nota Técnica 060/2001do MTE,
a postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode
Baseado nesse panorama percebeu-se que o entendimento do conceito ergonomia, com a
ser variada ao longo do tempo, considerando o posto com assentos adequados.
NR 17, o anexo I (checkout), o manual de aplicação da NR 17, a Nota Técnica do MTE – NT
060/2001, o envolvimento do trabalhador e o bom senso do empresário serão os quesitos
A alternância da postura deve sempre ficar à livre escolha do trabalhador. Ele é quem vai
fundamentais para solucionar as demandas da ergonomia em questão.
saber, diante da exigência momentânea da tarefa, se é melhor a posição sentada ou em
pé.
DICA: percebemos que os empregadores adquirem os assentos para pausa e descanso dos
empregados, entretanto, o instalam em locais de difícil acesso ou nos quais o empregado não
possam acompanhar o ritmo de funcionamento do estabelecimento, com a visualização da
entrada de clientes. Assim, o empregado não utiliza, efetivamente, os assentos disponibilizados.
Os assentos devem possuir encosto.
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23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio
de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a
jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que
permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
Uso de extintores
Extintor utilizado
Tipo de Agente
Pó Químico Gás Carbônico Água
Classe A: EXCELENTE
- Papel Satura o material
Não recomendável Não recomendável
- Madeira e não permite
- Tecidos reignição
Classe B: Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados, conforme esquema acima.
- Gasolina EXCELENTE EXCELENTE
- Óleo O pó abafa o fogo e a O pó abafa o fogo e a
Não recomendável Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá
- Tintas, etc. Espalha o incêndio
cortina criada proteje cortina criada proteje
não apagado
ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m (um metro
Onde a ação de o operador do calor o operador do calor
abafamento é x um metro).
requerido
Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta centímetros)
Classe C: acima do piso. Os baldes não deverão ter seus rebordos a menos de 0,60m (sessenta centímetros)
- Equipamentos nem a mais de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) acima do piso.
- Elétricoativados EXCELENTE Não é condutor,
Não recomendável,
- Motores Não é condutor de não deixa resíduos
por ser condutor
- Chaves, etc. eletricidade e proteje e não danifica
de eletricidade
Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.
Onde o agente o operador do calor equipamentos
requerido não Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto de fábrica.
deve ser condutor
EFEITO ABAFAMENTO RESFRIAMENTO RESFRIAMENTO Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.
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Inspeção dos extintores O anel só poderá ser colocado ou substituído com a desmontagem e consequente despressurização
do extintor, o que irá ajudar em muito a evitar a conhecida prática da “flanelagem” (somente
Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês, examinando-se o seu aspecto limpeza externa do extintor e devolução sem a devida manutenção).
externo, os lacres e os manômetros, quando o extintor for do tipo pressurizado, verificando se o
bico e válvulas de alívio não estão entupidos.
Passo a passo obter o certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros
Edificações classificadas na cor verde devem adotar o Procedimento Simplificado (PS), descrito
no item 6.1.2.2 da Instrução Técnica 01/2011 – Procedimentos Administrativos, para obter o
Certificado para Funcionamento do Corpo de Bombeiros – CBMMG. Os empreendimentos instalados
nessas edificações que necessitarem de regularização junto ao Corpo de Bombeiros Militar e foram
constituídos antes de janeiro/2010 devem se dirigir à Unidade de Bombeiros Militar mais próxima
e solicitar o “Certificado para Funcionamento”.
Os empreendimentos instalados nessas edificações que necessitarem de regularização junto ao
Corpo de Bombeiros Militar, constituídos após Janeiro/2010, devem acessar o Sistema Minas Fácil
para obtenção do “Certificado para Funcionamento”.
Seguem abaixo as providências a serem adotadas para o atendimento presencial na Unidade de
Bombeiro.
Valor: gratuito
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NR 24 – CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE f) fornecimento de água potável aos empregados;
g) estufa, fogão ou similar, para aquecer as refeições.
TRABALHO
24.6.2 A empresa deverá orientar os trabalhadores sobre a importância das refeições
24.1 Instalações sanitárias adequadas e hábitos alimentares saudáveis.
24.1.2 As áreas destinadas aos sanitários deverão atender às dimensões mínimas 24.6.3 Na hipótese de o trabalhador trazer a própria alimentação, a empresa deve garantir
essenciais. O órgão regional competente em Segurança e Medicina do Trabalho poderá, à condições de conservação e higiene adequadas e os meios para o aquecimento em local
vista de perícia local, exigir alterações de metragem que atendam ao mínimo de conforto próximo ao destinado às refeições.
exigível. É considerada satisfatória a metragem de 1 (um) metro quadrado, para cada
24.3.10 Deverá ser fornecida água potável, em condições higiênicas, por meio de copos
sanitário, por 20 operários em atividade.
individuais ou bebedouros de jato inclinado e guarda-protetora, proibindo-se sua instalação
24.1.2.1 As instalações sanitárias deverão ser separadas por sexo. em pias e lavatórios e o uso de copos coletivos.
24.1.12 Será exigido 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou 24.3.15.3 Ficam dispensados das exigências desta NR:
operações insalubres ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, a) estabelecimentos comerciais bancários e atividades afins que interromperem suas
infectantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em atividades por 2 (duas) horas, no período destinado às refeições;
que estejam expostos a calor intenso. b) estabelecimentos industriais localizados em cidades do interior, quando a empresa
mantiver vila operária ou residirem,seus operários, nas proximidades, permitindo refeições
24.2 Vestiários
nas próprias residências.
24.2.1 Em todos os estabelecimentos industriais e naqueles em que a atividade exija troca
de roupas, ou seja, imposto o uso de uniforme ou guarda-pó, haverá local apropriado para
vestiário dotado de armários individuais, observada a separação de sexos. DICA: a existência de local para refeições é obrigatória para qualquer estabeleci-
mento, independente do número de empregados. O que varia são as exigências,
Refeitórios que aumentam à medida que o número de trabalhadores supera 30 (trinta)
empregados, devendo ser disponibilizado além do já exigido (água potável, boa
iluminação, arejamento e limpeza), local adequado fora da área de trabalho,
24.3.1. Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 300 (trezentos) operários é equipamento para aquecimento das refeições e lavatório nas proximidades.
obrigatória a existência de refeitório, não sendo permitido aos trabalhadores tomarem
suas refeições em outro local do estabelecimento. DICA: foi verificado, em diversas fiscalizações, que empregados ainda consomem
água de torneiras, nos estabelecimentos. Essa prática deve ser banida dentro das empresas e disponibilizada água
24.3.15 Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 (trinta) até 300 (trezentos) potável fresca, por meio de bebedouros / purificadores de água e, se utilizados copos, que sejam descartáveis ou
individuais.
empregados, embora não seja exigido o refeitório, deverão ser asseguradas aos trabalha-
dores condições suficientes de conforto para a ocasião das refeições. DICA: dotar as instalações sanitárias de lavatório provido de material para a limpeza individual (ex.: sabonete
líquido), enxugo ou secagem de mãos (ex.: papel toalha), sendo vedado o uso de toalhas coletivas.
24.3.15.1 As condições de conforto de que trata o item 24.3.15 deverão preencher os
DICA: onde existe troca de roupa ou exigência do uso de uniforme, deverá ser instalado vestiário.
seguintes requisitos mínimos:
a) local adequado, fora da área de trabalho; DICA: os armários individuais e escaninhos deverão se encontrar dentro dos vestiários para que seja assegurada
b) piso lavável; a separação por sexo.
c) limpeza, arejamento e boa iluminação;
DICA: deve ser instalado um chuveiro para cada 10 (dez) empregados ou fração devendo ser considerados, para
d) mesas e assentos em número correspondente ao de usuários; cálculo, os empregados que trabalham nas funções com sujidade (produção, padeiros, etc.) e excluídas as funções
e) lavatórios e pias instalados nas proximidades ou no próprio local; administrativas.
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NR 12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 12.8 Os espaços ao redor das máquinas e equipamentos devem ser adequados ao seu
tipo e ao tipo de operação, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e doenças
Princípios gerais relacionados ao trabalho.
12.1 Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, princípios Sistemas de segurança
fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
12.38 As zonas de perigo das máquinas e
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos. equipamentos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por proteções fixas,
Anexo VI - MÁQUINAS PARA PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA Prazos fixados por proteções móveis e dispositivos de segurança
estabelecimento, em função do tipo de máquina e número de trabalhadores. Para máquinas
novas, o prazo de adequação será de 6 (seis) meses, em qualquer situação DATA PREVISTA interligados, que garantam proteção à saúde e
PARA à integridade física dos trabalhadores.
De 11 (onze) a De 26 (vinte REALIZAÇÃO
Acima de 50
Tipo de Até 10 (dez) 25 (vinte e e seis) a 50 DA ADEQUAÇÃO
máquina empregados cinco) (cinquenta)
(cinquenta) 12.47 As transmissões de força e os
empregados
empregados empregados componentes móveis a elas interligados,
36 (trinta e 30 (trinta) 24 (vinte e 18 (dezoito) acessíveis ou expostos, devem possuir prote-
Cilindro seis) meses meses quatro) meses meses ções fixas ou móveis com dispositivos de
24/12/2013 24/06/2013 24/12/2012 24/06/2012 intertravamento, que impeçam o acesso por
66 (sessenta 36 (trinta e 30 (trinta)
20 (vinte) meses todos os lados.
Amassadeira e seis) meses seis) meses meses
24/08/2012
24/06/2016 24/12/2013 24/06/2013
66 (sessenta 66 (sessenta e 36 (trinta e seis) 24 (vinte e
Batedeira e seis) meses seis) meses meses quatro) meses
24/06/2016 24/06/2016 24/12/2013 24/12/2012
66 (sessenta 66 (sessenta e 66 (sessenta e 36 (trinta e seis)
Modeladoras e seis) meses seis) meses seis) meses meses
24/06/2016 24/06/2016 24/06/2016 24/12/2013
66 (sessenta 66 (sessenta e 66 (sessenta e 48 (quarenta e
Demais
e seis) meses seis) meses seis) meses oito) meses
máquinas
24/06/2016 24/06/2016 24/06/2016 24/12/2014
12.7 Os materiais em utilização no processo produtivo devem ser alocados em áreas 12.57 Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de fácil
específicas de armazenamento, devidamente demarcadas com faixas na cor indicada acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por outras pessoas,
pelas normas técnicas oficiais ou sinalizadas quando se tratar de áreas externas. e mantidos permanentemente desobstruídos.
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12.111.1 As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho 12.117 A sinalização de segurança deve:
devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional legalmente a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
habilitado. b) ficar em localização claramente visível;
c) ser de fácil compreensão.
12.112 As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio,
ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção; 12.119 As inscrições das máquinas e equipamentos devem:
b) intervenções realizadas; a) ser escritas na língua portuguesa – Brasil;
c) data da realização de cada intervenção; b) ser legíveis.
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas; 12.119.1 As inscrições devem indicar claramente o risco e a parte da máquina ou
f) condições de segurança do equipamento; equipamento a que se referem e não deve ser utilizada somente a inscrição de “perigo”.
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
12.112.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos
na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes – CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e à fiscalização
do Ministério do Trabalho e Emprego.
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Manuais Capacitação
12.125 As máquinas e equipamentos devem possuir manual de instruções fornecido pelo 12.135 A operação, manutenção, inspeção e demais intervenções em máquinas
fabricante ou importador, com informações relativas à segurança em todas as fases de e equipamentos devem ser realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
utilização. capacitados ou autorizados para este fim.
12.126 Quando inexistente ou extraviado, o manual de máquinas ou equipamentos que 12.136 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e demais
apresentem riscos deve ser reconstituído pelo empregador, sob a responsabilidade de intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação providenciada
profissional legalmente habilitado. pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a que estão
expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos termos desta Norma,
para a prevenção de acidentes e doenças.
12.147.1 O curso de capacitação deve ser específico para o tipo máquina em que o
operador irá exercer suas funções.
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ITENS DE VERIFICAÇÃO: AS
4. O acesso à zona do batedor e zonas perigosas da bacia somente deve ser possível
quando o movimento do batedor e da bacia tenha cessado totalmente.
DICA: a limpeza diária das máquinas e equipamentos é inerente ao processo
de produção das panificações e açougues. Desse modo, o projeto construtivo 5. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por seu monitoramento devem
das máquinas deve possibilitar o fácil acesso, por meio de proteções móveis, ser confiáveis e seguros, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
às áreas com acúmulo de sujidade. De forma a eliminar os riscos de acidente
dessas áreas, dispositivos de segurança são instalados de fábrica de forma 6. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido o disposto no
que quando acessadas o equipamento se desligue automaticamente. Confira
se o equipamento que está adquirindo possui tais dispositivos.
item 12.44, alínea b, da Norma 12.
4 - MODELADORA 5 - LAMINADORA
1. O acesso à zona perigosa dos rolos pela correia transportadora nas mesas dianteira
e traseira deve possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo, 1 (uma) chave de
1.1. O acesso à zona perigosa dos rolos para alimentação por meio da correia modeladora segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo canal, conforme os
transportadora deve possuir proteção móvel intertravada por, no mínimo, 1 (uma) chave itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
de segurança com duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo canal, conforme
os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma. 1.1. Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, com atuador mecânico,
no intertravamento das proteções móveis, estão instaladas 2 (duas) chaves de segurança
1.1.1. Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas, com atuador com ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas por relé de segurança,
mecânico, no intertravamento das proteções móveis, devem ser instaladas 2 (duas) duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma, atendendo
chaves de segurança com ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas por ainda a requisitos de higiene e vibração.
relé de segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta
Norma, atendendo ainda a requisitos de higiene e vibração. 1.2. O acesso à zona perigosa dos rolos somente deve ser possível quando seus movi-
mentos tenham cessado totalmente.
1.1.2. O acesso à zona perigosa dos rolos somente deve ser possível quando seus 1.3. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por seu monitoramento devem
movimentos tenham cessado totalmente. ser confiáveis e seguros, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma.
1.1.3. Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por seu monitoramento devem 1.4. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido o disposto no
ser confiáveis e seguros, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma. item 12.44, alínea b, desta Norma.
1.1.4. Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, deve ser atendido ao disposto 2. As laminadoras devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência
no item 12.44, alínea b, desta Norma. monitorado por interface de segurança, conforme o item itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma.
2. As modeladoras devem possuir, no mínimo, um botão de parada de emergência 3. As laminadoras, inclusive o movimento das correias transportadoras, devem ser
monitorado por interface de segurança, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus subitens acionadas por meio de dispositivo manual, atendendo ao item 12.24 desta Norma, sendo
desta Norma. proibido o uso de pedais.
3. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das modeladoras 4. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico das laminadoras
deve possuir, no mínimo, 2 (dois) contadores com contatos positivamente guiados, ligados deve possuir, no mínimo, 2 (dois) contatores com contatos positivamente guiados, ligados
em série, monitorados por interface de segurança. em série, monitorados por interface de segurança.
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Os cilindros de panificação mantêm uma distância mínima Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas,
de segurança conforme figura 2, respeitando os aspectos com atuador mecânico no intertravamento das proteções
ergonômicos previstos nesta Norma? móveis, foram instaladas 2 (duas) chaves de segurança com
ruptura positiva por proteção – porta e ambas monitoradas
por relé de segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38
Entre o rolete obstrutivo e o cilindro tracionado superior há a 12.55 e seus subitens desta Norma, atendendo ainda a
proteção móvel intertravada – chapa de fechamento do vão requisitos de higiene e vibração?
entre cilindros – por, no mínimo, 1 (uma) chave de segurança
com duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo
canal, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e O acesso à zona perigosa dos rolos somente é possível quando
quadro I do item A do Anexo I desta Norma? seus movimentos tenham cessado totalmente?
Legenda:
A inversão do sentido de giro dos cilindros tracionados é Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
impedida por sistema de segurança mecânico, elétrico ou NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
eletromecânico à prova de burla, instalado na transmissão de
força desses cilindros?
Obs. Geral:
A máquina possui, no mínimo, 2 (dois) botões de parada de
emergência monitorado por interface de segurança instalados
1 (um) de cada lado, conforme itens 12.56 a 12.63 e seus
subitens desta Norma?
Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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O acesso à zona perigosa dos rolos pela correia transportadora O acesso ao dispositivo de corte pela região de carga
nas mesas dianteira e traseira possui proteção móvel deve possuir proteção fixa conjugada com proteção móvel
intertravada por, no mínimo, 1 (uma) chave de segurança com intertravada, para entrada dos pães por, no mínimo, 1
duplo canal, monitorada por relé de segurança, duplo canal,
(uma) chave de segurança com duplo canal e monitorada
conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma? por relé de segurança, duplo canal, conforme os itens
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma?
Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas,
com atuador mecânico, no intertravamento das proteções Caso sejam utilizadas chaves de segurança eletromecânicas,
móveis, foram instaladas 2 (duas) chaves de segurança com com atuador mecânico, no intertravamento das proteções
ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas móveis, foram instaladas 2 (duas) chaves de segurança com
por relé de segurança, cuplo canal, conforme os itens 12.38 ruptura positiva por proteção – porta, ambas monitoradas
a 12.55 e seus subitens desta Norma, atendendo ainda a por relé de segurança, duplo canal, conforme os itens 12.38
requisitos de higiene e vibração? a 12.55 e seus subitens desta Norma, atendendo ainda a
requisitos de higiene e vibração?
O acesso à zona perigosa dos rolos somente é possível quando
Há medidas de proteção na região de descarga, de
seus movimentos tenham cessado totalmente?
modo a impedir que as mãos e dedos dos trabalhadores
Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e por alcancem as zonas de perigo, conforme os itens 12.38 a
seu monitoramento são confiáveis e seguros, conforme os itens 12.55 e seus subitens e quadro I item A do Anexo I desta
12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma? Norma, garantindo a sua segurança durante a retirada dos
pães fatiados?
Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, é
Os dispositivos responsáveis pela parada do movimento e
atendido o disposto no item 12.44, alínea b, desta Norma?
por seu monitoramento são confiáveis e seguros, conforme
os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma?
As laminadoras possuem, no mínimo, um botão de parada de
emergência monitorado por interface de segurança, conforme
os itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta Norma? Quando a máquina não possuir sistema de frenagem, é
atendido o disposto no item 12.44, alínea b, desta Norma?
As laminadoras, inclusive o movimento das correias transpor-
tadoras, são acionadas por meio de dispositivo manual, aten- As laminadoras possuem, no mínimo, um botão de parada
de emergência monitorado por interface de segurança,
dendo ao item 12.24 desta Norma, sendo proibido o uso de
pedais? conforme os itens 12.56 a 12.63 e seus subitens desta
Norma?
O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor As laminadoras, inclusive o movimento das correias
elétrico das laminadoras possui, no mínimo, dois contadores transportadoras, são acionadas por meio de dispositivo
com contatos positivamente guiados, ligados em série, manual, atendendo ao item 12.24 desta Norma, sendo
monitorados por interface de segurança. proibido o uso de pedais?
O circuito elétrico do comando da partida e parada do
motor elétrico das laminadoras possui, no mínimo, dois
Legenda: contadores com contatos positivamente guiados, ligados
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento em série, monitorados por interface de segurança.
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Legenda:
Obs. Geral: Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Legenda:
Elaborador por: A - Atendido / EA - Em Andamento
NI - Não Iniciado / N/A - Não Aplicável
Obs. Geral:
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Glossário seja, barreiras físicas que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser observadas
as distâncias mínimas constantes do item A do Anexo I da Norma 12.
Amassadeira: máquina concebida para uso industrial ou comercial, destinada a obter Fase de utilização: fase que compreende todas as etapas de construção, transporte,
uma mistura homogênea para massas alimentícias. Composição básica: estrutura, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e
acionamento, batedor, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o sistema de desmonte.
acionamento transmite potência para o batedor, que realiza movimento de rotação sem
movimento de translação, fazendo-o girar e misturar os ingredientes para produção da Fatiador de frios: máquina com lâmina tracionada em formato de disco, utilizada para
massa. O sistema de acionamento pode transmitir potência para o batedor e para a bacia fatiar frios. O tipo mais frequente possui lâmina girante em forma de disco com proteção
simultaneamente, mantendo ambos em movimento de rotação. Em certos casos a bacia regulável para cobri-la, como borda do disco e carro porta-frios. A operação de fatiar
gira pela ação mecânica do batedor sobre a massa. Tanto o batedor quanto a bacia podem é feita pelo movimento de vai e vem do carro porta-frios, que conduz o material a ser
ter velocidade de rotação contínua ou variável. processado sobre a lâmina girante. Esse tipo de máquina oferece risco de acidente aos
trabalhadores durante a operação, regulagem manual da proteção para expor a lâmina
Batedeira: máquina concebida para uso industrial ou comercial, destinada a obter uma para operação de corte, limpeza e afiação. Máquinas mais modernas possuem lâmina
mistura homogênea para massas ou cremes, de consistência leve ou média. É composta girante em forma de disco com movimento de vai e vem sob uma mesa horizontal sem
basicamente por estrutura, acionamento, batedores intercambiáveis, que podem ter acesso aos trabalhadores a zona de movimento da lâmina. A zona de corte é acessada por
diversas geometrias, bacia e proteções. Para seu funcionamento, o motor transmite meio de uma calha vertical porta-frio, que funciona como alimentador, e proteção móvel
potência para o batedor, fazendo-o girar e misturar os ingredientes para a produção da intertravada, que veda o acesso à lâmina. A descarga do material processado se dá por
massa, mantendo a bacia fixa. Durante o processo de operação, o batedor apresenta esteira ou bandeja.
movimento de rotação sobre seu eixo, podendo ainda ter movimento de translação
circular, denominado planetário, enquanto a bacia permanece fixa. O batedor pode ter Fatiadora de pães: máquina concebida para uso profissional destinada a cortar pães
velocidade de rotação e translação contínua ou variável. Em alguns casos a bacia pode em fatias uniformes e paralelas. É basicamente composta por estrutura, acionamento,
ser movimentada manual ou eletricamente na direção vertical para ajuste operacional. proteções e dispositivo de corte. O dispositivo de corte pode seccionar o produto tanto na
vertical quanto na horizontal e pode ser constituído por um conjunto de facas serrilhadas
Burla: ato de anular de maneira simples o funcionamento normal e seguro de dispositivos que cortam por movimento oscilatório ou por uma serra contínua que corta pelo movi-
ou sistemas da máquina, utilizando para acionamento quaisquer objetos disponíveis, tais mento em um único sentido. Para seu funcionamento, o motor transmite potência para o
como parafusos, agulhas, peças de chapa de metal e objetos de uso diário, como chaves dispositivo de corte, movimentando-o enquanto o pão é introduzido para o corte na região
e moedas ou ferramentas necessárias à utilização normal da maquina. de carga, conduzido pelo dispositivo de alimentação.
Chave de segurança: componente associado a uma proteção, utilizado para interromper Informação ou símbolo indelével: aquele aplicado diretamente sobre a máquina, que
o movimento de perigo e manter a máquina parada enquanto a proteção ou porta estiver deve ser conservado de forma íntegra e legível durante todo o tempo de utilização da
aberta, com contato mecânico – físico, como as eletromecânicas, ou sem contato, como as máquina.
ópticas e magnéticas. Deve ter ruptura positiva, duplo canal, contatos normalmente fechados
e ser monitorada por interface de segurança. A chave de segurança não deve permitir sua Intertravamento com bloqueio: proteção associada a um dispositivo de intertravamento
manipulação – burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc. com dispositivo de bloqueio, de tal forma que:
a) as funções perigosas cobertas pela proteção não possam operar enquanto a máquina
Dispositivo de intertravamento: chave de segurança mecânica, eletromecânica, não estiver fechada e bloqueada;
magnética ou óptica, projetada para este fim, e sensor indutivo de segurança, que atuam b) a proteção permanece bloqueada na posição fechada até que tenha desaparecido o
enviando um sinal para a fonte de alimentação do perigo e interrompendo o movimento risco de acidente, devido às funções perigosas da máquina;
de perigo toda a vez que a proteção for retirada ou aberta. c) quando a proteção estiver bloqueada na posição fechada, as funções perigosas da
máquina possam operar, mas o fechamento e o bloqueio da proteção não iniciem por si
Distância de segurança: distância que protege as pessoas do alcance das zonas de perigo, próprios a operação dessas funções. Geralmente apresenta-se sob a forma de chave de
sob condições específicas para diferentes situações de acesso. Quando utilizadas proteções, ou segurança eletromecânica de duas partes: corpo e atuador – lingueta.
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Máquina e equipamento: para fins de aplicação desta Norma, o conceito inclui somente que impede ou reduz o acesso em razão de suas dimensões e sua distância em relação à
máquina e equipamento de uso não doméstico e movido por força não humana. zona de perigo, como, por exemplo, grade de perímetro ou proteção em túnel.
Máquina ou equipamento manual: máquina ou equipamento portátil, guiado a mão. Relé de segurança: componente com redundância e circuito eletrônico dedicado a
acionar e supervisionar funções específicas de segurança, tais como chaves de segurança,
Modeladora: máquina concebida para uso na indústria alimentícia, para modelar massa sensores, circuitos de parada de emergência, garantindo que, em caso de falha ou
para pães por passagem entre rolos rotativos, que achatam a porção de massa a ser defeito desses ou em sua fiação, a máquina interrompa o funcionamento e não permita a
modelada. A porção de massa achatada e enrolada pela passagem entre duas superfícies, inicialização de um novo ciclo até o defeito ser sanado. Deve ter 3 (três) princípios básicos
que podem ser duas correias transportadoras ou uma correia transportadora e uma placa de funcionamento: redundância, diversidade e autoteste.
fixa e, por fim, e alongada pela passagem entre correias transportadoras. É composta
basicamente por estrutura, correia transportadora de alimentação, correias transportadoras Símbolo - pictograma: desenho esquemático normatizado, destinado a significar certas
de descarga e moldagem ou alongamento, proteções, conjunto de guias, conjunto de rolos indicações simples.
e acionamento. Para seu funcionamento, o motor de acionamento transmite potência às
correias transportadoras e ao conjunto de rolos, e cada rolo adquire movimento de rotação Sistema de proteção contra quedas: estrutura fixada à máquina ou equipamento,
sobre seu eixo, causando a passagem da massa entre eles. Pode operar com alimentação projetada para impedir a queda de pessoas, materiais ou objetos.
e descarga manuais. Em determinadas situações o mesmo tipo de máquina também é
denominada alongadora. Zona perigosa: qualquer zona dentro ou ao redor de uma máquina ou equipamento, onde
uma pessoa possa ficar exposta a risco de lesão ou dano à saúde.
Moinho para farinha de rosca: máquina concebida para uso profissional, destinada a
reduzir mecanicamente partes de pão torrado em farinha. É composta por base e bocal,
acionamento, proteções e dispositivo de moagem.
Proteção fixa distante: proteção que não cobre completamente a zona de perigo, mas
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Dicas dos principais tópicos descumpridos quanto à legislação do trabalho percebido pelo empregado no mês anterior; II) pagar o restante do 13º salário até
o dia 20 (vinte) de dezembro de cada ano, com base na remuneração devida nesse
1) Não pagar o FGTS em acordos judiciais, nem mesmo a indenização compensatória mês, compensando a importância que a título de adiantamento o empregado houver
(multa de 40%). Efetuar somente os depósitos na forma legalmente prevista, ou seja, recebido. De acordo com: Lei 4090/62 e Lei 4749/65.
nas devidas guias de FGTS.
4. a) Efetivar o registro dos reais horários de entrada e saída e pré-assinalar os períodos
2) O descanso semanal deve ser concedido, no máximo, após o 6º dia consecutivo de de descanso de seus empregados, cujos controles de jornada devem permanecer
trabalho. Deve ser garantido o direito dos trabalhadores de programarem suas folgas. nos locais de trabalho para a imediata apresentação à Fiscalização do Trabalho. Este
controle é obrigatório para os empregadores que possuam mais de dez empregados
a) Manter livros, fichas ou sistema informatizado de registro de empregados no e facultativo para aqueles que têm até dez empregados. De acordo com: artigo 74, §
estabelecimento; b) registrar os empregados antes do início da prestação dos 2º; artigo 630, § 4º, da CLT; artigo 3º, da Portaria MTE 3626/91.
serviços; c) efetuar as anotações na CTPS dos empregados e devolvê-la aos mesmos
no prazo de 48 horas. De acordo com a) artigo 630, parágrafo 4º, da CLT artigo 3º da 5. a) Somente se autorizado em convenção coletiva de trabalho, será permitido o
Portaria MTE 3626/91; b) 41 da CLT, combinado com a Portaria 41, de 28/03/07 e c) trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral; b) é valida, em caráter
artigos 29 e 53 da CLT, respectivamente. excepcional, a jornada de doze horas de trabalho por 36 (trinta e seis) de descanso,
desde que prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo coletivo de
2. a) Não pagar salário inferior ao mínimo legal; b) obedecer o valor do salário trabalho ou convenção coletiva de trabalho, assegurada a remuneração em dobro dos
estabelecido no piso da categoria; c) efetuar o pagamento do salário até o quinto feriados trabalhados. O divisor que deve ser utilizado para o cálculo do salário-hora
dia útil do mês subsequente ao vencido, sendo que o sábado é considerado dia útil na jornada 12 x 36 é de 210 (duzentos e dez) horas. De acordo com: a) 6º - A, da Lei
para fins legais; d) não realizar descontos não permitidos pela legislação; e) o salário n.º 10.101/2000 e relação anexa ao Decreto 27.048/1949; b) Súmula 444 do TST;
deve ser pago contra recibo, datado e assinado pelo empregado, onde devem estar respectivamente.
inscritas e especificadas, isoladamente, todas as verbas de natureza salarial pagas
ao empregado, fazendo incidir, quando devido, os seus reflexos em outras parcelas; f) 6. a) Obedecer os limites legais diários 8 (oito) horas e semanais 44 (quarenta e quatro)
depositar em conta bancária vinculada do empregado no FGTS, até o dia 7 (sete) de horas da duração do trabalho e, caso exista acordo escrito para realização de horas
cada mês, a importância correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração paga extras, não exceder o limite legal de 2 (duas) horas extras diárias; b) a compensação
ou devida, no mês anterior, nos termos da legislação pertinente. De acordo com: a) de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo
artigo 7º, IV, da CF/88; artigos 76 e 117 da CLT; b) artigo 444, da CLT; c) artigo 459, § coletivo ou convenção coletiva (o banco de horas apenas será válido caso firmado
1º, da CLT; d) artigo 462 da CLT; e) artigo 464, da CLT; Súmula 91, TST; f) artigo 15 e mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho); c) as horas extraordinárias, não
seguintes da Lei 8036/90; respectivamente. compensadas, devem ser pagas com o adicional de no mínimo 50%, salvo percentual
mais benéfico previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho. De acordo com:
3. a) Pagar ao empregado uma gratificação salarial (13º salário), que deve corresponder a) artigo 7º, XIII, da CF/88; artigo 59 da CLT; b) artigo 7º, XIII, da CF/88; Súmula 85, I,
a 1/12 (um e doze avos) da remuneração devida, por mês de serviço (ou fração igual V TST; c) artigo 7º, XVI, CF/88, respectivamente.
ou superior a 15 (quinze) dias), do ano correspondente. Esse pagamento deve ser
realizado da seguinte forma: I) adiantar o pagamento do 13º salário, de uma só vez,
entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, no valor da metade do salário
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7. a) Caso faça uso do banco de horas, o empregador deverá controlar todo o De acordo com: a) artigos 130 e 134 da CLT; b) artigo 135, da CLT; c) artigo 145 da
excedente de horas nas jornadas de trabalho e disponibilizar relatório mensal para CLT; d) artigo 7º, XVII, da CF/88, respectivamente.
que o trabalhador possa ter ciência de suas horas acumuladas; b) não deverão ser
descontadas nem computadas como jornada extraordinária e, portanto não deverão 10. O aviso prévio deve ser concedido de acordo com a proporção definida na Lei
ser consideradas no banco de horas, as variações de horário do registro de ponto 12.506/11.
não excedentes de 5 (cinco) minutos, observado o limite máximo de 10 (dez) minutos
diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do 11. Os uniformes ou vestimentas para o trabalho devem ser fornecidos gratuitamente,
tempo que exceder a jornada normal. Assim sendo, cláusula prevista em convenção sempre que o uso for obrigatório ou determinado por meio de regras estabelecidas
ou acordo coletivo não poderá elastecer o limite de 5 (cinco) minutos que antecedem pela empresa. De acordo com o Precedente Normativo SDC/TST n° 115 c/c art. 462
e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras. De acordo da CLT.
com: a) § 2º, do artigo 59, da CLT; Súmula 85, V, do TST; b) § 1º do art. 58 da CLT;
Súmula 366, ambos do TST; OJ nº 372 da SDBI-1. 12. As atividades de estoquista, disponibilização de mercadorias ao consumidor,
embalagem, pesagem e etiquetagem de mercadorias vendidas a granel e colocação
8. a) Conceder repouso semanal remunerado de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, de mercadorias nas prateleiras e gôndolas de um estabelecimento comercial, deverão
preferencialmente aos domingos; b) conceder o intervalo de 11 (onze) horas ser realizadas por empregados do próprio estabelecimento, em razão de se tratar de
consecutivas entre 2 (duas) jornadas de trabalho; c) conceder o intervalo para repouso atividade fim do empreendimento. De acordo com o artigo 41 da CLT e súmula 331,
ou alimentação dentro da jornada, que deve ser de no mínimo 1 (uma) hora quando do TST.
a duração total do trabalho diário for superior a 6 (seis) horas; d) nas atividades de
comércio em geral, que exigirem trabalho aos domingos, deverá ser organizada e
afixada em local visível uma escala mensal de revezamento, de forma que após 2
(dois) domingos trabalhados, o 3º (terceiro) seja, obrigatoriamente, de folga, para
fruição do repouso semanal; e) o descanso semanal remunerado deve ser concedido
no máximo no dia seguinte ao 6º (sexto) dia consecutivo de trabalho. De acordo com:
a) artigo 7º, XV, CF/88; artigo 67 da CLT; b) artigo 66 da CLT; c) artigo 71, da CLT; d)
artigo 6º, § parágrafo único, da Lei 10.101/2000; § único, do artigo 67, da CLT; e) OJ
da SBDI-1 nº 410, respectivamente.
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Referências bibliográficas
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5. Abrahão, Julia et al. - Introdução à ergonomia: da prática à teoria. São Paulo: Blucher,
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8. Ministério do Trabalho e Emprego - Norma regulamentadora 17 - Ergonomia e ANEXO
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9. Ministério do Trabalho e Emprego - Normas regulamentadoras da portaria 3214/78
Brasília, 1978.
10. NR 4 - Serviços em Engenharia de Segurança e Medicina do trabalho
11. NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
12. NR 6 - EPI
13. NR 7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
14. NR 8 - Edificações
15. NR 9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA
16. NR 11 - Transporte Movimentação, Armazenagem de Materiais
17. NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
18. NR 17 - Ergonomia
19. NR 23 - Proteção Contra Incêndios
20. NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto no Trabalho
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Não é permitida a reprodução parcial ou total desta obra, bem como sua comercialização.
Esta publicação foi realizada pelo Serviço Social da Indústria de Minas Gerais – SESI/MG.
Revisão e apoio: Tarcísio José Moreira – Presidente da Associação Mineira da Indústria de Panifi-
cação (AMIP)
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