Cardiograma de Tração Do Anfíbio
Cardiograma de Tração Do Anfíbio
Cardiograma de Tração Do Anfíbio
está em seu período refratário efetivo, sendo impossível uma despolarização e contração
contínuas.
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Quando ocorre uma estimulação muito forte que faz cessar totalmente a
contração do músculo cardíaco, desencadeia-se uma reação de escape ao controle vagal,
conhecida como escape vagal. Seis mecanismos principais explicam o escape vagal:
No caso desse experimento, esses três últimos mecanismo não foram possíveis, pois
houve uma secção da medula do animal (destruição do neuroeixo).
As células miocárdicas são separadas umas das outras por meio de discos
intercalados, em que as membranas plasmáticas exibem junções comunicantes, que
permitem a difusão, quase totalmente livre, dos íons. Assim, os íons se movem com
facilidade pelo fluido intracelular, com potenciais de ação se propagando facilmente de
uma célula para outra. Dessa forma, o miocárdio forma um sincício de muitas células
musculares cardíacas, no qual as células estão tão interconectadas que, quando uma
delas e excitada, o potencial de ação se espalha para todas, propagando-se de célula a
célula.
Quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto é determinada, quase que
inteiramente, pelo volume de sangue que chega ao coração pelas veias, o chamado
retorno venoso. O coração possui a propriedade de bombear automaticamente o sangue
que chega até ele para as artérias, a fim de que o sangue volte a irrigar os tecidos. Essa
capacidade intrínseca do coração de se adaptar a volumes crescentes de fluxo
sanguíneo é conhecida como mecanismo de Frank-Starling.
Além disso, a lei do tudo-ou-nada implica que, sempre que o limiar for atingido,
o coração, se contrair, fará como um todo, independentemente se o limiar foi muito ou
pouco ultrapassado.
Seminário
AUTOMATISMO
O pré-potencial (ou potencial diastólico lento) apresenta uma inclinação. Isso acontece
porque as células de despolarização lenta apresentam:
- na fase final da fase pré-potencial, há uma entrada de cálcio que faz com que o
limiar seja atingido.
Nas células de contração rápida, esses mesmos processos ocorrem, mas são muito mais
lentos.
Além disso, apresenta-se mais próximo do limiar em células lentas (-40mV) do que em
células rápidas (-65mV).
A fase 0 das células lentas não é comandada pela abertura de canais rápidos de sódio. A
despolarização é feita pela abertura de canais de cálcio.
A aplicação de adrenalina leva a uma arritmia (há dissociação entre seio venoso e átrio e
ventrículos) = Alteração da condutibilidade. Essa alteração da condutibilidade não era
Diogo Araujo – Med 92
esperada, mas aconteceu em virtude da isquemia que o coração das rãs sofre pela
preparação do experimento.
As fibras do SNA simpático inervam todo o coração, mas o vago (SNA parassimpático)
inerva somente o nó SA e a junção AV. Com isso, o parassimpático tem uma ação
maior sobre o automatismo. A adrenalina atua sobre mais propriedades, como a
contratilidade. [isso é apenas uma tendência]
EXCITABILIDADE
A desfibrilação deve ser feita com alta energia. A sincronia do choque diz respeito ao
período em que o choque será aplicado com relação ao eletrocardiograma. Se o paciente
está somente com uma arritmia, o sincronizador deve estar ligado. No entanto, se há
uma fibrilação ventricular, deve ser feita uma aplicação com o sincronizador desligado.
CONDUTIBILIDADE
Quando fazemos a segunda ligadura, há uma completa dissociação entre seio venoso e
ventrículo. Observamos que há as ondas do seio venoso e, às vezes, há ondas maiores
que correspondem à contração ventricular, que responde à despolarização do próprio
feixe de His e da musculatura.
CONTRATILIDADE
A cada contração, a força de contração é maior devido ao acúmulo de cálcio nas fibras.