Sistema Cardiovascular: Fisiologia Do Músculo Cardíaco
Sistema Cardiovascular: Fisiologia Do Músculo Cardíaco
Sistema Cardiovascular: Fisiologia Do Músculo Cardíaco
Fisiologia 1
3º período de Farmácia
2º semestre/2011
Profa. Dra. Cristiane Queixa Tilelli
FISIOLOGIA DO MÚSCULO
CARDÍACO
Há três tipos de
músculos
cardíacos:
Atrial
Ventricular
Fibras
especializadas
condutoras
Marca-passos
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ANATOMIA FISIOLÓGICA DO
MÚSCULO CARDÍACO
Miocárdio
Músculo estriado
Células separadas
por discos
intercalados
Junções
comunicantes
permitem difusão
iônica
Sinsícios funcionais
Atrial
Ventricular
POTENCIAIS DE AÇÃO NO
MÚSCULO CARDÍACO
Potencial de ação
Potencial em ponta
(spike)
Platô
Repolarização
Canais iônicos
Sódio rápidos
Sódio/Cálcio lentos
Despolarização e
contração
Canais de potássio
demoram mais para
abrir
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PERÍODO REFRATÁRIO DO
MIOCÁRDIO
Período refratário
Intervalo de tempo
no qual o impulso
cardíaco normal não
pode reexcitar uma
área já excitada do
miocárdio
Período refratário
relativo
O músculo pode ser
excitado apenas se o
impulso for de
intensidade maior
ACOPLAMENTO
EXCITAÇÃO-CONTRAÇÃO
Mecanismo muito similar ao do músculo
esquelético
No entanto, retículo sarcoplasmático do
músculo cardíaco não é tão desenvolvido
quanto no músculo esquelético
Assim, cálcio precisa entrar a partir do
interstício: túbulos T com diâmetro 5 vezes
maior
Ao fim da contração, íons cálcio bombeados
para fora do sarcoplasma (para fora da
célula ou para dentro do retículo
sarcoplasmático)
3
O CICLO CARDÍACO
O CICLO CARDÍACO
Conjunto de eventos que Ventrículos se
ocorre entre o início de contraem, bombeando o
um batimento cardíaco e sangue
o início do próximo Sístole
Iniciado pela geração Período de contração
espontânea de um Diástole
potencial de ação no Período de relaxamento
nodo sinusal Eletrocardiograma (ECG)
Átrios se contraem, P = despolarização
funcionando como atrial
bomba de apoio
QRS = despolarização
Sinal é conduzido pelo ventricular
feixe A-V para os
ventrículos (retardo) T = repolarização
ventricular
4
FUNÇÃO DOS VENTRÍCULOS COMO
BOMBA
Enchimento dos ventrículos
Esvaziamento ventricular durante a
sístole
Período de contração isovolumétrica
Período de ejeção
Período de relaxamento
isovolumétrico
Volume diastólico final, volume
sistólico final e débito sistólico
5
PRESSÃO AÓRTICA
Pressão dentro da artéria sobe rapidamente
quando ela recebe sangue ejetado pelo
ventrículo (120 mmHg)
Incisura ocorre quando valva aórtica se
fecha: fluxo retrógrado causando o
fechamento da valva
Pressão cai pois sangue flui para o restante
do sistema circulatório (80 mmHg)
Pressões no sistema direito (circulação pelo
pulmão) são muito menores, mas com
mesmo padrão
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PRODUÇÃO DE TRABALHO PELO
CORAÇÃO
Trabalho sistólico do coração
Energia convertida em trabalho a cada
batimento
Trabalho sistólico minuto
Energia convertida em trabalho por minuto
Trabalho volume-pressão
Energia utilizada para enviar o sangue de um
sistema de baixa pressão (venoso) para um de
alta pressão (arterial)
Vencimento da inércia, aumentando o fluxo
sanguíneo
ANÁLISE GRÁFICA DO
BOMBEAMENTO VENTRICULAR
Diagrama volume-
pressão
Período de
enchimento
Contração
isovolumétrica
Período de ejeção
Relaxamento
isovolumétrico
EW = produção
efetiva de trabalho
externo
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REGULAÇÃO DO BOMBEAMENTO
CARDÍACO: REGULAÇÃO INTRÍNSECA
Quantidade de sangue bombeada pelo
coração proporcional ao retorno venoso
Mecanismo de Frank-Starling
Quanto maior o enchimento cardíaco,
consequentemente quanto maior a distensão
das fibras musculares cardíacas, maior a força
de contração e portanto maior a quantidade de
sangue bombeada para a aorta (dentro dos
limites fisiológicos).
Miofibrilas cardíacas, distendidas, chegam ao
comprimento ótimo de sobreposição entre actina
e miosina
Estimulação simpática
Aumento da frequência cardíaca
Aumento da força de contração cardíaca
Funcionamento tônico
Pode ser suprimida ou exacerbada
Estimulação parassimpática
Redução ou parada dos batimentos
cardíacos
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CONTROLE SIMPÁTICO E
PARASSIMPÁTICO DO CORAÇÃO
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SISTEMA EXCITATÓRIO E
CONDUTOR ESPECIALIZADO
Nodo sinoatrial
Átrio direito
Marcapasso (autoexcitação)
Vias internodais
Bandas de condução
Nodo atrioventricular
↓ junções comunicantes
Retardo
Feixe atrioventricular
↓ junções comunicantes
Atravessa tecido fibroso: + retardo
Unidirecional
Camada fibrosa funciona como isolante: impulso passa
exclusivamente pelo feixe A-V
Fibras de Purkinje
Rápidas
Dois feixes (direito e esquerdo)
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MECANISMOS DA RITMICIDADE DO
NODO SINUSAL
Membranas das fibras
sinusais são mais
permeáveis ao sódio e ao
cálcio
No potencial de repouso
das fibras sinusais, os
canais de sódio rápidos
encontram-se
continuamente
inativados
Somente canais lentos
de cálcio podem se abrir
Potencial de repouso
lentamente despolariza
por vazamento de sódio
para o interior da fibra
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CONTROLE DA EXCITAÇÃO E DA
CONDUÇÃO NO CORAÇÃO:
Nodo sinusal, nodo atrioventricular e
fibras de Purkinje têm capacidade
marcapasso
Nodo sinusal: 70-80/min
Nodo atrioventricular: 40-60/min
Fibras de Purkinje: 15-40/min
Estrutura com frequência mais alta de
disparo controla ritmicidade cardíaca
Nodo sinusal é o marcapasso cardíaco
MARCAPASSOS ECTÓPICOS
Eventualmente, em situação patológicas, o nodo A-V ou
as fibras de Purkinje, ou mesmo outras fibras cardíacas
podem desenvolver uma frequência de disparos maior
que o nodo sinusal
Produz sequências anormais de contração cardíaca,
comprometendo o bombeamento
Bloqueio da condução de impulso do nodo sinusal para o
nodo A-V pode resultar em passagem do controle
A próxima estrutura na hierarquia de marcapassos
assume o controle
No bloqueio A-V, o sinal não passa para os ventrículos
Átrios continuam a contrair ~70 vezes/min
Ventrículos passam a contrair ~15 a 40 vezes/min
Atraso de até 30 segundos para fibras de Purkinje
começarem a disparar impulsos: desmaio (Síndrome de
Stokes-Adams)
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CONTROLE SIMPÁTICO E
PARASSIMPÁTICO
Fibras simpáticas
Inervam todas as porções do coração
↑ frequência descarga nodo sinusal
↑ velocidade de condução e excitabilidade das fibras cardíacas
↑ força de contração
Liberação de norepinefrina
↑ permeabilidade ao sódio e ao cálcio?
Fibras parassimpáticas (vagais)
Inervam nodos sinoatrial e atrioventricular
↓ ritmo disparos nodo sinusal
↓ excitabilidade nodo e fibras A-V
Estimulação intensa pode interromper batimentos cardíacos
Escape ventricular (fibras de Purkinje)
Liberação de acetilcolina
↑ permeabilidade ao potássio: hiperpolarização
Mais tempo é necessário para que o vazamento de sódio para
dentro da célula atinja o limiar para disparo do potencial
CARACTERÍSTICAS DO
ELETROCARDIOGRAMA NORMAL
Ondas
P
Despolarização
atrial
QRS
Despolarização
ventricular
T
Repolarização
ventricular
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ONDAS DE DESPOLARIZAÇÃO
VERSUS ONDAS DE REPOLARIZAÇÃO
Leitura de diferença de
potenciais entre 2 pontos
Não há diferença de potencial
quando a fibra está
completamente polarizada ou
despolarizada
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RELAÇÃO DO ECG COM A
CONTRAÇÃO CARDÍACA
Intervalo P-Q ou P-R
Entre início das
excitações do átrio e
do ventrículo
0,16 s
Intervalo Q-T
Duração da contração
ventricular
0,35 s
Intervalo R-R
Frequência cardíaca
0,83 s = 72/min
Segmento S-T
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DERIVAÇÕES ECGráficas
Bipolares: diferença
entre 2 eletrodos
Derivação I
Entre braços direito
e esquerdo
Derivação II
Entre braço direito
e perna esquerda
Derivação III
Entre braço e perna
esquerdos
Triângulo de Einthoven
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DERIVAÇÕES ECGráficas
Monopolares:
Derivações V1 a V6
Derivações aVR, aVL
e aVF
Duas extremidades
são a referência,
enquanto a outra
faz a leitura
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ANORMALIDADES DA ONDA T
A onda T torna-se
anormal quando o
padrão de repolarização
do tecido cardíaco está
alterado
Condução lenta da
despolarização pode
provocar repolarização
na mesma ordem, o que
provoca inversão da
onda T em relação ao
QRS
O mesmo pode ocorrer
caso haja uma redução
no tempo de
despolarização da base
do ventrículo, em
relação ao ápice
ARRITMIAS CARDÍACAS
Ritmicidade anormal do marcapasso
Transferência do marcapasso para
outra estrutura além do nodo sinusal
Bloqueio do espalhamento do impulso
pelo coração
Caminho de espalhamento do impulso
anormal pelo coração
Geração espontânea de impulsos em
qualquer parte do coração
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TAQUICARDIA
Ritmo cardíaco aumentado
Causada por
Aumento da temperatura corporal
18 batimentos a mais por minuto até 40,5°C,
devido a aumento metabólico
Estimulação por nervos simpáticos
Condições tóxicas
BRADICARDIA
Ritmo cardíaco reduzido
Ocorre em atletas em repouso, devido ao
coração ser maior e mais forte
Estimulação vagal
Síndrome do sino carotídeo
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ARRITMIA SINUSAL
Alterações patológicas do ritmo cardíaco
por alterações na ativação dos sistemas
simpático e parassimpático
Por exemplo, pode ocorrer variação por
“vazamento” de ativação do sistema de controle
respiratório para o sistema de controle cardíaco
durante respiração profunda (cardiotacômetro)
BLOQUEIO SINOATRIAL
BLOQUEIO A-V DE 2º GRAU
Desaparecimento da onda P
Falhas de alguns batimentos
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR E
DESFIBRILAÇÃO POR ELETROCHOQUE
ELETROCARDIOGRAMA
DE FIBRILAÇÃO
A CIRCULAÇÃO
O sangue transporta nutrientes, retira
produtos do metabolismo, conduz
hormônios para as diversas partes do
corpo, etc
A circulação sanguínea ajuda a manter o
ambiente apropriado para a sobrevivência
das células
O fluxo sanguíneo é ajustado de acordo
com as necessidades de cada parte do
organismo
Para manutenção do fluxo, é necessário
manter pressão sanguínea e débito
cardíaco adequados
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA
CIRCULAÇÃO
Circulação
Sistêmica
Pulmonar
Composta por
Artérias
Alta pressão; paredes fortes
Arteríolas
Sistema de controle da resistência ao fluxo através dos
esfíncteres pré-capilares
Capilares
Troca de fluido entre plasma e meio extracelular
Poros (maioria); paredes finas
Vênulas
Coleta de sangue dos capilares, por coalescência dos mesmos
Veias
Levam o sangue de volta ao coração
Reservatório controlado de reserva de sangue
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA
CIRCULAÇÃO
Maior volume de sangue na
circulação encontra-se no
sistema venoso sistêmico
O mesmo volume de sangue
deve fluir por unidade de
tempo em todos os
compartimentos sanguíneos:
fluxo inversamente
proporcional à área de secção
transversal
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DA
CIRCULAÇÃO
Pressão
Pressão na aorta varia conforme os batimentos
cardíacos
80-120 mmHg: pressões diastólica e sistólica
Capilares: 35 a 10 mmHg (do lado arterial ao lado
venoso)
Sistema venoso: pressão chega a zero quando
chegando ao coração
TEORIA DA FUNÇÃO
CIRCULATÓRIA
A taxa de fluxo sanguíneo para cada
tecido é controlada de acordo com as
necessidades de cada tecido
O débito cardíaco é controlado
conforme a demanda de todos os
tecidos ao mesmo tempo
Há um controle da pressão arterial
que é independente das demandas de
fluxo dos tecidos e do débito cardíaco
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PRESSÃO, FLUXO E RESISTÊNCIA
Gradiente de pressão
Resistência vascular
Fluxo é a quantidade de
sangue que passa por um
ponto na circulação por
unidade de tempo
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CONDUTÂNCIA, RESISTÊNCIA E
SUAS REGULAÇÕES
Condutância é o inverso da resistência
Condutância aumenta com a 4ª potência do
diâmetro do vaso (1,2,4 = 1,16,256)
Controle extenso do fluxo pelos tecidos
pelos esfíncteres pré-capilares das
arteríolas
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HEMATÓCRITO E VISCOSIDADE
SANGUÍNEA
Viscosidade do sangue
é dada pelo número de
elementos figurados,
que exercem fricção
sobre as paredes do
vaso
Hematócrito é a
porcentagem do
sangue que constitui-
se de células
Hematócrito normal ~
40
Policitemia ~ 60-70
Anemia ~ 15
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DISTENSIBILIDADE VASCULAR
Permite que o fluxo seja
contínuo (NÃO em
pulsos, como a pressão)
O vaso acomoda-se à
pressão, imediatamente
ou a “longo prazo”
Artérias são elásticas
Veias acomodam-se ao
volume (sofrem controle
extrínseco)
Função de
“reservatório”
sanguíneo
Veias são mais
COMPLACENTES que CURVAS DE VOLUME-PRESSÃO
artérias
RETARDO NA COMPLACÊNCIA:
EFEITO STRESS-RELAXAMENTO
Com o aumento de
volume recebido por
um vaso, a primeira
resposta automática,
reflexa, é a contração
das paredes do vaso
em resposta
Esta contração é
seguida de
acomodação ao
volume recebido, que
pode demorar minutos
a horas para ocorrer
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PULSOS DE PRESSÃO ARTERIAL
Com os batimentos
cardíacos, o sangue é
enviado em alta pressão
para as grandes artérias
Devido à distensibilidade
das paredes arteriais,
elas conseguem
acomodar o volume
enviado
Da mesma forma, ocorre
complacência e perda
das ondas de pressão
conforme o sangue passa
pelo sistema de vasos
sanguíneos do organismo
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PRESSÃO ARTERIAL
Normal = 80-120
mmHg
Média: como a
pressão fica mais
tempo próxima da
pressão mais
baixa, usa-se a
mediana
PA média
60% diastólica
40% sistólica
PRESSÕES VENOSAS
Na circulação sistêmica, ocorre
que várias vezes as veias estão
sob tão baixa pressão sanguínea
que elas colabam sob pressão
externa
Curvatura anatômica, órgãos
abdominais, pressão atmosférica
Pressão gravitacional influencia
sobre pressão venosa devido à
massa do sangue
Batimento cardíaco mantém
pressão zero no coração
Capacidade das veias de se
colabarem mantém pressão zero
no pescoço
Falta de capacidade para
colabamento no cérebro reduz a
pressão para negativa
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A BOMBA VENOSA
Válvulas venosas não
permitem que o peso
do sangue impeça
fluxo
Fluxo sanguíneo
unidirecional
Músculos pressionando
ao redor das veias
“bombeiam” sangue
para adiante
“Ausência” da bomba
pode causar inchaço
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VEIAS COMO RESERVATÓRIO DE
SANGUE
A capacidade de complacência venosa
faz com que alguns leitos sanguíneos
sirvam como reservatório, que pode
ser “resgatado” na ativação
simpática.
Baço
Fígado
Grandes veias abdominais
Plexo venoso subcutâneo
A MICROCIRCULAÇÃO
Controle do fluxo sanguíneo pelos leitos
capilares
Esfíncteres pré-capilares (metarteríolas)
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A MICROCIRCULAÇÃO
Capilares: onde ocorre
troca, difusão de
nutrientes dos vasos
para o tecido e de
produtos do metabolismo
do tecido para os vasos
Camada única de células
Pode ser altamente
fenestrado
Pode ser altamente
controlado (ex. Barreira Fenda intercelular
hemato-encefálica)
Vesículas plasmalêmicas
Todas as opções
intermediárias
VASOMOTILIDADE: FLUXO
SANGUÍNEO PELOS CAPILARES
Contrações
intermitentes dos
esfíncteres pré-
capilares das
metarteríolas
Sangue não flui
continuamente, mas
intermitentemente,
conforme a
necessidade do tecido
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TROCA DE ÁGUA, NUTRIENTES E
OUTRAS SUBSTÂNCIAS ENTRE CAPILAR
E FLUIDO INTERSTICIAL
Difusão
Pela membrana
(substâncias
lipídicas) – O2, CO2
Por poros
(substâncias
hidrofílicas) – íons
sódio, potássio,
cálcio, glicose
Tamanho do poro
seleciona
substâncias que
passarão
TAMANHO DO PORO E
PERMEABILIDADE CAPILAR
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FATORES QUE DETERMINAM A TAXA DE
FILTRAÇÃO E ABSORÇÃO CAPILAR:
FORÇAS DE STARLING
Forças que promovem a
saída de líquido do
capilar para o
interstício: filtração
Forças que promovem a
entrada de líquido no
capilar a partir do
interstício: absorção
Qualquer aumento na
pressão capilar média
refletirá na filtração
resultante, o que pode
ocasionar acúmulo de
fluidos no interstício
O SISTEMA LINFÁTICO
Carrega excesso de filtrado
de volta ao sangue
Absorve proteínas e
partículas do fluido
extracelular
Absorve gordura do sistema
digestório
Passa todo seu conteúdo por
estruturas do sistema imune
do organismo
Canais linfáticos carregam a
linfa e a despejam no sistema
circulatório, através dos
ductos linfáticos
Veias subclávicas e jugulares
internas
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ESTRUTURA DOS CAPILARES
LINFÁTICOS E A BOMBA LINFÁTICA
Células endoteliais
Filamentos em âncora
Células formam
válvulas que impedem o
refluxo da linfa
A exemplo da bomba
venosa, a musculatura
externa aos vasos
linfáticos forma a
“bomba linfática”
Fluxo linfático também
é modificado pelo
aumento da pressão
intersticial
EDEMA
Acúmulo de fluidos extracelulares
Aumento da filtração capilar
↑ coeficiente de filtração capilar
Reações imunológicas, inflamações
↑ pressão hidrostática capilar
Retenção água pelos rins, aumento da pressão
venosa (obstrução, falha da bomba venosa)
↓ pressão coloidosmótica capilar
Falha na produção de proteínas, perda de proteínas
na urina
Bloqueio do sistema linfático
Ex. filariose
35
Controle local e humoral do
fluxo sanguíneo pelos tecidos
Controle de fluxo é necessário para:
Garantir manutenção adequada do meio
Oxigênio
Nutrientes: glicose, aminoácidos, ácidos
graxos
Dióxido de carbono; hidrogênio e outros íons
Hormônios, etc
Função do órgão
Pele (controle de temperatura)
Rins (excreção).
(80)
36
FASES DO CONTROLE DO FLUXO
SANGUÍNEO
CONTROLE AGUDO
Vasodilatação e vasoconstrição de
arteríolas, metarteríolas e esfincteres pré-
capilares
CONTROLE AGUDO DO
FLUXO SANGUÍNEO LOCAL
EFEITO DO
METABOLISMO
TECIDUAL
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CONTROLE AGUDO DO
FLUXO SANGUÍNEO LOCAL
EFEITO DA
SATURAÇÃO
DE OXIGÊNIO
38
Teoria da Falta de Nutrientes
ad e
o tilid
va s om
HIPEREMIA REATIVA
Reação ao bloqueio temporário do fluxo
sanguíneo
HIPEREMIA ATIVA
Aumento do metabolismo local
39
Alteração da pressão sanguínea e
regulação do fluxo sanguíneo
TEORIA METABÓLICA E
TEORIA MIOGÊNICA
40
MECANISMOS ESPECIAIS
41
CONTROLE HUMORAL DA
CIRCULAÇÃO
Agentes vasoconstritores
Norepinefrina e epinefrina (neural e adrenal)
Angiotensina II
Vasopressina (hormônio antidiurético)
Endotelina (lesão)
Agentes vasodilatadores e aumento da
permeabilidade
Bradicinina (lesão, inflamação)
Histamina (reações alérgicas)
ÍONS
Cálcio (vasoconstrição)
Potássio (vasodilatação)
Magnésio (vasodilatação)
Hidrogênio (vasodilatação)
Ânions: acetato e citrato
(vasodilatação)
Dióxido de carbono (vasodilatação;
cérebro)
42
Regulação nervosa da
circulação e o controle
rápido da pressão arterial
Sistema nervoso
autonômico
Simpático
Parassimpático →
TÔNUS VASOCONSTRITOR
SIMPÁTICO
43
CONTROLE DO SISTEMA
VASOCONSTRITOR SIMPÁTICO
PELO SIST. NERVOSO CENTRAL
CENTRO
VASOMOTOR
DO CÉREBRO
O SISTEMA NERVOSO NO
CONTROLE RÁPIDO DA P.A.
Exercício intenso
Vasoconstrição venosa:
Aumento do retorno venoso Estresse – reação
de alarme
Estimulação cardíaca:
Aumento da frequência e força de
contração cardíacas
44
MECANISMOS REFLEXOS PARA A
MANUTENÇÃO DA P.A.
Reflexos barorreceptores
Aórticos e carotídeos
Atuação sobre o centro
vasomotor
Ativação no aumento da
pressão
Resposta aumentada na
variação de pressão
Dia-a-dia: variações da
postura corporal
45
SISTEMA DE
TAMPONAMENTO
PRESSÓRICO
46
REAÇÃO DE CUSHING
O SISTEMA DE BARORRECEPTORES É
EFICIENTE APENAS NA SITUAÇÃO
AGUDA, JÁ QUE SUAS TAXAS DE
ATIVAÇÃO VOLTAM AOS NÍVEIS
NORMAIS COM A MANUTENÇÃO
PROLONGADA DA ALTERAÇÃO DA
PRESSÃO ARTERIAL.
O SISTEMA RENAL É NECESSÁRIO PARA
O CONTROLE A LONGO PRAZO DA P.A.
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REGULAÇÃO A LONGO PRAZO DA
PRESSÃO ARTERIAL
Homeostasia do volume do líquido
corporal – balanço entre ingestão e
eliminação de líquido
Rins no controle da P.A.:
Diurese: excreção do excesso de líquido
extracelular
Natriurese: excreção do excesso de íons
sódio
DIURESE NO CONTROLE DA
PRESSÃO ARTERIAL:
CURVA DO DÉBITO URINÁRIO
48
Referência
Guyton & Hall, 11ª edição, Tratado de
Fisiologia Médica.
49