Valas, Trincheiras, Galerias, Poços
Valas, Trincheiras, Galerias, Poços
Valas, Trincheiras, Galerias, Poços
GALERIAS, POÇOS
Prospecção Mecânica
OBJECTIVOS
Penetrar os maciços para avaliação das suas características:
Litologia, contactos, filões, falhas
Profundidade de alteração
Caderno de encargos
Atender a normas e especificações em vigor
Nomenclatura
Simbologia
ESCAVAÇÃO
1. Limpeza e Desmatação
2. Escavações
- Decapagem do Terreno;
- Escavação para implantação;
- Escavações para fundações;
- Escavações para infraestruturas;
VALAS
Valas ou sanjas
Métodos superficiais de desenvolvimento linear
Escavações superficiais que podem atingir 2 a 3 metros
de profundidade
Utilizadas em solos e rochas brandas
Permite observação local das formações por limpeza da
cobertura vegetal e solo superficial
Perigo de desmoronamento
Escavação feita com: abre-valas, métodos manuais,
buldozer, ripper, explosivos
Barragens, túneis, estradas, pedreiras
VALAS
VALAS
Abertura de Valas
As valadoras Vermeer são desenhadas para abrir valas
eficientemente em vários tipos de terreno, incluindo solo
normal, argilas, xistos, calcário e até rocha dura. Estes
equipamentos são especificamente concebidos para
simultaneamente cortarem, escavarem e gerirem
material escavado.
Escavações em Valas e
Trincheiras
Utilização de rippers
Escavações em Valas e
Trincheiras
Carta de ripabilidade
Escavações em Valas e
Trincheiras
Devem ser entivados todos os taludes de valas e trincheiras cuja profundidade ultrapasse 1,80 m.
A entivação deve ser adequada ao tipo e condições do solo, grau de humidade e possíveis
sobrecargas. As madeiras usadas nas entivações e escoramentos devem ser de boa qualidade,
isentas de nós e fissuras e ter secção suficiente;
A entivação deve ser reforçada ‘em todos os locais expostos a vibrações de tráfego ou onde
exista o risco desmoronamentos, derrube de estruturas ou de vegetação de grande porte;
Não devem ser deixados vazios entre as tábuas de entivação e o terreno. As tábuas devem ser
bem apertadas por cunhas contra os prumos e as cintas, O espaçamento entre as cintas deve ser
adequado ao tipo e condições do solo;
A desmontagem das entivações em terreno pouco coeso deve ser efectuada com os
trabalhadores fora da zona de perigo, as peças devem ser atadas com cordas e puxadas de fora
da zona que vai ficar desprotegida;
As escavações efectuadas em locais com infra-estruturas podem ser executadas com meios
mecânicos até 1 m das condutas, com martelos pneumáticos até 0,50 m das condutas e, a partir
desta distância, devem ser executadas com ferramentas manuais;
Nas escavações com ferramentas manuais, os trabalhadores devem manter entre si uma
distância mínima de 3m;
Em valas ou trincheiras com profundidade superior a 1,50 m devem ser instaladas escadas de
acesso espaçadas entre si de 15m, no máximo;
Os produtos de escavação não devem ser depositados a menos de 0,60 m do bordo superior da
vala. Neste espaço não deve ser permitida a deposição de quaisquer materiais e deve ser
interdito o trânsito de pessoas e veículos.
Artigo 19º
Abertura de valas
1. A abertura de valas ou trincheiras para trabalhos de construção, remodelação ou reparação de
instalações no subsolo, deve ser efectuada por troços faseados de comprimento não superior a 50
metros, conforme o local e de modo a não causar incómodos para os utentes da via pública.
2. A abertura de valas a realizar na faixa de rodagem só poderá ser efectuada com licença ou autorização
municipal, devendo os cortes no tapete betuminoso ser executados com a aplicação de serras eléctricas.
3. Nas travessias a escavação para a abertura de valas deve ser efectuada, em princípio, em metade da
faixa de rodagem de forma a permitir a circulação de veículos e peões na outra metade.
4. O operador que efectuar os trabalhos previstos no número anterior deve dispor de chapas de ferro para,
posteriormente, prosseguir com o trabalho na outra metade da faixa de rodagem.
5. Em casos devidamente justificados será permitido o recurso a outros processos, por exemplo
“perfuração horizontal dirigida”, o que constará da respectiva autorização ou licença.
TRINCHEIRAS
Desenvolvimento linear
Escavação superficial (4 m)
Em solos ou rochas brandas
Permitem observação directa por limpeza
dos materiais superficiais
Escavação pode ser feita por processos
manuais, buldozer, ripper, explosivos (mais
raro)
TRINCHEIRAS
TRINCHEIRAS
GALERIAS
Desenvolvimento longitudinal
Pequena secção
Em solos e rochas
Avaliação do estado de alteração e
fracturação do maciço em profundidade
Deve ser retirado o máximo de informação
(cartografia)
GALERIAS
Vantagens
Acesso directo ao maciço em profundidade
Inclinação e orientação variáveis
Realização de ensaios in situ (câmaras)
Limitações
Elevado custo – realização em fases de projecto de
pormenorização
Aplicações
Barragens
Grandes estruturas subterrâneas
Drenagem de taludes
Exemplo de cartografia
Exemplo de cartografia
GALERIAS
Vantagens
Observação directa do maciço
Realização de ensaios in situ
Colheita de amostras
Limitações
Profundidade
Difícil avanço abaixo do N.F.
POÇOS
Em construção civil são utilizados no estudo
de:
Manchas de empréstimo
Estradas
Barragens
Taludes, para observação da superfície de
escorregamento
Características do bedrock, quando se encontra a
pequena profundidade
EXEMPLO
Barragem de Pedrogão
Vale com 265 m de largura
Fundação: granito e terraço do Plistocénico
Acidentes tectónicos
Prospecção:
14 poços na MD, 7 na ME
4 valas na MD, 2 na ME
13 sondagens (704 m de furação)
EXEMPLO
EXEMPLO
Barragem de Pedrogão
EXEMPLO
Baixo Sabor
Mais de 120 m de altura máxima (betão ou
enrocamento)
Fundação: granito
Prospecção:
13 trincheiras (2300 m de comprimento)
6 galerias (180 m)
27 sondagens (1496 m)
GALERIAS
Barragem do
Baixo Sabor
GALERIAS
Barragem do Baixo
Sabor
Exemplo de
cartografia de uma
galeria de
prospecção
EXEMPLO
Reforço de Potência de Venda Nova II (túneis e caverna)
Túneis: em carga 2800 + restituição 1400 m; 6,3 a 7,3 m de
diâmetro
Caverna: 20x60 m, 30m de altura, 320 m de cobertura
Prospecção (2 fases):
4 sondagens para estudo de falhas
8 sondagens na restituição (4 na falha da Botica) (em geral não
atingiram o túnel)
1 sondagem na chaminé de equilíbrio (200 m) (importância da
hidrogeologia)
4 sondagens na caverna
1 galeria ao longo da abóbada da central
Total: 29 sondagens em 1980 (2668 m), 13 em 1996 (2312 m) ~60%
do comprimento do túnel
EXEMPLO
Fridão