Manual Hi Vac Plus
Manual Hi Vac Plus
Manual Hi Vac Plus
VAPOR TO VÁCUO
ALTO
HI VAC PL
VAC US
PLUS
Reg. ANVISA: 10345500012
M A N U A L D O U S U Á R I O
Código:
A Baumer S.A. não aceita responsabilidade por eventuais perdas ou prejuízos decorrentes de erros ou omissões
deste documento. As especificações apresentadas neste documento não podem ser entendidas como um contrato.
Este manual é dirigido para uso de operadores e técnicos; eles deverão lê-lo atentamente antes da instalação, uso
ou serviço de manutenção na máquina.
Este manual deve ser mantido junto com a máquina e consultado antes da operação; em caso de perda ou dano,
por favor solicite uma nova cópia a empresa.
A Baumer S.A. não se responsabiliza pelas consequências ou negligências não reportadas neste manual.
O fabricante reserva o direito de modificar o conteúdo deste manual ou das características de suas máquinas.
As figuras deste manual podem representar detalhes ou particularidades diferentes em relação aos coponentes
instalados nas máquinas.
Desenhos e dados técnicos estão sujeitos a variações sem notificações prévias ao cliente.
Você irá encontrar o diagrama elétrico de conexão da máquina anexado ao final deste manual.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, armazenada em sistema de
recuperação de informações, nem transmitida sob nenhuma forma ou por nenhum meio, seja eletrônico, mecânico,
por fotocópia, gravação ou de outro modo, sem a autorização prévia expressa da Baumer S.A.. As informação
contidas neste destinam-se somente para o uso com este produto. A Baumer não assume nenhuma responsabi-
lidade pelo uso destas informações se aplicadas a outras Autoclaves.
Introdução:
Você acaba de receber seu esterilizador à vapor fabricado pela Baumer e projetado para atender todas as suas
necessidades.
Neste manual voce encontrara todas as recomendações necessárias para instalar, operar e executar a manutenção
preventiva de seu esterilizador. Recomendamos a leitura atenta destas instruções instruções.
No caso de sua empresa não possuir pessoal especializado para desembalar e instalar este equipamento, a BAUMER
BAUMER,
através de sua rede de Agentes e filiais, ou de sua Divisão de Serviços poderá oferecer a instalação e assistência
técnica necessária, com suporte técnico suficiente para orientar ou executar estas tarefas. Todas as filiais e Agentes
BAUMER possuem vários planos para Acôrdos de Manutenção Preventiva (CMP), com os quais voce terá, além da
vida útil de sua autoclave prolongada, maior tranquilidade e a certeza de um perfeito funcionamento à baixo
custo.
A BAUMER se coloca à disposição de seus clientes para maiores esclarecimentos e espera que voce possa desfrutar
do uso de sua autoclave por muitos anos.
CONSULTE-NOS
CONSULTE-NOS
Índice
1. ................. Garantia..................................................... 4
2. ................. Informações Iniciais................................... 5
3. .................Preparo e Carga ....................................... 10
4. .................Ciclo de Esterilização ............................... 14
5. .................Operação .................................................. 17
6. .................Comando ................................................. 40
7. .................Impressora ............................................... 50
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B
1. Garantia
Termo de A garantia de funcionamento normal para os equipamentos BAUMER é válida
pelo período de 12 (doze) mesesmeses, a contar da entrega efetiva do produto,
Garantia aos condicionada ao recebimento do Relatório de Entrega Técnica (RET) dentro do prazo
Equipamentos máximo de 15 (quinze) dias do recebimento do produto, observação das condições
Baumer de instalação constantes no manual do usuário e execução das rotinas de manutenção
preventiva não cobertas pela garantia; a não observância de quaisquer destas
condições anulará automaticamente o presente termo.
Neste prazo o Comprador estará isento do pagamento da mão-de-obra pela assistência
técnica e substituição de peças danificadas, salvo se, comprovadamente, houver o
dano e/ou problema ter sido causado pelo Comprador por culpa e/ou dolo e/ou
negligência quanto aos aspectos supra citados, em especial quanto à intervenção
desautorizada nos equipamentos, falta de manutenção preventiva, ou o uso de
peça ou componente desaconselhada pelo Fornecedor. Nestes casos, a garantia
estará revogada e o Comprador deverá arcar com todos os custos do conserto,
incluindo peças, deslocamento e intervenção do técnico.
O prazo de garantia para peças e/ou componentes dos equipamentos relativos
à parte elétrica e eletrônica é de 06 (seis) meses, excluindo-se componentes
de desgaste normal, de aquecimento, lâmpadas e danos causados por falha no
suprimento de energia elétrica ou de aterramento.
Quaisquer problemas havidos dentro deste período deverão ser solucionados ou
efetuada a troca por outra peça e/ou componente pela Assistência Técnica, sem
custos adicionais ao comprador.
Se, por responsabilidade ou inércia do Comprador, a montagem do(s) equipamento(s)
for realizada após o vencimento do prazo de garantia, as peças e/ou componentes
que eventualmente estejam defeituosos, bem como as horas técnicas necessárias
para tal, serão faturados em separado ao Comprador, mediante apresentação do
orçamento.
Modificações, acréscimos ou reparos efetuados por pessoas não autorizadas por
nós, cancelam de imediato as garantias previstas neste Termo.
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1. Garantia
Excluem-se quaisquer outras reclamações concernentes ao fornecimento de serviços,
peças ou componentes em garantia, além dos estipulados no presente Termo,
respeitados os padrões legais, não sendo concedido, ainda, garantia adicional de
qualquer parte substituida no período.
Toda peça e componente substituido por força da vigência do prazo de garantia
deve ser entregue formalmente em definitivo ao Fornecedor.
Para os procedimentos de manutenção preventiva e continuidade de funcionamento
do(s) equipamento(s) fora do período de garantia previsto, oferecemos prestação
de Assistência Técnica, através das S.A.T. Central, Regionais e Representantes em
todo o território nacional.
2. Informações Iniciais
Autoclave para esterilização de material poroso empacotado, instrumentos e utensílios Especificação
empacotados ou não, vidros, luvas, seringas, borrachas e líquidos em frascos de
vidro com fechamento ventilado. Remoção de ar por alto vácuo pulsante, destinada
à hospitais e laboratórios médicos e industriais. Ciclos especiais para laboratório de
qualidade e áreas de produção industriais podem ser fornecidos opcionalmente.
Todo ciclo de esterilização em autoclaves é Morte Térmica
dimensionado para conseguir a redução da população
de microorganismos à um nível de segurança tal, que
Modelo
a probabilidade de permanência de um
microorganismo capaz de se reproduzir, seja de 1 em
1.000.000, conforme moderno conceito de
esterilização.
A destruição de microrganismos pela ação do calor
obedece à um modelo logarítmico: mantida uma
temperatura de exposição, em intervalos iguais de
tempo, sobrevivem 10% da população inicial
(eliminação de 90% dos microrganismos). O tempo em
que ocorre esta redução varia com o tipo de
microrganismo e com a temperatura principalmente,
embora outros fatores como PH do meio, pôr exemplo,
também tenham alguma influência.
O desenho, os materiais e a construção dos equipamentos obedecem, nos itens que Construção
constam desta folha de conformidade, às especificações das seguintes entidades:
AISI para aço inoxidável soldado.
ABNT- EB 2115
ASME - para vasos de pressão, seção 8, divisão 1
A pedido do cliente e às suas expensas, uma organização credenciada poderá for-
necer atestado de conformidade e/ou validação.
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2. Informações Iniciais
Portas Câmara construída em dupla parede. Toda tubulação existente sob a proteção do
revestimento é em aço inoxidável. A tubulação crítica fora do revestimento da câmara
é em aço inoxidável ou cobre.
Câmara interna em aço inóxidavel AISI 316L, com polimento sanitário e câmara ex-
terna em aço inoxidável AISI 316. A câmara é testada com pressão hidrostática igual
a 1,5 vezes a pressão de projeto.
Externamente uma camada de lã de rocha, revestida com chapa de aço galvanizada,
diminui a condensação de vapor e irradiação de calor.
O conjunto da câmara é montado em uma estrutura com proteção anti-corrosiva
com pés reguláveis que permitem o nivelamento do sistema. Frente, fundo e laterais
em chapa de aço inoxidável (opcionais).
O equipamento pode ser fornecido com uma ou duas portas para instalação em
barreira sanitária. Cada porta é construída internamente
em aço inoxidável AISI-316 e externamente em aço
inoxidável AISI-304, e possue isolamento interno por man-
ta de lã de rocha. O sistema de fechamento é de elevação
vertical, de acionamento automático através de pistão
pneumático. As entradas de ar comprimidos no pistão
estão reguladas de forma a não permitir a queda
repentina das portas.
A face interna é retificada e paralela à canaleta perimetral
da câmara, onde uma guarnição de silicone especial
promove a vedação por pressão.
A autoclave HI-VAC Plus permite a definição de até nove
ciclos de esterilização distintos.
Dois destes ciclos são fixos e programados pelo fabricante:
o ciclo para teste Bowie & Dick (com temperatura de 134º
C e tempo de exposição de 3 min. e 30 seg.), e o "leak test" para verificação da
estanqueidade da câmara.
Cinco ciclos, são pré-definidos na fabricação: ciclo para pacotes e tecidos,
com temperatura de 134º C e exposição de 15min.; ciclo para material termolábil à
121º C e exposição de 30 min; ciclo flash para material de superfície, à 134º C e 3
min. de exposição; ciclo para instrumental à 134º C e exposição de 5 min.; e ciclo
para líquidos em frascos abertos, à 121º C, exposição de 30 min. e exaustão lenta.
Dois ciclos complementares são reservados para programação pelo usuário.O pedido
do cliente, a Baumer poderá fornecer o equipamento projetado com características
e ciclos especiais consulte seu Agente Baumer para maiores informações.
Todos estes ciclos permitem a programação externa através de senha.
As possibilidades de parametrização variam conforme as caracteristicas de cada um
dos ciclos, mas no geral contemplam: definição de temperatura de esterilização
entre 105º e 134º C (normalmente entre 121º e 134º C); tempo de exposição entre
1 e 999 min; número de pulsos e nível de vácuo e pressão na fase de
acondicionamento da carga; nível de vácuo e tempo para a fase de secagem, ou
temperatura final a ser alcançada no caso de programa com exaustão lenta.
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2. Informações Iniciais
Painel Principal (carga) Painel Lado Limpo Construção
(descarga)
Visor
Temperatura
Pressão
Te c l a d o
Liga/Desliga
Impressora
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2. Informações Iniciais
Componentes Acionadores pneumáticos controlados por
válvulas solénóides fazem o suprimento de
vapor, exaustão e a entrada de ar da câmara Acionador pneumático
interna da autoclave.
Sistema de controle de pressão e vácuo
nas câmaras interna e externa através de
transdutores de pressão eletrônico com saída
solenóide
de 4-20 mA, com medição em centésimos de
Kgf/cm². Este sistema foi projetado de acordo
com normas ANSI/AAMI ST-45-1992 e
regulamentação GMP-212.73 item C. Transdutor
Controle de de pressão
Indicação da pressão da câmara interna nos
Pressão painéis do lado de carga e descarga da
autoclave por mostrador digital com indicação da pres-
são em centésimos de Kgf/cm². A pressão da câmara Sensor de controle
externa pode ser mostrada no visor do painel com
acionamento de tecla específica do comando. O equi-
pamento possui ainda dois manômetros para
indicação de pressão na linha de suprimento de vapor
e na câmara externa e manovacuômetro para
indicação de pressão e vácuo na câmara interna. Sensor de teste
Temperatura Sistema eletrônico de controle da temperatura
na câmara interna através de 2 termoresistores (PT-
100). O controle da temperatura é efetuado por um sensor PT-100 localizado junto
ao dreno de descarga de vapor da câmara interna. O equipamento prevê um sistema
continuo de verificação e certificação da temperatura do ciclo, com a colocação
junto ao sensor de controle, de outro sensor PT-100, cuja medição será também
registrada na impressora.
Opcionalmente, um terceiro sensor PT-100, poderá ser localizado dentro da carga a
ser processada. Neste caso o comando permitirá a definição deste sensor, ou do
colocado junto ao dreno como o responsável pelo controle do ciclo (somente ciclo
5 e 9).
A temperatura da câmara interna, medida pelo sensor de controle é também indicada
nos painéis do lado de carga e descarga,
através de mostrador digital.
Este sistema de medição e controle de
temperatura atende ao disposto nas normas
ANSI/AAMI ST-45-1992 e regulamentação
GMP-212.73
Bomba de Vácuo Bomba de Vácuo para obtenção da pulsa-
ção inicial, necessária ao condicionamento da
carga a ser esterilizada, do vácuo final de
secagem, tipo monobloco, com anel de água.
Dimensionada para atender o disposto em
norma ABNT EB-2115.
Bomba de Vácuo
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2. Informações Iniciais
Gerador de vapor limpo com abas- Vapor
tecimento automático através de
bomba centrífuga de água. Em locais
com pressão da linha de suprimento de
água acima de 4 kgf/cm² esta bomba é
desnecessária. O gerador é construído Gerador de
em aço inoxidável AISI-316, e possui re- Vapor
sistências blindadas em aço inoxidável.
O nível de água é controlado por um
sistema de bóia para liberação ou fe-
chamento da entrada de água e con-
trole das resistências de aquecida do Bomba de
nível de segurança para indicação de água
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3. Preparo e Carga
O primeiro passo para um eficiente processo de esteri-
lização é portanto uma correta limpeza e desinfecção
dos materiais no caso de reprocessamento, ou a
utilização de praticas adequadas para produção.
Quanto mais reduzido for o nível de contaminação dos
materiais a serem esterilizados mais seguro será o
processo.
É muito importante que o material utilizado seja o mais
rapidamente possível submetido à um processo de
limpeza e desinfecção com a utilização de técnicas,
produtos e equipamentos adequados.
A exposição teórica suficiente para conseguir a
esterilização de um determinado material, considera uma
situação de exposição direta destes materiais (e dos
microorganismos) ao vapor, e condição absolutamente
homogênea de temperatura.
Na prática o que se tem são materiais protegidos por
embalagens, até para permitir o seu manuseio e
transporte após a esterilização. As características destas
embalagens, como: material utilizado, permeabilidade
ao vapor, peso, dimensões, podem criar maior ou menor
facilidade à penetração do vapor e vão sempre agregar
tempo àquela exposição teórica.
Atualmente o uso de materiais desenvolvidos especifi-
camente para uso em embalagens para esterilização
estão cada vez mais difundidos. Estes materiais têm a
porosidade controlada e permitem tanto a correta
penetração do vapor sob pressão (quando submetidos
à altas temperaturas e umidade), como se constituem
em eficiente barreira microbiológica em condições
normais de temperatura e pressão.
As embalagens para esterilização em rolos e em
10
3. Preparo e Carga
cartuchos STERIBAG, compostas por filme termoplástico bilaminado de polyester e Embalagens PGC
polipropileno, com verso em papel grau cirúrgico. Estes produtos podem ser (Papel Grau
adiquiridos junto à nossa linha Tecil (www.baumer.com.br/tecil) ou através do
representante Baumer. Cirúrgco)
Estas embalagens garantem aos materiais nelas
embalados, quando submetidos a um adequado
processo de esterilização, e se corretamente
armazenados e manipulados, a manutenção das
condições de esterilidade até o momento do uso.
Possui, gravado em sua superfície, indicadores
de processo, que mudam de cor quando a
embalagem é submetida a um ciclo de
esterilização a vapor ou a óxido de etileno. A
Baumer conta com uma solução completa de
embalagens, seladoras, indicadores e testes para PGC - Papel Grau Cirurgico
todos os processos de esterilização e desinfecção.
Em caso de utilização de tecido de algodão para confecção de pacotes é importante Pacotes com
a escolha da trama correta (normalmente campo duplo 100% algodão, 56 fios por
cm² e 250 g por m²). Os pacotes devem ter dimensões máximas de 50 x 30 x 20 cm
Tecido
com peso máximo de 5 kg.
Instrumentos metálicos (aço inoxidável)
devem ser corretamente limpos e secos
antes de embalados. As pinças e tesouras
devem estar abertas e destravadas para
permitir o contato do vapor com toda a
sua superfície. Estes instrumentos devem
ser esterilizados em caixas de aço
2 0 inoxidável com superfície perfurada para
facilitar a penetração do vapor e a saída
de condensado ( ideal 50% da superfície
5 0 com furos e furos de pequenas
30
dimensões). Os instrumentos devem estar
protegidos por tecido leve e correta-
mente distribuídos. A caixa fechada (tampo também perfurado) deve ser embalada
em campos apropriados ou nos sacos para embalagem “PGC”.
Na carga das autoclaves os pacotes não devem ser colocados uns sobre os outros,
pois isto iria criar dificuldades à penetração do vapor e à retirada da umidade no
final do ciclo.
Aconselha-se o uso de pelo menos um monitor químico por pacote para assegurar
o processo de esterilização. O Integrador Químico Tecil Vapor, apresenta um método
seimples e preciso de assegurar que condições necessárias para a esterilização foram
atingidas durante o ciclo. O integrador pode ser usado em todos os processos de
esterilização inclusive nos ciclos de vácuo fracionado, gravidade e esterilização "flash"
pois sua reação preogressiva acompanha a curva de morte bacteriológica do
microorganismo de teste. Fabricado conforme norma ISO 11.140 classe 5 (código
BR.4135).
11
3. Preparo e Carga
Da mesma forma os pacotes não devem encostar nas laterais e no fundo da câmara
para evitar o contato direto com o condensado, e o aumento desnecessário da sua
umidade, com posterior dificuldade de secagem. Cargas que podem reter o
condensado, como bacias e tampos metálicos, devem ser colocados na posição ver-
tical, e na impossibilidade disto com a abertura voltada para baixo.
Nunca sobrecarregue o esterilizador, pois isto influi negativamente na remoção do
ar e implicara na necessidade de um maior tempo de exposição.
A Baumer desenvolveu um sistema modular para movimentação e carga das
autoclaves. Este sistema baseia-se no conceito “Unidade de Esterilização”, definido
por norma ISO, como um volume em forma de paralelepípedo, com dimensões de
20 x 40 x 60 cm, igual à 48 litros. Esta norma recomenda que as dimensões internas
da câmara de uma autoclave, sejam múltiplos das dimensões definidas para “Unidade
de Esterilização” (“UE”).
Cestos e Todos os tamanhos de câmara das
autoclaves BAUMER atendem a este
Suportes conceito.
Um cesto BAUMER auto empilhável
possui dimensões e volumes próximos
ao definido para “UE”. Na realidade
estas dimensões são um pouco meno-
res que a definida na norma, e a forma
Cestos Baumer
de colocação dos cestos na câmara
prevê que apenas um cesto ocupe o
volume reservado a cada “UE”. Este artifício permite a
correta ocupação da câmara garantindo entre os cestos
e os pacotes neles contidos, o espaço necessário para a
circulação do vapor.
Carga Os cestos possuem apoios que permitem a sua
sobreposição. Os racks fornecem assento para a camada
inferior dos cestos e ordenam o empilhamento dos mes-
mos. Este sistema modular permite o planejamento e
preparação da carga fora da autoclave, agilizando o
trabalho de carregamento das câmaras e diminuindo o
tempo de espera entre os ciclos.
Suporte de
cestos
Rack
12
3. Preparo e Carga
Este sistema se completa com os suportes de solo e parede que fazem a acomoda-
ção dos cestos carregados com pacotes antes e depois da esterilização, diminuindo
a manipulação do material. O uso destes suportes em áreas com ventilação e umidade
controlada ajuda, a aumentar o tempo de validade das embalagens.
A utilização de pacotes menores, do material de embalagem adequado, de cargas
homogêneas e bem distribuídas com a ocupação correta e não excessiva da câmara,
vão permitir um melhor ajuste e segurança do ciclo de esterilização trazendo maior
velocidade e uma grande economia no processo.
Evite sempre que possível a utilização de cargas mistas. Materiais diferentes, emba-
lados e acomodados na câmara de esterilização de formas diversas, vão necessitar
de exposições diferenciadas. Quando isto não for possível, coloque as embalagens
com utensílios e instrumentais na parte inferior da câmara, reservando as prateleiras
ou cestos superiores para os pacotes com material têxtil.
Os valores padrão da exposição, definidos pelos
fabricantes dos esterilizadores partem do pressuposto que tanto os pacotes como a
carga das autoclaves estão de acordo com o preconizado pelas boas técnicas de
esterilização. Os equipamentos são validados em condições padrão de uso. No dia a
dia estas condições dependem das instalações, suprimentos e das técnicas emprega-
das pelo usuário no preparo dos pacotes da carga das autoclaves, e os ciclos precisam
ser reavaliados pelo usuário.
A definição do processo de esterilização como um todo, desde os procedimentos de
lavagem e desinfecção, passando pelo ajuste dos parâmetros do ciclo de esterilização,
até a definição da validade das embalagens, é competência do responsável técnico
pelo serviço. A monitoração e a validação do processo é a forma de garantir a
qualidade deste serviço. Consulte a BAUMER para um suporte à estes serviços.
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4. Ciclo de Esterilização
Em um ciclo típico de esterilização, podemos destinguir 03 fases principais no
processo: acondicionamento da carga; exposição e fase de secagem e
resfriamento
resfriamento.
Pré- Vácuo e
Pré-Vácuo
Acondicionamento
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4. Ciclo de Esterilização
EXPOSIÇÃO / ESTERILIZAÇÃO
Na Autoclave HI-VAC PLUS, é possível a completa parametrização desta fase indi-
cando: o n.º de pulsos desejado, o nível de vácuo e pressão de vapor a ser atingido
por cada pulso ; e o tempo de varredura no caso de líquido.
É durante esta fase que ocorre a destruição ou inativação dos microorganismos.
Para que isto ocorra os materiais devem ser mantidos em contato com o vapor
pelo tempo e na temperatura definidos para o processo .
O tempo de exposição deve ser igual ao tempo teórico requerido para a temperatura
de ciclo escolhida, acrescido do tempo necessário para penetração do vapor e
homogeneização da temperatura no interior dos pacotes, e de um tempo de segu-
rança.
A Autoclave HI-VAC Plus foi projetada para permitir um rígido controle desta fase .
Primeiramente, só é iniciada a contagem do tempo de esterilização quando for Esterilização
atingida a temperatura programada e a pressão de vapor correspondente. Para o
controle destes parâmetros são utilizados um sensor eletrônico de temperatura
“PT-100” e um transdutor de pressão .
Para manutenção da temperatura de esterilização, o comando checa continua-
mente as medições de temperatura e pressão, com precisão na primeira casa decimal,
e controla a abertura e o fechamento da válvula de admissão de vapor. O software
de controle possibilita uma variação menor que 0,5º C na temperatura do ciclo.
Esta oscilação normalmente ocorre na faixa superior à da temperatura programada.
Se esta variação ocorrer em uma faixa inferior à da temperatura programada o
controle interrompe a contagem do tempo de exposição, até que a temperatura
volte a faixa desejada. Se por alguma falha mecânica ou de fornecimento a
temperatura superar em 10ºC o valor programado ou se a pressão de vapor superar
em 0,3 Kgf/m²(bar) por sobre temperatura o valor correspondente à temperatura
selecionada o ciclo é interrompido.
Um terceiro sensor “PT 1OO” opcional
opcional, pode ser incorporado ao equipamento.
Este sensor no interior da câmara pode ser definido como sensor de controle e
colocado em um frasco ou pacote de teste. Isto permitira que os parâmetros de
exposição sejam controlados à partir das medições de temperatura obtidas no
interior deste frasco ou pacote de referência (somente nos ciclos 5 e 9).
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4. Ciclo de Esterilização
SECAGEM E AERAÇÃO
Na fase de secagem e resfriamento a temperatura e a umidade dos materiais
expostos no processo devem ser reduzido a valores que permitam a sua retirada da
câmara e manipulação posterior sem riscos de recontaminação ou de danos ao
operador.
Isto se consegue com a manutenção por um período de tempo programado a um
determinado nível de vácuo.
Nos ciclos para esterilização de liquido em frascos abertos a fase de vácuo deve ser
eliminada para evitar a fervura dos frascos. Neste caso a obtenção de uma tempe-
ratura segura para restabelecimento da pressão atmosférica e abertura da porta
sem risco de fervura é obtida pela exaustão lenta do vapor através de uma válvula
agulha, previamente regulada.
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5. Operação
O comando da autoclave HI-VAC PLUS é composto por um teclado de vinte e duas
teclas. Quatro delas alinhadas, verticalmente a esquerda acionam funções específicas
na operação da Autoclave.
A tecla ““AA” fecha ou abre a porta do lado do operador. O comando reconhece a
posição atual da porta e executa a ação adequada. A operação de fechamento
incorpora as ações de elevação da porta para a posição fechada e o fornecimento
de pressão para a canaleta da guarnição, tornando hermético o travamento da
mesma.
Da mesma forma a opção de abertura da porta provoca um vácuo sobre a guarnição,
destravando a porta e executa o rebaixamento da porta para a posição “aberta”.
A tecla “B” permite a
indicação no visor de cristal
Teclas com funções
líquido dos parâmetros pro- Teclado
variáveis
Teclas reservadas gramados para o ciclo
para manutenção selecionado. As informações
exclusivo para pessoal
especializado
sobre cada parâmetro
permanecem no visor. Aperte
Abertura e novamente a tecla para
Fechamento de Porta retornar a tela anterior.
Visualização A tecla “C” inicia o processo
Seleção de Ciclos de seleção de ciclo. Quando
Partida
pressionada, pede a indicação
do ciclo desejado. O número
do ciclo deve ser informado
Teclas para
rolagem de tela através do teclado numérico.
Botão Liga/Desliga A tecla “D” inicia a execu-
Impressora ção do ciclo.
As teclas seletoras "S1" e "S2"
permitem a confir-mação ou
negação de ações indicadas
pelo comando as teclas r
(tecla para cima) e s(tecla para
baixo) permitem a passagem
de uma tela para outra na
visualização de parâ-metros.
As teclas "MANUT
"MANUT." ." e "HEX."
são reservadas para
manutenção.
Botão "LIGALIGA DESLIGA
LIGA" "DESLIGA
DESLIGA"
permite cortar a alimen-tação do comando e das contactoras dos motores e
resintências.
Das teclas restantes dez estão numeradas de “1 1” a “00” , duas outras possuem a
ENTER
função de entrada de dados - tecla “ENTERENTER” - e seleção de dados para edição -
EDIT
tecla “EDIT
EDIT".
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5. Operação
Teclas com As teclas numeradas de “1” a “9” possuem funções diferentes conforme o contexto
funções variáveis em que são acionadas. Neste capítulo estão descritas as funções relativas ao contexto
OPERAÇÃO
“OPERAÇÃO
OPERAÇÃO“. Veja todas as funções do teclado no capítulo referente a
COMANDO
“COMANDO
COMANDO“.
OPERAÇÃO
Funções do teclado numérico no modo “OPERAÇÃOOPERAÇÃO”
Tecla 11Esterilização de tecidos ou pacotes
Tecla 22Esterilização de material termolábil (luvas, borrachas etc.)
Tecla 33Esterilização “flash”. A estrutura deste ciclo permite a programação para de
tampões de borrachas
Tecla 44Ciclo para instrumental e material metálico.
Tecla 55Ciclo para líquidos em frascos ventilados.
Tecla 66Teste Bowie & Dick
Tecla 7 “Leak Test” Teste de estanqueidade
Tecla 88Usuário A. Ciclo com programação reservada ao usuário.
Tecla 99Usuário B. Ciclo com programação reservada ao usuário.
Tecla 00Utilizada para abortar ou cancelar um ciclo que está sendo executado.
ENTER Permite confirmar a edição de dados
EDIT Permite selecionar dados à serem editados
Visor de Cristal
Líquido PROG:1 09:40
Telas de mensagem e
indicação de operação
TCI PCI
Te m p e r a t u r a Pressão
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5. Operação
O painel do lado de descarga, para
os equipamentos com dupla porta,
possui botão para fechamento e
abertura da porta do lado limpo e
Temperatura
mostrador digital de temperatura e
Abrir e pressão da câmara interna, idênticos
Fechar aos existentes no lado da carga. Ao
Porta
ser acionado o botão ON-OFF, o co-
mando reliza uma verificação geral
Pressão
e automatica dos componentes e su-
Porta Lado Limpo
primentos. Verifica se os
microswitches da porta estão acio-
nados (porta fechada) e inicia a pressurização da mesma.
No caso de equipamento de barreira o comando verifica e pressuriza as duas portas.
Um alarme irá soar indicando porta do lado limpo aberta se ocorrer falha no equi-
pamento da mesma, o alarme continuará acionando até ocorrer o fechamento da
mesma, com o acionamento do botão de fechamento de porta do lado limpo.
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5. Operação
INÍCIO DE OPERAÇÃO
Ao ligar o equipamento, após a habilitação da impressora o comando solicita a
indicação do código de carga, para carregar este código pressione o botão "EDIT "EDIT""
(Tecla para edição de parâmetros)
(Tecla parâmetros), entre com o valor desejado até 6 digitos, e
confirme pressionando a tecla "ENTER" (T ecla para confirmação de dados).
(Tecla
Não desejando codificar a carga pressione simplesmente a tecla “0” após a solicitação
do visor.
O comando pede para selecionar o programa desejado.
Selecione o ciclo desejado pressionando a tecla correspondente ao número do pro-
grama desejado. O visor irá recomendar o carregamento da câmara e a partida do
equipamento.
INDICAÇÃO DO VISOR:
CODIGO CARGA
NR *****
TCI PCI
20
5. Operação
ESTERILIZAÇÃO TECIDOS - PACOTES
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo alternados com injeções de Pré- Vácuo
Pré-Vácuo
vapor na câmara, acondicionamento da carga e eliminação de ar. O visor do comando
informa que está em execução a 1ª fase do ciclo, indica o nível de vácuo ou pressão
a ser alcançado e o número de pulsos que faltam para completar a fase.
21
5. Operação
Exposição INDICAÇÃO DO VISOR: Na fase seguinte vapor é injetado na câmara
PROG:1 HORA até se alcançar a temperatura de esterilização
OP.2 13 MIN com valor padrão de 134ºC. Esta temperatura
é mantida por 15 min. O visor indica que está
em execução a fase 2 do ciclo e o tempo rema-
TCI PCI nescente.
Secagem PROG:1 HORA Completada a fase de exposição, inicia-se a se-
cagem, com o acionamento da bomba de vá-
OP.2 5 MIN
cuo. Atingindo nível de vácuo programado o
comando dá início a contagem do tempo de
TCI PCI secagem com valor padrão de 6 min.
Terminada a secagem é aberta a válvula de entrada de ar filtrado na câmara até o
restabelecimento da pressão atmosférica.
Todos os parâmetros
do ciclo podem ser
reprogramados pelo
técnico responsável.
Consulte o capítulo
intitulado COMAN-
DO, para como pro-
ceder a programa-
ção e se informar so-
bre a faixa de valo-
res para cada
parâmetro.
22
5. Operação
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo alternados com injeções de Pré- Vácuo
Pré-Vácuo
vapor na câmara, acondicionamento da carga e eliminação de ar. O visor do comando
informa que está em execução a 1ª fase do ciclo, indica o nível de vácuo ou pressão
a ser alcançado e o número de pulsos que faltam para completar a fase.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Na fase seguinte vapor é injetado na câmara Exposição
PROG:2 HORA
até se alcançar a temperatura de esterilização
OP.2 23 MIN com valor padrão de 121º C. Esta temperatura
é mantida por 30 min. O visor indica que está
TCI PCI em execução a fase 2 do ciclo e o tempo rema-
nescente.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Completada a fase de exposição, inicia-se a se- PROG:2 HORA Secagem
cagem, com o acionamento da bomba de vácuo.
OP.2 5 MIN
Atingindo nível de vácuo programado o
comando dá início a contagem do tempo de
secagem com valor padrão de 6 min. TCI PCI
Terminada a secagem é aberta a válvula de entrada de ar filtrado na câmara até o
restabelecimento da pressão atmosférica.
23
5. Operação
Atenção Os parâmetros de tempo de esterilização e secagem, bem como os
níveis e pulsos de pré-vácuo configurados de fábrica, devem ser en-
tendidos como um parâmetro inicial de trabalho. Dependendo da
necessidade do cliente, das condições climáticas e da qualidade dos
suprimentos, esses valores poderão variar
variar..
Ciclo TTermolábeis
ermolábeis Todos os parâmetros
do ciclo podem ser
reprogramados pelo
técnico responsável.
Consulte o capítulo
intitulado COMAN-
DO, para como pro-
ceder a programação
e se informar sobre a
faixa de valores para
cada parâmetro.
ESTERILIZAÇÃO FLASH
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
24
5. Operação
INDICAÇÃO DO VISOR: No visor será mostrado o número "3" relativo
PROG:3 HORA ao ciclo de esterilização "Flash" e a hora atual e
CARREGAR EQUIP. a informação para carregar a câmara ou dar a
partida e os valores atuais de temperatura e
OU DAR PARTIDA
TCI PCI pressão.
CICL
CICLOO PARA MA
PARA TERIAL DE SUPERFÍCIE (SEM EMBALAGEM).
MATERIAL Atenção
Os parâmetros de tempo de esterilização e secagem, bem como os
níveis e pulsos de pré-vácuo configurados de fábrica devem ser
entendidos como um parâmetro inicial de trabalho. Dependendo da
necessidade do cliente, das condições climáticas e da qualidade dos
suprimentos, esses valores poderão variar
variar..
25
5. Operação
Ciclo Flash Todos os parâmetros
do ciclo podem ser
reprogramados pelo
técnico responsável.
Consulte o capítulo
intitulado "Coman-
do" para saber como
proceder a progra-
mação e se informar
sobre a faixa de
valores permitidos
para cada parâme-
tro.
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
26
5. Operação
O ciclo se inicia com a realização de pulsos de vácuo alternados com injeções de Pré- Vácuo
Pré-Vácuo
vapor na câmara, acondicionamento da carga e eliminação de ar. O visor do comando
informa que está em execução a 1ª fase do ciclo, indica o nível de vácuo ou pressão
a ser alcançado e o número de pulsos que faltam para completar a fase.
INDICAÇÃO DO VISOR:
27
5. Operação
ESTERILIZAÇÃO LÍQUIDOS (FRASCOS NÃO HERMÉTICOS)
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
No visor será mostrado o número "5" relativo
PROG:5 HORA
ao ciclo de Líquidos (frascos não herméticos) e
CARREGAR EQUIP. a hora atual, a informação para carregar a
OU DAR PARTIDA câmara ou dar a partida e os valores atuais de
TCI PCI temperatura e pressão.
INDICAÇÃO DO VISOR:
O comando solicita ao usuário a seleção da
TRABALHAR FØ
forma de controle do ciclo - utilizando ou não
S1-SIM (S2-NAO) a equação do Fo- e do sensor de controle, com
TRABALHAR TTT opção para escolha do sensor de testemunho
S1-SIM (S2-NAO) (no interior da câmara).
28
5. Operação
INDICAÇÃO DO VISOR: A opção anterior para estes parâmetros é a
TRABALHAR FØ indicada sem os parênteses "( )".
S1-SIM (S2-NAO) O comando aguarda alguns segundos pela de-
TRABALHAR TTT cisão do operador, passando em seguida para
S1-SIM (S2-NAO) a tela habilita o inicio do ciclo.
TRABALHAR FØ
S1-SIM (S2-NAO)
TRABALHAR TTT
S1-SIM (S2-NAO)
A opção atual para forma de controle estará piscando no display. Para trabalhar
com Fo pressione a tecla S1 (SIM).
INDICAÇÃO DO VISOR:
29
5. Operação
A opção atual para o sensor de controle
estará piscando no display.
PROG: 5 HORA
O ciclo se inicia com a realização de um pulso de
OP:2 10 MIN vácuo, em seguida é injetado vapor na câmara.
Inicia-se a fase de varredura de vapor, onde
TCI PCI
por um tempo padrão de 10 min. são mantidas
Pulso de Vácuo
INDICAÇÃO DO VISOR: abertas tanto a válvula de entrada de vapor
Varredura de como a de exaustão da câmara.
PROG:4 HORA
Vapor O pulso da vácuo inicial e a varredura de vapor
OP:2 4 MIN tem objetivo de retirar o ar da câmara e promover
o pré-aquecimento da carga.
TCI PCI
Exposição Na fase seguinte vapor é injetado na câmara até se alcançar a temperatura de esterilização
com valor padrão de 121ºC. Esta temperatura é mantida por 30 min. O visor indica que
está em execução a fase 2 do ciclo e o tempo remanescente.
Completada a fase de exposição, inicia-se a secagem, com o acionamento da bom-
ba de vácuo. Atingindo nível de vácuo programado, o comando inicio a contagemdo
tempo de secagem com valor padrão de 6 min.
Exaustão Lenta Terminada a secagem é aberta a válvula de entrada de ar filtrado na câmara até o
restabelecimento da pressão atmosférica.
Atenção: Os parâmetros
de tempo de esterilização
e secagem, bem como os
níveis e pulsos de pré-vácuo
Ciclo Líquido configurados de fábrica
devem ser entendidos
como um parâmetro inicial
de trabalho. Dependendo
da necessidade do cliente,
das condições climáticas e
da qualidade dos supri-
mentos, esses valores poderão variar.
30
5. Operação
Todos os parâmetros do ciclo podem ser reprogramados pelo técnico responsável.
Consulte o capítulo intitulado "Comando" para como proceder a programação e se
informar sobre a faixa de valores para cada parâmetro.
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
No visor será mostrado o número "6" relativo Pré- Vácuo
Pré-Vácuo
PROG: g HORA
ao ciclo Bowie & Dick e a hora atual, a
CARREGAR EQUIP. informação para carregar a câmara ou dar a
OU DAR PARTIDA partida e os valores atuais de temperatura e
TCI PCI pressão.
31
5. Operação
Completada a secagem é aberta a válvula de entrada de ar, que vai permitir a admissão
de ar filtrado na câmara até o restabelecimento da pressão atmosférica.
O pacote retirado da câmara deve ser analisado pelo técnico responsável. A ocor-
rência de falha deve ser comunicada à manutenção.
32
5. Operação
LEAK TEST
O ciclo “Leak test” é um ciclo com o objetivo de testar a hermeticidade da câmara da
autoclave. Este teste deve ser feito preferencialmente pela manhã, com o
equipamento frio, para que as variáveis do processo não sejam alteradas pela tem-
peratura ou umidade. Com o uso contínuo, válvulas de retenção, válvulas de
alimentação e descarga, purgadores e guarnições podem apresentar defeitos e
permitir falsas entradas de ar com a câmara sob vácuo.
Este teste vai interromper o funciona-
mento da bomba de vácuo e fechar
todas as válvulas de alimentação e
descarga da câmara e acompanhar a
oscilação de pressão na câmara.
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
INDICAÇÃO DO VISOR:
Todos os parâmetros
do ciclo são fixos e
definidos em fábrica.
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
34
5. Operação
USUÁRIO B (FORMALDEÍDO)
INDICAÇÃO DO VISOR:
SELECIONE PROGRAMAS
DE 1 A 9
TCI PCI
INDICAÇÃO DO VISOR:
No visor será mostrado o número "9" relativo ao
PROG:9 HORA ciclo de formaldeído e a hora atual, e a infor-
CARREGAR EQUIP. mação para carregar a câmara ou dar a partida
OU DAR PARTIDA e os valores atuais de temperatura e pressão.
TCI PCI
35
5. Operação
Ciclo de Esterilização:
A eficiência do processo de esterilização depende de uma série de fatores, como
temperatura, umidade, pressão, concentração, distribuição do formaldeído e
penetração do formaldeído na carga. A duração do processo, bem como as várias
fases do ciclo, está relacionada à temperatura, sendo que para ciclos em 50°C a duração
total é aproximadamente 5 horas e para 60°C é de 3,5 horas. A temperatura deve ser
controlada, mantendo se a mais homogênea possível, para evitar que haja precipitação
do formaldeído na câmara. O ciclo de esterilização é composto pelas seguintes fases:
Observação:
Os parâmetros relatados nas fases abaixo são parâmetros para um ciclo
padrão, podendo variar dependendo do tipo de carga e dos pacotes a
serem esterilizados.
Secagem: após a remoção do gás inicia-se a fase de secagem que é realizada por uma
seqüência de pulsos de vácuo e ar com finalidade de remover a umidade da carga.
Aeração: para finalizar é admitido ar na câmara até que a pressão da câmara retorne
a pressão atmosférica.
36
5. Operação
FINAL DE OPERAÇÃO
INDICAÇÃO DO VISOR:
Uma vez cumprido corretamente o ciclo de es-
PROG: X HORA terilização o comando desativa todas as válvulas
FIM DE CICLO do processo, e indica através de um alarme
BOTÃO ABIR PORTA acústico continuo o fim do ciclo.
TCI PCI O visor indicará o final de ciclo.
Abrindo Porta
O visor irá indicar a execução desta ação. A porta deve ser aberta pulsando a tecla Atenção: Utilizar
"A" - "PORTA"
"PORTA". (Na autoclave de duas portas esta tecla está na área limpa).
Retire a carga do interior da câmara utilizando
luvas para
INDICAÇÃO DO VISOR:
manusear o
PROG: X HORA o carro para transporte de racks e encaminhe o
PORTA LADO
material para a área de estocagem. material
Enquanto a porta do lado limpo for mantida aber- esterilizado, pois
LIMPO ABERTA ta, nenhuma operação poderá ser realizada e o
TCI PCI visor indicará a necessidade de fechamento da
o mesmo estará
mesma. quente.
Quando a porta do lado limpo for fechada, no caso de equipamentos com 2 portas,
será possível a abertura da porta do lado de carga com acionamento da tecla "A" -
"PORTA", possibilitando o carregamento da câmara para um novo ciclo. O equipamento
ficara em condições de esperar seleção do novo ciclo a executar.
FECHANDO ABRINDO
PORTA PORTA
37
5. Operação
Estes avisos se apagam automaticamente quando se completaram as ações de aber-
tura ou fechamento.
Para a ação de abertura o comando pressuriza o pistão da porta, abre a válvula de
vácuo e esta permanece aberta até que o comando não torne a detectar que a
porta se encontre em condições de ser pressurizada, após fechamento.
Para a ação de fechamento o comando despressuriza o pistão pneumático fazendo
com que a porta alcance a posição desejada.
Quando verifica que isto ocorre fecha a válvula de vácuo aciona a válvula que
possibilita a pressurização da guarnição na canaleta.
NO FINAL DO DIA
• Desligue a chave de alimentação elétrica no quadro de força.
• Feche as válvulas de suprimento de vapor no cavalete de vapor.
• Feche as válvulas de suprimento de água no cavalete de água.
• Feche as válvulas de suprimento de ar comprimido no cavalete de ar comprimido.
• Libere a pressão de gerador de vapor, abrindo a válvula de dreno.
• Aguarde a câmara esfriar e faça a limpeza da mesma.
38
5. Operação
MONITORAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO
De acordo com as recomendações práticas para processos de esterilização em
estabelecimentos de saúde desde 2000 da ANVISA/MS, o uso de integradores químicos
são recomendados para uso em uma unidade em cada pacote, principalmente no
local de maior dificuldade de penetração de vapor.
No caso de indicadores biológicos, conforme a AORN 1999 a frequência de uso
rotineiro dos indicadores biológicos pode ser diária e conforme o CDC 1985 pode
ser semanal.
A Baumer, através de sua divisão Tecil oferece a mais completa linha de produtos
para monitoração atendendo os requisitos das normas ISO 11138-3, ISO/TC 198 e
DIS 11140-1/95.
39
6. Comando
OUTRAS FUNÇÕES DO TECLADO
O teclado de 12 teclas à direita, composto das teclas de “0” a “9”, mais as teclas
“EDIT” e “ENTER”, assume para as teclas numéricas outras funções, de acordo com o
estado em que se encontra o equipamento.
As teclas “S1” e “S2”, são utilizadas para confirmar ou negar algumas ações propostas
pelo comando, e as teclas ! (tecla para cima) e "(tecla para baixo) permitem a
navegação pelas telas de programação de parâmetros.
Tecla “0” :
Com um ciclo em execução, ao ser acionada, esta tecla permite abortar o ciclo. O
comando solicita através do visor a confirmação ou não da ação
INDICAÇÃO DO VISOR:
BOTÃO PARADA
DE CICLO APERTADO
ABORTA TECLA 1
SEGUE TECLA 2
Pressione a tecla “1” para confirmar e tecla “2” para cancelar o comando. Se nenhu-
ma tecla for acionada em um intervalo de 3 minutos, o ciclo é abortado automatica-
mente.
Ao ligar o equipamento ou ao selecionar o ciclo, o comando solicita a indicação do
código da carga. Na seleção dos ciclos para líquidos que podem ser controlados
através do F0 e podem utilizar o sensor de testemunho no interior da câmara, o
comando solicita a escolha entre as alternativas disponíveis.
A tecla “0” permite ao operador passar rapidamente por estas telas, sem modificação
do estado anterior.
Tecla 1- PROGRAMAÇÃO:
Com um ciclo carregado ao ser acionada permite a alteração dos parâmetros do
programa. Veja adiante como reprogramar os ciclos
40
6. Comando
Tecla 2 - AJUDA
AJUDA::
Fora do contexto “selecionar ciclos” e com o ciclo de esterilização não
disparadopermite a impressão do menu de ajuda.
INDICAÇÃO DO VISOR:
DIGITE SENHA
INDICAÇÃO DO VISOR:
DIGITE SENHA
****
Tecla 4 - HABILIT
HABILITAR AR IMPRESSORA
IMPRESSORA::
Permite habilitar e desabilitar a impressora. Veja no capítulo “IMPRESSORA” como
proceder.
Tecla 5 - DA TA E HORA
DAT
Permite alteração de data e hora.Pressione a tecla 5 fora do contexto “selecionar
ciclos” e com ciclo não iniciado.O comando irá solicitar a informação da ação desejada.
INDICAÇÃO DO VISOR:
14:28:49 235845
S1 ACERT <S2 NÃO>
05/01/98 19980304
S1 ACERT <S2 NÃO>
41
6. Comando
DIGITE SENHA
* ***
Fora do contexto “selecionar ciclo” e sem estar o ciclo em execução, permite modificar
as senhas.
Tecla 7 - CICL O A
CICLO UTOMÁTICO OU MANU
AUTOMÁTICO AL:
MANUAL:
Permite passar o equipamento do funcionamento automático para manual. Veja
adiante, no capitulo “FUNCIONAMENTO MANUAL” como proceder.
42
6. Comando
2. FUNCIONAMENTO MANUAL
O equipamento foi projetado para operar de forma totalmente automática. Para
permitir a evacuação rápida da câmara após a ocorrência de uma falha, ou possibilitar
provas especiais, o equipamento pode ser operado manualmente.
Para operação manual, pressione a tecla 7. O comando ira solicitar a entrada de
uma senha. Pressione a tecla “EDIT” (tecla para edição de parâmetros) e
informe a senha padrão de fabrica (2441) através do teclado numérico. Pressione a
tecla “ENTER” (tecla para confirmar entrada de dados) para terminar. O
execução do ciclo será alternada para funcionamento manual e o comando indicara
no display esta condição.
INDICAÇÃO DO VISOR:
DIGITE SENHA
****
INDICAÇÃO DO VISOR:
OPERAÇÃO MANUAL
TCI PCI
43
6. Comando
A partir deste momento as teclas de 1 a 4, assumem as seguintes funções:
INDICAÇÃO DO VISOR:
INDICAÇÃO DO VISOR:
OPERAÇÃO MANUAL
Tecla 2 Habilita a entrada de vapor na câmara
(VC) VP (AR) (DC) interna (VP)
INDICAÇÃO DO VISOR:
OPERAÇÃO MANUAL
Tecla 3 Habilita a entrada de ar na câmara
(VC) (VP) AR (DC) interna pelo sistema de filtragem (AR)
INDICAÇÃO DO VISOR:
OPERAÇÃO MANUAL
Tecla 4 Habilita o sistema de descarga rápida
de vapor (DC)
(VC) (VP) (AR) DC
PROGRAMAÇÃO DE PARÂMETROS
PARÂMETROS
Pressione a tecla ”EDIT” (tecla para edição de parâmetros), entre com a senha de
programação (3785) e confirme coma tecla “ENTER” (tecla para confirmar entrada
de dados).
O comando estará indicando o número do programa e o valor atual dos parâmetros.
Os parâmetros à serem programados, necessitam de duas telas para serem visualizados.
Utilize as teclas “!“ (tecla para cima) e “"“(tecla para baixo), para movimentar-se
entre as telas.
44
6. Comando
PROGRAMAÇÃO DOS CICLOS 1, 2, 4 E 8.
Após a aceitação da senha o comando irá mostrar uma tela com os seguintes
parâmetros.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição
DIGITE PARM. (N) de parâmetros) para modificar o parâmetro
PRE VACUO -X.XX Kg f
Kgf desejado (o parâmetro a ser modificado estará
PRE VAPOR YYY Kgf piscando), entre com o valor desejado.
PULSOS zzzz P Pressione a tecla "ENTER" (tecla para
confiração de dados) para confirmar o novo
valor. Para acessar os demais parâmetros desse programa pressione a tecla "!" (seta
para cima"), irá surgir a seguinte tela.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição
TEMPER. ESTER. XXX C de parâmetros) para modificar o parâmetro
TEMPO ESTER. YYYY min desejado (o parâmetro a ser modificado estará
TEMPO SECAG. zzzz min piscando), entre com o valor desejado.
Pressione a tecla "ENTER" (tecla para
confiração de dados) para confirmar o novo
valor. Para encerrar a programação de parâmetros pressione novamente a tecla "1".
PROGRAMAÇÃO DO CICLO 3.
Após a aceitação da senha o comando irá mostrar uma tela com os seguintes
parâmetros.
45
6. Comando
INDICAÇÃO DO VISOR: Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição de
DIGITE PARM. (N) parâmetros) para modificar o parâmetro dese-
PRE VACUO -X.XX Kg f
Kgf jado (o parâmetro a ser modificado estará pis-
PRE VAPOR YYY Kgf cando), entre com o valor desejado.
PULSOS zzzz P Pressione a tecla "ENTER" (tecla para confir-
mação de dados) para confirmar o novo valor.
Para acessar os demais parâmetros desse pro-
grama pressione a tecla "!" (seta para cima"), irá surgir a seguinte tela.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição de
TEMPER. ESTER. XXX C parâmetros) para modificar o parâmetro dese-
TEMPO ESTER. YYYY min jado (o parâmetro a ser modificado estará pis-
Nº PUL. SEC. zzz min cando), entre com o valor desejado.
TEMPO SECAG. WWW min Pressione a tecla "ENTER" (tecla para confir-
mação de dados) para confirmar o novo valor.
Para encerrar a programação de parâmetros pressione novamente a tecla "1"
Após a aceitação da senha o comando irá mostrar uma tela com os seguintes
parâmetros.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição de
DIGITE PARM. (N) parâmetros) para modificar o parâmetro dese-
PRE VACUO -X.XX Kg f jado (o parâmetro a ser modificado estará pis-
Kgf
PRE VAPOR YYY Kgf cando), entre com o valor desejado.
Pressione a tecla "ENTER" (tecla para confir-
mação de dados) para confirmar o novo valor.
Para acessar os demais parâmetros desse programa pressione a tecla "r" (seta para
cima"), irá surgir a seguinte tela.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição de
TEMPER ESTER. XXX C
parâmetros) para modificar o parâmetro dese-
TEMPO ESTER. YYY min jado (o parâmetro a ser modificado estará pis-
TEMPO VARRE. zzzz min cando), entre com o valor desejado.
TEMPO F. CICLO www C Pressione a tecla "ENTER" (tecla para confir-
mação de dados) para confirmar o novo valor.
Para encerrar a programação de parâmetros pressione novamente a tecla "1"
46
6. Comando
PROGRAMA 6
Esse programa permite somente a edição dos valores de pré vácuo, pré
vapor e pulsos de vácuo.
Após a aceitação da senha o comando irá mostrar uma tela com os
seguintes parâmetros.
INDICAÇÃO DO VISOR:
Pressione a tecla "EDIT
"EDIT"" (tecla para edição de
PROGRAMA B&D parâmetros) para modificar o parâmetro dese-
VACUO: -X.XX Kgf/cm jado (o parâmetro a ser modificado estará pis-
VAPOR: Y.YY Kgf/cm cando), entre com o valor desejado.
PULSOS zzzz PULSOS Pressione a tecla "ENTER" (tecla para confir-
mação de dados) para confirmar o novo valor.
Para encerrar a programação de parâmetros pressione novamente a tecla "1"
Programa 7
Os softwares dos controladores Baumer são todos desenvolvidos pela nossa divisão
de engenharia e validados conforme normas nacionais e internacionais de validação.
Por tratar-se de um elemento dinâmico, novas versões com melhorias internas e
externas podem ser lançadas periodicamente.
A contratação de serviços de manutenção preventiva através da rede
credenciadaBaumer da garantia da atualização das verões de software do controlador
sempre que uma revisão ou nova versão for lançada dentro do período de cobertura
do contrato.
A atualização do software não é coberta pelo certificado de garantia.
47
6. Comando
4. INDICAÇÕES DE FFALHAS
ALHAS
O equipamento HI- VAC Plus possui uma lógica de controle estremamente funcional
HI-V
de modo a não permitir que ações ou parâmetros estejam fora das faixas ou condições
necessárias o que torna esse equipamento extremamente confiavel durante o ciclo
de esterilização.
Os alarmes do equipamento podem ocorrer em diferentes circuntâncias ou fases do
processo.
Os alarmes se distinguem dos demais parâmetros por serem apresentados na tela
piscando de forma intermitente.
INDICAÇÃO DO VISOR:
FALHA DE
SUPRIMENTOS
ÁGUA, AR
OU VAPOR
Isso significa a falta de água, ar, ou vapor suficiente para o inicio do ciclo.
Alarmes também podem ocorrer durante o processo.
48
6. Comando
ALARME CAUSA PROCEDIMENTO
Porta Lado Limpo aberta Porta do lado estéril aberta ou Acionar o botão de fechamento
destravada da Porta do Lado Limpo.
Fechar Porta Lado Sujo antes de Tentativa de disparo do ciclo com a Fechar a porta antes de disparar o
iniciar porta aberta ciclo.
Botão de Parada de Ciclo Apertado Botão "0" pressionado durante o Pressione a tecla "1" para abortar.
ciclo E contatar a manutenção.
Falha de pressão na câmara interna Pressão da câmara interna caiu Verificar suprimento de vapor. Pres-
0,5 Kgf/cm2 durante esterilização sione tecla "1" para abortar ou tecla
"2" para seguir.
Aguardando pressão na câmara Ciclo disparado com a câmara Aguardar subida de pressão na câma-
externa externa com baixa pressão ra externa. Após atingir esta pressão
o ciclo dispara automaticamente
Alarme de sobre temperatura Temperatura de esterilização exce- Abortar o ciclo, aguardar o resfriamen-
deu no limite de segurança o da máquina e reiniciar o ciclo. Se o
problema persistir contatar
manutenção.
49
7. Impressora
Uma impressora matricial colocada no pa-
inel frontal da autoclave permite a docu-
mentação de todo o desenvolvimento do
ciclo de esterilização. A impressora é cons-
tituída de um corpo em plástico, tampa
que recobre a bobina de papel e a cabeça
de impressão. É dotada de um mecanismo
de impressão de impacto rápido de 8 agu-
lhas e utiliza bobina de papel de 57,5 mm
de largura, para impressão em 40 colunas.
A tecla "FEED" serve para deslocar o fita
de papel. A tecla "PRINT
"PRINT"" so é utilizada
para configuração da impressora na fabri-
ca.
Ao ser ligado o equipamento, o sistema
de impressão de dados estará desabilitado
INDICAÇÃO DO VISOR:
PRINTER
HABILITADO
Para tornar a impressora funcional, basta acionar a tecla 4 e o visor indicará que a
impressora está habilitada, mantendo a informação por 2 segundos. Em seguida,
enquanto o comando fica aguardando a definição pelo operador do tempo entre
as impressões, o visor estará indicando o estado de espera.
O tempo padrão entre impressões é de 30 segundos. Caso queira aceita-lo pressione
a tecla "0"
"0".
Desejando alterar este tempo pressione a tecla "EDIT "EDIT"" (tecla para edição de
parâmetros)
parâmetros). O valor estará piscando do visor.
INDICAÇÃO DO VISOR:
TEMPO
IMPRESSÃO
30 SEG
Entre com o tempo desejado atravéz das teclas numéricas e confirme pressionando
a tecla "ENTER" (tecla para confirmar entrada de dados).
Para desabilitar a impressora pressione a tecla "4" no painel.
50
7. Impressora
Esta função ocorre não importando a fase em que o ciclo esteja.
INDICAÇÃO DO VISOR:
PRINTER
DESABILITADO
A fita impressa indicará na parte superior a data e a hora do início do ciclo, e logo
em baixo o número sequencial do ciclo e o código da carga.
Separado do bloco superior por uma linha continua, serão impressos o número e
nome do programa escolhido e logo abaixo os parâmetros que devem ser alcançados
e a informação de controle de ciclo pelo cálculo do “Fo” quando esta opção tiver
sido selecionada.
------------------------
= B A U M E R =
------------------------
DATA: 00/00/00 HORA 00:00:00
CICLO Nr: 0000
COD. CARGA 000000
------------------------
PROGRAMA Nr: 07 - LEAK TEST
TEMPO DO TESTE 0015min
------------------------
HORA PCI TCI TPR TTS
Kg ºC ºC ºC
------------------------
OPERACAO: 1 - PULSOS VACUO 00:00:00
Todas as fases do ciclo serão então impressas separadas cada uma delas por uma
linha horizontal e contínua. No intervalo de tempo selecionado serão impressos 4
informações em sequência: hora; temperatura do sensor de controle; temperatura
do sensor de testemunho localizado na câmara interna do equipamento, quando
ele existir; e temperatura do sensor de verificação, colocado junto ao sensor de
controle.
Completado o ciclo de esterilização é impressa a informação de “Final de Ciclo”, a
duração total do ciclo, e os espaços para assinatura do operador e do supervisor.
Quando o ciclo permitir o controle pelo cálculo do “Fo” é impresso também o valor
“F” correspondente.
A ocorrência de falha que interrompa o ciclo será sempre impressa.
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