Rochas Ornamentais - 91 PDF
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ROCHAS ORNAMENTAIS
• Definição
• Importância
• Propriedades
• Tipos de acabamento
• Patologias
DEFINIÇÃO
Segundo a NBR 12012:2003: material rochoso natural submetido a diversos graus ou tipos de
beneficiamento, utilizado para exercer função estética.
Granito: Azul Fantástico Granito: Rosa Bahia Granito: Floral Pádua Prata
IMPORTÂNCIA
O domínio da especificação correta de rochas ornamentais permitirá a diminuição das frequentes
patologias pétreas observadas em ambientes onde as rochas naturais foram incorretamente
especificadas.
Dureza
Dureza
Rochas ricas em talco, serpentina (pedra sabão, esteatitos) , gipsita e calcitas (calcário, mármores) são
rochas facilmente riscáveis, por exemplo, por grãos de areia (quartzo) presos na sola de sapatos.
Não devem ser utilizados no revestimento de pisos, a não ser nas partes centrais da casa (onde os
sapatos já estão limpos), em banheiros (a não ser aqueles nos quais o usuário usa chinelos ou está
descalço) ou outros ambientes específicos.
São rochas cuja limpeza deve ser executada com cuidado evitando-se material abrasivo (sapólios) e
agressivos (ácidos).
PROPRIEDADES DOS MINERAIS DE IMPORTÂNCIA
PARA AS ROCHAS ORNAMENTAIS
Dureza
Dureza
Por sua vez, rochas ricas em quartzo e feldspato, como os granitos e gnaisses, são muito
resistentes ao risco.
Clivagem
Clivagem são planos de rompimento potenciais ou reais, paralelos, que refletem planos de
fraqueza na estrutura cristalina regular dos minerais.
Clivagem
Quando for bem desenvolvida, a clivagem segundo uma direção permitirá o desgaste do mineral por
atrito, como aquele causado por passantes, tornando a superfície irregular.
Fraturas
Fraturas são fendas irregulares em minerais não controladas por sua estrutura cristalina. A maior ou
menor facilidade de um mineral ao fraturamento (ou quebra) depende do seu coeficiente de
elasticidade.
A trama tem fundamental importância no comportamento de uma rocha, sendo analisada sob três
aspectos principais:
• Em rochas de granulação muito grossa os minerais geralmente apresentam clivagens e fraturas mais
desenvolvidas, o que facilita a infiltração de agentes fluidos.
Rochas constituídas por cristais com dimensões aproximadamente iguais são denominados
equigranulares.
As rochas nos quais coexistem cristais significativamente maiores (fenocristais) numa massa de cristais
menores (matriz) são denominados de porfiríticas, porfiroblásticos ou porfiroclásticos, respectivamente
para rochas magmáticas, metamórficas ou fortemente tectonizadas.
PROPRIEDADES DOS MINERAIS DE IMPORTÂNCIA
PARA AS ROCHAS ORNAMENTAIS
A combinação dos dois aspectos facilita a infiltração de fluídos nos fenocristais e nos seus contatos
com a matriz.
Seixos, por sua superfície externa lisa, em alguns casos, são facilmente arrancados da sua matriz
arenosa.
PROPRIEDADES DOS MINERAIS DE IMPORTÂNCIA
PARA AS ROCHAS ORNAMENTAIS
O contato entre os cristais formadores das rochas podem ser basicamente retilíneos, ondulados ou
irregulares.
Estes últimos são as tramas mais resistentes e as primeiras as mais fracas. As tramas poligonais são as
mais propícias para a infiltração dos agentes fluidos que promovem a oxidação, alteração ou
dissolução dos minerais.
TIPOS DE ACABAMENTO
TIPOS DE ACABAMENTO
Acabamento Características
Polido Acabamento plano, liso, lustroso e altamente refletivo produzido por
abrasão mecânica e polimento.
Levigado Acabamento plano e não reflexivo, produzido por abrasão mecânica em
diferentes graus.
Flamejado (ou Acabamento realizado por uma rápida exposição do material a uma
térmico) chama em alta temperatura, resultando na esfoliação da superfície da
rocha, tornando-a rugosa.
Jato de areia Acabamento produzido por um jato de partículas altamente abrasivas em
alta velocidade. Seu resultado é uma superfície finamente rugosa que, em
geral, deixa a superfície um pouco mais clara do que sem acabamento.
Apicoado Acabamento conseguido por meio de um martelo pneumático com cabeça
em martelo, com numerosas pontas. O resultado é uma superfície rugosa,
com relevo de até vários milímetros.
Quebra Refere-se a superfície de quebra natural que se dá quando a rocha é
obtida por meio de cunhas.
TIPOS DE ACABAMENTO
Apicoado Levigado
Polido Flamejado
TIPOS DE ACABAMENTO
Escadas e pisos externos ou com tráfego intenso de pessoas: os acabamentos brutos, flamejados e
levigados são utilizados para se obter maior segurança, pois são antiderrapantes.
Áreas próximas às piscinas: também pode ser usado os acabamentos bruto e flamejado.
Antes da concretagem das placas, as mesmas devem ter seu dorso preparado com
ranhuras para receber arames que realização a ancoragem.
REVESTIMENTOS DE FACHADAS COM ROCHAS
Não há contato direto entre a estrutura e a placa de rocha. Os inserts fixam a rocha através de um
prolongamento existente em sua extremidade, sendo esse conjunto ancorado na estrutura da
edificação.
REVESTIMENTOS DE FACHADAS COM ROCHAS
As placas devem ser fixadas no mínimo em três pontos, sendo mais comumente por quatro.
REVESTIMENTOS DE FACHADAS COM ROCHAS
Espessura
Horizontal
ou 40 mm Acima de 60° 30 mm
Até ângulo de 60°
Nas normas ABNT NBR 13707:1996 e ABNT NBR 13708:1996 não existe especificação
quanto à espessura mínima, sendo que na prática brasileira é utilizado 20 mm.
REVESTIMENTOS DE FACHADAS COM ROCHAS
Aspectos petrográficos
Juntas
Juntas
Podem ser aplicados selantes nas juntas e a norma NBR 13707:1996 estabelece que eles devem ser
colocados sobre um cordão de apoio inerte e não aderente inserido na junta. Ele deve ser de vinil,
polipropileno, butil e poliruetano.
GRANITOS
GRANITOS
Rocha magmática mais frequente da crosta terrestre.
GRANITOS
Características Físicas
• Textura variável de acordo com a forma de jazimento: pode ter granulação fina, média ou grossa.
Aplicações
Observações
• Nas placas podem ocorrer manchas oleosas, por utilização Granito Vermelho Brasília
de areia suja e argamassas impróprias, na ocasião do
assentamento das placas.
GRANITOS
GRANITOS
GRANITOS
GRANITOS
MÁRMORES
MÁRMORES
Material muito utilizado desde a antiguidade em monumentos ou revestindo palácios e mansões.
Características Físicas
• Coloração varia entre branca, cinza, amarela, vermelha, rosa, verde, azul e preta. Raramente
apresenta um colorido uniforme;
Aplicações
Observações
• A baixa dureza do material restringe sua aplicação em pisos de ambientes de alto tráfego, o que
acarretaria seu alto desgaste e perda de suas qualidades (brilho) e de estética arquitetônica (perda
de homogeneidade da superfície assentada)
• Por efervescer na presença de ácidos, não deve ser utilizado como revestimento em ambientes
exteriores agressivos, a não ser que seja executado um processo de proteção e impermeabilização
pós-assentamento;
• Devido à reação com ácidos, deve-se, também, evitar sua aplicação em banheiros e balcões de
cozinha, local onde são encontrados produtos de limpeza e ácidos, naturais ou não.
MÁRMORES
MÁRMORES
QUARTZITOS
QUARTZITOS
Características Físicas
• Cores claras em tons de branco, amarelo, rosa, verde ou cinza, que refletem a luz;
• Granulação fina a grossa;
• Placas com superfície áspera.
Rochas ornamentais são materiais de revestimento muito duráveis, porém, se não forem
corretamente instalados ou não receberem cuidados apropriados apresentarão problemas
que encurtarão sua vida útil e comprometerão a qualidade do revestimento e da obra.
Mármores Granitos
São atacados por ácidos e resistem São as rochas mais resistentes aos
pouco à abrasão. agressores químicos e físicos.
PATALOGIAS
Principais Patologias
Modificação da Coloração
Modificação da Coloração
Manchas de Umidade
Minerais Secundários
Por decomposição um mineral primário transforma-se em outro, dito secundário num processo
no qual ocorre a liberação de certos elementos químicos.
Manchamentos, fissuramento e descolamentos de placas são muito comuns em placas pétreas fixadas
pelo processo convencional, devido a:
• Excesso de água da argamassa (manchas escuras com aspecto molhado) que por exsudação, penetra
nos poros da pedra de baixo pra cima;
• Carreação de sais solúveis para a superfície da placa sob forma de manchas brancas (eflorescência)
extraídos ou de cal ou do cimento.
PATALOGIAS
Mármores, pedra-sabão, dioritos, sienitos e outras rochas pobres em quartzo têm pequena
resistência ao desgaste.
Granitos, muito ricos em quartzo, resistem muito bem a longas e intensas abrasões.
PATALOGIAS
Perda de Brilho
Ardósias e mármores são pedras mais macias quando comparadas aos granitos, sendo mais
susceptíveis ao risco.
O risco e o desgaste são comuns em edificações que não respeitam sua finalidade inicial. É
o caso de residências transformadas em museus de intensa visitação, etc.
PATALOGIAS
Riscos
Quando grande parte de um revestimento pétreo apresenta patologias variadas, diz-se que o
revestimento está deteriorado.
• Presença de abundantes minerais de fácil decomposição, que por este processo comprometem a
estética e a duraibilidade do revestimento;
• Fadiga, a longo prazo, da textura e/ou estrutura da rocha com elevado coeficiente de dilatação
térmica, por expansões e contrações sucessivas o que leva à perda de suas caracterísitca físico-
mecânicas.
PATALOGIAS
Trincamento e Fraturamento
Problema com os selantes das juntas (usado como rejunte no assentamento) são causados por dois
fatores:
Risco na pedra
Manchas amareladas
EXEMPLOS
Autores das fotos e comentários: Esteffany Rodrigues, Maria Jailza e Nathália Souza
Existem manchas que provavelmente foram causadas pelo excesso de umidade da cozinha.
Enquanto a perda do brilho é proveniente da manutenção inadequada, realizada com água
sanitária.
EXEMPLOS
Autores das fotos e comentários: Camila Mirelle, Laudemmy Layon, José de Lima Rocha e Thamires Leonel
Autores das fotos e comentários: Camila Gonzaga de Oliveira, Olga Mara Francino de Almeida e Iasmyn
Sales de Souza