Projetos de Interiores
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PROJETO DE INTERIORES
2º Semestre/2007
SUMÁRIO
Introdução 05
Definição de Bar 05
Histórico
05
Tipos de Bares
Linhas
Cores
Texturas
Proporção, Equilíbrio, Ritmo e Harmonia
Design e Funcionalidade
Antropometria e Circulação
Acessibilidade
Ergonomia Aplicada ao Desenvolvimento do Móvel Funcional
Iluminação
Anexos
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
INTRODUÇÃO
Certa vez, o arquiteto Mário Botta colocou que nenhum projeto é satisfatório se não
o for em seus três tempos: o primeiro é quando ele é avistado na paisagem e
quando assim, inicia-se uma relação entre o observador e o objeto construído. O
segundo é aquele em que o observador explora visualmente o objeto, relacionando-se
com o edifício
em sua forma, dimensão, peso, caráter, transparência, cor, solidez, etc. E o terceiro
momento é aquele em que o observador entra no objeto, vivenciando seu espaço. Este
último é o único momento no qual são exercitados outros sentidos além da visão, como o
olfato, a audição e principalmente o tato. É quando, na verdade, as sensações
são exploradas e conforto, acolhimento, aconchego, frieza, irritação e etc. geram
então a percepção do ambiente enquanto espaço vivenciado, enquanto lugar.
Neste contexto, trabalharemos o tema BAR a partir da integração dos conteúdos
de diversas disciplinas de Plástica e Decoração desenvolvendo uma prática
projetual consciente e crítica, em seus diferentes aspectos inter-relacionados
como: forma, funcionalidade e ergonomia, entre outros, potencializando a criatividade e
a originalidade.
DEFINIÇÃO DE BAR
HISTÓRICO
Quando de volta à sua terra natal, os estudantes levaram consigo essa novidade e
instalaram lá na Califórnia um novo estabelecimento com o nome de bar, inspirado nos
moldes franceses. Logo, esta nova casa comercial tornou-se moda por todo o mundo.
TIPOS DE BARES
Prof. Clayton França Carili – Apostila de autoria da Prof. Angélica Marsicano Tavares 6
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l) Snack Bar: apesar do bar no nome, este tipo encaixa-se melhor na categoria
pequenos restaurantes – lanchonetes. Seu carro chefe é o lanche rápido,
ficando a bebida alcoólica em segundo plano.
ELEMENTOS COMPOSICIONAIS E PLASTICIDADE DO MOBILIÁRIO E DO
AMBIENTE
Linha
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Percepção da cor
A cor parece um atributo inerente a todas as coisas que o homem vê. Entretanto
ela não está no objeto e sim na luz que incide sobre ele.
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A origem da cor está ligada à LUZ (artificial ou solar). Se há luz, há cor, afinal, no
escuro não conseguimos defini-la.
Podemos perceber aqui a inter-relação de três elementos:
• a luz, fonte de calor
• a matéria, com sua absorção da luz
• o olho do observador que percebe a cor
Sendo assim, percebemos que a cor é a sensação provocada pela luz sobre
o órgão da visão.
Quando um objeto refletir toda a luz que incide sobre ele, nós o veremos branco.
Ao contrário, se ele absorve toda luz incidente sobre ele, o veremos preto.
Objetos que absorvem parte da luz incidente, poderá ser visto de várias cores,
dependendo dos raios luminosos que ele absorve.
O primeiro cientista moderno a estudar a natureza e as propriedades da luz
foi Isaac Newton, que fazendo incidir luz sobre um prisma descobriu a
decomposição em raios luminosos.
Os raios de luz se irradiam em ondas de três comprimentos: longas, médias
e curtas. De acordo com o comprimento das ondas são determinadas as
variações cromáticas.
As ondas mais longas produzem em nós a sensação da luz vermelha
e gradativamente, com a diminuição da onda, nosso organismo visual é impressionado
pela sensação de luz laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta. Esta última
possui o mais curto comprimento de onda.
O matiz é a cor pura propriamente dita. Se ela é misturada, o matiz indica qual é a
cro predominante.
Saturação é o grau de pureza do matiz. Quanto mais pura, mais saturada ou viva
é uma cor. As cítricas, por exemplo, são muito saturadas, provocando cansaço e por isso,
devem ser evitadas em ambientes de longa permanência. Já os tons pastéis têm pouca
saturação o que os tornam mais apropriados para este uso.
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Ex: O rosa é o valor mais alto do vermelho, enquanto o vinho é o mais baixo.
As cores de valor baixo reduzem o tamanho ao contrário daquelas de valor alto que
aumentam.
A adição de cinza na cor não altera seu valor e sim seu grau de saturação!
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Cores Primárias
CORES PRIMÁRIAS:
Magenta
Ciano (azul) Amarelo
(vermelho)
(A) (B) (C)
Cores Secundárias
CORES SECUNDÁRIAS:
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Cores Terciárias
Podemos dizer que as cores terciárias são todas as outras cores, isto é, quando
uma cor não é primária nem secundária, então é terciária.
Obtemos uma cor terciária através da mistura de uma secundária e uma primária
que deu origem a ela.
Podemos também obter uma cor terciária quando misturamos duas primárias em
proporções diferentes, isto é, uma em maior quantidade que a outra; ou quando
misturamos as três cores primárias, seja em proporções iguais ou não.
A cor MARROM, por exemplo, é uma cor terciária obtida da mistura das três
primárias. Em artes gráficas, o marrom pode ser obtido com a mistura do amarelo
ou
vermelho alaranjado com um pouco de preto.
CORES TERCIÁRIAS:
Violeta Avermelhado
Violeta (D) + Magenta (A) =
(G)
Violeta
Violeta (D) + Ciano (B) =
Azulado (H)
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Verde
Verde (E) + Amarelo (C) =
Amarelado (J)
Laranja
Laranja (F) + Amarelo (C) =
Amarelado (L)
Laranja
Laranja (F) + Magenta (A) =
Avermelhado (M)
As cores tem temperatura conforme as emoções que ela nos transmite. Assim
podemos dividi-las em:
Cores Quentes
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São mais brilhantes, mais vibrantes e em certas circunstâncias, estimulam a
hipertensão, alteram a circulação do observador, causando um ligeiro aumento na
temperatura do corpo.
O amarelo é uma cor alegre, é a cor do verão; o vermelho é o sangue, é vida.
Cores Frias
As cores frias tendem para o azul e as matizes entre o verde, azul e violeta.
Ao contrário das cores quentes, agradam pela situação de quietude, silêncio,
calma, frescor, diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na
temperatura do corpo podendo, em excesso, levar à depressão.
O azul é a calma, a harmonia, a paz, mas também é tristeza e melancolia.
Cores Neutras
Nas Artes Plásticas as cores neutras são: preto, branco e cinza (branco+preto).
Na Decoração as cores neutras são: branco, preto, cinza, bege e marrom. E têm a
função de ‘escravos’, devem servir.
Numa primeira impressão podemos julgar que estas cores traduzem efeitos de
“falta de vida” mas, se bem empregadas podem ser excitantes e sofisticadas.
Peso da Cor
Dimensão da Cor
É fundamental que se perceba esta sensação nas cores. Portanto, devido suas
particularidades analisaremos as famílias separadamente e apontaremos maisadiante
essa característica.
Exemplos:
• Um corredor comprido parecerá ainda maior se tiver piso claro;
• uma cadeira vermelha, nos parece maior do que uma outra idêntica porém,
verde;
• o preto sugere distância e afastamento;
• pisos preto e branco só devem ser atribuídos a ambientes espaçosos.
Proximidade de Cores
Quando dispostas uma ao lado, debaixo, acima ou sobre a outra, uma cor sofre
influência da vizinha em contraste. O vermelho aumenta o seu brilho quando sobreposto
ao preto que foi aplicado a um fundo branco.
Monocromática
É a combinação vários valores de uma mesma cor. Numa escala
monocromática, a chave alta é composta por cores de valores altos, ou que foram
adicionadas gradativamente de branco. A chave baixa é composta por cores de valores
baixos ou aquelas que receberam preto gradativamente. A chave média é composta por
cores que contém luz média.
Esta combinação permite um resultado simples e sóbrio.
Complementares
Analogia
Combinação de no mínimo três cores vizinhas no
círculo cromático, ou seja, que participam da formação umas das
outras. Cria um clima alegre e descontraído.
Tríade Eqüidistante
Consiste no emprego de três cores que tenham a
mesma relação entre si. São as cores que estão
o
situadas eqüidistantes umas das outras no círculo por 120 . Essa
harmonia apresenta belas composições de cores.
o
Alternada de 60
Consiste na utilização de quatro cores, sendo que entre
o
três delas existe um afastamento de 60 , a partir da complementar
escolhida.
o
Alternada de 90
Quatro cores que apresentam-se distantes entre si por
o
um ângulo de 90 no círculo cromático.
Complementar dividida simples
É a utilização de três cores. A partir de uma cor
escolhida do círculo pegamos as vizinhas de sua complementar
direta. Esse esquema foi criado para usar em decoração e seu
resultado é sempre satisfatório.
Texturas
Padrão
Simétrico
Ótico
Luxuoso
Tintas e Vernizes
Látex PVA
Essa tinta à base de água, encontrada em acabamento fosco-aveludado, é
indicada para pintura de alvenaria interna ou externa.
A limpeza é simples: use pano úmido e sabão neutro. Mas atenção: as paredes
costumam apresentar manchas em locais que são limpos com maior freqüência.
A durabilidade média do látex PVA é de três anos em áreas internas e dois anos
em áreas externas.
Látex Acrílico
Como o PVA, é à base de água e pode ser limpo com pano úmido e
sabão neutro. Apresenta três tipos de acabamento: fosco, acetinado e semibrilho, para
alvenaria interna e externa. O fosco disfarça as imperfeições de uma parede que
não esteja em boas condições, mas mancha um pouco com a limpeza constante.
Já o semibrilho e o acetinado, embora ressaltem eventuais defeitos de nivelamento,
permitem uma limpeza sem marcas. Dura em média cinco anos em áreas internas
e quatro anos em áreas externas. É o mais cotado para resistir à maresia.
Texturas
As cores e os relevos das massas texturizadas invadiram as paredes
internas e externas. A maioria já vem pronta e os mais habilidosos até podem aplicar
sozinhos as massas industrializadas – basta dominar os
instrumentos necessários, como
desempenadeira e rolo de lã. Porém, uma boa dose de criatividade e de habilidade com
massa corrida ou massa acrílica servem de suporte para desenhos feitos
com uma vassoura de piaçava, uma colher e outros utensílios domésticos. Mas
não acredite que texturizar a parede é uma maneira de disfarçar problemas
como imperfeições e bolor. Ela deve estar limpa e com
o reboco.
Ao escolher o tipo de textura, veja se não é muito áspera e se a área não é muito
pequena (as pessoas podem se machucar). Também pode ficar mais agradável uma ou
duas paredes texturizadas que todo o ambiente. Destaque aquela que você quer
valorizar, assim como no uso das cores. Manter limpas essas superfícies vai
acarretar
um trabalhinho extra: as mais finas pedem apenas um pano úmido; nas que apresentam
fissuras mais profundas, recorra ao aspirador de pó ou a uma escova com cerdas macias.
Dicas:
- Se você acha monótono um ambiente com uma cor única, pinte uma ou duas
paredes. Para saber qual escolher, o ponto de partida pode ser um item que
você
queira destacar: uma peça do seu mobiliário, uma escultura, uma lareira.
O mercado dispõe de uma boa variedade de tons de branco. Prefira-os aos
brancos puros, que podem deixar a casa com um
aspecto hospitalar. Geralmente, o teto é branco (nunca puro,
você já sabe). Isso dá uma sensação de profundidade.
- Em ambientes menos tradicionais, com desníveis no pé-direito, por exemplo, é
preciso que haja uma unidade. Essa é uma das raras situações em que a cor de uma
das paredes pode se estender ao teto.
- Você adoraria usar um tom escuro, mas o espaço é pequeno, o que torna as cores
claras mais aconselháveis. Analise alguns fatores antes de descartar a idéia. Se
a iluminação natural é bastante eficiente e os móveis e objetos têm tons claros
ou vibrantes, pode apostar no mais escuro. E lembre-se: o metal sai valorizado em
frente
a uma parede de cor intensa.
- Sim, é possível adotar um tom vibrante em lugares reservados a atividades calmas,
como a leitura. Mas não em todo o espaço. As paredes (ou o ambiente) para onde
sofás, cadeiras ou poltronas estiverem voltados deverão ser claras.
- Evite surpresas desagradáveis, como descobrir que o tom não ficou lá muito
parecido com o que você imaginava. Faça um teste. Compre uma latinha pequena da
cor escolhida e pincele sobre dois pontos no cômodo que será pintado: um
trecho onde a luz incide mais diretamente e outro onde a parede fica na sombra.
- Observe a tonalidade durante o dia, à luz natural, e à noite, com as suas luminárias
acesas. Assim é mais fácil chegar à cor desejada. O mesmo teste pode ser feito com
a tinta escolhida para a fachada.
Tecidos
" Precisamos aprender a reconhecer adequação,
simplicidade e proporção e aplicar nossos conhecimentos
às nossas necessidades."
Elsie de Wolfe, decoradora americana
A maioria dos acabamentos dos tecidos para decoração já vem de fábrica. Confira
sempre com o lojista ou o fabricante os casos em que é possível aplicar
depois o efeito desejado.
antichamas coenizado/ emborrachado
dublado/backing
Tratamento químico que Aplicação de tela ou forro no É a impermeabilização por
evita a propagação de avesso do tecido, estruturando- meio de um filme plástico
chamas, muito usual nos o principalmente para revestir que veda a respiração do
tecidos importados da estofados. tecido, conferindo um toque
Inglaterra, onde existe emborrachado. Usado
legislação a respeito. sobretudo em barcos e
áreas externas.
Fibra de Vidro
Agradável ao tato, a fibra de vidro tem a aparência da trama do tecido vista sob
uma lente de aumento. Sãovárias texturas, preparadas para receber qualquer tinta (o
látex é o mais indicado). Mas atenção: suas características antimofo e resistência à
umidade não são um passaporte para as paredes do banheiro e da cozinha. Nos
corredores caem bem; nos quartos pode ficar acolhedor. A colocação exige superfície lisa
e limpa e pessoal treinado.
Lambri
Madeira em Pisos
Pisos Flutuantes - ancorados por pressão dos rodapés, eles parecem flutuar
sobre a superfície original, forrada com mantas plásticas. Daí o nome.
Podem ser colocados em todos os cômodos, menos nas áreas molhadas. A instalação é
rápida: cerca de 50 m² por dia (com uma dupla de aplicadores), sobre um
contrapiso nivelado e impermeabilizado. Mas eles também são colocados sobre
revestimentos já existentes, como cimento, tacos, cerâmica ou pedra, desde que sem
irregularidades ou
peças soltas. Sujeitos a riscos por materiais pontiagudos.
Cerâmica e Porcelanato
Origem da Cerâmica:
Não se pode dizer ao certo quais foram as primeiras cerâmicas, pois elas sempre
estiveram presentes em todas as eras, retratando a conjuntura social e econômica de
cada povo, suas pretensões, capacidades e preferências. O termo árabe "al azuleija", que
significa pequena placa cintilante, tornou-se "azulejo" na Espanha e, ao longo dos termos,
fez uma história transformando terra em obra de arte.
Pré História • A cerâmica existe desde a idade da pedra, quando o homem, pela
necessidade de conforto, criou a primeira forma de moradia e utensílios domésticos. As
mulheres faziam as primeiras cerâmicas caseiras. Mais tarde, como o serviço foi
ganhando volume, passou a ser feito pelos homens.
Era dos Faraós• A olaria foi a base da construção dos farós.
Período Etrusco • A cerâmica etrusca, coríntia, cipriota, cretense, helênica e
romana trazia desenhos de ânforas, vasos, objetos de adorno e decoração,
faianças e estatuetas.
Egito A.C. • Eram produzidas azulejos em azul e verde.
Era do Rei Nabucodonosor • Azulejos eram utilizados para a construção da
Babilônia.
China 200 A.C. • Os azulejos eram esmaltados para o revestimento de
tumbas, sendo que as telhas eram esmaltadas para dar um grau hierárquico superior às
moradias que a utilizavam.
Século XI • A Itália começou a exportar grande quantidade de pisos maiólica, com
desenhos geométricos e florais nas cores violeta, azul, verde, marrom e laranja.
Século XIII • Na Igreja Superior de São Francisco de Assis foram encontrados os
primeiros registros de pisos maiólica.
Período da Renascença • Os pisos forma utilizados em larga escala, com
decorações de emblemas, atos heróicos e figuras místicas.
Época da II Guerra Mundial • O revestimento cerâmico foi usado na reconstrução
de toda Europa, sendo utilizado em todos os ambientes, já não apenas em cozinhas e
banheiros.
Década de 50 • A indústria cerâmica teve grande crescimento e
avanço
tecnológico.
Brasil • Os índios brasileiros foram grandes oleiros e deixaram muitas obras. Já
no período colonial e imperial, a cerâmica era pobre. O uso do azulejo difundiu-se com a
colonização portuguesa. A verdadeira industrialização se iniciou no século XIX,
principalmente no estado de São Paulo devido à proximidade dos elementos básicos à
fabricação, como caulim, argila, feldspato e quartzo. Hoje, a maioria das fábricas
brasileiras possuem um nível internacional de qualidade.
Conceito: Liga metálica que contem níquel, cromo, carbono e ferro. De acordo com
a composição química e características metalúrgicas podem ser: martensíticos, ferríticos
e austeníticos. Estes últimos não são magnéticos, não são endurecíveis por tratamento
químico e sua resistência aumenta quando trabalhado a frio (laminado e dobrado).
Sua resistência à abrasão e à corrosão varia de acordo com a sua
composição química. Aqueles que contém menos ferro e mais níquel, como o AISI 304
por exemplo, são mais resistentes à corrosão e às ranhuras, sendo mais indicados para
bancadas de pia. Se o aço contem mais ferro, sofre corrosão mais rápido e para tirar a
limpo, na hora
da compra, verifique aproximando um imã; se ele for atraído é porque o aço é AISI 430,
com mais ferro.
Tem sido utilizado em bancadas, cubas, escadas, corrimãos, elevadores, fachadas
de prédios, bancos, lixeiras, esculturas, painéis fotográficos, etc.
Ele é higiênico, por não apresentar porosidades e é bastante resistente ao calor.
Sua instalação depende da adequação e do projeto, portanto, é recomendável
recorrer à assistência técnica para buscar informações. Os parafusos também devem ser
de Aço.
Corian
Conceito: Metal maleável que pode adotar formas complexas, podendo ser
dobrado, embutido ou laminado em chapas que atingem uma espessura extremamente
reduzida.
Possui alta refletividade de calor e luz e não produz reações tóxicas. É leve a tem
alta resistência à corrosão. E não é magnético.
Utilizado em utensílios domésticos, luminárias, esquadrias, reflexão de som, e
proteção de aparelhos (por não ser magnético).
Na instalação suas placas são colocadas sob uma base de manta de lã de vidro ou
forro pacote.
Apresenta-se em placas brilhantes dos dois lados, foscas dos dois lados e mistas.
Se exposto a muita umidade pode ocorrer corrosão. Perde parte de sua resistência
se exposto a elevadas temperaturas.
Gesso
Mármore
Granito
Pedras
Policarbonato
RESISTÊNCIA AO IMPACTO
Algumas literaturas indicam o raio mínimo de curvatura a frio das chapas planas de
policarbonato como o equivalente entre 100 e 150 vezes a espessura da chapa, outras
especificam que o raio mínimo deve ser de 175 vezes.
TRANSPARÊNCIA
ISOLAMENTO TÉRMICO
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
PRECAUÇÕES:
VANTAGENS:
Muito mais leve que o vidro (10 %).
Possibilidade de ser curvado a frio.
Altíssima resistência a impacto: 200 vezes maior do que o vidro.
Material auto extinguível, não propaga a chama.
Economia de energia: aproveitamento muito maior da luz natural.
Facilidade no manuseio e instalação. Admite-se cortes na obra.
Placa maciça, com tratamento contra os raios ultravioleta em um ou dois dos lados,
fato este que assegura aos clientesuma garantia de 10 anos contra o amarelamento,
perda da transmissão luminosa e perda das características mecânicas.
Por sua transparência o policarbonato compacto é muito semelhante a um vidro
temperado/laminado, porém com possibilidade de ser curvado a frioe com uma
resistência a impacto muito superior.(250 vezes) É recomendada para utilização em
coberturas em geral (planas ou curvadas), passarelas, dômus, fechamentos laterais,
luminosos e placas de sinalização.
VANTAGENS:
Leveza: 50 % mais leve que o vidro.
Possibilidade de ser curvado a frio.
Resistência a impacto: 250 vezes maior do que o vidro.
Material auto extinguível, não propaga a chama.
Economia de energia: aproveitamento muito maior da luz natural, criando sensação
de amplitude, mesmo em locais pequenos.
Facilidade no manuseio e instalação. Admite-se cortes na obra.
Vidro
Ferragens
DESIGN E FUNCIONALIDADE
Antropometria e circulação
Classificação de Restrições