41 - Propriedades Dos Polímeros PDF
41 - Propriedades Dos Polímeros PDF
41 - Propriedades Dos Polímeros PDF
;
Geraldo Cechella lsaia (Orga niz.a dor/E ditor )atma 8
© 2010 IBRACON. Todos direitos reservados.
Capítulo 41
de Madeira.
41.1 Generalidades
Políme ros são materia is compos tos de origem natural ou sintétic a que
apresen tam m~ssa molar elevada , formados pela repetiçã o de um grande
número de umdade s estrutur ais básicas. Tais materiais apresen tam como
caracte rísticas princip ais a boa resistência à corrosã o (diferen temente dos
materia is metálic os), baixa massa específ ica e boas caracte rísticas de
isolame nto térmico e elétrico .
O termo políme ro (muitas partes) foi criado pelo químico Berzeli usi em
1832, em contrap osição ao termo isômero , para represe ntar materia is com
pesos molecu lares múltipl os. Os monômeros são as substân cias que dão
origem aos políme ros por reações química s. Denom inam-se meros as
unidade s que se repetem ao longo da cadeia polimér ica. Até o início do século
20, as ativida des do homem ligadas ao campo dos compos tos orgânic os
envolv iam princip alment e o fracion amento dessas substân cias. Como
exempl o, pode-se citar a destilaç ão do carvão, a fim de produz ir o chamad o
gás do carvão (uma mistura de metano , monóxi do de carbono e hidrogê nio).
5, 2v., HíOOp.
A síntese da uréia realizad a por Woehle r2 , em 1828, a partir de elemen tos
inorgân icos foi um dos primeir os passos na fabrica ção de compos tos
artificia is (PADILHA, 1997).
Existe uma diferen ça entre polímeros e plásticos. Plástico é nome popular .
mais empregado devido à proprie dade de plastici dade que grande parte dos
Polímeros a r esenta ' ou ainda devido ao fato de os polímer os terem de passar
rnade1·ra. 1' por ess estado físico para a sua conform a~ão: . . . _
ras de ··"'-
ão paulo. a
s~ora- Nest, cnpítul o, serão apresen tados os ~r~nc1pa1~ c~n.ce1tos e cons1deraçoes
relati , . propriedades dos . m~ter~a1s pohme,n . cos empreg ad':s na
Engenh ben1 como os princ1pa1s tipos de pohmer os .. Em funçao da
abran,T" lo te ma, mais detalhe s e informa ções a respeito dos_ assuntos
expos1c 'm ser consult ados nos Capítul os 12 e 43 do present e hvro e nas
refere 1 lic,oráfi
e,
cas indicad as ao longo do texto.
1 J··
ons JJ 0 ( 1779- 1848), químico sueco.
1
- Fnednd1 1800- 1882). pedagogo e químico alemão.
aferiais po li m ér ic os são or iu nd os de hi dr oc ar bo n.eto s de rí<Ívtdo
1o1
etr6 Ie o, ou se ja , da in dú st ri a pe tr oq uí m ic a. ~ o B ra ~ l , º
r~ ~ ~t:, :~ é
e nc on tr ad o em ág ua s oc eâ ni ca s profunda~. O m ai or esta ~
: a Pc tr oh r· o
de té m a
ne
R io de Ja ir o ' m ai s pr ec is am en te na B ac ia de C am po s,
te cn ol og ia de po nt a pa ra -
ex pl or aç ao ed pe
0
tr
°
6 1eo cm ag ua~
..: ' 1
"
d
pr of un da s. N es se lo ca l , o v<:lume . ex p Jor a d o exco em
rrcs po n e a
ap ro xi m ad am en te 75 % da pr od uç ao na cw na l. U m F 1·0 de uma
pl at af or m a de extr aç ão de pe tr ól eo es tá ap re se nt ad o na ig P, 1
ur a ·
0 pr inc
cbullç O
•
esqucinátt
E nt re o s pr od ut o s da in dú stri a p etro qu ím ic a, po de m se r
ci ta d a\ ai,
pa ra fi nas, as olefin as , o na ft al en o e os hi dr oc ar bo ne to
s ar om át ic o i,
(m et an o , p ro pa no , et an o , et ilen o , p ro p il en o , b u te n o s,
ci cl oh cx ano i,,
benzen o , tolu en o , en tre o u tros ). P ar a a p ro d u çã o d es ses
componcntc;i, ,
em pr eg a- se o p roce ss o ch am ad o d e de st il aç ão 3, o qu al é
re aliza<l< J crn
u m a re fi na ri a d e p et ró le o (Fig ur a 2) .
3 Processo de vaporização de
um líquido, com posterior condensação do vapor e coleta do ma ~1,, cm
um recipiente.
Figura 2 - Refinaria de petróleo (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Refinaria. Acesso em: mar. 2007).
gasóleo ou
óleo diesel
óleos
combustíveis
"lli'llt-==ó!eos
lubrificantes
parafina
vaselina
resíduos asfalto
{
piche
'1
a
aJ
eltt
'llla
StiJ
·êies
ldo à
°=
1
00
11/P<nwm- li
1 1
E--J
o do
:fades
as do
•
r1 Eteno
1 -
---
Pdletllllll da bàca 1
r---t Flna,..,.._._
fmeclbae
.
todas
( Claro
l
-
---
Polllt11111, da lla
t--
Ftn.,.ni.oa,.
lll'lllfae l.ta.ib
.
damátl0ae
.
H BlJadieno Eletrceletrõnicoa e
r-t Poliestreno
t'-1 embalagera
i-- Etllenzeno ,_
r-t Benzeno ....
AúomdY• •
....... Aclicrirta
bl.tacieno -estreno r--o eletroeletrõnicoa e
telefonea
r-t D inetilerettalalo t-
Os polímeros são produzidos por meio das reações de polimerização (por adição
ou por condensação), pelas quais um ou mais monômeros, submetidos
cataliticamente às condições adequadas de pressão e temperatura, formam o material
polimérico. Mais detalhes acerca deste tema estão apresentados no Capítulo 12 e em
Callister Jr. (2002), Canevarolo Jr. (2002), Mano e Mendes (2004).
41.3 Aditivos1
Agrande maior~a
O
?ºs polímeros são materiais inflamáveis na sua forma
0
pura. ~~mo P?h:tileno, nylon e o poliestireno. Essa característica é
indeseJavel, prm~ip~lm~nte quan~o se trata de materiais que serão
eO?~regados nas mduSlnas de tecidos e de brinquedos. O emprego de
ad1t1vos ret~r~a?ores de chama aumenta a resistência à inflamabilidade dos
polímeros. iniciando uma ~eação q_uímica que cause uma diminuição da
temp~rat~ra. no local da queima, ou interferindo no processo de combustão.
1
Os pnnc1pa s produtos empregados com essa finalidade são os compostos
cloradas ou bromados, os fosfatos orgânicos, o trióxido de antimônio, entre
outros.
41.3.5 Cargas
(e)
Figura 5 _ Etapas do processo de injeção: plastificação ~a); injeção propriamente dita (b); extração (c l
(Ipiranga Petroqulm1ca, 2000).
- Cursor
Aquecimento e
resfriamento
~--· _ __ --Pistão do molde
·- - - - Pino-gula
Aquecimento e
-- -
,..,___._. -
- Composto de moldagem
· - - - Cavidade do molde
resfriamento -
Base do
molde
....__-,------ -.----l"' - - - Cursor
-1--- Pistão
hidráulico
1 2 3
41.53 Comp
Emgeral.
as propried;
propriedade
P0hmérico
nonnai . '·
(lg ') a '
e .
8..) con1e
com a ~
4 5 6
fl . ior
u1 quase q
Figura 8 - Representa ão .
(RODOLFO JR ç ~ ;mát1ca do processo de insutl,11,:io re 0 C()
n1p,
., e ORMANn, 2006. p. 246). Pr~,entact
41.5 Propriedades dos polímeros
Altamente elástico
O
Figura 9 - Principais grupos de materiais poliméricos de acordo com seu comportamento mecânico até a ruptu
(CALLISTER JR .• 2002). ra
Segundo Callister Jr. (2002), ~s P?~eros , que ~ofrem ruptura frágil ºT?-ª
apresentam um elevado grau de cnstalirudade~ a medida que ha um aumento do
gi_:au. de amorfi~mo da estrutura polimérica. a ruptura do material tende a ser
ductil. Já os polímeros que apresentam uma rrucroestrutura fonnada por ligações
cruzadas ou lineares têm um comportamento bastante elástico.
Na Figura 10, está apresentado um corpo-de-prov a de um material polimérico
preparado adequadamente para ser submetido a um ensaio de tração .
Figuro l3. R
À medida que a tensão vai sendo aplicada. há um aumento visível do
alongamento do corpo-de-prova, como pode ser observado na Figura 11.
Pode-se
~ estricçào d
aumento lo
da det'orm·
estricção
(C'ALLIS
Atem
dos
w· lllt\tcr
aals se t
CC)1n
•11 \n ·
Figura 11 - Ensaio de traçao
- em um material 1=-it-: rr. • '1i\l
(b) alongamento d 1X1 m~M> (a) 1m \;10 ck ·" .•
'\:S1l,)lt11
o comn...A..-pro • .
...,..,.... ,-a pn)~1mo à ruptur.1 C\·
Após a ruptura do corpo-de-prova
comprimento (Figura 12). ' P<>de-se observar o aumento do :aea
o
,n,
C/)
e:
{!?.
ação.
Defonnação
Pode-se verificar que o ponto de tensão máxima está associado com o início da
estricção do material. Nesse local, há um alinhamento das cadeias, o que leva a um
aumento localizado de resistência. Nesse ponto, há uma resistência à continuidade
da deformação, com o alongamento do corpo-de-prova através da propagação da
estricção, com a orientação das cadeias poliméricas em toda a extensão do material
(CALLISTER JR., 2002).
A temperatura também tem um efeito significativo no comportamento mecânico
dos matt!riais poliméricos. Com o aumento da temperatura, as forças de van der
Waals ~· ! ton1am mais fracas ainda, e o deslizamento entre cadeias adjacentes ocorre
com r 1ai" adlidride. Isso acarreta uma diminuição da 1igidez e do limite de
resistê K., · ração e um aumento da ductilidade do material. Um exemplo de
. .edades de um polímero está apresenta
--·rs:itura influencia nas propn do
Figura 14- Diagramas tensão-defonnação para o polietileno de baixa densidade a diferentes temperaturas
(HIGGINS, 1982, p. 284).
41.5.6 Injla.mabilidade
Proor iedad e
Massa específica Norm a corre soond ente
NBR9 875(A BNT, 1987)
Resistência ao impacto
NBR 8425 (ABNT, 1984)
Absorcão de á~
NBR8 514(A BNT, 1984)
Resistência à compressão
NBR 9628 (ABNT, 1986)
Resistência à tração
NBR 9622 (ABNT, 1986)
Estabilidade dimensional
NBR 10438 (ABNT, 1988)
Dureza
NBR 7456 (ABNT, 1982)
Fluência
NBR 8253 (ABNT, 1983)
Propriedada
foonica, baquelite
Alta resistencia
mecinica e térmica; boa
resistencia química;
Boa resist!ncia mecânica,
química e térmica; dureza
elevada
Bievada rcs.ist!ncia
mec&nica. qulmica e:
térmica; estabilidade
'
\
dimensional; boa resistência ·
estabilidade dimensional ao risco e à abrasão; dureza
elevada
Engrcnagcos. balcões, Chapas de compensado Peças rc:sistaitcs 110 risco e:
ApUcaçks tfplcu divisórias, elementos para móveis, vernizes para ao impacto. vcrnircs,
elétricos, laminAlfos revestimento de assoalho, adesivos
adesivos para madeira 1
41.6.2.3 Polidimetil-siloxano . .
Os silicones (nome comercial do polidimetil-siloxano) são matena.i.. que te~n
f
o silício (Si) substituindo total ou parcia~ente o ~omo de carbono m1 cad~1a
polimérica. São fabricados a partir da areia de sílica e do cloreto de n1eula.
Dependendo do processo de fabricação, podem s~r termo~xo.. (quand
vulcanizados com peróxido orgânico) ou elastoméncos. Estin1a-~e q~e .
silicone é empregado atualmente em cerca de 5000 produtos d1spontYe1~
comercialmente. ~t.63.l B
As principais propriedades dos silicones são: Abot'1'3C
• boa resistência elétrica; ~ aulo d
• antiaderência; piiisopren<
• elevadas resistências químicas e térmicas; · se ap
• resistência ao intemperismo; resistência
• baixa tensão superficial;
Afim de
• repelência à água.
uma esnut
Tais materiais podem ser encontrados na forma de fluidos (óleos) . p~-L·ta: e lioaç,
graxas, resinas, gomas e borrachas. Na Construção Civil, a aplicação prinl'ip::tl :::
está relacionada à proteção contra umidade em paredes de alvenaria e ~ln 'reto.
~ ri12
Os selantes à base de silicone podem ser aplicados em juntas de dilata\'ik" em tmperatu
concreto, na vedação de esquadrias de alumínio, louças sanitárias . jancb ,. "Ht ft' istem
outros. Já os mastigues de base silicone compreendem dois g randes ~nt'"'"': : (\~ ~ias C(
acéticos (não aderem nas superfícies porosas) e os an1ínicos 're,n n.·L· t,h.: OSá
superfícies de concreto, alvenaria, entre outras) (VAINDERGOl· · l Q l ) .
Além disso, o silicone é utilizado na fabricação de tint,1s cn uen..1
quanti?ad:, ª fim. de melhorar O espalhamento da película, evitar a
prec~p1taçao de p~gment,os, m4:_lhorar a aderência e a resistência ao
fendtlhamento, ao nsco e a abrasao.
41.6.2.4 Poliamidas
Em ! 930, pesquisado.re~ d~scobriram um polímero com o qual se podiam
fazer f1?s .de grao d e re s i sten~ia. Era a primeira poliamida 6.6 que viria a ser
comercia~1za~a dez anos mais tarde ~om O nome de nylon.
As polia~~as. represe~tam propnedades físicas próximas às dos metais,
como a resis~e~cia ª ~raçao. Por terem um coeficiente de atrito muito baixo,
1
nã~ é. . ne~essru: 0 .Iubnfi~a~te em peças submetidas a atritos. Apresentam boa
res1ste?cia quumca e facil molda~em. Todas essas propriedades as fazem
apropriadas para engre~agens, venttladores industriais, parafusos, conectores
elétricos, bases de esqui, rodas de bicicleta, entre outras utilidades.
Apresentam.ª desvantagem de serem materiais higroscópicos, fazendo com
que suas propnedades mecânicas diminuam. Além disso, sofrem aumento de
volume com a incorporação de água. Uma maneira de minimizar esse efeito
se dá através da inserção de fibras de vidro na estrutura do material.
1 1 1 1
+ (m+n) S ---+ (S)m (S)n
1 1 1 1
-c- c-c -c-
1 1 1 1
CH3
41.6.3.2 Estireno-butadieno
O estireno-butadieno (SBR - styrene-butadiene rubber) é um copolímero
aleatório do butadieno estireno, considerado como uma borracha de uso geral.
Existe uma grande variedade de SBR, diferenciando-se em função do método de
polimerização, do tipo de antioxidante empregado, do tipo de óleos utilizado
durante o processo de fabricação, entre outros.
O SBR apresenta uma boa resistência contra o inchamento na presença de
ácidos e bases, mas não resiste quando em contato com óleos minerais, graxas de
lubrificação, gasolina e hidrocarbonetos alifáticos. Quase todos os produto~
pode m ser fabricados com substituição total ou parcial da borracha natural pelo
SBR, exceto em aplicações diferenciadas, como os pneus de cami nhõe s pe ado~.
Atualmente, os pneu s de automóveis comuns são confeccionados con1 e~se 41.6.35 Is
elastômero vulcanizado com enxofre e reforçado com negro de fumo . Mai e
Na Enge nhari a Civil , o SBR pode ser empr egad o na fabricação de concreto copolíme
polím ero. O aume nto de resistência em relação ao conc reto conv encio nal pode eenvelhec
cheg ar a nívei s de até 50%. Mais infor maçõ es a respeito do empr ego de polímeros uma faixa
no conc reto pode m ser enco ntrad as em Gorn inski e Kazm iercz ak (2005). como um
bastante a
41.6 .3 .3 Polic lorop reno . h ·
Engen
O polic lorop reno (CR) é um polú nero form ado pelo cloro-butadiL'nn, nui~ ~ennofixo
conh ecido pelo nom e come rcial neop rene. É cons idera do um material tk dL'\ ad(1 intemperi
dese mpen ho em relaç ão à resis tênci a ao enve lheci ment o, às intcmp~1 ie~. ,l(' .1t,qu~ Na En
do ozônio e a deter mina dos agen tes químicos, send o dificilm ·ntc intl.,.n.\\ d .
\lOliméri~
Cont udo, pode ser ataca do por hidro carbo netos clora dos, éstt·rc~. l chm. b. u1nanza,
-o '
1 Diferentement~ dos demais el~tôm eros, o policloropreno é vulcanimdo com
(S)" óxido de ~agnés10, sem a necessidade da incorporação de reforços. É utilimdo
em vestuário de mergulhadores e em esportes aquáticos. A presença do cloro na
1 1 su~ es~.tur a faz com que a sua resistência ao ataque da água do mar seja
e-e
, 1
sausfatona.
Na <?onstrução Civil.' tal material é empregado intensivamente como aparelhos
de apoio em pontes, viadutos e em algumas estruturas pré-fabricadas a fim de
prop?rcionar_ desl?came~t?s e?tre. elementos de concreto que podem ~presentar
movunentaç,oes d1f~renc1rus (termicas ou devido à ação de cargas). Nesses casos,
JR., 2002). o ne~pren.e e fornecido sob a forma de placas pretas de formato circular, as quais
são msendas no momento da construção no encontro entre os elementos
~cidade, estru~urais. Con~udo.' d~ve-se salienta r que a vida útil do neopren e é,
ªº·Tai sp invanavelmente, mfenor a da estrutura. Por isso, no projeto, devem ser previstos
dispositivos para colocação de macacos hidráulicos, a fim de erguer a estrutura
. Contudo para a troca do material.
r, há end,
saJientarq 41.6.3.4 Polietileno clorosu lfonado
m-se termo O polietileno clorosulfonado é mais conhecido pelo seu nome comercial hypalon,
que é, na verdade, um tipo de borracha sintética obtida através da reação do
polietileno com o cloro e o dióxido de enxofre. Nesse processo, há uma conversão
do polietileno, que é um termoplástico, em um elastômero que pode ser vulcanizado
(VAINDERGOIN, 1988). As principais características desse material são:
• resistência ao ataque de diversos compostos químicos;
• resistência a elevadas temperaturas de trabalho (-150ºC);
• baixa inflamabilidade;
• boa resistên cia à abrasão;
• elevada resistência ao ozônio.
Esse elastômero apresenta algumas propriedades superiores ao neoprene, como
a resistência ao intemperismo e à ação do ozônio. Além disso, tal produto pode
apresentar coloração, diferentemente do neoprene, que só é encontrado na cor preta.
........,
MMm,de Coefldent e
dePolsson
Limite de Limite de
escoamento reslst@ncla à
(MPa) traçlo (MPa)
~
(%)
GPa)
2 41-4 14 0,38 40,7-44,8 40,7-51,7 40-80
O 002-0,01 6,9-24 l 400-600
103 100-800
276-90,0 3-6
O 39 55 1-82,8 94,5 15-80
O 36 62,l 62,8-72,4 110-150
41,4-89 7 <2,6
033 35,9-51 7 1,5-2 5
de alta 1,08 26,2-33,1 22,1-31,0 10-1200
Referências Bibliográficas
ALBUQUERQUE, J. A. C. Planeta plástico: tudo o que você precisa saber sobre plásticos. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 2001.
:?85p.
Al\lERICAN SOCIETY FOR TESTLNG ANO MATERIALS. ASTM D1434 - 82(2009)el: Standard Test Method for Detennining
Gas PenneubiUty Chnrncteristics or Plastic Film and Sheeting. West Conshohocken, ASTM, 2009
_ _ . ASTl\l D284..1 - 10: Standard Test Method for Density of Smoke from the Burning or Decomposition of Plastics.
West Conshohoc::kcn. ASTM. 2010.
ASSOCIAÇ.Ã.O BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7456: Plástico - determinação da dureza Shore. Rio de Janeiro:
ABl\1T. 198:!. 6 p.
_ _ . NBR 8514: Plástkos - determinação da absorção de água. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 7 p.
_ _. NBR 1~'8: Plásticos - determinação da estabilidade dimensional sob calor pelo método Martens. Rio de Janeiro:
ABNT, 1988. 11 p.
_ _. NBR 8253: Plásticos - determinação da fluência em tração. Rio de Janeiro: ABNT, 1983. 8 p.
_ _. NBR 9622: Plásticos - determinação das propriedades mecânicas à tração. Rio de Janeiro: ABNT, 1986. 12 p.
_ _. NBR 9628: Plásticos - determinação das resistências em compressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1986. 17 p.
_ _. NBR 9875: Plásticos - determinação da m~ específica do material moldado e do fator de compressão. Rio de
Janeiro: ABNT. 1987. 3 p.
_ _. NBR 842S: Plásticos rígidos - determinação da resistência ao impacto Izod. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. 10 p.
CALLI TER Jr.. \\'. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 589 p.
CAJ EVAROLO Jr.. . V. Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos e engenheiros. São Paulo: Artliber. 2002. 183 p.
COlTfl HO. F. M. B.: MELLO. l. L.; SANTA MARIA, L. C. Polietileno: principais tipos, propriedades e aplicações. Polímeros. v.
13. n. 1. p. 01 - 13.jnn.-mar. 2003 .. cem aplica
GORJ I SKI. J. P.: KA2tv1IERCZAK, C. S. Polímeros em concreto. ln: !SAIA, G. C. (Ed.). Concreto: ensino, pesquisa e
realizações . Siio Paulo; IBRACON , 2005. p. 1391- 1412.
antigos e v
HIGGf1 . R. A. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia . São Paulo: DIFEL, 1982. 471 p. Atualm
IPIRAl\'GA PETROQU Íl\llCA. Polietileno de alta densidade - moldagem por sopro. São Paulo, 2000 50 p. petróleos •
MANO. E. B. Polímeros como materiais de engenharia . 2. Reimpressão. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. 197 p
Partir de
~IA, O. E. B.: MENDES. L. e. Introdução a polímeros. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher, 2004. 189 p.
~UCHAELI. W. l't ai. Tecnologin dos plásticos. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. 205 p. Uperfície
P..\.DILHA. A. F. Mnterinis de engenharia : microestru tura e propriedades. São Paulo: Hemus. 1997 ·ql) p. endureceu
RODOLF'O Jr.....\.: NUNES. L. R.: ORMANJJ , W. Tecnologia do PVC. 2. ed. São Paulo: ProEditores. Rr,. kem OOfl ..Wó p lagunares
\ ',.\J:\!DERGOI ·. E. Y. L. Polún eros como material de construção (r e 2npartes). Tecnologia de l'-<l1ticaçl
dt Pt• quisas TIN:nológil'us do Estado de São Paulo, J988. p. 61-70.
I Paulo Instituto
~osta da
itPresentn11
dos sé
cu1c