Juan I de Castela cerca Lisboa em 1384 numa tentativa de assegurar o trono para sua mulher. A cidade resiste bravamente ao cerco durante quatro meses até que uma epidemia de peste força o exército castelhano a se retirar.
Juan I de Castela cerca Lisboa em 1384 numa tentativa de assegurar o trono para sua mulher. A cidade resiste bravamente ao cerco durante quatro meses até que uma epidemia de peste força o exército castelhano a se retirar.
Juan I de Castela cerca Lisboa em 1384 numa tentativa de assegurar o trono para sua mulher. A cidade resiste bravamente ao cerco durante quatro meses até que uma epidemia de peste força o exército castelhano a se retirar.
Juan I de Castela cerca Lisboa em 1384 numa tentativa de assegurar o trono para sua mulher. A cidade resiste bravamente ao cerco durante quatro meses até que uma epidemia de peste força o exército castelhano a se retirar.
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Educação Literária – transcrição
Manual, p. 126
O Cerco de Lisboa (dnoticias.pt)
Numa tentativa de normalizar a situação e assegurar o trono da
sua mulher, Juan I de Castela entra em Portugal e ocupa a cidade de Santarém, obrigando a rainha de Portugal, D. Leonor Teles Mene- zes, pouco capaz de travar a resistência, a abdicar da regência do 5 reino, exilando-a para um convento. A resistência portuguesa e o exército castelhano encontram-se pela primeira vez a 6 de abril de 1384, na Batalha dos Atoleiros. Nuno Álvares Pereira soma mais uma vitória para a fação de Avis, mas o confronto nada resolve. […] 10 Depois da derrota na Batalha dos Atoleiros, Juan I de Castela re- tira para Lisboa, cerca a capital e com o auxílio da sua marinha blo- queia o porto da cidade e controla o Tejo. O cerco era uma séria ameaça à causa de D. João de Avis, uma vez que sem Lisboa, sem o seu comércio e o dinheiro dele afluente, pouco poderia ser feito 15 contra Castela. Por seu turno, Juan I precisava de Lisboa por moti- vos de ordem política, uma vez que nem ele, nem a sua mulher ha- viam sido coroados e, sem esta importante cerimónia, eram apenas pretendentes à coroa. O passo seguinte do futuro rei de Portugal foi ver a sua posição 20 reconhecida além fronteiras. […] D. João de Avis pede auxílio mili-
tar ao rei Ricardo II de Inglaterra, um rapaz de 17 anos, controlado
pelo seu regente e tio, João de Gaunt, Duque de Lencastre, que ini- cialmente se mostra reticente em aceder ao pedido de ajuda, mas por fim envia para Portugal cerca de 600 archeiros, homens com ex- 25 periência de combate.
Bloqueada por terra e pelo rio, a cidade perde as esperanças de
ser libertada pelo exército de D. João de Avis, demasiado pequeno para arriscar um confronto direto com os castelhanos. Cercada e passando fome, Lisboa passa um mau bocado, mas não se rende, 30 resistindo sempre, com uma bravura que espanta, liderada por D. João de Avis. […] Cerca de quatro meses depois do início do cerco, uma epidemia de peste negra surge no exército castelhano, forçando Juan I a reti- rar para Castela a 3 de setembro. Lisboa pode finalmente respirar 35 de alívio. in http://m.dnoticias.pt/impressa/revista/193624/194399-historia [Consult. 20-10-2014, adaptado e com supressões]