Capitulo 9 - Transformacoes Canonicas - TC
Capitulo 9 - Transformacoes Canonicas - TC
Capitulo 9 - Transformacoes Canonicas - TC
𝜕𝐹1
𝑝𝑘 = (9.6𝑎)
𝜕𝑞𝑘
𝜕𝐹1
𝑃𝑘 = − (9.6𝑏)
𝜕𝑄𝑘
𝜕𝐹1
𝐾(𝑄, 𝑃, 𝑡) = 𝐻(𝑞, 𝑝, 𝑡) + (9.6𝑐)
𝜕𝑡
Procedimentos:
1) Dada uma função geradora 𝐹1 :
a) Utilizamos (9.6 a) para obter os 𝑛 𝑄𝑘 ´𝑠 em termos de
(𝑞𝑗 , 𝑝𝑗 , 𝑡) conduzindo à 1ª. transformação canônica de
(9.1). Estamos supondo que essa inversão seja possível.
b) O resultado é substituído em (9.6 b) para obter os 𝑛 𝑃𝑘 ´𝑠
em termos de (𝑞𝑗 , 𝑝𝑗 , 𝑡) conduzindo à 2ª.
transformação canônica de (9.1).
c) Os resultados de a) e b) são usados para inverter (9.1),
isto é , obter os (𝑞, 𝑝) em funçao dos (𝑄, 𝑃)
d) Os resultados de c) são usados em (9.6.c) para a
obtenção da Kamiltoniana.
2) Dadas as transformações canônicas (9.1) :
a) Obtemos de (9.1) as variáveis (𝑝, 𝑃) em termos de
(𝑞, 𝑄, 𝑡).
b) As equações (9.6 a) e (9.6 b) são integradas para obter
𝐹1 (𝑞, 𝑄, 𝑡).
Muitas vezes pode acontecer que a função 𝐹1 (𝑞, 𝑄, 𝑡) não seja
a melhor. Por exemplo, uma das várias inversões descritas acima não
seja possível. Podemos pensar em funções geradoras que dependam
de variáveis diferentes.
Se quisermos em função de (𝑞, 𝑃, 𝑡), então, tomamos
𝐹 = 𝐹1 = 𝐹2 (𝑞, 𝑃, 𝑡) − 𝑃𝑘 𝑄𝑘 (9.7)
De (9.5)
𝜕𝐹2 𝜕𝐹2 𝜕𝐹2
𝑝𝑘 𝑑𝑞𝑘 − 𝑃𝑘 𝑑𝑄𝑘 + (𝐾 − 𝐻)𝑑𝑡 = 𝑑𝐹 = −𝑃𝑘 𝑑𝑄𝑘 − 𝑄𝑘 𝑑𝑃𝑘 + 𝑑𝑞𝑘 + 𝑑𝑃𝑘 + 𝑑𝑡
𝜕𝑞𝑘 𝜕𝑃𝑘 𝜕𝑡
Que resulta em
4
Que resulta em
𝜕𝐹3 𝜕𝐹3 𝜕𝐹3
−𝑃𝑘 𝑑𝑄𝑘 + (𝐾 − 𝐻)𝑑𝑡 = 𝑞𝑘 𝑑𝑝𝑘 + 𝑑𝑝𝑘 + 𝑑𝑄𝑘 + 𝑑𝑡
𝜕𝑝𝑘 𝜕𝑄𝑘 𝜕𝑡
Ou seja,
𝜕𝐹3
𝑃𝑘 = − (9.10𝑎)
𝜕𝑄𝑘
𝜕𝐹3
𝑞𝑘 = − (9.10𝑏)
𝜕𝑝𝑘
𝜕𝐹3
𝐾=𝐻+ (9.10𝑐)
𝜕𝑡
Que resulta em
𝜕𝐹4 𝜕𝐹4 𝜕𝐹4
(𝐾 − 𝐻)𝑑𝑡 = 𝑞𝑘 𝑑𝑝𝑘 + 𝑄𝑘 𝑑𝑃𝑘 + 𝑑𝑝𝑘 + 𝑑𝑃𝑘 + 𝑑𝑡
𝜕𝑝𝑘 𝜕𝑃𝑘 𝜕𝑡
Ou seja,
𝜕𝐹4
𝑄𝑘 = − (9.12𝑎)
𝜕𝑃𝑘
𝜕𝐹4
𝑞𝑘 = − (9.12𝑏)
𝜕𝑝𝑘
𝜕𝐹4
𝐾=𝐻+ (9.12𝑐)
𝜕𝑡
As funções geradoras definidas acima são as principais na literatura. Mas
podemos ter situações mistas: 𝐹̅ (𝑞1 , 𝑃1 , 𝑄2 , 𝑝2 , 𝑡). Neste caso, vocês podem
verificar que devemos escolher 𝐹 = 𝐹1 = 𝐹̅ + 𝑞2 𝑝2 − 𝑄1 𝑃1
Exemplos:
1) Transformação identidade
Se escolhermos 𝐹2 = 𝑞𝑘 𝑃𝑘 , teremos
𝜕𝐹2 𝜕𝐹2
𝑝𝑖 = = 𝑃𝑖 ; 𝑄𝑖 = = 𝑞𝑖 ; 𝐾 = 𝐻
𝜕𝑞𝑖 𝜕𝑃𝑖
2) Transformação Pontual
𝜕𝐹2
𝑄𝑖 = = 𝑓𝑖 (𝑞1 , … 𝑞𝑛 , ; 𝑡)
𝜕𝑃𝑖
Ou seja, toda transformação pontual é canônica e ela não mistura as
novas coordenadas generalizadas com os antigos momentos conjugados.
A Kamiltoniana é, em geral, diferente da Hamiltoniana e depende das
derivadas temporais dos f´s.
𝑝2 𝑘𝑞 2 1 𝑘
𝐻= + = (𝑝2 + 𝑚2 𝜔2 𝑞2 ), 𝜔2 =
2𝑚 2 2𝑚 𝑚
A forma quadrática sugere a utilização de senos e cossenos
𝑝 = 𝑓(𝑃) 𝑐𝑜𝑠𝑄 (9.13𝑎)
𝑓(𝑃)
𝑞= 𝑠𝑒𝑛𝑄 (9.13𝑏)
𝑚𝜔
Observe que, com essa escolha a variável 𝑄 é cíclica, pois
𝑓 2 (𝑃)
𝐻= (9.13𝑐)
2𝑚
Dividindo (9.13 a) por (9.13 b) temos
𝑝 = 𝑞𝑚𝜔 𝑐𝑜𝑡𝑄 (9.13𝑑)
A equação acima mostra que a variável 𝑝 em (9.13 d) está sendo
reescrita em função de (𝑞, 𝑄) → 𝐻(𝑞, 𝑝) → 𝐾(𝑞, 𝑄) → 𝐹1 (𝑞, 𝑄)
De (9.6 a,b e c)
𝜕𝐹1 (𝑞, 𝑄) 𝑚𝜔𝑞 2
𝑝= = 𝑞𝑚𝜔 𝑐𝑜𝑡𝑄 → 𝐹1 (𝑞, 𝑄) = 𝑐𝑜𝑡𝑄 + 𝜑(𝑄)
𝜕𝑞 2
A solução mais simples é escolher 𝜑(𝑄) = 0.
𝑚𝜔𝑞 2
𝐹1 (𝑞, 𝑄) = 𝑐𝑜𝑡𝑄 (9.13𝑒)
2
Daí teremos
7
2𝐸
𝑞=√ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝛼)
𝑚𝜔 2
Do Capítulo 8 temos
Definindo a matriz coluna 𝜼 com 2𝑛 linhas
𝜂𝑘 = 𝑞𝑘 , 𝜂𝑘+𝑛 = 𝑝𝑘 , 𝑘 = 1, … 𝑛 (9.15𝑎)
𝜕𝐻
E definindo outra matriz coluna com 2𝑛 linhas tal que
𝜕𝜼
𝜕𝐻 𝜕𝐻 𝜕𝐻 𝜕𝐻
= = −𝑝̇𝑘 , = = 𝑞̇ 𝑘 , 𝑘 = 1, … , 𝑛 (9.15𝑏)
𝜕𝜂𝑘 𝜕𝑞𝑘 𝜕𝜂𝑛+𝑘 𝜕𝑝𝑘
Seja 𝑱 uma matriz 2𝑛 𝑥 2𝑛 tal que
0 𝑰
𝑱=( ) (9.15𝑐)
−𝑰 0
Onde 0 é a matriz nula 𝑛 𝑥 𝑛 e 𝑰 é a matriz identidade 𝑛 𝑥 𝑛
(generalização de uma das matrizes de Pauli).
Então as equações podem ser escritas na forma simplética (palavra
que vem do grego e significa entrelaçado, foi cunhada por H.Weyl em 1939)
𝜕𝐻
𝜼̇ = 𝑱 (9.15𝑑)
𝜕𝜼
Vemos que 𝐻(𝑞, 𝑝) = 𝐻(𝜼).
Definindo um vetor coluna 𝝃 com 2𝑛 linhas
𝜉𝑘 = 𝑄𝑘 , 𝜉𝑘+𝑛 = 𝑃𝑘 , 𝑘 = 1, … 𝑛 (9.16𝑎)
Derivando em relação ao tempo (9.14 a e b)
𝜕𝜉𝑘
𝜉𝑘̇ = 𝜂̇ 𝑘, 𝑗 = 1, … 2𝑛
𝜕𝜂𝑗 𝑗
Ou definindo a matriz jacobiana transformação
𝜕𝜉𝑘
𝑀𝑘𝑗 = (9.16𝑏)
𝜕𝜂𝑗
Em notação matricial
𝝃̇ = 𝑴𝜼̇ (9.16𝑐)
De (9.15 d)
𝜕𝐻
𝝃̇ = 𝑴 𝑱 (9.17)
𝜕𝜼
9
Em notação matricial
𝝃 = 𝜼 + 𝒅𝜼 (9.22𝑐)
Ou seja, a transformação está infinitesimalmente próxima da identidade e,
conforme nosso exemplo 1 (pag. 5) a função geradora será
𝐹2 = 𝑞𝑘 𝑃𝑘 + 𝜖𝐺(𝑞, 𝑃, 𝑡) (9.23)
Onde 𝜖 é um parâmetro infinitesimal e 𝐺 é uma função diferenciável
chamada de função geradora da transformação canônica infinitesimal. De
(9.8 a)
𝜕𝐹2 𝜕𝐺
𝑝𝑘 = = 𝑃𝑘 + 𝜖
𝜕𝑞𝑘 𝜕𝑞𝑘
Ou
𝜕𝐺
𝑑𝑝𝑘 ≡ 𝑃𝑘 − 𝑝𝑘 = −𝜖 (9.24𝑎)
𝜕𝑞𝑘
De (9.8 b)
𝜕𝐹2 𝜕𝐺
𝑄𝑘 = = 𝑞𝑘 + 𝜖
𝜕𝑃𝑘 𝜕𝑃𝑘
Ou
𝜕𝐺
𝑑𝑞𝑘 ≡ 𝑄𝑘 − 𝑞𝑘 = 𝜖 (9.24𝑏)
𝜕𝑃𝑘
As equações (9.24 a e b) podem ser combinadas em uma só
𝜕𝐺
𝑑𝜼 = 𝜖 𝑱 (9.24𝑐)
𝜕𝜼
Na secção anterior demonstramos que qualquer transformação canônica
num tempo fixo 𝑡0 satisfaz a condição simplética (9.21). Se agora, num
tempo infinitesimalmente próximo (𝑡0 + 𝑑𝑡), a condição simplética estiver
satisfeita, então para qualquer tempo finito 𝑡 a condição continuará
valendo já que podemos ver o intervalo finito (𝑡 − 𝑡0 ) como uma sucessão
infinita de TCI.
De (9.22 c) e (9.24 c), a matriz Jacobiana
𝜕𝝃 𝜕2𝐺
𝑴= = 𝑰 + 𝜖𝑱 (9.25)
𝜕𝜼 𝜕𝜼𝜕𝜼
11
𝒕
𝜕2𝐺
𝑴 = 𝑰 − 𝜖𝑱 (9.26)
𝜕𝜼𝜕𝜼
A condição simplética é
𝒕
𝜕2𝐺 𝜕2𝐺
𝑴𝑱𝑴 = (𝑰 + 𝜖𝑱 ) 𝑱 (𝑰 − 𝜖𝑱 )
𝜕𝜼𝜕𝜼 𝜕𝜼𝜕𝜼
Que até 1ª. ordem será
𝒕
𝜕2𝐺 𝜕2𝐺
𝑴𝑱𝑴 = 𝑱 + 𝜖𝑱 − 𝜖𝑱 =𝑱
𝜕𝜼𝜕𝜼 𝜕𝜼𝜕𝜼
Conclusão: Qualquer Transformação Canônica, dependente do tempo ou
não, satisfaz a Condição Simplética.
• Ao utilizarmos Transformações Canônicas, nós teremos a liberdade
de escolher o formalismo de Geradores ou o Simplético, aquele que,
no momento, levar a um tratamento mais simples.
• A Transformação Identidade é Canônica.
• Se uma Transformação é Canônica, a Transformação Inversa também
será Canônica.
• Duas Transformações Canônicas sucessivas (Operação Produto)
definem uma Transformação que também é Canônica.
• A Operação Produto é Associativa.
Parênteses de Poisson
O Parênteses de Poisson de 2 funções 𝑢(𝑞, 𝑝) 𝑒 𝑣(𝑞, 𝑝) com relação às
variáveis canônicas 𝑞, 𝑝 é definido pela expressão (escalar) bilinear
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑣
[𝑢, 𝑣]𝑞,𝑝 = − (9.27)
𝜕𝑞𝑖 𝜕𝑝𝑖 𝜕𝑝𝑖 𝜕𝑞𝑖
Ou, no formato matricial
𝜕𝑢 𝑡 𝜕𝑣
[𝑢, 𝑣]𝜂 = ( ) 𝑱 (9.28)
𝜕𝜼 𝜕𝜼
Suponhamos que 𝑢 𝑒 𝑣 sejam umas 2𝑛 variáveis canônicas 𝑞, 𝑝 . Então,
teremos,
[𝑞𝑗 , 𝑞𝑘 ]𝑞,𝑝 = [𝑝𝑗 , 𝑝𝑘 ]𝑞,𝑝 = 0 (9.29𝑎)
𝑖
[𝑢, 𝑣] → (𝑢𝑣 − 𝑣𝑢)
ℏ
À esquerda 𝑢, 𝑣 são funções clássicas, à direita 𝑢, 𝑣 são operadores
quânticos.
Outro invariante por TC é o chamado Parênteses de Lagrange que
hoje tem só um interesse basicamente histórico e o deixaremos como um
trabalho proposto.
Finalmente, temos também um invariante “geométrico” por TC que
é o Volume no espaço de fases.
Um volume infinitesimal no espaço de fase das coordenadas
canônicas (𝑞, 𝑝) vale
(𝑑𝜂) = 𝑑𝑞1 , 𝑑𝑞2 , … , 𝑑𝑞𝑛 𝑑𝑝1 , 𝑑𝑝2 , … , 𝑑𝑝𝑛
Um volume infinitesimal no espaço de fase das coordenadas
canônicas transformadas (𝑄, 𝑃) vale
(𝑑𝜉) = 𝑑𝑄1 , 𝑑𝑄, … , 𝑑𝑄𝑛 𝑑𝑃1 , 𝑑𝑃2 , … , 𝑑𝑃𝑛
Como sabemos, esses volumes se relacionam pelo módulo do
determinante da matriz Jacobiana
(𝑑𝜉) = |det 𝑀|(𝑑𝜂)
A matriz Jacobiana é ortogonal, logo
𝑀𝑡 = 𝑀 −1 → 𝑑𝑒𝑡(𝑀𝑀𝑡 ) = [det(𝑀)]2 = 𝑑𝑒𝑡(𝐼) = 1
Portanto,
|det 𝑀| = 1
E um volume de tamanho qualquer em uma região arbitrária do espaço de
fase
𝑉 = ∫ … ∫(𝑑𝜂) (9.35)
É um Invariante Canônico.
16
• Exemplo 1 - Translação
Seja uma partícula de massa 𝑚 se movendo em uma dimensão 𝑥, com
aceleração constante 𝑎. Vamos escolher 𝑞 = 𝑥. Como a força é constante, seu
𝑑𝑉
rotacional é zero e existe energia potencial 𝐹 = − 𝑑𝑥 = 𝑚𝑎 → 𝑉(𝑥) = −𝑚𝑎𝑥.
Logo,
𝑝2 𝑝2
𝐻= + 𝑉(𝑥) = − 𝑚𝑎𝑥
2𝑚 2𝑚
Na equação (9.46), fazendo 𝛼 = 𝑡 , 𝑢 = 𝑥 e 𝐺 = 𝐻, teremos
𝑝
[𝑥, 𝐻] =
𝑚
1
[𝑝, 𝐻] = 𝑎
[[𝑥, 𝐻], 𝐻] =
𝑚
[[[𝑥, 𝐻], 𝐻], 𝐻] = [𝑎, 𝐻] = 0 … 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟
𝑝0
A solução é , com condições iniciais 𝑥(𝑡 = 0) = 𝑥0 ; 𝑥̇ (𝑡 = 0) = 𝑣0 = 𝑚
𝑝0 𝑎𝑡 2
𝑥 = 𝑥0 + 𝑡+
𝑚 2
• Exemplo 2 – Rotação
Vamos supor uma partícula girando em torno do eixo 𝑧. Sejam 𝑥, 𝑦 as
coordenadas dessa partícula no plano perpendicular ao eixo 𝑧,
Chamando 𝑞1 = 𝑥, 𝑞2 = 𝑦, 𝑞3 = 𝑧 e 𝑝1 = 𝑚𝑥̇ , 𝑝2 = 𝑚𝑦̇ , 𝑝3 = 𝑚𝑧̇ O
vetor momento angular dessa partícula será
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘̂
|𝑞1 𝑞2 𝑞3 |
𝑝1 𝑝2 𝑝3
E sua componente 𝑧
𝐿3 = (𝑞1 𝑝2 − 𝑞2 𝑝1 )
Os PP serão
zero zero zero
=𝟏
8
[𝑞1 , 𝐿3 ] = {[𝑞1 , 𝑞1 ]𝑝2 + 𝑞1 [𝑞1 , 𝑝2 ] − [𝑞1 , 𝑞2 ]𝑝1 − 𝑞2 ⏞
[𝑞1 , 𝑝1 ]}
De (9.46)
𝜃2 𝜃3 𝜃4
𝑋(𝜃) = 𝑥 + 𝜃[𝑋, 𝐿𝑧 ]0 + [[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ]0 + [[[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ] + [[[[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ] , 𝐿𝑧 ] + ⋯
2! 3! 0 4! 0
[𝑋, 𝐿𝑧 ]0 = −𝑦
[[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ]0 = −𝑥
[[[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ] = 𝑦
0
[[[[𝑋, 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ], 𝐿𝑧 ] , 𝐿𝑧 ] = 𝑥
0
Logo,
𝜃2 𝜃3 𝜃4 𝜃2 𝜃4 𝜃3
𝑋(𝜃) = 𝑥 − 𝜃𝑦 − 𝑥 + 𝑦 + 𝑥 … = 𝑥 (1 − + … ) − 𝑦 (𝜃 − +⋯)
2! 3! 4! 2! 4! 3!
Ou seja
É claro, que o que foi feito acima é um tour de force para problemas até simples.
A equação (9.46) não representa um método preferido por ninguém para resolver
problemas de Mecânica Clássica.
[𝐿𝑖 , 𝐿2 ] = 0 (9.50)
O Teorema de Liouville
𝑑𝐷 𝜕𝐷
= [𝐷, 𝐻] + (9.51)
𝑑𝑡 𝜕𝑡
𝑑𝐷
=0 (9.52)
𝑑𝑡