Ruipm - PMMG PDF
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AJUDÂNCIA-GERAL
SEPARATA
DO
BGPM
Nº 95
Visão
Missão
Promover segurança pública por intermédio da polícia ostensiva, com respeito aos direitos humanos
e participação social em Minas Gerais
Valores
Ética
Lealdade
Respeito
Representatividade, Justiça,
Disciplina e Hierarquia.
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Redação:
Major PM Lívia Neide de Azevedo Alves
2º Sargento PM André Afonso Pereira dos Santos
Revisão ortográfica:
Capitão PM Renata Tolentino Santos Pereira
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RUIPM
(R-123)
Belo Horizonte – MG
Quartel do Comando-Geral
2014
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I............................................................................................ 8
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS........................................................................ 8
CAPÍTULO II..........................................................................................12
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL...................................................................12
Da apresentação pessoal da Militar...................................................................12
Da apresentação pessoal do Militar ..................................................................14
CAPÍTULO III .........................................................................................15
DA CODIFICAÇÃO, DA CLASSIFICAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO E DO USO DOS
UNIFORMES ........................................................................................15
Da codificação e da classificação.....................................................................15
GRUPO A - Uniformes de Cerimônia, Gala e Desfile ...............................................15
GRUPO B - Uniformes Operacionais, de Serviço e de Campanha ..................................16
GRUPO C - Uniformes Administrativos .............................................................16
GRUPO D - Uniformes para Delegações e Práticas Desportivas ....................................16
Das regras gerais de uso dos uniformes da PMMG ..................................................17
Da composição e do uso ..............................................................................19
Dos uniformes de gala, cerimônia e desfile ..........................................................19
A1 - Uniforme de Cerimônia Branco.................................................................19
A2 - Uniforme de Cerimônia Marrom................................................................20
A3 - Uniforme de Cerimônia Cinza ..................................................................20
A4 – Uniforme de Gala e Desfile dos Cadetes da APM .............................................21
A5 – Uniforme de Gala e Desfile “Dragões da Inconfidência”......................................22
A6 - Uniforme de Gala e Desfile para Guarda Governamental......................................23
A6.a – Uniforme de Gala e Desfile para Banda de Música ..........................................23
A7 - Uniforme “Alferes Tiradentes” .................................................................24
A8 – Uniforme de Desfile e Representação dos Cadetes da APM ...................................25
Dos uniformes operacionais, de serviço e de campanha .............................................26
B1 - Uniforme para Policiamento Ostensivo Geral ..................................................26
B2 - Uniforme para Policiamento de Trânsito Rodoviário e com Motocicleta ......................27
B3 - Uniforme para Policiamento Montado ..........................................................28
B4 - Uniforme para Policiamento de Meio Ambiente................................................28
B5 – Uniforme para Grupamentos de Ações Táticas Especiais (GATE).............................29
B6 - Uniforme para Policiamento Aéreo .............................................................30
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Art. 1° O presente Regulamento de Uniformes e Insígnias da Policia Militar (RUIPM) tem por
finalidade definir, classificar, padronizar e regulamentar o uso e posse do fardamento, dos
distintivos, das insígnias, das peças complementares, das condecorações, das armas e dos acessórios
especiais da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), bem como descrever essas peças de forma
geral.
Art. 2° É dever do militar usar corretamente os uniformes, fator primordial na apresentação pessoal,
no fortalecimento da disciplina, da identidade institucional e do bom conceito da Instituição perante
a opinião pública.
Art. 3° Constitui obrigação de todo militar zelar por seus uniformes e demais peças tratadas neste
Regulamento, assim como fiscalizar a apresentação de seus subordinados.
Parágrafo único. O zelo e o capricho do militar com as peças do uniforme são uma demonstração
de disciplina, do respeito à farda que veste e, mais do que isso, externam o seu ânimo profissional e
o seu entusiasmo com a carreira militar, sendo importante observar a limpeza, a manutenção do
polimento nos metais, o brilho dos calçados e a apresentação dos vincos verticais nas peças de
fardamento, dentre outros especificados neste Regulamento.
Art. 4° Todas as peças de fardamento pertencem à Polícia Militar de Minas Gerais, concedidas
mediante indenização, devendo ser recolhidas em virtude de falecimento, exclusão ou deserção do
policial militar.
§1° O fardamento de que trata este Regulamento é de uso exclusivo dos integrantes da PMMG.
§2° É proibido o empréstimo, a venda ou a doação do fardamento de que se trata o caput a qualquer
pessoa que não seja servidor militar da Instituição.
Art. 5° É proibido aos militares da PMMG:
I – a confecção e/ou o uso de uniformes incompletos, em desalinho ou em desacordo com o
estabelecido e padronizado neste Regulamento;
II – o uso de peças de uniformes não previstas ou combinadas de forma diferente das estabelecidas
neste Regulamento ou em atos dele decorrentes;
III – quando fardados, o uso de insígnias ou distintivos não previstos neste Regulamento ou em atos
dele decorrentes, ou com os quais não tenham sido agraciados.
Art. 6° Cabe à Seção de Logística e Tecnologia do Estado Maior (PM4), à Diretoria de Apoio
Logístico (DAL), às P/4 das Unidades de Direção Intermediária da PMMG e aos P/4 das Unidades
de Execução Operacional exercer ação fiscalizadora junto a corporações, empresas e organizações,
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de qualquer natureza, que usam uniformes, de modo a não permitir que esses possam ser
confundidos com os previstos neste Regulamento.
Parágrafo único. É expressamente proibido o uso, por militar, de peças de uniformes da PMMG
em conjunto com trajes civis.
Art. 7° Cabe, ainda, aos Comandantes, Diretores ou Chefes das Unidades mencionadas no artigo
anterior, exercerem ação fiscalizadora junto aos estabelecimentos que vendem ou comercializam o
fardamento, nos termos da Lei Estadual 16.299/2006, do Decreto Estadual 46.051/2012 e legislação
complementar.
Parágrafo único. Será mantida pela DAL uma relação atualizada na Intranet PM – Área Logística,
dos estabelecimentos autorizados a vender ou comercializar fardas, equipamentos e acessórios que
compõem o enxoval da PMMG.
Art. 8° Fica proibida a edição de normas, diversas deste Regulamento, para tratar de assuntos
referentes ao uso de fardamento, distintivos, brevês, insígnias ou condecorações da PMMG.
Art. 9° É admitido o uso dos itens relacionados abaixo, exceto nos casos expressamente proibidos
neste Regulamento:
I - crachá de identificação, quando exigido pela segurança orgânica, no âmbito de órgãos
específicos;
II - telefone celular com capa preta, preso ao cinto;
III - equipamentos e materiais de proteção individual e de higiene previstos em normas específicas,
estritamente quando do acesso a ambientes que requeiram essa utilização, tais como capacetes,
botas, toucas, luvas, máscaras, dentre outros.
Art. 10. É vedado ao militar o uso de peças ou uniformes de outras forças regulares nacionais ou
estrangeiras.
§1º Excetuam-se do ordenamento do caput deste artigo, as condecorações e os distintivos
devidamente autorizados e publicados em BGPM.
§2º Excetuam-se, ainda, do ordenamento do caput deste artigo, as ocasiões em que o militar da
PMMG estiver à disposição de outras forças nacionais ou estrangeiras cujos regulamentos exigirem
o uso do uniforme próprio.
Art. 11. Para fins deste Regulamento estendem-se aos Aspirantes-a-Oficial as prescrições referentes
aos Oficiais, e aos Alunos do Curso de Habilitação de Oficiais, as prescrições referentes aos
Cadetes do Curso de Formação de Oficiais (CFO).
Art. 12. Os integrantes da PMMG, quando em cursos fora da Corporação ou à disposição de outra
Polícia Militar, usarão os uniformes da PMMG, salvo se o Regulamento da coirmã anfitriã dispuser
o contrário.
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Parágrafo único. A autorização de que trata este artigo se restringe às situações em que o militar
estiver efetivamente empenhado nas atividades de ensino, treinamento ou de emprego do órgão ou
instituição.
Art. 13. Os integrantes de outras instituições, matriculados em cursos de formação na PMMG
deverão usar o fardamento previsto neste Regulamento, exceto no Ato Solene de Formatura.
Art. 14. O militar que comparecer a solenidade civil, em representação à Instituição, usará a farda
determinada em Ordem de Serviço ou em outra norma reguladora do evento.
Parágrafo único. É vedado o uso de fardamento em solenidade civil, não estando o militar
representando a Instituição.
Art. 15. Nas reuniões e manifestações de caráter político-partidário e no exercício de qualquer
atividade estranha à Polícia Militar, é proibido o comparecimento de Oficiais e Praças
uniformizados.
Art. 16. Em solenidade interna cabe ao Comandante, Diretor ou Chefe definir o uniforme da
cerimônia, em entendimento com o escalão superior no caso de participação deste.
Art. 17. Cabe ao Comandante-Geral proibir os militares da reserva ou reformados de usar
uniformes, temporária ou definitivamente, em virtude da prática de atos indignos, nos termos do
§2°, do artigo 25, da Lei 5.301/69, que contém o Estatuto dos Militares do Estado de Minas Gerais
(EMEMG).
Art. 18. O militar da reserva que for convocado ou designado para prestar serviço à PMMG ou à
Justiça Militar deverá usar o fardamento descrito neste Regulamento, adequado à função exercida.
Parágrafo único. Os uniformes para o pessoal da reserva são os mesmos previstos para o militar
da ativa.
Art. 19. Os termos técnicos, abrangidos por este Regulamento, deverão ser usados em sua acepção
estrita, proibidas interpretações analógicas, extensivas ou quaisquer outras que não sejam as
previstas nesta norma.
§1º Farda: uniforme utilizado exclusivamente pelas forças regulares do País, para a identificação do
militar em suas diversas atuações no cenário da segurança pública ou defesa da Pátria. Para fins
deste Regulamento, farda é o uniforme de uso exclusivo da PMMG.
§2º Uniforme: qualquer peça de vestuário que tenha por finalidade padronizar a apresentação visual
do usuário. Todas as peças de uniforme, insígnias ou distintivos oficiais previstos neste regulamento
são de uso exclusivo dos militares da PMMG.
§3º Condecoração: peça que simboliza distinção honrosa, com o fim exclusivo de premiar e
recompensar o militar, levando-se em consideração o mérito do agraciado, em obediência às normas
específicas.
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§4º Insígnia: sinal que identifica uma instituição, um cargo ou um estatuto de determinada pessoa,
usada, normalmente, sob a forma de emblema ou distintivo.
§5º Distintivo: ornamento apresentado ou exibido para indicar alguma realização notável em
serviço e, para os fins do presente Regulamento, a conclusão de cursos.
§6º Farda ajustada ao corpo: é aquela de caimento perfeito, que não adere nem marca os contornos
corporais.
§7º Local Coberto: para fins de uso das coberturas que compõem os uniformes deste Regulamento
entende-se por local coberto o interior de edificações, tais como gabinetes, templos, repartições
civis ou militares e restaurantes; não são considerados locais cobertos aqueles destinados a
circulação ou espera, tais como corredores externos, abrigos de transportes coletivos, tendas,
marquises e demais estruturas prediais.
Art. 20. É proibido ao militar fardado o uso de qualquer acessório, distintivo, insígnia ou outra peça
de fardamento que não seja prevista neste Regulamento.
Art. 21. Qualquer modificação de detalhe, alteração de matéria-prima, criação ou extinção de
insígnias ou distintivos, só pode ser feita mediante autorização do Comandante-Geral, após parecer
técnico do Grupo de Trabalho de Uniforme (GTU), que será especialmente designado para
pesquisar e estudar modificações nos uniformes da PMMG.
§1º A composição e as normas de funcionamento do GTU estão reguladas em norma específica.
§2º As deliberações do GTU serão ratificadas pelo Chefe do Estado-Maior para posterior
publicação na IntranetPM.
§3º As deliberações que resultarem em alteração do presente Regulamento serão publicadas em
BGPM, via Resolução do Comandante-Geral.
§4° Qualquer militar ou empresa credenciada, interessados em sugerir modificações a este
Regulamento poderão apresentar proposta, via DAL, que será objeto de análise pelo GTU.
§5º A sugestão que for considerada pertinente e cuja implantação implicar custos somente poderá
ser adotada após a inclusão, no Orçamento da Corporação, dos recursos necessários para o seu
custeio.
§6º A sugestão que for considerada pertinente e cuja implantação não implicar custos será adotada
após a publicação de Resolução que modifique o presente Regulamento, e que estabelecerá o prazo
para entrada em uso.
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CAPÍTULO II
DA APRESENTAÇÃO PESSOAL
Art. 22. A correta apresentação pessoal do militar fardado, além de constituir elemento necessário
para a consolidação da disciplina, é fator de importância no tocante à visibilidade e credibilidade da
Instituição perante a opinião pública. Dessa forma, o uso adequado da composição dos uniformes
deve ser rigorosamente observado, com o cumprimento das prescrições relativas à apresentação
individual contidas neste Capítulo.
Parágrafo Único. Os militares que exercem função no Sistema de Inteligência da Polícia Militar
(SIPOM) e Corregedoria da Polícia Militar (CPM), no que tange à apresentação pessoal, serão
regidos por regulamento próprio.
Art. 23. É vedado o uso de piercing.
Art. 24. É vedada a aplicação de tatuagem visível em qualquer parte do corpo, que se torne
incompatível com o exercício da atividade militar, quando estiver trajando quaisquer dos uniformes
constantes deste Regulamento nos termos do inciso X, da Lei 5.301/69-EMEMG.
Seção I
Da apresentação pessoal da Militar
Art. 25. A militar, ao usar os uniformes constantes deste Regulamento, deve fazê-lo com especial
esmero, observando as seguintes prescrições:
I - A maquiagem deve ser usada com moderação e em tons discretos, sempre em conformidade com
as condições e exigências do ambiente (baile, representação, formatura, instrução, serviço).
II - as unhas devem ser tratadas, com comprimento máximo limitado pelo alinhamento da ponta dos
dedos e podem ser pintadas com esmalte nas seguintes cores:
a) incolor (base);
b) branco (transparentes, cremosos e cintilantes);
c) tons claros de rosa;
d) tons de vermelho e vinho (cintilantes e cremosos);
e) “francesinha” com esmalte branco e unha com esmalte transparente;
f) tons de marrom, bege e creme.
Parágrafo único. A pintura das unhas deve ser feita em uma única cor, sendo vedado o uso de
adornos como adesivos, desenhos, strass e esmaltes com glitter.
Art. 26. A militar uniformizada poderá fazer uso somente dos seguintes adornos:
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I – brincos: um em cada orelha, em tamanho que não ultrapasse, em mais de um centímetro, o final
do lóbulo da orelha;
II – anel: até três, incluindo a aliança e anel de formatura, nas cores dourada e prateada;
III – relógio: um, de pulso, com pulseira metálica prateada ou dourada, de couro ou de plástico nas
cores marrom ou preta;
IV - um cordão no pescoço e uma pulseira no pulso, metálicos, cor dourada e/ou prateada, de fina
espessura e formados por uma única volta e com diâmetro máximo de três milímetros para os aros.
§1º Nenhum dos adornos especificados neste Regulamento pode destoar pela cor ou pelo tamanho,
do conjunto do uniforme, não sendo permitido o uso de quaisquer outros além dos mencionados
acima.
§2º Havendo mais de um furo na orelha, o brinco será usado naquele existente no lóbulo.
Art. 27. As militares manterão os cabelos penteados e alinhados, de acordo com o comprimento
do cabelo.
§1º A coloração artificial do cabelo deve ser feita com moderação, utilizando as cores naturais, em
tonalidades discretas e compatíveis com o uso do uniforme militar;
§2º Com a cobertura as orelhas devem ficar à mostra;
§3° O penteado pode ter franja, desde que ela não apareça quando com cobertura;
§4° Os adornos de cabelo permitidos são grampos simples ou presilha tipo “tic-tac”, elásticos e
rede, todos nas cores preta ou marrom.
§5° Em solenidades é permitido o uso de acessórios discretos com strass.
Art. 28. O cabelo curto poderá ser usado solto, com todos os uniformes.
§1° É considerado cabelo curto aquele cujo comprimento fique acima da gola do uniforme (parte
superior do colarinho), estando a militar na posição ereta.
§2° Fica proibido à militar raspar a cabeça com máquina inferior a n° 5.
§3° É vedado o uso de corte de cabelo tipo “topete”, “moicano” ou cabelo levantado na parte
anterior da cabeça, com ou sem gel fixador.
Art. 29. O cabelo médio ou longo deverá ser usado preso firmemente, sem pontas soltas, em
penteados que mantenham o cabelo à altura estipulada para o cabelo curto, acima da gola do
uniforme.
§1° Se o cabelo estiver preso em coque, será obrigatório o uso de tela confeccionada em nylon ou
algodão, tipo “redinha” nas cores marrom e preta.
§2° Se o cabelo estiver preso em trança, a ponta do cabelo deverá ser embutida na própria trança ou
dado o acabamento com coque.
§3° Será permitido o uso dos cabelos médios e longos presos na parte posterior da cabeça com
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penteado “rabo de cavalo” ou trança única, com o uniforme de educação física.
§4° Nas situações descritas no §3º deste artigo, os cabelos serão totalmente presos com elástico,
evitando mechas caídas.
§5º É vedado o uso de bandana, faixa ou lenço na cabeça.
§6º Às militares que possuem enfermidades ou estão em uso de medicamento que tenham como
efeito colateral a queda dos cabelos, será permitido o uso de lenço liso, nas cores preta ou marrom
ou peruca, até que o crescimento capilar se restabeleça.
Seção II
Da apresentação pessoal do Militar
Art. 30. O militar masculino, ao usar os uniformes constantes deste Regulamento, deve fazê-lo com
especial esmero, podendo fazer uso somente dos seguintes adornos:
I – anel: até dois, incluindo a aliança e anel de formatura, nas cores dourada e prateada, com largura
máxima de 1,0cm cada;
II – relógio: um, de pulso, com pulseira metálica prateada ou dourada, de couro ou de plástico nas
cores marrom ou preta;
III - um cordão no pescoço e uma pulseira no pulso, metálicos, prata, dourado ou preto de fina
espessura e formados por uma única volta e com diâmetro máximo de três milímetros para os aros.
Art. 31. Fica adotado para os militares masculinos, o uso do corte de cabelo denominado “aparado
curto”.
§1º. Entende-se como “aparado curto” o corte de cabelo apresentado nas imagens constantes no
Anexo D, em que se usa para a parte inferior (nuca) e lateral do crânio a máquina n° 2 e, para a
parte superior do crânio, a máquina n° 3; o “pé do cabelo” deverá ser aparado com tesoura ou com
navalha.
§2º. Para os militares que possuem o cabelo crespo, será utilizada a máquina n° 1 na nuca e na
lateral e máquina n.º 2 ou n.º 3 na parte superior, ou, em sua integralidade, a máquina n°1.
Art. 32. O corte de cabelo deverá ser renovado em períodos não superiores a 30 dias, excetuando-
se quando em curso, situação em que a frequência será determinada pelo Comandante da APM.
Parágrafo Único. É vedado o uso de corte de cabelo tipo “topete”, “moicano” ou cabelo levantado
na parte anterior da cabeça, com ou sem gel fixador.
Art. 33. É proibido o uso de costeleta.
Parágrafo único. Considera-se costeleta a porção de barba e cabelo que se deixa crescer na parte
lateral do rosto.
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Art. 34. Ao militar calvo é permitido raspar a cabeça.
Parágrafo único. Para fins deste Regulamento, calvo é aquele cuja queda de cabelo tenha atingido
área superior a 40% da superfície do couro cabeludo (figura IV e seguintes do quadro constante no
Anexo B).
Art. 35. É permitido o uso do bigode, desde que devidamente aparado na linha do lábio, não
podendo as suas pontas ultrapassar as comissuras labiais.
§1º Chama-se comissura labial o ângulo de inserção dos lábios inferior e superior (canto da boca).
§2º O bigode é aparado 2,0mm acima da linha do lábio superior.
§3º É vedado o uso de bigode para os militares em curso de formação.
Art. 36. É vedado o uso de barba, cavanhaque ou barbicha no queixo.
Parágrafo único. A dispensa da obrigação de raspar a barba, comprovada por meio de prescrição
médica publicada no Boletim Interno (BI) da Unidade, implica no uso de trajes civis adequados à
ocasião, conforme correspondência com o uniforme C1 estabelecida no Anexo A deste
Regulamento, assim como na proibição do uso de qualquer uniforme fora do quartel.
Art. 37. Os adornos de que trata este Capítulo não devem fazer apologia à violência ou a qualquer
outro assunto de natureza depreciativa, que atente contra a ética e a disciplina militares.
CAPÍTULO III
DA CODIFICAÇÃO, DA CLASSIFICAÇÃO, DA COMPOSIÇÃO E DO USO DOS
UNIFORMES
Seção I
Da codificação e da classificação
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A6a – Uniforme de Gala e Desfile para Banda de Música
A7 – Uniforme de Gala e Desfile “Alferes Tiradentes”
A8 – Uniforme de Desfile e Representação dos Cadetes da APM
GRUPO B - Uniformes Operacionais, de Serviço e de Campanha
B1 - Uniforme para Policiamento Ostensivo Geral
B2 - Uniforme para Policiamento de Trânsito Rodoviário e com Motocicleta
B3 – Uniforme para Policiamento Montado
B4 - Uniforme para Policiamento de Meio Ambiente
B5 - Uniforme para Grupamentos de Ações Táticas Especiais (GATE)
B6 - Uniforme para Policiamento Aéreo
B6a - Equipamento de Proteção Individual (EPI) para Policiamento Aéreo
B7 - Uniforme para Controle de Distúrbios
B8 - Uniforme para Policiamento com Bicicleta
B9 – Uniforme para Recobrimento do tipo Rondas Táticas Metropolitanas (ROTAM)
B10 – Uniforme de Campanha
B11 - Uniforme para Atividades de Manutenção
B12- Uniforme de Adaptação
GRUPO C - Uniformes Administrativos
C1 - Uniforme de Trânsito e Expediente
C2- Uniforme de Trânsito e Expediente para o Pessoal de Saúde
C3 - Uniforme para Gestante
GRUPO D - Uniformes para Delegações e Práticas Desportivas
D1 - Uniforme de Educação Física
D2– Agasalho de Educação Física
D3 - Uniforme de Defesa Pessoal
D4 - Uniforme para Provas Hípicas
D5 - Uniforme de Natação
Parágrafo único. São considerados uniformes operacionais de serviço, aqueles com os quais o
trânsito do militar fardado é restrito às situações de empenho operacional ou administrativo, sendo
vedados os deslocamentos nas demais situações.
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Seção II
Das regras gerais de uso dos uniformes da PMMG
Art. 39. O militar deve primar pela boa apresentação pessoal e manutenção da padronização no uso
dos uniformes constantes neste Regulamento, obedecendo as seguintes regras gerais:
I - o uniforme deve ser usado limpo, alinhado, isento de manchas e bem passado;
II - o cinto de nylon deve estar transpassado no cós da calça ou da saia, preso pelas presilhas. Sua
ponta deve ultrapassar a fivela e estar presa na primeira presilha à esquerda da fivela, da direita para
a esquerda;
III - a camisa, a gandola ou a blusa devem ser colocadas para dentro da calça ou da saia.
IV - a calça deve possuir bainha lisa para dentro (tradicional) e estar rente à parte superior do salto
do sapato nos uniformes dos Grupos A e C, e deve ser passada de forma a apresentar vinco vertical
único na frente e atrás;
V - nos uniformes operacionais a calça deverá possuir vinco vertical único na frente e atrás; a barra
deverá estar alinhada com a parte superior do cano do coturno de forma a encobrir totalmente a
meia, ou por dentro da bota naqueles compostos com esse tipo de calçado;
VI - é proibido o vinco na camisa, na gandola, na blusa e no blusão, exceto nas mangas, nas quais é
obrigatório;
VII - a saia, em relação ao comprimento, deve cobrir completamente o joelho e possuir bainha lisa;
VIII - os bolsos da camisa e da blusa devem estar abotoados;
IX – a frente da camisa, da gandola, da blusa e do blusão devem estar totalmente abotoados, exceto
o botão do colarinho;
X - a túnica deve estar com todos os botões abotoados e sobrepor a calça e a saia;
XI - a túnica não possui vinco nas mangas;
XII – a amarração do coturno deve ser do tipo “paraquedista” (pqd) ou padrão cruzado. Nas
atividades em meio aquático, poderá ser utilizada a amarração de “Soltura Rápida”;
XIII - o blusão deve ser usado completamente abotoado, por fora da calça e devidamente ajustado
ao corpo;
XIV - o cinturão deve ser usado devidamente ajustado à cintura; quando o uniforme for composto
com blusão, irá sobrepô-lo, mantendo o ajuste à cintura;
XV - as mangas do blusão poderão ser dobradas até a altura do cotovelo;
XVI - é obrigatório o uso de camiseta branca de gola olímpica em composição aos uniformes A4 e
A5 e sob a blusa e a camisa dos uniformes administrativos e da gandola, do blusão e do macacão
dos uniformes operacionais previstos neste Regulamento, à exceção do B8 e do C3, sendo neste,
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 18 - )
facultativo ;
XVII - os uniformes B5 e B9 serão compostos com a camiseta na cor preta;
XVIII – os uniformes B4 e B7 serão compostos com a camiseta na cor cáqui;
XIX – o distintivo básico, em sua versão menor (garruchinha), será disposto nas pontas do
colarinho da camisa e da blusa, de forma que o cabo da garrucha fique encostado na costura de
acabamento, sem ultrapassá-la;
XX – o distintivo básico, em sua versão maior (garruchão), será disposto na lapela das túnicas,
na altura do nó da gravata e com a base voltada para a direção do primeiro botão da
túnica;
XXI – a plaqueta deve ser colocada na tampa do bolso direito da camisa e da blusa, à distância
aproximada de 1,0cm abaixo da costura de junção da tampa com a blusa;
XXII – a tarjeta deve ser costurada ou afixada por meio de velcro, aproximadamente 3,0mm acima
da tampa do bolso direito da gandola e dos blusões dos uniformes operacionais, dos macacões, da
jaqueta de couro, da jaqueta branca e da jaqueta dupla face;
XXIII – a tarjeta, em tamanhos próprios, deve ser usada simultaneamente na farda e na capa do
colete;
XXIV – estando o uniforme composto com a capa de colete, a luva removível será colocada em
apenas uma das peças, evitando-se, assim, a sobreposição de insígnias.
XXV - a cobertura deve ser transportada sob o braço esquerdo ou guardada em pasta, bolsa ou
mochila, quando o militar quiser retirá-la, estando em locais cobertos;
Art. 40. É obrigatório o uso da cobertura em locais descobertos.
§ 1º No serviço operacional, o militar deve permanecer com a cobertura, ainda que seu posto seja
em local coberto.
§ 2º À regra imposta no § 1º, excetua-se o militar em serviço de despachante e de rádio operador.
Art. 41. Os militares que transitam na área de manobras de aeronaves ficam dispensados do uso de
qualquer tipo de cobertura, exceto nas situações julgadas cabíveis.
Parágrafo único: Entende-se por área de manobras aquela destinada a operação de aeronaves, onde
ocorre o pouso, a decolagem e o taxiamento.
Art. 42. É facultado o uso da cobertura no interior de viaturas PM, de veículos oficiais e
particulares, além de outros meios de transporte de caráter coletivo.
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Seção III
Da composição e do uso
Subseção I
Dos uniformes de gala, cerimônia e desfile
Art. 43. A1 - Uniforme de Cerimônia Branco
I - uniforme de posse obrigatória para Oficial, Praça Especial e Praça integrante da Orquestra
Sinfônica da PMMG.
II - composição feminina III - composição masculina
a) chapéu cinza com florão do a) quepe cinza com florão do
posto/graduação correspondente; posto/graduação correspondente;
b) túnica branca; b) túnica branca;
c) gravata preta; c) gravata preta;
d) blusa social branca de manga comprida; d) camisa social branca de manga
e) cinto preto de nylon; comprida;
f) saia social cinza; e) cinto preto de nylon;
g) meia fina cor fumê; f) calça social cinza;
h) sapato social preto de salto alto, tipo scarpin. g) meia social preta;
h) sapato social militar preto com
cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) em solenidade cívico-militar, formatura, cúpula de aço, apresentação da Orquestra Sinfônica e
em outras ocasiões, quando determinado em escala ou ordem de serviço;
b) nos deslocamentos externos à OPM;
c) pelo Oficial, em seu próprio matrimônio e excepcionalmente, pelo Subtenente e pelo Sargento,
situação esta que deve ser comunicada ao Comandante, Diretor ou Chefe, para fins de registro.
§1º Excepcionalmente, havendo solicitação por parte de seus componentes, as bandas de música
poderão ser autorizadas pelo Comandante Regional a se apresentar com o A1.
§2º Havendo a autorização contida no §1º, o uso deve ser previsto na Ordem de Serviço que regular
o evento, sendo vedado o uso em situações diversas da apresentação da agremiação musical.
§3º O uniforme será custeado pelos integrantes das Bandas de Música, com recursos próprios. A
utilização dos recursos da Indenização de Fardamento nesta aquisição não deve afetar a aquisição
dos uniformes de posse obrigatória, nem prejudicar a sua apresentação pessoal.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 20 - )
Art. 44. A2 - Uniforme de Cerimônia Marrom
I - uniforme de posse obrigatória para todos os militares.
II - composição feminina: III - composição masculina:
a) chapéu marrom com florão do a) quepe marrom com florão
posto/graduação correspondente; do posto/graduação correspondente;
b) túnica marrom; b) túnica marrom;
c) gravata preta; c) gravata preta;
d) blusa social bege de manga comprida, d) camisa social bege de manga comprida;
e) cinto preto de nylon; e) cinto preto de nylon;
f) saia social marrom; f) calça social marrom;
g) meia fina nas cores: natural, matte, mel ou tabaco; g) meia social preta;
h) sapato social preto, de salto alto, tipo scarpin. h) sapato social militar preto, com
cadarço.
IV - ocasiões para uso:
a) em solenidade cívico-militar, formatura, apresentação da Orquestra Sinfônica e em outras
ocasiões, quando determinado em escala ou ordem de serviço;
b) nos deslocamentos externos à OPM;
c) pela Praça, em seu próprio matrimônio.
Parágrafo único. A militar poderá usar o uniforme A2 composto com a calça social em
substituição à saia nas situações em que não estiver compondo pelotão de formatura ou de desfile.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 22 - )
f) luva branca com punho curto; e) calça azul petróleo;
g) talim preto; f) luva branca com punho curto;
h) meia fina cor fumê; g) talim preto;
i) sapato social preto de salto alto, tipo scarpin. h) meia social preta;
i) sapato social militar preto, com cadarço
e polaina branca.
IV - ocasiões para uso:
a) solenidade cívico-militar, desfile, guarda fúnebre e guarda de honra, devendo o usuário estar
armado com espada, espadim ou fuzil;
b) pelo Oficial, em seu próprio matrimônio.
V - são regras para uso do uniforme A4:
a) a barretina, chapéu ou quepe são de uso obrigatório em locais descobertos, salvo disposição em
contrário;
b) o uniforme A4 deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem. É permitido tirar a
túnica, estando a tropa embarcada, nos deslocamentos;
c) o cinturão com talabarte deve sobrepor a túnica;
d) o uso da barretina implica, obrigatoriamente, a utilização de polaina branca para o militar
masculino;
e) a túnica do Oficial terá detalhes alusivos ao oficialato nas mangas;
f) o penacho da barretina terá a cor branca para o Oficial e vermelha para os Cadetes.
VI - são peças complementares:
a) platina removível, indicativa do posto ou do ano de curso do Cadete para as duas composições;
b) o alamar dourado, afixado do lado esquerdo da túnica para as duas composições.
c) o fiador de espada, no mesmo material e cor do alamar.
Parágrafo único. É facultado à militar o uso do sapato mocassim do uniforme C1 em composição
ao uniforme A4, em desfile e formatura militar, desde que previsto na escala ou ordem de serviço
que regular o evento.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 23 - )
d) cinturão preto com fivela específica;
e) culote azul ferrete sem bombacha;
f) luva de couro preta com punho longo;
g) meia preta;
h) bota preta;
i) espora de metal dourada.
III - ocasiões para uso:
a) de uso exclusivo do cavalariano em solenidade cívico-militar, desfile, guarda de honra e em
outras ocasiões, quando determinado em escala ou ordem de serviço.
IV - são regras para uso do uniforme A5:
a) o uniforme A5 deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem; é permitido tirar a
túnica, estando a tropa embarcada, nos deslocamentos;
b) o cinturão preto deve sobrepor à túnica;
Parágrafo único. Este uniforme não possui peças complementares ou de uso facultativo.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 26 - )
Subseção II
Dos uniformes operacionais, de serviço e de campanha
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 30 - )
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão safári;
c) calça operacional;
d) cinto preto de nylon;
e) cinturão de nylon com coldre de perna;
f) meia preta;
g) coturno preto.
III - o uniforme B5 é de uso exclusivo nas ações, operações e treinamento específicos do
grupamento.
IV - o uniforme deve ser usado completo, com todas as peças que o compõem, exceto na situação
prevista no item V, letra “a”.
V - em razão da especificidade das missões que lhes são afetas, fica facultado aos militares do
GATE:
a) o uso da camiseta de gola olímpica na cor preta em substituição ao blusão no interior do
aquartelamento;
b) o uso da capa tática sobre o colete à prova de balas, ambos na cor preta;
c) o uso de capuz ou balaclava em situações determinadas pelo Comandante da Operação;
d) o brevê do Curso de Ações Táticas Especiais ou do Curso de Operações Especiais.
Parágrafo único. Fica vedado o uso de distintivos, brevês e insígnias no B5, além dos previstos
neste artigo.
Art. 60. B6a - Equipamento de Proteção Individual (EPI) para Policiamento Aéreo
I - equipamento de proteção individual de posse obrigatória e de uso exclusivo do militar na função
de comandante de aeronave, comandante de operações aéreas, tripulante operacional mecânico de
aeronaves ou apoio de solo, nas atividades relacionadas ao voo.
II - composição única:
a) boné regulável;
b) macacão em tecido antichama;
c) coldre axilar ou capa compartimentada para colete à prova de balas (quando aplicável);
d) luva de voo;
e) meia preta;
f) bota preta.
III – equipamento de uso exclusivo em ações e operações de radiopatrulhamento aéreo, estando
vedada a sua utilização em deslocamento não relacionado à atividade operacional.
IV - regras para uso do B6a:
a) uso do boné regulável em locais descobertos;
b) macacão antichama completamente fechado, ajustado ao corpo, sem amarrotamentos e com
características que denotem limpeza e perfeito estado de conservação de suas características
originais;
c) uso de coldre axilar ou capa de colete simples ou compartimentada, devidamente ajustada ao
corpo, quando a atividade assim o requerer;
d) utilização de luva de voo pelos tripulantes embarcados na aeronave e militares de apoio de solo
em atividades voltadas ao manejo de combustíveis;
§ 1° O B6a é composto por jaqueta que será utilizada de forma complementar ao equipamento.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 32 - )
§ 2° O capacete de voo deverá ser utilizado em operações aéreas e em complementação aos demais
equipamentos de proteção individual.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 35 - )
Art. 65. B11 - Uniforme de serviço para Manutenção
I - uniforme de uso pelos militares empregados em atividade de manutenção das oficinas,
manutenção de telecomunicações, nos serviços técnicos externos a Unidade, nas reservas de armas,
nos almoxarifados e pelos especialistas veterinários;
II - composição única:
a) boina preta;
b) blusão cáqui para manutenção;
c) calça cáqui;
d) cinto preto de nylon;
e) meia preta;
f) bota preta de segurança.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 36 - )
e) fica proibido o uso do Uniforme B12 sobreposto com outras peças de vestuário, exceção feita à
jaqueta dupla face, em tempos de frio, sendo que deve ser observada a uniformidade da tropa para
uso.
Parágrafo único. Até que seja definido o nome de chamada e providenciada a camiseta definitiva,
o aluno usará qualquer camiseta básica de malha branca e gola olímpica, sem detalhes.
Art. 67. São peças complementares de uso obrigatório nos uniformes do Grupo B, exceto o B12:
a) luva removível preta, com bordado indicativo do posto, graduação ou ano de curso (para os
Cadetes e Alunos da APM);
b) insígnia (divisa) bordada tipo etiqueta, em tecido, indicativa da graduação, costurada na manga
esquerda, fixada 1,0cm abaixo do final do Distintivo Tiradentes e, na manga direita, fixada
simetricamente à da manga esquerda;
c) tarjeta de identificação conforme estabelecido no Art. 114.
Art. 68. Com os uniformes do Grupo B será facultado o uso do gorro com pala em substituição à
cobertura específica, exceção feita ao B4 e ao B12, nos quais é obrigatório.
Parágrafo único. Caberá ao respectivo Comandante, até o nível de Companhia Independente, após
a devida aprovação do Comandante de RPM ou CPE, regulamentar o uso da peça complementar, de
forma a manter a padronização da tropa durante o serviço.
Art. 69. Os uniformes B4, B5, B6, B7 e B9 são classificados como “de serviço” e têm o seu uso
restrito à execução da atividade principal a que se destinam e não podem ser usados em nenhuma
outra atividade, tais como:
I - policiamento ostensivo geral;
II - treinamento policial básico;
III - cursos de formação e especialização, exceto os específicos da missão principal de cada
atividade.
Parágrafo único. Os uniformes diferenciados pela aplicação da estampa camuflada ou com a
adoção da cor preta visam uma dissimulação positiva no ambiente, potencializando a ação surpresa
em face da mimetização do policial militar, nos vários ambientes operacionais, proporcionando,
ainda, um impacto psicológico causado pela especificidade do treinamento e do nicho operacional
da tropa especializada. Devem receber o mínimo de interferência decorrente da aposição de
elementos que possam prejudicar essa característica, pelo que fica vedado o uso de distintivos e
brevês além daquele referente ao TC específico de cada serviço, nos uniformes B4, B5, B7 e B9.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 37 - )
Subseção III
Dos uniformes de trânsito e expediente
Art. 71. C2 - Uniforme de trânsito e expediente para Pessoal do Quadro de Saúde (QOS,
QOE Auxiliar de Saúde, QPE Auxiliar de Saúde)
I - uniforme de uso exclusivo do quadro de saúde, de posse obrigatória do Oficial e da Praça que o
compõem.
II - composição feminina: III - composição masculina:
a) boina preta; a) boina preta;
b) blusa branca de manga curta; b) camisa branca manga curta;
c) calça ou saia-calça branca; c) calça branca;
d) cinto branco de nylon; d) cinto branco de nylon;
e) meia fina nas cores: natural, matte, mel e) meia social branca;
ou tabaco em composição com a saia e f) sapato social branco, sem cadarço.
a saia-calça e de cor branca com a calça;
f) sapato feminino branco, tipo mocassim ou ortopédico.
IV - ocasiões para uso:
a) nas atividades administrativas;
b) em solenidades;
c) nos serviços de assistência à saúde;
d) nos ambulatórios, enfermarias, clínicas, hospital, NAIS/SAS;
e) em atividades assistenciais tipo suporte de urgências/emergência.
V - É peça complementar para o uniforme C2 a jaqueta branca, usada sobre a blusa e a camisa,
quando a situação climática exigir.
VI – Os modelos dos sapatos e da jaqueta branca obedecerão as especificações técnicas constantes
no Catálogo de Fardamento.
Art. 72. Durante o atendimento, será obrigatório o uso do jaleco assistencial, em sobreposição ao
uniforme C2.
Art.73. Fica permitido o uso do uniforme C1 pelos militares do Quadro de Saúde nas atividades
administrativas e no trânsito.
Art. 74. Os militares do QPPM que atuam na área de saúde, quando servindo no HPM, Centro
Odontológico, Centro Farmacêutico, Junta Central de Saúde e no NAIS/SAS, usarão o uniforme
C1.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 39 - )
Parágrafo único. Nas Unidades Operacionais, estando o militar que atua no NAIS/SAS em
condições de emprego operacional, deverá usar o mesmo uniforme do pessoal da administração.
Subseção IV
Dos uniformes para delegações e práticas desportivas
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 42 - )
c) excepcionalmente, no interior de estádios de futebol, para os militares que atuam junto ao
gramado, ou em competições desportivas de caráter oficial, em função específica a ser estabelecida
na Ordem de Serviço que regular o empenho.
d) Nos casos em que o militar estiver atuando no interior de estádios de futebol o uniforme poderá
ser composto com calçado adequado ao piso, na cor preta, em substituição ao tênis.
IV - são regras para uso do uniforme D2:
a) camiseta de gola olímpica:
1. usada para dentro da calça;
2. caso a camiseta saia da calça no decorrer da atividade física, deve ser recolocada tão logo cessem
os movimentos que interferiram na composição original;
b) a meia soquete não poderá ser dobrada e será totalmente branca.
§1º Para os casos previstos no item III, o uniforme deverá ser usado completo e o zíper do agasalho
deverá estar completamente fechado, sendo vedado dobrar ou arregaçar as mangas.
§2º A calça do D2, exceto para Cabos e Soldados, terá uma listra nas laterais, sendo amarela para os
Oficiais, branca para os Subtenentes e Sargentos e vermelha para os Cadetes e Alunos.
Art. 79. É peça complementar para os uniformes D1 e D2 o boné regulável, confeccionado em
“nylon” ou “tactel” na cor branca e seu uso será restrito às atividades físico-desportivas e aos
deslocamentos.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 43 - )
Art. 81. D4 - Uniforme para Provas Hípicas
I - de uso em demonstrações equestres, provas hípicas, ou quando determinado.
II - composição única:
a) capacete protetor preto;
b) túnica marrom (A2);
c) gravata preta;
d) camisa social bege de manga comprida;
e) cinto preto de nylon;
f) culote com bombacha ou modelo hípico;
g) meia preta;
h) bota preta de montaria;
i) espora de metal dourada.
III - ocasiões para uso:
a) em demonstrações equestres e provas hípicas;
b) em solenidades de premiações de provas hípicas.
§1º O uniforme D4 somente será usado com todas as peças que o compõem.
§2º Não existe peça complementar ou de uso facultativo para o uniforme D4.
Art. 83. O policial militar do Centro de Educação Física e Desportos – CEFD, o professor de
educação física, militar e civil, devidamente habilitado pela PMMG ou por instituição de ensino
superior, pública ou privada, quando em atividade, deverá utilizar a camiseta branca com nome de
identificação do lado direito do peito, logomarca da PMMG aplicada nas costas e a logomarca do
Centro aplicada na frente, lado esquerdo, três faixas nas cores heráldicas nos ombros, compondo os
uniformes D1, D2 e D5.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 44 - )
§1º O professor civil, de ambos os sexos, comporá o uniforme com tênis, calção ou calça de
agasalho e agasalho predominantemente na cor preta, excetuando a marca do produto, sem listras.
§2º O professor militar, de ambos os sexos, usará o calção com duas listras laterais paralelas, na cor
branca, na composição do uniforme D1.
§3º Os professores de educação física das demais Unidades, militares e civis, devidamente
habilitados pela PMMG ou por instituição de ensino superior, pública ou privada, quando
designado, deverão utilizar a camiseta branca com nome de identificação do lado direito do peito e
três faixas nas cores heráldicas nos ombros, compondo os uniformes D1, D2 e D5.
§4º O professor militar e o civil, quando participando de competição oficial e representativa de
interesse institucional, poderá utilizar a camiseta prevista no caput deste artigo, com logomarca
oficial do evento, devendo o uso ser previsto no documento que regular a participação.
§5º O uso da camiseta é restrito às atividades acadêmicas e profissionais, vedado o uso em
composição aos uniformes da PMMG em situações diversas das previstas neste artigo.
Seção IV
Do uso de óculos
Subseção I
Dos óculos de sol
Art. 84. Com os uniformes previstos neste Regulamento, está autorizado o uso de óculos de sol
com armações metálicas douradas ou prateadas e de outros materiais nas cores preta, marrom ou
transparente, de tamanho médio e lentes nas cores preta ou marrom.
§1º Os óculos autorizados para uso no caput só poderão ser usados quando o militar estiver em
ambientes externos e expostos a raios solares e devem ser retirados no contato com o cidadão,
durante o atendimento de ocorrências e ao se dirigir a superior hierárquico, ao par e ao subordinado.
§2º Não estando em uso, os óculos deverão ser guardados no bolso ou em outro recipiente
apropriado, sendo proibido colocá-los sobre a testa, sobre a cabeça, pendurados na farda ou na capa
do colete.
§3º É vedado o uso de óculos com lentes espelhadas ou coloridas.
§4º É vedado o uso de suportes tipo correntinhas, fitas, correias e similares.
§5º É vedado uso de óculos de sol quando o militar estiver em dispositivo de formatura, salvo se
expressamente comprovada a necessidade, através de prescrição médica.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 45 - )
Subseção II
Dos óculos de grau
Art. 85. Para os óculos de grau, é permitido o uso de armação transparente ou nas cores dourada,
preta, prata e marrom, com lentes transparentes ou fotocromáticas.
§1º É permitido portar os óculos de grau dentro do bolso da camisa ou da blusa, desde que o bolso
não fique deformado.
§2º É vedado o uso dos óculos de grau sobre a testa, sobre a cabeça, pendurados na farda ou na capa
do colete.
§3º É vedado o uso de lentes de contato coloridas ou que apresentem desenhos, mesmo que de grau.
§4º É vedado o uso de suportes tipo correntinhas, fitas, correias e similares.
Seção V
Do uso de trajes civis em dependências da Corporação
Art. 86. É permitido o uso de traje civil por militares, nos quartéis, repartições e estabelecimentos
da Polícia Militar, nas seguintes condições e situações:
I – a entrada ou saída durante o horário de expediente administrativo;
II – a entrada, saída e permanência, fora do horário de expediente administrativo, quando em
descanso, de folga, férias, dispensa ou licença;
III – a entrada, saída e permanência, nas dependências de praças de esportes, campos esportivos,
pistas de atletismo, capelas, bibliotecas e livrarias quando não estando de serviço;
IV – a permanência nas dependências dos Colégios Tiradentes na condição de aluno do
estabelecimento, ou de pais ou responsáveis pelo aluno, resolvendo problemas relativos ao ensino;
V – a permanência nas dependências do Hospital da Polícia Militar, do Centro Odontológico, do
Centro Farmacêutico, do Núcleo de Assistência Integral à Saúde (NAIS), das Seções de Assistência
à Saúde (SAS) e demais Unidades voltadas ao atendimento médico e laboratorial, marcação de
consultas, consultas, aquisição de medicamentos, condução de dependentes e visitas a pacientes
internados;
VI – a entrada, a saída e a permanência em agências bancárias, existentes nas dependências da
Corporação, com a finalidade exclusiva de fazer serviços afins, durante o tempo estritamente
necessário;
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 46 - )
VII – a entrada, a saída e a permanência, durante o horário de expediente, quando de férias, se
convocado para tratar de assuntos administrativos, durante o tempo estritamente necessário.
Art. 87 - O militar a serviço do SIPOM, da CPM, do Gabinete Militar do Governador, da
Assessoria Institucional, ou empenhado em dispositivos de segurança de dignitários, poderá
permanecer nos quartéis, repartições ou estabelecimentos, em traje civil, desde que esteja
autorizado pelo respectivo Comandante ou Chefe ou em serviço cuja natureza assim o exija e,
devidamente identificado por crachá ou similar.
§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica quando o militar estiver empenhado em operações nas
quais o sigilo da identidade seja fator preponderante para o exercício da atividade.
§ 2º - A critério do Comandante, Diretor ou Chefe, a autorização de que trata este artigo poderá ser
estendida, em caráter transitório, a outras situações consideradas especiais.
Art. 88 - Em face das peculiaridades da Academia de Polícia Militar, o Comandante daquele
Estabelecimento poderá adequar o disposto neste Regulamento ao expediente escolar e aos outros
aspectos de interesse didático pedagógico.
Parágrafo único. Estender-se-ão às Companhias de Ensino e Treinamento as adequações previstas
no caput deste artigo.
Seção VI
Do traje para formaturas, bailes e coquetéis
Art. 89. Nos bailes de formatura, de comemoração do aniversário da Corporação e demais eventos
institucionais, quando não for exigido o uso de um dos uniformes de gala e cerimônia previstos
neste Regulamento, os militares participantes na condição de convidados usarão o traje passeio
completo, conforme estabelecido no Anexo A.
Art. 90. Para as solenidades ficam estabelecidos os seguintes uniformes:
I – Para o CEGESP, o CESP, o CFO, o CHO e o EAdO:
a) Formandos/Alunos: A1;
b) Oficiais Chefes de Curso, coordenadores e Chefe do Centro: A1;
c) Oficiais e praças convidados ou em representação: A2;
II – Para o CASP, o CFS, o CEFS e o CIFS:
a) Formandos/Alunos: A2;
b) Oficiais e praças convidados ou em representação: A2 ou C1 com quepe;
III – Para o CTSP:
a) Formandos: A2 ou C1 com quepe, conforme o horário da formatura e condições de clima da
localidade;
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 47 - )
b) Oficiais e praças convidados ou em representação: C1 com quepe.
§1°. Os formandos usarão, no baile ou coquetel, o mesmo uniforme previsto para a solenidade de
formatura;
§2°. Na situação prevista na letra “b” do item II, o fardamento definido será o mesmo para oficiais e
praças.
§3°. Na situação prevista na letra “a” do item III, o fardamento será definido na ordem de serviço
que regular o evento.
§4°. A alteração dos uniformes previstos nesta Seção dependerá de autorização do Comandante-
Geral.
CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE PELA AQUISIÇÃO DOS UNIFORMES DA PMMG
Seção I
Dos uniformes adquiridos pela PMMG
Art. 91. Dos uniformes constantes neste Regulamento, têm sua aquisição e sua distribuição
realizadas pela Instituição, os seguintes:
I - Uniforme de gala e desfile dos Cadetes da APM – A4;
II - Uniforme de gala e desfile para os Dragões da Inconfidência – A5;
III – Uniforme de gala e desfile para a Guarda Governamental – A6;
IV – Uniforme de gala e desfile para Banda de Música – A6.a;
V – Uniforme de gala e desfile Tiradentes – A7;
VI – Uniforme de Cerimônia Branco – A1, para os integrantes da Orquestra Sinfônica.
Parágrafo único. Também serão adquiridos e distribuídos aos Almoxarifados das Unidades
envolvidas, o EPI constante no Art. 60 e as luvas, o capacete e o talabarte do uniforme A8.
Seção II
Dos uniformes adquiridos pelo Militar
Art. 92. Cada militar é responsável pela aquisição do fardamento de posse obrigatória para o seu
posto ou graduação, para seu quadro ou atividade.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 48 - )
Art. 93. A aquisição dos uniformes B4, B5, B6, B7, B8 e B9 deve ser precedida de autorização
especial da DAL e realizada exclusivamente nas lojas autorizadas a comercializá-los.
§1º A solicitação da autorização de compra será enviada, via mensagem eletrônica, à DAL, pelo
Comandante da Unidade a que pertence o militar, e pode contemplar mais de um militar;
§2º A autorização prevista no caput deste artigo será emitida em uma via nominal a cada
adquirente, e o lojista fará o lançamento no sistema próprio, mantendo em arquivo a via impressa
recebida do militar.
§3º Após a compra, o militar entregará, no Almoxarifado da Unidade a que pertença, as peças
substituídas, para que sejam descartadas de forma controlada.
CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS INSÍGNIAS
Art. 94. Os oficiais, aspirantes a oficiais, cadetes, alunos e subtenentes são identificados por
insígnias usadas no sentido longitudinal das platinas, de acordo com a descrição seguinte:
I - Oficiais Superiores:
a) Coronel: três estrelas compostas;
b) Tenente-Coronel: duas estrelas compostas, seguidas por uma estrela-base;
c) Major: uma estrela composta, seguida por duas estrelas-base.
II – Oficiais Intermediários e Subalternos:
a) Capitão: três estrelas-base;
b) Primeiro-Tenente: duas estrelas-base;
c) Segundo-Tenente: uma estrela-base.
III – Aspirante-a-Oficial: uma estrela de cinco pontas, cheia.
IV– Cadetes (CFO) e Alunos do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) usarão insígnias
correspondentes aos respectivos cursos, conforme descrição abaixo:
a) Cadetes: estrela dourada de cinco pontas, vazia, inscrita em círculo, com barras verticais também
douradas, correspondentes aos seguintes anos de curso:
1. CFO 3: três barras verticais posicionadas ao lado do conjunto círculo e estrela;
2. CFO 2: duas barras verticais posicionadas ao lado do conjunto círculo e estrela;
3. CFO 1: uma barra vertical posicionada ao lado do conjunto círculo e estrela;
b) Alunos do CHO: triângulo vermelho vazado, inscrito em círculo ;
c) No gorro será utilizada insígnia em metal dourado, afixada do lado esquerdo, da seguinte forma:
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 49 - )
1. para os Cadetes: uma estrela de cinco pontas, vazada, inscrita em círculo, com barras verticais
também douradas, correspondente ao ano do curso;
2. para os Alunos: um triângulo vazado, inscrito em círculo.
V - Subtenente: triângulo equilátero dourado, vazio, posicionado com uma de suas pontas voltada
para o botão que prende a platina.
§1º A estrela composta é colocada próxima à costura da manga das camisas, blusas, batas, túnicas,
blusões, jaquetas, capotes, macacões, seguida das estrelas-base.
§2º O Comandante-Geral usará insígnia distinta dos demais coronéis, formada por bordado de
estrela de cinco pontas, em cor dourada, ao centro de um círculo vermelho, contornado por uma fita
azul, contendo vinte e sete estrelas prateadas. Abaixo, três estrelas compostas de oito pontas,
dispostas em forma triangular, em cor amarelo-ouro. Esse conjunto é delimitado por folhas de louro
douradas, laçadas pelo prolongamento da fita azul.
§3º A insígnia a que se refere o parágrafo anterior será bordada em platina removível, para uso nos
uniformes A1, A2, A3 e C1, e em luva removível, para uso nos uniformes operacionais.
§4º Os Coronéis Juízes do Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais usarão insígnias,
específicas de Juízes Militares, em sentido longitudinal das platinas. A platina obedecerá às
seguintes composições: bordada sobre veludo na cor preta em fio dourado, tendo na parte inferior
três estrelas compostas de oito pontas cada, contendo dois círculos sobrepostos, concêntricos, sendo
o externo na cor azul, onde se observam distribuídas sobre ele, cinco estrelas na cor prata e o
interno na cor vermelha, tendo ao centro uma estrela dourada, dispostas sobre a platina no formato
de um triângulo isósceles a 5mm da base. Acima desse conjunto, um sabre, como fiel, sustenta dois
pratos de balança em equilíbrio. Circundam este último conjunto, dois ramos de louro enlaçados
abaixo. Toda a extremidade da platina leva um acabamento dourado.
§5º A insígnia a que se refere o parágrafo anterior será bordada em platina removível, para uso dos
Juízes Militares do Tribunal de Justiça Militar, nos uniformes A1, A2 e A3.
Art. 95. As graduações, exceto subtenente, são identificadas por insígnias, de acordo com as
descrições seguintes:
I - Primeiro-Sargento: cinco divisas, formando dois conjuntos, um superior de 03 (três) e outro
inferior de 02 (duas) divisas, com duas garruchas cruzadas na base;
II - Segundo-Sargento: quatro divisas, formando dois conjuntos, um superior de 03 (três) e outro
inferior de 01 (uma) divisa, com duas garruchas cruzadas na base;
III - Terceiro-Sargento: três divisas, com duas garruchas cruzadas na base;
IV - Cabo: duas divisas, com duas garruchas cruzadas na base;
V - Soldado 1ª Classe: uma divisa, com duas garruchas cruzadas na base.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 50 - )
Art. 96. As insígnias designativas dos postos serão confeccionadas:
I - bordadas em platinas removíveis na cor preta, para uso nas túnicas dos uniformes do Grupo A,
exceto o A5 e o A7, do D4, nas camisas, blusas, vestidos e batas dos uniformes C1, C2 e C3 e na
blusa de frio de lã;
II - bordadas em luvas removíveis na cor preta, usadas nas platinas do capote, da jaqueta dupla face,
da jaqueta branca, da jaqueta de couro, dos macacões, da gandola e dos blusões dos uniformes do
Grupo B, exceto o B8 e B12, do jaleco assistencial e da capa do colete.
Art. 97. As insígnias designativas de graduações serão confeccionadas:
I - bordadas em platinas removíveis para uso pelos Cadetes e pelos Alunos da APM e pelos
Subtenentes, nas platinas das túnicas dos uniformes do Grupo A, exceto o A5 e o A7, do D4 e
camisa e blusa dos uniformes A8, C1 e C2, no vestido e na bata do uniforme C3 e na blusa de frio
de lã;
II - bordadas em luvas removíveis, usadas pelos Cadetes e pelos Alunos da APM e pelos
Subtenentes, nas platinas do capote, da jaqueta dupla face, da jaqueta branca, da jaqueta de couro,
dos macacões, da gandola e dos blusões dos uniformes do Grupo B, exceto o B8, do jaleco
assistencial e da capa do colete.
III - bordada em baixo relevo, tipo etiqueta, em tecido de cor preta: para Sargentos, Cabos e
Soldados, fixada 1,0cm abaixo do final do Distintivo Tiradentes e, na manga direita, fixada
simetricamente à da manga esquerda, nos blusões, jaquetas, camisas, blusas, gandolas, batas,
capotes, macacões, túnicas, jaleco assistencial e blusa de frio de lã.
§1º As divisas poderão ser afixadas por meio de velcro nos uniformes A2 e C1 durante solenidades
de formatura de curso, em caráter provisório e excepcional, devendo ser costuradas para os eventos
posteriores em que forem usados.
§2º No uniforme histórico A4 não se aplica a aposição dos distintivos institucionais Tiradentes e
bandeira do estado de Minas Gerais.
§3º Nos uniformes históricos A5 e A7 não se aplica a aposição de insígnias de postos e graduações,
bem como dos distintivos institucionais Tiradentes e bandeira do estado de Minas Gerais.
Art. 98. Serão utilizadas insígnias de posto e graduação de baixa visibilidade, em material
emborrachado na cor preta, com gravações na cor cinza, na gola dos uniformes B5, B6a, B7 e B9 do
lado esquerdo de quem veste, medindo 4,0cm de largura por 2,0cm de altura, devendo as partes
inferiores do retângulo do distintivo tangenciar as costuras dos cantos vivos da gola.
Art. 99. O Oficial e a Praça especialistas e do Quadro de Saúde usarão a insígnia prevista para sua
especialidade na túnica dos uniformes A1, A2 e A3, na gola da camisa e da blusa do C1 e do C2 e
na bata do C3.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 51 - )
I - Quadro de Oficiais de Saúde (QOS), Quadro de Oficiais Especialistas (QOE Auxiliar de Saúde)
e Quadro de Praças Especialistas (QPE Auxiliar de Saúde):
a) fisioterapeuta: duas cobras entrelaçadas com um raio no centro;
b) farmacêutico: uma ânfora com uma serpente;
c) enfermeiro: uma lamparina sobreposta a um sabre;
d) psicólogo: a letra grega PSI;
e) veterinário: um facho com uma serpente enleada em forma de V;
f) médico: uma serpente enleada a um sabre;
g) dentista: uma haste enleada por duas serpentes;
h) técnicos e auxiliares do QOE Auxiliar de Saúde e QPE Auxiliar de Saúde: uma cruz grega,
dourada.
II - Quadro de Oficiais Especialistas (QOE) e Quadro de Praças Especialistas (QPE):
a) armamento: dois canhões coloniais cruzados;
b) motomecanização: uma engrenagem;
c) músico: uma lira grega;
d) comunicações: um círculo vazado irradiando quatro setas para os pontos cardeais ;
III - Quadro de Oficiais Capelães: uma cruz, dourada, para todas as religiões;
Art. 100. A abreviatura de cada especialidade do militar dos Quadros de Saúde será grafada na
plaqueta, em letra maiúscula, caixa alta, sem ponto, entre o posto ou a graduação e o nome, da
seguinte forma:
I -Para os Oficiais:
a) médico– MED
b) dentista – CIR DENT
c) psicólogo – PSI
d) enfermeiro – ENF
e) veterinário – VET
f) farmacêutico – FARM
g) fisioterapeuta – FISIO
II - Para os Oficiais Especialistas (QOE Auxiliar de Saúde) e para as Praças:
a) técnico de enfermagem – TEC ENF
b) auxiliar de saúde bucal – ASB
c) auxiliar de veterinária – AUX VET
d) auxiliar de farmácia – AUX FARM
e) técnico de laboratório – TEC LAB
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 52 - )
f) auxiliar de enfermagem – AUX ENF
g) técnico de saúde bucal – TSB
h) técnico em prótese dentária – TPD
i) técnico em Química – TEC QUIM
j) técnico em Farmácia – TEC FARM
Parágrafo único. Na tarjeta e na camiseta do uniforme D1 o nome será grafado conforme os
padrões estabelecidos neste Regulamento, sem a abreviatura da especialidade.
CAPÍTULO VI
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DOS DISTINTIVOS
Seção I
Dos distintivos de uso comum
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 55 - )
§2º Nos uniformes B5 e B9, os distintivos serão fixados com velcro na cor preta e no B7 com velcro
na cor caqui.
Seção II
Dos distintivos de curso aprovados na PMMG
Art. 103. São aprovados para uso nos uniformes constantes neste Regulamento os distintivos dos
seguintes cursos:
I – Curso de Especialização em Gestão Estratégica de Segurança Pública - CEGESP– em metal ou
bordado. Na versão metálica, será usado pendente por uma peça em couro, do botão do bolso direito
da camisa e da blusa do C1, da bata do C3 na composição básica e das túnicas masculinas do A1,
A2 e A3 e na túnica feminina, diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão
bordada será fixada por velcro de cor cáqui, no centro do bolso direito da gandola e do blusão safári
dos uniformes operacionais e no mesmo local no macacão do B6 ;
II – Curso de Especialização em Segurança Pública – CESP - em metal ou bordado. Na versão
metálica, será usado pendente por uma peça em couro, do botão do bolso direito da camisa e da
blusa do C1, da bata do C3 na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na
túnica feminina, diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão bordada será
fixada por velcro da cor cáqui, no centro do bolso direito da gandola e do blusão safári dos
uniformes operacionais e no mesmo local no macacão do B6;
III – Curso de Formação de Oficiais – CFO -em metal ou bordado. Na versão metálica, será usado
pendente por uma peça em couro, no botão do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do
C3 na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina,
diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da
cor cáqui, no centro do bolso direito da gandola e do blusão safári dos uniformes operacionais e no
mesmo local no macacão do B6;
IV – Curso de Habilitação de Oficiais – CHO em metal ou bordado. Na versão metálica, será usado
pendente por uma peça em couro, no botão do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do
C3 na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina,
diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da
cor cáqui, no centro do bolso direito da gandola e do blusão safári dos uniformes operacionais e no
mesmo local no macacão do B6;
V – Curso de Aperfeiçoamento em Segurança Pública – CASP - em metal ou bordado. Na versão
metálica, será usado pendente por uma peça em couro, do botão do bolso direito da camisa e da
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 56 - )
blusa do C1, do C2, da bata do C3 e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina,
diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da
cor cáqui, no centro do bolso direito da gandola e do blusão safári dos uniformes operacionais e no
mesmo local no macacão do B6;
VI – Cursos de Formação de Sargentos: Curso de Formação de Sargentos - CFS; Curso Especial de
Formação de Sargentos - CEFS; Curso Intensivo de Formação de Sargentos - CIFS - em metal
prateado ou bordado. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da
blusa do C1, do C2, da bata do C3 e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina,
diretamente no tecido, em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da
cor cáqui, na mesma posição da versão metálica, na gandola e no blusão e no macacão dos
uniformes operacionais;
VII – Curso de Educação Física – metálico, usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da
blusa do C1, da bata do C3na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na
túnica feminina em altura similar ao masculino. Para uso desse distintivo, os militares possuidores
do Curso de Educação Física, fora da Instituição, devem publicar sua formação no BI da unidade a
que pertencer;
VIII - Curso de Especialização em Armamento e Tiro e de Qualificação de Atiradores (CEAT)–
metálico ou bordado. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da
blusa do C1, da bata do C3na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na
túnica feminina em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor
cáqui, na mesma posição da versão metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos
uniformes operacionais;
IX – Curso de Motorista e Motociclista – Em metal ou bordado, na cor dourada para Oficiais e
prateada para Praças. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da
blusa do C1, do C2, da bata do C3e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em
altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na mesma
posição da versão metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes operacionais ;
X – Curso de Piloto de Helicóptero e de Avião na Corporação - Em metal ou bordado. Na versão
metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3na
composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar
ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na mesma posição da versão
metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes operacionais;
XI – Curso de Habilitação em Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário - Em metal ou
bordado. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 57 - )
C1, da bata do C3na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica
feminina em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na
mesma posição da versão metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes
operacionais;
XII – Curso de Comandante de Operações Aéreas e de Piloto Privado na Corporação - Em metal ou
bordado. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do
C1, da bata do C3na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica
feminina em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na
mesma posição da versão metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes
operacionais;
XIII – Curso de Negociador - Em metal dourado ou bordado. Na versão metálica será usado acima
da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3na composição básica e das
túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar ao masculino. A versão
bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na mesma posição da versão metálica, na gandola e no
blusão safári e no macacão dos uniformes operacionais ;
XIV – Curso de Multiplicador de Polícia Comunitária - Em metal dourado ou bordado. Na versão
metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3na
composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar
ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na mesma posição da versão
metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes operacionais;
XV – Curso de Promotor de Polícia Comunitária - Em metal dourado ou bordado. De uso
facultativo. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do
C1, da bata do C3na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica
feminina em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na
mesma posição da versão metálica, na gandola e no blusão safári e no macacão dos uniformes
operacionais;
XVI – Curso de Radiopatrulhamento Tático Móvel – Em metal ou bordado. Na versão metálica será
usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3 na composição
básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar ao
masculino. A versão bordada será fixada na manga direita dos uniformes operacionais, abaixo da
bandeira do estado de Minas Gerais;
XVII – Curso de Capacitação com Armas de Fogo - Em metal dourado ou bordado. Na versão
metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3na
composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 58 - )
ao masculino. A versão bordada será fixada por velcro da cor cáqui, na manga direita dos uniformes
operacionais, abaixo da bandeira do estado de Minas Gerais;
XVIII – Curso de Procedimentos ROTAM – Em metal ou bordado. Na versão metálica será usado
acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3 na composição básica e
das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar ao masculino. A
versão bordada será fixada na manga direita dos uniformes operacionais, abaixo da bandeira do
estado de Minas Gerais. Para uso exclusivo no uniforme B9, será utilizada a versão bordada em
baixa visibilidade, nas cores cinza e preta;
XIX – Curso de Ações Táticas Especiais – Metálico, bordado e emborrachado. Será fixado por
velcro na cor cáqui, acima do bolso direito do blusão dos uniformes operacionais, na versão
bordada e acima do bolso direito da túnica, da camisa e da blusa dos uniformes administrativos, na
versão metálica. A versão emborrachada é de uso exclusivo no uniforme B5;
XX – Curso de Policiamento Montado - Em metal ou bordado. Na versão metálica será usado acima
da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3 na composição básica e das
túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar ao masculino. A versão
bordada será fixada na manga direita dos uniformes operacionais, abaixo da bandeira do estado de
Minas Gerais;
XXI – Curso de Operação de Controle de Distúrbios - OCD - Em metal ou bordado em baixa
visibilidade. Na versão metálica será usado acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do
C1, da bata do C3 na composição básica e das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica
feminina em altura similar ao masculino. A versão bordada será fixada na manga direita do blusão
do uniforme B7, abaixo da bandeira do estado de Minas Gerais e é de uso exclusivo neste uniforme;
XXII – Curso de Policiamento Rodoviário – Em metal ou bordado. Na versão metálica será usado
acima da tampa do bolso direito da camisa e da blusa do C1, da bata do C3 na composição básica e
das túnicas masculinas do A1, A2 e A3 e na túnica feminina em altura similar ao masculino. A
versão bordada será fixada na manga direita dos uniformes operacionais, abaixo da bandeira do
estado de Minas Gerais.
Parágrafo único. Fica extinta a versão emborrachada dos distintivos de multiplicador e promotor
de Polícia Comunitária e de Capacitação com arma de fogo.
Art. 104. A criação de novos distintivos será proposta ao EMPM pela Unidade interessada, de
acordo com a legislação específica.
§1º A proposta deve ser apresentada em vetor, com especificação de cor, tamanho e do tipo de
fonte, para fins de manutenção das características originais, em todos os formatos de impressão.
58
( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 59 - )
§2º A proposta será avaliada pelo GTU, que emitirá parecer sobre a conveniência da criação do
distintivo.
CAPÍTULO VII
DA CLASSIFICAÇÃO E DO USO DAS CONDECORAÇÕES
Seção I
Da classificação das condecorações
Art. 105. Condecorações são peças que imprimem sinal de distinção honrosa, símbolo ou insígnia
civil ou militar, com o fim exclusivo de premiar e recompensar pessoas físicas e jurídicas, por seu
destacado desempenho no processo de engrandecimento do Estado e da Instituição, levando-se em
consideração o mérito de cada agraciado.
Art. 106. Para efeito de condecoração serão observadas as seguintes nomenclaturas:
I - barreta: peça de metal revestida de um ou mais pedaços de fita, de 35mm de largura por 10mm
de altura e 3mm profundidade, que correspondem às cores das fitas de que pendem as insígnias
recebidas pelos agraciados. É usada pelos militares em fileiras de três ou quatro colunas, por cima
do bolso superior, do lado esquerdo do uniforme; destinada a representar a condecoração, quando a
ocasião e a composição do uniforme não exigirem o uso da medalha, da faixa ou do colar; a barreta
é produzida com um pedaço da fita que sustenta a medalha, montado sobre uma base de metal, nas
mesmas medidas;
II – colar: peça constituída de dupla corrente, ornada com os elementos alegóricos da condecoração,
tendo a insígnia pendente de sua parte inferior;
III – comenda: condecoração geralmente usada no pescoço, pendente de uma fita, com diversos
graus: cavaleiro, oficial, comendador, grande oficial, grã-cruz e grão-colar;
IV – faixa: fita larga, de dimensão variável, usada a tiracolo (em banda), da direita para a esquerda,
com a insígnia da ordem pendente, usada apenas pelos grã-cruzes;
V – fita: tira estreita de tecido, geralmente de gorgorão de seda cha ma lotada, em cores e dimensões
fixadas para cada condecoração, de onde pendem as medalhas ou as insígnias;
VI– medalha: peça de metal, de formato variável, pendente de fita, com passador ou roseta
correspondente à condecoração;
VII – passador: peça retangular de metal, integrante de algumas medalhas, por onde atravessa a fita
da condecoração, destinada, geralmente, a representar honrarias ou distinguir, pelas figuras que o
formam, tempo de serviço, categorias ou outros motivos, tudo de acordo com os Regulamentos das
59
( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 60 - )
respectivas medalhas;
VIII – placa: chapa em esmalte, sobreposta a uma peça de metal dourado ou prateado, usada pelos
Grandes-Oficiais e Grã-Cruzes de uma Ordem;
IX – roseta: é o laço ou nó da fita em forma de rosa, constituída pela fita da condecoração e usada
pelos agraciados na botoeira da lapela do traje civil.
Seção II
Do uso das condecorações
Art. 107. As condecorações nacionais cujo uso é autorizado nos uniformes da Polícia Militar são as
seguintes:
a) mérito;
b) bons serviços militares;
c) serviços prestados às Forças Armadas e às Forças Auxiliares;
d) aplicação aos estudos militares;
e) distinção por serviços prestados à União dos Militares de Minas Gerais.
Art. 108. A precedência entre as condecorações seguirá o seguinte rito:
I – será observado o âmbito de concessão:
a) nacional;
b) estadual;
c) próprias da Polícia Militar de Minas Gerais;
d) demais entidades públicas ou privadas;
II – para atendimento do previsto nas alíneas “a” e “b”, do inciso I, deste artigo, observar-se-á,
ainda, a sequência entre os Poderes:
a) Executivo, aí incluídas as próprias da PMMG;
b) Legislativo;
c) Judiciário;
III – as condecorações deverão ser utilizadas de acordo com a data de sua concessão, salvo quando
a precedência for definida por ocasião da sua criação ou se estas possuírem graus ou qualquer
definição que indique essa distinção;
IV - para as condecorações que possuírem graus, a utilização será da mais graduada para a menos
graduada, independente da data de concessão.
Parágrafo único. As condecorações de caráter estrangeiro ou internacional, autorizadas para uso
no uniforme serão as concedidas por organização mundial ou outro país, para premiar serviço de
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 61 - )
natureza policial-militar e serão dispostas após a última nacional, por data de concessão.
Art. 109. O militar agraciado com qua lquer condecoração de uso autorizado nos uniformes somente
poderá usá-la após a publicação do ato de sua concessão no BGPM.
Art. 110. As condecorações serão usadas obrigatoriamente:
I – nas paradas e desfiles militares;
II – nas grandes datas, nos atos e em solenidades em que assim for determinado.
Art. 111. As condecorações conferidas ao militar serão usadas nos uniformes, a critério de seu
possuidor, respeitadas as prescrições contidas neste capítulo.
Parágrafo único. Quando o militar possuir grande número de condecorações, deve ha ver
propriedade no seu uso, restrito apenas às mais importantes, de acordo com as circunstâncias, e com
senso estético que dê maior dignidade à apresentação, observando a ordem de precedência.
Art. 112. A disposição das condecorações nos uniformes obedece às seguintes prescrições:
I – colares: serão colocados ao pescoço, sobre a camisa, dentro da gola e fora das túnicas, na sua
altura natural, sem suspendê- los ou diminuir os seus tamanho s, sendo facultativo o seu uso
juntamente com outras condecorações, devendo ser usado somente um colar de cada vez;
II - faixas:
a) somente uma faixa poderá ser usada de cada vez, sendo colocada a tiracolo, do ombro direito para
o quadril esquerdo, passando por baixo da platina do lado direito, e do talim, do lado esquerdo,
devendo ser ajustadas de forma que o laço de onde pendem as insígnias não alcance além de 2 a 3
centímetros abaixo da cintura;
b) o uso da faixa de determinada condecoração implicará a obrigatoriedade do uso da respectiva
placa;
c) será dada prioridade à faixa de condecoração nacional nas solenidades e atos oficiais, no Brasil
ou no estrangeiro;
III – comendas:
a) nos uniformes A1, A2, A3 e A6, podem ser usadas até três comendas por cima da gravata vertical
ou do lenço, passando as fitas por baixo do colarinho da camisa, podendo ficar tais comendas
parcialmente recobertas;
b) nos uniformes A4 e A5 podem ser usadas, no máximo, três comendas, pendentes do pescoço e
dispostas escalonadamente, a primeira junto à gola, e as demais saindo dos primeiro e segundo
botões, de modo que as fitas fiquem encobertas e as comendas ligeiramente superpostas;
c) o uso da comenda de Grande-Oficial tem como complemento obrigatório a respectiva placa;
IV – Placas: são usadas, no máximo, seis placas, sendo quatro no lado esquerdo e duas no lado
direito, da seguinte forma:
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 62 - )
a) no lado esquerdo, quando for usada apenas uma placa, esta deve ser colocada logo abaixo das
medalhas, sem tocá-las;
b) sendo usadas duas placas, a segunda fica 10,0mm abaixo da primeira, “empala”;
c) sendo usadas três placas, serão dispostas em triângulo, “em roquete”;
d) sendo usadas quatro placas, a disposição é em forma de cruz;
e) sendo usada uma faixa, a placa que a complementa é sempre a primeira a ser colocada;
f) além das placas usadas por força dos incisos III e IV deste artigo, outras podem ser usadas dentro
dos limites anteriormente fixados;
g) em princípio, o uso das placas obedece aos Regulamentos das respectivas Ordens, sendo usadas,
no lado esquerdo, com a precedência prevista no Decreto nº 40.556, de 17 de dezembro de 1956;
h) a grande maioria das Ordens honoríficas tem vários graus, os mais elevados com duas insígnias
que se completam, sendo Grã-Cruz, com o pendente da fita larga a tiracolo e placa, e Grande
Oficial, com insígnia ao pescoço e placa, muitas vezes diferente da primeira;
V– medalhas:
a) a disposição das medalhas, usadas no peito, obedece à ordem de precedência, citada no artigo 108
deste Regulamento;
b) nos uniformes A1, A2, A3 e A6, as medalhas usadas no peito serão dispostas no lado esquerdo,
em fileiras de quatro no máximo, segundo a ordem de precedência, da direita para a esquerda e de
cima para baixo, observando-se as seguintes prescrições:
1. no caso de ser usada fileira única, a parte inferior da fileira deve tangenciar a parte inferior da
pestana do bolso superior esquerdo;
2. havendo mais de uma fileira, a distância entre as medalhas de uma fileira e as da seguinte é de 10
mm;
3. havendo uma única fileira de medalhas, esta deve ser colocada na altura do 2º botão;
4. se forem duas ou três fileiras, a primeira deverá ficar entre os 1º e 2º botões;
5. no caso de quatro fileiras, a primeira deve ficar à altura do 1º botão;
VI – Barretas:
a) a barreta solitária deve ficar centralizada, 5,0mm acimado bolso superior esquerdo;
b) o conjunto de duas barretas deve ser colocado de forma semelhante à barreta solitária;
c) devem ser dispostas em precedência idêntica à estabelecida para as medalhas;
d) devem ser organizadas em fileiras de três colunas, até quinze barretas e acima desta quantidade
serão organizadas quatro colunas, sendo o conjunto assim formado colocado de forma centralizada,
5,0mm acima do bolso esquerdo dos uniformes: A1, A2, A3, A6, B1, C1 e C2;
e) quando for o caso, podem ultrapassar o alinhamento da gola dos uniformes (A1, A2, A3, A6, B1,
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 63 - )
C1, C2) sem prendê-la.
Parágrafo único. É proibido o uso das barretas confeccionadas em acrílico.
Art. 113. Para uso nos uniformes operacionais serão confeccionadas barretas com as mesmas fitas
da condecoração, montadas em velcro e obedecidas as dimensões e demais características da versão
original.
§1° As partes em metal serão reproduzidas em bordado em fio Myller, nas cores correspondentes,
para manter a correspondência e padronização visual com a versão original.
§2° Fica proibido o uso de barretas plastificadas nos uniformes operacionais.
CAPÍTULO VIII
DAS PEÇAS COMPLEMENTARES, DOS EQUIPAMENTOS E DOS ACESSÓRIOS
Seção I
Das peças complementares
Art. 114. São peças complementares dos uniformes constantes neste Regulamento:
I - agasalho de chuva para motociclista e ciclista: usado pelo militar em composição aos uniformes
B1, B2 e B8 e pelos demais, nos deslocamentos em motocicleta particular, estando uniformizados;
II – alamar: peça complementar ao uniforme A4 e aos uniformes A1, A2, A3 e C1, quando usados
pelo militar na função de Ajudante-de-Ordens;
III – blusa de lã: peça complementar aos uniformes C1 e C3, usada sobre a camisa, a blusa e a bata
desses uniformes, na cor preta;
IV - braçadeira:
a) na cor preta, com a inscrição “BPGd” na cor dourada, para o policiamento de
guardas, em composição ao uniforme B1;
b) na cor branca, com a inscrição “PM” na cor vermelha, para o policiamento de
guardas, em composição ao uniforme A6;
c) na cor branca, com a inscrição “Polícia Turística” na cor azul blau, para o Grupo Especial para
Policiamento Turístico;
d) em cor e modelo a ser especificado pela APM, para uso com os uniformes B1 e B10 em
atividades acadêmicas.
e) na cor branca, com uma cruz vermelha, para uso com o B1 nas atividades de suporte ao serviço
operacional pelos militares do quadro de saúde.
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V - cachecol de lã: peça complementar aos uniformes dos Grupos A, B e C, usado para aquecer a
região do pescoço nos períodos frios, sendo na cor preta para os uniformes dos Grupos A e B, o C1
e o C3, na sua composição básica e na cor branca para o C2 e o C3, na composição para os militares
da área de saúde;
VI – cantil: na cor preta é utilizado preso ao cinturão por suporte tipo saco, também na cor preta,
em composição aos uniformes do grupo B, exceto o B11 e o B12.
VII - capa de chuva: peça complementar aos uniformes constantes neste Regulamento, usada na
execução do policiamento e nos deslocamentos em períodos chuvosos;
VIII – capa de chuva para Policiamento Montado: peça complementar ao uniforme B3, usada
exclusivamente na execução do policiamento montado;
IX - capote de frio: peça complementar aos uniformes operacionais do Grupo B, de uso exclusivo
na execução dos serviços operacionais em que o militar permaneça a maior parte do tempo parado e
de pé, tais como policiamento de guardas, guarda de aquartelamento e policiamento a pé;
X - cordão de apito: na cor branca, destinado a prender o apito de trânsito, sendo de uso obrigatório
no uniforme B2 e quando o militar estiver atuando no controle de trânsito;
XI – fiador: peça complementar a todos os uniformes, quando o militar estiver armado de espada ou
espadim;
XII – fiel retrátil: destinado a prender a arma e minimizar os efeitos de uma queda, usado preso ao
cinturão ou ao cinto de nylon preto quando em composição ao uniforme C1;
XIII - guarda-chuva ou sombrinha: na cor preta ou marrom e sem estampa, a peça é complementar
a todos os uniformes nos períodos chuvosos, estando o militar em deslocamento, em situações que
não esteja em forma ou em serviço;
XIV– jaqueta:
a) de couro preta: peça complementar ao uniforme B2;
b) dupla face: peça complementar aos uniformes B1, B2, B3, B8, B11 e B12;
c) de voo: peça complementar ao B6a;
d) branca: peça complementar ao uniforme C2.
XV – luva:
a) confeccionada em pelica branca: peça complementar ao uniforme A4, A6 e A8;
b) confeccionada em pelica preta: peça complementar a todos os uniformes, exceto A4, A6 e A8,
quando o militar estiver armado de espada ou espadim e nos períodos de frio;
c) confeccionada em lã, na cor preta: peça complementar dos Grupos A, B e C, usada para aquecer
as mãos, nos períodos de frio.
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XVI– luva de ciclista: peça complementar ao uniforme B8, de uso restrito na execução do
policiamento em bicicleta;
XVII – luva de motociclista: peça complementar ao uniforme B2, de uso restrito na execução do
policiamento em motocicleta;
XVIII - luva removível (passadeira): peça complementar aos uniformes do grupo B;
XIX – pingalim ou rebenque: chicote fino e comprido, revestido de couro preto, complementar ao
uniforme D4;
XX – plaqueta de identificação: peça complementar de uso obrigatório nos uniformes do Grupo C e
na blusa de lã;
XXI - platina removível: peça complementar aos uniformes dos grupos A e C, exceto o A5 e o A7;
XXII – talabarte: na cor preta é utilizado em composição ao uniforme A4 e na cor branca, ao
uniforme A6 e A8;
XXIII – talim: peça complementar a todos os uniformes, quando o militar estiver armado de espada
ou espadim;
XXIV – tarjeta de identificação: peça complementar de uso obrigatório nos uniformes do grupo B,
nas jaquetas e nas capas de colete, da seguinte forma:
a) com fundo preto, com nome de chamada em letras brancas, costurada ou afixada por meio de
velcro a aproximadamente 3,0mm acima da tampa do bolso direito e alinhada à costura superior
da seguinte forma:
1. nos uniformes B1, B2, B3, B7, B10 e B11, sendo a tarjeta fixada por meio de velcro, este deverá
ser na cor caqui, sendo que, no uniforme B11, a tarjeta será fixada na parte superior do bolso
direito, de forma centralizada;
2. nos uniformes B4, B5, B8 e B9, sendo a tarjeta fixada por meio de velcro, este deverá ser na cor
preta, sendo que, no uniforme B8, a tarjeta será fixada em altura correspondente à fixada na
gandola do B1;
3. nas jaquetas, a tarjeta será costurada ou afixada por meio de velcro em altura correspondente à
fixada na gandola do B1. Sendo a tarjeta fixada por meio de velcro, este deverá ser da cor da
peça a ser aplicado;
4. nas capas de colete, sendo a tarjeta fixada por meio de velcro, este deverá ser na cor preta.
b) no uniforme B6, a tarjeta será costurada ou afixada por meio de velcro caqui, devendo constar
ainda, a inscrição “Polícia Militar”, com o nome de chamada abaixo, complementada pelo fator
sanguíneo na linha subsequente, com as inscrições em letras douradas. A tarjeta do B6a será no
mesmo modelo do B6 e, sendo afixado por meio de velcro, este deverá ser na cor preta.
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c) no uniforme B5 será utilizada a mesma tarjeta do B6, costurada ou afixada por meio de velcro na
cor preta, com as inscrições em letras cinzas e o acréscimo de informações que identifiquem o
pelotão ou a especialidade, mantendo-se o tamanho da tarjeta em conformidade com a
especificação técnica.
Parágrafo Único. As medidas e demais especificações das tarjetas irão constar no Catálogo de
Fardamento e no Catálogo de Especificações Técnicas.
XXV – gorro com pala: peça complementar de uso facultativo com os uniformes do Grupo B, em
substituição à boina, exceção feita ao B4 e ao B12, nos quais é obrigatório.
XXVI - As jaquetas do item XIV devem ser usadas com o zíper fechado até a altura do primeiro
botão (superior) da gandola, sendo vedado dobrar ou arregaçar as mangas.
Seção II
Dos equipamentos
Seção III
Dos acessórios
Art. 117. São acessórios autorizados para uso, estando o militar fardado, em trânsito:
I – bolsa feminina:
a) de mão (tipo carteira) – na cor preta, estando a militar fardada com os uniformes A1, A2 e A3;
b) social – em tamanho pequeno ou médio, nas cores predominantes: preta, bege, creme e os tons
terrosos, a ser levada na mão esquerda ou pendurada no ombro esquerdo, estando a militar fardada
com os uniformes dos Grupos B e C;
II - mochila:
a) usada por militares de ambos os sexos, em composição aos uniformes do Grupo B (exceto o B5,
o B6, o B7, o B8 e o B9) e C;
b) cor preta;
c) com proporções discretas de forma a não comprometer a visibilidade ou outras características do
fardamento, com capacidade máxima de 30 (trinta) litros;
III – bolsa masculina:
Tipo pasta, com ou sem alças, nas cores bege, marrom ou preta para ser levada à mão esquerda,
estando o militar fardado com os uniformes dos Grupos A, B e C.
Parágrafo único. É vedado o uso dos acessórios relacionados nessa Seção quando em forma ou
em serviço.
CAPÍTULO IX
DAS DISPENSAS DE USO DO FARDAMENTO EM SERVIÇO
Art. 118. A dispensa do uso do fardamento por motivo de saúde será restrita ao transito
externo às Unidades, seja em deslocamento ou em serviço, e dar-se-á em virtude de
situação clínica ou psicológica que gere incapacidade definitiva ou parcial que
prejudique a estética ou impeça o militar de intervir nos diversos tipos de ocorrências com
que porventura possa se deparar.
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Art. 119. No expediente administrativo a permissão de trabalhar à paisana é concedida apenas para
os militares que, em decorrência de sua situação clínica, não apresentem condições para uso do
fardamento previsto neste regulamento, devido ao uso de órtese ou apresentem incapacidade parcial
temporária ou definitiva, que gere debilidade de membro, sentido ou função, confirmada em perícia
de saúde.
§1º a situação descrita no caput implica no uso de trajes civis adequados à ocasião, conforme
correspondência com o C1, tomando-se por base o previsto nas Regras Gerais de Uso de Trajes
Civis e de Apresentação Pessoal dos Policiais Militares Integrantes do Sistema de Inteligência da
Policia Militar de Minas Gerais, da Corregedoria da Policia Militar e da Assessoria Institucional;
§2º o militar na situação Dispensado de Exercícios Físicos Militares (DEFM) somente terá
permissão para trabalhar em trajes civis quando seu caso se enquadrar em alguma das situações
descritas no caput;
§3º Para os casos em que não haja laudo médico contrário, os militares DEFM deverão utilizar o
C1, sendo vedado, em todos os casos, o trânsito fardado em vias públicas;
§4º Também poderão trabalhar em trajes civis, os militares, cujas dispensas envolvam a restrição a
uso de calçado fechado, mediante parecer médico e, no caso dos militares masculinos, as restrições
relativas à obrigatoriedade de barbear-se;
§5º A militar com cabelos médios ou longos que se enquadrar em alguma situação prevista no
caput, deverá apresentar-se com o cabelo preso em “rabo de cavalo”, trança ou coque.
§6º A dispensa do uso do uniforme não exime os militares de observarem as demais normas de
apresentação pessoal, em especial aquelas relativas à barba e corte de cabelo, ao uso de adornos,
esmalte e maquiagem.
Art. 120. O militar dispensado do uso de uniforme deve, obrigatoriamente, utilizar o crachá de
identificação.
Art. 121. A dispensa de uso de fardamento em decorrência de tratamento de doença psiquiátrica
dar-se-á em consequência da intensidade ou gravidade e do comprometimento da condição mental
provocada pela doença e somente se dará em decorrência de laudo do profissional de saúde
responsável pelo acompanhamento do paciente.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 122. A pala dos quepes, bonés reguláveis e chapéus femininos dos Oficiais Superiores serão
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revestidos, em seu lado externo, de duas ramadas bordadas em modelo próprio.
§1º Cada ramada da pala do quepe e do chapéu de Coronel será composta por três folhas e dois
frutos.
§2º Cada ramada da pala do quepe e do chapéu de Tenente-Coronel e de Major será composta por
duas folhas e dois frutos.
Art. 123. Facultativamente, o Capelão poderá usar o uniforme C1, com o colar clerical, quando
não estiver participando de cerimônia religiosa, ocasião em que usará seus hábitos eclesiásticos.
Art. 124. O militar poderá transitar fardado quando não estiver de serviço com os seguintes
uniformes:
I - Uniformes de cerimônia: A1, A2 e A3;
II - Uniformes operacionais: B1, B2, B3 e B4;
III - Uniformes administrativos: C1 e C2.
Parágrafo único. O militar, nas condições previstas no caput deste artigo, baseando-se nos
princípios da universalidade e ostensividade do policiamento, deverá estar em condições de intervir
nos diversos tipos de ocorrências com que porventura deparar, ficando responsável por adotar as
primeiras medidas cabíveis ao fato.
Art. 125. Durante o período de formação, aperfeiçoamento e estágios de adaptação, os respectivos
alunos, além do disposto neste Regulamento, estarão sujeitos às orientações e padronizações
técnicas emanadas pela APM.
Art. 126. Nenhuma tropa poderá sair em serviço se todos os seus componentes não estiverem
usando o mesmo uniforme, ressalvados os casos em que a tropa é constituída de frações destinadas
a executarem tipos diferentes de policiamento, quando essa regra deverá ser seguida em cada
fração.
Parágrafo único. Não se inclui nas prescrições do caput o cumprimento das exigências postas no §
2º, do Art. 61, situação em que o militar usará o B1 e o uso da blusa de frio.
Art. 127. Os Comandantes, Diretores ou Chefes deverão pautar pela uniformidade na utilização
das peças e equipamentos individuais de uso facultativo, no emprego de frações elementares ou
constituídas.
Parágrafo único. Especificamente para o uso do Gorro com Pala, caberá ao Comandante, até o nível
de Companhia Independente, propor a regulamentação do uso da peça no âmbito da UEOp, que
deverá ser ratificada pelo Comandante de Policiamento Regional.
Art.128. Aos militares que prestam serviço na Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC),
é autorizado o uso de colete identificador do órgão, sobrepondo ao fardamento, desde que em
atividades operacionais ou de representação da citada Coordenadoria e que a peça mencionada não
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possua qualquer símbolo ou expressão que identifique a Polícia Militar.
Art. 129. As peças de vestuário, os calçados, as coberturas, os distintivos, as insígnias, as barretas,
os brevês e as peças complementares aos uniformes constantes neste Regulamento só poderão ser
comercializadas por fornecedores credenciados, que comprovarem capacidade técnica para
produção das peças em obediência às especificações.
Art. 130. É proibido ao militar fardado:
a) estando em forma, em solenidades oficiais de caráter civil ou militar, sobrepor o uniforme com
crachás, aparelhos celulares, smartphones, fones de ouvido de qualquer natureza e/ou similares;
b) nas demais ocasiões, o uso de fones de ouvido de qualquer natureza, com ou sem fio, exceto fone
de ouvido referente ao rádio transceptor portátil (HT).
Parágrafo único. A proibição prevista na letra ‘b’ não se aplica aos uniformes D1 e D2, quando na
prática de atividade física.
Art. 131. Os uniformes prescritos neste Regulamento, bem como as peças complementares,
insígnias, distintivos e cores nele estabelecidos ou regulados, são exclusividade da Polícia Militar
do Estado de Minas Gerais e considerados de uso privativo, para as atividades de polícia ostensiva
de preservação da ordem pública, sendo proibido a particulares, instituições públicas e privadas, de
qualquer natureza, o uso de trajes semelhantes aos usados nesta Corporação.
Parágrafo único. Cabe a cada integrante da Corporação a fiscalização de eventuais irregularidades
no uso dos uniformes nos termos descritos no caput deste artigo.
Art. 132. É vedada a descaracterização de qualquer peça de fardamento ou acessórios (distintivos,
insígnias, brasões, plaquetas de identificação e outros) com a utilização de tecidos, feltros, couros,
napas ou similares, não importando a cor, visando a dissimular, ressaltar ou destacar tais peças.
Art. 133. Com os uniformes B11 e C1 é permitida a utilização de arma de porte devidamente
acondicionada em coldre com acabamento externo em couro ou polímero, fixado diretamente no
cinto de nylon, em posição de saque rápido.
Parágrafo único. No uniforme B11 a arma deve ser usada sob o blusão.
Art. 134. A matéria-prima do cinturão que compõe os uniformes do Grupo B, exceto o B5, assim
como dos seus acessórios, é definida em especificação técnica da DAL.
Parágrafo único. A alteração da matéria-prima, do modelo ou a inserção e a retirada de acessórios
será objeto de atualização do Catálogo de Fardamento.
Art. 135. A matéria-prima dos uniformes será fornecida preferencialmente por fábricas existentes
no território nacional, comprovadamente capazes de atender às exigências e às necessidades da
PMMG.
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§1º Qualquer tecido destinado à confecção de uniformes para a PMMG terá gravado a logomarca
institucional em marca d’água no lado avesso, em letras com 1,0cm de altura e espaçamento de
20,0cm.
§2º A comercialização do tecido padrão da PMMG pelas tecelagens será precedida da emissão de
laudo, renovado anualmente, atestando que o tecido produzido atende às especificações da
Corporação e será feita estritamente a pessoa física ou jurídica credenciada.
Art. 136. A DAL é o órgão encarregado de especificar o material utilizado na confecção das peças
dos uniformes, de elaborar e divulgar suas modelagens e também:
I - credenciar e fiscalizar as pessoas físicas e jurídicas para a venda e a comercialização dos
uniformes, peças complementares e equipamentos de que tratam este Regulamento;
II – credenciar as tecelagens para o fornecimento dos tecidos especificados para confecção dos
uniformes da PMMG;
III – manter relação atualizada na IntranetPM das pessoas físicas e jurídicas credenciadas para a
venda e a comercialização dos itens de que trata o inciso I;
IV - manter atualizada a relação do pessoal credenciado junto às representações das tecelagens no
Estado, informando tanto o novo credenciamento, quanto o descredenciamento de fornecedores.
Art. 137. Caberá à DAL, ainda, elaborar as Normas de Padronização relativas à especificação
técnica de tecido, de modelagem e de confecção, baixando instruções no sentido de obter a máxima
uniformidade quanto a cores e qualidade, competindo-lhe, nesse sentido, dispor sobre o padrão de
cada uma das peças previstas neste Regulamento.
Art. 138. O presente regulamento será revisto periodicamente, visando ao seu aprimoramento e
atualização.
Art. 139. Os anexos deste Regulamento estão organizados da seguinte forma:
I – No Anexo A estão previstas as correspondências dos uniformes da PMMG com os das Forças
Armadas e com os trajes civis;
II - No Anexo B, um quadro contém as figuras indicativas de nível de calvície para orientação aos
calvos quanto à autorização para raspar a cabeça;
III - No Anexo C, modelos de corte e penteado para militares do sexo feminino;
IV - No Anexo D, fotografias do corte padronizado para os militares do sexo masculino;
V - No Anexo E apresenta-se a relação das principais condecorações institucionais e dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de Minas Gerais, para fins de orientação de uso pelos
condecorados.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 72 - )
Art. 140. O respeito às prescrições contidas no presente Regulamento, pelo militar, deverá ser
objeto de avaliação sistemática, por ocasião da realização da Avaliação Anual de Desempenho
Profissional (AADP), subsidiando a emissão de conceito por parte do avaliador, bem como deverá
nortear o Compromisso de Desempenho, pactuado entre o Comandante, Diretor ou Chefe e seus
subordinados.
Art. 141. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Comandante-Geral.
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 73 - )
ANEXO A
Correspondências com os uniformes das forças armadas e com trajes civis
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ANEXO B
Figuras indicativas de nível de calvície
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ANEXO C
Corte de cabelo – FEMININO
(Modelos de corte e penteados)
COQUE
TRANÇA
CABELO CURTO
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RABO-DE-CAVALO E TRANÇA
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 77 - )
ANEXO D
Corte de cabelo - MASCULINO
(Corte padronizado)
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( - SEPARATA DO BGPM Nº 95 de 11 de Dezembro de 2014 - ) Pag. ( - 78 - )
ANEXO E
Relação de medalhas para orientar o uso e a montagem de barretas
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