Ok CF 9 - Funções Essenciais Da Justiça New
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Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades
de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre
cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
§ 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e
títulos.
§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional,
observado o disposto em lei.
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público
de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e
a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.
Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante
avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.
SEÇÃO III
DA ADVOCACIA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei.
SEÇÃO IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e
instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos
os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso
LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para
sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos,
assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
(Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de
2013)
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também,
no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80,
de 2014)
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, §
4º.
[GERAL]
DAMA A DAMA é Essencial à Justiça.
Defensoria Pública
Advocacia Pública
Ministério Público
Advocacia
ADVOCACIA
Indispens A indispensabilidade da intervenção do advogado no processo não é absoluta, não sendo obrigatória
abil a sua participação em alguns procedimentos judiciais, a exemplo do que ocorre no habeas corpus e
nas causas cíveis e criminais dos juizados especiais. - No que tange ao HC, e aos juizados especiais
civeis no limite de 20 S.M o advogado torna-se dispensável, todavia prevalece o entendimento na
jurisprudencia que no juizado especial criminal é necessário o advogado.
Imunid O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis
de qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele. (Errado. Art.
133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
[ADVOCACIA] PÚBLICA
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO --> CIDADÃO!
Procuradoria Geral é o órgão que cuida da representação judicial e consultoria geral, no caso, a
Procuradoria Geral do Estado exerce estas funções em face do estado ao qual se encontra, tendo
atribuições previstas na Constituição Federal e é o órgão jurídico central de cada estado.
Inamovibil A garantia da inamovibilidade é conferida pela CF apenas aos magistrados, aos membros do
i Ministério Público e aos membros da Defensoria Pública, não podendo ser estendida aos
procuradores do Estado. [ADI 291, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 7-4-2010, P, DJE de 10-9-2010.]
Aos advogados públicos é conferida apenas a independência funcional. A inamovibilidade não o é
(ADI 291).
Autonomia: Magistratura, M.Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública (DPE, DPU e DPDF);
NÃO POSSUI: Advocacia Pública;
Pessoal, atenção!
Estes dois cargos são de livre nomeação e exoneração, podendo ser exercidos por pessoas não
integrantes da carreira.
Os membros destes cargos podem ser destituídos conforme o procedimento previsto no art. 129,
§2.º e 4º da CR/88.
Via de regra, NÃO! Pessoal, o Procurador do Estado – como qualquer outro advogado público
(Procurador da Fazenda, Advogado da União, Procurador do Município) – apenas tem o dever de
representar em juízo o ente público, porém não detém atribuição, ou mesmo poder – para efetivar
comandos judiciais.
Do mesmo modo, o art. 38, inc. III, da Lei nº 13.327/2016, que prevê as prerrogativas dos membros
da Advocacia-Geral da União, dispõe que não pode haver prisão ou responsabilização em razão do
descumprimento de decisão judicial, desde que no exercício de suas funções.
A lógica aqui, meus amigos, é simples e segue a mesma ideia do advogado privado: ao representar
uma pessoa, o advogado privado não pode substituí-la para cumprir a obrigação que lhe é imposta.
Da mesma forma, o Advogado Público não poderá cumprir determinações judiciais impostas ao ente
público, motivo por que não pode existir responsabilização pura e simples.
Lei 13.327/16, Art. 38. São prerrogativas dos ocupantes dos cargos de que trata este Capítulo
(Membros da AGU), sem prejuízo daquelas previstas em outras normas:
[...]
III - não ser preso ou responsabilizado pelo descumprimento de determinação judicial no exercício
de suas funções;
CE pode prever que o ato impugnado em ADI seja defendido pelo Procurador-Geral do Estado ou
pelo Procurador-Geral da ALE
ADI
Foi proposta uma ADI contra esse dispositivo alegando-se que a expressão “ou o Procurador-Geral
da Assembleia Legislativa” seria inconstitucional. Segundo a tese defendida, a CF/88 determina que
a defesa do ato ou texto impugnado deve ser feita pelo Advogado-Geral da União (art. 103, § 3º).
Logo, aplicando-se o princípio da simetria, no âmbito estadual, essa defesa somente poderia ser
realizada pelo Procurador-Geral do Estado (art. 132 da CF/88). Assim, a CE/RO teria violado o art.
132 e o art. 103, § 3º, da CF/88, ao prever que essa atribuição pode ser desempenhada pelo
Procurador-Geral da ALE.
A tese sustentada na ADI foi aceita pelo STF? O dispositivo atacado é inconstitucional?
NÃO. O STF entendeu que o art. 103, § 3º da CF/88 não era um dispositivo de reprodução
obrigatória para as Constituições estaduais. Em outras palavras, não há o dever de simetria quanto a
essa regra. Veja as palavras do Min. Dias Toffoli: “Muito embora o constituinte originário tenha, no
âmbito federal, colocado o advogado-geral da União para atuar no controle abstrato como defensor
da lei ou do ato normativo impugnado, tal previsão não se estendeu literalmente aos estados, não se
impondo que o procurador-geral do estado figure nessa posição.”
Vale ressaltar que não há violação ao art. 132 da CF/88, considerando que a defesa do ato normativo
impugnado por ADI não é uma atividade de “representação judicial” do Estado-membro. Nos
processos de natureza objetiva, como é o caso da ADI, não há sequer partes processuais
propriamente ditas, inexistindo litígio na acepção técnica do termo. Em suma, a atuação do
Procurador-Geral da ALE, com base no art. 272 da Constituição de Rondônia, não se confunde com o
papel de representação judicial do Estado, esse sim de exclusividade da ProcuradoriaGeral do
Estado.
Compet "Competência para julgar Advogado-Geral da União
Julgar O Tribunal, por maioria, reconheceu a sua competência para conhecer e julgar queixa-crime contra o
AGU Advogado-Geral da União, tendo em vista a edição da Medida Provisória 2.049-22, de 28.8.2000,
que transforma o mencionado cargo de natureza especial em cargo de ministro de Estado, atraindo,
portanto, a incidência do art. 102, I, c, da CF ("Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal,
precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: ... c)
nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado, ...").
Vencidos os Ministros Marco Aurélio e Celso de Mello que, considerando a decisão na Petição 2.084-
DF, proferida em 8.8.2000, no sentido de que o Advogado-Geral da União, por não ser ministro de
Estado, não dispunha de prerrogativa de foro penal perante o STF, entendiam casuística a nova
edição da MP 2.049-22 e declaravam a inconstitucionalidade formal da mesma na parte em que
incluiu o Advogado-Geral da União como ministro de Estado pela falta de urgência necessária à
edição da Medida Provisória (expressão "e o Advogado-Geral da União", contida no parágrafo único
do art. 13 e do art. 24-B da Lei nº 9.649/98). Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria,
vencido o Min. Marco Aurélio, concedeu habeas corpus de ofício ao querelado para o fim de rejeitar
a queixa-crime, uma vez que a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal - ADPF, autora
da ação, não tem legitimidade ativa ad causam para promover, em sede penal, interpelação judicial
em defesa da honra de seus filiados, dado o caráter personalíssimo do bem jurídico penalmente
tutelado."
[DEFENSORIA]
Modelos Modelos Jurídico-assistenciais:
de assist
- Pro bono = Assistência é prestada por profissionais liberais (advogados), sem contraprestação
monetária.
- Judicare = Assistência é prestada por advogados, porém, nesse caso poderá ocorrer remuneração
pelos cofres públicos, através da indicação e remuneração de advogados dativos.
- Salaried Staff Model = Já no salaried staff model, também denominado de advocacia pública em
razão de a prestação de assistência ser realizada por profissionais que recebem uma remuneração
fixa para o desempenho da função como um todo (e não caso a caso, como ocorre no judicare), um
corpo de profissionais é remunerado para atuar em todas as causas. No “modelo de pessoal
assalariado” a assistência tanto pode ser prestada por entidades não estatais subvencionadas por
verbas públicas, geralmente sem fins lucrativos, quando pode haver a criação de um organismo
estatal responsável pela prestação da assistência por meio de seu próprio corpo de servidores. Neste
último caso se enquadra a Defensoria Pública.
Fonte: http://emporiododireito.com.br/tag/edilson-santana-g-filho/
Destarte, no Brasil, o constituinte de oitenta e oito fez clara opção pelo “salaried staff model”,
criando um organismo específico, a Defensoria Pública, para o desempenho da assistência jurídica
integral e gratuita, conforme se lê no artigo 134 da Carta Maior.
* Fonte: emporiododireito.com
Compet No que tange ao item IV:
Legislativa
Competência para legislar sobre Defensoria Pública:
a) Congresso Nacional => organização adm. e judiciária da DPU e dos Territórios (art. 48, IX, CF);
b) Presidente Rep. => organização da DPU e normas gerais para DPE/DF/T (art. 61,§ 1°, d, CF);
c) União => organização judiciária e adm. da DPT 😀 (art. 22, XVII, CF);
d) Concorrente entre a U, E e DF => Assistência jurídica e defensoria pública (art. 24, XIII)
Resumindo: A comp. para tratar sobre organização adm. e judiciária dos Territórios é da União, dos
demais o CN!
Assim, o erro da questão está em afirmar que a competência é privativa do PR para tratar sobre
autonomia administrativa, na medida em que o CN tbm possui comp. para tratar sobre o tema qdo
se trata de organização das DPs.
Legitimida * Jurisprudência:
de
AÇÃO CIVIL PÚBLICA - Legitimidade da Defensoria Pública
A Defensoria Pública pode propor ação civil pública na defesa de direitos difusos, coletivos e
individuais homogêneos. É constitucional a Lei nº 11.448/2007, que alterou a Lei 7.347/85, prevendo
a Defensoria Pública como um dos legitimados para propor ação civil pública. STF. Plenário. ADI
3943/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 6 e 7/5/2015 (Info 784).
A Defensoria Pública tem legitimidade para a propositura de ação civil pública em ordem a promover
a tutela judicial de direitos difusos e coletivos de que sejam titulares, em tese, as pessoas
necessitadas.
STF. Plenário. RE 733433/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 4/11/2015 (repercussão geral) (Info
806).
Dir CF, Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do
Difusos Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente,
a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
Contudo, decisão do STF é no sentido de que a DP é legitimada nas ações visando a proteção
também de direitos difusos:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de
natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de
fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais,
de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
A atuação primordial da Defensoria Pública, sem dúvida, é a assistência jurídica e a defesa dos
necessitados econômicos. Entretanto, também exerce suas atividades em auxílio a necessitados
jurídicos, não necessariamente carentes de recursos econômicos.
A expressão "necessitados" prevista no art. 134, caput, da CF/88, que qualifica e orienta a atuação
da Defensoria Pública, deve ser entendida, no campo da Ação Civil Pública, em sentido amplo. Assim,
a Defensoria pode atuar tanto em favor dos carentes de recursos financeiros como também em prol
do necessitado organizacional (que são os "hipervulneráveis").
STJ. Corte Especial. EREsp 1.192.577-RS, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 21/10/2015 (Info 573)
Fonte: site Dizer o Direito
Corte LETRA D - O governador poderia efetuar o corte das despesas indicadas na proposta de orçamento e
orçament não previstas na lei de diretrizes orçamentárias. (CORRETO)
o
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INFORMATIVO 826 -STF - Dizer o Direito (Esse informativo trouxe várias jurisprudências importantes
sobre a DP!)
Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/06/info-826-stf.pdf
Informação adicional
A Defensoria Pública pode enviar sua proposta orçamentária diretamente para a Assembleia
Legislativa ou Congresso Nacional?
NÃO. A CF/88 não assegura essa possibilidade à Instituição. O que a CF/88 prevê é que a Defensoria
Pública irá aprovar a sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao chefe do Poder Executivo. Este
irá consolidar, ou seja, reunir em um único projeto de Lei Orçamentária, as propostas orçamentárias
do Executivo, do Judiciário, do MP e da Defensoria, encaminhando o projeto para ser apreciado pelo
Poder Legislativo.
3) A Defensoria Pública foi prevista no projeto de lei como se fosse uma Secretária de Estado
vinculada ao Governador.
SIM. O Plenário do STF referendou medida liminar concedida pelo Relator, determinando que o
Governador do Estado da Paraíba e o Secretário de Planejamento façam a imediata
complementação do Projeto de Lei Orçamentária para nele incluir a Proposta Orçamentária da
Defensoria Pública como Órgão Autônomo e nos valores por ela aprovados.
STF. Plenário. ADPF 307 Referendo-MC/DF, rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/12/2013.
Segundo apontou o Min. Dias Toffoli, tal conduta constitui inegável desrespeito à autonomia
administrativa da instituição, além de ingerência indevida no estabelecimento de sua programação
administrativa e financeira.
Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2014/03/governador-do-estado-nao-pode-
reduzir.html#more
A Defensoria pública tem autonomia financeira, ou seja, tem autonomia para elaborar sua proposta
orçamentária dentro dos limites estabelecidos pela LDO. Neste caso, o Governador só poderá
"mexer" na proposta se esta estiver em desacordo com a lei.
Com o objetivo de adequar a proposta ao que prevê a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
Executivo poderá, legitimamente, promover as alterações necessárias, sem que, ao fazê-lo, incorra
em extrapolação de sua competência. ADI 5.682.
https://www.conjur.com.br/2017-set-10/governador-nao-seguir-proposta-orcamentaria-defensoria
Filiação 1. Não é proibida a filiação partidária aos defensores públicos, que podem exercer atividade político-
partidária partidária, limitada à atuação junto à Justiça Eleitoral. 2. Sujeitam-se os defensores públicos à regra
geral de filiação, ou seja, até um ano antes do pleito no qual pretendam concorrer.”
CERTO. O STF possui entendimento pacífico no sentido de que são inconstitucionais leis ou outros
atos que subordinem a Defensoria Pública ao Poder Executivo, por implicar violação à autonomia
funcional e administrativa da instituição. Vale ressaltar que o artigo 134, § 2º da CF/88 possui
eficácia plena e aplicabilidade imediata. Nesse sentido, confira alguns julgados:
(...) A Defensoria Pública dos Estados tem autonomia funcional e administrativa, incabível relação de
subordinação a qualquer Secretaria de Estado. Precedente. (...) STF. Plenário. ADI 3965, Rel. Min.
Cármen Lúcia, julgado em 07/03/2012.
De acordo com o entendimento do STJ, enquanto os estados, mediante lei específica, não
organizarem suas DPs para atuarem continuamente na capital federal, o acompanhamento dos
processos em trâmite naquela corte será prerrogativa da DPU.
1. Enquanto os Estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias Públicas para
atuarem continuamente nesta Capital Federal, inclusive com sede própria, o acompanhamento dos
processos em trâmite nesta Corte constitui prerrogativa daDefensoria Pública da União - DPU.
Precedentes.
(AgRg no HC 378.088/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em
06/12/2016, DJe 16/12/2016)
"A Defensoria Pública Estadual pode atuar no STJ, no entanto, para isso é necessário que possua
escritório de representação em Brasília. Se a Defensoria Pública estadual não tiver representação na
capital federal, as intimações das decisões do STJ nos processos de interesse da DPE serão feitas
para a DPU. Assim, enquanto os Estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias
Públicas para atuarem continuamente nesta Capital Federal, inclusive com sede própria, o
acompanhamento dos processos no STJ constitui prerrogativa da DPU. A DPU foi estruturada sob o
pálio dos princípios da unidade e da indivisibilidade para dar suporte às Defensorias Públicas
estaduais e fazer as vezes daquelas de Estados Membros longínquos, que não podem exercer o
múnus a cada recurso endereçado aos tribunais superiores.
STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 378.088/SC, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 06/12/2016. STF.
1ª Turma. HC 118294/AP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado
em 7/3/2017 (Info 856)."
Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/03/info-856-stf.pdf
STF: A Primeira Turma, por maioria, não admitiu a impetração de “habeas corpus” em que discutida
a possibilidade de atuação de Defensoria Pública estadual perante o STJ. No caso, Defensoria Pública
estadual interpôs, em favor do paciente, agravo em face da não admissão de recurso especial
perante o STJ. Ocorre que a Defensoria Pública da União, e não a estadual, foi intimada da decisão
proferida no agravo, o que, segundo a defesa, implicou o trânsito em julgado do pronunciamento e a
subsequente expedição de mandado de prisão contra o paciente. O Colegiado entendeu ser
inadequada a via eleita por se tratar de “habeas corpus” substitutivo de agravo regimental, uma vez
que foi impetrado contra decisão monocrática de ministro do STJ. Asseverou que, consoante a
jurisprudência desta Corte, a intimação há de ser feita à DPU, já organizada e no desempenho
regular de suas atividades perante os tribunais superiores. Ademais, salientou que a DPU foi
estruturada sob o pálio dos princípios da unidade e da indivisibilidade para dar suporte às
Defensorias Públicas estaduais e fazer as vezes daquelas de Estados-Membros longínquos, que não
podem exercer o múnus a cada recurso endereçado aos tribunais superiores. Vencido o Ministro
Marco Aurélio, que deferia a ordem. Para ele, haveria de presumir-se que, tendo a Defensoria
Pública estadual interposto o recurso especial, ela estaria acompanhando-o e que a falta de
representação em Brasília não poderia motivar o direcionamento da intimação à DPU. HC
118294/AP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgamento em
7.3.2017. (HC-118294)
Requisit Para enriquecer a resposta, nas fases dissertativas e orais das provas das DPs, sobre os requisitos
atuar exigidos das DPEs para atuação nas Cortes Superiores, segue parte do texto do Defensor Federal
Corte Caio Paiva:
Superior
Embora seja salutar a observância daquelas condições pelas defensorias estaduais e distrital para
atuarem junto ao STF e ao STJ, sob pena, advirta-se, inclusive da inadmissibilidade do recurso
interposto[6], aqui, no plano da investigação teórica (que pode subsidiar a atuação na prática),
manifesto-me contrariamente às condições colocadas pelo Supremo e pelo STJ para permitirem a
atuação das DPEs e da DPDF, e isso porque ambas podem ser superadas. Explico-me.
No que diz respeito à condição exigida tanto pelo STF quanto pelo STJ, sobre a previsão dessa
atuação na Lei Orgânica da respectiva Defensoria, entendo que se trata de uma interpretação
equivocada do art. 111 da LC 80, que dispõe: “O defensor público do estado atuará, na forma do que
dispuser a legislação estadual, junto a todos os Juízos de 1º grau de jurisdição, núcleos, órgãos
judiciários de 2º grau de jurisdição, instâncias administrativas e tribunais superiores”. Parece-me,
portanto, que, quando o legislador estabelece “na forma do que dispuser a legislação estadual”, ele
está se referindo apenas à organização da carreira, isto é, à qual categoria/nível/classe de
defensores públicos competirá atuar em cada instância. Por isso, interpreto o artigo 111 da LONDP
como autossuficientepara permitir que as DPEs e a DPDF atuem junto aos tribunais superiores, sem
qualquer necessidade de complemento normativo na respectiva legislação estadual/distrital.
Por outro lado, a condição exigida exclusivamente pelo STJ, de que as defensorias necessariamente
tenham representação física em Brasília para atuar junto aos tribunais superiores, não se coaduna
com a realidade do processo eletrônico, que já é utilizado na quase totalidade dos processos em
trâmite no STF e no STJ. Assim, a exigência de escritório físico das defensorias estaduais[7] somente
se justificaria quando a atuação se dirigisse a processos que ainda não migraram para o sistema
eletrônico."
Fonte: https://www.conjur.com.br/2016-jun-28/tribuna-defensoria-organizacao-defensoria-atuar-
grau-cortes-superiores
Convênio A criação da defensoria pública não se trata de opção do ente federado, mas sim de uma obrigação
OAB constitucional.
Em voto do ministro Cezar Peluso, na ADI 4.163/SP, restou assinalado o modelo público de
assistência jurídica e o caráter temporário (e precário) dos convênios firmados com a OAB: “O § 2º
do artigo 14 da Lei Complementar nº 98/99 autoriza se firme convênio com entidade pública que
desempenhe as funções da Defensoria, quando esta ainda não exista na unidade da federação.
Velhíssima jurisprudência desta Suprema Corte já definiu que tal função é exclusiva da Defensoria,
donde ser admissível exercício por outro órgão somente onde essa não tenha sido ainda criada (STF,
RE 135.328/SP, Tribunal Pleno, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 29.06.1994) [...] É dever constitucional do
Estado oferecer assistência jurídica gratuita aos que não disponham de meios para contratação de
advogado, tendo sido a Defensoria Pública eleita, pela Carta Magna, como o único órgão estatal
predestinado ao exercício ordinário dessa competência. Daí, qualquer política pública que desvie
pessoas ou verbas para outra entidade, com o mesmo objetivo, em prejuízo da Defensoria, insulta a
Constituição da República. Não pode o Estado de São Paulo, sob o pálio de convênios firmados para
responder a situações temporárias, furtar-se ao dever jurídico-constitucional de institucionalização
plena e de respeito absoluto à autonomia da Defensoria Pública. Em suma, é inconstitucional o
artigo 234 da Lei Complementar nº 988/2006”.
É inconstitucional toda norma que, impondo a Defensoria Pública estadual, para prestação de
serviço jurídico integral e gratuito aos necessitados, a obrigatoriedade de assinatura de convênio
exclusivo com a OAB, ou com qualquer outra entidade, viola, por conseguinte, a autonomia
funcional, administrativa e financeira daquele órgão público.
Será que a defensoria pública nunca pode atuar a favor de um servidor que esteja respondendo pela
prática de ato no exercício da sua função?
O gabarito foi infeliz em possibilitar a interpretação de que a defensoria nunca iria patrocinar o
servidor que esteja respondendo por ato no exercício de sua função e, o pior foi a justifica da banca,
por também carregar consigo a interpretação de que sempre a procuradoria iria atuar em favor do
servidor.
A AGU possui previsão legal e infralegal sobre como se dará essa representação a favor dos
servidores federais: (art. 22 da 9.028 e portaria 408/2009).
Vejamos o problemas:
1o problema: a portaria acima aduzida prevê diversos requisitos para atuar em favor do servidor,
dentre eles está a exigência de que o servidor deve fazer o requerimento na AGU em até 3 dias a
contar do recebi-mento do mandado, intimação ou notificação. Ora, e se o servidor público perder o
prazo? Será que nesse caso, se ele for pobre, não poderá buscar auxílio na DP? 2o problema: e se o
servidor for citado por edital/hora certa e for designado curador especial, o defensor não pode ser
curador especial do servidor? 3o problema: e se a ação for ajuizada pela procuradoria contra o
servidor, o servidor, que for pobre, não pode buscar o auxílio da DP?
O que percebi pela leitura de Lenza e Mendes e Gonnet Branco é que a interpretação do STF, que
serviu de fundamento para questão, foi outra, de modo que a inconstitucionalidade da lei estadual
que previu a possibilidade de a DPE atuar a favor dos servidores não era inconstitucional pelo fato
de a DP atuar a favor do servidor, mas sim por exigir que a DPE atue até em favor dos servidores não
necessitados, vejamos o que nos diz Lenza: "Naturalmente, se o servidor assim for considerado
("insuficiência de recursos"), poderá requerer o patrocínio da Defensoria, mas a regra não pode ser
generalizada para todo servidor público do Estado".
Mendes e Gonet Branco seguem a mesma linha: "O STF já teve ocasião de declarar a
inconstitucionalidade de dispositivo de Constituição Estadual, que atribuía à Defensoria Pública a
defesa de todo servidor público estadual que viesse a ser processado civil ou criminalmente em
razão do regular exercício do cargo. O Tribunal afirmou que isso "extrapola o modelo da Constituição
Federal (art. 134), o qual restringe as atribuições da Defensoria Pública à assistência jurídica a que se
refere o art. 5o, LXXIV". Perceba que a inconstitucionalidade foi pelo fato de que feriu o 5o, LXXIV,
que diz: " o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos" .
Outro fato, que pode nos confundir ainda mais, é que o julgado do STF dá a impressão de que a
representação se daria, como regra, pela procuradoria, ocorre que a portaria da AGU aduz que a
representação não é obrigatória, depende de requerimento do servidor, assim, o servidor seria livre
para optar pela AGU (se cumprir com os requisitos), pela DP (se for pobre) ou por advogado.
O STF entendeu, ao apreciar o art. 45 da CE/RS (“o servidor público processado, civil ou
criminalmente, em razão de ato praticado no exercício regular de suas funções terá direito à
assistência judiciária do Estado”), que referida regra “... não viola a CF, uma vez que apenas outorga,
de forma ampla, um direito funcional de proteção do servidor que, agindo regularmente no exercício
de suas funções, venha a ser processado civil ou criminalmente...”.
Contudo, “... em relação à alínea a do Anexo II da Lei Complementar gaúcha 10.194, de 30 de maio
de 1994, que definia como atribuição da Defensoria Pública estadual a assistência judicial aos
servidores processados por ato praticado em razão do exercício de suas atribuições funcionais, o STF
(...) considerou-se que a norma ofendia o art. 134 da CF, haja vista alargar as atribuições da
Defensoria Pública estadual, extrapolando o modelo institucional preconizado pelo constituinte de
1988 e comprometendo a sua finalidade constitucional específica”. Nesse ponto, “... por maioria,
atribuiu-se o efeito dessa decisão a partir do dia 31.12.2004, a fim de se evitar prejuízos
desproporcionais decorrentes da nulidade ex tunc, bem como permitir que o legislador estadual
disponha adequadamente sobre a matéria” (ADI 3.022/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de
18.08.2004 — Inf. 355/STF).
Assim, a chamada “assistência judiciária”, em razão de ato praticado no exercício regular de suas
funções, está reconhecida pelo STF, mas desde que prestada pelo Procurador de Estado, e não pelo
Defensor Público estadual, sob pena de violar a finalidade constitucional específica da Defensoria,
que é a prestação da assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de
recursos.
ADI 3022/RS
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. RITO DO ART. 12 DA LEI 9.868. ART. 45 DA
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ALÍNEA A DO ANEXO II DA LEI
COMPLEMENTAR 9.230/1991 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. ATRIBUIÇÃO, À DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DA DEFESA DE SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS
PROCESSADOS CIVIL OU CRIMINALMENTE EM RAZÃO DE ATO PRATICADO NO EXERCÍCIO REGULAR
DE SUAS FUNÇÕES. OFENSA AO ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. Norma estadual que atribui
à Defensoria Pública do estado a defesa judicial de servidores públicos estaduais processados civil ou
criminalmente em razão do regular exercício do cargo extrapola o modelo da Constituição Federal
(art. 134), o qual restringe as atribuições da Defensoria Pública à assistência jurídica a que se refere
o art. 5º, LXXIV. 2. Declaração da inconstitucionalidade da expressão "bem como assistir,
judicialmente, aos servidores estaduais processados por ato praticado em razão do exercício de suas
atribuições funcionais", contida na alínea a do Anexo II da Lei Complementar estadual 10.194/1994,
também do estado do Rio Grande do Sul. Proposta acolhida, nos termos do art. 27 da Lei 9.868, para
que declaração de inconstitucionalidade tenha efeitos a partir de 31 de dezembro de 2004. 3.
Rejeitada a alegação de inconstitucionalidade do art. 45 da Constituição do Estado do Rio Grande do
Sul. 4. Ação julgada parcialmente procedente.
Letra C - ERRADA. Art. 131, §1º, CRFB indica a livre nomeação do AGU.
Letra D - ERRADA. Art. 52, II, CRFB indica competência do Senado Federal.
Letra E - CERTA. ADI 236/RJ
EMENTA: Incompatibilidade, com o disposto no art. 144 da Constituição Federal, da norma do art.
180 da Carta Estadual do Rio de Janeiro, na parte em que inclui no conceito de segurança pública a
vigilância dos estabelecimentos penais e, entre os órgãos encarregados dessa atividade, a ali
denominada "Polícia Penitenciária". Ação direta julgada procedente, por maioria de votos.
Recurso a) Cabe à DP a orientação jurídica e a defesa dos necessitados em todos os graus de jurisdição,
STJ não tendo a DPU exclusividade para atuação perante o STJ, pois as DPEs têm legitimidade para
interpor recursos nos tribunais superiores. Verdadeiro. Por quê?É o teor do precedente seguinte do
STF, verbis: “EMENTA: DIREITO PENAL. FURTO. CONCURSO DE PESSOAS. (...). INTIMAÇÃO PESSOAL
DO DEFENSOR PÚBLICO. OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE NULIDADE NO JULGAMENTO DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ORDEM DENEGADA. 1.(...). 2. A Defensoria Pública do Estado do Rio Grande
do Sul, responsável pela defesa do paciente desde a primeira instância, foi intimada da inclusão do
recurso especial na pauta de julgamento do Superior Tribunal de Justiça. Intimação que atendeu a
pedido expresso do órgão defensivo estadual. Donde inexistir ofensa à prerrogativa de intimação
pessoal do defensor público. Até porque o art. 106 da Lei Complementar 80/94 afasta eventual
tentativa de conferir à Defensoria Pública da União a exclusividade de atuação no STJ. 3. Ordem
denegada. (HC 92399, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Primeira Turma, julgado em 29/06/2010, DJe-
159 DIVULG 26-08-2010 PUBLIC 27-08-2010 EMENT VOL-02412-01 PP-00167)”
INFORMATIVO Nº 593
TÍTULO
Defensoria Pública Estadual e Atuação no STJ
PROCESSO
HC - 92399
ARTIGO
O art. 106 da LC 80/94 — que organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos
Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados, e dá outras providências —
impede eventual tentativa de se conferir à Defensoria Pública da União - DPU a exclusividade
naatuação perante o STJ (“Art. 106. A Defensoria Pública do Estado prestará assistência jurídica aos
necessitados, em todos os graus de jurisdição e instâncias administrativas do Estado. Parágrafo
único. À Defensoria Pública do Estado caberá interpor recursos aos Tribunais Superiores, quando
cabíveis.”). Com base nessa orientação, a Turma indeferiu habeas corpus em que a DPU sustentava a
nulidade do julgamento de recurso especial, haja vista que a intimação da inclusão do feito não fora
a ela dirigida, mas à Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. Asseverou-se que a
intimação atendera a pedido expresso do órgão defensivo estadual que patrocinara a defesa do
paciente desde a 1ª instância, o que afastaria a alegação de ofensa da prerrogativa de intimação
pessoal do defensor público. Salientou-se que se cuidaria de discordâncias entre defensorias
públicas. Denegou-se, também, o pleito de aplicação analógica da majorante do roubo (CP, art. 157,
§ 2º) às condenações por furto cometido em concurso de pessoas. Aplicou-se entendimento assente
da Corte no sentido de que, sendo o concurso de pessoas no furto uma circunstância qualificadora
(CP, art. 155, § 4º, IV), descaberia considerar tal aspecto como causa de aumento de pena. HC
92399/RS, rel. Min. Ayres Britto, 29.6.2010. (HC-92399)