3 - Apostila Primeiros Socorros
3 - Apostila Primeiros Socorros
3 - Apostila Primeiros Socorros
PRIMEIROS
SOCORROS
3 NOÇÕES BÁSICAS DE
PRIMEIROS SOCORROS
SUMÁRIO
1. SINALIZAÇÃO DO ACIDENTE
A sinalização de um acidente..........................5
Calculando a distância para sinalização...... 6
Regras de sinalização..................................... 7
Como evitar maiores riscos.............................7
Acionando o socorro........................................9
Polícia Militar - Ligue 190............................... 9
Polícia Rodoviária Federal - Ligue 191......... 9
SAMU - Ligue 192............................................ 9
Bombeiros - Ligue 193................................. 10
Serviços de Atendimento ao Usuário (SAUS).10
REFERÊNCIAS............................................. 27
11 Conceitos de
direção defensiva
SINALIZAÇÃO DO ACIDENTE
1 A SINALIZAÇÃO DE UM ACIDENTE
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Vias coletoras
Velocidade máxima de 40 km/h. Para
sinalizar, conte 40 passos largos se a
pista estiver seca. Em pista molhada, com
chuva, neblina, fumaça ou à noite, conte
80 passos largos.
Regras de sinalização
Se a via for sinalizada, leve em consideração a
velocidade indicada na placa. Se a pista estiver
seca, calcule 1 passo para cada quilômetro. Se
a pista estiver molhada, com neblina ou à noite,
calcule 2 passos para cada quilômetro.
Para evitar acidentes, veja o que é necessário para sinalizar a
via corretamente:
Sinalize o local nos dois sentidos de direção quando for via
de mão dupla. À noite ou com neblina, sinalize com objetos
luminosos (lanterna, pisca-alerta, faróis de veículo).
Se na contagem dos passos encontrar uma curva, pare a con-
tagem. Caminhe até o final da curva e recomece a contar a
partir do zero. Faça o mesmo quando o acidente ocorrer no
topo de uma elevação, sem visibilidade para os veículos que
estão subindo.
Utilize triângulos ou outros objetos do local,
como galhos de árvore.
Pessoas também podem sinalizar o aciden-
te com uma camisa, desde que:
–– Estejam posicionadas longe de curvas, lombadas e pontes;
–– Utilizem roupas que contrastem com o local e agitem um
pano colorido para alertar os motoristas;
–– Fiquem na lateral da pista, antes do local do acidente e
sempre de frente ao fluxo de veículos;
–– Estejam atentas e preparadas se surgir algum carro desgo-
vernado.
3 ACIONANDO O SOCORRO
1 PRIMEIROS SOCORROS
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Sequência de ações
Para prestar socorro, existe uma
sequência de ações que sempre
seguirá a mesma ordem.
1. Sempre mantenha
a calma.
2. Estacione em local seguro e deixe livre a passagem da polí-
cia ou do resgate. Ligue o pisca-alerta e sinalize o local com
o triângulo.
3. Tente garantir a segurança de todos e mantenha os curio-
sos longe. Verifique se existe risco de vazamento de combus-
tível ou outros riscos.
4. Peça socorro profissional imediatamente e informe o nú-
mero de vítimas e a localização.
5. Verifique a situação das
Atenção!
vítimas, tranquilize-as. Se Para realizar algumas ações com as
não houver risco de queda vítimas com o objetivo de socorrê-las,
ou incêndio, evite que ela se você deve ter conhecimento e
treinamento em primeiros socorros.
mova e não retire os equipa-
mentos de segurança.
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Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB),
o condutor comete uma infração gravíssima (7
pontos na CNH), passível de multa, ao deixar de pontos
prestar socorro à vítima de acidente de trânsito,
sair do local, deixar de sinalizar e afastar o perigo,
identificar-se, prestar informações ou acatar de-
terminações da autoridade. multa
Na maioria dos acidentes, a vítima necessita de
cuidados imediatos que podem salvar a vida dela ou não agra-
var o seu estado, tornando a sua ajuda decisiva. Em acidentes de
trânsito, não podemos saber o real estado da vítima. Portanto,
é fundamental prestar assistência e aguardar o socorro médico.
Omissão de socorro
Omissão significa deixar de lado, desprezar ou esquecer. Mes-
mo as pessoas não envolvidas no acidente devem prestar so-
corro. Além da infração, a omissão é considerada um crime e,
segundo o Código Penal Brasileiro:
5 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
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2. Proteja-a
Proteja-a contra o frio,
sol ou chuva.
5. Seja paciente
Ao responder perguntas da
vítima, seja paciente, não minta
e mantenha a calma. Também
não dê informações que causem
impacto.
Análise primária
Como o objetivo da análise primária é verificar a consciência e
os sinais vitais da vítima, deve-se observar:
pulsação;
respiração;
temperatura;
dilatação da pupila;
cor da pele;
parada cardiorrespiratória.
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Pulsação
O melhor local do corpo para verificar a pulsação de um adul-
to inconsciente é na base do pescoço, onde fica a artéria caró-
tida, responsável por levar oxigênio do coração para o cérebro.
Para medir a pulsação, coloque 2 ou 3 dedos no ponto arterial.
Também é possível realizar a medição pelo pulso da vítima. Esta
análise permite verificar e avaliar os batimentos cardíacos.
Para avaliar os batimentos cardíacos e sua frequência é neces-
sário levar em consideração alguns fatores, como idade, sexo,
peso, emoções etc. As crianças pos-
suem o batimento cardíaco mais al-
tos e os idosos mais baixos.
Em um adulto, por exemplo, se os
batimentos estiverem acima de 100
por minuto, são considerados altos
(taquicardia). Se os batimentos fo-
rem abaixo de 40 por minuto, são
considerados baixos (braquicardia).
Respiração
Você pode avaliar a frequência e a qualidade de respiração
com passos simples:
Veja os movimentos respiratórios por
meio da elevação do tórax/abdome.
Ouça, colocando o ouvido próximo à
boca e ao nariz.
Sinta, colocando a mão próximo da
boca e do nariz.
Temperatura
Verifique a temperatura da vítima com um termômetro ou po-
sicionando a sua mão nas axilas dela. Se a temperatura for:
Menor que 36 graus: pode indicar estado de choque, hemor-
ragia interna ou morte.
Maior que 37 graus: pode indicar febre ou exposição prolon-
gada ao sol.
Dilatação da pupila
A pupila é o centro do olho. Ela se adapta conforme a luz: con-
trai quando está muito iluminado e dilata quando está escuro.
Observe as pupilas da vítima e verifique se elas estão contraídas
ou dilatadas.
Ambas as pupilas estão dilatadas: pode indicar estado de
choque, parada cardíaca ou morte.
Ambas as pupilas estão contraídas: pode indicar traumatis-
mo craniano ou intoxicação.
Uma pupila está dilatada e a outra contraída: pode indicar
derrame cerebral.
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Cor da pele
Observe a cor da pele da pessoa e identifique se ela está arro-
xeada, pálida ou avermelhada.
Pele arroxeada: pode indicar exposição excessiva ao
frio, estado de choque, parada cardiorrespiratória ou
até mesmo morte.
Pele avermelhada: pode indicar febre, calor ambien-
te, ingestão de bebida alcoólica ou início de envenena-
mento por fumaça.
Palidez: pode indicar hemorragia, exposição ao frio
ou parada cardiorrespiratória.
Parada cardiorrespiratória
Quando uma pessoa não apresenta o movimento de respira-
ção no tórax, ela pode ter tido uma parada cardiorrespiratória.
A equipe de socorro atenderá primeiro a vítima mais quieta e
que não consegue se movimentar, pois pode indicar parada res-
piratória ou cardiorrespiratória. Veja a diferença:
Parada respiratória: perda da respiração.
Parada cardiorrespiratória: perda da respiração e pulsação.
A equipe de socorro fará a massagem cardíaca.
Desmaios
O desmaio é a perda instantânea ou temporária da consciên-
cia e da capacidade de manter-se em pé. Normalmente, os des-
maios acontecem por causa da diminuição da circulação sanguí-
nea no cérebro.
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Convulsões
As convulsões são contrações
musculares involuntárias de todo
o corpo ou parte dele. Podem ser
ocasionadas por febre alta, falta de
sono, menstruação, estresse, emo-
ções intensas, exercícios vigorosos,
determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes. Os sinto-
mas que surgem antes das convulsões são:
Sensação súbita de medo ou ansiedade.
Enjôo, tontura, alteração na visão.
perda de consciência seguida de confusão, espasmos muscu-
lares, salivação saliente;
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Movimentação da vítima
Não movimente a vítima e nem a remova do local: você pode
agravar o estado geral dela e gerar outras complicações.
Neste caso, também não é recomendável elevar a cabeça ou
as pernas, como vimos anteriormente. Lembre-se de que as fra-
turas de vítimas de moto normalmente são graves.
Capacete
Não retire o capacete, pois esse movimento pode agravar le-
sões no pescoço ou no crânio. Somente o retire se a vítima esti-
ver correndo risco de morte ou sem respiração.
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REFERÊNCIAS