Guia Pratico Curativos
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CAPA
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Guia Prático de CURATIVOS E COBERTURAS
SUMÁRIO
1. PELE...................................................................................................... 08
Composição da Pele .............................................................................. 09
Tela Subcutânea | Estrutura da Pele............................................ 10
Funções da Pele......................................................................................... 11
2. O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO..................................... 13
Fases do Processo de Cicatrização............................................. 15
Tipos de Cicatrização............................................................................. 18
Fatores que Interferem na Cicatrização das Feridas...... 19
Nutrição e Cicatrização........................................................................ 21
3. FERIDAS............................................................................................ 23
O que são feridas...................................................................................... 24
Classificação das Feridas................................................................... 25
Feridas mais Recorrentes na Prática Clínica......................... 30
4. CURATIVOS E COBERTURAS................................................ 50
Curativo | Finalidade dos Curativos............................................. 51
52
Curativo x Cobertura..............................................................................
Escolha dos Curativos | Tipos de Curativos............................ 53
Material para Curativos........................................................................ 54
Técnicas de Curativos........................................................................... 55
O que é Desbridamento ou Debridamento?.......................... 56
Métodos de Desbridamento.............................................................. 58
Produtos mais utilizados no Desbridamento Químico... 62
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ATENÇÃO!
As opiniões disponibilizadas neste livro digital possuem apenas caráter
educacional e informativo com o único objetivo de melhorar a gestão do
tratamento e/ou prevenção de Feridas.
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PREFÁCIO
Durante anos de trabalho em uma grande rede de drogarias, no
atendimento direto ao público e em conversas com outros colegas
farmacêuticos, percebemos uma carência de informações sobre feridas e
quais curativos devem ser utilizados em cada tipo de situação.
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INTRODUÇÃO
Uma ferida é qualquer tipo de interrupção na continuidade da pele que
afeta sua integridade e provoca um dano tecidual.
Para cuidar dessa ferida, é necessário um curativo que pode ser definido
como um meio terapêutico que consiste na limpeza e na aplicação de uma
cobertura estéril em uma ferida com a finalidade de promover a rápida
cicatrização e prevenir a contaminação ou infecções.
I. Presença de…”
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Este guia é um material desenvolvido para uma consulta rápida quanto aos
tipos de curativos existentes no mercado, suas indicações e formas de ação
para o tratamento de feridas.
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1. PELE
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PELE
A pele ou tegumento comum é o maior órgão que possuímos e é
responsável por cobrir toda a extensão de nosso corpo, representando
aproximadamente 15% da massa corporal.
COMPOSIÇÃO DA PELE
A PELE é composta por 2 camadas
DERME
➙ É a camada logo abaixo e sustenta a epiderme. É constituída por
elementos fibrilares como colágeno e elastina e outros elementos de
matriz extracelular como proteínas estruturais, glicosaminoglicanos, íons
e água de solvatação. É a camada da pele que confere elasticidade e
resistência à tração. Os melanócitos presentes nessa camada produzem
a melanina que confere cor à pele e proteção contra a radiação solar.
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TELA SUBCUTÂNEA
A tela subcutânea antigamente denominada hipoderme é formada
principalmente por tecido conjuntivo frouxo e depósito de gordura, contém
glândulas sudoríferas, vasos sanguíneos superficiais, vasos linfáticos e
nervos cutâneos (Figura 1). As estruturas neurovasculares seguem na tela
subcutânea, distribuindo apenas seus ramos terminais para a pele.
ESTRUTURA DA PELE
Figura 1.1 - A pele e algumas de suas estruturas especializadas
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FUNÇÕES DA PELE
PERCEPÇÃO SENSORIAL:
➙ A pele apresenta inúmeras terminações nervosas. Conduz os estímulos
que recebe do meio externo para o cérebro onde são traduzidas as
sensações de frio, calor, tato, entre outros. Os nervos sensoriais existem
por toda a pele, entretanto, algumas áreas são mais sensíveis que outras.
A sensibilidade nos permite identificar perigos em potencial e evitar
traumas.
TERMORREGULAÇÃO:
➙ A pele elimina ou conserva o calor do corpo conforme a necessidade.
Para dissipar o calor em excesso produz o suor. Para manter a
temperatura provoca o arrepio.
O controle da temperatura do corpo envolve o esforço de nervos, vasos
sanguíneos e glândulas. Quando a pele é exposta ao frio ou quando a
temperatura do corpo baixa os vasos sanguíneos se contraem, reduzindo
o fluxo sanguíneo e conservando assim o calor do corpo. Da mesma
forma, se a pele se tornar muito quente ou a temperatura interna do corpo
subir as pequenas artérias dentro da pele se dilatam aumentando o fluxo
sanguíneo, e a produção de suor aumentam para promover o
esfriamento.
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EXCREÇÃO:
➙ A excreção através da pele é importante na termorregulação, no
METABOLISMO:
→ A pele ajuda a manter a mineralização dos ossos e dentes. Quando
exposta à luz solar, a vitamina D é sintetizada em uma reação fotoquímica,
que é crucial para o metabolismo do cálcio e fósforo. Conta com
componentes celulares e humorais do sistema imunológico e diversos
sistemas moleculares de defesa contra microrganismos que, por sua vez são
essenciais para a saúde dos ossos e dentes.
ABSORÇÃO:
→ Alguns medicamentos podem ser absorvidos diretamente através da pele
chegando à corrente sanguínea.
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2. O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
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O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
A cicatrização é um conjunto de processos complexos e interdependentes
cuja finalidade é restaurar os tecidos lesados.
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1. INFLAMATÓRIA OU EXSUDATIVA:
É uma reação local não específica a danos teciduais que se inicia logo
após ocorrer a lesão e é caracterizada pela presença de rubor (coloração
avermelhada), dor, calor local e edema (inchaço da região lesada). Dura
aproximadamente 72 h e caracteriza-se por aumento da permeabilidade
capilar, afluxo de leucócitos para o local da ferida e liberação de
mediadores químicos. Exsudação é a perda de líquido com alto teor de
proteínas séricas e leucócitos, células de defesa do organismo, pela ferida.
2. PROLIFERATIVA OU GRANULAÇÃO:
Inicia-se durante a fase inflamatória e é caracterizada por intensa
atividade celular local. Essa fase pode durar por um período de 1 a 14 dias.
Ocorrem processos como neovascularização, formação de novos vasos
sanguíneos locais, síntese de colágeno e epitelização, formação de nova
camada epitelial. Durante essa fase há diminuição da atividade
inflamatória, mas a ferida permanece vermelha e edemaciada (inchada).
É também chamada de fase fibroblástica.
➙ Hidrocolóide
➙ Filmes transparentes
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O QUE É EXSUDATO:
O termo exsudato é originário do latim exsūdāre, que significa fluir para fora.
Características do Exsudato
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TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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FATORES SISTÊMICOS
Estado nutricional:
Medicamentos e radioterapia:
Idade:
Hiperatividade:
Doenças:
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FATORES LOCAIS
Localização da ferida:
Sangramento:
Infecção:
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NUTRIÇÃO E CICATRIZAÇÃO
A terapia nutricional, seja oral, enteral ou parenteral, tem função
fundamental no processo de cicatrização, na qual cada nutriente apresenta
uma função específica.
A tabela a seguir lista alguns dos principais nutrientes com sua respectiva
função no processo de cicatrização, o que mostra sua importância
fundamental para a recuperação do paciente com ferida e por
consequência uma redução dos custos hospitalares, uma vez que o tempo
de internação tende a diminuir.
Retardo do processo da
cicatrização, perda de
Estimula a mitose celular e a
Zinco força tênsil da cicatriz e
proliferação dos fibroblastos
supressão da resposta
inflamatória
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Síntese de glicoproteínas e de
Retardo na reepitelização
proteoglicanos
das feridas e na síntese de
Vitamina A Síntese de Colágeno colágeno. Aumento à
susceptibilidade de
Auxilia a penetração do AGE na pele.
infecções
Melhora a vascularização dérmica e
renovação celular.
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3. FERIDAS
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1- Feridas Agudas
2- Feridas Crônicas
Podem ser:
➙ Úlceras Vasculares
• Úlceras Venosas;
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AGENTE CAUSAL
1- Lesões Cirúrgicas
2- Lesões Traumáticas
Mecânicos
1. Lacerantes: produzidas por tração - rasgo tecidual que resulta em
pequena abertura da pele possuem margens irregulares e com mais
de um ângulo;
3- Lesões Ulcerativas
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1- Limpa
2- Limpa Contaminada
3- Contaminada
4- Infectada / Inflamada
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2. ÚLCERA VENOSA
A úlcera venosa é um tipo de lesão aberta na perna ou pé que se forma
devido à hipertensão venosa persistente no local, em decorrência de
insuficiência venosa crônica.
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ESTASE VENOSA
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➙ Favorecimento da microcirculação;
➙ Aumento do retorno venoso profundo;
➙ Diminui o refluxo patológico, durante a deambulação, e aumenta o
volume de ejeção durante a ativação dos músculos da panturrilha;
➙ Diminui a saída de líquidos e macromoléculas dos capilares e vênulas
para o tecido intersticial, o que favorece a reabsorção do edema e
melhora a drenagem linfática.
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TIPO DE
DISPOSITIVO INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO
COMPRESSÃO
Somente para
Pode ser aplicada uma
Bota de Unna (pode pacientes que
atadura elástica por cima
INELÁSTICA permanecer até sete deambulam com
ou de crepe comum para
dias). úlcera venosa
proteção.
aberta.
Atadura
multicamadas Pressão de 40 mmHg no
Úlcera venosa
compostas de duas tornozelo, reduzindo para 17
aberta de difícil
a quatro camadas mmHg no joelho. Mantém
cicatrização.
ELÁSTICA (pode permanecer compressão por sete dias.
até sete dias).
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As lesões por pressão (LP) são fenômeno antigo, que persiste ao longo dos
anos, acometendo pacientes hospitalizados e em cuidados domiciliares.
Compreendem uma categoria de lesões, na maioria das vezes, evitáveis,
cuja ocorrência implica altos custos para o sistema de saúde e impacto
na qualidade de vida do indivíduo e de sua família. (CAMPOS, 2016.)
Abril/2016
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Figuras 3.4 e 3.5 - Localizações mais comuns das lesões por pressão
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Branqueável Não-branqueável
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Fonte: http://consumerjusticegroup.com/nursinghomeabuse/bedsores2.html
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Figura 3.14 - Lesão por pressão Estágio 3 com Epíbole (bordas arredondadas)
Foto: M. Souza
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Definições adicionais: ➙
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4. QUEIMADURAS
As queimaduras, em geral, podem ser provocadas por calor, frio,
eletricidade, radiações, descargas elétricas, plantas, animais, pela fricção
e também por agentes químicos.
Cor-de-rosa
Parcial Líquidos Úmida, intermeado por
aquecidos, presença de coloração Muito doloroso
(2º grau) vapor quente bolha branca ou
vermelha
Seca, sem
Chama direta, retorno capilar,
Total líquidos vasos Amarelado,
Mínimo ou
aquecidos, sanguíneos marrom, preto,
(3º grau) indolor
químico e coagulados, cor de cera
elétrico aparência de
couro
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4. CURATIVOS E COBERTURAS
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CURATIVO
É uma medida terapêutica que consiste na limpeza de um ferimento,
desbridamento (quando houver necrose) e aplicação de uma cobertura
estéril, se necessário, com o objetivo de proteger a lesão contra agentes
externos mecânicos, físicos ou biológicos e promover a rápida cicatrização
sem ocorrência de contaminação e possíveis infecções da ferida.
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CURATIVO X COBERTURA
CURATIVO
COBERTURA
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TIPOS DE CURATIVOS
ABERTOS
➙ São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos.
Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, queimaduras
de 1ºgrau, suturas, escoriações e etc, são exemplos deste tipo de curativo.
SEMI-OCLUSIVOS
➙ Este tipo de curativo é absorvente, e comumente utilizado em feridas
cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e
isolando-o da pele adjacente saudável.
OCLUSIVOS
➙ Não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica,
impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico e de terminações
nervosas, veda a ferida, a fim de impedir formação de crosta.
COMPRESSIVOS
➙ Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na
aproximação das extremidades da lesão.
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TÉCNICAS DE CURATIVOS
A técnica de limpeza e o uso da cobertura são procedimentos essenciais
para o curativo, uma vez que o desbridamento só será necessário se houver
necrose.
NORMAS GERAIS:
✓ Lavar as mãos antes e após cada curativo;
✓ Verificar data de esterilização nos pacotes utilizados para o curativo;
✓ Expor a ferida e o material o mínimo de tempo possível;
✓ Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê-las antes de retirá-
las;
✓ Não falar e não tossir sobre a ferida e ao manusear material estéril,
recomendado o uso de máscara facial;
✓ Considerar contaminado qualquer material que toque sobre locais não
esterilizados;
✓ Usar luvas de procedimentos em todos os curativos, fazendo-os com
pinças (técnica asséptica)
✓ Utilizar luvas estéreis em curativos de cavidades ou quando houver
necessidade de contato direto com a ferida ou com o material que irá
entrar em contato com a ferida;
✓ Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada;
✓ Ao embeber a gaze com soluções manter a ponta da pinça voltada para
baixo;
✓ Quando o curativo for oclusivo deve-se anotar no esparadrapo a data,
a hora e o nome de quem realizou o curativo;
✓ Ao aplicar ataduras, fazê-lo no sentido da circulação venosa, com o
membro apoiado, tendo o cuidado de não apertar em demasia.
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Quando Desbridar?
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MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO
A escolha do método deve considerar, além do tipo de tecido, de materiais
biológicos presentes no leito da ferida e da quantidade de exsudato, a
habilidade técnica do profissional, avaliação da dor, idade, respeito a
preferência e envolvimento da pessoa, o que resultará em melhor aceitação
e sucesso. (SOBEST: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA, 2016)
1. DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO
2. DESBRIDAMENTO BIOLÓGICO
3. DESBRIDAMENTO ENZIMÁTICO OU QUÍMICO
4. DESBRIDAMENTO MECÂNICO
5. DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL
6. DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO
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1. DESBRIDAMENTO AUTOLÍTICO
É um processo natural que ocorre durante o processo de cicatrização onde
os próprios leucócitos e enzimas promovem a degradação do tecido
necrótico ou desvitalizado. Isto ocorre quando curativos oclusivos ou
semi-oclusivos são utilizados.
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3. DESBRIDAMENTO BIOLÓGICO
Consiste na utilização larvas esterilizadas colocadas no leito da ferida. Estas
secretam enzimas que liquefazem o tecido necrótico e o ingerem, limpando
assim a ferida.
4. DESBRIDAMENTO MECÂNICO
A retirada dos tecidos desvitalizados é feita de forma manual. Trata-se de
um método não seletivo, pois retira também o tecido viável.
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5. DESBRIDAMENTO INSTRUMENTAL
No desbridamento instrumental são utilizados instrumentais cortantes
(bisturi e tesoura).
6. DESBRIDAMENTO CIRÚRGICO
O método instrumental cirúrgico consiste na excisão ou ressecção de toda
área necrótica, incluindo parte do tecido viável, na tentativa de transformar
feridas crônicas em agudas, e deve ser executada por cirurgião experiente.
Tem como grande vantagem a rapidez da retirada do tecido desvitalizado e
como desvantagens o custo elevado, o risco anestésico, risco de
sangramentos e infecção.
(SOBEST: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTOMATERAPIA, 2016)
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COLAGENASE
É uma enzima isolada da bactéria Clostridium hystoliticum específica para
a quebra de colágeno, responsáveis pela adesão do tecido necrótico ao leito
da lesão, mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. Promove o
preparo do leito da ferida através da limpeza enzimática das áreas com
tecido não viável para cicatrização. É mais efetiva em pH entre 6 e 8.
PAPAÍNA
A papaína é uma enzima proteolítica derivada do
látex da planta Carica papaya (mamoeiro).
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➙ frequência de trocas,
➙ facilidade ou dificuldade de aplicação,
➙ relação custo-benefício do tratamento,
➙ disponibilidade e variedade de tamanhos dos curativos
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Fonte: https://www.curatec.com.br/curatec-age-essencial
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Feridas com cicatrização por primeira intenção e feridas com infecção;
➙ Feridas com necrose ou infectadas.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Higienizar o local e reaplicar o ácido graxo essencial no máximo a cada
24 horas ou quando o curativo secundário estiver saturado.
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MODO DE USAR:
➙ Remover o curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico até soltar e com cuidado para não promover trauma;
➙ Remover tecidos desvitalizados (desbridamento mecânico);
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico;
➙ Aplicar o óleo sobre o tecido lesionado e ao redor da lesão;
➙ Cobrir o ferimento com gaze embebida em óleo sobre a lesão e enfaixar
o local.
Farma
70
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2. ALGINATO DE CÁLCIO
São curativos produzidos com fibras de alginato de cálcio tecidas em forma
de placas. Esses curativos são constituídos por fibras extraídas de algas
marinhas marrons, compostas por ácidos gulurônico e manurônico.
PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Trocar no máximo a cada 24 horas ou quando o curativo secundário
estiver saturado.
MODO DE USAR:
➙ Remover o curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico até soltar, com cuidado para não promover trauma.
➙ Remover tecidos desvitalizados (desbridamento mecânico);
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico;
➙ Aplicar o óleo sobre o tecido lesionado e ao redor da lesão;
➙ Cobrir o ferimento com gaze embebida em óleo sobre a lesão e enfaixar
o local.
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3. ANTIMICROBIANOS
Os curativos antimicrobianos apresentam agentes antimicrobianos com
amplo espectro de ação contra uma vasta gama de microrganismos em
sua composição.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ A frequência da troca do curativo depende do estado da lesão.
Inicialmente pode ser necessário trocar de 24 em 24 horas.
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Curatec Gel com PHMB – Antisséptico / Curatec Gaze Antimicrobiana com PHMB /
Curatec Curatec
SULFADIAZINA DE PRATA
É um agente cicatrizante e antimicrobiano tópico.
Indicações de uso
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Precauções, Contraindicações
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4. BANDAGEM COMPRESSIVA
São bandagens elásticas compressivas utilizadas como coberturas
secundárias para tratamento de úlceras de perna em pacientes com retorno
venoso prejudicado.
INDICAÇÕES DE USO:
➙ Úlceras venosas de perna e condições associadas onde está indicada
a terapia por compressão.
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Úlceras arteriais e úlceras mistas venosas/arteriais;
➙ Outras restrições relatadas pelo fabricante.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local por até 7 dias.
MODO DE USAR:
➙ Vide instruções do fabricante.
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5. BOTA DE UNNA
A chamada bota de Unna é constituída por uma bandagem de gaze
inelástica de algodão puro ou misto impregnada com uma pasta de óxido
de zinco, glicerina, óleo de castor ou óleo mineral.
MECANISMO DE AÇÃO
Figura 5.3 – Mecanismo de ação da bota de unna
PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Úlceras arteriais e úlceras mistas (arteriais e venosas);
➙ Ausência de repouso adequado e de elevação da perna afetada em
pacientes com insuficiência venosa pode aumentar o volume do edema
local e retardar a cicatrização potencial.
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode ser mantida por até 7 dias;
➙ Remover a bandagem em caso de desconforto dormência e latejamento
dos dedos, vazamento de exsudato, sinais de infecção, ou sinais de
irritação local.
MODO DE USAR:
➙ Limpar a úlcera de acordo com a técnica rotineira de curativos e secar
bem a pele adjacente antes de aplicação da bandagem;
➙ Colocar o paciente em repouso com membros inferiores elevados por 30
minutos;
➙ Começar a aplicar a bandagem pela base do pé. Manter pé e calcanhar
em ângulo reto e começar a enfaixar próximo à base dos dedos dos pés;
➙ Aplicar a bandagem ao longo da perna até cerca de dois dedos abaixo
da altura do joelho;
➙ Aplicar bandagem secundária de algodão ou elástica para proteção.
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6. CARVÃO ATIVADO
Esse curativo é composto por uma camada impermeável resistente à água,
uma camada absorvente composta por alginato de cálcio e sódio e uma
área com carvão ativado para controle de odor em feridas agudas ou
crônicas.
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local até 3 dias. Realizar a substituição do curativo em um tempo
inferior a 3 dias caso o exsudato do ferimento sature o curativo ou em caso de piora da
lesão ou em feridas infectadas.
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MECANISMO DE AÇÃO
Figura 5.4 – Representação das atividades dos componentes do curativo
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ O curativo deve ser retirado em pacientes que irão passar por exame
diagnóstico de imagem por ressonância magnética.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local entre um período de 1 até 3 dias, inicialmente;
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MODO DE USAR:
➙ Remover curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico a 0,9 % até soltar, com cuidado para não promover trauma;
➙ Remover tecidos desvitalizados e/ou resíduos do curativo anterior;
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico a 0,9%;
➙ Colocar a cobertura de carvão ativado com prata sobre a lesão;
➙ Se necessário, umedecer o curativo para facilitar sua adaptação ao leito
da ferida;
➙ Colocar compressas de gaze e enfaixar o local quando houver
necessidade, ou fixar a cobertura com esparadrapo hipoalergênico.
➙ O curativo deve ser substituído quando houver sinais de exsudato na
camada externa ou secundária ou quando o odor não for mais adsorvido
pelo curativo.
ACTICARE AG /
VitaMedical
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8. COLÁGENO
São coberturas compostas por fibras de colágeno e de alginato de cálcio.
Essa é uma combinação bioativa que combina o colágeno com as
propriedades de formação de gel dos alginatos em uma cobertura protetora
tópica estéril, macia, absorvente e adaptável.
PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Não deve ser utilizado em pacientes com sensibilidade ao colágeno ou
alginatos;
➙ Não são indicados para feridas que apresentem vasculite ativa ou
queimaduras de terceiro grau;
➙ O curativo Promogran® não deve ser utilizado em feridas com tecido
necrótico.
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Depende de avaliação da quantidade de exsudato liberado pelo
ferimento e da capacidade absortiva do curativo;
MODO DE USAR:
➙ Realizar o desbridamento quando necessário, e irrigar o local da ferida
com solução salina normal;
➙ Remover o excesso de solução da pele ao redor da ferida;
➙ Para feridas altamente exsudativas, aplicar o produto diretamente no leito
da ferida. Para feridas com exsudação mínima, aplique o produto no leito
umedecido com soro fisiológico;
➙ Se o curativo for o Promogran®, em feridas pouco exsudativas, hidratar a
matriz com solução fisiológica;
➙ Preencher as feridas profundas sem apertar;
➙ O curativo pode ser coberto por uma cobertura protetora secundária não
oclusiva e fixado à pele com fitas não alérgicas ou um curativo semi
oclusivo;
➙ Trocar o curativo quando a cobertura secundária tiver atingido sua
capacidade máxima de absorção.
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9. CREME BARREIRA
É um creme que contém em sua fórmula um polímero elástico, agentes
emolientes e umectantes, que fornece hidratação e proteção ao estrato
córneo e permite o uso de produtos adesivos como fitas e curativos. É
hidrofóbico e composto de água, parafina líquida, petrolato, cera
microcristalina, oleato de glicerol, álcool de lanolina, ácido cítrico, citrato de
magnésio, ciclometicone, glicerina, metilparabeno, propilparabeno e
propilenoglicol.
Forma uma barreira transparente que deixa a pele respirar e previne contra
o surgimento de assaduras e promove hidratação da pele.
PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade.
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Resiste de 3 a 4 procedimentos de higiene;
MODO DE USAR:
➙ Utilize sob a pele limpa e seca;
➙ Aplique pequenas quantidades sobre a pele e espalhe delicadamente,
➙ Esperar secar;
➙ Reaplicar a cada 3ª ou 4ª troca de fralda ou higiene íntima.
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Sprays de Barreira
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INDICAÇÕES DE USO:
➙ Úlceras crônicas exsudativas com nível baixo a moderado de exsudato;
➙ Escoriações, lacerações, feridas cirúrgicas abertas ou fechadas.
PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Não é indicado para substituir suturas ou outro método de fechamento
de feridas.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer sobre a lesão por um período de até 7 dias, de
acordo com a saturação do curativo pelo exsudato.
MODO DE USAR:
➙ Limpar o leito da ferida, enxaguar bem e secar a pele adjacente,
certificando-se de que ela esteja livre de qualquer substância
gordurosa que possa interferir na aderência do curativo;
➙ Pelos podem interferir na adesão do curativo e o excesso deve ser
retirado preferencialmente sem o uso de lâminas;
➙ Se necessário, preencher a cavidade com um curativo apropriado;
➙ Escolher um curativo cuja compressa absorvente seja maior que a
área da ferida e colocar a compressa diretamente sobre a ferida.
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PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ A cobertura é contra indicada para feridas cavitárias e altamente
exsudativas.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ O curativo de espuma com prata pode ser mantido por até 7 dias de
acordo com a quantidade de exsudato que o ferimento está liberando.
MODO DE USAR:
➙ Higienizar a ferida com solução fisiológica ou outro produto indicado para
limpeza de feridas;
➙ Secar a pele ao redor da ferida;
➙ Colocar o curativo sobre a ferida;
➙ Se necessário, aplicar um curativo secundário.
Allevyn Adesivo e não Adesivo® / Smith & Allevyn Cavity®/ Smith & Nephew
Nephew
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PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Pacientes com sudorese aumentadas;
➙ A cobertura é contra indicada como curativo primário em feridas
infectadas e altamente exsudativas.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Os filmes transparentes podem ser mantidos por até 7 dias.
MODO DE USAR:
➙ Alguns filmes transparentes são exclusivos para fixação de cateter;
➙ Higienizar a ferida com solução fisiológica ou outro produto indicado para
limpeza de feridas;
➙ Secar a pele ao redor da ferida;
➙ Se necessário, realizar tricotomia local para melhorar a fixação do
curativo;
➙ Colocar o curativo sobre a ferida ou sobre a cobertura primária.
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PRECAUÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ A cobertura é contra indicada para lesões infectadas;
➙ Feridas Cirúrgicas
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ A troca deve ser realizada de 3 a 5 dias de acordo com a avaliação do
nível de exsudação e saturação da cobertura secundária;
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MODO DE USAR:
➙ Higienizar a ferida com solução fisiológica ou outro produto indicado para
limpeza de feridas;
➙ Secar a pele ao redor da ferida e, se necessário remover o excesso de
pelos para maximizar o contato com a lesão;
➙ Colocar o curativo sobre a ferida com a película microperfurada voltada
para a superfície da lesão a fim de evitar adesão do curativo;
➙ Fixar a compressa com um curativo secundário.
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➙ Devem ser utilizados para tratar feridas com leve a moderada exsudação;
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PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ Possível deslocamento no caso de feridas exsudativas, nesses casos pode
ocorrer maceração de bordas e tecido perilesional;
➙ Odor característico, podendo ser confundido com ferida infectada.
➙ Não deve ser aplicado sobre feridas contaminadas ou infectadas;
➙ Não deve ser utilizado em queimaduras de terceiro grau.
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local até 7 dias. Realizar a substituição do curativo
em um tempo inferior a 7 dias caso o exsudato do ferimento sature o
curativo ou em caso de piora da lesão.
MODO DE USAR:
➙ Remover curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico a 0,9 % até soltar, com cuidado para não promover trauma;
➙ Remover tecidos desvitalizados e/ou resíduos do curativo anterior;
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico a 0,9%;
➙ Limpar e secar as bordas do adjacentes ao ferimento que devem estar
secas;
➙ Colocar a cobertura de Carboximetilcelulose na lesão deixando uma
pequena borda de 1,5cm a 3cm, aproximadamente;
➙ Colocar compressas de gaze;
➙ Realizar o enfaixamento do local quando houver necessidade, ou fixar a
cobertura com esparadrapo hipoalergênico.
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Produto / Fabricante
Tegasorb® / 3M
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Produto / Fabricante
Restore / Hollister
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INDICAÇÕES DE USO:
➙ Preenchimento de cavidades em lesões sem infecção ou exsudato,
necrose, lesões secas.
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Lesões com infecção e/ou secreções;
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local até 3 dias em lesões necrosadas;
➙ Em lesões limpas e com tecido de granulação pode permanecer por até
7 dias;
➙ Em lesões cavitárias é necessário curativo secundário com hidrocoloide
em placa apenas.
MODO DE USAR:
➙ Remover curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico a 0,9 % até soltar, com cuidado para não promover trauma;
➙ Remover tecidos desvitalizados e/ou resíduos do curativo anterior;
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico a 0,9%;
➙ Realizar o preenchimento da lesão, cerca de 50% com gel ou pasta;
➙ Colocar a placa de hidrocoloide sobre a ferida;
➙ Não devem ser utilizadas compressas de gaze, chumaço ou bandagem
para finalizar o curativo.
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15. HIDROFIBRA
O curativo de hidrofibra é um curativo composto por microfibras de
carboximetilcelulose (CMC) sódica.
Fonte/Imagem: https://www.convatec.com.br/ferida-e-pele/curativos-
aquacel/tecnologia-hydrofiber/
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PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES
➙ Feridas secas;
➙ Sensibilidade aos componentes do produto
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16. HIDROGEL
Composição: gel constituído por água purificada, propilenoglicol, carbômero
940, trietanolamina, alginato de cálcio e sódio, conservantes e
carboximetilcelulose.
O gel pode ser utilizado para suavizar e hidratar escaras, o que facilita a
reidratação da ferida.
Fonte
/ Imagem: https://www.curatec.com.br/curatec-hidrogel-com-alginato
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local até 3 dias.
MODO DE USAR:
➙ Remover curativo anterior, umedecendo bem a cobertura com soro
fisiológico a 0,9 % até soltar, com cuidado para não promover trauma;
➙ Remover tecidos desvitalizados e/ou resíduos do curativo anterior;
➙ Realizar a limpeza com soro fisiológico a 0,9%;
➙ Cobrir o local da lesão como o hidrogel;
➙ Colocar um curativo secundário sobre a ferida;
➙ Realizar o enfaixamento do local quando houver necessidade, ou fixar a
cobertura com esparadrapo hipoalergênico;
➙ Caso a cobertura secundária for filme transparente, hidrocoloide ou
hidropolímero (curativo de espuma), não devem ser utilizadas
compressas de gaze, chumaço ou bandagem para finalizar o curativo.
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INDICAÇÕES DE USO:
➙ Úlceras venosas de perna e condições associadas.
PRECAUÇÕES / CONTRAINDICAÇÕES:
➙ Reações de hipersensibilidade;
➙ O sistema Dyna Flex® não deve ser utilizado em pacientes diabéticos
com desordens vasculares, pacientes com linfedema resultante de
câncer e a circunferência do tornozelo do paciente deve ser de 18 cm
ou mais;
➙ Os sistemas CoFlexr® e UrgoK2® não devem ser utilizados em pacientes
com índice tornozelo braquial menor que 0,8 (exceção: CoFlex® TLC Lite)
FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Pode permanecer no local por até 7 dias
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MODO DE USAR:
➙ Vide instruções do fabricante.
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INDICAÇÕES DE USO:
➙ Lesões por Pressão;
➙ Feridas Traumáticas;
➙ Feridas cirúrgicas (deiscências);
➙ Queimaduras;
➙ Prevenção de deiscência e de infecção de ferida operatória;
➙ Feridas necrotizantes;
➙ Feridas diabéticas;
➙ Úlceras venosas;
➙ Enxertos de pele;
➙ Abdome aberto;
PRECAUÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES:
➙ As lesões tratadas com terapia por pressão negativa devem ser
monitoradas diariamente;
➙ O curativo não deve permanecer desconectado da bomba de vácuo
por mais de 2 horas, decorrido esse tempo, o curativo deve ser
removido e trocado;
➙ É contraindicado para osteomielite sem tratamento;
➙ Feridas malignas (exceto como cuidados paliativos);
➙ Fístulas não exploradas;
➙ Órgãos expostos, vasos sanguíneos ou estruturas maiores;
➙ Tecido necrótico com presença de escaras;
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FREQUÊNCIA DE TROCA:
➙ Os curativos de terapia por pressão negativa devem ser trocados a
cada 48 ou 72 horas (a frequência deve ser ajustada conforme o
estado clínico do paciente);
MODO DE USAR:
➙ De acordo com as instruções do fabricante.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Alguns produtos citados neste livro não são encontrados em lojas sediadas
no Brasil, porém é possível que sejam importados pela internet.
Este guia foi idealizado em caráter informativo e educativo, bem como seus
livros bônus e não objetiva fazer propaganda ou promover um produto ou
fabricante específico.
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7. REFERÊNCIAS CONSULTADAS
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REFERÊNCIAS CONSULTADAS
3M SERVIÇOS PROFISSIONAIS. 3M Tegaderm Alginato. Disponível em:
https://multimedia.3m.com/mws/media/1162305O/boletim-tecnico-tegaderm-
alginato.pdf. Acesso em: 13 out. 2020.
BORELLA, Júlio Cézar; TEIXEIRA, Juliana Coelho Lopes; PUGA, Robison Leandro Aparecido;
STEVANATO, Marise C. Bastos. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS A BASE DE PAPAÍNA –
AVALIAÇÃO PRELIMINAR DA ESTABILIDADE, CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA E ATIVIDADE
ENZIMÁTICA. Visão Acadêmica, [S.L.], v. 19, n. 2, p. 24-43, 30 out. 2018. Universidade Federal
do Parana. http://dx.doi.org/10.5380/acd.v19i2.58223.
CAMPOS, Maria Genilde das Chagas Araújo et al. FERIDAS COMPLEXAS E ESTOMIAS. João
Pessoa: Ideia, 2016. Disponível em http://www.corenpb.gov.br/wp-
content/uploads/2016/11/E-book-coren-final-1.pdf
116
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GAMBA, Mônica Antar; PETRI, Valéria; COSTA, Mariana Takahashi Ferreira. FERIDAS:
prevenção, causas e tratamento. Rio de Janeiro: Santos, 2016. 352 p.
117
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ISAAC, C.; LADEIRA, P. R. S. de; RÊGO, F. M. P. do; ALDUNATE, J. C. B.; FERREIRA, M. C. Processo de
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KATZUNG, Bertram G.. Farmacologia: Básica e Clínica. 13. ed. Porto Alegre RS: AMGH Editora
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National Pressure Ulcer Advisory Panel, European Pressure Ulcer Advisory Panel and Pan
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SMANIOTTO, Pedro Henrique de Souza; FERREIRA, Marcus Castro; ISAAC, Cesar; GALLI, Rafael.
Sistematização de curativos para o tratamento clínico das feridas. Revista Brasileira de
Cirurgia Plástica, [S.L.], v. 27, n. 4, p. 623-626, dez. 2012. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s1983-51752012000400026.
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