Raciocínio Lógico-Matemático PDF
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RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO:
1. Lógica: proposições, valor-verdade negação, conjunção, disjunção, implicação, equivalência,
proposições compostas. 2. Equivalências lógicas. 3. Problemas de raciocínio: deduzir informações de
relações arbitrárias entre objetos, lugares, pessoas e/ou eventos fictícios dados. 4. Diagramas lógicos,
tabelas e gráficos. 5. Conjuntos e suas operações. 6. Números naturais, inteiros, racionais, reais e suas
operações. Representação na reta. 7. Unidades de medida: distância, massa e tempo. 8. Representação
de pontos no plano cartesiano. 9. Álgebra básica: equações, sistemas e problemas do primeiro grau. 10.
Porcentagem e proporcionalidade direta e inversa. 11. Sequências, reconhecimento de padrões,
progressões aritmética e geométrica. 12. Juros. 13. Geometria básica: distâncias e ângulos, polígonos,
circunferência, perímetro e área. 14. Semelhança e relações métricas no triângulo retângulo. 15.
Medidas de comprimento, área, volume. 16. Princípios de contagem e noção de probabilidade.
PROPOSIÇÃO
Denomina-se proposição a toda frase declarativa, expressa em palavras ou símbolos, que exprima um
juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois valores lógicos possíveis:
verdadeiro ou falso.
Princípio da não contradição: Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo;
Princípio do terceiro excluído: Toda proposição ou é verdadeira ou falsa, excluindo-se qualquer outro
valor.
Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, que ocorre quando a
sentença é confirmada ou negada, respectivamente. Não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou
falso às demais formas de sentenças como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas
também expressem pensamentos ou juízos.
As proposições simples são geralmente designadas pelas letras minúsculas p, q, r, s, ... e as compostas
pelas letras maiúsculas P, Q, R, S, ...
Conectivos: (Termos usados para formar novas proposições a partir de outras existentes.)
"e", "ou", "não", "se... então... ", "se e somente se ..."
Valores lógicos das proposições: Verdade (V) e Falsidade (F).
Tabelas verdade
A Tabela verdade é um instrumento usado para determinar os valores lógicos das proposições
compostas, a partir de atribuições de todos os possíveis valores lógicos das proposições simples
componentes.
A primeira das tabelas abaixo apresenta duas proposições simples: p e q e a segunda, três proposições
simples: p, q e r. As células de ambas as tabelas são preenchidas com valores lógicos V e F, de modo a
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esgotar todas as possíveis combinações. O número de linhas da tabela pode ser previsto efetuando o
cálculo: 2 elevado ao número de proposições simples.
p q p q r
V V V V V
V F V V F
F V V F V
F F V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
Notação: O valor lógico de uma proposição simples indica-se por V(p) e composta por V(P) (letra
maiúscula).
Operações lógicas
Os valores lógicos das proposições são definidos pelas tabelas descritas em cada operação a seguir.
Disjunção exclusiva (v) "p v q" lê-se "ou p ou q", mas não ambos ou ainda "ou exclusivo".
p q pvq
O valor lógico é Falso(F)
V V F
quando p e q são ambas
V F V
verdadeiras ou ambas
F V V falsas.
F F F
Exemplo:
P : Carlos é médico ou professor
Q : Antônio é catarinense ou gaúcho.
Na proposição composta P pelo menos uma das proposições simples é verdadeira, podendo ser
ambas verdadeiras. ("ou" inclusivo).
Na proposição composta Q apenas uma das proposições é verdadeira. ("ou" exclusivo).
Condicional (—>) "p —> q" lê-se "se p então q" ("—>" símbolo de implicação).
V V V Falso(F) no caso
V F F em que p é verdadeira
F V V e q é falsa.
F F V
Exemplo:
p : A terra é uma estrela (F)
q : O ano tem nove meses (F)
p —> q : Se a terra é uma estrela, então o ano tem nove meses (V)
Para determinar os valores lógicos de uma proposição composta, deve-se antes relacionar em colunas
as proposições simples envolvidas e dar a elas todos os valores lógicos combinados, podendo seguir a
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ordem na qual se começa estabelecendo na primeira linha o valor lógico Verdade para todas as
variáveis, na segunda linha repete-se os valores, exceto para coluna mais a direita que recebe o valor
lógico F e, assim, seguir alternando os valores até especificar na última linha o valor F para todas as
proposições simples.
O passo seguinte foi abrir a coluna p ^ ~q e determinar seus valores, efetuando a operação de
conjunção considerando os valores das colunas p e ~q. No próximo e último passo criou-se a coluna
~(p ^ ~q) e estabelecidos seus valores, negando ou invertendo o conteúdo da coluna anterior.
A tabela verdade desenvolvida acima precisou de oito linhas (2 3) para dispor todos seus valores
lógicos, uma vez que a proposição composta envolve tres proposições simples: p, q e r.
A precedência é o critério que especifica a ordem de avaliação dos conectivos ou operadores lógicos de
uma expressão qualquer. A lógica matemática prioriza as operações de acordo com a ordem listadas
abaixo.
1) ~ 2) ^ e v 3) —> 4) <—>.
Parênteses podem ser utilizados para determinar uma forma específica de avaliação de uma proposição.
A proposição p —> q <—> s ^ r, por exemplo, é bicondicional e nunca uma condicional ou uma
conjunção. Para convertê-la numa condicional deve-se usar parênteses: p —> (q <—> s ^ r).
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Tautologia - proposição composta cuja última coluna de sua tabela verdade encerra somente a letra
V(verdade). Exemplo: p v ~(p ^ q).
Contradição - proposição composta cuja última coluna de sua tabela verdade encerra somente a letra
F(falsidade). Exemplo: (p ^ q) ^ ~(p v q).
Contingência - proposição composta cuja última coluna de sua tabela verdade figuram as letras V e F
cada uma pelo menos uma vez. Exemplo: p v q —> p.
Equivalência
Uma proposição P(p, q, r, ...) é equivalente a uma proposição Q(p, q, r, ...) se as tabelas verdade dessas
duas proposições são idênticas.
Exemplo: A condicional "p —> q" e a disjunção "~p v q" são equivalentes como expõe sua tabela
verdade:
p q p —> q ~p ~p v q
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
A condicional (p —> q) é equivalente a sua contrapositiva (~q —> ~p) e a recíproca da condicional (q
—> p) é equivalente à contrária da condicional (~p —> ~q).
Recíproca da condicional
Exemplo:
p —> q : Se triângulo é equilátero, então é isósceles.
A recíproca da condicional é
q —> p : Se triângulo é isósceles, então é equilátero.
(A condicional p —> q é verdadeira (V), mas sua recíproca q –> p é falsa (F)).
Contrapositiva da condicional
Exemplos:
p —> q : Se Carlos é professor, então é pobre.
A contrapositiva é
~q —> ~p : Se Carlos não é pobre, então não é professor.
Portanto, (p —> q <==> ~q —> ~p) (Proposições equivalentes).
Uma proposição está na forma normal (FN) quando contém apenas os conectivos ~, ^ e v.
Toda proposição pode ser levada para a forma normal equivalente pela eliminação dos conectivos —>
e <—>.
Exemplos:
p —> q = ~p v q
p <—> q = (~p v q) ^ (p v ~q)
Pode-se comprovar esta afirmação de igualdade acima construindo as respectivas tabelas verdade.
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2. Equivalências lógicas.
Equivalência
Na linguagem escrita utilizam-se sinais elementares (algarismos, sinais de operações, ...) que se
agrupam constituindo expressões que podem ter ou não significado, por exemplo:
5 x 2 já tem significado
Proposições – expressões acerca das quais faz sentido dizer se são verdadeiras ou falsas,
mas não ambas as coisas simultaneamente. Por exemplo:
23 9 ; A Matemática é uma ciência; 2 1,2,3,4; 2 3 5 25
As proposições verificam as regras fundamentais do pensamento lógico que estão expressas nos dois
princípios seguintes:
Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser simultaneamente verdadeira e
falsa;
Princípio do terceiro excluído: uma proposição é verdadeira ou falsa (verifica-se sempre
uma destas situações e não uma terceira).
Duas proposições dizem-se equivalentes se têm o mesmo valor lógico. Por exemplo,
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1
4 10 : 2 7 5 3
a) é equivalente a
F 2
F
3 IN 22 4
b) é equivalente a
V V
Equivalência material
Propriedades
Todas as propriedades seguintes se demonstram, em ℒ , recorrendo a tabelas de verdade.
Associativa p q r p q r p q r p q r
Existência de elemento neutro V p p V p F p pF p
q r p q p r p
Propriedades da negação
- Dupla negação
p p
- Leis de De Morgan
p q p q
p q p q
- Negação da equivalência
p q p q q p p q
Equivalência lógica
Enquanto que a equivalência material (representa-se por ) trata-se de uma relação entre
proposições, a equivalência lógica é uma relação entre as fórmulas proposicionais f1 e f 2 , e
representa-se por f1 f 2 (lê-se que f1 equivale logicamente f 2 ) . Dizer f1 f 2 significa que f1
e f 2 têm a mesma tabela de verdade.
Nota:
Sejam f1 e f 2 fórmulas proposicionais,
f1 f 2 e se só se f1 f 2 é uma tautologia
f1 f 2 e se só se f1 f 2 é uma tautologia
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Regras de inferência
As regras de inferência são tautologias usadas para tirar conclusões do raciocínio lógico.
Regras de inferência:
1. a b b a
2. a a b b
3. a b a b
4. a a a
5. a a
6. a b b a
7. a b a
8. a a a a
9. a a
Quantificadores
É uma expressão com variáveis que se transforma numa proposição quando as variáveis são
substituídas por constantes do domínio, em que o domínio é conjunto dos valores das variáveis para os
quais a expressão tem significado no universo considerado.
Universais
(quando qualquer concretização das variáveis a
Possíveis
transforma numa proposição verdadeira)
Condições Não universais
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Impossíveis
(quando qualquer concretização das variáveis a transforma numa
proposição falsa)
Exemplo:
A condição 2 x 3 4 é:
O conjunto definido por uma condição px num dado universo, ou o conjunto de verdade da condição
px , é o conjunto dos valores do universo que são solução da condição, i. e., os valores que a
transformam numa proposição verdadeira.
Condição Conjunto
Exemplos:
Quantificador universal
Consideremos o conjunto
C 2,3,5,7
e a proposição
Exemplos:
2) x IR : x 2 0
3) n IN : n 1 n
1
4) y 1 , y
y
5) a IN : a 1
6) x 12 x 2 2 x 1 , x IR
7) xIR x 2 0
Quantificador de existência
O quantificador de existência é um operador que transforma uma condição numa proposição que é
verdadeira ou falsa consoante a condição é possível ou não.
As convenções sobre o uso do símbolo são as mesmas que referimos anteriormente para , com a
diferença que o quantificador de existência não pode escrever-se depois da condição quantificadora.
Observações:
1. Quando numa expressão figuram dois quantificadores do mesmo tipo podemos trocar a ordem
dos quantificadores que obtemos a mesma proposição.
Exemplo:
Exemplo:
xZ yZ : y x
lê-se que: dado um número inteiro qualquer há sempre pelo menos um número inteiro menor do que ele
(proposição verdadeira)
se escrevermos
yZ xZ : y x
lê-se que: existe pelo menos um inteiro que é menor que todos os outros (proposição falsa)
Como se pode verificar as duas proposições têm significados diferentes.
Exemplo:
xIR : x 2 0 xIR : x 2 0
Às propriedades
x : x :
e
x : x :
dá-se o nome de segundas leis de De Morgan.
O quantificador de existência quando é aplicado a uma condição estamos a afirmar que ela é
possível, i. e., existe pelo menos uma solução. Então a condição pode ter uma única solução ou mais
do que uma, podendo mesmo admitir, como soluções, todos os elementos do domínio. Há, no entanto,
situações que pretendemos afirmar que a condição é possível e tem solução única, i. e., existe um e um
só elemento do domínio que a verifica.
Exemplo:
A equação x 1 0 tem solução única em IR, o que quer dizer que
existe um e um só número real x tal que x 1 0
que pode ser traduzido simbolicamente por
1 x IR : x 1 0
Observação:
Se a proposição do tipo 1 x : ax é verdadeira, também o é a proposição x : ax ; no entanto, a
implicação recíproca não é, em geral, verdadeira.
Lidar com quantidades exige do sujeito certas forma de raciocínio lógico, conectadas
com o desenvolvimento do conceito de número e das relações entre números.
O construtivismo coloca que os alunos não podem aprender bem a matemática através
de exercícios impostos, toneladas de teoremas e conceitos, onde a passividade mental e
obediência bloqueiam o raciocínio e a criatividade, tornado a matemática desinteressante e
maçante, não atendendo suas perspectivas futuras.
Raciocínio Lógico I
1) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se,
portanto, necessariamente que
a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C
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3) Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na
mesma fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as
duas moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
e) 120
4) De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não estão
matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos 200 estudantes. A
probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas disciplinas
(isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
a) 30/200
b) 130/200
c) 150/200
d) 160/200
e) 190/200
5) Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs: Ana, Beatriz e
Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e mais meia barra. Após Ana
ter recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que sobrou, e mais meia barra. Coube a Camile o
restante da herança, igual a uma barra e meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana recebeu foi:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
9) Se Luís estuda História, então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda Filosofia, então Jorge
estuda Medicina. Ora, Luís estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo, segue-se necessariamente
que:
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda Medicina
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda Medicina
c) Se Luís não estuda História, então Jorge não estuda Medicina
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Matemática
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estuda Filosofia
GABARITO
1) C 7) C
2) B 8) B
3) D 9) A
4) D 10) E
5) E
6) A
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Raciocínio Lógico II
01. O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do país será de
US$ 40 bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importações, esse déficit diminuirá em
US$ 12 bilhões. No entanto, em 1999, o país deverá pagar US$ 29 bilhões em amortizações. Nessas
condições, mesmo supondo que entrem US$ 17 bilhões em investimentos diretos e US$ 15 bilhões
para financiar as importações, ainda faltarão para o país equilibrar suas contas uma quantia em
dólares igual a
a) 1 bilhão
b) 13 bilhões
c) 25 bilhões
d) 29 bilhões
e) 32 bilhões
02. Numa sala estão 100 pessoas, todas elas com menos de 80 anos de idade. É FALSO afirmar que
pelo menos duas dessas pessoas
a) nasceram num mesmo ano.
b) nasceram num mesmo mês.
c) nasceram num mesmo dia da semana.
d) nasceram numa mesma hora do dia.
e) têm 50 anos de idade.
03. Com 1.260 kg de matéria prima uma fábrica pode produzir 1.200 unidades diárias de certo
artigo durante 7 dias. Nessas condições, com 3.780 kg de matéria prima, por quantos dias será
possível sustentar uma produção de 1.800 unidades diárias desse artigo?
a) 14
b) 12
c) 10
d) 9
e) 7
04. Alberto recebeu R$ 3.600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno e a Carlos.
Bruno deve receber 50% do que restar após ser descontada a parte de Carlos e este deve receber
20% do que restar após ser descontada a parte de Bruno. Nessas condições, Bruno e Carlos devem
receber, respectivamente,
a) 1.800 e 720 reais.
b) 1.800 e 360 reais.
c) 1.600 e 400 reais.
d) 1.440 e 720 reais.
e) 1.440 e 288 reais.
05. Para entrar na sala da diretoria de uma empresa é preciso abrir dois cadeados. Cada cadeado é
aberto por meio de uma senha. Cada senha é constituída por 3 algarismos distintos. Nessas
condições, o número máximo de tentativas para abrir os cadeados é
a) 518.400
b) 1.440
c) 720
d) 120
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e) 54
06. Somando-se parcelas iguais a 5 ou a 8 é possível obter como resultado quase todos os números
inteiros positivos. Exemplos: 32 = 8 + 8 + 8 + 8; 33 = (5 + 8) + (5 + 5 + 5 + 5).
O maior número que NÃO pode ser obtido dessa maneira é
a) 130
b) 96
c) 29
d) 27
e) 22
07. São lançadas 4 moedas distintas e não viciadas. Qual é a probabilidade de resultar exatamente 2
caras e 2 coroas?
a) 25%
b) 37,5%
c) 42%
d) 44,5%
e) 50%
08. Numa loja de roupas, um terno tinha um preço tão alto que ninguém se interessava em comprá-
lo. O gerente da loja anunciou um des-conto de 10% no preço, mas sem resultado. Por isso,
ofereceu novo desconto de 10%, o que baixou o preço para R$ 648,00. O preço inicial desse terno
era superior ao preço final em
a) R$ 162,00
b) R$ 152,00
c) R$ 132,45
d) R$ 71,28
e) R$ 64,00
09. Numa ilha há apenas dois tipos de pessoas: as que sempre falam a verdade e as que sempre
mentem. Um explorador contrata um ilhéu chamado X para servir-lhe de intérprete. Ambos
encontram outro ilhéu, chamado Y, e o explorador lhe pergunta se ele fala a verdade. Ele responde
na sua língua e o intérprete diz - Ele disse que sim, mas ele pertence ao grupo dos mentirosos.
Dessa situação é correto concluir que
a) Y fala a verdade.
b) a resposta de Y foi NÃO.
c) ambos falam a verdade.
d) ambos mentem.
e) X fala a verdade.
10. Se 1 hectare corresponde à área de um quadrado com 100 m de lado, então expressando-se a
área de 3,6 hectares em quilômetros quadrados obtém-se
a) 3.600
b) 36
c) 0,36
d) 0,036
e) 0,0036
11. Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C. Segue-se,
portanto, necessariamente que
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a) todo C é B
b) todo C é A
c) algum A é C
d) nada que não seja C é A
e) algum A não é C
a) Y está contido em Z
b) X está contido em Z
c) Y está contido em Z ou em P
d) X não está contido nem em P nem em Y
e) X não está contido nem em Y e nem em Z
13. Se o jardim não é florido, então o gato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não canta.
Ora, o passarinho canta. Logo:
a) jardim é florido e o gato mia
b) jardim é florido e o gato não mia
c) jardim não é florido e o gato mia
d) jardim não é florido e o gato não mia
e) se o passarinho canta, então o gato não mia
14. Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos:
Armando, Celso, Edu, Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles
respondeu:
Armando: ''Sou inocente''
Celso: ''Edu é o culpado''
Edu: ''Tarso é o culpado''
Juarez: ''Armando disse a verdade''
Tarso: ''Celso mentiu''
Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se
concluir que o culpado é:
a) Armando
b) Celso
c) Edu
d) Juarez
e) Tarso
15. Três rapazes e duas moças vão ao cinema e desejam sentar-se, os cinco, lado a lado, na mesma
fila. O número de maneiras pelas quais eles podem distribuir-se nos assentos de modo que as duas
moças fiquem juntas, uma ao lado da outra, é igual a
a) 2
b) 4
c) 24
d) 48
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e) 120
16. De um grupo de 200 estudantes, 80 estão matriculados em Francês, 110 em Inglês e 40 não
estão matriculados nem em Inglês nem em Francês. Seleciona-se, ao acaso, um dos 200 estudantes.
A probabilidade de que o estudante selecionado esteja matriculado em pelo menos uma dessas
disciplinas (isto é, em Inglês ou em Francês) é igual a
a) 30/200
b) 130/200
c) 150/200
d) 160/200
e) 190/200
17. Uma herança constituída de barras de ouro foi totalmente dividida entre três irmãs: Ana, Beatriz
e Camile. Ana, por ser a mais velha, recebeu a metade das barras de ouro, e mais meia barra. Após
Ana ter recebido sua parte, Beatriz recebeu a metade do que sobrou, e mais meia barra. Coube a
Camile o restante da herança, igual a uma barra e meia. Assim, o número de barras de ouro que Ana
recebeu foi:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
18. Chama-se tautologia a toda proposição que é sempre verdadeira, independentemente da verdade
dos termos que a compõem. Um exemplo de tautologia é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo
20. Dizer que ''Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista'' é, do ponto de vista lógico, o mesmo que
dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
GABARITO
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01. Com a promulgação de uma nova lei, um determinado concurso deixou de ser realizado por
meio de provas, passando a análise curricular a ser o único material para aprovação dos candidatos.
Neste caso, todos os candidatos seriam aceitos, caso preenchessem e entregas-sem a ficha de
inscrição e tivessem curso superior, a não ser que não tivessem nascido no Brasil e/ou tivessem
idade superior a 35 anos.
José preencheu e entregou a ficha de inscrição e possuía curso superior, mas não passou no
concurso.
Considerando o texto acima e suas restrições, qual das alternativas abaixo, caso verdadeira, criaria
uma contradição com a desclassificação de José ?
a) José tem menos de 35 anos e preencheu a ficha de inscrição corretamente.
b) José tem mais de 35 anos, mas nasceu no Brasil.
c) José tem menos de 35 anos e curso superior completo.
d) José tem menos de 35 anos e nasceu no Brasil.
02. Uma rede de concessionárias vende somente carros com motor 1.0 e 2.0. Todas as lojas da rede
vendem carros com a opção dos dois motores, oferecendo, também, uma ampla gama de opcionais.
Quando comprados na loja matriz, carros com motor 1.0 possuem somente ar-condicionado, e
carros com motor 2.0 têm sempre ar-condicionado e direção hidráulica. O Sr. Asdrubal comprou
um carro com ar-condicionado e direção hidráulica em uma loja da rede.
Considerando-se verdadeiras as condições do texto acima, qual das alternativas abaixo precisa ser
verdadeira quanto ao carro comprado pelo Sr. Asdrubal?
a) Caso seja um carro com motor 2.0, a compra não foi realizada na loja matriz da rede.
b) Caso tenha sido comprado na loja matriz, é um carro com motor 2.0.
c) É um carro com motor 2.0 e o Sr. Asdrubal não o comprou na loja matriz.
d) Sr. Antônio comprou, com certeza, um carro com motor 2.0.
03. Em uma viagem de automóvel, dois amigos partem com seus carros de um mesmo ponto na
cidade de São Paulo. O destino final é Maceió, em Alagoas, e o trajeto a ser percorrido também é o
mesmo para os dois. Durante a viagem eles fazem dez paradas em postos de gasolina para
reabastecimento dos tanques de gasolina. Na décima parada, ou seja, a última antes de atingirem o
objetivo comum, a média de consumo dos dois carros é exatamente a mesma. Considerando que
amanhã os dois sairão ao mesmo tempo e percorrerão o último trecho da viagem até o mesmo ponto
na cidade de Maceió, podemos afirmar que:
I - Um poderá chegar antes do outro e, mesmo assim manterão a mesma média de consumo.
II - Os dois poderão chegar ao mesmo tempo e, mesmo assim manterão a mesma média de
consumo.
III - O tempo de viagem e o consumo de combustível entre a paradas pode ter sido diferente para os
dois carros.
a) Somente a hipótese (I) está correta.
b) Somente a hipótese (II) está correta.
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04. Vislumbrando uma oportunidade na empresa em que trabalha, o Sr. Joaquim convidou seu chefe
para jantar em sua casa. Ele preparou, junto com sua esposa, o jantar perfeito que seria servido em
uma mesa retangular de seis lugares - dois lugares de cada um dos lados opostos da mesa e as duas
cabeceiras, as quais ficariam vazias. No dia do jantar, o Sr. Joaquim é surpreendido pela presença
da filha de seu chefe junto com ele e a esposa, sendo que a mesa que havia preparado esperava
apenas quatro pessoas. Rapidamente a esposa do Sr. Joaquim reorganizou o arranjo e acomodou
mais um prato à mesa e, ao sentarem, ao em vez de as duas cabeceiras ficarem vazias, uma foi
ocupada pelo Sr. Joaquim e a outra pelo seu chefe. Considerando-se que o lugar vago não ficou
perto do Sr. Joaquim, perto de quem, com certeza, estava o lugar vago?
a) Perto do chefe do Sr. Joaquim.
b) Perto da esposa do chefe do Sr. Joaquim.
c) Perto da filha do chefe do Sr. Joaquim.
d) Perto da esposa do Sr. Joaquim.
05. Uma companhia de ônibus realiza viagens entre as cidades de Corumbá e Bonito. Dois ônibus
saem simultaneamente, um de cada cidade, para percorrerem o mesmo trajeto em sentido oposto. O
ônibus 165 sai de Corumbá e percorre o trajeto a uma velocidade de 120 km/h. Enquanto isso, o 175
sai de Bonito e faz a sua viagem a 90 km/h. Considerando que nenhum dos dois realizou nenhuma
parada no trajeto, podemos afirmar que:
I - Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 175 estará mais perto de Bonito do que o 165.
II - Quando os dois se cruzarem na estrada, o ônibus 165 terá andado mais tempo do que o 175.
a) Somente a hipótese (I) está errada.
b) Somente a hipótese (II) está errada.
c) Ambas as hipóteses estão erradas.
d) Nenhuma das hipóteses está errada.
06. Stanislaw Ponte Preta disse que ''a prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma
prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.''.
Considerando que a prosperidade em questão está associada à corrupção, podemos afirmar que esta
declaração está intimamente ligada a todas as alternativas abaixo, EXCETO:
a) nível de corrupção de alguns homens públicos pode ser medido pelo padrão de vida que levam.
b) A luta pelo progresso do subdesenvolvimento do Brasil está indiretamente relacionada à
corrupção dos políticos em questão.
c) A luta pelo progresso do subdesenvolvimento do Brasil está diretamente relacionada à
corrupção dos políticos em questão.
d) progresso de nosso subdesenvolvimento pode ser muito bom para alguns políticos.
07. Em uma empresa, o cargo de chefia só pode ser preenchido por uma pessoa que seja pós-
graduada em administração de empresas. José ocupa um cargo de chefia, mas João não. Partindo
desse princípio, podemos afirmar que:
a) José é pós-graduado em administração de empresas e João também pode ser.
b) José é pós-graduado em administração de empresas, mas João, não.
c) José é pós-graduado em administração de empresas e João também.
d) José pode ser pós-graduado em administração de empresas, mas João, não.
08. Três amigos - Antônio, Benedito e Caetano - adoram passear juntos. O problema é que eles
nunca se entendem quanto ao caminho que deve ser seguido. Sempre que Antônio quer ir para a
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esquerda, Benedito diz que prefere a direita. Já entre Antônio e Caetano, um sempre quer ir para a
esquerda, mas nunca os dois juntos. Fica ainda mais complicado, pois Benedito e Caetano também
nunca querem ir para a direita ao mesmo tempo. Se considerarmos um passeio com várias
bifurcações, o(s) único(s) que pode(m) ter votado esquerda e direita respectivamente, nas duas
últimas bifurcações, é ou são:
a) Antônio.
b) Benedito.
c) Caetano.
d) Antônio e Caetano.
09. Em um concurso para fiscal de rendas, dentre os 50 candidatos de uma sala de provas, 42 são
casados. Levando em consideração que as únicas respostas à pergunta ''estado civil'' são ''casado'' ou
''solteiro'', qual o número mínimo de candidatos dessa sala a que deveríamos fazer essa pergunta
para obtermos, com certeza, dois representantes do grupo de solteiros ou do grupo de casados?
a) 03
b) 09
c) 21
d) 26
10. Em uma viagem ecológica foram realizadas três caminhadas. Todos aqueles que participaram
das três caminhadas tinham um espírito realmente ecológico, assim como todos os que tinham um
espírito realmente ecológico participaram das três caminhadas. Nesse sentido, podemos concluir
que:
a) Carlos participou de duas das três caminhadas, mas pode ter um espírito realmente ecológico.
b) Como Pedro não participou de nenhuma das três caminhadas ele, é antiecológico.
c) Aqueles que não participaram das três caminhadas não têm um espírito realmente ecológico.
d) Apesar de ter participado das três caminhadas, Renata tem um espírito realmente ecológico.
11. O economista José Júlio Senna estima que em 1998 o déficit em conta corrente do país será de
US$ 40 bilhões, mas, no próximo ano, devido à redução das importações, esse déficit diminuirá em
US$ 12 bilhões. No entanto, em 1999, o país deverá pagar US$ 29 bilhões em amortizações. Nessas
condições, mesmo supondo que entrem US$ 17 bilhões em investimentos diretos e US$ 15 bilhões
para financiar as importações, ainda faltarão para o país equilibrar suas contas uma quantia em
dólares igual a
a) 32 bilhões
b) 29 bilhões
c) 25 bilhões
d) 13 bilhões
e) 1 bilhão
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13. Numa sala estão 100 pessoas, todas elas com menos de 80 anos de idade. É FALSO afirmar que
pelo menos duas dessas pessoas
a) têm 50 anos de idade.
b) nasceram num mesmo ano.
c) nasceram num mesmo mês.
d) nasceram num mesmo dia da semana.
e) nasceram numa mesma hora do dia.
14. São lançadas 4 moedas distintas e não viciadas. Qual é a probabilidade de resultar exatamente 2
caras e 2 coroas?
a) 50%
b) 44,5%
c) 42%
d) 37,5%
e) 25%
15. Com 1 260 kg de matéria prima uma fábrica pode produzir 1 200 unidades diárias de certo
artigo durante 7 dias. Nessas condições, com 3 780 kg de matéria prima, por quantos dias será
possível sustentar uma produção de 1 800 unidades diárias desse artigo?
a) 7
b) 9
c) 10
d) 12
e) 14
16. Alberto recebeu R$ 3 600,00, mas desse dinheiro deve pagar comissões a Bruno e a Carlos.
Bruno deve receber 50% do que restar após ser descontada a parte de Carlos e este deve receber
20% do que restar após ser descontada a parte de Bruno. Nessas condições, Bruno e Carlos devem
receber, respectivamente,
a) 1 440 e 288 reais.
b) 1 440 e 720 reais.
c) 1 600 e 400 reais.
d) 1 800 e 360 reais.
e) 1 800 e 720 reais.
17. Quatro pessoas querem trocar presentes. O nome de cada pessoa é escrito em um papelzinho e
colocado numa caixa. Depois, cada uma das pessoas sorteia um papelzinho para saber quem ela irá
presentear. A chance de as quatro pessoas sortearem seus próprios nomes é de
a) 1 em 3
b) 2 em 7
c) 1 em 4
d) 1 em 8
e) 1 em 16
18. Somando-se parcelas iguais a 5 ou a 8 é possível obter como resultado quase todos os números
inteiros positivos. Exemplos: 32 = 8 + 8 + 8 + 8; 33 = (5 + 8) + (5 + 5 + 5 + 5).
O maior número que NÃO pode ser obtido dessa maneira é
a) 22
b) 27
c) 29
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d) 96
e) 130
19. Se 1 hectare corresponde à área de um quadrado com 100 m de lado, então expressando-se a
área de 3,6 hectares em quilômetros quadrados obtém-se
a) 0,0036
b) 0,036
c) 0,36
d) 36
e) 3600
20. Um atleta faz um treinamento cuja primeira parte consiste em sair de casa e correr em linha reta
até certo local à velocidade de 12 km/h. Depois, sem intervalo, ele retorna andando a 8 km/h. Se o
tempo gasto nesse treinamento foi exatamente 3 horas, o tempo em que ele correu superou o tempo
em que caminhou em
a) 15 minutos.
b) 22 minutos.
c) 25 minutos.
d) 30 minutos.
e) 36 minutos.
GABARITO
Raciocínio Lógico IV
01 (ESAF/AFTN/96) - Três amigas, Tânia, Janete e Angélica, estão sentadas lado a lado em um
teatro. Tânia sempre fala a verdade; Janete às vezes fala a verdade; Angélica nunca fala a verdade.
A que está sentada à esquerda diz: "Tânia é quem está sentada no meio". A que está sentada no
meio diz: "Eu sou Janete". Finalmente, a que está sentada à direita diz: "Angélica é quem está
sentada no meio". A que está sentada à esquerda, a que está sentada no meio e a que está sentada à
direita são, respectivamente:
a) Janete, Tânia e Angélica
b) Janete, Angélica e Tânia
c) Angélica, Janete e Tânia
d) Angélica, Tânia e Janete
e) Tânia, Angélica e Janete
02 (ESAF/AFTN/96) - José quer ir ao cinema assistir ao filme "Fogo contra Fogo" , mas não tem
certeza se o mesmo está sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luís e Júlio têm opiniões discordantes
sobre se o filme está ou não em cartaz. Se Maria estiver certa, então Júlio está enganado. Se Júlio
estiver enganado, então Luís está enganado. Se Luís estiver enganado, então o filme não está sendo
exibido. Ora, ou o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido, ou José não irá ao cinema.
Verificou-se que Maria está certa. Logo:
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03 (ESAF/AFTN/96) - De todos os empregados de uma grande empresa, 30% optaram por realizar
um curso de especialização. Essa empresa tem sua matriz localizada na capital. Possui, também, dua
filiais, uma em Ouro Preto e outra em Montes Claros. Na matriz trabalham 45% dos empregados e
na filial de Ouro Preto trabalham 20% dos empregados. sabendo-se que 20% dos empregados da
capital optaram pela realização do curso e que 35% dos empregados da filial de Ouro Preto também
o fizeram, então a percentagem dos empregados da filial de Montes Claros que não optaram pelo
curso é igual a:
a) 60%
b) 40%
c) 35%
d) 21%
e) 14%
04 (ESAF/AFTN/96) - Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro
falou a verdade. Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz
nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade
b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram
05 (ESAF/AFTN/96) - Os carros de Artur, Bernardo e Cesar são, não necessariamente nesta ordem,
uma Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é cinza, um outro é verde, e o outro é azul. O
carro de artur é cinza; o carro de Cesar é o Santana; o carro de Bernardo não é verde e não é a
Brasília. As cores da Brasília, da Parati e do Santana são, respectivamente:
a) cinza, verde e azul
b) azul, cinza e verde
c) azul, verde e cinza
d) cinza, azul e verde
e) verde, azul e cinza
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09 (ESAF/AFTN/96) - Em determinado país existem dois tipos de poços de petróleo, Pa e Pb. Sabe-
se que oito poços Pa mais seis poços Pb produzem em dez dias tantos barris quanto seis poços Pa
mais dez poços Pb produzem em oito dias. A produção do poço Pa, portanto, é:
10 (ESAF/AFTN/96) - Uma ferrovia será construída para ligar duas cidades C1 eC2, sendo que esta
última localiza-se a vinte quilômetros ao sul de C1. No entanto, entre essas duas cidades, existe uma
grande lagoa que impede a construção da ferrovia em linha reta. Para contornar a lagoa, a estrada
deverá ser feita em dois trechos, passando pela cidade C3, que está a dezesseis quilômetros a leste e
dezoito quilômetros ao sul de C1. O comprimento, em quilômetros, do trecho entre a cidade C3 e a
cidade C2 é igual a:
a) 2/Ö5
b) Ö5/2
c) 4/Ö5
d) 2Ö5
e) 4Ö5
0 1
A=
1 0
3/5 -7/8
B=
4/7 25/4
0 0
C=
3/7 -29/4
e seja x a soma dos elementos da segunda coluna da matriz transposta de Y. Se a matriz Y é dada
por Y = (AB) + C, então o valor de x é:
a) - 7/8
b) 4/7
c) 0
d) 1
e) 2
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16 (ESAF/AFTN/98) - Em uma cidade, 10% das pessoas possuem carro importado. Dez pessoas
dessa cidade são selecionadas, ao acaso e com reposição. A probabilidade de que exatamente 7 das
pessoas selecionadas possuam carro importado é:
a) 120 (0,1)7 (0,9)3
b) (0,1)3 (0,9)7
c) 120 (0,1)7 (0,9)
d) 120 (0,1) (0,9)7
e) (0,1)7 (0,9)3
17 (ESAF/AFTN/98) - Uma empresa possui 20 funcionários, dos quais 10 são homens e 10 são
mulheres. Desse modo, o número de comissões de 5 pessoas que se pode formar com 3 homens e 2
mulheres é:
a) 1650
b) 165
c) 5830
d) 5400
e) 5600
18 (ESAF/AFTN/98) - Sejam três retas: a reta R1 que é a bissetriz do primeiro quadrante; a reta R2
que é a bissetriz do quarto quadrante e a reta R3 que é dada pela equação x = 1. A área, em cm2, do
triângulo cujos lados coincidem com essas três retas é:
a) 1,5
b) 0,5
c) 1
d) 2
e) 2,5
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20- Um trapézio ABCD possui base maior igual a 20 cm, base menor igual a 8 cm e altura igual a
15 cm. Assim, a altura, em cm, do triângulo limitado pela base menor e o prolongamento dos lados
não paralelos do trapézio é igual a:
a) 7
b) 5
c) 17
d) 10
e) 12
GABARITO
Raciocínio Lógico V
1) (ESAF) Se X > Y, então Z > Y; se X < Y, então Z > Y ou W > Y; se W < Y, então Z < Y; se W
> Y, então X > Y. Com essas informações pode-se, com certeza, afirmar que:
a) X > Y; Z > Y; W > Y
b) X < Y; Z < Y; W < Y
c) X > Y; Z < Y ; W < Y
d) X < Y; W < Y; Z > Y
2) (ESAF) Dois colegas estão tentando resolver um problema de matemática. Pedro afirma para
Paulo que X = B r Y = D. Como Paulo sabe que Pedro sempre mente, então, do ponto de vista
lógico, Paulo pode afirmar corretamente que:
a) X B e Y D
b) X B ou Y D
c) X B ou Y D
d) se X B , então Y D
e) se X B , então Y D
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4) (ESAF) Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está em
andamento. Ela pergunta às suas amigas, que estão assistindo à partida, desde o início, qual o
resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:
a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante.
b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante.
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante.
d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra venceu o 1º set..
5) Proposições são sentenças que podem ser julgadas somente como verdadeiras ou falsas. A esse
respeito, considere que p represente a proposição simples “ É dever do servidor promover o
atendimento cordial a clientes internos e externos”, que q represente a proposição simples “O
servidor deverá instruir procedimentos administrativos de suporte gerencial” e que r represente a
proposição simples “È tarefa do servidor propor alternativas e promover ações para o alcance dos
objetivos da organização”. Acerca dessas proposições p, q, e r e das regras inerentes ao raciocínio
lógico, assinale a opção correta.
a) ~ ( p q r ) é equivalente a ~ p ~ q ~ r .
b) p q é equivalente a ~ p ~ q.
c) p (q r ) é equivalente a p q r .
d) ~ (~ (~ (r ) ) ) r.
4
e) a tabela verdade completa das proposições simples p, q, r tem 2 linhas.
7) Um argumento é uma afirmação na qual uma dada sequência finita — p1, p2, ..., pn, n 1 — de
proposições tem como consequência uma proposição final q. A esse respeito, considere o seguinte
argumento.
GABARITO
Raciocínio Lógico VI
01) (ESAF) Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim,
a( ) Estudo e fumo;
b( ) Não fumo e surjo;
c( ) Não velejo e não fumo;
d( ) Estudo e não fumo;
e( ) Fumo e surfo.
02) (ESAF) Homero não é honesto ou Júlio é justo. Homero é honesto ou Júlio ou Beto é bondoso.
Beto é bondoso ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso ou Homero é honesto. Logo,
03) Se Mário não é arquiteto, então Freitas é professor. Se Mário é arquiteto, então o projeto não foi
aprovado. Ora, o projeto foi aprovado. Logo:
04) (FCC) Quando não vejo Lucia, não passeio ou fico deprimido. Quando chove, não passeio e fico
deprimido. Quando não faz calor e passeio, não vejo Lucia. Quando não chove e esteou
deprimido, não passeio. Hoje, passeio. Portanto, hoje:
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05) (CESPE) O fluxograma abaixo contém uma seqüência finita de instruções a serem executadas na
ordem em que são apresentadas, começando-se da posição designada por “início” e seguindo-
se as setas. Dentro das formas retangulares, a seta para a esquerda indica que o valor escrito ou
obtido à direita é atribuído à variável à esquerda. A expressão no losango é avaliada e, quando
resultar verdadeira, prossegue-se na direção indicada por V, e, quando for falsa, prossegue-se
na direção indicada por F. Se P e Q representam proposições que podem ter valores V ou F,
então as expressões P, P Q, P Q e P Q, que são lidas “não P”, “P implica Q”, “P ou Q” e
“P e Q”, respectivamente, também são proposições e podem ter valorizações V ou F conforme
as valoração dadas a P e a Q. A partir do texto e do fluxograma precedente, em que A, B, X e Y
são proposições quaisquer, siga as instruções do fluxograma e julgue os itens a seguir.
inicio
AV
BF
V AF
(A B) X A B BV
Y A B
fim
07) (ESAF) Se o jardim não é florido, então o fato mia. Se o jardim é florido, então o passarinho não
canta. Ora, o passarinho canta. Logo:
08) (ESAF) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade.
Se Lauro falou a verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala, logo:
09) (ESAF) Ou lógica é fácil, ou Artur não gosta de lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil,
então lógica é difícil. Daí segue-se que, se Artur gosta de lógica, então:
10) (ESAF) Uma sentença logicamente equivalente a “Se Ana é bela, então Carina é feia” é:
11) (ESAF) A negação da afirmação condicional “se Ana viajar, Paulo vai viajar” é:
12) (ESAF) Das premissas: “Nenhum A é B”. Alguns C são B, segue, necessariamente, que:
a( ) nenhum A é C.
b( ) alguns A são C.
c( ) alguns C são A.
d( ) alguns C não são A.
e( ) nenhum C é A.
P: “A ou B”
A: “Carlos é dentista”
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14) (ESAF) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris” é
logicamente equivalente à afirmação:
15) (ESAF) Se André é culpado, então Bruno é inocente. Se André é inocente, então Bruno é
culpado. Se André é culpado, Leo é inocente. Se André é inocente, então Leo é culpado. Se
Bruno é inocente, então Leo é culpado. Logo, André, Bruno e Leo são, respectivamente:
16) (ESAF) Sabe-se que Beto beber é condição necessário para Carmem cantar e condição
suficiente para Denise dançar. Sabe-se, também, que Denise dançar é condição necessária é
suficiente para Ana chorar. Assim, quando Carmem canta:
17) (ESAF) Se o anão foge do tigre, então o tigre é feroz. Se o tigre é feroz, então o rei fica no
castelo. Se o rei fica no castelo, então a rainha briga com o rei. Ora, a rainha não briga com o rei.
Logo:
18) (ESAF) Se Fulano é culpado, então beltrano é culpado. Se Fulano é inocente, então ou Beltrano é
culpado, ou Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, são culpados. Se Sicrano é
inocente, então Beltrano é inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano é culpado. Logo,
19) (ESAF) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a
dizer que é verdade que:
a( ) S>TeZP
b( ) STeZ>P
c( ) XYeZP
d( ) X>YeZP
e( ) X<YeS<T
GABARITO
01) E 11) C
02) C 12) D
03) A 13) B
04) A 14) D
05) I) C II) E III) C 15) B
06) B 16) E
07) C 17) A
08) B 18) E
09) B 19) A
10) E 20) A
Os diagramas lógicos são usados na resolução de vários problemas.Uma situação que esses
diagramas poderão ser usados, é na determinação da quantidade de elementos que apresentam uma
determinada característica.
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Assim, se num grupo de pessoas há 43 que dirigem carro, 18 que dirigem moto e 10 que dirigem
carro e moto. Baseando-se nesses dados, e nos diagramas lógicos poderemos saber:
Quantas pessoas têm no grupo ou quantas dirigem somente carro ou ainda quantas dirigem somente
motos.
Vamos inicialmente montar os diagramas dos conjuntos que representam os motoristas de motos e
motoristas de carros.
Começaremos marcando quantos elementos tem a intersecção e depois completaremos os outros
espaços.
Marcando o valor da intersecção, então iremos subtraindo esse valor da quantidade de elementos
dos conjuntos A e B.
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No caso de uma pesquisa de opinião sobre a preferência quanto à leitura de três jornais. A, B e C,
foi apresentada a seguinte tabela:
Jornais Leitores
A 300
B 250
C 200
AeB 70
AeC 65
BeC 105
A, B e C 40
Nenhum 150
Para termos os valores reais da pesquisa, vamos inicialmente montar os diagramas que representam
cada conjunto.
A colocação dos valores começará pela intersecção dos três conjuntos e depois para as intersecções
duas a duas e por último às regiões que representam cada conjunto individualmente.
Representaremos esses conjuntos dentro de um retângulo que indicará o conjunto universo da
pesquisa.
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Fora dos diagramas teremos 150 elementos que não são leitores de nenhum dos três jornais.
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Com essa distribuição, poderemos notar que 205 pessoas leem apenas o jornal A.
Verificamos que 500 pessoas não leem o jornal C, pois é a soma 205 + 30 + 115 + 150.
Notamos ainda que 700 pessoas foram entrevistadas, que é a soma 205 + 30 + 25 + 40 + 115 + 65 +
70 + 150.
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Conjunto é a reunião de elementos que formam um todo, e nos dá ideia de coleção. Exemplo: Um
pomar : Pomar é um conjunto de árvores frutíferas, onde pomar é o todo e árvore frutífera é o
elemento.
A todo o momento lidamos com a formação de conjuntos, seja por aspectos cotidianos, culturais ou
científicos. Ao organizarmos nossas roupas, a lista de amigos ou o timinho de futebol, estamos
formando conjuntos.
A Teoria dos Conjuntos, criada pelo matemático GEORG CANTOR , tornou-se o elemento central
da estruturação do conhecimento matemático.Como a ideia era muito abstrata e difícil de ser
representada, o lógico inglês JOHN VENN idealizou uma forma simplificada para demonstrar, que
são os diagramas.
Representação de um conjunto
Enumerando os elementos entre chaves, separados por vírgulas: A={domingo, segunda, terça,
quarta, quinta, sexta, sábado} , indicando os dias da semana.
Um Conjunto pode ser finito (quando podemos enumerar todos os elementos) ou infinito.
C
.5 .4
.6
.7
Nomeamos conjuntos com letras maiúsculas e quando utilizamos letras para nomear os elementos,
elas têm que ser minúsculas.
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● Pertinência
Um elemento pode pertencer ou não pertencer a um determinado conjunto. Para indicar que um
elemento pertence a um dado conjunto, utilizemos o símbolo “ ” e quando não pertence usamos o
“ ”.
x A (lê-se: x pertence a A)
x B (lê-se: x não pertence a B)
Obs.: Os símbolos e são utilizados para relacionar elemento com conjunto.
● Igualdade de conjuntos
Dois conjuntos são iguais quando possuem os mesmo elementos.
Indica-se: A = B (A é igual a B).
● Conjunto Vazio
Conjunto vazio é o conjunto que não possui elementos.
Representa-se o conjunto vazio por ou
● Conjunto Universo
Conjunto universo é o conjunto ao qual pertencem os elementos de todos os conjuntos que fazem
parte de nosso estudo.
● Subconjuntos
Dados dois conjunto, A e B, dizemos que A é subconjunto de B. Se cada elemento do conjunto A é,
também, um elemento do conjunto B.
Indicamos esta relação por:
A B (lê-se: A está contido em B)
B A (lê-se: B contém A)
Representação de um conjunto
Um conjunto pode ser representado de 3 formas:
Os elementos de A são representados por pontos internos desta figura. Observe que: 2 A (é ponto
interno)
7 A (é ponto externo)
.7
1 2
44
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A
3 4
1.União de Conjuntos
Dados os conjuntos A e B, define-se como união dos conjuntos A e B o conjunto representado por
A B, formado por todos os elementos pertencentes a A ou B, ou seja: A B = {x / x A ou x
B}.
2.Intersecção de Conjuntos
3.Diferença de Conjuntos
nA B = nA + nB - nA B
45
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CONJUNTO VAZIO
SUBCONJUNTOS
Quando todos elementos de um conjunto A pertencem também a um outro conjunto B, diz-se que
A é subconjunto de B.
Indica-se: A B (A está contido emB)
Exemplo: A={3,5}
B={0,1,3,5} assim, A B
CONJUNTO UNIVERSO
O Conjunto Universo é a reunião de todos os conjuntos a serem estudados no contexto em que
estamos trabalhando.
Exemplos:
Quando falamos sobre biologia, o Conjunto Universo será todos os seres vivos;
Quando falamos sobre os números naturais, o Conjunto Universo será todos os números
inteiros positivos.
Na resolução de equações um dos conjuntos mais importantes é o conjunto R que reúne vários
outros conjuntos numéricos.
INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS
A interseção dos conjuntos A e B é o conjuntos formado pelos elementos que estão
simultaneamente nos conjuntos A e B.
Exemplo: A={0, 1}
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B={1, 2, 4, 5, 6}
O conjunto interseção de A e B será C = { 1 } e é indicado por
Obs. : Se a interseção dos conjuntos A e B for o Conjunto Vazio, dizemos que os conjuntos A e B
são disjuntos.
SUBTRAÇÃO DE CONJUNTOS
C = {4,5,6}
O conjunto diferença A – B é formado pelos elementos que pertencem apenas ao conjunto A.
Entendemos por conjunto numérico, qualquer conjunto cujos elementos são números.
Existem infinitos conjuntos numéricos, entre os quais, os chamados conjuntos numéricos
fundamentais, a saber:
Notas:
a) é evidente que N Z Q.
b) toda dízima periódica é um número racional, pois é sempre possível escrever uma dízima
periódica na forma de uma fração.
Exemplo: 0,4444... = 4/9.
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Dados dois números reais p e q, chama-se intervalo a todo conjunto de todos números reais
compreendidos entre p e q , podendo inclusive incluir p e q. Os números p e q são os limites
do
intervalo, sendo a diferença p - q , chamada amplitude do intervalo.
Se o intervalo incluir p e q , o intervalo é fechado e caso contrário, o intervalo é dito aberto.
Nota: é fácil observar que o conjunto dos números reais, (o conjunto R) pode ser
representado na forma de intervalo como R = ( -
- COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO
Trata-se de um caso particular da diferença entre dois conjuntos. Assim é , que dados dois
- B chama-se, neste caso,
complementar de B em relação a A .
Simbologia: CAB = A - B.
Caso particular: O complementar de B em relação ao conjunto universo U, ou seja , U - B ,é
indicado pelo símbolo B' .Observe que o conjunto B' é formado por todos os elementos que
não pertencem ao conjunto B.:
- PARTIÇÃO DE UM CONJUNTO
Seja A um conjunto não vazio. Define-se como partição de A, e representa-se por part(A),
qualquer subconjunto do conjunto das partes de A (representado simbolicamente por
P(A)), que satisfaz simultaneamente, às seguintes condições:
1 - nenhuma dos elementos de part(A) é o conjunto vazio.
2 - a interseção de quaisquer dois elementos de part(A) é o conjunto vazio.
3 - a união de todos os elementos de part(A) é igual ao conjunto A.
Números Naturais
Pois é, estes números que saem naturalmente de sua boca quando solicitado, são chamados
de números NATURAIS, o qual é representado pela letra .
Foi o primeiro conjunto inventado pelos homens, e tinha como intenção mostrar
quantidades.
Obs.: Originalmente, o zero não estava incluído neste conjunto, mas pela necessidade de
representar uma quantia nula, definiu-se este número como sendo pertencente ao conjunto dos
Naturais. Portanto:
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Como o zero originou-se depois dos outros números e possui algumas propriedades próprias,
algumas vezes teremos a necessidade de representar o conjunto dos números naturais sem incluir o
zero. Para isso foi definido que o símbolo * (asterisco) empregado ao lado do símbolo do conjunto,
que representa a ausência do zero. Veja o exemplo:
Números Inteiros
Os números naturais foram suficientes para a sociedade durante algum tempo. Com o passar
dos anos, e o aumento das "trocas" de mercadorias entre os homens, foi necessário criar uma
representação numérica para as dívidas.
Com isso inventaram-se os chamados "números negativos", e junto com estes números, um
novo conjunto: o conjunto dos números inteiros, representado pela letra .
O conjunto dos números inteiros é formado por todos os números NATURAIS mais todos
os seus representantes negativos.
Note que este conjunto não possui início nem fim (ao contrário dos naturais, que possui um
início e não possui fim).
Assim como no conjunto dos naturais, podemos representar todos os inteiros sem o ZERO
com a mesma notação usada para os NATURAIS.
Obs.: Note que agora sim este conjunto possui um início. E você pode estar pensando "mas o zero
não é positivo". O zero não é positivo nem negativo, zero é NULO.
Ele está contido neste conjunto, pois a simbologia do sinalzinho positivo representa todos os
números NÃO NEGATIVOS, e o zero se enquadra nisto.
Se quisermos representar somente os positivos (ou seja, os não negativos sem o zero),
escrevemos:
Pois assim teremos apenas os positivos, já que o zero não é positivo. Ou também podemos
representar somente os inteiros NÃO POSITIVOS com:
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Obs.: Este conjunto possui final, mas não possui início. E também os inteiros negativos (ou seja, os
não positivos sem o zero):
Uma propriedade interessante dos números inteiros, que já foi mencionada neste texto (e que
podemos representar em um gráfico) é a de ter em seu interior todos os números naturais. Veja o
gráfico a seguir:
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I) Adição e Subtração
I.a) Sinais iguais: Soma-se e conserva-se o mesmo sinal.
I.b) Sinais diferentes: Diminui-se e dá-se o sinal do maior.
Exemplo:
Números Racionais
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- Ora, o 6 pode ser representado pela fração ou até mesmo , e o 2,3 pode
ser , portanto, se um número tem a possibilidade de ser escrito em fração de
números inteiros, é considerado racional.
Os números racionais são aqueles que podem ser expressos na forma a/b,
onde a e b são inteiros quaisquer, com b diferente de 0.
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0,3232 ...= 32/99
2,3333 ...= 21/9
0,2111 ...= 19/90
-Toda dízima periódica 0,9999 ... 9 ... é uma outra representação do número 1.
Observe que o número racional 0,323232.... pode ser escrito como x; onde:
100x = 32,3232....; isto é: 100x = 32 + 0,3232... = 32 + x. Implicando em
dizer que 100x – x = 32; logo x = 32/99.
Números Irracionais
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O conjunto dos números irracionais são aqueles que não podem ser expressos
na forma a/b, com a e b inteiros e b diferente de 0. São compostos por dízimas
infinitas não periódicas.
Por exemplo:
Obs.: Note que as dízimas periódicas são números racionais, enquanto as dízimas
não periódicas são números irracionais.
Por exemplo:
=> Todos estes valores não podem ser representados por uma fração
de números inteiros, portanto, são chamados de números irracionais.
=> Este número também não tem uma representação em forma de fração,
por isso também é um número irracional. Ou seja, se somarmos um racional com um
irracional teremos como resultado um irracional.
- Todas as raízes não exatas fazem parte do conjunto dos números irracionais. Mas
não são só elas, também estão neste conjunto o número pi (π=3,141592...), o número
de Euler (e = 2,71828...), e alguns outros.
Portanto, se um número for racional, não pode ser irracional, e vice-versa. Por
isso que, ao representarmos nos balões, devemos separá-los. Veja a figura a seguir:
Figura 4 – Conjuntos Q e I.
Os números racionais e irracionais foram utilizados por séculos e até hoje são
considerados os mais importantes. Por este motivo, foi dado um nome para o
conjunto formado por todos estes conjuntos.
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Figura 5 -
Tipos de Intervalos:
[a,b] = {x ε R | a ≤ x ≤ b}
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e) Intervalo aberto à direita de comprimento infinito:
]-∞,b] = (-∞,b] = {x ε R | x ≤ b}
]-∞,+∞[ = (-∞,+∞) = R
Como intervalos são conjuntos é natural que as operações mencionadas possam ser
realizadas. E, trata-se de um procedimento muito comum na resolução de alguns
problemas.
A ∩ B = {x ε R | 1 < x ≤ 6} e A U B = {x ε R | -1 ≤ x}
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Sistema internacional de unidades (SI): Por longo tempo, cada região, país teve um
sistema de medidas diferente, criando muitos problemas para o comércio devido à
falta de padronização de tais medidas. Para resolver o problema foi criado o Sistema
Métrico Decimal que adotou inicialmente adotou três unidades básicas: metro, litro e
quilograma.
Medidas de distância
O comprimento significa uma medida unidimensional, tal como uma linha reta, e
tanto pode servir para medir o comprimento de um objeto quanto uma distância entre
dois pontos. Você pode utilizar essa medida para expressar desde o tamanho da
lateral de uma mesa até o comprimento de uma estrada.
Sua unidade fundamental é o metro, o que significa que esta medida é utilizada como
padrão, sendo todas as demais unidades múltiplas ou submúltiplas do metro.
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Aliás, já notou como nas Olimpíadas as distâncias das provas são medidas em
metros? Isto ocorre por tratar-se da Unidade Fundamental de comprimento
(distância, altura etc.). As provas são 100 metros, 200 metros, 110 metros com
barreiras, 1.500 metros, 10.000 metros, 100 metros nado livre etc. Uma exceção
notável é a maratona, que tem pouco mais que 42 quilômetros.
Isto ocorre porque para distâncias muito grandes você deve utilizar os múltiplos do
metro, assim como para medidas muito pequenas você deve se valer dos chamados
submúltiplos da unidade fundamental, como o centímetro ou o milímetro.
Na outra ponta, o seu celular tem uma altura de cerca de 0,012 metros. Por tratar-se
de uma medida muito pequena, é mais prático expressá-la como 12 centímetros.
km hm dam m dm cm mm
1.000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m
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Observe a tabela a seguir, que representa as equivalências a 1, 10, 100 e 1.000
metros.
Método Prático
km hm dam M dm cm mm
Medidas de massa
Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em
qualquer lugar da Terra ou fora dela.
Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da
Terra. Varia de acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
Amassa do homem na Terra ou na lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis
vezes maior na terra do que na lua. Explica-se esse fenômeno pelo fato de a
gravidade terrestre ser seis vezes superior à lunar.
Como a gravidade na Terra é considerada de valor 1, podemos dizer que, nas
medições feitas na superfície terrestre, massa e peso se equivalem, ou seja, têm o
mesmo valor, desde que os corpos medidos mantenham-se na superfície terrestre,
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caso que abrange todos os exemplos práticos do nosso dia-a-dia. O peso é medido
por instrumentos denominados balanças e sua unidade fundamental é o quilograma.
Originalmente, a medida do quilograma era igual à massa de 1 litro de água
desmineralizada a 15 ºC. Mais tarde, no entanto, percebeu-se a imprecisão desta
definição, dada a variação do volume de água em função de sua pureza. Mais tarde,
passou-se a adotar como modelo um objeto padrão, cuja massa é, dentro do que foi
possível, igual à massa de 1 litro de água destilada a 15 ºC.
Por este sumário, pode-se perceber que as medidas de massa, assim como as de
volume, também se relacionam proximamente com as medidas de capacidade.
Uma observação: Apalavra grama é, quando empregada no sentido de “unidade de
medida de massa de um corpo”, um substantivo masculino. Assim, por exemplo,
“200 g” são lidos como “duzentos gramas”.
Outros exemplos: dois quilogramas, quinhentos miligramas, duzentos e dez gramas,
oitocentos e um gramas etc.
Quilograma e Grama
Embora a Unidade Fundamental de massa seja o quilograma, ocorre uma
singularidade no caso das medidas de massa, já que costumamos utilizar, na prática,
o grama como unidade principal.
Lembre-se ainda que o prefixo quilo (símbolo k) indica que a unidade está
multiplicada por mil. Ainda que nós digamos de forma simplificada “quilo” ao
de “quilograma”, jamais use o k sozinho. O certo é kg, ou seja, mil vezes o grama.
Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade
imediatamente inferior.
Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg
Relações importantes
Como dissemos, podemos relacionar as medidas de massa com as medidas de
volume e capacidade. Assim, para a água pura (destilada) a uma temperatura de 4ºC
é válida a seguinte equivalência:
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1 m3 <=> 1 kl <=> 1 t
3
1 cm <=> 1 ml <=> 1 g
kg hg dag g Dg cg mg
8 3, 7 3 1
Medidas de tempo
O Sol foi o primeiro relógio do homem: o intervalo de tempo natural decorrido entre
as sucessivas passagens do Sol sobre um dado meridiano deu origem ao dia solar. O
passo seguinte foi a divisão do dia solar em unidades menores de tempo, que fossem
regulares e pudessem ser mensuradas.
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segundos. Pode-se, assim, dizer que a unidade de tempo é a mais antiga medida
adotada pelo homem que permanece universalmente válida.
Quadro de unidades
Múltiplos
minutos hora dia
min h d
60s 60min = 3.600s 24 h = 1.440 min
= 86.400s
Das unidades de medida estudadas aqui, as medidas de tempo são as únicas que não
pertencem ao Sistema Métrico Decimal. Isto é muito importante na hora de realizar
contas e conversões.
Por exemplo, é muito normal vermos em textos a notação 2,40 h, como forma de
representar 2 horas e 40 minutos. Está totalmente errado, pois, como vimos, o
sistema de medidas de tempo não é decimal.
Para o símbolo da unidade de tempo “hora” (h), “minuto” (min) e segundos (s), não
deve haver espaço entre o valor medido e as unidades, porém, deve haver um espaço
entre o símbolo da unidade de tempo e o valor numérico seguinte.
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Século = 100 anos
Milênio = 1.000 anos
Observe que estamos também utilizando o termo coordenadas para designar pares
ordenados. O primeiro número do par ordenado é chamado abcissa, enquanto o
segundo número é chamado ordenada.
a b
y 2x 3 (1)
que admite um número infinito de pares ordenados ( x, y) como solução. Dentre eles
citamos:
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Abcissa , ordenada Par ordenados
x=0 => y=3 (0,3)
x=1 => y=5 (1,5)
x=-1 => y=1 (-1,1)
x=2 => y=7 (2,7)
............ ..........
x
1
Conceito de função
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f :x y
ou
x f (x)
ou
y f (x) .
No restante do curso chamaremos a relação entre as quantidades x e y de função e a
representaremos matematicamente por y f (x) , que é a forma mais tradicional.
As duas primeira notações são mais modernas (atuais).
Representamos esquematicamente abaixo esta associação em as quantidades x e y
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Através da matemática Viète decifrava códigos secretos que era mensagens escritas
com a substituição de letras por numerais. Desta forma Viète teve uma idéia simples
mas genial: fez o contrário, ou seja, usou letras para representar os números nas
equações.
O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde (matemático inglês) que
escreveu em um de seus livros que para ele não existiam duas coisas mais parecidas
que duas retas paralelas. Um outro matemático inglês, Thomas Harriot, gostou da
idéia de seu colega e começou a desenhar duas retas para representar que duas
quantidades são iguais:
Exemplo:
_________
400 cm _________ 4 m
Assim, diminuiu-se um pouco este sinal, =, passando a usá-lo nas equações de Viète.
Até o surgimento deste sistema de notação as equações eram expressas em palavras e
eram resolvidas com muita dificuldade. A notação de Viète significou o passo mais
decisivo e fundamental para construção do verdadeiro idioma da Álgebra: as
equações. Por isso, Fraçois Viète é conhecido como o Pai da Álgebra.
Equação 1˚grau
Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados valores atribuídos às
letras (que se denominam incógnitas).
Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um problema; aquilo que
é desconhecido e se procura saber; enigma; mistério. (Dicionário Silveira Bueno –
Editora LISA)
Exemplo:
a) x
2
- 5
só é verdade para x = 7
1º membro 2º membro
b) 3x + y = 7 só é verdade para alguns valores de x e y, como por exemplo x = 2
e y = 1 ou x = 1 e y = 4.
Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma equação do 1º grau a
uma incógnita, consegue-se resolve-la isolando-se a incógnita no 1º membro,
transferindo-se para o 2º membro os termos que não contenham a incógnita
efetuando-se a operação inversa (as operações inversas são: adição e subtração;
multiplicação e divisão; potenciação e radiciação).
Exemplos:
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- 2x - 8
2x - 8 x4
-2 -2
Se a equação envolver simultaneamente denominadores e adição ou subtração, o
primeiro passo será eliminar os denominadores, o que se faz mediante a aplicação da
seguinte regra:
3x - 2 3x 1 4x - 6
-
2 3 5
5º Passo: Divide-se os dois membros pelo valor que o x está sendo multiplicado,
desta maneira isola-se a incógnita:
9x 4
9 -9
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6º Passo: Sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração passa a ser negativa
também:
4
x-
9
ax by c
onde a, b, c, m, n, p (Reais)
mx ny p
SUBSTITUIÇÃO
2x 3y 8 equação 1
1º) Seja o sistema:
5x 2 y 1 equação 2
2º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por exemplo, o valor de x na
equação 1:
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2 x 3y 8
2 x 8 3y
8 3y
x equação 3
2
5º) O valor obtido para y é levado à equação 3 (em que já está isolado) e determina-
se x:
8 3 * 2
x
2
86
x
2
x 1
COMPARAÇÃO
7 x 3y 33
1º) Seja o sistema:
5x 2 y 7
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5º) O valor de y é levado a qualquer das equações em que x está isolado e determina-
se o valor de x:
33 - 3y 33 3 * 4 33 12 21
x
7 7 7 7
x3
ADIÇÃO
Este método consiste em somar, membro a membro, as duas equações com o objetivo
de, nesta operação, eliminar uma das incógnitas e só é vantajoso no caso de os
coeficientes de uma das incógnitas serem simétricos.
Exemplos:
x y 4 equação 1
a)
x y 0 equação 2
Somando, membro a membro, vem:
2x 4 x 2
Substituindo o valor de x na equação 1 (ou na equação 2, fica a critério do aluno),
vem:
2 y 4 y 2
3x 2 y 7 3x 2y 7
b)
5x y 3 * (2) 10x - 2y 6
Somando, membro a membro, vem:
13x 13 x 1
Substituindo o valor de x na 1ª equação (ou na 2ª, fica a critério do aluno), vem:
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3 *1 2y 7 3 2y 7 2y 4 y 2
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50
= 50% (lê-se “50 por cento”)
100
15
= 15% (lê-se “15 por cento”)
100
Se uma loja estiver dando 30% de desconto para qualquer mercadoria, então o
valor desse desconto é chamado porcentagem.
O cálculo da porcentagem é feito aplicando-se a técnica da “Regra de Três
Simples”.
EXEMPLO:
Vendi um relógio por R$ 170,00 com 15 % de prejuízo. Quanto havia pago por ele?
Vendi um terreno por R$ 4.800,00 com 20% de lucro. Quanto eu havia pago por
ele?
Proporcionalidade Direta
Diz-se que duas grandezas são diretamente proporcionais quando a razão entre elas é
constante: têm uma relação de proporcionalidade direta.
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y/x= k
Proporcionalidade Inversa
x .y = k, k constante de proporcionalidade
ou
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A Soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos
extremos. Exemplo: Considere a Progressão Aritmética (5, 9, 13, 17, 21, 25), temos
9+21=5+25=13+17.
Todo termo com exceção dos extremos, é a média aritmética entre o termo
que o precede e o que o sucede. Considerando a sequencia do exemplo anterior,
temos: 9=5+132; 13=(9+17)2 ; 21=(17+25)2.
Temos que a soma dos n primeiros termos é dado pela seguinte fórmula:
an= a1+n-1r
a12=660+12-1(-30)
a12=660+11(-30).
a12=660-330
92
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a12=330.
Propriedades
Dada a sequencia (a1, a2, a3, …, an, …), de razão q, podemos escrever
qualquer termo em função do primeiro termo, temos: a2=a1*q; a3= a1*q2 ;
a4=a1*q3. Generalizando podemos chegar a fórmula do termo geral da progressão
geométrica: an=a1*qn-1, com n pertencente aos N*.
Sn=a1(1-q).
Sn=0,41-0,1
93
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Sn=0,40,9
Sn=49.
Progressão aritmética ( PA )
Consideremos a sequencia ( 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16).
Observamos que, a partir do segundo termo, a diferença entre qualquer termo e seu
antecessor é sempre a mesma:
4 – 2 = 6 – 4 = 10 – 8 = 14 – 12 = 16 – 14 = 2
Notação
Classificação
Quanto a razão:
(5, 10, 15, 20, 25, 30) é uma PA de razão r = 5.
Toda PA de razão positiva ( r > 0 ) é crescente.
(12, 9, 6, 3, 0, -3) é uma PA de razão r = -3
Toda PA de razão negativa ( r < 0) é decrescente.
(2, 2, 2, 2, 2,...) é uma PA de razão r = 0
Toda PA de razão nula ( r = 0 ) é constante ou estacionária.
94
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Propriedades
Exemplo:
Consideremos a PA(4, 8, 12, 16, 20, 24, 28) e escolhamos três termos consecutivos
quaisquer: 4, 8, 12 ou 8, 12, 16 ou ... 20, 24, 28.
Observemos que o termo médio é sempre a média aritmética dos outros dois termos:
4 12 8 16 20 28
8, 12,..., 24
2 2 2
seja a PA
a1 a3
( a1, a2, a3 ) temos que:
a2
2
X+3 = ( 3 + 15) / 2 => x+3 =9 => x= 6 ( 3, 6+3 , 15) => (3, 9 , 15)
(3 x) (2 x 11)
5x
2
P2: Termo Médio
95
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Exemplo: Consideremos a PA(3, 6, 9, 12, 15, 18, 21) e o termo médio é 12.
Observemos que o termo médio é sempre a média aritmética do primeiro e do
3 21
12
último. 2
Produto dos termos (1- r).(1).(1+r) = -8 => 1-r2 = - 8 => 1+8 = r2 => r2 = 9 r =
A soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma PA finita é igual à soma
dos extremos.
Exemplo:
Consideremos a PA(3, 7, 11, 15, 19, 23, 27, 31).
7 e 27
11 e 23 são os termos equidistantes dos extremos 3 e 31
15 e 19
96
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Termo Geral
+r+r+r+r +r
PA( a1, a1+ r, a1+ 2r, a1+ 3r, a1+ 4r, ..., a1+ (n-1)r )
an = a1 + (n-1)r, para n N *
Por isso precisamos de um modo mais prático para somarmos os termos de uma PA.
Na PA( 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20) observe:
E agora se fosse uma progressão de 100 termos como a PA(1, 2, 3, 4,...,100), Como
faríamos?
Procederemos do mesmo modo. A soma do a1 com a100 vale 101 e esta soma vai se
repetir 50 vezes(metade de 100), portanto S100 = 101x50 = 5050.
Então para calcular a soma dos n termos de uma PA somamos o primeiro com o
último termo e esta soma irá se repetir n/2 vezes. Assim podemos escrever:
97
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Seja a PG genérica: (a1, a2, a3, a4, ... , a n, ... ) , onde a1 é o primeiro termo, e an é o
n-ésimo termo, ou seja, o termo de ordem n. Sendo q a razão da PG, da definição
podemos escrever:
Exemplos:
Uma PG genérica de 3 termos, pode ser expressa como: (x/q, x, xq), onde q é
a razão da PG.
Propriedades principais
98
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Exemplo: PG (A,B,C,D,E,F,G)
Temos então: B2 = A . C ; C2 = B . D ; D2 = C . E ; E2 = D . F etc.
Exemplo: Resolva a equação: x + x/2 + x/4 + x/8 + x/16 + ... =100. Ora, o primeiro
membro é uma PG de primeiro termo x e razão 1/2. Logo, substituindo na fórmula,
vem:
99
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12. Juros.
JURO SIMPLES:
CAPITAL: (C) - Será usado no sentido restrito de dinheiro, quer seja emprestado ou
tomado por empréstimo.
TEMPO: (t) - É o período pelo qual o capital foi emprestado ou aplicado. (dia, mês,
bimestre, trimestre, semestre, ano, etc.).
JURO: (j) - Representa a soma em dinheiro que deve ser paga pelo direito de se
dispor temporariamente de um capital, sendo, portanto um prêmio em dinheiro que o
emprestador recebe, além da restituição integral do capital cedido.
100
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à taxa (i) que é a razão por cento entre a compensação (j) e a
quantia emprestada (C), numa unidade de tempo (d, m, a).
Exemplo:
C.r.t
j .100 = C.r.t => j= mas não queremos taxa percentual (r) e como a
100
taxa unitária (i) é igual a r/100, temos que j = Cit.
12
Exemplo: 12% ao ano, equivale a uma taxa unitária de 0,12 a.a.
100
j = Cit
Onde:
j = Juro que remunera o capital expresso
monetariamente.
C = Capital emprestado expresso monetariamente
i = taxa unitária da transação expresso em %
t = tempo expresso em dia, mês, ano, etc.
Nota:
Com esta fórmula podemos resolver qualquer problema sobre juros simples, desde
que a taxa (i) e o tempo (t) estejam na mesma unidade de tempo.
Por exemplo: Se a taxa for 1% ao ano, o tempo deverá estar em anos; se for
1% ao mês, o tempo deverá também estar em mês.
101
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1 mês = 1/12 do ano 3 meses = 3 x 1/12 a 3/12 a 1/4 ano.
Aplicação prática:
1. Calcular o juro produzido por um capital de R$ 30.000,00 à taxa de 3% ao mês
durante 1 ano.
.
j=? (Sendo a taxa (i) ao mês devemos reduzir o tempo (t)
para meses).
C = 30.000 1a = 12 m
i = 3% /100 = 0,03 usar sempre taxa unitária (r/100 = i)
t = 1 a = 12 meses.
Aplicando a fórmula:
p
Ou quando o prazo é composto de uma parte inteira e outra fracionária: t = m +
q
102
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p
J p = Cim + Ci .
m
q
q
Cin
J=
365
Cin
J=
360
103
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Denominaremos o juro, assim calculado, juro simples ordinário.
MONTANTE DE UM CAPITAL.
M = C(1+it)
TAXAS PROPORCIONAIS:
Duas taxas são proporcionais quando seus valores formam uma proporção
com os tempos a elas referidos, estão expressos na mesma unidade:
i t
Generalizando: onde t e t1 devem estar na mesma
i1 t1
unidade.
6 ---- 12
104
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6 .1 6 1
i ---- 1 => i = => i= => i = % ou
12 12 2
0,5% ao mês.
TAXAS EQUIVALENTES:
Como os juros produzidos são iguais dizemos que 4% ao mês e 12% ao trimestre são
taxas equivalentes. Concluímos, assim, que no regime de capitalização simples as
taxas proporcionais são também equivalentes.
Cin
Da fórmula J= fazendo ∆ = 360 / i e n = d (dias)
360
resulta
Cd
j=
105
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360 2000.54
∆= = 9.000 j= j = R$ 12,00
0,04 9000
1 1
Para o exemplo anterior teríamos M= M= M =
9000
0,00011111
Ângulos
Ângulo é o nome que se dá à abertura formada por duas semi-retas que partem de
um mesmo ponto.
A
.
Indica-se:
O . α A O B ou α
.
B
Em que:
OA e OB são os lados do ângulo
“O” é o vértice do ângulo.
Ângulos importantes:
Medida
B .
Reto
.. . 90º π/2 rad
O A
106
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A
de uma volta . . 360º 2π rad
O B
– Ângulo agudo
É aquele cuja medida é menor que a de um ângulo reto.
– Ângulo obtuso
É aquele cuja medida é maior que a de um ângulo reto e menor que a de um
raso.
– Ângulos suplementares
Dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é 180º.
α + β = 180º
β
α
– Ângulos complementares
107
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Dois ângulos são complementares quando a soma de suas medidas é 90º.
α + β = 90º
β
. α
Ângulos formados por duas retas paralelas interceptadas por uma transversal
Propriedades
Polígonos
Seja (P1, P2, ..., Pn) um conjunto ordenado de n pontos de um plano, n 3 , de modo
que três pontos consecutivos quaisquer, P1P2P3, P2P3P4, ..., Pn-1PnP1 e PnP1P2 sejam
não-colineares, e considere os segmentos P1P2 , P2 P3 , ... Pn 1Pn e Pn P1 .
P1
P1
P5 P1
P5
P4 P3
P4
P2 P4
P2 P3
P3 P2 P5
Nomenclatura
De acordo com o número de lados, alguns polígonos recebem nomes
especiais.
3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
13 Tridecágono
20 Icoságono
Polígono Convexo
Um polígono é convexo se sua região poligonal é um conjunto convexo de
pontos, ou seja, o segmento que liga dois pontos quaisquer desse conjunto está
contido nele.
Assim o polígono ABCDE da figura é um polígono convexo.
A
E
B D
109
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Caso contrário, é chamado de não-convexo. Assim, o polígono FGHLM é um
polígono não-convexo.
F L
M
G H
B C
Ângulos internos
A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono convexo de n lados
é n 2 180º .
Unindo um dos vértices aos outros n – 3, convenientemente escolhidos,
obteremos n – 2 triângulos. A soma das medidas dos ângulos internos do polígono é
igual a soma das medidas dso ângulos internos dos n – 2 triângulos.
Portanto:
Si = (n – 2) . 180º
P7
P2 i1 i7
i2
i6
i3 P6
P3
i5
i4
P4 P5
Ângulos externos
110
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Em todo polígono convexo, tomando-se um ângulo externo para cada vértice,
a soma de suas medidas é 360º.
P1 e7
e1 P7
P2 i1
i7 e6
i2
e2
i6
P6
i3
P3
i5 e5
e3 i4
P5
P4 e4
Conclusão:
Se = 360º
Polígono regular
Um polígono é equilátero se possui os lados congruentes entre si, e
equiângulo, se possui os ângulos congruentes entre si.
Assim, o quadrilátero da figura 1 é equilátero e o da figura 2 é equiângulo.
A A D
B D
B
C
C
figura 1 figura 2
B C B C
Observação:
Num polígono regular existe um ponto que dista igualmente dos vértices; ele
é chamado centro do polígono.
111
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Um polígono regular é equiângulo. Sendo ai a medida de um ângulo
interno, como ele é suplementar do ângulo externo, temos:
Si (n 2) 180º
ai = ai
n n
Ângulo externo
Os ângulos externos têm medidas iguais. Sendo ae a medida de um
ângulo externo, temos:
360º
ae
n
Diagonal
A diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades são
vértices não-consecutivos desse polígono.
Nas figuras abaixo, os segmentos AD e CE são diagonais dos polígonos
ABCDE.
E A
B
A D
B
C C D
Número de diagonais
n.(n 3)
Se um polígono tem n lados, então ele possui diagonais
2
G
B
F
C
E
D
Nota:
Nessa fórmula, o número (n-3) representa o número de diagonais que partem
de um vértice.
112
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Circunferência
Equações da circunferência
Equação reduzida
Circunferência é o conjunto de todos os pontos de um plano equidistantes de um
ponto fixo, desse mesmo plano, denominado centro da circunferência:
Equação geral
113
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Ângulos na circunferência
Ângulo central
O . α α = AB
Ângulo inscrito
α = AB
α 2
V .
B
A medida de um ângulo inscrito é igual a metade da medida do arco que ele enxerga.
114
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Observação:
Todo ângulo inscrito numa semicircunferência é reto.
A
.
ΔABC é retângulo
B . C
O
B
C
. α
V
α = AB + CD
D . A
2
O
α = AB – CD
. α 2
V
D
A
Ângulo de segmento
VB
A
α = AB
. α 2
O
115
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Perímetro e área.
1) Retângulo
2) Quadrado
3) Paralelogramo
4) Trapézio
5) Losango
6) Triângulos
a) Triângulo qualquer
b) Triângulo retângulo
116
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d) Fórmula de Heron
e) Triângulo eqüilátero
7) Hexágono regular
8) Polígono regular
117
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Onde
p é o semiperímetro e a é o apótema do polígono.
9) Círculo
Comprimento
C = 2..r
Área
A = .r2
A = .(R2 – r2)
A =
118
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TRIÂNGULO RETÂNGULO
A figura apresenta um triângulo retângulo, assim chamado, por ter um ângulo reto
(90º), que é o ângulo A.
BC – Hipotenusa
AH – Altura relativa à hipotenusa
BH – Projeção do cateto AB sobre a hipotenusa
HC – Projeção do cateto AC sobre a hipotenusa
BC – A
AB – C
AC – B
AB – Cateto
AC – Cateto
AH – H
BH – N
HC - M
119
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Teorema de Pitágoras
120
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Semelhança de triângulos
121
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3ª caso: têm os três lados proporcionais.
Relações métricas
c= a . n b=a.m
b . c = a .h h=m.n
a=b+c
Teorema de pitágoras
EXEMPLO:
Resolução:
( )=x+5
29=x+25
x=29-25
x=4 x= 4 x=2
Resposta : x=2
Razões trigonométricas
122
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Indicamos, num dos lados desse ângulo, os pontos A, A , A . A partir desses pontos,
traçamos as perpendiculares AC, A C , A C ,:
AC = A C = A C
BC BC BC
BA = BA = BA
BC BC BC
AC = A C =A C
BA BA BA
RAZÃO SENO
Sem B = AC = A C = A C
BC BC BC
RAZÃO COSSENO
Cós B = BA = BA = BA
BC BC BC
RAZÃO TANGENTE
123
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Assim:
Tg B = AC = A C = A C
BA BA BA
EXEMPLO:
Medidas de Comprimento
Sistema Métrico Decimal
Metro
A palavra metro vem do gegro métron e significa "o que mede". Foi estabelecido
inicialmente que a medida do metro seria a décima milionésima parte da distância do
124
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Pólo Norte ao Equador, no meridiano que passa por Paris. No Brasil o metro foi
adotado oficialmente em 1928.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
km hm dam m dm cm mm
Pé = 30,48 cm
Polegada = 2,54 cm
Jarda = 91,44 cm
Observe que:
1 pé = 12 polegadas
1 jarda = 3 pés
125
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A leitura das medidas de comprimentos pode ser efetuada com o auxílio do quadro
de unidades. Exemplos: Leia a seguinte medida: 15,048 m.
Seqüência prática
km hm dam m dm cm mm
km hm dam m dm cm mm
1 5, 0 4 8
15 metros e 48 milímetros
Outros exemplos:
Transformação de Unidades
Transforme 16,584hm em m.
126
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km hm dam m dm cm mm
Ou seja:
16,584hm = 1.658,4m
km hm dam m dm cm mm
Ou seja:
1,463dam = 1.463cm.
km hm dam m dm cm mm
176,9 : 10 = 17,69
Ou seja:
176,9m = 17,69dam
km hm dam m dm cm mm
Ou seja:
127
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978m = 0,978km.
Observação:
Para resolver uma expressão formada por termos com diferentes unidades,
devemos inicialmente transformar todos eles numa mesma unidade, para a seguir
efetuar as operações.
Perímetro de um Polígono
Perímetro do retângulo
b - base ou comprimento
h - altura ou largura
Perímetro = 2b + 2h = 2(b + h)
P = l+ l + l P = l + l + l+ l
P=3·l P=4·l
Pentágono Hexágono
128
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P=l+l+l+l+l P=l+l+l+l+l+l
P=5· P=6·l
P=n·l
Comprimento da Circunferência
Envolva a roda com um barbante. Marque o início e o fim desta volta no barbante.
Estique o bastante e meça o comprimento da circunferência correspondente à roda.
Assim:
129
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O número 3,141592... corresponde em matemática à letra grega (lê-se "pi"), que
é a primeira lera da palavra grega perímetro. Costuma-se considera = 3,14.
Logo:
Medidas de área
Superfície e área
Superfície é uma grandeza com duas dimensões, enquanto área é a medida dessa
grandeza, portanto, um número.
Metro Quadrado
A unidade fundamental de superfície chama-se metro quadrado.
O metro quadrado (m2) é a medida correspondente à superfície de um quadrado com
1 metro de lado.
Unidade
Múltiplos Submúltiplos
Fundamental
quilômetros hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
0,000001m2
1.000.000m2 10.000m2 100m2 1m2 0,01m2 0,0001m2
O dam2, o hm2 e km2 são utilizados para medir grandes superfícies, enquanto o
dm2, o cm2 e o mm2 são utilizados para pequenas superfícies.
Exemplos:
130
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2) Leia a seguinte medida: 178,3 m2
km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
1 78, 30
Lê-se “178 metros quadrados e 30 decímetros quadrados”
Medidas Agrárias
As medidas agrárias são utilizadas parea medir superfícies de campo, plantações,
pastos, fazendas, etc. A principal unidade destas medidas é o are (a). Possui um
múltiplo, o hectare (ha), e um submúltiplo, o centiare (ca).
Unidade
hectare (ha) are (a) centiare (ca)
agrária
Equivalência
100a 1a 0,01a
de valor
Lembre-se:
1 ha = 1hm2
1a = 1 dam2
1ca = 1m2
Medidas de volume
Introdução
Frequentemente nos deparamos com problemas que envolvem o uso de três
dimensões: comprimento, largura e altura. De posse de tais medidas tridimensionais,
poderemos calcular medidas de metros cúbicos e volume.
Metro cúbico
A unidade fundamental de volume chama-se metro cúbico. O metro cúbico (m3) é
medida correspondente ao espaço ocupado por um cubo com 1 m de aresta.
131
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Princípios de Contagem
Análise Combinatória é o ramo da matemática que se preocupa em estabelecer
métodos de contagem.
132
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Este enunciado também vale para um experimento composto por três ou mais
experimentos.
Exemplos:
1) Lançados simultaneamente um dado e uma moeda. Quantos são os possíveis
resultados? Quais são eles?
Resolução:
Resolução:
Pelo princípio fundamental da contagem:
3) Quantos números naturais de três algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 2, 3, 5, 6 e 7?
Resolução:
Pelo princípio fundamental da contagem:
4) Quantos números naturais de três algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 0, 2, 3, 5 e 9?
Resolução:
Pelo princípio fundamental da contagem:
n(Ω) = 4.4.3 = 48 resultados
133
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n(B) é o número de elementos do experimento B;
Exemplo:
5) No lançamento de um dado, quantos são os resultados pares ou menores que 5?
Resolução:
Resultados Pares: 2, 4 e 6.
n(A) = 3
Resultados Menores que 5: 1, 2, 3 e 4
n(B) = 4
Resultados Pares e Menores que 5: 2 e 4.
n(A ᴖB) = 2
Resultados pares ou menores que 5
n(Aᴗ B) n(A) = n(B)- n(A ᴖ B)
n(Aᴗ B) =3+ 4 - 2
n(Aᴗ B) 5
Lingüiça
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A) 10 B) 11 C) 12 D) 13 E) 15
Solução:
1-Arranjos simples
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Logo, utilizando apenas os cinco primeiros números impares, podemos formar 60
centenas de algarismos diferentes.
Pn n!
P5 = 5! = 5.4.3.2.1 = 120
P7 = 7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5040
P = 5!/2! = 5.4.3 = 60
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Exemplo2: Determine o número de anagramas da palavra MATEMÁTICA.
(não considere o acento)
Temos 10 elementos, com repetição. Observe que a letra M está repetida duas vezes,
a letra A três , a letra T, duas vezes. Na fórmula anterior, teremos:
P = 5!/(3!.2!) = 5.4.3!/(3!.2) = 10
3 - Combinações simples :
Perceba que se houver cinco pessoas(João, Pedro, Luís, Gilberto e Ana) , entre as
quais desejamos formar grupos de três, o grupo formado por João, Pedro e Luís é o
mesmo grupo formado por Luís, Pedro e João. Temos, então, uma COMBINAÇÃO
de cinco elementos em grupos de três.
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Exemplo2:Uma prova consta de 15 questões das quais o aluno deve resolver 10. De
quantas formas ele poderá escolher as 10 questões?
Observe que a ordem das questões não muda o teste. Logo, podemos concluir que
trata-se de um problema de combinação de 15 elementos com taxa 10.
Exemplo4. Sobre uma circunferência são marcados 9 pontos, dois a dois distintos.
Quantas retas podem ser construídas passando por estes 9 pontos? C 9,2 = 9! / [(9-
2)! . 2!] = 9! / (7! . 2!) = 9.8.7! / 7!.2.1 = 36 retas
NOÇÕES DE PROBABILIDADE
A história da teoria das probabilidades, teve início com os jogos de cartas, dados e de
roleta. Esse é o motivo da grande existência de exemplos de jogos de azar no estudo
da probabilidade.
A teoria da probabilidade permite que se calcule a chance de ocorrência de um
número em um experimento aleatório.
Chama-se experimento aleatório àquele cujo resultado é imprevisível, porém
pertence necessariamente a um conjunto de resultados possíveis denominado espaço
amostral.Qualquer subconjunto desse espaço amostral é denominado evento.
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Por exemplo, no lançamento de um dado, o nosso espaço amostral seria U = {1, 2, 3,
4, 5, 6}.
Por exemplo, no lançamento do dado acima, supõe-se que sendo o dado perfeito, as
chances de sair qualquer número de 1 a 6 são iguais. Temos então um espaço
equiprovável.
Consideremos uma urna que contenha 49 bolas azuis e 1 bola branca. Para uma
retirada, teremos duas possibilidades: bola azul ou bola branca. Percebemos
entretanto que será muito mais frequente obtermos numa retirada, uma bola azul,
resultando daí, podermos afirmar que o evento "sair bola azul" tem maior
probabilidade de ocorrer, do que o evento "sair bola branca".
Experimento Aleatório
É aquele experimento que quando repetido em iguais condições, podem fornecer
resultados diferentes, ou seja, são resultados explicados ao acaso. Quando se fala de
tempo e possibilidades de ganho na loteria, a abordagem envolve cálculo de
experimento aleatório.
Espaço Amostral
É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. A letra
que representa o espaço amostral, é S.
Exemplo:
Lançando uma moeda e um dado, simultaneamente, sendo S o espaço amostral,
constituído pelos 12 elementos:
S = {K1, K2, K3, K4, K5, K6, R1, R2, R3, R4, R5, R6}
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a) A ou B ocorrem;
b) B e C ocorrem;
c) Somente B ocorre.
Resolução:
(b) B e C = B C = {R3,R5}
(c) Escolhemos os elementos de B que não estão em A ou C;
B Ac Cc = {K3,K5,R2}
Conceito de probabilidade
Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis, então a
probabilidade de ocorrer um evento A é:
Propriedades Importantes:
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1. Se A e A’ são eventos complementares, então:
P( A ) + P( A' ) = 1
2. A probabilidade de um evento é sempre um número entre (probabilidade de
evento impossível) e 1 (probabilidade do evento certo).
Probabilidade Condicional
Antes da realização de um experimento, é necessário que já tenha alguma
informação sobre o evento que se deseja observar. Nesse caso, o espaço amostral se
modifica e o evento tem a sua probabilidade de ocorrência alterada.
Fórmula de Probabilidade Condicional
P(E1 e E2 e E3 e ...e En-1 e En) é igual a P(E1).P(E2/E1).P(E3/E1 e E2)...P(En/E1 e E2 e
...En-1).
Onde P(E2/E1) é a probabilidade de ocorrer E2, condicionada pelo fato de já ter
ocorrido E1;
P(E3/E1 e E2) é a probabilidade ocorrer E3, condicionada pelo fato de já terem
ocorrido E1 e E2;
P(Pn/E1 e E2 e ...En-1) é a probabilidade de ocorrer En, condicionada ao fato de já ter
ocorrido E1 e E2...En-1.
Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se ocorrer um sorteio de 2
bolas, uma de cada vez e sem reposição, qual será a probabilidade de a primeira ser
vermelha e a segunda ser azul?
Resolução:
Seja o espaço amostral S=30 bolas, e considerarmos os seguintes eventos:
A: vermelha na primeira retirada e P(A) = 10/30
B: azul na segunda retirada e P(B) = 20/29
Assim:
P(A e B) = P(A).(B/A) = 10/30.20/29 = 20/87
Eventos independentes
Dizemos que E1 e E2 e ...En-1, En são eventos independentes quando a
probabilidade de ocorrer um deles não depende do fato de os outros terem ou não
terem ocorrido.
Fórmula da probabilidade dos eventos independentes:
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P(E1 e E2 e E3 e ...e En-1 e En) = P(E1).P(E2).p(E3)...P(En)
Exemplo:
Uma urna tem 30 bolas, sendo 10 vermelhas e 20 azuis. Se sortearmos 2 bolas, 1 de
cada vez e repondo a sorteada na urna, qual será a probabilidade de a primeira ser
vermelha e a segunda ser azul?
Resolução:
Como os eventos são independentes, a probabilidade de sair vermelha na primeira
retirada e azul na segunda retirada é igual ao produto das probabilidades de cada
condição, ou seja, P(A e B) = P(A).P(B). Ora, a probabilidade de sair vermelha na
primeira retirada é 10/30 e a de sair azul na segunda retirada 20/30. Daí, usando a
regra do produto, temos: 10/30.20/30=2/9.
Observe que na segunda retirada forma consideradas todas as bolas, pois houve
reposição. Assim, P(B/A) =P(B), porque o fato de sair bola vermelha na primeira
retirada não influenciou a segunda retirada, já que ela foi reposta na urna.
Exemplo: Se dois dados, azul e branco, forem lançados, qual a probabilidade de sair
5 no azul e 3 no branco?
Considerando os eventos:
A: Tirar 5 no dado azul e P(A) = 1/6
B: Tirar 3 no dado branco e P(B) = 1/6
Sendo S o espaço amostral de todos os possíveis resultados, temos:
n(S) = 6.6 = 36 possibilidades. Daí, temos:P(A ou B) = 1/6 + 1/6 – 1/36 = 11/36
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A: sair 8 e P(A) = 4/52
B: sair um rei e P(B) = 4/52
Assim, P(A ou B) = 4/52 + 4/52 – 0 = 8/52 = 2/13. Note que P(A e B) = 0, pois uma
carta não pode ser 8 e rei ao mesmo tempo. Quando isso ocorre dizemos que os
eventos A e B são mutuamente exclusivos.
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