Aula 04 PDF
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AJAJ e AJAA
Aula 04 – Prof. Ricardo Torques
AULA 04
JUIZ, AUXILIARES DA
JUSTIÇA, MINISTÉRIO
PÚBLICO, DEFENSORIA
PÚBLICA E ADVOCACIA
PÚBLICA
Sumário
1 - Considerações Iniciais....................................................... ... .... ................................ 2
2 - Juiz e Auxiliares da Justiça ........................................... ... ..... .................................... 2
2.1 - Poderes, Deveres e Responsabilidade Juiz ............... .. ... ........................................ 3
2.2 - Impedimentos e da Suspeição ............................. ... ........................................... 11
2.3 - Auxiliares da justiça .......................................... .............................................. 20
3 - Ministério Público ........................................... .. . ................................................... 43
4 - Advocacia Pública ....................................... .... ........................................................ 45
5 - Defensoria Pública ................................. ... .............................................................. 46
6 - Questões.......................................... .. . ................................................................. 48
6.1 - Questões sem Comentários ..... ... ..................................................................... 48
6.2 - Gabarito .............................. ............................................................................ 61
6.3 - Questões com Comentários .... ............................................................................ 62
6.4 - Lista de Questões de Au a .. ................................................................................ 89
7 - Destaques da legislação .. ......................................................................................... 91
8 - Súmulas e jurisprudência correlatos ........................................................................... 94
9 - Resumo ............... .... ............................................................................................. 95
10 - Considerações Finais............................................................................................. 102
s
Defensoria. Estes também são sujeitos parciais do processo, porém, em razão de
do
estarem atrelados à institucionalização estatal, recebem tratamento distinto na
legislação processual.
Bons estudos!
O juiz está no mesmo nível das partes na condução da causa, tendo ele mesmo de observar
e
o contraditório como regra de conduta, alocando-se em uma posição acima das partes
apenas quando impõe a sua decisão. O juiz do processo civil contemporâneo é paritário do
rs
diálogo assimétrico na decisão da causa. É um juiz que tem sua atuação pautada pela regra
da cooperação.
1
MARINONI, Luiz Guilherme, ARENHART, Sérgio Cruz e MITIDIERO, Daniel. Código de Processo
Civil Comentado, 2ª edição, atual. e ampl., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p.
272.
os
complexas que surgem na sociedade. Em razão disso, o sistema processual não
poderá, por intermédio de suas regras, dar conta de todas as necessidades
práticas do foro.
Por conta disso, o inc. VI estabelece um sistema de flexibilização procedimental.
Fala-se que essa flexibilização procedimental é:
n
legal – pois há um dispositivo legal que permite a flexibilização;
genérica – pois atribui um dever geral ao magistrado de flexibilizar o procedimento; e
mitigada – trata de flexibilização limitada conforme a necessidade do caso prático de
ampliar os prazos e de inverter a ordem de produção de provas.
r
Veja:
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
s
Não poderá ser reduzido determinado prazo processual. Note que o dispositivo fala
apenas em ampliação; e
Somente é possível a ampliação do prazo antes de escoado.
De acordo com a doutrina, em vista dessa alteração, não há mais que se falar
em prazos peremptórios ou dilatórios. Não temos mais prazos peremptórios
no processo civil.
Vamos em frente!
No inc. VII, temos o exercício do poder de polícia pelo magistrado na condução
do processo. Veja:
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da
segurança interna dos fóruns e tribunais;
Acerca dos poderes, deveres, atos e responsabilidade do juiz, julgue o item subsecutivo
Responderá por perdas e danos o juiz quando, no exercício de suas funções, agir com culpa,
prejudicando a rápida solução do litígio.
d
art. 143, II, do NCPC. Lembre-se de que, nesse caso, quando houver
ni
requerimento, o magistrado tem prazo de 10 dias para apreciar o requerido,
antes de configurar a hipótese.
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de
emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge,
companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
d
após a promoção, participar do julgamento na qualidade de membro do Tribunal.
O juiz está impedido de atuar no processo quando o advogado, o defensor público ou o
un
membro do MP for seu cônjuge/companheiro ou parente até 3º grau.
Em relação a essa hipótese, o impedimento somente restará caracterizado quando o
advogado, o defensor ou o membro do MP já atuasse no processo antes de o magistrado
s
ser definido para a causa. Se não tivéssemos essas regras, haveria a possibilidade de o
procurador ingressar no processo para causar o impedimento, o que é vedado. Portanto,
iro
essa hipótese apenas será aplicável no caso de o processo já estar em trâmite com aquele
advogado, defensor ou membro do Ministério Público e ocorrer a modificação do
magistrado na causa.
Além disso, o impedimento pode á se caracterizar quando o advogado, ainda que não atue
rs
empregador da parte.
O juiz está impedido de atuar no processo em que a parte for instituição de ensino para
o qual o magistrado atue.
O juiz está impedido de atuar em processo em que o advogado da parte seja
cônjuge/companheiro ou parente até 3º grau (ainda que não atue no processo, mas seja
do mesmo escritório).
O juiz está impedido de atuar em processo quando promover ação contra a parte ou
contra o advogado da parte.
o
o juiz ficará impedido de atuar no processo e, caso ele viole o dever de abstenção, a sua
atuação provocará a nulidade do processo.
A assertiva está incorreta, pois o primo é parente de quarto grau e não implica
terceiro grau.
(MPE-PE/Técnico Ministerial/2012 -adaptada)
n
a regra do art. 144, I, do NCPC, que se limita ao impedimento ao parente de
s
Melissa é juíza de direito da X Vara Cível da Comarca Y do Estado de Pernambuco. Melissa
ro
faz parte de uma família de operadores do Direito Seu avô, irmão, cunhada e sobrinha são
advogados militantes. De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, é defeso à
Melissa exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário, quando nele estiver
ei
o
atuado no processo, com decreto de nulidade dos atos praticados e eivados
de vício.
Confira:
Art. 146. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte
alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do
processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em
que se fundar a alegação e com rol de testemunhas.
s
§ 1o Se reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz
ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso contrário,
ir
§ 3o Enquanto não for declarado o efeito em que é recebido o incidente ou quando este
for recebido com efeito suspensivo, a tutela de urgência será requerida ao substituto
legal.
§ 4o Verificando que a alegação de impedimento ou de suspeição é improcedente, o
tribunal rejeitá-la-á.
§ 5o Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o
tribunal condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal,
podendo o juiz recorrer da decisão.
§ 6o Reconhecido o impedimento ou a suspeição, o tribunal fixará o momento a partir do
qual o juiz não poderia ter atuado.
§ 7o O tribunal decretará a nulidade dos atos do juiz, se praticados quando já presente o
motivo de impedimento ou de suspeição.
Na sequência do nosso estudo, vamos analisar o art. 147, do NCPC, que aborda
uma situação específica. Esse dispositivo prevê que, na situação de remessa para
o substituto legal, o envio do processo não poderá ocorrer para juiz que seja
cônjuge, companheiro ou parente até 3º grau do magistrado declarado impedido
ou suspeito.
Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do
processo impede que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo
os autos ao seu substituto legal.
Pergunta-se: u
E o procedimento, é o mesmo? Não, temos algumas regras específicas, que
estão arroladas nos §§ abaixo citados. Embora os procedimentos sejam
semelhantes, atente-se para o seguinte:
A parte deve alegar a suspeição na pr meira oportunidade que tiver para se manifestar
nos autos.
O incidente será processado em sepa ado e sem suspensão do processo.
e
Veja:
§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição
fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber
n
Para a prova...
n
Redação de ofícios, de mandados, de cartas precatórias e demais atos.
Note que esse dispositivo possui redação aberta, de forma que o escrivão poderá
s
redigir documentos oficiais em geral, a exemplo de ofícios, mandados e cartas
precatórias.
Efetivar as ordens judiciais.
se
o
mais ampla e remete à ideia de que todos os atos que não tiverem conteúdo
id
decisório podem ser praticados pelo chefe de secretaria.
A finalidade desse dispositivo é desconcentrar as atividades das mãos dos
magistrados, de forma que o processo tenha maior fluidez.
Entre os exemplos de atos ordinatórios cita-se a fixação da forma de citação, que
está escrita na norma legal, basta aplicá-la. Assim, basta que o juiz determine o
os
s
Nesse caso, após a determinação judicial de citação, cabe ao oficial de justiça executar tal
ordem e expedir o mandado citatório, para que o escrivão cumpra pessoalmente o
respectivo mandado.
a citação do réu, poderá a parte afirmar que pretende um acordo com vistas à
quitação da dívida. Diante disso, o oficial de Justiça deverá proceder o registro
nc
s
obrigação alimentar. A proibição do depositário infiel decorre da internalização da
do
Convenção Interamericana de Direitos Humanos, também conhecida como Pacto
San José da Costa Rica. Na época da internalização desse documento, o Brasil
ainda adotava a prisão civil do depositário infiel. Veja:
un
LXVII - Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento
voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.
está previsto que a restrição à liberdade somente poderá ocorrer na forma da lei.
Como o dispositivo depende de lei infraconstitucional para regulamentá-lo, mas
o Pacto de San José da Costa Rica veda tal regulamentação, torna-se impossível,
co
Embora não seja permitida a prisão, isso não impede que o depositário sofra
processo crime por apropriação indébita, por peculato ou por fraude à execução.
Inclusive, se configurados os crimes acima na forma prevista na legislação penal,
haverá a possibilidade de prisão. O importante é não confundir essa prisão, em
decorrência de processo criminal, com a prisão civil, que está obstaculizada.
Portanto:
d
da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da
informalidade e da decisão informada.
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as informações produzidas no curso do
procedimento, cujo teor NÃO poderá ser utilizado para fim diverso daquele previsto
por expressa deliberação das partes.
u
§ 2o Em razão do dever de sigilo, inerente às suas funções, o conciliador e o mediador,
s
assim como os membros de suas equipes, NÃO poderão divulgar ou depor acerca de fatos
iro
Primeiro, devemos saber que as regras previstas nos arts. 144 e 145, do NCPC,
se aplicam aos conciliadores e aos mediadores.
Segundo, uma vez escolhido como conciliador ou mediador para atuar em
determinado processo, a pessoa não poderá ser selecionada para atuar como
assessor, representante ou advogado de alguma das partes envolvidas por, pelo
menos, um ano.
Confira:
Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo PRAZO DE 1 (UM) ANO,
contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar,
representar ou patrocinar qualquer das partes.
Ademais, é relevante analisar, desde já, o art. 173, do NCPC, que arrola as
situações que geram a exclusão – que terá caráter definitivo – de
conciliadores e de mediadores dos cadastros.
Confira as hipóteses:
d
judicial de conflitos, órgãos do tribunal, do Poder Judiciário. Esses órgãos deverão ser
ni
criados, cabendo a cada tribunal definir a composição e a organização destes centros, a
partir de diretrizes estabelecidas na lei, e que já estavam estabelecidas na Resolução CNJ
125.
Esses centros terão duas competências: 1) realizar as audiências de mediação e
conciliação; e 2) desenvolver políticas públicas, auxiliando, orientando e pesquisando a
conciliação.
As causas serão distribuídas de maneira alternada e aleatória, para que haja uma divisão
r
art. 167, do NCPC que esses conciliadores e mediadores (ainda que vinculados a uma
câmara privada) devem possuir capacitação mínima junto a entidade credenciada antes
de requerer o cadastro.
Haverá dois cadastros, um nacional e outro fixado pelo tribunal. Nesses cadastros é preciso
que se indique qual a área de especialidade da conciliação e da mediação, (especialista
em acidente de trânsito, em família etc.). Além disso, deverá conter dados relevantes do
conciliador e do mediador. Ou seja, trata-se de um histórico do mediador e do conciliador,
em que, na medida em que forem atuando, os casos sejam registrados no prontuário, de
modo a ser possível aferir eventual impedimento.
Os dados colhidos serão classificados sistematicamente pelo Tribunal, que os tornarão, ao
menos anualmente, públicos.
O Código deixa claro que a Mediação e a Conciliação podem ser realizadas com Câmaras
Privadas de Conciliação e Mediação, desde que as partes as escolham e que tenham
convênio com o Tribunal.
As partes também podem escolher o Mediador e o Conciliador, nesse caso eles não
precisarão estar cadastrados no Tribunal. Entretanto, uma vez escolhidos, eles entrarão
no cadastro. Em suma, as partes podem eleger uma terceira pessoa que não esteja no rol
cadastrado no Tribunal, contudo, após a escolha, este deverá compor o cadastro, até para
viabilizar o controle público.
3ª – formação de quadro de servidores (conciliadores e mediadores) por concurso
público.
A realização de concurso público específico para esse fim constitui uma opção do órgão,
que poderá decidir pela conveniência de criar quadro próprio.
De toda forma, cabe à parte decidir qual das formas se valerá para a composição.
A fim de auxiliar as partes em tal decisão, prevê o NCPC que serão divulgadas –
pelo menos uma vez por ano – informações relativas ao quadro de conciliadores
e mediadores. Entre as informações divulgadas temos o número de processos
que o conciliador ou mediador atuou, bem como o desempenho e as matérias
que tem atuado.
Confira o art. 167, do NCPC:
Art. 167. Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação
serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de
o
tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com
indicação de sua área profissional.
§ 1o Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por
n
entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de
Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o
respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no
cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.
s
§ 2o Efetivado o registro, que PODERÁ ser precedido de concurso público, o tribunal
iro
O art. 168, do NCPC, ratifica a regra que vimos acima sobre a liberdade para
definição do conciliador e do mediador.
Art. 168. As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador
ou a câmara privada de conciliação e de mediação.
§ 1o O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado
no tribunal.
3 - Ministério Público
Em relação ao Ministério Público, você observará, na medida em que analisarmos
os dispositivos, que as alterações em face do CPC73 foram pequenas. Isso facilita
nosso estudo, pois, salvo algumas alterações formais, a disciplina é muito
semelhante. Desse modo, nossa análise será objetiva e direta.
Para fins do nosso estudo, devemos saber que o Ministério Público atua ora como
parte, ora como fiscal da ordem jurídica.
Atuação como parte:
De acordo com o art. 176, do NCPC, o Ministério Público atuará na defesa...
da ordem jurídica;
do regime democrático; e
dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.
o
Muita atenção, pois, corriqueiramente, essas hipóteses são abordadas em provas
objetivas. Em relação à terceira hipótese citada, a atuação do órgão se dá em
id
relação aos direitos sociais e em relação aos direitos individuais indisponíveis.
Veja:
Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático
e dos interesses e direitos sociais e individuais indisponíveis.
Para a defesa dos direitos acima listados, o Ministério Público exercerá o direito
de ação na forma do art. 177, do NCPC:
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas
atribuições constitucionais.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS,
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição
Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
c
Como o Ministério Público possui uma grande carga de processos para atuar,
prevê o art. 180, do NCPC, que ele terá sempre prazo em dobro para se
manifestar nos autos, a contar da intimação pessoal, que poderá ocorrer por
carga ou remessa dos autos e, também, por meio eletrônico. Esse prazo em dobro
somente não será considerado quando a legislação prever prazo específico para
a manifestação do Ministério Público.
Art. 180. O Ministério Público gozará de PRAZO EM DOBRO PARA MANIFESTAR-SE nos
autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o
[carga, remessa ou meio eletrônico].
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer,
o juiz requisitará os autos e dará andamento ao processo.
§ 2o NÃO se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma
expressa, prazo próprio para o Ministério Público.
Para encerrar o tópico, confira o art. 181, do NCPC, que estabelece a possibilidade
os
de responsabilidade civil regressiva do Ministério Público, quando agir com dolo
ou fraude no desempenho de suas funções.
Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando
i
agir com dolo ou fraude no exercício de suas funções.
4 - Advocacia Pública
u
Neste tópico vamos estudar a disciplina referente à advocacia pública. São
s
dispositivos simples e que adotam uma estrutura remissiva. Eles fazem referência
ro
por meio da representação judicial, em todos os âmbitos federativos, das pessoas jurídicas
de direito público que integram a administração direta e indireta.
d
processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz
ni
proferirá decisão que impeça os objetivos das partes, aplicando, de ofício,
as penalidades da litigância de má-fé.
d) O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando
recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar
s
de ofício ou a requerimento da parte. Tais hipóteses somente serão
iro
a) I, II e III, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
i
De acordo com o Novo Código de Processo Civil (Lei 13105/05), julgue as
afirmativas abaixo.
I. É suspeito o juiz para atuar em causa que figure como parte instituição de
ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de
s
prestação de serviços.
II. É impedido o juiz de atuar em processo no qual figure como parte, cliente
da sociedade de advogados da qual seu filho integra, ainda que em processo
i
diverso.
III. A existência de amizade íntima com advogado da parte não caracteriza
r
s
familiar, tutela, curatela, interdição, casamento exceto em caso de
consenso entre as partes.
c) o órgão do Ministério Público será civilmente responsável quando, no
exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude.
i
d) poderá atuar como fiscal da ordem jurídica, mas nunca como parte.
e) deverá intervir nas ações que envolvam litígios individuais pela posse da
terra rural, mas não poderá intervir nas causas em que há interesse público
s
evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.
os
próximo item com base nas disposições do Código de Processo Civil.
Na função de fiscal da ordem jurídica, é garantido ao Ministério Público ser
id
intimado de todos atos processuais, bem como ter vista dos autos em
concomitância com o réu.
d
c) quanto a Tulius há suspeição e, em relação à Anne, impedimento.
d) ambos são suspeitos para atuar nos respectivos processos.
e) ambos estão impedidos de atuar nos respectivos processos.
u
Questão 15 – CESPE/Telebras – Advogado – 2015
s
Considerando que Vera e João sejam casados há mais de quinze anos, e que,
em função de uma doença mental de João, Vera proponha ação de interdição
r
s
partes.
b) O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade
do ordenamento jurídico.
c) O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe
un
vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige
iniciativa da parte.
d) Responderá por perdas e danos o juiz, quando, no exercício de suas
funções, proceder com culpa, dolo ou fraude; recusar, omitir ou retardar,
ro
2015
Cabe ao juiz
c
d
Acerca dos peritos e dos assistentes técnicos, julgue o item que se segue.
un
Não cabe ao perito emitir opiniões acerca de questões jurídicas: sua atuação
deve limitar-se a questões de fato, tratadas sob uma perspectiva técnica.
Química – 2015
Acerca dos peritos e dos assistentes técnicos, julgue o item que se segue.
o perito deve ser neutro e tem por objeto esclarecer o juízo, ao passo que o
assistente é auxiliar da parte, que age para garantir o amplo contraditório.
Química – 2015
c
Acerca dos peritos e dos assistentes técnicos, julgue o item que se segue.
As partes podem arguir o impedimento ou suspeição do perito e levantar
dúvidas sobre seus conhecimentos técnicos e especializados ou aptidões
para a realização da perícia. Os assistentes não estão sujeitos a essas
arguições.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
s
conciliar as partes.
c) Na área cível, a atuação do Ministério Público se dá em dois aspectos:
como parte e como fiscal da ordem jurídica.
d) Não são auxiliares da justiça o depositário, o administrador e o intérprete.
a) O juiz responderá por danos que causar à parte apenas nos casos em que
ur
d
Compete ao juiz:
I. Assegurar às partes igualdade de tratamento e tentar conciliá-las a
u
qualquer tempo.
II. Ter os autos sob sua guarda e responsabilidade, não permitindo que
ro
do
juiz certidão de dispositivo de sentença, bem como de inventário.
e) Não existe a obrigatoriedade do uso do vernáculo em todos os atos e
termos do processo.
Jaqueline deverá realizar tal ato no dia útil anterior a essa data.
rs
Jaqueline.
co
Comentários
A assertiva está correta. O art. 139, VI, do NCPC, autoriza o juiz a dilatar os
prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
os
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade
à tutela do direito. Ainda no art. 139, em seu parágrafo único, menciona que a
id
dilação de prazos prevista no inc. VI somente pode ser determinada antes de
encerrado o prazo regular.
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do
s
direito;
Parágrafo único. A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada
antes de encerrado o prazo regular.
Comentários
A alternativa A está correta, com base no art. 140, do NCPC:
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
s
A alternativa D está incorreta e é o gabarito da questão. De acordo com o art.
143, do NCPC, o prazo estabelecido é de 10 dias.
Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando: (...)
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício
ou a requerimento da parte.
n
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que
a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado
no prazo de 10 (dez) dias.
c) II e III, apenas.
d) I, II, III e IV.
Comentários
Vamos analisar cada um dos itens:
O item I está incorreto. A lei processual não traz a limitação de cinco por cento
sobre o valor total dos bens. Vejamos o art. 160, do NCPC.
Art. 160. Por seu trabalho o depositário ou o administrador perceberá remuneração que o
juiz fixará levando em conta a situação dos bens, ao tempo do serviço e às dificuldades de
sua execução.
Parágrafo único. O juiz poderá nomear um ou mais prepostos por indicação do depositário
ou do administrador.
O item II está correto, com base no parágrafo único, do art. 160, do NCPC, acima
citado.
O item III está correto, pois está previsto no art. 161, do NCPC:
Art. 161. O depositário ou o administrador responde pelos prejuízos que, por dolo ou culpa,
ni
causar à parte, perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada, mas tem o direito a haver o
que legitimamente despendeu no exercício do encargo.
dignidade da justiça.
Comentários
Conforme o art. 140, do NCPC, o juiz só decidirá por equidade nos casos previstos
em lei.
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
B e D igualmente estão corretas pelo o que está previsto no inc. III, do art. 139,
do NCPC.
s
a existência de suspeição, eis que esta ocorre em relação à parte processual.
IV. O magistrado tem legitimidade recursal para recorrer do incidente que
acolher seu impedimento ou manifesta suspeição.
ni
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
a) I e II
b) I e IV
c) III e IV
d) II e IV
e) I e III
Comentários
u
Comentários
A alternativa A está incorreta. Conforme o art. 139, I, do NCPC, o juiz dirigirá
o processo visando assegurar às partes igualdade de tratamento, e não prioridade
s
a nenhuma das partes.
A alternativa B está correta e é o gabarito da questão, pois se refere ao art.
139, II, do NCPC:
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
(...)
II – velar pela duração razoável do processo;
os
A alternativa C está incorreta. Com base no mesmo artigo, inciso III, o juiz
dirigirá o processo prevenindo ou reprimindo qualquer ato contrário à
dignidade da justiça, bem como indeferindo postulações meramente
protelatórias.
A alternativa D está incorreta. O juiz dirigirá o processo, tentando, a qualquer
s
e) deverá intervir nas ações que envolvam litígios individuais pela posse da
terra rural, mas não poderá intervir nas causas em que há interesse público
evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.
Comentários
A alternativa A está incorreta. Com base no art. 179, I, do NCPC, o MP terá
vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
s
fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos
processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
litígios coletivos pela posse de terra rural e quanto naquelas em que o interesse
público restar evidenciado. Vide o art. 178, do NCPC, acima citado.
Comentários
As hipóteses de imparcialidade e de suspeição estão previstas nos arts. 144 e
145, do NCPC.
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 144, II, do NCPC, se o
magistrado conheceu da matéria em outro grau de jurisdição, tendo proferido a
sentença, restará impedido de atuar. Logo, é hipótese de impedimento e não de
suspeição.
A alternativa B está incorreta. Com base no mesmo artigo, inciso III, há
suspeição do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de
seu cônjuge, ou companheiro, ou de parentes destes, em linha reta até o
terceiro grau, inclusive.
A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, pois está previsto no art.
145, II, constituindo verdadeira hipótese de suspeição.
A alternativa D está incorreta, pois é hipótese de impedimento – prevista no
o
art. 144, V, do NCPC – e de não de suspeição.
das partes.
c) Quando for interessado no julgamento do processo em favor de qualquer
das partes.
d) Quando interveio como mandatário da parte, oficiou como perito,
funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como
n
testemunha.
e) Quando amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus
advogados.
Comentários
A alternativa A está incorreta. Segundo o art. 144, do NCPC, há suspeição do
juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou
companheiro, ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau.
A alternativa B está incorreta. Ainda de acordo com o art. 144, do NCPC, há
suspeição do juiz quando for interessado no julgamento do processo em favor
de qualquer das partes.
A alternativa C está incorreta. Trata-se de hipótese de suspeição, prevista no
inc. IV, do art. 145, do NCPC, e não de impedimento.
s
intimado de todos atos processuais, bem como ter vista dos autos em
concomitância com o réu.
Comentários
A assertiva está incorreta. De acordo com o art. 179, do NCPC, é garantido ao
u
MP ser intimado de todos os atos do processo, porém, terá vista dos autos depois
das partes.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
ei
obscuridade da lei.
Comentários
A assertiva está correta, com base no art. 140, do NCPC.
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
Comentários
A assertiva está incorreta, pois a confecção e o termo do processo independem
de despacho. Conforme o art. 152, V, do NCPC, incumbe ao escrivão ou ao chefe
de secretaria fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo,
independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao
segredo de justiça.
ni
b) lhe é assegurada a prerrogativa do prazo em dobro para apresentar
contestação;
c) a sua intervenção, como custos legis, é obrigatória nas causas
s
concernentes ao estado da pessoa, sob pena de nulidade do processo;
d) lhe é assegurada a faculdade de interpor recursos caso funcione como
ir
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas:
n
s
de mandados de citação em dois processos. Anne é amiga íntima do réu.
Tulius é sobrinho do autor. Nesse caso,
a) não se aplicam aos serventuários da justiça os motivos de impedimento
e suspeição previstos para os juízes.
b) quanto à Anne há suspeição e, em relação a Tulius, impedimento.
c) quanto a Tulius há suspeição e, em relação à Anne, impedimento.
os
d) ambos são suspeitos para atuar nos respectivos processos.
e) ambos estão impedidos de atuar nos respectivos processos.
Comentários
s
devem observar as regras do art. 144 e 145, ambos do NCPC, que disciplinam,
respectivamente, as hipóteses de suspeição e de impedimento.
Anne é suspeita, pois amiga íntima do réu, por força do art. 145, I, do NCPC.
Túlio é impedido, pois parente de terceiro grau, enquadrando-se na hipótese do
art. 144, III, do NCPC
Logo, a alternativa B é a correta e gabarito da questão.
Comentários
A assertiva está correta. Segundo o art. 178, o MP será intimado para intervir
como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição
Federal e nos processos que envolvam, neste caso, interesse de incapaz.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como
fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos
processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Comentários
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, em face do que prevê o
e
2015
Incumbe ao escrivão
a) dar certidão de qualquer ato ou termo do processo, desde que
co
Comentários
A alternativa A está incorreta. Segundo o art. 152, V, do NCPC, incumbe ao
escrivão fornecer certidão de qualquer ato ou termo do processo,
independentemente de despacho, observadas as disposições referentes ao
segredo de justiça;
partes. ni
contrários à dignidade da justiça e tentando, a qualquer tempo, conciliar as
Comentários
Vamos analisar cada uma das alternativas:
A alternativa A está correta, e retrata os deveres constantes dos incs. I, II, III
e IV, do art. 139, do NCPC.
A alternativa B está correta, pois reproduz o teor do art. 140, caput, do NCPC.
A alternativa C está correta, pois reproduz o teor do art. 141, do NCPC.
A alternativa D, por sua vez, está incorreta e é o gabarito da questão, pois entre
as hipóteses de responsabilidade do magistrado, não há atuação culposa. Veja:
Art. 143. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:
I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício
ou a requerimento da parte.
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que
a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado
no prazo de 10 (dez) dias.
Está correta a alternativa E, pois o art. 144, III, do NCPC, prevê que é vedado
ao magistrado exercer suas funções no processo quando nele estiver postulando
como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge
ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou
colateral, até o terceiro grau, inclusive.
d
b) eximir-se de julgar se ausentes normas jurídicas aplicáveis ao caso
concreto, determinando a solução por arbitragem.
n
c) prevenir ou reprimir atos atentatórios à dignidade da justiça, desde que
requerido pelas partes.
d) manter-se equidistante das partes e suprir as lacunas e ambiguidades da
s
lei, dando cumprimento ao princípio da obrigatoriedade da jurisdição.
e) decidir a lide independente do princípio da correlação, livremente, dando
os motivos de seu convencimento.
Comentários
A alternativa A está incorreta, pois, de acordo com o parágrafo único do art.
u
140, do NCPC, o juiz somente decidirá com equidade nos casos previstos em lei.
nc
A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 140, do NCPC, o juiz não
se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou obscuridade do ordenamento
jurídico.
c
Comentários
A alternativa A está incorreta. Segundo o art. 152 I, do NCPC, incumbe ao
escrivão redigir os ofícios, os mandados, as cartas precatórias e os demais atos
Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento
técnico ou científico.
Comentários
A assertiva está correta. Embora não haja previsão expressa nesse sentido, a
atuação do perito é adstrita à prova técnica que produz, não competindo ao
expert tratar de questões alheias a sua função auxiliar no processo.
Comentários
A assertiva está correta. Embora não seja objeto direto de estudo da presente
aula é importante ter em mente que a atribuição do perito é imparcial e a do
d
assistente técnico é parcial.
De acordo com o art. 466, do NCPC, o perito tem por objetivo esclarecer o juízo,
já o assistente técnico é de confiança da parte.
Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido,
independentemente de termo de compromisso.
§ 1o Os assistentes técnicos são de confiança da parte e não estão sujeitos a impedimento
ou suspeição.
Comentários
A assertiva está correta. Dado caráter parcial da atuação do assistente, não
estão sujeitos a impedimento ou suspeição. Quem poderá ser arguido como
impedido ou suspeito é o perito.
Comentários
• Carlos – bisavô – parente de terceiro grau
• Nicolau – filho do tio – parente de quarto grau
• Gilberto – neto do tio – parente de quinto grau
Nesse caso, de acordo com o NCPC, em seu art. 144, III, Timóteo não poderá
exercer suas funções de juiz no processo contencioso ou voluntário, quando
Carlos estiver postulando como advogado da parte.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
s
Portanto, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.
Comentários
A alternativa A está incorreta. Com base no art. 145, I, do NCPC, há suspeição
do juiz amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados. O
auxiliar de justiça não é parte no processo, embora seja um sujeito processual.
Art. 145. Há suspeição do juiz:
I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como
membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
os
III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do
Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou
afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive.
Comentários
São três as hipóteses de atuação do Ministério Público previstas no NCPC:
co
a) Apenas I.
b) Apenas III.
c) Apenas I e II.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
Comentários
O NCPC dedica vários dispositivos para tratar dos auxiliares de justiça e, entre
eles, trata do oficial.
O item I está correto, dado que o art. 154, IV, prevê expressamente que incumbe
ao oficial de justiça auxiliar o juiz na manutenção da ordem.
s
O item II está igualmente incorreto, dado que retrata exatamente a atribuição
prevista no inc. V, do art. 154, do NCPC.
O item III também está correto, pois o oficial de justiça – em face do que prevê
o art. 155, I, do NCPC – responderá civilmente e na forma regressiva quando,
ni
sem justo motivo, se recursar a cumprir os atos nos prazos previstos na lei, ou
determinados pelo juiz, ou quando praticarem ato nulo por dolo ou culpa.
Portanto, a alternativa E é a correta e gabarito da questão.
a) Partes são aquele que pede em seu próprio nome (ou em cujo nome é
ur
pedida) uma atuação de lei (autor) e aquele frente ao qual tal atuação é
pedida (réu).
b) Compete ao juiz dirigir o processo, assegurando às partes ter igualdade
de tratamento, velar pela rápida solução do litígio, prevenir ou reprimir
co
Comentários
A alternativa A é não envolve assunto tratado nesta aula, mas podemos
respondê-la com facilidade com os conteúdos vistos. O auxiliar de justiça
distingue-se da parte, pois parte será sempre aquele que demanda ou aquele
contra quem se demanda. Assim, o conceito da alternativa está correto.
A alternativa B está correta, de acordo com os incs. I, II, III e V, do art. 139,
do NCPC.
A alternativa C está correta, pois o Ministério Público pode atuar como agente
ou como fiscal da ordem jurídica.
A alternativa D, por fim, está incorreta e é o gabarito da questão, tendo em
vista que é justamente o contrário do afirmado. Veja:
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas
pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça,
o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador
judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
s
voluntário que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido
sentença ou decisão.
b) Reputa-se infundada a alegação de impedimento do juiz quando este for
herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.
i
c) O magistrado não pode declarar-se suspeito por motivo íntimo.
d) O magistrado que tenha oficiado como perito no feito não está impedido
ou suspeito face à imparcialidade que norteia a perícia.
s
e) Reputa-se infundada a suspeição de parcialidade do juiz quando receber
dádivas antes de iniciado o processo
ir
Comentários
Os arts. 144 e 145 são de fundamental importância para a prova. Você deve
r
conhecer cada uma das hipóteses e, além disso, saber distinguir as hipóteses de
impedimento de suspeição
A alternativa A está correta em face do que prevê o inc. II, do art. 145, do
NCPC.
A alternativa B está incorreta. O fato de o magistrado ser herdeiro presuntivo,
c
donatário ou empregador de alguma das partes faz com que a parcialidade seja
objetiva e implica, inclusive, impedimento em face do que dispõe o inc. VI, do
art. 144, do NCPC.
A alternativa C, por sua vez, está incorreta, pois tal faculdade é expressamente
assegurada no §1º, do art. 145, do NCPC:
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de
declarar suas razões.
d
depois de iniciado o processo.
Comentários
Dentre as alternativas, a única que retrata hipótese de impedimento é a que
s
consta na alternativa B, que é o gabarito da questão. Essa hipótese consta do
art. 144, IV, do NCPC.
ir
Comentários
Trata-se de atitude ilegal, que gerará a responsabilização do servidor, em face
do que prevê o art. 154, I, do NCPC:
Art. 154.Incumbe ao oficial de justiça:
I – fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias
do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no
i
mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
Comentários
A alternativa A está incorreta. De acordo com o art. 143, do NCPC, são três as
possibilidades de condenação do magistrado em ação regressiva:
ação com dolo;
ação em fraude; e
recursar, omitir ou retardar sem justo motivo de providência que deveria ordenar de
ofício ou a requerimento da parte, quando após determinar a diligência decorreu mais de
10 dias.
o
A alternativa D também está incorreta. Novamente, a banca trocou as hipóteses
de impedimento e de suspeição.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
(...)
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como
membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; (...)
A alternativa E, por sua vez, está correta e é o gabarito da questão porque está
de acordo com o art. 144, III, do NCPC:
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
i
(...)
III - quando nele estiver postulando como defensor público, advogado ou membro do
rs
ao NCPC
Em tema de suspeição e impedimento, assinale a alternativa correta:
a) E defeso ao juiz exercer as suas funções no processo quando nele estiver
postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente
seu, consanguíneo ou afim, em linha reta até o segundo grau.
b) Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, desde que
fundamento suas razões.
c) Toma-se impedido o juiz de exercer as suas funções no processo a partir
do momento em que nele passar a pleitear, como advogado, seu cônjuge ou
qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha
colateral até o segundo grau.
d) É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo quando for cônjuge,
parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na
colateral, até o terceiro grau.
Comentários
Vamos analisar cada item:
O item I está correto, pois de acordo com o art. 139, I, do NCPC.
O item II está incorreto, pois a guarda dos autos é responsabilidade do escrivão
s
ou chefe de secretaria, de acordo com o previsto no art. 152, IV, do NCPC. Dada
a relevância do dispositivo, vamos citá-lo, novamente:
Art. 152. Incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria:
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, não permitindo que saiam do
cartório, exceto:
a) quando tenham de seguir à conclusão do juiz;
b) com vista a procurador, à Defensoria Pública ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
s
c) quando devam ser remetidos ao contabil sta ou ao partidor;
d) quando forem remetidos a outro juízo em razão da modificação da competência;
Por fim, o item III está correto, dado que o art. 139, III, do NCPC, atribui a
se
Comentários
A alternativa C, por sua vez, está em sintonia com o art. 141, do NCPC, e,
portanto, é o gabarito da questão:
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe vedado
conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte.
Comentários
A alternativa A está incorreta. O art. 188, do NCPC, prevê que os atos e os
termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro
modo, lhe preencham a finalidade essencial.
A alternativa B está incorreta. A regra geral é de que os atos processuais são
públicos. Porém, o caput do art. 189, da referida Lei, estabelece algumas
hipóteses em que os processos tramitam em segredo de justiça.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os
processos:
I - em que o exija o interesse público ou social;
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável,
filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
A alternativa D está incorreta. Com base no §2º, do art. 189, da referida Lei, o
terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do
dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de
divórcio ou separação.
A alternativa E está incorreta. O caput do art. 192, do NCPC, prevê que em
todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa.
os
Questão 37 – VUNESP/MPE-SP – Oficial de Promotoria I –
2016 – adaptada do NCPC
Jaqueline foi intimada para aditar sua petição inicial em 10 dias, sob pena
un
de extinção do processo. Diante dessa hipótese, é correto afirmar que
a) se o prazo fatal para cumprir tal determinação recair em um feriado,
Jaqueline deverá realizar tal ato no dia útil anterior a essa data.
s
b) o prazo determinado deverá ser contado em dias úteis, dentro da
sistemática processual em vigor, incluindo o dia do começo e excluindo o dia
r
de término do prazo.
c) tal prazo será interrompido caso sobrevenha em seu curso a morte de
Jaqueline.
d) no caso em apreço, o prazo será contado em dias úteis e, caso, o último
u
dia termine em dia não útil, deve-se postergar o prazo processual para o dia
útil seguinte.
e) se não houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline
o
Comentários
A alternativa A está incorreta. Se o prazo fatal para cumprir tal determinação
recair em um feriado, Jaqueline deverá realizar tal ato no dia útil posterior a
essa data.
A alternativa B está incorreta. De acordo com os arts. 219 e 224, do NCPC, o
prazo deverá ser contado em dias úteis, excluindo o dia do começo e incluindo o
dia do vencimento.
A alternativa C está incorreta. O prazo será suspenso, e não interrompido, caso
sobrevenha em seu curso a morte de Jaqueline. Vejamos o art. 221, da referida
Lei:
Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento da parte ou
ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo ser restituído por tempo
igual ao que faltava para sua complementação.
O art. 313 traz causas que suspendem o processo, tal como a morte de qualquer
uma das partes ou também por motivos de força maior.
A alternativa D está correta e é o gabarito da questão, pois retrata a regra geral
para fins de contagem de prazos processuais.
A alternativa E está incorreta. Conforme art. 218, §3º, se não houvesse prazo
legal ou judicial determinado para que Jaqueline fizesse o aditamento, a lei
determina que seja cumprido o ato em 5 dias.
o
a) Não havendo preceito legal, nem assinação pelo juiz, será de cinco dias o
id
prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
b) Computar-se-á em dobro o prazo para contestar e para recorrer quando
un
parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.
c) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,
computar-se-ão somente os dias úteis
io
Comentários
A alternativa A está correta, pois é o que dispõe o §3º, do art. 218, do NCPC:
nc
§ 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo
para a prática de ato processual a cargo da parte.
Gabarito: CORRETO
(TRT19ªR-AL/AJAJ/2014)
Acerca dos poderes, deveres, atos e responsabilidade do juiz, julgue o item subsecutivo
o
Responderá por perdas e danos o juiz quando, no exercício de suas funções, agir com culpa,
prejudicando a rápida solução do litígio.
Gabarito: INCORRETO
uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
Bruno ajuizou ação contra Germano perante o juízo cível da comarca de Porto Alegre – RS.
se
Nesse caso, após a determinação judicial de citação, cabe ao oficial de justiça executar tal
ordem e expedir o mandado citató io, para que o escrivão cumpra pessoalmente o
respectivo mandado.
Gabarito: INCORRETO
Com relação ao papel do Ministério Público, dos órgãos e dos auxiliares da justiça, em cada
uma das opções a seguir, é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
João ajuizou ação de interdição e curatela contra seu pai, Francisco. Nesse caso, o Ministério
Público não poderá produzir provas, mas poderá impugnar as provas requeridas pelas
partes.
Gabarito: INCORRETO
Valdo ajuizou ação contra Amarildo, que é primo legítimo do juiz da causa. Nessa situação,
o juiz ficará impedido de atuar no processo e, caso ele viole o dever de abstenção, a sua
atuação provocará a nulidade do processo.
Gabarito: INCORRETO
Gabarito: INCORRETO
o
Reinaldo apresentou dolosamente laudo pericial contendo informações inverídicas para
prejudicar o autor. No processo “Y” João Vitório apresentou culposamente, em razão de
conduta negligente, laudo pericial contendo informações inverídicas o que acabou
ni
prejudicando o réu. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil, José Reinaldo
a) ficará inabilitado por três anos a cinco anos a funcionar em outras perícias e João Vitório
por dois a três anos.
b) ficará inabilitado por dois anos a 10 anos a funcionar em outras perícias e João Vitório
por quatro a oito anos.
c) e João Vitório ficarão inabilitados por cinco anos a 10 anos, a funcionar em outras perícias.
ir
d) ficará inabilitado por três a cinco anos a funcionar em outras perícias e João Vitório por
três anos a 10 anos.
e) e João Vitório ficarão inabilitados por dois a cinco anos a funcionar em outras perícias.
Gabarito: E
Gabarito: C
Gabarito: A
7 - Destaques da legislação
art. 139, do NCPC: deveres do magistrado
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-
s
lhe:
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir
postulações meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias
necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que
tenham por objeto prestação pecuniária;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de
conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova,
e
VIII - determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las
sobre os fatos da causa hipótese em que NÃO incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios
processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério
Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem
o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de
setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício
ou a requerimento da parte.
Parágrafo único. As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que
a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado
no prazo de 10 (dez) dias.
o
inclusive;
id
V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica
parte no processo;
VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das
partes;
VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de
s
emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;
ro
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge,
companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o
terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
ei
do
todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;
III - comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo, designar servidor para substituí-
lo;
IV - manter sob sua guarda e responsabilidade os autos, NÃO permitindo que saiam
do cartório, EXCETO:
a) quando tenham de seguir à conclusão do ju z;
b) com vista a procurador, à Defensoria Púb ica ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;
c) quando devam ser remetidos ao contabilista ou ao partidor;
ir
os
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS,
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses prev stas em lei ou na Constituição
Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz; u
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de
s
intervenção do Ministério Público.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
rs
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de TODOS os atos do
processo;
cu
Art. 180. O Ministério Público gozará de PRAZO EM DOBRO PARA MANIFESTAR-SE nos
autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o
[carga, remessa ou meio eletrônico].
É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito.
s
porquanto se trata de direito fundamental e indisponível, cuja relevância
interessa a toda a sociedade.
2. A repercussão geral reconhecida pela Suprema Corte, nos termos do art. 543-
i
B do CPC, não enseja o sobrestamento dos recursos especiais que tramitam neste
un
Superior. Precedentes: AgRg no REsp 1.470.167/MG, Rel. Ministro Mauro
Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 2/12/2014;
AgRg no REsp 1.157.885/RS, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma,
s
DJe 5/12/2014; AgRg no AREsp 550.808 MG, da minha relatoria, DJe 8/9/2014;
ro
AgRg no AREsp 325.781/MG, Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira
Turma, DJe 10/3/2014.
3. Agravo regimental a que se nega provimento.
9 - Resumo
r
5
AgRg no REsp 1363949/MG, Rel. Ministro Sérgio Kukina, 1ª Turma, julgado em 18/12/2014,
DJe 03/02/2015
AUXILIARES DA JUSTIÇA
• chefe de secretaria e oficial de justiça
• perito
• depositário e administrador
• intérprete e tradutor
• conciliadores e mediadores judiciais
Escrivão ou chefe de secretaria e oficial de justiça
• É a estrutura mínima de uma unidade funcional judiciária, que se denomina de cartório ou
de secretaria.
Atribuições do escrivão/chefe de secretaria:
• Redação de ofícios, de mandados, de cartas precatórias e demais atos.
• Efetivar as ordens judiciais.
• Atuar nas audiências.
• Guarda e responsabilidade dos autos dos processos.
São exceções à guarda dos autos:
a) conclusão (com o juiz para despacho, decisão ou julgamento);
un
b) vistas (advogado, defensor público, membro do Ministério Público ou Fazenda
Pública);
c) remessa ao contador ou repartidor; e
o
Perito
• Auxiliar ocasional que atuará apenas quando necessária a produção de prova técnica.
• Para a definição do perito temos dois modos:
1º - formação de cadastro de órgãos
O depositário ou administrador é uma figura comum no processo civil. Sempre que houver
rs
apreensão judicial de bens, o juiz poderá nomeá-los para a guarda e conservação. Embora não
seja objeto do estudo da aula de hoje, é possível que o próprio executado ou o demandado
assuma a guarda dos bens.
Pergunta-se:
Intérprete e Tradutor
• ATUAÇÕES:
o Para traduzir documento escrito em língua estrangeira;
c
o Para traduzir depoimentos colhidos em língua estrangeira dos depoentes que não
conhecerem o idioma nacional; e
o Para realizar interpretação simultânea dos depoimentos quando a parte ou a
testemunha se comunique por intermédio de LIBRAS.
• NÃO PODEM ATUAR COMO INTÉRPRETES OU TRADUTORES
o caso se enquadrem nas hipóteses de impedimento (art. 144) ou de suspeição (art.
145)
o se não tiver a livre administração dos bens
o se for arrolado como testemunha ou se atuar como perito no processo
o se estiver inabilitado para o exercício da profissão, em face de sentença penal
condenatória, pelo período que durar os efeitos da pena
Conciliadores e Mediadores Judiciais