Portfólio de Neuroanatomia 2
Portfólio de Neuroanatomia 2
Portfólio de Neuroanatomia 2
ATIVIDADE:
1) - Explique o plexo braquial: com ele é formado, quais são seus nervos
terminais? Dê os músculos esqueléticos inervados pelo plexo braquial: quais
são os músculos inervados pelo nervo musculo-cutâneo, nervo axilar, nervo
radial, nervo mediano e nervo ulnar?
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Ramos Infra-claviculares:
Estes se ramificam a partir dos fascículos, mas suas fibras podem ser
seguidas para trás até os nervos espinhais.
NERVO MUSCULOCUTÂNEO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
NERVO MEDIANO
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
2000.
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed,
2) - Explique o plexo lombo sacral: com ele é formado, quais são seus nervos?
Dê os músculos esqueléticos inervados pelo plexo lombo sacral: quais são os
músculos inervados pelo nervo femoral, obturatório, glúteo superior, glúteo
inferior, ciático, tibial e fibular?
O Plexo Lombar
O plexo lombar, localizado no interior do músculo psoas, é a porção superior do
plexo lombo-sacral. É geralmente formado pelas divisões anteriores dos três primeiros
nervos lombares e parte do quarto, e em 50% dos casos ele recebe uma contribuição
do último nervo torácico.
2. Nervo cutâneo lateral da coxa. A lesão tem importância clínica porque este nervo é
freqüentemente sede de parestesia e ocasionalmente dor (meralgia parestésica de
Roth). Os sintomas compreendem insensibilidade, formigamento e dor sobre a
superfície externa e anterior da coxa, mais marcada quando se deambula ou se
permanece de pé. A causa é desconhecida, apesar de terem sido incriminadas várias
entidades patológicas, como por exemple a neurite, acotovelamento do nervo quando
ele deixa a pelve, pressão exercida pelas fáscias, “pé chato”, obesidade, espondilite
e pressão exercida por roupas apertadas. É mais comum em homens de meia idade
e pode ocorrer como primeiro sinal de um tumor da medula lombar.
O nervo femoral ó o maior ramo do plexo lombar. Ele se origina das três divisões
posteriores do plexo, que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos
lombares; emerge da borda lateral do músculo psoas, logo acima do ligamento de
Poupart; desce abaixo deste ligamento entrando no trígono femoral lateral à artéria
femoral, onde se divide em ramos terminais. Os ramos motores acima do ligamento
inguinal inervam os músculos sartório, pectíneo e quadríceps femoral. Os ramos
sensitivos compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície
ântero-medial da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé.
Lesões que Afetam o Nervo Femoral
Características clínicas:
O Nervo Obturatório
O nervo obturatório origina-se do plexo lombar através das três divisões
anteriores do plexo, que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos lombares.
Emergindo da borda medial do músculo psoas, próximo ao rebordo pélvico, ele passa
lateral aos vasos hipogástricos e ureter e desce através do canal obturatório em
direção ao lado medial da coxa. No canal, o nervo obturatório divide-se em ramos
anterior e posterior. Os ramos motores da divisão posterior inervam os músculos
obturatório externo e adutor magno. Os ramos motores da divisão anterior inervam os
músculos adutor longo, curto e o músculo grácil. Os ramos sensitivos do ramo anterior
do nervo fornecem inervação para a articulação do quadril e uma pequena área de
pele sobre a parte interna média da coxa.
O nervo obturatório pode ser comprometido pelos mesmos processos que afetam
o nervo femoral; é rara a paralisia isolada. Não são incomuns a pressão exercida pelo
útero grávido e lesão durante o trabalho de parto complicado. A rotação externa e a
adução da coxa são prejudicadas e é difícil cruzar as pernas. Freqüentemente não é
significante a perda sensitiva. A síndrome de Howship-Romberg é causada pela
pressão exercida sobre o nervo obturatório por hérnia do obturador (rara). O principal
sintoma é dor, que se irradia para baixo do lado interno da coxa e frequentemente é
mais acentuada na altura do joelho.
Os Nervos Sacrais
O Plexo Sacral
Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se numa divisão anterior e posterior.
As quatro divisões superiores posteriores juntam-se para formar o nervo fibular
comum. Todas as cinco divisões anteriores (L4,L5,S1,S2,S3) reúnem-se para formar
o nervo tibial. (na coxa, os nervos tibial e fibular estão fundidos formando o nervo
isquiático). A divisão posterior de S3, juntamente com ramos das divisões anteriores
de S2 e S3 contribuem para o plexo pudendo.
O nervo glúteo superior (L4, L5, S1) passa acima do músculo piriforme, através
do forame isquiático maior em direção às nádegas, onde inerva os músculos glúteo
médio e mínimo e o músculo tensor da fáscia lata. O nervo glúteo inferior (L5,S1,S2)
passa abaixo do músculo piriforme, através do forame isquiático maior, em direção ao
músculo piriforme deixa fibras de S1 e S2. O nervo glúteo medial inferior (cutâneo
perfurante, S2,S3) atravessa o ligamento sacro-tuberalo e se distribui para a região
glútea medial inferior.
2. Nervo glúteo inferior (L5, S1,S2). Lesado mais freqüentemente do que o glúteo
superior, apesar de raras vezes isoladamente. A paralisia do músculo glúteo máximo
e fraqueza conseqüente do poder de extensão do quadril torna difícil para o paciente
elever-se de uma posição sentada ou correr, pular e subir escadas. Nas lesões
unilaterais, a contração das nádegas é assimétrica.
3. Nervo cutâneo posterior da coxa (isquiático menor). A dor em sua distribuição pode
ocorrer com lesões parciais e irritativas do plexo ou das raízes. A interrupção completa
é seguida por perda sensitiva em sua distribuição.
O Nervo Isquiático
Características clínicas:
A) Sinais Motores
C) Lesões atróficas. A atrofia dos músculos comprometidos ocorre, porém ela pode ser
mascarada com edema.
G) Sinal de Lasègue (de doença do nervo isquiático). A dor acha-se ao longo do trajeto
do nervo isquiático quando este é estirado através de flexão da coxa sobre o
abdome e estendendo-se a perna na altura do joelho. Quando sentado em uma
cadeira, o paciente torna-se incapaz de estender totalmente o joelho por causa de dor.
Características clínicas:
5. Lesões parciais. Estas são infrequentes; elas produzem paralisia dissociada, como
por exemplo, perda de atividade do músculo tibial anterior isoladamente ou somente
dos extensores dos dedos.
6. Biópsia. A biópsia do nervo sural pode ser realizada sob anestesia local, cerca de 1
cm acima do maléolo lateral. O nervo sural é um nervo sensitivo adequado para
biópsia a fim de se determinar diagnóstico patológico em pacientes com neuropatias
e atrofias nervosas
O nervo tibial é formado por todas as cinco divisões anteriores do plexo sacral,
recebendo, desta maneira, fibras dos dois segmentos lombares inferiores e dos três
segmentos sacrais superiores da medula espinhal. O nervo tibial forma o maior
componente do nervo isquiático na coxa. Ele inicia seu curso próprio na porção
superior da fossa poplítea e desce verticalmente através deste espaço e da face da
perna para a superfície dorso-medial do tornozelo, ponta a partir do qual seus ramos
terminais, nervos plantares medial e lateral, continuam em direção ao pé. A porção do
tronco tibial abaixo da fossa poplítea era antigamente denominada nervo tibial
posterior; aquela porção dentro da fossa era denominada nervo poplíteo interno.
Há dois ramos terminais (bem como numerosos ramos pequenos articulares não
mensionados). O nervo plantar medial envia fibras motoras para o músculo flexor curto
dos dedos, abdutor do hálux, flexor curto do hálux e primeiro lumbrical; e ramos
sensitivos para a face medial da planta do pé, superfícies plantares dos três e meio
dedos mediais e para as falanges distais dos mesmos dedos. O nervo planter lateral
(comparável ao nervo ulnar da mão e braço) envia ramos motores para todos os
pequenos músculos do pé, exceto para aqueles inervados pelo nervo plantar medial;
e ramos sensitivos para as porções laterais da planta do pé, superfície plantar dos 1
½ dedos laterais e para as falanges distais destes dedos.
Características clínicas:
1. Sinais motores. Incapacidade para se obter a flexão plantar, a adução ou inversão do
pé, a elevação do pé freqüentemente resulta em contratura do tibial anterior;
incapacidade para se flexionar, abduzir (separar) ou aduzir os dedos; incapacidade
de se permanecer em pé na ponta dos dedos. A deambulação é difícil, fatigante e
freqüentemente dolorosa. O pé pode tornar-se deformado devido à fibrose da
articulação tíbio-tarsal, e a ação sem oposição dos flexores dorsais pode produzir “pé-
em-garra”. O reflexo aquileu encontra-se ausente.
4. Lesões atróficas. Ocorre atrofia da região posterior da perna e dos músculos do pé.
Pode ser mascarada por edema.
6. Lesões parciais. Nas lesões parciais podem ocorrer paralisias dissociadas. As lesões
da região posterior da perna poupam a inervação dos músculos desta região, de tal
maneira que a perda motora acha-se limitada aos músculos do pé. Freqüentemente a
dor está presente.
Plexo Pudendo
Os plexos pudendo e coccígeo são as porções mais caudais do plexo lombo-
sacral e forncem nervos para as estruturas perineais. As raízes do plexo são oriundas
das divisões primárias anteriores dos quatro nervos sacrais inferiores e do nervo
coccígeo. O quarto nervo sacral é o componente principal, visto que a maioria do S2
e S3 passa para o plexo sacral e os dois últimos nervos espimhais são relativamente
pequenos.
Não existem provas específicas para determinar a força muscular de cada raiz.
Os músculos que examinamos são geralmente o ílio-psoas (T12,L1,L2,L3), o músculo
quadríceps (L2,L3,L4) e o grupo dos adutores (L2,L3,L4).
Nível Neurológico de L4
Este reflexo pode estar prejudicado por afecções não neurológicas. Assim, por
exemplo, o reflexo patelar pode estar abolido ou diminuído em seguida aos
traumatismos do músculo quadríceps, às intervenções cirúrgicas sobre o joelho ou na
presença de derrame articular.
Exame da sensibilidade
Não existe reflexo de pesquisa fácil para o nível neurológico L5. O músculo tibial
posterior fornece um reflexo relativo ao nível L5, porém na prática, este reflexo é difícil
de ser obtido. Se você tiver dúvida a respeito da integridade do nível L5, após ter
realizado os exames da força muscular e da sensibilidade, procure desencadear o
reflexo do m. tibial posterior, mantendo a metade anterior do pé em posição de ligeira
eversão e flexão dorsal, aplique um golpe com o martelo de reflexos sobre o tendão
do m. tibial posterior junto ao bordo interno do pé, logo acima da sua inserção na
tuberosidade do osso navicular. Normalmente, observa-se um discreto movimento de
inversão do pé.
Exame da sensibilidade
Nível Neurológico S1