Minicurso Latex
Minicurso Latex
Minicurso Latex
de São Paulo
A
Notas de minicurso básico de L TEX fornecido no
São Paulo
2014
2
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1.1 Editores de texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2 Estruturação do documento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.1 Estrutura inicial e classes de documento . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.2 Pacotes - Packages . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.3 Formatação do texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3.1 Caracteres especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3.2 Alinhamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
2.3.3 Espaçamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.3.1 Entre palavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.3.3.2 Entre linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
2.3.4 Estilos de letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3.5 Tamanho de letras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3.6 Notas de rodapé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.4 Itens, enumeração e descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.1 Itemização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.4.2 Enumeração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4.3 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3 Modo matemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3.2 Índices e potências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.3 Frações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.4 Raízes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.5 Somatório e produtório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.6 Integrais, limites e derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.6.1 Integrais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.6.2 Limites . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.6.3 Derivadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.7 Matrizes e o comando Array . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.8 Sistema de equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.8.1 O comando cases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.9 Equações em várias linhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3.10 Parênteses, colchetes e chaves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
3.11 Vetores e conjugados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
4 Figuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
5 Tabelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.1 Tabbing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
5.2 Tabular e table . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
6 Apresentações no LATEX - Classe BEAMER . . . . . . . . . . . . 45
7 Criando avaliações e listas de exercícios . . . . . . . . . . . . . . . 51
7.1 Avaliações e listas de exercícios - A classe Exam . . . . . . . . . . . 51
8 Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
A Símbolos, letras gretas e setas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
A.1 Símbolos matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
A.2 Letras gregas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
A.3 Setas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
B Instalando o MiKTeX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
C LATEX no Ubuntu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4
1 Introdução
sen(x)
lim =1
x→0 x
Destacamos o local onde fica o modo matemático, o qual falaremos mais tarde,
onde encontra-se uma série de comandos para ser utilizado nesse ambiente. Podemos
notar itens para enumerar equações, destacar as equações, escrever frações, raízes,
funções matemáticas, fontes, entre outros. Esses são facilitadores, mas é bastante
importante saber os comandos básicos e saber a diferença entre eles. Por exemplo,
observe que há dois comandos para as frações, um é o \frac{}{} e o outro comando
é o \dfrac{}{}. A diferença entre ambos é: o primeiro nos retorna uma fração do
tamanho da linha de texto já o segundo nos retorna uma fração do tamanho que é
escrito no modo matemático. Por exemplo, com o \frac{numerador}{denominador}
1
escrevemos 12 e o \dfrac{numerador}{denominador} escrevemos , ultrapassando
2
os limites da linha de texto.
Observe que no canto esquerdo há uma coluna com uma série de ícones, como
por exemplo, de cima para baixo, estrutura (do documento), marcadores, símbolos
dos operadores, símbolos de relações, símbolos de flechas, delimitadores, letras gregas,
letras cirílicas, símbolos matemáticos, e assim por diante.
Na parte de baixo, há uma caixa de diálogo onde nos mostra erros e em quais
linhas encontram-se tais e se o processo está correto sem maiores problemas. Logo
ao lado de “Messages” há o “Log” que nos retorna os erros e seus respectivos locais
com problemas onde é possível gerar um “Log File”.
Em cima, há dois ícones verdes simbolizados por flechas. Esses ícones têm
como função a compilação do documento. O primeiro compila e abre o arquivo para
ser visualizado já o segundo apenas compila e se quisermos visualizar basta criar no
ícone simbolizado por uma lupa. A figura abaixo ilustra esse fato.
2 Estruturação do documento
\documentclass[a4paper, 12pt]{article}
onde utilizaremos a classe para escrever um artigo sendo o tamanho do papel com
as dimensões A4 com fonte tamanho 12. Porém, esses não são os únicos estilos. É
possível configurar sua própria classe configurando um arquivo com extensão .cls.
Congressos, universidades e outras instituições costumam disponibilizar outros estilos
para configurar os trabalhos de acordos com suas normas internas e acadêmicas e
isso é o que mais ocorre.
O que definiremos aqui como meio do documento é o desenvolvimento do seu
trabalho e, após feita sua configuração inicial, será iniciado com o comando
\begin{document}
e a partir daqui será inserido tudo que for necessário para compor seu trabalho e
para o fim você vai inserir o comando
\end{document}
e tudo que for escrito após esse comando será ignorado pelo LATEX.
Um arquivo extremamente simples pode ser iniciado da seguinte forma:
\documentclass[a4paper, 12pt]{article}
Capítulo 2. Estruturação do documento 8
\begin{document}
Meu primeiro documento escrito no \LaTeX.
\end{document}
\usepackage[opções]{pacote}
onde opções são palavras chaves que acionam recursos especiais no pacote e no campo
pacote será inserido o nome do mesmo.
uma combinação de diversos comandos. As entradas desses pacotes podem ser in-
clusas no preâmbulo com os seguintes comandos: \usepackage[T1]{fontenc} e
\usepackage[utf8]{inputenc}.
~ ^ \ # $ % & _ { }
Para que esses símbolos apareçam no texto é necessário colocar \ antes de cada
um deles. Por exemplo, se quisermos escrever “dez reais” temos o seguinte comando
R\$ 10,00 que resulta em R$ 10,00. Para porcentagem é análogo, como por exemplo,
10\% resulta 10%. Se algum caractere acima for utilizado sem \ (\backslash),
provavelmente o LATEX indicará um possível erro, pois os mesmos estão reservados
para outras funções, como por exemplo, o símbolo & é reservado para o comando
array, para separar as colunas em tabelas e outras funções que apresentaremos
durante o texto. O símbolo de porcentagem pode ser utilizado para comentários. Ao
colocarmos % em uma frase, tudo que estiver a frente deste símbolo será entendido
como comentário pelo LATEX e será ignorado na impressão.
2.3.2 Alinhamento
O alinhamento padrão ao escrever um texto no LATEX é o justificado, mas
é possível alinhar à esquerda, centralizado e à direita e para isso utilizaremos as
entradas
\begin{flushright}
Este texto foi alinhado à direita
\end{flushright}
\begin{center}
Este texto foi centralizado
\end{center}
\begin{flushleft}
Este texto foi alinhado à esquerda
\end{flushleft}
2.3.3 Espaçamentos
2.3.3.1 Entre palavras
Q = {a/b | a ∈ Z e b ∈ Z∗ }
uma nova página exatamente após a última linha digitada. A entrada \linebreak,
como o próprio nome diz, quebra a linha, mas não faz pular linhas.
Comando Saída
\textit{texto} itálico
\emph{texto} enfatizado
\underline{texto} sublinhado
\uline{texto} sublinhado
\uuline{texto} sublinhado duplo
\uwave{texto} sublinhado em onda
:::::::::::::::::::::
cuja entrada é
Comando Saída
{\tiny } Letra
{\scriptsize } Letra
{\footnotesize } Letra
{\small } Letra
{\normalsize } Letra
{\large } Letra
{\Large } Letra
{\LARGE } Letra
{\huge } Letra
{\Huge } Letra
2.3.6 Notas de rodapé
É muito comum em artigos científicos as notas de rodapé. Com o seguinte
comando \footnote{...} será colocada no rodapé da página o texto desejado.
Vamos para um exemplo prático.
\begin{itemize}
\item Primeiro item
\item Segundo item
\item Terceiro item
\end{itemize}
• Primeiro item
• Segundo item
• Terceiro item
\begin{itemize}
\item[*] Primeiro item
\item[*] Segundo item
\item[*] Terceiro item
\end{itemize}
* Primeiro item
* Segundo item
* Terceiro item
2.4.2 Enumeração
O ambiente enumerate cria lista, como o próprio nome diz, enumeradas. Um
exemplo bastante útil é a criação de lista de exercícios e avaliações. A entrada é
gerada por
\begin{enumerate}
\item Primeiro item
\item Segundo item
\item Terceiro item
\end{enumerate}
cuja saída é
1. Primeiro item
2. Segundo item
3. Terceiro item
\begin{enumerate}
\item[(1)] Primeiro item
\item[(2)] Segundo item
\item[(3)] Terceiro item
\end{enumerate}
cuja saída é
\begin{enumerate}
\item[(1)] Dê o domínio das seguintes funções:
\begin{enumerate}
\item[(a)] $f(x) = \sqrt{x^{2} - 4}$
\item[(b)] $g(x) = \ln(2x - 6)$
\item[(c)] $h(x) = tg(2x)$
\end{enumerate}
\item[(2)] Prove que a função $f(x) = 3x + 7$ é bijetora.
\item[(3)] Construa o gráfico das seguintes funções:
\begin{enumerate}
\item[(a)] $f(x) = x + 3$
\item[(b)] $g(x) = x^{2} - 3x + 2$
\item[(c)] $h(x) = sen(2x)$
\end{enumerate}
\end{enumerate}
(a) f (x) = x + 3
(b) g(x) = x2 − 3x + 2
(c) h(x) = sen(2x)
2.4.3 Descrição
O ambiente description fornece lista para descrever os itens. Vamos utilizar
esse ambiente para descrever o funcionamento de alguns pacotes do LATEX.
\begin{description}
\item[lmodern] fonte Latin Modern
Capítulo 2. Estruturação do documento 17
cuja saída é
babel macros para edição de textos em diversos idiomas, em nosso caso usamos a
opção [brazil].
2.5 Bibliografia
O LATEX tem um poderoso organizador de referências bibliográficas: o bibtex.
Através de um arquivo externo você pode organizar totalmente suas referências
bibliográficas. Primeiramente, temos que criar um arquivo com extensão.bib e nosso
exemplo será “referencias.bib”. O arquivo terá que ser salvo na mesma pasta que o
arquivo .tex. Um exemplo de bibliografia é a seguinte
Capítulo 2. Estruturação do documento 18
@book{KEM1997,
adress ={Rio de Janeiro}
author ={ L.G. Kraige and J.L. Merian},
publisher = {LTC},
title ={Mec\^anica Din\^amica}
year =1997,
edition = {4th}
}
‘‘Um dos tópicos que tem uma carga horária grande de estudo em um
curso de Engenharia Mecânica é \textit{Mecânica Geral} e de acordo com
~\cite{KEM1997}, os alunos encaram o curso como uma
exigência difícil e com obstáculos acadêmicos desinteressantes
porque focam-se muito no aprendizado por memorização.’’
\bibliography{referencias}
\bibliographystyle{plain}
@book{boyer,
author = {Carl A. Boyer},
title = {História da Matemática},
edition = {2},
address = {São Paulo},
Capítulo 2. Estruturação do documento 19
@book{eves,
author = {Howard Eves},
title = {Introdução à História da Matemática},
edition = {1},
address = {Campinas},
publisher = {Unicamp},
year = {2004},
}
cuja saída é
“Os dados históricos a respeito do Cálculo Diferencial e Integral foram baseados em
Eves (2004) e Boyer (1996).”
Os exemplos acima foram citações de livros, mas pode-se criar referências de
dissertações de mestrado, tese de doutorado, artigos científicos, links da internet, entre
outros. Abaixo segue alguns exemplos de como criar essas entradas no seu arquivo
.bib. É possível encontrar arquivos praticamente prontos no Google Academics,
bastando digitar as referências necessárias.
Abaixo segue alguns exemplos de entrada para o arquivo .bib:
@article{,
author = {},
title = {},
journal = {},
volume = {},
number = {},
pages = {},
year =
}
Capítulo 2. Estruturação do documento 20
@mastherthesis{,
author = {},
title = {},
school = {},
year = {},
address = {},
note {}
}
@phdthesis{,
author = {},
title = {},
school = {},
year = {},
address = {},
note = {},
}
Referências
KRAIGE, L.; MERIAN, J. Mecânica Dinâmica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
22
3 Modo matemático
3.1 Introdução
Começaremos a abordar agora uma das principais, se não a principal, função
do LATEX: o modo matemático. Quatro pacotes básicos é necessário, o amsmath
que são os ambientes matemáticos em geral, amssymb que são os símbolos e o
amstext que é o modo texto e amsfonts que define alguns tipos de letras para o
modo matemático. Para ter acesso a esses pacotes é necessário digitar no preâmbulo
\usepackage{amsmath, amssymb, amstext, amsfonts}.
As fórmulas matemáticas têm seu espaçamento próprio e suas regras diferem
do modo de texto, então os pacotes acima darão conta para diferenciá-los no contexto
abordado na sua escrita. Basicamente há dois estilos mais usados de fórmulas: em
linha e em destaque. Vamos exemplificar.
Exemplo 3.1.1 (em linha). A fórmula de Euler é dada por eiπ + 1 = 0. Esse é o
exemplo de fórmula em linha e foi declarada da seguinte forma:
eiπ + 1 = 0
a declaração é a seguinte
e observe que há um espaço após a chave para fornecer o espaço entre o texto e a
equação.
Capítulo 3. Modo matemático 25
Para o LATEX entender que o índice está subscrito é necessário usar underline:
_{escrever o índice}. Quando é um único índice como nos exemplos acima não é
necessário colocar as chaves, mas quando há, por exemplo, indicar n + 1 é necessário
colocar as chaves senão o LATEX irá entender que o comando é só para a primeira
letra ou número. Por exemplo,
√
an + 1 = n + 1 e bn + 1 = n (errado)
declarado assim
o correto é
√
an+1 = n + 1 e bn+1 = n
declarado assim
Para o caso de potências, o LATEX precisa entender que você deseja escrever
algo sobrescrito e é necessário colocar ^{potência}. Por exemplo, uma função
polinomial do segundo grau é definida da seguinte forma:
y = ax2 + bx + c, a = 0
Exemplo 3.2.1. Pierre de Fermat imaginou que todos os números primos eram
escritos a partir da seguinte função:
n
P (n) = 22 + 1 para todo n 0
3.3 Frações
O operador de divisão pode ser declarado, basicamente, de duas maneiras
mais simples: em linha e em destaque. Por exemplo, “os números racionais são
escritos da forma ab com b não nulo”, sua declaração foi dada da seguinte forma
3.4 Raízes
Basicamente há dois comandos para raízes: raiz quadrada e raízes enésimas.
√
Por exemplo, raiz quadrada de dois é dada por 2 declarada como \sqrt{2}.
√
Se quisermos uma raiz cúbica de oito, temos 3 8, dada por \sqrt[3]{8} onde
temos que declarar o índice e o argumento da raiz e é feito da seguinte maneira:
\sqrt[root]{arg}.
√
Exemplo 3.4.1. Prove que a sequência an = n n n converge para 1.
3.6.2 Limites
O símbolo de limite no modo matemático é dado por \lim. Para declarar a
tendência do limite, basicamente, há duas maneiras: a primeira é \lim_{x \to a}
que resulta em limx→a , mas é possível destacar tendo como resultado
lim f (x) = L
x→a
lim f (x) = L
x→a
Para as derivadas, basta fazermos f’(x) que resulta f (x) e pela notação de
dy
Leibniz usa-se o comando de frações, por exemplo, .
dx
3.6.3 Derivadas
Para derivadas ordinárias, sua formatação é simples como mostrado acima,
porém para as derivadas parciais há uma entrada para facilitar nosso equacionamento.
Por exemplo, a Equação de Laplace é uma equação diferencial parcial que, em três
dimensões, x, y e z, é dada por
∂ 2f ∂2f ∂2f
+ + =0
∂x2 ∂y 2 ∂z 2
Exemplo 3.7.1. Para construir uma matriz 3 × 3 temos que inserir o seguinte
comando
\[\left[ \begin{array}{ccc}
1 $ 2 $ 3\\
4 $ 5 $ 6\\
7 $ 8 $ 9
\end{array}
\right] \]
que resulta em ⎡ ⎤
⎢
123 ⎥
⎢ ⎥
⎢ 456 ⎥
⎣ ⎦
789
\[ \begin{pmatrix}
1 $ 2 $ 3\\
4 $ 5 $ 6\\
7 $ 8 $ 9
\end{pmatrix} \]
que resulta em ⎛ ⎞
⎜
1 2 3⎟
⎜ ⎟
⎜4 5 6⎟
⎝ ⎠
789
Capítulo 3. Modo matemático 31
\[ A = \begin{pmatrix}
a_{11} & a_{12} & \ldots & a_{1n}\\
a_{21} & a_{22} & \ldots & a_{2n}\\
\vdots & \vdots & \ddots & \vdots\\
a_{n1} & a_{n2} & \ldots & a_{nn}
\end{pmatrix} \]
\left| \begin{array}{ccc}
1 $ 2 $ 3\\
4 $ 5 $ 6\\
7 $ 8 $ 9
\end{array}
\right|
que resulta em
1 2 3
4 5 6
789
\[ \left\{
\begin{array}{c}
x + y = 5\\
x - y = 1\\
\end{array} \right. \]
⎧
⎨ x+y =5
⎩ x−y =1
cujo comando é
Capítulo 3. Modo matemático 33
\[ \left\{
\begin{array}{c}
a_{11} + a_{12} + \ldots + a_{1n} = \alpha\\
a_{21} + a_{22} + \ldots + a_{2n} = \beta\\
\vdots\\
a_{n1} + a_{n2} + \ldots + a_{nn} = \epsilon
\end{array} \right. \]
⎧
⎪
⎨x, se x 0
|x| = ⎪
⎩−x, se x < 0
que declaramos
\[ |x| = \begin{cases}
\quad x,&\mbox{se}\quad x \geqslant 0\\
-x,&\mbox{se}\quad x < 0
\end{cases} \]
\[ |x + 1| =
\begin{cases}
\quad x + 1,&\mbox{se}\quad x \geqslant -1\\
- x - 1,&\mbox{se}\quad x < -1
\end{cases} \]
que resulta em ⎧
⎪
⎨ x + 1, se x −1
|x + 1| =
⎪
⎩−x − 1, se x < −1
sen(2x) = sen(x + x)
= sen(x) · cos(x) + sen(x) · cos(x)
= 2sen(x)cos(x)
\begin{align*}
sen(2x) &= sen(x + x)\\
&= sen(x) \cdot cos(x) + sen(x) \cdot cos(x)\\
&= 2sen(x)cos(x)
\end{align*}
sen(2x) = sen(x + x)
= sen(x) · cos(x) + sen(x) · cos(x)
= 2sen(x)cos(x)
sen(2x) = sen(x + x)
= sen(2x) · cos(x) + sen(x) · cos(x)
= 2sen(x)cos(x) (3.2)
\begin{eqnarray}
sen(2x) &=& sen(x + x)\nonumber\\
&=& sen(x) \cdot cos(x) + sen(x) \cdot cos(x)\nonumber\\
&=& 2sen(x)cos(x)
\end{eqnarray}
Capítulo 3. Modo matemático 35
x
1
lim 1 + =e
x→0 x
A diferença entre os dois exemplos acima é a declaração dos parênteses.
No primeiro a entrada foi fornecida com tamanho fixo e a segunda com tamanho
variável. A vantagem do segundo é o auto ajuste dos parênteses independente do
equacionamento. Nesse caso o ajustamento foi de acordo com a fração. Os comandos
de entrada de ambos exemplos foi dado da seguinte maneira:
Observe que \left[ equação \right] fez com que os colchetes se ajustassem
de acordo com o tamanho da fração, se tivéssemos colocado colchetes de tamanho
Capítulo 3. Modo matemático 36
Utilizar esses comandos faz com que as fórmulas são mostradas de maneira
mais elegante e melhor apresentável para o leitor.
Exemplo 3.11.1. Dados dois vetores em R2 , u = x1i + y1j e v = x2i + y2j, sua
soma é dada por:
u + v = x1i + y1j + x2i + y2j
= x1i + x2i + y1j + y2j
= (x1 + x2 )i + (y1 + y2 ) j
−→
Se quisermos escrever o vetor AB, declaramos o seguinte comando:
$\overrightarrow{AB}$
declarado como
z1 + z2 = z̄1 + z̄2
Capítulo 3. Modo matemático 38
Não somente para números complexos, mas também para segmentos. Por
exemplo
que resulta em
m(AC) = m(AB) + m(BC)
39
4 Figuras
\begin{figure}[especificação]
\centering
\includegraphics[scale = ]{nome do arquivo da figura}
\caption{legenda}
\label{rótulo}
\end{figure}
\begin{figure}[especificação]
\centering
\includegraphics[width = 3cm, height = 5cm, angle = 45]
{nome do arquivo da figura}
\caption{legenda}
\label{rótulo}
\end{figure}
\begin{figure}[!h]
\centering
\includegraphics[scale=0.7]{circtrig}
\caption{Circunferência trigonométrica.}
\label{fig: Figura1}
\end{figure}
Capítulo 4. Figuras 41
5 Tabelas
Para alinhar textos em colunas há dois ambientes que o LATEX possui: tabbing
e tabular. A diferença básica entre ambos é que o tabbing só pode ser usado no modo
de texto e o tabular pode ser usado em qualquer modo.
5.1 Tabbing
Esse ambiente é utilizado para tabular linhas sendo possível a inserção de texto
com paradas de posicionamento. A posição das colunas é marcada pelo comando \=
e os comandos \> e \< avançam e recuam uma tabulação, respectivamente. Vamos
para um exemplo prático.
Nome Prontuário
Fabrício 10111213
Marcos 10141516
Wilian 10171819
\begin{tabbing}
\hspace{2cm}\=\kill
\textsc{Nome} \> \textsc{Prontuário}\\
Fabrício \> 10111213\\
Marcos \> 10141516\\
Wilian \> 10171819
\end{tabbing}
Para exemplificar, vamos construir uma tabela com 5 colunas e 7 linhas com
o ambiente table e dentro dele o tabular.
\begin{table}[h!]
\caption{Notas e resultado final}
\label{tabela-notas}
\centering
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
\hline \textsc{Nome} & P1 & P2 & \textsc{Média} & \textsc{Situação} \\
\hline Eduardo & 7,5 & 6,5 & 7 & Aprovado \\
\hline Adriana & 8 & 8 & 8 & Aprovado \\
\hline José Carlos & 3,5 & 4,5 & 4 & Exame \\
\hline Maurício & 2 & 5 & 3,5 & Reprovado \\
\hline Fernanda & 10 & 6 & 8 & Aprovado \\
\hline Tiago & 5,5 & 8,5 & 7 & Aprovado \\
\hline
\end{tabular}
\end{table}
\begin{tabular}{|c|c|c|c|c|}
6 Apresentações no LATEX -
Classe BEAMER
\documentclass[mathserif]{beamer}
\usepackage[utf8]{inputenc}
\usepackage[brazil]{babel}
\usepackage{amsmath}
Capítulo 6. Apresentações no LATEX - Classe BEAMER 46
\usetheme{JuanLesPins}
\usecolortheme{seagull}
\title{Apresentação TCC}
\institute{Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São
Paulo}
\author{Meu nome}
\date{hoje}
\begin{document}
\maketitle
\begin{frame}[plain]
\frametitle{Sumário}
\tableofcontents
\end{frame}
\begin{frame}[plain]
\frametitle{1. Apresentação}
\section{Apresentação}
\begin{block}{Motivações}
\begin{itemize}
\end{itemize}
Capítulo 6. Apresentações no LATEX - Classe BEAMER 47
\end{block}
\end{frame}
\end{document}
\begin{frame}[plain]
\frametitle{Sumário}
\framebreak
\tableofcontents
\end{frame}
\begin{frame}[plain]
\frametitle{Sumário}
\tableofcontents
\end{frame}
Capítulo 6. Apresentações no LATEX - Classe BEAMER 49
E por fim, nosso terceiro quadro (slide) foi criado de modo análogo ao
segundo, porém começamos uma nova seção. A diferença é que inserimos uma
dinâmica diferente chamada de bloco. Note que a criação do bloco destacou a parte
de “Motivações”. Por exemplo, o bloco pode ser usado para separar um texto de
outro ou uma figura de outra, entre outras coisas. Esse ambiente é chamado de block
e é declarado da seguinte forma:
\begin{block}{título do bloco}
...
conteúdo do bloco
...
\end{block}
\begin{frame}[plain]
\frametitle{1. Apresentação}
Capítulo 6. Apresentações no LATEX - Classe BEAMER 50
\section{Apresentação}
\begin{block}{Motivações}
\begin{itemize}
\end{itemize}
\end{block}
\end{frame}
Esse exemplo é simples e pode ser mais dinâmico ainda e isso vai depender de
como o autor da apresentação quer criar seus quados e a sequência de apresentação.
51
\begin{document}
\lhead{\includegraphics[scale=0.2]{ifsp.png}}
\runningheadrule \rhead{\textsc{Instituto Federal de Educação,
Ciência e\\
Tecnologia de São Paulo\\
Prof. Fulano de Tal da Silva}}
\vspace*{0.1cm}
\begin{center}
\large \textbf{Cálculo Diferencial e Integral I}
\vskip 5mm
\large \textbf{1a Avaliação}
\end{center}
\vspace*{0.5cm}
\begin{center}
\textsc{Questões}
\end{center}
\vspace*{0.5cm}
\begin{questions}
\question[2] Mostre que $\lim\limits_{x \to 0} \dfrac{sen(t)}{t} = 1$.
\vspace*{0.5cm}
\vspace*{0.5cm}
\vspace*{0.5cm}
\vspace*{0.5cm}
\begin{parts}
\part[1] $\lim\limits_{x \to 1} \dfrac{3x^{2} + 6x - 9}{x - 1}$
\vspace*{0.5cm}
\end{parts}
\vspace*{0.5cm}
\end{questions}
\end{document}
8 Anexos
A.3 Setas
Abaixo segue uma tabela de setas bastante útil para ser utilizada no modo
matemático.
Tabela 6 – Setas
Código Saída Código Saída
\leftarrow ← \leftrightarrow ↔
\rightarrow → \mapsto "→
\longleftarrow ←− \longleftrightarrow ←→
\longrightarrow −→ \longmapsto "−→
\downarrow ↓ \updownarrow $
\uparrow ↑ \nwarrow &
\searrow ' \nearrow (
\swarrow ) \nleftarrow
\nleftrightarrow \nrightarrow
\hookleftarrow ←+ \hookrightarrow -→
\twoheadleftarrow \twoheadrightarrow
\leftarrowtail
\rightarrowtail
\Leftarrow ⇐ \Leftrightarrow ⇔
\Rightarrow ⇒ \Longleftarrow ⇐=
\Longleftrightarrow ⇐⇒ \Longrightarrow =⇒
\Updownarrow , \Uparrow ⇑
\Downarrow ⇓ \nLeftarrow
\nLeftrightarrow \nRightarrow
\leftleftarrows ⇔ \leftrightarrows
\rightleftarrows \rightrightarrows ⇒
\downdownarrows \upuparrows
\circlearrowleft \circlearrowright
\curvearrowleft \curvearrowright
\Lsh \Rsh
\looparrowleft \looparrowright
\dashleftarrow \dashrightarrow
\leftrightsquigarrow \rightsquigarrow
\Lleftarrow \leftharpoondown 0
\rightharpoondown 1 \leftharpoonup 2
\rightharpoonup 3 \rightleftharpoons
\leftrightharpoons \downharpoonleft
\upharpoonleft ! \downharpoonright "
\upharpoonright #
59
B Instalando o MiKTeX
necessário e então lhe será questionado se deseja ou não instalar. Para prosseguir a
instalação, selecione A4 e ask me first e após isso, avançar.
C LATEX no Ubuntu
Basicamente, há duas maneiras: uma simples onde você terá que instalar
outros pacotes futuramente à medida que eles forem necessários e uma onde você
instalará uma versão completa que serão instalados pacotes que provavelmente você
não utilizará.
A versão com os pacotes básicos poderá ser instalado através do terminal
com a seguinte linha de comando:
/usr/share/texmf-texlive/tex/latex
mkdir/usr/share/texmf-texlive/tex/latex/nome_do_pacote
sudo mktexlsr
Com isso, não precisará fazer todo procedimento descrito na etapa anterior
para instalar os pacotes desejados.