Femec Relatorio 1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

BCJ0204 – FENÔNEMOS MECÂNICOS

RELATÓRIO 1 – Movimento Retilíneo Uniforme (MRU)

Grupo 5

Beatriz Cunha Braga - RA 21063912

Gabriel Akira Washimi - RA 21077914

Marília Sanches Pereira Manfrin - RA 21080613

Thayza Guimarães Rodrigues dos Santos - RA 11034213

Prof.° Dr. Bruce Bruce Lehmann Sánchez Vega

Santo André
Outubro 2018

RESUMO
Nesse primeiro experimento iremos calcular a velocidade média através de medidas diretas
realizadas de distância e pela tomada de tempo através de sensores. Usando um trilho de ar
será impulsionado um carrinho que irá deslizar pelo colchão de ar, atravessando 5 sensores
que medirão o tempo de passagem em 4 percursos. Com os dados de distância e tempo foi
calculada a velocidade média em cada percurso assim como a sua incerteza, usando os
mesmos dados foi plotado um gráfico tempo x distância e calculado seu coeficiente angular.
Comparando o resultado do coeficiente angular com o resultado velocidade média em cada
intervalo concluímos que

1. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

1.1 Objetivos
Esse experimento tem como objetivo principal estudar o movimento livre do carrinho após
este adquirir uma determinada velocidade inicial, calculando sua velocidade média através
da tomada do tempo e da medida do espaço percorrido e aplicando regras de propagação
de erros.

1.2 Materiais utilizados


 Trilho de ar
 Gerador de fluxo de ar
 Carrinho deslizante
 Régua
 Chave inversora
 Cronômetro digital
 Sensores fotoelétricos

1.3 Procedimento experimental


Para se determinar a velocidade média foram seguidas as etapas indicadas no fluxograma
abaixo:
FLUXOGRAMA

Diagrama de causa e efeito

Poe meio da construção do diagrama de causa e efeito foi possível identificar as principais
incertezas que poderiam surgir durante a execução da experiência:

DADOS EXPERIMENTAIS E
RESULTADOS

Leitura no Multímetro: Vef =1,770 V


Cálculo Vpp = 2√2 Vef Valores dos
Componentes: R= 14,9 Ω C= 23,8 nF
Tabela 2 - Resultados de medidas do circuito RC

Frequência CH1 Vf (Vpp) CH2 Vr CH1-CH2 Vf-Vr Δt [µs] Defasagem


[V] (Vpp) [V] (Vpp) [v] θ [°]

500Hz 5,15 3,82 8,3 500 1,11

1kHz 5,15 4,62 9,4 200 1,20

10kHz 5,15 5,11 10 20 1,11

Tabela 3 - Resultados calculados para circuito RC


Frequência Vf (Vpp) Vr (Vpp) Vc (Vpp) I (App) Defasagem θ
[V] [V] [V] [µA] [°]

500Hz 5 2,73 2,24 18 0,99

1kHz 5 3,56 1,46 24 0,99

10kHz 5 4,74 0,195 32 0,99

● O Valor Eficaz é o valor da intensidade de uma corrente contínua que produziria, numa
resistência, o mesmo efeito calorífico que a corrente alternada em questão, para ondas
senoidais calculamos o valor eficaz a partir da expressão:

Na onda senoidal A é a amplitude da onda e T é a posição onde a onda completa um, período a
equação que representa esse tipo de onda é :

Retomando a integral :

Usando :

Considerando de fase inicial θ=0 e sabendo que temos que:

Assim,
VF = (2√2) *Yef.
● A defasagem acontece quando o circuito é composto por cargas não lineares. Existem
2 tipos de carga não linear: as compostas por bobinas, capacitores e resistores e
aquelas em que a tensão é controlada por dispositivos eletrônicos Para calcular a
defasagem usamos :

Para calcular o Z :

Onde Xc será :
−1
Xc = (2* π * f * c)

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
Observando os resultados obtidos através das três medições realizadas (tabela 1),
pode-se inferir que os valores apresentaram grande proximidade, apesar de serem obtidos de
formas distintas. Pelo “Osciloscópio/Visual” os valores foram obtidos visualmente, onde cada
divisão do eixo de tensão representava 1V e cada divisão vertical, 200μs. Já as outras medidas
foram obtidas através do ajuste realizado nos cursores manualmente e utilizando o modo
automático do equipamento. Assim, pode-se dizer que a variação entre os valores se deu por
imprecisão nos dados. O uso do multímetro na função VAC nos mede o valor RMS – “root
meansquare” – raiz média quadrática, em inglês. O valor eficaz (Vef) é a raiz desse termo e
representa o valor constante de tensão que ao se aplicar num resistor, resulta no mesmo valor
de potência dissipada no resistor que o resultante da tensão variável. A fórmula a seguir
representa a expressão matemática para a relação entre o valor eficaz e o valor pico a pico
para sinais senoidais:

Vef = Vpp / (2√2)

Registros das medição das amplitudes pico-a-pico dos três sinais e da defasagem do
sinal do canal 2 em relação ao sinal do canal 1 (usado como referência), ajustando a frequência
do gerador para os valores de 500 Hz, 1 kHz e 10 kHz respectivamente.
A forma de onda da corrente neste circuito pode ser obtida através de um método
parecido ao método da obtenção da forma de onda da tensão no resistor. Considerando que o
resistor obedece a lei de Ohm, a queda de tensão sobre o resistor está em fase com a corrente
circulando o circuito. Isso pois o circuito está associado em série, onde a corrente que passa
através do resistor é a mesma corrente que passa pelo capacitor. A forma da corrente I
apresenta característica senoidal e é representada pela fórmula abaixo:

I = V/Zc

Onde V é a tensão do fasor e Zc é a impedância do capacitor.


O gráfico obtido com base nos três pontos obtidos é exibido a seguir com a curva
característica de um comportamento de filtro passa-altas com R²=0,999.
Um filtro passa-altas é um filtro que permita a passagem de altas frequências com
facilidade enquanto atenua as frequências abaixo de um ponto específico denominado
frequência de corte(fc ) e a configuração mais simples consiste de um capacitor em série com
um resistor.

fc = (2πRC)−1

Para altas frequências o capacitor atua como um curto circuito e toda tensão não é
bloqueada, para frequências próximas a zero o capacitor tende a resistência infinita e se
comporta como um circuito aberto bloqueando a tensão.
Como possível observar no gráfico, os pontos obtidos experimentalmente possuem uma
concordância entre si com modelo esperado para o filtro de passa-altas onde para valores de
alta frequência a frequência do CH2 tende a igualar a da entrada. Como é um modelo real, o
bloqueio não atua imediatamente no ponto discreto de frequência de corte, e sim durante a
curva próxima a assíntota. O valor calculado é frequência de corte para o circuito com base nos
valores de R e C medidos experimentalmente é igual a 412,6Hz.
Sabendo-se dos valores de V = 5V (teórico), R = 14836Ω e C = 26nF (medidos
experimentalmente)

Para f = 500Hz: −1 −1

Reatância Capacitiva: Xc =− j(wC) =− j(2πfC) =− j12243 = 12243∟ − 90º [Ω]


Impedância Capacitiva: Zc = R − jXc = 14836 − j12243=19235∟ − 39,5º
Corrente: I = V /Zc =5∟0º / 19235∟ − 39,5º=0,0002599∟39,5º [A] App
Tensão Vr: V r = RI = 14836∟0º * 0,0002599∟39,5º = 3,856∟39,5º [V ] V pp
Tensão Vc: V c = XcI =12243∟ − 90º * 0,0002599∟39,5º = 3,182 [V ]

Fazendo uso das mesmas definições, para f = 1kHz:−1


−1
Reatância Capacitiva: Xc =− j(wC) =− j(2πfC) =− j6121 = 6121∟ − 90º [Ω]
Impedância Capacitiva:Zc = R − jXc = 14836 − j6121 = 16049∟ − 22,4º
Corrente:I = V /Zc =5∟0º / 16049∟ − 22,4º=0,0003115∟22,4º [A] App
Tensão Vr:V r = RI = 14836∟0º * 0,0003115∟22,4º = 4,622∟22,4º [V ] V pp
Tensão Vc:V c = XcI =6121∟ − 90º * 0,0003115∟22,4º = 1,907 [V ]

E finalmente, para f = 10kHz: −1 −1

Reatância Capacitiva: Xc =− j(wC) =− j(2πfC) =− j612 = 612∟ − 90º [Ω]


Impedância Capacitiva:Zc = R − jXc = 14836 − j612 = 14849∟ − 2,4º
Corrente:I = V /Zc =5∟0º / 14849∟ − 2,4º=0,0003367∟2,4º [A] App
Tensão Vr:V r = RI = 14836∟0º * 0,0003367∟2,4º = 5∟2,4º [V ] V pp
Tensão Vc:V c = XcI =612∟ − 90º * 0,0003367∟2,4º = 0,206 [V ]

Com os cálculos realizados, os módulos dos fasores estão apresentados na tabela 4.

Frequência Vf (Vpp) Vr (Vpp) [V] Vc (Vpp) I (App) [µA] Defasagem


[V] [V] θ [°]

500Hz 5 3,856∟39,5º 3.182 259.9∟39,5º

1kHz 5 4,622∟22,4º 1.907 311.5∟22,4º

10kHz 5 5∟2,4º 0.206 336.67∟2,4º

Comparando os valores medidos com o valores calculados, temos:

Tabela 5 - Resultados medidos e valores calculados comparados


θ [°]
Tipo do Frequênci Vf (Vpp) Vr (Vpp) Vf-Vr (Vpp)
valor a [V] [V] [V]

Medido 500Hz 5.15 3.82 8.3

Medido 1kHz 5.15 4.62 9.4

Medido 10kHz 5.15 5.11 10

Calculado 500Hz 5 2,73 2,24 0,99

Calculado 1kHz 5 3,56 1,46 0,99

Calculado 10kHz 5 4,74 0,195 0,99

A Segunda Lei de Kirchhoff, também conhecida como Lei das malhas, só pode ser
aplicada quando as ondas senoidais são de mesma frequência, como mantido para cada etapa
na Tabela 1 durante o experimento, pois se não for de mesma frequência, caracteriza um
circuito não linear e os método utilizados são diferentes.
As curvas apresentadas pelo osciloscópio representam a tensão e a corrente fornecida.
Conforme visto nas figuras acima, existe entre essas duas curvas, uma terceira curva que
representa a diferença de tempo de ondulação, caracterizada pela defasagem entre as duas
primeiras. O componente responsável pela produção dessa defasagem é o capacitor, já que ele
modifica a oscilação da corrente.
Considerando que o capacitor tem a função de realizar o atraso na corrente, não
permitindo que ocorra variações abruptas nela, conclui-se que a corrente está atrasada em
relação à tensão do gerador. A defasagem diminui à medida que a frequência aumenta, sendo
assim, esse atraso apresenta uma redução no momento em que há uma diminuição do período.

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