Relatório Femec - Final

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Nome completo E-mail institucional R.

Andressa Lorente Pereira a.lorente@aluno.ufabc.edu. 11202021933


br

Ana Carolina Soteras Pinto carolina.soteras@aluno.ufa 11202021931


bc.edu.br

Nataly Louro Idalgo idalgo.n@aluno.ufabc.edu.b 11202021210


r

Larissa Almeida Brigagão l.brigagao@aluno.ufabc.edu 11202021905


.com

Lucas da Silva De lucas.vasconcelos@aluno.uf 11202022156


Vasconcelos Costa abc.edu.br

Suelen Alexandre Santos suelen.cruz@aluno.ufabc.ed 11072215


Cruz u.br

RELATÓRIO DE EXPERIMENTO ¨MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE


VARIADO¨
Resumo:
O seguinte relatório apresenta as descrições acerca de um experimento realizado
com um trilho de ar, uma ferramenta utilizada para eliminar o atrito durante a
passagem de um carrinho sob o mesmo.
No experimento, um objeto foi colocado abaixo do trilho de ar para que o mesmo
servisse de plano inclinado, estavam dispostos neste trilho 4 sensores de movimento,
que controlavam um cronômetro durante a passagem do carrinho, marcando zero
no primeiro sensor, que também serve de posição inicial.
Após serem tiradas as medidas entre os sensores, e o tempo registrado no
cronômetro nas quatro vezes em que o procedimento foi realizado, foram feito os
cálculos para encontrar a média e o desvio padrão para cada dimensão utilizada,
além da realização do gráfico distância por quadrado do tempo, e o coeficiente
angular e linear que pertencem a reta que melhor se enquadra nos pontos do gráfico
feito.
Por fim, foi encontrada a aceleração do carrinho no experimento feito. A aceleração
mostra-se constante, como prevê o experimento realizado.
Link para o vídeo:
https://drive.google.com/file/d/1xJvFIgvDM0VcI6bDSQK-Y1pKcNP4WvUV/view?usp=
sharing

1. Introdução:
E​ ste relatório consiste em um carrinho que desliza por uma pista sem atrito, o trilho
de ar. Para retirar o atrito foi utilizado um exaustor ligado a uma pista cheia de
“furinhos” pelos quais saem pequenos jatos de ar, formando um tipo de colchão de
ar que facilita o movimento do carrinho por toda a plataforma.
Para conseguirmos os dados que serão utilizados neste trabalho, foi acrescentado
algumas ferramentas ao nosso trilho de ar: Existem quatro sensores ligados a quatro
cronômetros, o primeiro sensor que começa a contagem quando o carrinho passa
por ele, e os outros três que paralisam a contagem de seus respectivos cronômetros
no momento em que o carrinho passa por cada um dos três pontos diferentes do
trilho.
Acoplado ao nosso trilho temos uma régua que irá medir a distância de cada sensor,
além de nos ajudar a calcular a aceleração constante do carrinho no plano inclinado.
Além disso, a régua será fundamental na hora do cálculo da incerteza, visto que o
sensor tem um comprimento significativo, o que leva a necessidade de medir suas
distâncias utilizando diferentes ponto para obter uma maior precisão, como na
imagem abaixo:

Imagem retirada do vídeo disponibilizado pela matéria

Considerando as linhas desenhadas na imagem, se usada como referência a linha


vermelha a parte externa do sensor é tomada como base e na medida das distâncias
incluímos a largura do sensor, porém se usada a marca azul considerarmos só a
distância entre sensores, e ignoramos a pequena distância que o carrinho percorre
para atravessar a extensão do sensor. Para evitar essa ambiguidade de informações
podemos calcular várias formas possíveis e tirarmos uma média e desvio padrão
dela.
Visto que essa experiência tem como foco o plano inclinado e a aceleração como
foco, todo o processo descrito terá como objetivo encontrar e provar que a
aceleração durante o processo é constante.

2. Metodologia:
Para a realização desse experimento um carrinho com uma placa retangular foi
utilizado para auxiliar o sensor na identificação da passagem:

Imagem retirada do vídeo disponibilizado pela matéria.

Para simular o plano inclinado foi colocado um pequeno bloco em uma das
extremidades do trilho de ar:
Imagem retirada do vídeo disponibilizado pela matéria

O experimento foi realizado quatro vezes para registrar medições diferentes, estas
foram utilizadas para a realização do cálculo da propagação de erro de forma a se
obter resultados mais precisos (note que as imagens são meramente ilustrativas, os
seus valores de tempo não foram utilizados para nenhum cálculo.)

Colagem feita com imagens retiradas no vídeo disponibilizado pela matéria.


Para controle dos cronômetros e praticidade nas medições de tempo foram
utilizados quatro sensores ao longo do plano:

Imagem retirada do vídeo disponibilizado pela matéria

Após as medições do caminho do trilho entre os sensores, dos extremos maiores e


menores de cada sensor usando uma régua, e a medição do tempo registrado em
cada passagem, foram feitos os cálculos das médias e erros, o gráfico com os pontos
encontrados e a análise da aceleração.

3. Objetivos
● Calcular a aceleração média do carrinho;
● Demonstrar o cálculo da média e desvio padrão das distâncias, e construir
uma tabela com essas informações;
● Demonstrar por meio de um gráfico a relação entre a aceleração e o
coeficiente angular;
● Demonstrar a relação entre o plano inclinado e a aceleração constante.

4. Análise dos dados, resultados e discussões.


Utilizando as medidas disponíveis pela matéria e feitas pelo professor Alysson, foi
realizado o cálculo da média e do desvio padrão, por meio das seguintes fórmulas:
Fórmula para encontrar as médias da distância e das medidas

Fórmula para encontrar o desvio padrão das médias, que será utilizado como
erro.
Os resultados obtidos seguem nas tabelas abaixo:

Medida 1 Medida 2 Medida 3 Média Desvio


Padrão

LI 27,5 24,5 26,0 26,0 1,2

LII 46,5 44,0 45,0 45,2 1,0

LIII 35,5 33,0 33,5 34,0 1,1

Medida 1 Medida 2 Medida 3 Medida 4 Média Desvio


Padrão

TI 1,290 1,377 1,282 1,291 1,310 0,039

TII 2,273 2,361 2,256 2,266 2,289 0,042

TII 2,800 2,888 2,779 2,789 2,814 0,043

Logo em seguida foi feita uma tabela para registrar as medidas que o carrinho passou
até chegar em cada sensor, com seus respectivos valores de tempo e o quadrado do
mesmo para facilitar a montagem do gráfico. Considerando que no sensor 1 temos o
início do movimento, em que o tempo e a distância é igual a zero, o sensor 2 temos
LI como distância, o sensor 3 tem como distância LI somado a LII, e o último sensor
tem como distância a soma de LI, LII e LIII, como indica a imagem abaixo:
Imagem do experimento disponibilizada pela matéria
Para fazer a soma e o quadrado dos desvios padrões das distâncias e do tempo,
respectivamente, foram utilizadas as seguintes fórmulas:

Fórmula utilizada para a soma das incertezas das distâncias

Fórmula utilizada para o quadrado das incertezas do tempo

Os resultados obtidos seguem na tabela abaixo:

sensor X ̄ (cm) σx (cm) t ̄ (s) t ̄ (s) t ̄² (s²) σt ̄² (s²


)

1 zero zero zero zero zero zero

2 26,0 1,2 1,310 0,039 1,716 0,551

3 71,2 1,6 2,289 0,042 5,239 0,594

4 105,2 1,9 2,814 0,043 7,918 0,608


Com esses resultados foi construído um gráfico da distância pelo tempo ao
quadrado, foi calculado também, por meio do método dos mínimos quadrados uma
reta que melhor se ajusta ao gráfico feito.
Por fim, utilizando a reta feita foi encontrada a aceleração do sistema.
Segue abaixo os cálculos, feitos para encontrar o coeficiente angular da reta, o
coeficiente linear é zero, uma vez que a distância inicial e o tempo inicial são zero,
além da velocidade inicial.

Primeira parte do MMQ Segunda parte do MMQ


(coeficiente angular)

Primeira parte do MMQ


Cálculo para encontrar o coeficiente angular da reta

Coeficiente angular: 17,133 erro: 0,343

Gráfico distância por tempo ao quadrado, juntamente com as barras de erros

Para a aceleração, foi usado o coeficiente angular¹ igualado a parte da aceleração


pertencente a equação do espaço quando a velocidade inicial e o espaço inicial são
iguais a zero:
Equação do espaço mostrando a relação com o coeficiente angular.
Portanto, igualando o coeficiente angular da reta a “a/2”, a aceleração do carrinho
durante a descida é igual a: (34,266 +/- 0,686) m/s² .
Para encontrar o erro da aceleração foi usado a fórmula da multiplicação por uma
constante:

Multiplicação de uma incerteza por uma constante

5. Conclusão:
Com esse experimento, conseguimos perceber a relação explícita entre um objeto
sobre um plano inclinado sem atrito e sua aceleração. Se nosso trilho fosse plano,
sem nenhum grau de inclinação, o carrinho certamente precisaria de um impulso
para que admitisse velocidade, assim como o professor Alysson demonstrou em seu
vídeo. Mas com o plano inclinado, o carrinho ganha velocidade no decorrer de sua
trajetória, diminuindo o tempo necessário para percorrer a mesma distância entre
cada sensor, afinal, se permanecesse com a mesma velocidade entre cada sensor, ele
demoraria pelo menos um segundo a mais do que levou nesses termos que foram
apresentados. Então, chegamos à conclusão de que essa relação entre ângulo, atrito
e aceleração é completamente dependente, de forma que quanto maior a inclinação
do plano, maior a velocidade e menor o tempo em que o carrinho completa o
percurso.
Referências:

[1] - Vídeo disponibilizado pela matéria realizado pelo professor Alysson, visto em
20/03/2021

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