Relatório Femec - Final
Relatório Femec - Final
Relatório Femec - Final
1. Introdução:
E ste relatório consiste em um carrinho que desliza por uma pista sem atrito, o trilho
de ar. Para retirar o atrito foi utilizado um exaustor ligado a uma pista cheia de
“furinhos” pelos quais saem pequenos jatos de ar, formando um tipo de colchão de
ar que facilita o movimento do carrinho por toda a plataforma.
Para conseguirmos os dados que serão utilizados neste trabalho, foi acrescentado
algumas ferramentas ao nosso trilho de ar: Existem quatro sensores ligados a quatro
cronômetros, o primeiro sensor que começa a contagem quando o carrinho passa
por ele, e os outros três que paralisam a contagem de seus respectivos cronômetros
no momento em que o carrinho passa por cada um dos três pontos diferentes do
trilho.
Acoplado ao nosso trilho temos uma régua que irá medir a distância de cada sensor,
além de nos ajudar a calcular a aceleração constante do carrinho no plano inclinado.
Além disso, a régua será fundamental na hora do cálculo da incerteza, visto que o
sensor tem um comprimento significativo, o que leva a necessidade de medir suas
distâncias utilizando diferentes ponto para obter uma maior precisão, como na
imagem abaixo:
2. Metodologia:
Para a realização desse experimento um carrinho com uma placa retangular foi
utilizado para auxiliar o sensor na identificação da passagem:
Para simular o plano inclinado foi colocado um pequeno bloco em uma das
extremidades do trilho de ar:
Imagem retirada do vídeo disponibilizado pela matéria
O experimento foi realizado quatro vezes para registrar medições diferentes, estas
foram utilizadas para a realização do cálculo da propagação de erro de forma a se
obter resultados mais precisos (note que as imagens são meramente ilustrativas, os
seus valores de tempo não foram utilizados para nenhum cálculo.)
3. Objetivos
● Calcular a aceleração média do carrinho;
● Demonstrar o cálculo da média e desvio padrão das distâncias, e construir
uma tabela com essas informações;
● Demonstrar por meio de um gráfico a relação entre a aceleração e o
coeficiente angular;
● Demonstrar a relação entre o plano inclinado e a aceleração constante.
Fórmula para encontrar o desvio padrão das médias, que será utilizado como
erro.
Os resultados obtidos seguem nas tabelas abaixo:
Logo em seguida foi feita uma tabela para registrar as medidas que o carrinho passou
até chegar em cada sensor, com seus respectivos valores de tempo e o quadrado do
mesmo para facilitar a montagem do gráfico. Considerando que no sensor 1 temos o
início do movimento, em que o tempo e a distância é igual a zero, o sensor 2 temos
LI como distância, o sensor 3 tem como distância LI somado a LII, e o último sensor
tem como distância a soma de LI, LII e LIII, como indica a imagem abaixo:
Imagem do experimento disponibilizada pela matéria
Para fazer a soma e o quadrado dos desvios padrões das distâncias e do tempo,
respectivamente, foram utilizadas as seguintes fórmulas:
5. Conclusão:
Com esse experimento, conseguimos perceber a relação explícita entre um objeto
sobre um plano inclinado sem atrito e sua aceleração. Se nosso trilho fosse plano,
sem nenhum grau de inclinação, o carrinho certamente precisaria de um impulso
para que admitisse velocidade, assim como o professor Alysson demonstrou em seu
vídeo. Mas com o plano inclinado, o carrinho ganha velocidade no decorrer de sua
trajetória, diminuindo o tempo necessário para percorrer a mesma distância entre
cada sensor, afinal, se permanecesse com a mesma velocidade entre cada sensor, ele
demoraria pelo menos um segundo a mais do que levou nesses termos que foram
apresentados. Então, chegamos à conclusão de que essa relação entre ângulo, atrito
e aceleração é completamente dependente, de forma que quanto maior a inclinação
do plano, maior a velocidade e menor o tempo em que o carrinho completa o
percurso.
Referências:
[1] - Vídeo disponibilizado pela matéria realizado pelo professor Alysson, visto em
20/03/2021