Aula de Ética PDF
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LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA
Profa. Dra. Márcia Passos
Profa. Adjunta da FF-UFRJ
Conteúdo Programático
• I- DEONTOLOGIA:
• Conceito de ética, moral, dever e direito
• Princípios de bioética e ética médica
• A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma
forma específica de comportamento humano.
• A nossa definição sublinha, em primeiro lugar, o caráter científico desta disciplina; isto é, corresponde à
necessidade de uma abordagem científica dos problemas morais. De acordo com esta abordagem, a ética se
ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído - como já dissemos
- por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos. Como ciência, a ética parte de certo tipo de fatos visando
descobrir-lhes os princípios gerais. Neste sentido, embora parta de dados empíricos, isto é, da existência de um
comportamento moral efetivo, não pode permanecer no nível de uma simples descrição ou registro dos mesmos,
mas os transcende com seus conceitos, hipóteses e teorias. Enquanto conhecimento científico, a ética deve
aspirar à nacionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos
sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis
• A ética é a ciência da moral, isto é, de uma esfera do comportamento humano. Não se deve confundir aqui a teoria com o seu objeto: o
mundo moral. As proposições da ética devem ter o mesmo rigor, a mesma coerência o fundamentação das proposições científicas. Ao
contrário, os princípios, as normas ou os juízos de uma moral determinada não apresentam esse caráter. E não somente não têm um
caráter científico, mas a experiência histórica moral demonstra como muitas vezes são incompatíveis com os conhecimentos fornecidos
pelas ciências naturais e sociais. Daí podermos afirmar que, se se pode falar duma ética científica, não se pode dizer o mesmo da
moral. Não existe uma moral científica, mas existe - ou pode existir - um conhecimento da moral que pode ser científico. Aqui, como
nas outras ciências, o científico baseia-se no método, na abordagem do objeto, e não no próprio objeto. Da mesma maneira, pode-se
dizer que o mundo físico não é científico, embora o seja a sua abordagem ou estudo por parte da ciência física. Se, porém, não existe
uma moral científica em si, pode existir uma moral compatível com os conhecimentos científicos sobre o homem, a sociedade e, em
particular, sobre o comportamento humano moral. É, este o ponto em que a ética pode servir para fundamentar uma moral, sem ser em
si mesma normativa ou preceptiva. A moral não é ciência, mas objeto da ciência; e, neste sentido, é por ela estudada e investigada. A
ética não é a moral e, portanto, não pode ser reduzida a um conjunto de normas e prescrições; sua missão é explicar a moral efetiva e,
neste sentido, pode influir na própria moral.
• Seu objeto de estudo é constituído por um tipo de atos humanos: os atos conscientes e voluntários dos indivíduos que afetam outros
indivíduos, determinados grupos sociais ou a sociedade em seu conjunto.
BIOÉTICA
• A Bioética é o território a partir do qual ocorre o confronto de saberes entre os problemas
surgidos do progresso das ciências biomédicas, das ciências da vida e, em geral, das
ciências humanas.
• Alguns temas tem sido objeto de preocupação da Bioética entre os quais contracepção, aborto,
eutanásia e dignidade da morte, distanásia, transplante e doação de órgãos, tecnologia de
fecundação humana, esterilização, uso de psicofármacos, drogas, contaminação ou degradação
da biosfera, problemas de justiça social na distribuição de recursos em saúde e
responsabilidades para gerações futuras.
• Autonomia
• Não-Maleficiência
• Beneficiência
• Justiça
Princípio do Respeito à Pessoa
ou da Autonomia
• O Princípio do Respeito à Pessoa é central na Bioética. Tem algumas características
que o compõe, tais como a privacidade, a veracidade e a autonomia. Este princípio
recebeu diferentes denominações, tais como Princípio do respeito as
pessoas, Princípio do Consentimento ou Princípio da Autonomia, de acordo com
diferentes autores em diferentes épocas.
Pesquisa
• Qualificação do Pesquisador
• Consentimento Informado
• Comitê de Ética em Pesquisa - CEP
• Riscos e Benefícios
• Projeto de Pesquisa
• Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
- CONEP
RDC 196/96
• RISCOS E BENEFÍCIOS
• V.6 - Os sujeitos da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano previsto ou
não no termo de consentimento e resultante de sua participação, além do direito à
assistência integral, têm direito à indenização.
• V.7 - Jamais poderá ser exigido do sujeito da pesquisa, sob qualquer argumento,
renúncia ao direito à indenização por dano. O formulário do consentimento livre e
esclarecido não deve conter nenhuma ressalva que afaste essa responsabilidade ou
que implique ao sujeito da pesquisa abrir mão de seus direitos legais, incluindo o
direito de procurar obter indenização por danos eventuais.
Hierarquia dos Atos Legais
Lei: dita as normas gerais que são obrigatórias;