Resumo Apostila Identidade

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RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

GRUPO DE ORAÇÃO RESTAURADOS PARA AMAR

FORMAÇÃO MÓDULO BÁSICO

RESUMO APOSTILA IDENTIDADE

Cap 1 – Quais são os pilares da identidade da


RCC?

Batismo no Espírito Santo; Prática dos Carismas e Vida Fraterna.

Cap 1 – Qual a finalidade do BES?

Ficarmos, em primeiro lugar, plenos no Espirito Santo, pois é a partir da plenitude


que os outros efeitos são gerados.

Cap 1 – Como é possível ter uma vida no


espírito?

A vida no Espírito só é possível a partir da experiência de Pentecoste, mas não são


somente irrupções carismáticas naturalmente emergentes desta experiência. A vida
no Espirito é ser pentecostal na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos
os dias da vida do carismático (É LITERALMENTE UM CASAMENTO). Requer
perseverança na oração, no jejum, na leitura orante da Palavra de Deus, na
Adoração ao Santíssimo Sacramento, na recitação do Rosário, na assiduidade
aos sacramentos, na vida comunitária.

Cap 2 – Qual é a vocação da RCC?

Promover na Igreja e para a Igreja a renovação do Pentecoste Apostólico.

O que devemos saber para compreender a RCC?

Para compreender a Renovação espiritual carismática é preciso saber o que esse


Espírito realizou nos primeiros tempos da Igreja.
O que deve acontecer na RCC, para termos um novo
Pentecoste?

Para um fenômeno espiritual ser considerado um novo Pentecostes deve repetir


nos dias de hoje as ocorrências do primeiro, daquele que o Senhor aos primeiros
discípulos.

Quais os sinais bíblicos que hoje o Espírito


Santo repete?

Como no tempo dos Apóstolos, temos presenciado uma quantidade enorme de


conversões instantâneas. Desta graça somos mais que testemunhas. Mas o melhor
mesmo tem sido as conversões profundas que atingem o coração, a mentalidade. Da
mesma forma que o Senhor fez com os discípulos e os Apóstolos temo-lo visto fazer
hoje em dia com muitas pessoas. Quem conhece o Novo Testamento e participa
de algum encontro de oração, logo pela primeira vez já pode notar e comparar
tudo o que nele se vê com o livro dos Atos. E, maravilhados, quase exclamam:
“Mas isto aqui é ‘Atos dos Apóstolos’ em pleno Século XXI”. No final dos encontros
muitos se aproximam de nós dizendo: “Que bênção! Agora estamos vendo tudo o
que queríamos ver em nossa Igreja”.

QUEM FOI A BEATA ELENA GUERRA?

A Apóstola do Espírito Santo, Elena Guerra, nasceu em Lucca, na Itália, no dia 23 de


Junho de 1835. Viveu e cresceu em um clima familiar profundamente religioso.
Durante uma longa enfermidade, se dedicou a meditar a Palavra de Deus e a estudar
os escritos Padres da Igreja, o que determinaria seu discernimento na vida espiritual
e no seu apostolado, primeiro na “Associação das Amigas Espirituais”, idealizada por
ela mesma para promover entre as jovens a amizade cristã, e depois nas “Filhas de
Maria”.

Em Abril de 1870, Elena vive um momento determinante em sua vida. Participa de


uma Peregrinação Pascal em Roma juntamente com seu pai, Antônio. Entre outros
momentos marcantes, a visita às Catacumbas dos Mártires confirmou nela o desejo
pela vida consagrada. Em 24 de Abril assiste, na Basílica de São Pedro, à terceira
sessão do Concílio Vaticano I, na qual vinha aprovada a Constituição “Dei Filius”
sobre a Fé. A visita ao Papa Pio IX a comove de tal maneira que depois de algumas
semanas, já em Lucca, no dia 23 de Junho, faz a oferta de toda a sua vida pelo Papa.

No ano de 1871, depois de uma grande noite escura seguida de graças místicas
particulares, Elena com um grupo de amigas espirituais e filhas de Maria, dá início a
uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na
fundação da “Congregação das Irmãs de Santa Zita”, dedicada a educação cultural
e religiosa da juventude. Neste período, Santa Gemma Galgani se torna “sua aluna
dileta”.

Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para
divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Deus se serviu dela para falar com a
hierarquia da Igreja. Para isto, ela escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão
para exortá-lo a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o
Espírito Santo; e o Papa, amavelmente, endereça à Igreja alguns documentos que
são como que uma introdução à vida segundo o Espírito Santo e que podem ser
considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais:
a breve “Provida Matris Charitate” de 1895, com o qual pedia que fosse celebrada a
Novena de Pentecostes em toda Igreja; a “Divinum Illud Munus” em 1897, primeira
Encíclica dedicada ao Espírito Santo na história da Igreja, e a carta aos bispos “Ad
fovendum in christiano populo” de 1902, pedindo que Bispos e Sacerdotes
pregassem sobre o Espírito Santo e recordassem da obrigatoriedade da Novena do
Espírito Santo.

Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a
prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua
Congregação a mudar de nome para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: as
Oblatas do Espírito Santo!

Para Elena a exortação do Papa é uma ordem e se dedica ainda com maior empenho
a causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro
sentido do “retorno ao Espírito Santo”. Será este o mandato da sua Congregação ao
mundo.

Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada


e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: onde
Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; institui o
Sacramento do Amor, a Eucaristia; aparece aos seus depois da ressurreição e ali,
enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja nascente.

A Beata entende que a Igreja está endereçada a realizar os mistérios do Cenáculo,


mistérios permanentes, e, portanto, o Mistério Pascal: a Igreja é por isto,
prolongamento do Cenáculo e analogamente, é ela mesma como um Cenáculo
Espiritual Permanente.

É neste Cenáculo do Mistério Pascal, no qual o Senhor Ressuscitado reúne a


comunidade sacerdotal real e profética, que também nós e cada fiel em particular,
fomos inseridos pelo Espírito mediante o Batismo e a Crisma e capacitados a
participar da Eucaristia, que é uma assembléia de confirmados, e, portanto,
semelhantes a primeira comunidade do Cenáculo depois da descida do Espírito
Santo. É nesta perspectiva que Elena Guerra concebe e inicia o “Cenáculo Universal”
como movimento de oração ao Espírito Santo, com uma estrutura muito similar aos
nossos “Grupos de Oração”.

PENTECOSTES ATUAL
No dia primeiro de janeiro de 1901, atendendo aos apelos do Espírito que lhe eram
feitos por meio Beata Elena Guerra, o Papa Leão XIII invocou o Espírito Santo,
cantando, pessoalmente, o hino “Veni, CreatorSpiritus” (Vinde, Espírito Criador). Em
nossa fé, vemos neste gesto do santo Pontífice, uma consagração do Século XX ao
Espírito Santo.

COMO SURGIU A RCC

O marco da Renovação Carismática Católica dos tempos atuais aconteceu no dia 18


de fevereiro de 1.967, durante um retiro de estudantes da Universidade do Espírito
Santo de Duquesne, Estado da Pensilvânia, Estados Unidos da América, dirigida pela
ordem missionária dos padres do Espírito Santo, realizado nos dias 17, 18 e 19,
daquele mês e ano. O lema do brasão daquela Universidade é: “SpiritusEst
QuiVivificat” (É o Espírito quem vivifica).

Na noite daquele dia dezoito, após uma festinha de aniversário ter sido frustrada pela
falta de água, vários jovens foram impelidos pelo Espírito Santo a irem para o andar
de cima, onde estava a capela. Lá chegando, sem saberem o motivo, encaminharam-
se para a capela, cada um por sua vez. O Senhor os batizou em seu Espírito e Este
se manifestou a eles com vários sinais físicos, como sensação quente no corpo,
quebrantamento, júbilo, lágrimas, “clique” na garganta, sensação picante na língua.

A partir dos acontecimentos de Duquesne, o Espírito Santo, literalmente, arrastou


uma multidão de católicos para o atual pentecostalismo, porém desta vez sem que
saíssem da Igreja. Em pouco tempo a Renovação já existia em todos os continentes.
No Brasil chegou no mês de junho de 1.969, em três localidades simultaneamente:
Campinas-SP, Campo Grande-MS, e em uma cidade do interior do Amazonas,
consoante reportagem publicada no Jornal “CARISMA”, de Goiânia-GO. , na qual o
entrevistado é o Padre Eduardo Daugherty, que participou do encontro de Campinas-
SP.

O CONCÍLIO VATICANO II E A RCC

No dia 25 de dezembro de 1961, através da Constituição Apostólica Humanae


Salutis, a vida da Igreja contemporânea ficará profundamente marcada pelo Concílio
Vaticano II (1962-1965).

Superando a fase apologética defensiva contra o mundo moderno, teve o Concílio o


mérito de recolher e direcionar vozes proféticas do século XIX, que buscaram
redescobrir a integridade e o ministério da Igreja, bem como movimentos na primeira
metade do século XX, entre eles: Movimento Litúrgico, Movimento Bíblico,
Movimento Ecumênico, etc., e que traziam um desejo comum: "renovar a vida da
Igreja e dos batizados a partir de um retorno às origens cristãs".

Para seu promotor, o Papa João XXIII, o Concílio deveria ser uma "abertura de
janelas" para que um "ar novo e fresco" renovasse a Igreja.
Depois de quatro etapas conciliares, o Papa Paulo VI encerrou o Concílio Ecumênico
Vaticano II em uma cerimônia ao ar livre, na Praça de São Pedro, no dia 8 de
dezembro de 1965.

Tendo também sido qualificado como o Concílio do Espírito Santo, "O Vaticano II foi
um verdadeiro Pentecostes como o mesmo João XXIII havia desejado e
ardentemente pedido” e, embora a dimensão carismática jamais deixasse de existir
na realidade e na consciência eclesial, sobretudo na Lumen Gentium, em seu
primeiro capítulo, o Vaticano II nos torna manifesto esta realidade não como algo
secundário, mas como fundamental. Segundo este documento a Igreja é
intrinsecamente carismática.

O Concílio Vaticano II não vê nenhum motivo para que se estabeleça uma oposição
entre "carisma" e "ministério" ou "carisma" e "instituição"; tal como as instituições e
os ministérios, os carismas são realidades igualmente essenciais para a Igreja. O
Concílio consegue, assim, superar as antigas impostações dicotômicas que
predominaram no campo teológico por vários anos e recupera o equilíbrio salutar da
eclesiologia: o Espírito guia a Igreja e a "unifica na comunhão e no ministério; dota-a
e dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos" (LG 4).

Na perspectiva do Cardeal Suenens, João XXIII estava consciente de que a Igreja


necessitava de um novo pentecostes e acrescenta: “Agora, olhando para trás,
podemos dizer que o concílio, indicando a sua fé no carisma, fez um gesto profético
e preparou os cristãos para acolher a Renovação Carismática que está se
espalhando por todos os cinco continentes”.

Na compreensão que tem de si, a Renovação Carismática se percebe como um


acontecimento estreitamente vinculado ao Concílio: A Renovação Carismática
apareceu na Igreja Católica no momento em que se começava a procurar caminhos
para pôr em prática a renovação da Igreja, desejada, ordenada e inaugurada pelo
Concílio Vaticano II.

Não se havia passado um ano sequer ao término do Concílio, quando em 1966


começou a despontar o fenômeno religioso chamado agora Renovação Carismática.
Não sendo, pois, um acontecimento isolado, podemos localizar a Renovação
Carismática como um dos desdobramentos da evolução da espiritualidade pós-
conciliar.

Este texto foi retirado do site RCC,


https://www.rccbrasil.org.br/institucional/historico-da-rcc.html.

CAP 3 – O que é espiritualidade?

Espiritualidade é uma forma particular ou comunitária de responder ao chamado de


Deus, bem como de colaborar no Seu plano de salvação. Ou ainda, um modo
específico de relacionar-se com Deus

Qual é centro da espiritualidade da RCC?

A Santíssima Trindade.

Qual é a fundamentação teológica da RCC?

A grande fundamentação teológica da Renovação espiritual carismática é o Mistério


Trinitário, e de modo especial o conhecimento progressivo da Pessoa do Espírito
Santo e em sua ação insubstituível e ininterrupta na Igreja e em cada um de nós.

CAP 4 - Alguns frutos espiritualidade da RCC.

Alguns frutos que o Senhor tem colhido com nossa espiritualidade, como os
seguintes, que citamos a título de exemplo: aceitação incondicional de Jesus como
Salvador pessoal e Senhor absoluto, amar a Deus como Pai, aceitação e prática dos
carismas, amor a nós mesmos como filhos de Deus, amar os outros como filhos de
Deus, engajamento pastoral, conversão, zelo pela sua palavra, dentre outros.

CAP 5 – Quais são os princípios e objetivos de


uma Ofensiva Nacional da Renovação Carismática?

São três os princípios da Ofensiva: unidade, identidade e missão. A Ofensiva


Nacional visa a colocar a Renovação em marcha, na unidade, coesamente, reunindo
todas as suas expressões, revitalizando aquilo que é sua identidade: a vivência da
graça do Batismo no Espírito Santo, para colaborar eficazmente na missão que Jesus
deu à Igreja: anunciar o Evangelho e fazer discípulos , isto é, evangelizar e formar,
a partir das praticas sincera dos carismas, multiplicando grupos de orações
autenticamente cristãos.

Como o Senhor quer que a RCC trabalhe?

O Senhor deseja que a RCC, em suas várias expressões (pregação, música, obras
sociais, ação política) trabalhe organizadamente, rumo a um mesmo objetivo:
EVANGELIZAR COM RENOVADO ARDOR MISSIONÁRIO, A PARTIR DO
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO.

Qual é o plano missionário de Jesus?

O plano missionário de Jesus pode ser resumido em quatro verbos: percorrer,


proclamar, ensinar e curar.

CAP 6 Quais os critérios da CHRISTIFIDELES LAICI


que norteiam a RCC?

Os critérios da CHRISTIFIDELES LAICI que norteiam a RCC são:

❖ –– “O primado dado à vocação de cada cristão à santidade”.


❖ –– “A responsabilidade em professar a fé católica, acolhendo e proclamando a
verdade sobre Cristo, sobre a Igreja e sobre o homem, em obediência ao
Magistério da Igreja, que autenticamente a interpreta”.
❖ –– “O testemunho de uma comunidade sólida e convicta, em relação filial com
o Papa (...) e com o Bispo”
❖ –– “Estima recíproca entre todas as formas de apostolado da Igreja”.
❖ –– “A conformidade e participação na finalidade apostólica da Igreja”
❖ –– “O empenho de uma presença na sociedade humana que, à luz da doutrina
social da Igreja, se coloque a serviço da dignidade integral do homem”.

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