Resumo Apostila Identidade
Resumo Apostila Identidade
Resumo Apostila Identidade
No ano de 1871, depois de uma grande noite escura seguida de graças místicas
particulares, Elena com um grupo de amigas espirituais e filhas de Maria, dá início a
uma nova experiência de vida religiosa comunitária, que em 1882 culminará na
fundação da “Congregação das Irmãs de Santa Zita”, dedicada a educação cultural
e religiosa da juventude. Neste período, Santa Gemma Galgani se torna “sua aluna
dileta”.
Em 1886, Elena sente o primeiro apelo interior a trabalhar de alguma forma para
divulgar a Devoção ao Espírito Santo na Igreja. Deus se serviu dela para falar com a
hierarquia da Igreja. Para isto, ela escreve secretamente muitas vezes ao Papa Leão
para exortá-lo a convidar “os cristãos modernos” a redescobrirem a vida segundo o
Espírito Santo; e o Papa, amavelmente, endereça à Igreja alguns documentos que
são como que uma introdução à vida segundo o Espírito Santo e que podem ser
considerados também como o início do “retorno ao Espírito Santo” dos tempos atuais:
a breve “Provida Matris Charitate” de 1895, com o qual pedia que fosse celebrada a
Novena de Pentecostes em toda Igreja; a “Divinum Illud Munus” em 1897, primeira
Encíclica dedicada ao Espírito Santo na história da Igreja, e a carta aos bispos “Ad
fovendum in christiano populo” de 1902, pedindo que Bispos e Sacerdotes
pregassem sobre o Espírito Santo e recordassem da obrigatoriedade da Novena do
Espírito Santo.
Em Outubro de 1897, Elena é recebida em audiência por Leão XIII, que a encoraja a
prosseguir o apostolado pela causa do Espírito Santo e autoriza também a sua
Congregação a mudar de nome para melhor qualificar o carisma próprio na Igreja: as
Oblatas do Espírito Santo!
Para Elena a exortação do Papa é uma ordem e se dedica ainda com maior empenho
a causa do Espírito Santo, aprofundando assim, para si e para os outros, o verdadeiro
sentido do “retorno ao Espírito Santo”. Será este o mandato da sua Congregação ao
mundo.
PENTECOSTES ATUAL
No dia primeiro de janeiro de 1901, atendendo aos apelos do Espírito que lhe eram
feitos por meio Beata Elena Guerra, o Papa Leão XIII invocou o Espírito Santo,
cantando, pessoalmente, o hino “Veni, CreatorSpiritus” (Vinde, Espírito Criador). Em
nossa fé, vemos neste gesto do santo Pontífice, uma consagração do Século XX ao
Espírito Santo.
Na noite daquele dia dezoito, após uma festinha de aniversário ter sido frustrada pela
falta de água, vários jovens foram impelidos pelo Espírito Santo a irem para o andar
de cima, onde estava a capela. Lá chegando, sem saberem o motivo, encaminharam-
se para a capela, cada um por sua vez. O Senhor os batizou em seu Espírito e Este
se manifestou a eles com vários sinais físicos, como sensação quente no corpo,
quebrantamento, júbilo, lágrimas, “clique” na garganta, sensação picante na língua.
Para seu promotor, o Papa João XXIII, o Concílio deveria ser uma "abertura de
janelas" para que um "ar novo e fresco" renovasse a Igreja.
Depois de quatro etapas conciliares, o Papa Paulo VI encerrou o Concílio Ecumênico
Vaticano II em uma cerimônia ao ar livre, na Praça de São Pedro, no dia 8 de
dezembro de 1965.
Tendo também sido qualificado como o Concílio do Espírito Santo, "O Vaticano II foi
um verdadeiro Pentecostes como o mesmo João XXIII havia desejado e
ardentemente pedido” e, embora a dimensão carismática jamais deixasse de existir
na realidade e na consciência eclesial, sobretudo na Lumen Gentium, em seu
primeiro capítulo, o Vaticano II nos torna manifesto esta realidade não como algo
secundário, mas como fundamental. Segundo este documento a Igreja é
intrinsecamente carismática.
O Concílio Vaticano II não vê nenhum motivo para que se estabeleça uma oposição
entre "carisma" e "ministério" ou "carisma" e "instituição"; tal como as instituições e
os ministérios, os carismas são realidades igualmente essenciais para a Igreja. O
Concílio consegue, assim, superar as antigas impostações dicotômicas que
predominaram no campo teológico por vários anos e recupera o equilíbrio salutar da
eclesiologia: o Espírito guia a Igreja e a "unifica na comunhão e no ministério; dota-a
e dirige-a mediante os diversos dons hierárquicos e carismáticos" (LG 4).
A Santíssima Trindade.
Alguns frutos que o Senhor tem colhido com nossa espiritualidade, como os
seguintes, que citamos a título de exemplo: aceitação incondicional de Jesus como
Salvador pessoal e Senhor absoluto, amar a Deus como Pai, aceitação e prática dos
carismas, amor a nós mesmos como filhos de Deus, amar os outros como filhos de
Deus, engajamento pastoral, conversão, zelo pela sua palavra, dentre outros.
O Senhor deseja que a RCC, em suas várias expressões (pregação, música, obras
sociais, ação política) trabalhe organizadamente, rumo a um mesmo objetivo:
EVANGELIZAR COM RENOVADO ARDOR MISSIONÁRIO, A PARTIR DO
BATISMO NO ESPÍRITO SANTO.