Aula - 8 - Micologia
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A DOENÇAS EM
ANIMAIS E HUMANOS
• Pertencem ao reino Fungi
• A maioria é saprófita
Micoses sistêmicas
MICOSES SUPERFICIAIS
DERMATOMICOSES
DERMATOFITOSES
MICOSES SISTÊMICAS
Geralmente tem origem no trato respiratório ou
digestivo
Frequentemente ocorrem após infecções
oportunistas por fungos saprofíticos.
Fatores que predispõem a invasão de tecidos
por fungos:
Dificuldades:
Poucas drogas disponíveis;
Tendem a ser tóxicas também ao hospedeiro;
Similaridade biológica entre fungo e reino animal
Princípio de atuação das drogas antifúngicas
GEOFÍLICOS
ZOOFÍLICOS E ANTROPOFÍLICOS
Invasão do pêlo
Crescimento centrífugo
Mecanismo de fixação / invasão ao hospedeiro
Patógeno deve aderir à superfície do
tecido;
Biofilme
PATOGENIA
Estrato córneo
Células da epiderme
Taxa aumentada da descamação do estrato córneo
ELIMINAÇÃO DA INFECÇÃO.
Animais com “TINHA” desenvolvem anticorpos
contra antígenos do dermatófito.
CLASSIFICAÇÃO:
Gênero Microsporum
Espécies de Importância em Medicina Veterinária
Microsprum canis, M. gypseum, M. nanum, M.
distortum.
HOSPEDEIROS:
CLASSIFICAÇÃO
Gênero Trichophyton
Espécies de Importância em Medicina Veterinária
Trichophyton mentagrophytes, T. quinckeanum, T.
equinum, T. gallinae, T. verrucosum, T. rubrum.
HOSPEDEIROS:
HOSPEDEIROS:
T. verrucosum: bovinos.
CLASSIFICAÇÃO:
Gênero Epidermophyton
Espécie mais importante.
Epidermophyton floccosum.
Transmissão
EPIDEMIOLOGIA
Fatores de risco
CÃES E GATOS:
• M. canis e T. mentagrophytes:
Lesão alopécica e
descamativa no
focinho de gato.
SINAIS CLÍNICOS
Lesão descamativa
Cão com quérion na face – com infecção secundária
dermatite profunda com reação
granulomatosa ou piogranulomatosa
DISTRIBUIÇÃO DAS LESÕES NO CÃO
Cabeça
Membros
Generalizada
SINAIS CLÍNICOS
EQUINOS:
• T. equinum, M. gypseum:
Lesão ressecada, crostosa, alopécica e não
supurativa.
SUÍNOS:
• M. nanum:
Lesão crostosa, espraiada, indolor com margens
ligeiramente inflamadas e não há alopecia.
AVES:
• T. gallinae:
Lesão descamativa esbranquiçada semelhante a pó
de giz na crista e barbela e não inflamatória.
• Lâmpada de Wood
(triptofano)
• Laboratorial:
Coleta de material
Laboratorial:
Exame direto (KOH)
Microscopia óptica.
Infecção ectotrix no pêlo.
Esporos e hifas
observadas no exame
direto.
DIAGNÓSTICO
Laboratorial:
• Isolamento e identificação
• Técnica de isolamento:
Laboratorial:
Leitura e interpretação
Laboratorial:
Leitura e interpretação
Micélios e conídeos
(Corar com lactofenol azul de algodão)
M. gypseum
M. canis
T. gallinae
O M. canis possui macronídeo fusiforme, rugoso, parede
grossa e até 15 septos.
O M. gypseum possui macronídeo em forma de
canoa, rugoso, parede fina e até 6 septos.
O M. nanum possui macronídeo em forma de pêra ou
ovóide, rugoso, parede fina, geralmente 1 septo.
O T. mentagrophytes possui macronídeo em
forma de charuto, liso, parede fina e até 7 septos.
O T. verrucosum possui clamidósporos em
cadeias, macronídeo raro.
Agar BHI
TESTE DE PERFURAÇÃO DO PÊLO (in vitro)
• ANTIFUNGIGRAMA
•TÓPICO
Tricotomia
Antisépticos a base de clorexidina ou iodo
Loções, xampus, cremes, pomadas a base de
cetoconazol, clotrimazol, miconazol
Antibioticoterapia e corticoidoterapia local ou sistêmica
TRATAMENTO
Sistêmico
• Itraconazol
• Cetoconazol
• Griseofulvina
Sistema
monocítico
fagocitário:
fígado, baço,
linfonodos e
estruturas
linfáticas do
tubo
digestivo.
Sinais clínicos:
Humanos: forma aguda; forma pulmonar crônica e forma
disseminada
Sinais clínicos:
Na maioria das espécies a infecções
assintomática.
CÃES: Lesões granulomatosas no pulmão;
Doença disseminada (lesões ulcerativas
intestinais; tosse crônica, diarreia persistente e
emagrecimento).
Linfadenite periférica, nódulos ulcerativos na
pele, lesõs nos olhos, claudicação e disfunção
neurológica.
Infecções disseminadas: FATAL
Tto: Cetoconazol + Anfotecina B
DIAGNÓSTICO
• Distribuição é mundial
Sporothrix schenckii
Fungo dimórfico ( forma filamentosa – hifas
septadas com conidióforos cônicos contendo
conídios - 25ºC).
Hifas verdadeiras
DERMATITE:
• Presença de grande número de leveduras induz
excessiva secreção sebácea, uma característica da
dermatite seborréica.
Fatores predisponentes:
• Alterações de hipersensibilidade
• Defeito na queratinização
• Imunossupressão
• Dobras de peles umedecidas
• Raça, clima, estação do ano, corpos estranhos, etc..
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DERMATITE :
Otite canina
• Isolamento do fungo em meios de cultura
• Sabouraud/mycosel
• Placas com Sabouraud e agar Sangue e MacConkey
devem ser incluidos para o isolamento de bactérias
associadas
• Leveduras características são demonstráveis em
exsudatos corados com azul de metileno
Dermatite
• Isolamento do fungo em meios de cultura
• Sabouraud/mycosel
• Dermatite grave de ser considerado a realização de biópsia
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Critérios para identificação dos isolados:
• Cultivo a 37ºC por 3 ou 4 dias em ágar Sabouraud
contendo cloranfenicol
• Também cresce temperatura ambiente
• Aparência microscópica
Agar batata com cloranfenicol 25C/14 dias
Malassezia pachydermatis
Malassezia pachydermatis
TRATAMENTO
Dermatite Seborréica Canina
• Tratamento com xampu contendo miconazol-clorexidina
• Combinação de cetoconazol oral e tópico
• Materiais de plantas
FATORES PREDISPONENTES:
Auxanograma
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL - MICROCULTIVO
C. krusei C. lusitanae
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL
CHROMAGAR
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TESTES DE SENSIBILIDADE
CANDIDÍASE
Tratamento
• Correção das condições subjacentes à candidíase clínica,
pode resultar em recuperação
• Avicultura=sulfato de cobre na água
• Nistatina pode ser administrada na comida, água ou
topicamente
• Anfotericina B e miconazol = acomete mucosas
• Fluconazol (preferido) ou fluocitosina= tratamento de cães
e gatos com candidíase do trato urinário inferior
• Fluconazol oral ou fluocitosina = formas disseminadas
• Fluocitosina-anfotericina B também pode ser utilizada em
animais
CRIPTOCOCOSE
Agente: Cryptococcus neoformans
Transmissão
• A infecção ocorre pela inalação de células fúngicas em poeira
contaminada ou raramenta pela via percutânea.
• Fatores de virulência do fungo:
• Cápsula polissacarídica – várias atividades, ex: antifagocítica
• Produção de fenol oxidase – resulta na produção de melanina pelo
fungo – protege contra radicais livres
Patogenia
• Animais imunocompetentes podem mostrar resposta efetiva.
• Disseminação a partir do trato respiratório para regiões do cérebro,
pele e ossos geralmente esta associada a defeitos na imunidade
mediada por células.
• Gatos e cães - lesões ulcerativas na mucosa do nariz, boca,
faringe, etc.
• Bovinos – mastite, iniciada principalmente durante a medicação
intramamária (raramente avança além dos linfonodos regionais).
DOENÇAS CAUSADAS ANIMAIS DOMÉSTICOS
• Cultura:
• Ágar Sabouraud (sem cicloeximida) 30-37oC
• Ágar alpiste – colônias marrons
• Ágar Sabouraud + L-dopa – colônias negras (melanina)
• Ágar canavanina-glicina-azul de bromotimol pode ser utilizado
para diferenciar C. neoformans var. neoformans (meio
permanece amareo) de C. neoformans var. gattii (meio torna-se
azul em 2-3 dias)
• Testes bioquímicos
• Auxanograma
• Hidrólise da uréia
• Antifungigrama
C.neoformans var gattii
C. neoformans var gattii
FIV +
EXAME DIRETO (CULTIVO/MATERIAL BIOLÓGICO)-TINTA
NANQUIM
MEIOS ESPECIAIS