1) O médico não conseguiu se comunicar com os pais surdos da criança e ficou irritado. Uma assistente social que sabia língua de sinais esclareceu a situação.
2) O médico deveria ter mantido a calma e buscado ajuda para se comunicar com os pais, em vez de julgá-los.
3) Hospitais devem ter profissionais capacitados em língua de sinais para atender surdos com respeito e compreensão.
1) O médico não conseguiu se comunicar com os pais surdos da criança e ficou irritado. Uma assistente social que sabia língua de sinais esclareceu a situação.
2) O médico deveria ter mantido a calma e buscado ajuda para se comunicar com os pais, em vez de julgá-los.
3) Hospitais devem ter profissionais capacitados em língua de sinais para atender surdos com respeito e compreensão.
1) O médico não conseguiu se comunicar com os pais surdos da criança e ficou irritado. Uma assistente social que sabia língua de sinais esclareceu a situação.
2) O médico deveria ter mantido a calma e buscado ajuda para se comunicar com os pais, em vez de julgá-los.
3) Hospitais devem ter profissionais capacitados em língua de sinais para atender surdos com respeito e compreensão.
1) O médico não conseguiu se comunicar com os pais surdos da criança e ficou irritado. Uma assistente social que sabia língua de sinais esclareceu a situação.
2) O médico deveria ter mantido a calma e buscado ajuda para se comunicar com os pais, em vez de julgá-los.
3) Hospitais devem ter profissionais capacitados em língua de sinais para atender surdos com respeito e compreensão.
Baixe no formato DOCX, PDF, TXT ou leia online no Scribd
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 6
CASO CLÍNICO 1
Mateus era um menino de 7 anos, diagnosticado com paralisia cerebral.
Ele morava com os pais e a avó, não possuía irmãos. Eles moravam um uma pequena casa na zona urbana. Sua família cuida de todas as necessidades básicas dele. Raramente ele saia de casa. A mãe e a avó iam a igreja todo domingo, enquanto o pai costumava frequentar somente bares e ao futebol com os amigos. A mãe e a avó cuidavam de todas as necessidades básicas de Mateus, mas às vezes sentiam-se sobrecarregadas e gostariam mais da participação do pai. Mateus não realizava nenhum tipo de tratamento pois apesar de entender a importância do tratamento, a família não tinha condições de leva-lo ao centro de reabilitação. Mateus, quando mais novo, realizou acompanhamento fisioterapêutico, fonoaudiólogo e terapia ocupacional por 3 anos. A mãe continuou reproduzindo em casa as atividades que via os profissionais fazendo, assim ela acreditava ser o suficiente. Depois que parou de fazer o acompanhamento, em nenhum momento a equipe entrou em contato com os pais ou quis saber o que havia acontecido. 4 anos se passaram. E Mateus continua sem deambular, sem falar, com equilíbrio reduzido em tronco e cabeça, se alimentando apenas de comida pastosa pois era mais fácil de engolir, afirmava a mãe. A equipe de saúde da família reconhece a necessidade de Mateus e se prontifica a ajudar e acionar os órgãos e setores responsáveis para ajudar Mateus. A mãe diz que gostaria de ajuda, que o marido poderia leva-los ao centro de reabilitação e ser mais presente no tratamento, pois sabe que sozinha não tem mais forças.
1. Quem poderia ajuda-la?
2. A equipe que tratou o Mateus até os 3 anos de idade estava centrada na família? 3. O que poderia ter sido feito de diferente pela família e pela equipe que o tratou no início? CASO CLÍNICO 2
George era um menino de 12 anos, ele havia perdido o movimento dos
membros inferiores há pouco tempo, fala e respirava com dificuldade. Ele morava com os pais e tinha um irmão mais novo que começava a apresentar os mesmos sintomas. Eles moravam numa pequena casa na zona rural. Ele brincava e ajudava o pai na roça até que iniciou a perda de força nos membros inferiores que o impedia de manter-se em pé. Desde então ele fica num quarto sem janelas dentro de uma rede o dia todo. George e o irmão nunca realizaram nenhuma consulta médica e nem tomaram nenhuma vacina. O posto de saúde mais próximo a sua casa ficava a 24 km e a família não possuía transporte para leva-lo. Foi então que em uma ação social próximo a sua casa a família conseguiu ajuda para leva-lo para uma consulta. Ao contar sua história para a equipe de saúde os pais sentiram diversos olhares julgadores e perceberam os cochichos no local. Neste dia o médico não chegou a examinar George atribuindo a sua condição a falta de vacina. E ainda ameaçou denunciar os pais por negligência. Os pais foram para casa extremamente tristes e sem esperança da situação do seu filho.
1. Como os pais se sentiam acerca do problema do filho?
2. O que a equipe deveria ter feito? 3. Como acolher a família em uma situação como essa? CASO CLÍNICO 3
Artur era um menino de 12 anos, autista.
Ele morava com os pais e a avó, e uma irmã mais nova. Eles moravam em casa na zona rural, porém decidiram se mudar para a cidade em busca de tratamento. Na época os familiares não sabiam o que Artur tinha e isso fez com que o menino se distanciasse da família. Ele cresceu em um quarto com uma única janela, que sempre estava fechada, a porta somente era destrancada na hora da alimentação. Ele comia e bebia agua em uma bacia no chão. Dormia no chão, vivia pelado. Devido a isso ele se tornou uma criança agressiva, que somente gritava. O pai era alcoólatra, mas não admitia, a irmã possuía um transtorno psiquiátrico ainda não diagnosticado. A avó sofria de demência. A mãe era quem cuidava de todos e se começava a ter crises de depressão e pensamentos suicida. A família desistiu de buscar ajuda por vergonha de sua situação. Um vizinho da família resolveu ajudar sem comunicar a família. Foi até o CAPS infantil da cidade e contou a sobre da família. Sem avisar o CAPS compareceu para uma visita a casa, gerando duvidas e medo na família. Houve resistência por parte de todos os familiares e a princípio eles não puderam conhecer Artur. Ficou evidente para os profissionais que toda a família necessitaria de tratamento e que sozinhos não poderiam fazer isso.
1. Quais você acha que eram os sentimentos da família?
2. O que fez a família não tomar a iniciativa? E o vizinho agiu correto? 3. Os profissionais do CAPS infantil pensaram na família ou somente na criança? CASO CLÍNICO 4
Nara uma menina de 4 anos, com microcefalia.
Morava com os pais. A mãe estudante universitária e o pai trabalhava em um hospital no setor administrativo. Eles moravam na zona urbana. Desde o nascimento, sempre buscaram as mais diversas terapias que a filha precisava. Porém, ao chegar em casa a menina passava o dia deitada no berço e apenas iam olha-la de vez em quando. Saia de casa sempre acompanhando os pais para onde fossem, seja a igreja ou a passeio. Os profissionais de saúde que a atendiam, no início deram orientações de posicionamento, estímulos para serem realizado em casa. Mas logo pararam de orientar. A mãe saia da sala sempre que iniciava algum tratamento.
1. O que fazer para engajar a família?
2. Como acolher essa família e torna-los responsáveis pelo desenvolvimento da filha? 3. O que poderia ter sido feito de diferente pela equipe? CASO CLINICO 5
Isabeli era uma menina de 8 anos, diagnosticado com paralisia cerebral.
Ele morava com os pais, os avos, e três irmãos. Eles moravam um uma pequena casa na zona urbana. Sua família fazia de tudo para ajudá-la. Porém, evitavam sair com ela se não fosse para algum estabelecimento de saúde. Assim a menina passa vai tempo em um colchão no chão na sala assistindo televisão. A família muito religiosa, ia ao culto toda semana e participava das atividades da igreja. Atualmente não realiza nenhum tipo de estimulo ou terapia. A família faz o que acha necessário. E desenvolver aparatos para facilitar o dia a dia com a menina. Os primos da mesma idade a incluíam nas brincadeiras mesmo que por pouco tempo, pois não deixavam ela muito tempo perto de outras pessoas pelo medo que ela ficasse doente. Um dia uma equipe de saúde chega a casa para realizar uma visita. E percebe que algumas coisas que a família faz não são adequadas. E precisam intervir oferecendo ajuda.
1. Como abordar a família?
2. Como fazer a família aceitar as mudanças propostas pela equipe? 3. Qual o nível de comprometimento da família para com a criança? CASO CLÍNICO 6
Uma menina de 3 anos chega a emergência de um hospital com falta de ar
e referindo dor na garganta e barriga. Tentava vomitar, porém não conseguia. O médico então tenta falar com seus pais para saber do ocorrido. Porém, os dois eram surdos. O médico não sabe língua de sinais e não os compreende, mas mesmo assim tenta através de gestos simples entender o motivo da menina ter sido levada para a emergência. Depois de um tempo, o médico sai da sala zangado por não entender e pede por ajuda. Contudo, ninguém no hospital iria conseguir se comunicar com aqueles pais. A menina piorando e o médico irritado com os pais não conseguia examiná-la adequadamente. Mesmo assim conseguiram retirar o objeto estranho da garganta da menina. Foi então que uma assistente social chegou e mesmo sem saber língua de sinais conseguiu compreender o motivo da menina estar ali e a aflição dos pais. Ela se dirigiu ao médico rapidamente que ainda estava irritado e ao telefone com o conselho tutelar por achar que os pais da menina eram incapazes de cuidar dela.
1. A pessoa irritada consegue fazer um bom trabalho?
2. Como esse médico deveria ter se comportado? 3. Como evitar toda a irritação e confusão neste caso?