Micro 1 Aula 20 T
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MICROECONOMIA 1
Departamento de Economia, Universidade de Brası́lia
Notas de Aula 20 – Graduação
Prof. José Guilherme de Lara Resende
1 Demanda de Mercado
2 Oferta de Mercado
A função de oferta de uma indústria competitiva é a soma de todas as ofertas de cada firma.
A análise da oferta de um bem deve levar em conta o horizonte temporal. Se o prazo da análise é
muito curto e o bem for perecı́vel, é comum supor uma oferta fixa, inelástica, pois as firmas não têm
tempo hábil para mudar a produção nem capacidade de estocar o bem. Em um prazo um pouco
mais longo, mas ainda considerado de curto prazo, as firmas conseguem ajustar alguns insumos de
produção e com isso ajustar o nı́vel de produção. No longo prazo, todos os insumos de produção
são variáveis e, nesse caso, a oferta é mais elástica.
Vamos destacar duas curvas de oferta: a de curto prazo, que mostra como a oferta da indústria
responde a diferentes preços no curto prazo; e a de longo prazo, que mostra como a oferta da
indústria responde a diferentes preços no longo prazo.
Para cada caso, podemos encontrar também a função de oferta inversa da indústria, que diz
qual preço mı́nimo a indústria como um todo aceita para ofertar uma certa quantidade.
A função de oferta de curto prazo de um mercado competitivo é a soma das ofertas de curto
prazo de cada firma. Se existem J firmas na indústria, e se cada firma j oferta qj (p, w) quando o
preço é p, então a oferta da indústria é:
J
X
S
q (p) = qj (p, w)
j=1
No curto prazo, o número de vendedores no mercado, J, está fixo. Esses vendedores podem
variar a sua oferta apenas usando os fatores que não estão fixos.
Vimos que a função de oferta de uma firma competitiva é dada pela curva de custo marginal,
na sua região crescente e acima do custo varı́avel médio. Portanto, a oferta de cada firma j, qj (p),
é positivamente inclinada. Isso implica que a função de oferta de mercado do bem (a função de
oferta da indústria) é também positivamente inclinada: um aumento do preço do bem aumenta a
sua quantidade ofertada no mercado.
A função de oferta de longo prazo de um mercado competitivo é a soma das ofertas de longo
prazo de cada firma. No longo prazo ocorre livre entrada e saı́da de firmas de uma indústria
competitiva. Uma firma individual então só continuará operando se não tiver prejuı́zo. Portanto,
a curva de oferta de longo prazo de uma firma competitiva é igual à curva de custo marginal de
longo prazo dessa firma que fica acima da sua curva de custo médio total.
Mais ainda, para a indústria como um todo, se existem muitas firmas, a situação de equilı́brio no
longo prazo é de lucro zero ou próximo de zero. Se a indústria estiver auferindo lucros econômicos
positivos significantes, novas firmas entrarão nesse mercado, aumentando a competição e dimin-
uindo o lucro das firmas existentes.
A curva de oferta de longo prazo da indústria é plana ou quase plana, com o preço igual ao
custo médio mı́nimo de produção. Então, no longo prazo de uma indústria competitiva ocorre uma
situação de eficiência econômica, com preço igual ao custo marginal e igual ao custo médio mı́nimo,
onde cada firma realiza um lucro econômico igual a zero e a oferta de mercado é perfeitamente
elástica.
Nesse caso, temos duas variáveis para determinar no equilı́brio de longo prazo de uma indústria
competitiva: o preço de equilı́brio e o número de firmas da indústria. Essas variáveis são determi-
nadas pelas seguintes condições:
J∗
X
q d (p∗ ) = qj (p∗ ),
i=1
∗
j
π (p ) = 0, j = 1, . . . , J ∗ .
Além do fato de que os participantes do mercado tomam os preços como dados, a análise de
equilı́brio parcial pressupõe que:
• Cada firma busca maximizar o seu lucro e cada indivı́duo busca maximizar a sua utilidade;
• Informação é perfeita: firmas e consumidores conhecem os preços e a qualidade dos produtos;
• Custos de transação são nulos: firmas e consumidores não incorrem em custos para transa-
cionar no mercado.
O segundo item acima, informação perfeita, é pouco razoável em diversos mercados, como,
por exemplo, o mercado de carros usados, onde vendedores possuem conhecimento maior sobre o
carro sendo vendido do que os compradores. Akerlof (1970, The Market for “Lemons”: Quality
Uncertainty and the Market Mechanism, the Quaterly Journal of Economics) analisou o problema
de informação nesse mercado e obteve conclusões que se aplicam a qualquer mercado onde ocorre
problemas de assimetrias de informação entre vendedores e compradores.
O terceiro item acima, custos de transação nulos, também é pouco razoável em diversos merca-
dos, como, por exemplo, o mercado de imóveis, onde compradores incorrem em um custo de procura
pelo imóvel desejado. Este tipo de mercado é melhor analisado usando modelos de procura, onde
compradores incorrem em um custo de procura pelo bem desejado.
Porém, analisaremos aqui apenas mercados competitivos que satisfazem as condições enumer-
adas acima.
Dizemos que o mercado de um certo produto está em equilı́brio quando a demanda desse produto
se iguala à sua oferta. O equilı́brio de mercado competitivo é obtido via ajuste de preços: o preço
de equilı́brio é o preço que faz com que a demanda seja igual à oferta. Como a demanda diminui
se o preço sobe e a oferta aumenta se o preço sobe, só existe um preço de equilı́brio. A Figura 1
abaixo ilustra esse ponto.
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q s
p∗ Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
q∗ Quantidade
Exemplo: Suponha que a demanda pelo bem é dada por D(p) = 10 − p e a oferta do bem é dada
por S(p) = 6 + p. O preço de equilı́brio é o preço que faz a demanda e a oferta se igualarem:
S(p∗ ) = D(p∗ ) ⇒ 10 − p∗ = 6 + p∗ ⇒ p∗ = 2
Ao preço p∗ = 2, a oferta é igual a S(2) = 8 e a demanda é igual a D(2) = 8. Ou seja, oito unidades
do bem são produzidas e oito unidades do bem são consumidas ao preço de R$ 2.
Se a demanda for maior do que a oferta, dizemos que há um excesso de demanda. Se a oferta
for maior do que a demanda, dizemos que há um excesso de oferta. Em qualquer desses casos, o
preço se ajustará para equilibrar o mercado.
Se existe excesso de oferta em um mercado, ao preço atual, as firmas estão dispostas a ofertar
mais do que os consumidores desejam comprar. Sobrará uma quantidade de bens (o excesso de
oferta) que não será vendida. As firmas reduzirão os preços até que consigam se desfazer desse
excesso de oferta. Na Figura 2 abaixo, ao preço p̂, as firmas desejam ofertar qO unidades do bem.
Porém a esse preço p̂, os consumidores desejam consumir qD < qO . O excesso de oferta faz com
que o preço caia, diminuindo a oferta e aumentando a demanda, até que as duas se igualem.
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q Excesso de Oferta
p̂ Qs s
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
qD qO Quantidade
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
s Qs
Q
p̃
Excesso de Demanda Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
qO qD Quantidade
Vamos analisar agora dois casos extremos, o primeiro onde a oferta é perfeitamente elástica e o
segundo onde a oferta é perfeitamente inelástica.
1) Oferta Perfeitamente Elástica. Nesse caso, a curva de oferta inversa é horizontal, como a
Figura 4 abaixo ilustra. Este é o caso do equilı́brio de longo prazo de um mercado competitivo.
Preço
6
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q s
p ∗ Q Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
q ∗ Quantidade
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
Q
Q
Q
Q
∗
Q s
p Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
q∗ Quantidade
No curto prazo, o número de firmas presente na indústria é fixo e a oferta terá uma inclinação
positiva. Demanda e oferta conjuntamente determinam ambos o preço e a quantidade de equilı́brio.
Apesar de hoje esse ponto ser amplamente aceito, ele levou muitos anos para ser desenvolvido.
Aristóteles escreveu que o preço de um bem deveria ser o seu valor justo. Essa visão perdurou por
muitos anos, sendo adotada por São Tomás de Aquino. Adam Smith elaborou a teoria do valor
do trabalho, na qual o valor de um bem é determinado pelo trabalho contido nele. David Ricardo
e Karl Marx refinaram essa teoria. Marx considerava que o valor de um bem é determinado pelo
trabalho socialmente necessário para a sua fabricação. Na segunda metade do século XIX, Stanley
Jevons e Carl Menger argumentaram que apenas a utilidade que um bem provê é o determinante
do valor desse bem.
Alfred Marshall, em seu livro Princı́pios de Economia, argumentou que tanto o custo de um
bem como a sua utilidade definem o seu valor, dado pelo seu preço. A sua famosa frase deixa esse
ponto claro, ao comparar a demanda e a oferta com as lâminas de uma tesoura:
“We might as reasonably dispute whether it is the upper or the under blade of a pair
of scissors that cuts a piece of paper, as whether value is governed by utility or cost of
production. (p.164, Principles of Economy)”
4 Estática Comparativa
1) Choques na Demanda
Preço Preço
6 6
Q
Q Oferta Q
Q Oferta
Q
Q QQ
p∗ r p∗ r
Q Q
Q Q
Q QQ Q QQ
r r
Q 6 Q
p∗∗ p∗∗
? Q Q Q Q
Q Q Q Q
Q Q Q Q
DO DF
Q Q
Q Q
Q Q
Q Q
Q Q
Q Q
DF DO
- -
q ∗∗ q ∗ Qtde q ∗∗ - q ∗ Qtde
2) Choques na Oferta
Um choque na oferta é qualquer evento que altera a oferta de um bem. Um choque de oferta
desloca a curva de oferta para a esquerda ou para a direita, dependendo se esse choque contrai
(choque negativo) ou expande (choque positivo) a oferta, respectivamente. Por exemplo, se metade
das firmas que produzem um bem forem destruı́das em um terremoto, a curva de oferta desse
bem se deslocará para esquerda, levando a uma diminuição na quantidade ofertada para todo nı́vel
de preço considerado. Nesse caso, a quantidade de equilı́brio diminuirá e o preço de equilı́brio
aumentará, caracterizando um choque de oferta negativo. Já se houver uma inovação tecnológica,
teremos um choque de demanda positivo, que deslocará a curva de oferta para fora, diminuindo o
preço e aumentando a quantidade de equilı́brio. A Figura 7 abaixo ilustra esses dois casos, o gráfico
à esquerda um choque negativo de oferta e o à direita um choque positivo de oferta.
Preço Preço
6 OF 6 OO
@ OO O
Q @ I Q
∗∗
Q
∗∗
Q @
R
@ F
p Q
Qr
p Q
Qr
Q ? Q
∗ r p∗ r
6 Q Q
p Q Q
QQ QQ
I
@ Q @ Q
@ Q R
@ Q
Demanda
Demanda
- -
q ∗∗ q ∗ Qtde q ∗∗ - q ∗ Qtde
A tabela abaixo resume os efeitos dos choques de demanda e oferta, positivos e negativos, sobre
o preço e a quantidade de equilı́brios.
A tabela acima deixa claro que todo choque negativo, seja de demanda ou de oferta, diminui
o tamanho do mercado, isto é, diminui a quantidade transacionada. A diferença é que um choque
negativo de demanda aumenta o preço de equilı́brio, enquanto o choque negativo de oferta diminui
o preço de equilı́brio.
De modo similar, todo choque positivo expande o mercado, isto é, aumenta a quantidade transa-
cionada. A diferença novamente é no que ocorre com o preço de equilı́brio: um choque de demanda
positivo o aumenta, um choque positivo de oferta o diminui.
3) Tributos e Impostos
2. Imposto sobre o valor (imposto ad valorem): taxa cobrada sobre o valor do bem, expressa em
termos percentuais. Exemplo: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é um imposto
federal, cuja alı́quota depende do bem. No caso de cigarros, a alı́quota do IPI em 1999 era
de 41,25% do preço de venda a varejo do maço de cigarro.
Suponha que sobre um determinado bem é cobrado um imposto sobre a quantidade de tamanho
t, que pode ser pago tanto pelo vendedor como pelo pelo comprador. Temos que pD = pS + t (ou
pS = pD − t), onde pD é o preço pago pelos consumidores e pS é o preço recebido pelos vendedores.
Se o imposto for do tipo ad valorem, com taxa τ , temos que pD = (1 + τ )pS .
O quanto do imposto incide sobre os consumidores e o quanto incide sobre os vendedores
depende das caracterı́sticas do mercado, ou seja, da demanda e da oferta, e não sobre quem recai
a responsabilidade de repassar o valor arrecadado com o imposto para o governo.
Para os dois casos discutidos acima, oferta perfeitamente elástica e oferta perfeitamente inelástica,
temos que o imposto incidirá apenas sobre um dos lados do mercado. Se a oferta for perfeitamente
elástica, o imposto será inteiramente repassado aos consumidores. Se a oferta for perfeitamente
inelástica, o imposto será todo pago pelos vendedores do bem. A Figura 8 abaixo ilustra esses dois
casos.
No curto prazo, o imposto será arcado por consumidores e firmas. O quanto do imposto incidirá
em cada um depende das curvas de oferta e de demanda. A Figura 9 abaixo ilustra a análise de
curto prazo.
Preço Preço
6 6
qS
Q Q
Q Q
Q Q
Qr Qr
Q Q
p∗ +t Q q̂ S p∗ Q
p∗
Q Q
Q qS Q
Q
Q
Q p∗ − t r
Q
QQ
qD qD
- -
q∗ Qtde q∗ Qtde
Um imposto não gera apenas uma transferência de riqueza dos consumidores e firmas para o
governo. Ele diminui a quantidade transacionado do bem e com isso gera uma perda de peso morto
(“deadweight loss”), uma renda econômica dissipada. A Figura 9 abaixo ilustra como o imposto
modifica os preços de equilı́brio. A área A é excedente do consumidor transferido para o governo e
a área C é excedente do produtor transferido para o governo. Logo, a área A + C é a receita que
o governo arrecada com o imposto.
A área B é excedente do consumidor dissipado pela diminuição da quantidade de equilı́brio
dado o imposto. A área D é excedente do produtor dissipado pela diminuição da quantidade de
equilı́brio devido ao imposto. A soma das áreas B + D é a perda social gerada pelo imposto. Essa
perda, chamada também de perda de peso morto ou ônus do imposto, é uma ineficiência gerada
pelo imposto.
Preço
6
Curva de Oferta
Q
Q
pD Q
Qs
Q
A B Q s
Q
∗
p Q
C D QQ
pS
s Q
Q
Q
Q
Q
Q
Curva de Demanda
-
q ∗∗ q∗ Quantidade
A arrecadação do governo é dada pela quantidade vendida com o imposto, multiplicada pelo
valor do imposto por unidade vendida. Podemos calcular a incidência do imposto sobre os consum-
idores calculando o valor da área A (dada por (pD − p∗ ) × q ∗∗ , onde p∗ é o preço de equilı́brio no
caso sem imposto) relativo à área total A + B (a arrecadação do governo, t × q ∗∗ ). Já a incidência
do imposto sobre as firmas é dada pelo valor da área C (dada por (p∗ − pS ) × q ∗∗ ) relativo à área
total A + B.
Já a perda de peso morto pode ser calculada como a integral da curva de demanda subtraı́da
da curva de oferta, para a variação de quantidades consumidas com e sem o imposto:
Z q∗
DW L = (pS (q) − pD (q)) dq ,
q ∗∗
onde pS (q) denota a curva de oferta inversa e pD (q) denota a curva de demanda inversa. Se a
demanda e a oferta de mercado forem lineares, temos que calcular a área de um triângulo com
altura t e base q ∗ − q ∗∗ :
t × (q ∗ − q ∗∗ )
DW L = .
2
Leitura Recomendada
Exercı́cios
1. Suponha uma indústria perfeitamente competitiva com livre entrada e saı́da de firmas. Julgue
os itens a seguir e justifique sua resposta.
2. Suponha que a curva de demanda inversa de mercado de um certo bem é pD (q) = 20 − 0, 5qD
e que a curva de oferta de mercado desse bem é qO (pO ) = 10 + 3pO .
4. Uma indústria competitiva opera com N firmas idênticas, sendo que a curva de custo médio
de cada firma é CM e(qj ) = qj + 5 + 100/qj , em que qj é a quantidade produzida pela firma
j, j = 1, . . . , N . A demanda de mercado é dada por D(p) = 1000 − 2p, em que p é o preço
do bem.
a) Suponha que estamos no curto prazo e existam 76 firmas no mercado (N = 76). Calcule
o preço e a quantidade de equilı́brio.
b) Calcule quanto cada firma produzirá no equilı́brio obtido no item a) e o lucro ou prejuı́zo
de cada firma.
c) Calcule o preço e o equilı́brio de longo prazo.
d) Encontre o número de firmas que existem no mercado no longo prazo. Qual o lucro
ou prejuı́zo de cada firma no longo prazo? Compare os resultados obtidos para o curto
prazo e para o longo prazo.
5. Suponha que o mercado de um bem é descrito pela função de demanda qD = 4000 − 10p e
pela função de oferta qS = 40p.
6. Suponha uma demanda de mercado qD = 800 − 20p e que todas as firmas que operam nesse
mercado possuem uma tecnologia de produção que depende apenas de trabalho, l, descrita
por f (l) = l0,5 . Além disso, suponha que o mercado é competitivo e que o salário por unidade
de tempo trabalhada é R$ 2,00.
7. Suponha que o mercado de um bem é descrito pela função de demanda qD = 1600 − 20p e
pela função de oferta qS = 30p − 900.
b) Se o governo decide que o preço nesse mercado não pode ultrapassar p̄ = 35, qual será
a nova quantidade de equilı́brio? Quais são os novos excedentes do consumidor e do
produtor?
c) Supondo a situação inicial do mercado (i.e., suponha que o governo desistiu de impor um
preço mı́nimo para o bem), se o governo decide subsidiar a oferta de mercado, pagando
R$ 20,00 por unidade produzida, qual o novo equilı́brio? Qual a redução do preço de
equilı́brio para os consumidores?
d) Qual o custo para o governo do subsı́dio criado em c)? Qual o ganho para os consumi-
dores e para os produtores (medido pelo excedente do consumidor e pelo excedente do
produtor, respectivamente)? Qual a perda de peso morto gerada pelo subsı́dio?