Algebra
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É o conjunto
Envolturas lineares
Λ:={( x, y, z) ∈ R3 | x2 + y2 = 1, z ∈ R}
um subconjunto. Então, (S, +, ·) é espaço vetorial ⇐⇒ S com e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0) e e3 = (0, 0, 1) um subespaço
é fechado com respeito a + e |{z}
|{z}
· . de R3 ?
soma produto
D ICA : Faça um desenho!
1. x + y ∈ S, sempre que x, y ∈ S
Exemplo 1.4 (Matrizes triangulares superiores ). Seja
2. cz ∈ S ∀c ∈ K e ∀z ∈ S.
( Mm×n , +, ·) o espaço das matrizes. São os conjuntos
Se S satisfaz (1) e (2) então S é um subespaço de V. (S, +, ·), ( L, +, ·), onde
• Os únicos subespaços (não traviais e próprios) em R2 são
S:= {( aij ) ∈ Mm×n | aij =0 se i > j}
as retas que passam pela origem. | {z }
Matrizes triangulares superiores
L:= {αv | α ∈ R} ,
| {z } e
múltiplos escalares de v
L:= {(bij ) ∈ Mm×n | aij =0 se i < j}
| {z }
com v ∈ R2 − {(0, 0)} um vetor dado. Matrizes triangulares inferiores
C(R):={ f : R −→ R | f é continua }
e
2
V. A envoltura linear3 do conjunto S:={v1 , v2 , . . . , vk }, que de- • Qual é o menor subespaço em R3 que contem aos vetores
notarmos por Gen S, formado pelos k-vetores de V, se define (1, 3, −1) e (2, 1, 3)?
como
• Qual é o menor subespaço em R3 que contem aos vetores
k (4, −2, 6) e (−2, 1, −3)?
Gen S:={ X ∈ V | X = ∑ ci vi , ci ∈ R, 1 ≤ i ≤ k }
i =1 Exemplo 2.6 (Usando linguajem de envolventes lineares). Um sis-
tema linear de m-equações com n-incógnitas x1 , x2 , x3 , . . . xn ∈
Usamos o simbolo Gen S quando S:={v1 , v2 , . . . , vk }. R,
a11 x1 + a12 x2 + . . . + a1n xn = b1
Uma soma do tipo ∑ik=1 ci vi é chamada uma combinação lin-
ear dos k vetores v1 , v2 , . . . , vk ∈ V a21 x1 + a22 x2 + . . . + a2n xn = b2
Dizer que X ∈ Gen{v1 , v2 , . . . , vk } equivale afirmar que exis- ...
tem k escalares c1 , c2 , . . . , ck ∈ K (K = R ou C) correspondentes
aos vetores v1 , v2 , . . . , vk ∈ V tal que ai1 x1 + ai2 x2 + . . . + ain xn = bi
k ...
X = ∑ ci vi .
am1 x1 + am2 x2 + . . . + amn xn = bm .
i =1
Neste caso, X é uma combinação linear desses k vetores. Tem uma ”representação vetorial” Mais precisamente, o sis-
tema acima é equivalente à seguinte equação vetorial
Exemplo 2.2. É X =(14, 2, 2) ∈ R3 uma combinação linear de
(1, 2, −1) e (3, 2, 1)? Uma resposta afirmativa equivale a deter- x A1 + x2 A2 + · · · + xn An =(b1 , b2 , . . . , bm )
| {z } | {z } |1 {z }
v1 v2
combinação linear das colunas de A
minar os escalares c1 e c2 correspondentes a v1 e v2 , respecti-
vamente, tal que com
X = c1 v1 + c2 v2 A j =( a1i , a2i , . . . , amj ) ∈ Rm , 1 ≤ j ≤ n
Em outro caso, X ∈
/ Gen{v1 , v2 }. sendo o vetor cujas componentes são os coeficientes da j-
m,n
ésima coluna da matriz A=( aij )i,j =1 .
−3 −4
Exemplo 2.3. É o vetor (caixa) X = ∈ M2×2 uma O BSERVAÇ ÃO Neste linguajem dizer que o sistema tem
2 −4
solução equivale afirmar que b, o vetor de saı́da, é uma
1 2 3 2
combinação linear das caixas e ? combinação linear das colunas de A.
2 −1 2 1
Exemplo 2.4. O conjunto gen{(1, 2, −1), (3, 2, 1)}, de v1 e v2 é, Há solução ⇐⇒ b ∈ Gen{ A1 , A2 , . . . , An }
| {z } | {z }
v1 v2
geometricamente, um plano em R3 .
Como saber isto? Gen{ A1 , A2 , . . . , An } ≡ Col( A)
| {z }
Espaço coluna de A
• NÃO existe α ∈ R \ {0} ∴ v2 = αv1 , ou
• Não existe uma reta, L, que passe por O, tal que v1 , v2 ∈ L, E XERC ÍCIOS Usando essa linguajem de espaço coluna, de-
ou termine se os sistemas abaixo tem solução.
• Verifique que v1 × v2 6= O, sendo O = (0, 0, 0).
1. A media das temperaturas de três cidades P, Q, R, foi 30o F du-
Teorema 2.5. Sejam V um espaço vetorial e k-vetores distintos rante certo verão. Na cidade Q a temperatura foi 9o maior que
v1 , v2 , v3 , . . . , vk ∈ V. O conjunto Gen {v1 , v2 , v3 , . . . , vk } é um a media das temperaturas das outras cidades. Em R foi 9o a
| {z } menos que a media das temperaturas das outras cidades. Qual
S foi a temperatura das cidades?
subespaço de V. Mais ainda, Gen S é o menor subespaço de V que
contem a S. 2. Há pesos equilibrando à alavanca?
3
O BSERVAÇ ÃO[gerando o espaço tudo!] Dado um espaço veto-
rial V qualquer e uma ”lista” (podendo ser finita ou infinita)
de vetores nele. Se a envolvente linear dessa lista é o
espaço tudo, diremos que V é gerado por essa lista. Ou seja,
dado V espaço vetorial e S o conjunto formado pelos vetores
da lista dada. Então, S gera a V, se Gen S=V, ou seja
Gen S ⊂ V e V ⊂ Gen S
Exemplo 2.7. • S1 ={(1, 0), (0, 1)} gera a R2 . PASSO 1 Construir a caixa: matematicamente construir
| {z } | {z } uma caixa equivale à escolha de três vetores u, v e w ∈ R3
i j
tais que o produto misto deles seja não nulo, ou seja
• S2 ={i, j, O} gera a R2 . u • (v × w) 6= 0.
{c u + c2 v + c3 w | c1 , c2 , c3 ∈ [0, 1]} .
| 1 {z }
1 0 0 1 0 0 0 0 paralelepı́pedo gerado por u, v e w
v1 = v2 = v3 = v3 =
0 0 0 0 1 0 0 1
PASSO 2 Engordar a caixa: deixe os para os escalares c1 , c2 ,
gera a M2×2 , o espaço das matrizes de tamanho 4.
e c3 percorrer os números reais, ou seja, c1 , c2 e c3 ∈ R. Mais
• Os n + 1 vetores 1, x, x2 , x3 , . . . , x n geram a Pn . precisamente,
• Os n + 1 vetores { c 1 u + c 2 v + c 3 w | c 1 , c 2 , c 3 ∈ R } = R3 .
x x2 x3 xn
1, , , , . . . ,
2 3 4 n+1
também geram a Pn .
Em cada caso, R2 , M2×2 e Pn são finito- dimensionais.