Livro Digital E-003 Un 03
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Científico
Adélia cristina tortoreli
Destarte, gostaríamos que este livro servisse como um apoio para os seus estudos.
Nesse sentido, não hesite em fazer anotações, grifar ou grafar termos ou expressões que
podem aparecer tanto para elucidar as suas dúvidas quanto para sugerir leituras mais
aprofundadas.
Por fim, desejamos que a sua caminhada na pesquisa científica possibilite encontros
teóricos e práticos. E, como último recado, permita-nos uma sugestão: siga sempre as
orientações e as normas acadêmicas e adote uma postura de diálogo com o seu(sua
orientador(a.
Foi um prazer escrever este livro para você!
Um abraço carinhoso.
Professora Adélia
Metodologia do Trabalho Científico
Esperamos que você se apropriedos conhecimentos iniciais propostos nesta unidade e busque
pesquisar mais sobre a temática.
Um abraço e bons estudos!
A comunicação entre
orientandos(as) e orientadores(as)
Caro(a) aluno(a),
A comunicação entre orientandos e orientadores é essencial para a pesquisa
acadêmica. Essa questão deve ser abordada de forma delicada, mas ao mesmo
tempo exige uma conscientização e responsabilidade de ambas as partes. Desde
a elaboração do projeto de pesquisa até a conclusão do trabalho científico, os dois
vão caminhar juntos, a fim de que cumpram todos os passos de um trabalho
acadêmico.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Diante do breve exposto, creio que você deve ter percebido que a relação entre
orientando(a) e orientador(a) é uma relação de mão-dupla, que indica a respon-
sabilidade de ambos no processo de escrita acadêmica.
Atividade
1. Na pesquisa científica, o diálogo entre orientadores e orientandos é algo que deve
ser observado com cuidado e cautela. Por vezes, esse relacionamento vem
acompa-nhado de conflitos que são manifestados de ambos os lados. Tais
manifestações exigem responsabilidade de ambas as partes, a fim de que essa
relação contribua de forma positiva para a condução dos trabalhos acadêmicos.
Com base no exposto, leia as assertivas e assinale o que for correto.
amadurecida, deve ser acatada pelo orientando. O orientando deve ouvir o seu
qualquer tempo.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
lapidar o texto. Por vezes, o orientador exige um conhecimento para além do que o
Resenha
Afinal, o que é resenha?
Atentemo-nos para a explicação de Medeiros: “Resenha é, portanto, um relato
minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo
de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração
e dissertação” (MEDEIROS, 2012, p. 145).
• Resenha descritiva
Na prática, a resenha é um resumo que pode ou não ser crítico. No entanto, é
mais abrangente que um resumo.
De acordo com Medeiros (2012, p. 149), “[...] o que apresentar numa resenha
depende da finalidade que se tem em vista, ou mesmo dos tipos de leitores que se
pretende atingir”.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
para ler, expor e julgar com isenção de preconceitos, simpatias ou antipatias. O que
Independência de juízo importa não é saber se as conclusões do autor coincidem com as nossas opiniões, mas se
foram deduzidas corretamente.
Atividade
2. Para Medeiros (2012, p. 145), “[...] resenha é, portanto, um relato minucioso das
propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas; é um tipo de
redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição,
narração e dissertação.” Com base no exposto, leia as assertivas e assinale a
correta.
a. Na resenha crítica, o leitor não espera um posicionamento do resenhista; a crítica deve
b. Deve ficar claro para o leitor que o resenhista não adotou nenhum posicionamento
Ensaio
O trabalho científico pode assumir o formato de ensaio. Exige alto nível de
interpretação e julgamento pessoal. Para Prodanov e Freitas (2013), é preciso
atentar-se para algumas orientações.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Artigo científico
O artigo científico tem por objetivo abordar e tratar de problemas científicos.
Todavia, a sua extensão é pequena. Pode ser publicado em jornais, revistas ou
outros periódicos. Os artigos não têm a finalidade de pesquisar algo original ou
ainda não pesquisado (isso ficaria a cargo das teses), entretanto abordam questões
atuais ou pouco pesquisadas. O seu objetivo final é contribuir para pesquisas futu-
ras. É importante ressalvar que na construção de um artigo é necessário seguir as
orientações das normas da ABNT, por isso é necessário seguir todas as orientações
e normas, assim como a estética do trabalho. O papel do(a) orientador(a) é fun-
damental no processo de orientação e correção. Mas lembre-se: o(a) orientador(a)
não escreverá o trabalho para você. Essa é uma tarefa do(a) pesquisador(a).
Neste sentido, o artigo exige uma estrutura que será abordada na última parte
desta seção: pré-textuais, textuais e pós-textuais. Vamos considerar as explicações
e as exigências de um artigo científico, a partir dos estudos de Medeiros (2012),
acerca do conteúdo, plano, redação, motivos e linguagem.
Em geral apresenta abordagens atuais, às vezes, temas novos. Deve versar sobre um
estudo pessoal, uma descoberta.
Conteúdo Pode servariado. Exemplo: discorrer sobre um estudo pessoal, oferecer soluções para
posições controvertidas.
Recomenda-se um plano para que não se repitam ideias, nem se deixe nada de
Plano importante de lado.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Estrutura artigos Definição do assunto, explicação da divisão, tabulação dos tipos e definição de
classificatórios cada espécie.
Estrutura artigos
Exposição da teoria, apresentação de fatos, síntese dos fatos, conclusão.
argumentativos
Atividade
3. O artigo científico tem por objetivo abordar e tratar de problemas científicos.
Todavia, a sua extensão é pequena. Pode ser publicado em jornais, revistas ou
outros periódicos. Com relação ao artigo, leia as assertivas e assinale a correta.
jornais etc.
c. No artigo científico recomenda-se um plano para que não se repitam ideias, nem se
A comunicação científica
Pode-se chamar de comunicação científica toda a forma de apresentação de
trabalhos científicos. Os locais são os mais diversos: reuniões, simpósios, academias,
sociedades científicas. Essas comunicações têm a finalidade de apresentar os resul-
tados de pesquisa para toda a comunidade científica e para a comunidade geral.
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A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Pense nisso
Outra finalidade da comunicação científica é a sua publicação em anais e revistas. Pretende-se
com essa comunicação trazer informações e conhecimentos novos e atualizados. Em geral, as
apresentações giram em torno de 10 a 20 minutos, dependendo da organização do evento.
Com a linguagem, cujo vocabulário deverá ser rigoroso, isto é, preciso, claro, não
Preocupação
ambíguo.
Estar apto a responder as questões que serão formuladas, com precisão, sem
Preparação do autor
divagações. A apresentação deve ser feita com clareza (oral ou escrita).
Aspectos da conclusão
Na conclusão espera-se que o autor confirme a hipótese inicial ou a tese apresen-
tada. Pode-se, inclusive, apresentar perspectivas futuras. Deve-se evitar, na conclu-
são, citações. Esse deve ser o momento em que o pesquisador apresentará com suas
palavras o resultado a que chegou na pesquisa. Por esse motivo, a conclusão deve
ser clara, concisa (MEDEIROS, 2012).
Atividade
4. A habilidade e a eficácia da escrita de um texto científico, que tem o objetivo
de ser persuasivo e claro, devem ser organizadas em três partes, a saber:
INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. Com base no exposto, leia as
asserti-vas e assinale a opção correta.
O que Aquino quer nos mostrar com esse exemplo? Que se trata de um
parágrafo introdutório. Por consequência, as suas sentenças se completam de
forma harmoniosa. De acordo com o autor, a construção deste parágrafo pode ser
entendida como um “cone invertido” ou “triângulo invertido”.
Figura 3.3 - Diagrama de um parágrafo introdutório tipo “cone invertido” ou “triângulo invertido
Elementos textuais
Estudaremos a diagramação e os recursos de edição de textos que são: papel
e margens, numeração de páginas, capítulos, parágrafos, títulos não numerados,
títulos numerados, tipo e tamanho de letra (fonte), espaços entrelinhas, citações,
referências, ilustrações e tabelas, notas de rodapé, notas de conteúdo.
Papel e margem
O papel deve ser de tamanho sulfite A4 (21 cm x 29,7 cm). Deve-se usar apenas
um dos versos da folha. Caso sejam utilizados anverso e verso, as margens são as
mesmas.
• Margem superior do papel: 3,0 cm;
• Margem inferior: 2,0 cm;
• Margem esquerda: 3,0 cm;
• Margem direita:, 2,0 cm.
Numeração da página
Deve ser contínua, em algarismos arábicos. A contagem das folhas se dá a
partir da capa. As folhas pré-textuais (folha de rosto, dedicatória, agradecimento,
epígrafe, resumo em vernáculo e resumo em língua estrangeira, lista de quadros,
figuras, tabelas, ilustrações, lista de abreviaturas e siglas e sumário) são contadas,
mas não numeradas (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 43).
Seções
• O título deve ser precedido pelo indicativo numérico (algarismo arábico),
alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere.
• Os títulos das seções primárias devem iniciar em folha ímpar (anverso), na
parte superior da folha, grafados em números inteiros a partir de 1 (um) e
separados do texto que os sucede por 1 (um) espaço entrelinhas de 1,5 cm.
Deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária.
• Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do texto que
os precede e sucede por 1 (um) espaço de 1,5 cm. Títulos que ocupem mais
de uma linha devem, a partir da segunda linha, ser alinhados abaixo da
primeira letra da primeira palavra do título (RIBEIRO, 2016, p. 2).
Numeração progressiva
1 Seção primária • CAIXA ALTA e negrito
1.1 Seção secundária • CAIXA ALTA sem negrito
1.1.1 Seção terciária • Início das Palavras em Caixa Alta e negrito
1.1.1.1 Seção quaternária • Início das Palavras em Caixa Alta sem negrito
1.1.1.1.1 Seção quinária • Início das Palavras em Caixa Alta e itálico
Parágrafos
O recuo de início do parágrafo na primeira linha deve ser de 1,25 cm.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
AGRADECIMENTOS
DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (FIGURAS, IMAGENS, ORGANOGRAMA)
LISTA DE TABELAS (QUADROS)
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS
Títulos numerados
O número do capítulo (seção) e do subcapítulo (subseção) deve preceder o título
separado por um espaço (equivalente a um caractere) e estar alinhado à margem
esquerda. Os capítulos principais de um texto devem iniciar em folha própria e
devem ser digitados todos em letras maiúsculas e negrito, na mesma fonte e em
tamanho 12, alinhados à margem esquerda (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 47).
Espaços entrelinhas
O texto deve ser impresso em espaçamento 1,5 cm, do início ao término do
trabalho. Somente resumo, resumo em língua estrangeira, citações maiores que 3
linhas, notas de rodapé, referências são impressas em espaçamento simples (1,0 cm)
(CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 48).
Atividade
5. O órgão responsável pela normalização dos trabalhos acadêmicos é a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que foi fundada em 1940. A eficácia na
comunicação científica exige um modelo de padronização, na forma de apresenta-
ção. Com base no exposto, leia as assertivas e assinale a opção correta.
a. Nos elementos pós-textuais, a margem superior do papel deve ter 3,0 cm, a inferior 2,0
cm, a margem esquerda deve ter 3,0 cm, a direita 2,0 cm.
b. AABNT sugere um tipo de letra arredondada e de bom tamanho. Sugerimos, então, fonte
ARIAL ouTIMES NEW ROMAN, tamanho 12, em todo o corpo do trabalho, incluindo título,
subtítulos.
c. Citações longas (mais de três linhas) são transcritas com espaçamento entre linhas
esquerda.
d. O texto é digitado em Fonte ARIAL ou TIMES NEW ROMAN, 10, do início ao final do
trabalho. As exceções ficam para as citações acima de três linhas e as notas de rodapé.
Notas de conteúdo
Evitam explicações longas dentro do texto.
Notas de referência
Indicam as fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra em que o
assunto foi abordado.
Saiba mais
Atenção! Somente a expressão apud pode ser usada no texto. Já as expressões Id., Ibid. e Cf. só
podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem. Exemplo:
_______
[1] DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 263.
[2] Id., 1987.
Elementos pós-textuais
Caro(a) aluno(a), iniciaremos os elementos pós-textuais que compõem o traba-
lho: glossário, diferenciação, apêndices, anexos, índices, modelos dos itens obrigató-
rios, modelos dos itens opcionais.
Glossário
De acordo com Cunha e Ferreira (2009, p. 55), o glossário é “[...] elemento
condicionado à necessidade do trabalho, deve conter a relação de palavras acom-
panhada das respectivas definições, com o objetivo de esclarecer o significado dos
termos empregados no trabalho.
A palavra GLOSSÁRIO deve figurar na primeira linha dessa página, com
letras maiúsculas, alinhamento à esquerda, recurso tipográfico negrito, devendo
fazer parte do sumário.
Apêndices
Elemento condicionado à necessidade do trabalho. Deve conter todo material
elaborado pelo(a) próprio(a) aluno(a), por exemplo: tabelas, gráficos, desenhos,
mapas ou outras figuras ilustrativas; técnica de pesquisa utilizada (questionário,
formulário, entrevista, história de vida e semelhantes); organogramas, fluxogra-
mas ou cronogramas.
Deve-se apresentar, inicialmente, uma folha distinta, intitulada APÊNDICE(S),
com as seguintes características: a palavra APÊNDICE(S) deve figurar na primeira
linha dessa página, com letras maiúsculas, alinhamento à esquerda, recurso tipo-
gráfico negrito, devendo fazer parte do sumário (CUNHA; FERREIRA, 2009, p. 55).
Exemplo:
Anexos
Elemento condicionado à necessidade do trabalho, deve conter todo docu-
mento auxiliar não elaborado pelo(a) autor(a), tais como quadros, tabelas,
legislação, estatutos, regimentos, ilustrações etc. A apresentação gráfica dos
anexos deve seguir a mesma padronização utilizada para os apêndices (CUNHA;
FERREIRA, 2009, p. 55).
Índice
É um elemento pós-textual (opcional) que lista as palavras ou frases, ordenadas
segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas
no texto, elaborado conforme a ABNT NBR 6034:2004 (CUNHA; FERREIRA, 2009,
p. 55).
Elementos pré-textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos pré-textuais.
Metodologia do Trabalho Científico
A comunicação entre orientandos(as) e orientadores(as)
Elementos textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos textuais.
Elementos pós-textuais
Caro(a) aluno(a), segue um exemplo de apresentação de trabalho acadêmico
com os elementos pós-textuais.
Modelos opcionais
Destacamos os modelos OPCIONAIS que deverão ou não constar no seu traba-
lho acadêmico:
Pré-textuais:
1. Dedicatória. Pós-textuais:
2. Agradecimentos. 1. Glossário.
3. Epígrafe. 2. Apêndices.
4. Lista de Ilustrações (quadros, tabelas, gráficos, 3. Anexos.
figuras). 4. Índices.
5. Lista de Abreviaturas e Siglas.
6. Lista de Símbolos.
Pré-textuais
Pós-textuais
Indicação de de leitura
Nome do livro: Fundamentos de Metodologia Científica
Editora: Atlas
Autor: Lakatos, Eva Maria / Marconi, Marina de Andrade
ISBN: 9788597010121
Esperamos que a leitura do livro possa ter contribuído para um conhecimento que
talvez você já tenha, ou que possa ser acrescentado na sua vida acadêmica e de
pesquisa.
Um abraço e até uma próxima oportunidade!
Professora Adélia
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023: 2002.
Informação e documentação: citações em documentos – apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002a.
KEITH BELL. Scientific Word Método Concept círculo com um centro branco
com grandes termos como reteste, hipótese e muito mais, 123RF.
LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em edu-
cação: abordagens qualitativas. São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1986.
NERY, G.; BRAGAGLIA, A. P., CLEMENTE, F.; BARBOSA, S. Nem tudo que
parece é: entenda o que é plágio.