Formação de Quilombos em Goiás
Formação de Quilombos em Goiás
Durante o século XVII e início do XVIII, a região de Goiás é ainda uma ponte de
passagem para a capitania do Mato Grosso, para ocupação e mineração das
cercanias de Cuiabá e defesa da fronteira contra a expansão hispânica. REF. (Pág.
282). Nesse contexto, Goiás encontra-se em “isolamento geográfico”, tendo em vista
que apesar de relativamente conhecido o território, não haviam arraiais, “facilitando
assim a vinda de escravos fugitivos de outras regiões e a consequente formação de
quilombos” (SILVA, 1998, p. 282)
A situação chegou a tal ponto que “o governo [...] não conseguia mais distinguir
o escravo quilombola do escravo de setor urbano, também revoltado e que mais das
vezes auxiliava os escravos aquilombados” REF p. 294. Esses fatores deram condição
para a conjuração de negros de Pilar, uma onda de revolta por parte dos negros
quilombolas:
● Quilombo do Ambrósio;
● Quilombo do arraial de Três Barras;
● Quilombos próximos da Vila Boa;
● Quilombo do Arraial de Tesouras;
● Quilombo do Vale do Paranã;
● Quilombo do arraial de Jaraguá;
● Quilombo do arraial de Pilar;
● Quilombo do Muquém;
● Quilombo do Papuão;
● Quilombo do “acaba vida”;
● Quilombo do Corumbá de Goiás;
● Quilombo do Mesquita;
● Quilombo do Meia Ponte;
● Quilombo do Santa Rita do Araguaia;
● Remanescente do Quilombo do Cedro;
● Remanescente do Quilombo de Calunga.
Referências: