PB Damec 2017 1 01
PB Damec 2017 1 01
PB Damec 2017 1 01
PATO BRANCO
2017
ADRIANO JOSÉ GUINZELLI
PATO BRANCO
2017
FOLHA DE APROVAÇÃO
____________________________________
Prof. Dr. Fabio Rodrigo Mandello Rodrigues
(UTFPR)
____________________________________
Prof. MsC. Maurício Pegoraro
(UTFPR)
____________________________________
Prof. Dr. Diego Rizzotto Rossetto
(UTFPR)
Orientador
__________________________________
Prof. Dr. Bruno Bellini Medeiros
Responsável pelo TCC do Curso de Eng. Mecânica
(Hélião, 2011)
RESUMO
With the purpose of designing a small metal structure, a structural system was
designed for a small residential building with metallic structure, evaluating the actions
in the structure, selection of the structural elements that make up the structure,
structural analysis and Validation of the selected profiles. In order to support the
utilization requests and maintain structural integrity, the design followed the
requirements of NBR 8.800: 2008 - Design of steel structures and mixed steel and
concrete structures of buildings. And, to obtain the wind actions in the structure, it
followed the determinations of NBR 6.123: 1988 - forces due to the wind in buildings.
VisualVentos software was used to obtain the wind loads and Software RFEM 5.07
for launching and designing the structure.
Keywords: Metal structure. Residential building. Action of the winds. ABNT NBR
8.800: 1988.
LISTA DE FIGURAS
ℎ – altura
– largura da mesa
– espessura da mesa
– resistência ao escoamento do aço
– resistência a ruptura do aço a tração
– módulo de elasticidade do aço
– coeficiente de Poisson
– módulo de elasticidade transversal
– coeficiente de dilatação térmica
– massa específica
– velocidade básica do vento
– velocidade característica do vento
– fator topográfico
– fator da rugosidade do terreno e dimensões da edificação
! – fator estatístico
" – pressão dinâmica
#$% – coeficiente de pressão externo
#$& – coeficiente de pressão interno
'( – área sobre uma superfície plana sobre a qual é calculada a força exercida pelo
vento
)* – combinações das forças últimas normais
)+, – valor característico das ações permanentes
),, – valor característico de ações variáveis
γ-. – coeficiente de ponderação das ações permanentes
γ/0 – coeficientes de ponderação das ações variáveis
ψ 0 – fator de combinação das ações
1* – valor resistente de cálculo
* – valor solicitação de cálculo
23,4* – força axial de tração solicitante de cálculo
23,5* – força axial de tração resistente de cálculo
λ – índice de esbeltez
7 – é o comprimento da barra
8 – é o raio de giração
29,4* – força axial de compressão solicitante de cálculo
29,5* – força axial de compressão resistente de cálculo
: – coeficiente de flambagem
;4* – momento fletor solicitante de cálculo
;5* – momento fletor resistente de cálculo
4* – força cortante solicitante de cálculo
5* – força cortante resistente de cálculo
24* – força axial solicitante de tração ou de compressão
25* – força axial resistente de tração ou de compressão
;<,4* – momento fletor solicitantes de cálculo em relação ao eixo x da seção
transversal
;=,4* – momento fletor solicitantes de cálculo em relação ao eixo y da seção
transversal
;<,5* – momento fletor resistentes de cálculo em relação ao eixo x da seção
transversal
; ,5* – momento fletor resistentes de cálculo em relação ao eixo y da seção
transversal
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................16
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................16
1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................17
1.1.2 Objetivo Específico .........................................................................................17
1.2 LIMITAÇÕES ....................................................................................................17
1.3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................17
2.1 SISTEMA ESTRUTURAL .................................................................................18
2.2 MATERIAIS........................................................................................................18
2.2.1 Produtos Estruturais .......................................................................................19
2.2.1.1 Perfis, Barras e Chapas..............................................................................19
2.3 AÇÕES NA ESTRUTURA.................................................................................22
2.3.1 Ações Permanentes........................................................................................23
2.3.2 Ações Variáveis ..............................................................................................24
2.3.3 Ações Excepcionais ........................................................................................24
2.3.4 Ação dos Ventos .............................................................................................24
2.3.4.1 Velocidade Básica do Vento .......................................................................25
2.3.4.2 Determinação da Velocidade Característica do Vento ...............................26
2.3.4.3 Determinação da Pressão Dinâmica ..........................................................29
2.3.4.4 Determinação dos Coeficientes de Pressão Externa e Interna ..................30
2.3.4.5 Combinações dos Coeficientes de Pressão Externa e Interna ...................30
2.3.4.6 Determinação das Forças Estáticas Devidas ao Vento ..............................30
2.3.5 Combinações das ações .................................................................................31
2.4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA DIMENSIONAMENTO DE BARRAS
PRISMÁTICAS DE AÇO .........................................................................................33
2.4.1 Barras Prismáticas Tracionadas .....................................................................34
2.4.2 Barras Prismáticas Comprimidas ....................................................................35
2.4.3 Barras prismáticas submetidas a flexão simples ............................................36
2.4.4 Barras submetidas à combinação de esforços solicitantes.............................38
3 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................38
3.1 MATERIAIS........................................................................................................39
3.2 MÉTODOS.........................................................................................................39
3.2.1 Características gerais da edificação ...............................................................39
3.2.2 Definição do sistema estrutural .......................................................................39
3.2.3 Determinação das ações atuantes na estrutura e suas combinações ............40
3.2.4 Seleção preliminar dos elementos ..................................................................40
3.2.5 Dimensionamento dos elementos ...................................................................41
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...........................................................................41
4.1 CARACTERISTICAS GERAIS DA EDIFICAÇÃO .............................................41
4.2 SISTEMA ESTRUTURAL .................................................................................42
4.3 AÇÕES NA ESTRUTURA.................................................................................43
4.3.1 Ações Permanentes........................................................................................43
4.3.2 Ações Variáveis ..............................................................................................44
4.3.3 Ações do vento ...............................................................................................44
4.4 COMBINAÇÕES DAS AÇÕES .........................................................................52
4.5 SELEÇÃO DOS ELEMENTOS .........................................................................58
4.6 DIMENSIONAMENTO DOS PERFIS ................................................................61
5 CONCLUSÕES ....................................................................................................66
REFERÊNCIAS. ......................................................................................................68
ANEXO.....................................................................................................................69
16
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 LIMITAÇÕES
1.3 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
cálculo da estrutura, este pode limitar-se à análise de primeira ordem, que é uma
teoria que se baseia na geometria indeformada da estrutura.
2.2 MATERIAIS
Finas
Acessórios de construção como calhas, rufos,
À frio 0,3 – 2,65mm
etc.
>
• Perfis CS para colunas (? = 1);
@
>
• Perfis CVS para colunas e vigas (1,0 < ≤ 1,5);
?@
>
• Perfis VS para viga (1,5 < ? ≤ 4,0).
@
21
• Aço-carbono, Tabela 2.
ASTN A307
Baixo _ 415
(parafuso)
ASTM A325
Médio 635 (mim) 825 (mim)
(parafuso)
C<0,17% Mn<1,2%
ASTM A588 345 485
Cu<0,5%
Segundo a ABNT NBR 8.800:2008, para efeitos de cálculo, para os aços aqui
mencionados, devem ser adotados os seguintes valores de propriedades
mecânicas:
Uma das partes iniciais do projeto geralmente é a análise das ações atuantes
na estrutura. A estrutura deve suportar as cargas e suas combinações no pior caso e
manter condições de conforto dentro dos limites de estabilidade. Algumas das
principais normas nacionais para cálculo das ações em estruturas são:
23
• Ações permanentes;
• Ações variáveis;
• Ações excepcionais.
“Ações variáveis são as que ocorrem com valores que apresentam variações
significativas durante a vida útil da construção” (NBR 8.800, 2008, p. 15). Estas
ações normalmente ocorrem pelo uso e ocupação da edificação, como sobrecargas
em pisos e telhados, e ações do vento. A seguir algumas ações variáveis atuantes
em estruturas usuais:
Valores para o uso e ocupação da edificação podem ser obtidos pela ABNT
NBR 6.120:1980 e a ação dos ventos é determinada pela ABNT NBR 6.123:1988.
“As ações excepcionais são as que têm duração curta e probabilidade muito
curta de ocorrência durante a vida da construção [...] decorrentes de causas como
explosões, choques de veículos [...] (NBR 8.800, 2008, p. 16). Em projetos onde
essas ações não podem ser controladas deve ser considerado normas específicas.
Segundo BELLEI (2008, p. 53) “A ação dos ventos é uma das mais
importantes e não pode ser negligenciada, sob o risco de colocar a estrutura em
colapso”. De acordo com a ABNT NBR 8.800:2008, as estruturas que não
ultrapassam 5 vezes a menor dimensão horizontal podem ser consideradas rígidas,
ou seja, pode se considerar que o vento é uma ação estática.
A ação e considerações dos ventos, para efeito de cálculo em edificações,
neste trabalho, segue exclusivamente as determinadas pela ABNT NBR 6.123:1988
e as combinações devem ser feitas de modo a considerar a condição mais
25
= ∗ ∗ ∗ ! (1)
• Fator topográfico, ;
Classe B Taludes ou morros (para definição de valores idem a item 5.2 da norma):
Terrenos planos ou isolados com obstáculos, tais como sabes e muros, pouco quebra
III ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Com altura média do topo dos
obstáculos de 3,0 metros.
• Fator estatístico, !;
Grupo Descrição !
)* = ∑R
&] (γ-. )+&, ) + γ ), , + ∑^0] (γ/0 ψ 0 ),0, ) (4)
Onde:
)* é a combinações de forças ultimas normais;
)+&, representa os valores característicos das ações permanentes;
), , é o valor característico da ação variável considerada principal para a
combinação;
),0, representa os valores característicos das ações variáveis que podem
atuar concomitante com a ação variável principal;
γ-. , γ e γ/0 são valores de coeficientes de ponderação das ações;
ψ 0 representa fator de combinação das ações.
32
Peso próprio
de estruturas
Peso próprio de
Peso moldadas no Peso próprio
elementos
Peso próprio próprio de local e de de elementos
construtivos
Combinações de estruturas estruturas elementos construtivos
industrializados
metálicas pré– construtivos em geral e
com adição in
moldadas industrializado equipamentos
loco
s e empuxos
permanentes
Ações
Ações variáveis
Locais em que há predominância de pesos e de equipamentos
causadas pelo
que permanecem fios por longos períodos de tempo, ou de 0,7
uso e ocupação
elevadas concentrações de pessoas
1* ≥ * (5)
Onde:
1* é o valor resistente de cálculo;
* é o valor solicitação de cálculo.
34
Onde:
23,4* é a força axial de tração solicitante de cálculo;
23,5* é a força axial de tração resistente de cálculo.
a
λ = b ≤ 300 (7)
Onde:
35
λ é o índice de esbeltez;
7 é o comprimento da barra;
8 é o raio de giração.
Onde:
29,4* é a força axial de compressão solicitante de cálculo;
29,5* é a força axial de compressão resistente de cálculo.
ca
λ= b
≤ 200 (9)
Onde:
λ é o índice de esbeltez;
: é o coeficiente de flambagem;
7 é o comprimento da barra;
8 é o raio de giração.
Onde:
;4* é o momento fletor solicitante de cálculo;
;5* é o momento fletor resistente de cálculo;
4* é a força cortante solicitante de cálculo;
5* é a força cortante resistente de cálculo.
Segundo Pfeil-Pfeil (2010) a resistência à flexão das vigas pode ser afetada
pela flambagem local e pela flambagem lateral, sendo:
def
• Para ≥ 0,2
dgf
def h j j
+ i (jk,ef + jl,ef ) ≤ 1,0 (12)
dgf k,gf l,gf
d
• Para d ef < 0,2
gf
Onde:
24* é a força axial solicitante de tração ou de compressão, a que for aplicável;
25* é a força axial resistente de tração ou de compressão, a que for aplicável;
;<,4* e ; ,4* são os momentos fletores solicitantes de cálculo,
respectivamente em relação os eixo x e y da seção transversal;
;<,5* e ; ,5* são os momentos fletores s de cálculo, respectivamente em
relação os eixo x e y da seção transversal.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 MÉTODOS
• Tipo de obra;
• Localização;
• Dimensões gerais da estrutura: Comprimento, largura, altura.
• Dimensões da edificação;
• Cobertura;
• Fechamentos laterais;
• Aberturas: portas e janelas;
• Normas a serem seguidas;
• Tipos de materiais a serem utilizados na obra.
Nesta etapa, faz-se a seleção das dimensões dos elementos que compõem a
estrutura, visando atender as necessidades, com menor peso e menor custo. Estes
elementos são implementados no sistema estrutural no software RFEM 5.07.
41
Nesta etapa, com auxilio do software RFEM 5.07, faz-se a implementação das
combinações de ações atuantes na estrutura, a análise estrutural para obtenção das
reações internas, validação dos elementos selecionados e a avaliação dos
deslocamentos da estrutura. No caso dos elementos não atenderem às
necessidades da estrutura, faz-se nova seleção dos elementos e repete-se esse
procedimento até chegar à dimensão desejada.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Dados geométricos:
= 12,00m
H = 16,00m
ℎ = 6,05m
ℎ = 0,75m
ß = 7,13°
d = 5,30m
q = 45,00m/s
= ∗ ∗ ∗ !
" = 0,613 ∗ ²
" = 0,613 ∗ 40,85²
" = 1,02kN/m²
Combinação de pressão
Orientação do vento Posição (Figura 11) Valores (:2/s)
X#$ − #& Y
Ações
Permanentes
Cobertura (CC2) 0,25:2/s²
Varáveis
Vento 0° e #$& = −0,30 (CC6) Figura 21 e Tabela 11
.
54
Coeficientes de
Classificação Ações Fatores de combinação
ponderação
CC1 1,25 –
CC3 1,5 –
I 1,25*CC1+1,5*CC2+1,5*CC3
I 1,5*CC2
II 1.5*CC2 + 1,4*CC5
IV 1.5*CC2 + 1,4*CC7
V 1.5*CC2 + 1,4*CC8
Massa
Módulo de específica Limite de
Módulo de Coeficiente Teor de Resistência à
elasticidade Q escoame
elasticidade de Poisson S carbono Ruptura
transversal R nto
(;GH) % ;GH
(;GH) ;GH
0,25 –
200000 0,3 77000 7850 250 400 – 500
0,29
Dimensões gerais
Momento de inércia (msy ) Âreas da seção (ms )
(ss)
Seção (ss)
Flexão Corte
Torção z Altura ℎ
Largura
Axial '
{ {| ' '|
QRO 100X5 439,0 279,0 270,0 18,7 8,0 8,0 100,0 100,0
U 100x75x4.75 0,82
CS 200 x 41 1,00
VS 150x15 0,44
RD 10 0,19
VS 250X29 0,88
VS 150X18 0,91
Ue 150x60x20x3.0 0,90
I 1,5*CC2 0,43
RD 10 65,37 0,081
Total 8,517
5 CONCLUSÕES
Ao longo deste trabalho foi possível satisfazer seus objetivos. Foi feito um
sistema estrutural metálico, o cálculo das ações atuantes e a seleção e
dimensionamento dos perfis metálicos para uma estrutura residencial de pequeno
porte com estrutura metálica. E, por fim, chegou-se ao comprimento e peso dos
perfis que compõem os elementos da estrutura, valores estes apresentados pela
Tabela 21.
Pode-se perceber a grande vantagem da utilização de softwares para na
ánalise estrutural e validação dos perfis selecionados, pois isso permite ao projetista
maior produtividade e confiabilidade dos resultados. O Software VisualVentos
demonstrou-se muito eficiente, mas limitado a uma única geometria de edificação. E
fornece resultados para combinações de ação dos ventos apenas para o plano do
67
REFERÊNCIAS
ANEXO
U 100x75x4.75
CS 200 x 41
VS 150x15
RD 10
VS 250X29
VS 150X18
70
QRO 100X5
Ue 150x60x20x3.0