Tipo de Abertura Na Pressão Interna
Tipo de Abertura Na Pressão Interna
Tipo de Abertura Na Pressão Interna
STICAS DO VENTO
SI MULADO NA PRESSÃO INTERNA EM UM PAVILHÃO INDUSTRIAL
Por to Aleg re
Abr il de 1992
/
Prof. Adernar
Coordenador do Curso de Pós-Gradua,ão
em Engenharia Civil
BANCA EXAMINADORA
i i
Ao Prof . Blessmann,
as minhas irmãs, Ana Luisa e Ana Cláudia,
aos meus avós, Aniceto e Nilza,
e em especial à minha esposa Adriana
e aos meus pais Acir e Beth .
iii
AGRADECIMENTOS :
i v
,
SUMÁRIO
RESUMO . .. . vi i
ABSTRACT . . . .. vi i i
SIMBOLOGIA . . .. i X
v
4 . 1 . 4 Ordem dos ensaios para o modelo de P . I ... . . ... . 38
4 . 1 . 5 Estanqueidade do modelo de P . I . ... .... . ... ... .. 43
4 . 1 . 6 Ensaios .. .... ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... .... .... 45
4 . 2 Tipos de vento . ... . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . 45
vi
..
RESUMO
vi i
ABSTRACT
vi i i
SIMBOLOGIA
Letras romanas
Ce c. = Fe I < q A)
C.
I.
C.
"
= F. I
\.
< q A)
F - Força em uma superfície plana de área A, perpendicular à
respectiva superfície.
Fe - Res ultant e das pressões externas atuantes sobre uma
superfície pla na .
F. \.
- Resultante das pressões internas atuantes sobre uma
superfície plana .
I1 - Intensidade da componente longitudinal da turbulência .
L1 - Macroescala da componente longitudinal da turbulência .
K - Coeficiente de vazão .
N Número de vezes em que a area da abertura dominante e
maior que a área total das outras aberturas existentes
nas faces da construção; numero de aberturas .
Q - Vazão volúmica de ar .
Re - Número de Re~nolds < =V hc 1 v ).
T - Temperatura na câmara de ensaios [ K J .
V - Velocidade média de referência do vento.
.. a Lado maior : a maior dimensão horizontal de uma edificação .
b - Lado menor : a menor dimensão horizontal de uma edificação .
c p - Coeficiente de pressão : c p = c pe - c P'-.
C
pe
- Coeficiente de pressão externa : c pe = âp • I q
ix
c . - Coeficiente de pressão interna : c . = àp . I
p~ p~ ~
q
h - Altura de parede .
hc Altura da cumeeira do modelo .
n - Expoente de escoamento .
p - Expoente da lei potencial de velocidades do vent o .
P~ - Pressão atmosférica.
-2
q - Pressão dinâmica ao longe : q = (1/2) p v
o
t - Temperatura na câmara de ensaios C c J.
zd - Deslocamento do plano zero .
2
0
- Comprimento de rugosidade .
Letras gregas
Abreviaturas
xi
PRESSÃO ESTÁTICA ( " statíc pressure " ) : limíte da
relação entre a força exercida perpendicularmente a uma
superfície e a área desta superfície, quando esta area tende
para zero .
SOBREPRESSÃO ("pressure") : Pressão <estática) efetiva
acima da pressão atmosférica de referência, sinal positivo .
SOTAVENTO ("leeward") : Região oposta àquela de onde
sopra o vento em relação ao modelo ou construção real .
SUCCÃO ("suctíon") : Pressão <estática) efetiva abaixo
da pressão atmosférica de referência , sinal negativo .
TURBl 1LÊNCIA ("turbulence") : Flutuações irregulares da
velocidade do escoamento , reguladas por equilíbrio estatístico .
VENTO DESLIZANTE ("shear wind") : Vento natural ou
produzido em túneis de vento onde a velocidade não e uniforme,
mas aumenta com a altura (há um perfil não uniforme de
velocidades> .
xii
1 - INTRODUÇ~O
1 . 1 -Considerações preliminares
1 . 2 - Histórico
32
Irminger e N<Pkkentved :
estudos experimentais em
modelos de construções fechadas , com até 5,4X de aberturas em
cada parede .
29
Haddon ensaios em modelos com planta retangular e
várias posições de uma mesma abertura .
<S4
Wil son ensaios feitos na Universidade de
Melbourne, Austrália, com modelo de pavilhão industrial.
• ,25,26 .
D Have : ensaios de modelos cubicos com cobertura
o
horizontal ou a duas águas com inclinação de 30.
45
Newberr~ estudo em um edifício de escritórios de
15 pavimentos. Durantes ventos fortes eram abertas e fechadas
portas e janelas, em várias combinaçÕes, para o estudo de sua
influência na distribuição da P . I .
24,5"
Davenport, Surr~ e Stathopoulos : ensaios em
túnel de vento com simulação das condições naturais , de modelos
de edificações baixas com diversas permeabilidades .
b) Influência de lanternins :
2? ~
Fl achsbart : modelo de gasometro com lanternim .
51
Seiferth : modelo de gasômetro com lanternim .
2
Arnstein e Klemperer : modelo de hangar, com oito
chaminés de ventilação .
aa
Eifel <citação de Irminger e N<Pkkentved ) : modelo de
hangar com lant ernins abertos .
33
Irminger e N<Pkkentved ensaios em modelos
: com
telhados curvos e a duas águas com lanternim aberto para estudo
da P . I . e P . E .
4
.
Wh1tbrea d e p acker <53 : ensaios sobre a influência de
um pequeno lanternim nas P . I . de um prédio escolar de
proporções semelhantes às de um pavilhão industrial .
' ,25,2<5 -
D Have : ensaios sobre a variaçao da P.I . devido
à presença de lanternins abertos .
u.
Blessmann modelo de cúpula hemisférica com
lanternim no topo e permeabilidade zero nas paredes.
s>
Blessmann : modelo de ginásio com cobertura
tronco-piramidal e lanternim no topo .
52
Dick <citação de Se><ton ): estudos experimen~ais
30
Hold<P et al . : estudos e><perimentais em túnel de
vento e por métodos teóricos <estudo comparativo ). Medição de
pressões médias e flutuantes, estudando o efeito, sobre estas
pressões, da permeabilidade da edificação .
<U.
Holmes : mediu valores médios e flutuantes em um
modelo com telhado a duas águas e vários tamanhos de um mesmo
tipo de abertura .
36
Kandola : estudo sobre a influência da
permeabilidade das paredes sobra as P . E.
57
Stathopoulos et al . : estudos em modelos de
construções bai><as, com coberturas a duas águas e vários tipos
de aberturas .
5
:5:5
Stathopoulos e Kozutsk~ : estudos comparativos,
experimentais e analíticos sobre vários tipos de edificações .
Indicam um valor para o expoente de escoamento n .
. 40,42,:50 •
L1u e Saathoff : sugerem uma formula empirica
para edificações com duas aberturas .
2~,22,23
Davenport sugere : um cálculo linear para a
obtenção do coeficiente de P . I .
2.1 - Coe~icientes
c pe = llp e I q (2 . 1 . 1>
onde :
Ap.: pressão estática efetiva média no ponto em
estudo, na superfície externa da edificação.
q pressão dinâmica de referência .
<2.1.2)
Analogamente,
para pressão interna se obtém o
coeficiente de pressão interna, dado por :
9
c P\.. = ~p.
\.
I q <2.1 . 3)
onde :
~P. : pressão estática efetiva média no ponto em
\.
c) Coeficiente de pressão
- c .
P\.
= <~p
•
- ~p . )
\.
I q = ~P I q (2 . 1.4)
~p = cp q <2 . 1 . 5)
onde :
..
F . resultante das pressões externas sobre
superfície plana <é uma força perpendicular
a
a
esta superfície) .
Conforme <2.1.2)
F• = f ~P dA = f c pe dA
A • A q
C• = f A
c pe q dA I < q A >
10
dA <2.1.7)
Fe = c. q A (2 . 1 . 8)
C.\. = F.\.
I < q A) (2.1 . 9)
.. onde:
F.:
\.
resul tante das pressões internas sobre a
superfície plana (força perpendicular a esta
superfície) .
F.=
\.
C.\. q A <2.1.10)
f) Coeficiente de forma
C = F I (q A> (2.1.11)
F = C q A <2 . 1 . 12)
11
9) Quando c p• c p \. I
ou cp são constantes em uma superfície
plana , teremos :
c p~
= c~
c p\. = c.\. cp = c
h) Convenção de sinais :
2 . 2 -Formulação teórica
F = ff .
(p -p.)
\.
dxdy (2 . 2.1>
.,.,. í\11
~~~-
\ t
p \ I
VENTO ~
\ 1
I) b) c)
12
P<lredes e cobertura , etc . <Blessmann exempl i fica numericamente
esta última afirmação>.
Os dois primeiros casos valem (quase sempre> também
no caso de termos a abert ura nas paredes de barlavento ou
sotave n to co nsid erada como sendo a abertura dominante da
edificação (d epend en do do conceito de abertura dominante>, e as
demais faces possuído uma permeabilidade normal .
Surg em dai dois conc eit os importantes para o cálculo
da P.I .: o de índice de permeabilidade e o de abertura
dominante <Re f . 12)
:54
Stathopoulos indica também diversos valores de
*
permeabilidade <citando as referências) próximos dos valores
acima citados .
Na maioria dos casos os valores obtidos são
aproximados, pois uma avaliação precisa deste índice é difícil .
Esta avaliação deve ser feita com prudência, pois alterações
importantes na permeabilidade durante a vida ú ti 1 da
construção, podem levar a carregamentos mais nocivos que os
inicialmente previstos .
e de ressaltar ainda que as várias condições
climáticas e técnicas de construção em diferentes países <e os
I
estados brasileiros aí se enquadram>, obviamente conduzem a uma
variedade enorme de valores para o índice de permeabilidade das
construções .
Q = K A (t.p)n <2.2.2)
sendo :
a
Q vazão volúmica de ar <p=cte . ) [m /sJ
K coeficiente de vazão Cm/s Pa-nJ
2
A área do orifício ou abertura [m J
t.p : pressão efetiva média no orifício ou abertura
t.p = It.p e -t.p \.. I (externa e interna) CPaJ
n expoente de escoamento CadimensionalJ
Portanto ·
Q = K A ( It.p e -f.p.\. I )n (2.2 . 3)
37
K i e 1, Wilson e Sherman compilaram uma enorme
quantidade de dados sobre expoentes de escoamento e
coeficientes de vazão, com o intuito de determinar o grau de
correlação existente entre estes parâmetros de escoamento .
Encontraram que os valores de n variam entre 0,5 e 1, 0 <com
média 0,67) tanto para construçÕes ditas " impermeáveis" como
para construções com vazamentos nítidos de ar. Isto demonstra,
segundo os auto r es, que os parâmetros de escoamento são mais
dependentes da qualidade da construção, do que de seu tipo
aparente .
Apesar disso, três sao os valores de n mais
utilizados, conforme será discutido no final deste item .
Para o coeficiente de vazão, K, a disparidade é ai~da
Q.
J
= ± K A.
J
(I f.p
9
- .Óp .
\
I)n <2 . 2 . 4 )
ond e
Aj ·. soma das areas dos pequenos orifícios e/ou fendas
existentes em uma zona j da construção para a
qual possa se r considerado um médio,
representativo das pressões externas nesta zona,
a qual pode ser uma face inteira da construção ;
± os sinais são necessários para distinguir ent re
ar que entra (+) e ar que sai (-) da edificação .
N N
.L =.L A.
.. Q.
J= i J J= i
[±
J
(2 . 2.5)
sendo :
N número de zonas em que foi dividida a superfície
externa da construção, cada uma delas com um
âp . representativo das pressoes atuantes nes ta
'",J
zona <ou face, se assim puder ser considerada).
âp = c pe q e .âp. = c q
e ~ pi.
A <2 . 2 . 5) fica .
N
n
.L
J=i
[± A. < I c pe,J - c pi. ) J = 0 (2 . 2 . 6)
J
n
uma vez que q permanece constante rara todos os valores de j .
18
X m2 X/2 m2
(A) (B)
"'
3
A norma brasileira indica como va lor limite para
utilização da fórmula um índice de permeabilidade das paredes
ou águas da cobertura de 30X, um valor que, conforme visto
acima, pode ser perigoso ou seguro , conforme o caso .
a<S 57
Kandola e Stathopoulos et a1. baseados em
estudos em modelos ensaiados em túnel de vento, afirmam que
pequenas permeabilidades <a té 1 a 3X> exercem uma influência
insignificante sobre as pressões externas em edificaçÕes.
ao
Hold~ et al . estabelecem como limites os seguintes
valores : para permeabilidade uniformemente distribuída, 3,00X
da área total da edificação; para aberturas normais isoladas,
0,75X da area total . Afirmam os autores que, a partir destes
valores, já são observadas alteraçÕes no campo de pressões
externas sobre a edificação.
20
rl
55
Macke~ (citado por Stathopou los e Kozutsk~ em
estudos em constru~Ões reais, constatou que ex1ste um
decréscimo das pressões de sotavento, quando há um aumento da
permeabilidade <as pres sões de barlavento são pouco afetad as ).
A conlusões semelh antes, mas em estudos sobre
15
telhados permeáveis, chegaram Cheung e Melbou rne , Amano,
1 39
Fujii e Tazaki , e Kramer e Gerhardt Concluem os a utores que
as for~as na cobertura sao diminuídas com o aume nto da
permeabilidade do telhado .
Outro trabalh o extremamente interessante e o de
49
Robertson, e Moran
Hoxe~ que estudaram os efeitos de bloqueio
interno causado pela coloca~ão de objetos de armaze nage m
<caixas, fen o, etc . ) sobre o campo aerod inâmico em torno da
cobertura de dois celei ros com duas águas isoladas <co nstrução
rea 1 ) .
Do que foi exposto acima, pod e-se dizer que c . sera
P"
i g u a 1 a C.I. e c pe,J p o d e r á se r sub s t i t u í do p e 1 o v a 1 o r d e C&,J. n a
superfície correspondent e ~ abertura j da edifica~ão ( portas,
janelas, portões, venti laçõe s, lantern1ns, etc . >. Então :
N
n
.2: [ ± A.
J= 1 J
( I cO,J. - c. I.
) J = 0 (2.2 . 7)
N
entre C . e C.\. A fórmula fica então :
. 2: [± A
J = 1 J
(I c . - c. I >o,5 J =
&,J \.
0 (2 . 2 . 8)
21
.. .i: [
J=i
± A. (
J
I c . - c.
&,J ~
I) O,<SS J = 0 <2.2.9)
.I: [ ± A. (
J= i J
I c•·J. - c.\. I) J = 0 (2 . 2.10)
N N
.I:i A.J Ce,J. /J.I:=~ AJ.
C.l =J= A
(2 2 . 11>
Para finalizar,
há ainda as fórmulas similares
sugeridas por Liu e Saathoff <Re fs . 40 , 42 , e 50) para o caso
de edificações com apenas duas aberturas : ESCOLA De ENGEN HNU~
BIOL I O TECA
22
c . (2 . 2 . 12)
P\.
3j,
E por Holmes :
2 2
c .= lip . I q = c pB I [ < 1 + ( As I A8 ) J + c ps I [ 1 + <A8 I As ) J <2 . 2 . 13 )
P\. \.
3 . 2 - Modelos ensaiados
23
24
a = 400 a )( b )( h
b = 200 2 )( 1 )( 0,25
h = 50
hc = 71,3 e = 12°
I
.i.
.,.. 13
-:v
r
modelo
I
I
'
o I
- ·- o
li)
!
I
piso do modelo ----+
1
Fig . 3 . 2 - Base dos modelos (piso> . <Dimensões em mm ) .
U}l
I
I I
II
o
I
-·--
I
·- - ·- I
- ·-
I
I
I()
~1
À----100 -r
-·-ri
I
I I
- ·- I
I
•zoNAS INSTRUMENTADAS
r} 11 ,.l 30
..l
100
35
J 20
i
secçoes para os perfis horizontais de pressao
(Figuras 5. 1 e 5.2)
-L -L
13 I
I
I -i-
I I
-i- -·-
I
I 21
II I
-~- J_
I I -·-
I
I
I
-·- -·-
I
-·-
I
I
I
-·- -·-
I
li
I
I -·- I
I -·-I I
- ·-
js,ls.sJ l l ~
19
..l 28,5
~
38
200
...
47,5
>\
52,5
i
Dimensões em mm
Tipo (a)
r
30
Tipo (b)
o o 000000000000
o o oooooooooooo
o o o o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o o o o o ~=3
o o o o o o o o o o o o o o
o o o o o o o o o o o o o o
Tipo (c)
3 I L-------'
-25-
..
Fig. 3.5- Dimensões, em mm, das maiores aberturas do oitão
para os três tipos básicos de abertura . Devido à simetria,
representa-se somente a meia secção do oitão .
28
(c) 1
oooooooooooooo
oooooooooooooo
oooooooooooooo
oooooooooooooo
oooooooooooooo
oooooooooooooo
(b) l/2
oooooooooooooo
oooooooooooooo
oooooooooooooo
•'
(a)l/8 (b)l/8
o o o o o o o o o o
ooo
I:
I: I
I
I: I
í
35
--1/2
--1/4
---- -· 1/8
1/8
000
000
ooo
ooo
'l lO
I: I
-+-- 17,1 - . j
~
lO
J
56: 3 000
000
JC-14 -1'-10~
.I . . - ...
.. ·I
~
...
I ~ :::
.:...·
:""' '
_·,,.
0 -·-
.
.,
.
', t··· . .
; { T .. 1 '
·~
I n strumentação inter n a :
3 . 3 -Equipamen to
3 . 3 . 1 - Túnel de vento
24
7 ,,,ft
161
-·- - ·-
1
171 .... . s
'L' -·-
181
-191·-
1
-·-
61
1
-·-
si
1
s~!- 131
-·- 141
-·- ~~!-E o
o
v
t I 1 1 I t
20 21
o
o
31
-·-
oI()
21
• piso -·-
I
8 paredes ai g l I ('22
.--~cobertura
-·- -·- L.1 _
'..!.' -·- -·-
lO I
I
111
I
i ,l
'~
20 30 l 50 l
l
1\ A
200 ..
... oo
Dimensões em nun
3 . 3.2 - Aparelhagem
Ca) Manômetros
l•
4 - ENSAIOS
Tem-se então :
k =q I bp Â
35
36
sendo :
q pressão dinâmica no ponto em que se encontra o
tubo Pitot.
~P A ·' diferença de pressões estáticas entre os anéis
piezométricos .
onde
2
q = k ~p CN/m J
A
e p = po To po. I T po
o a
o <a 15o c)
p = 1,2249 kglm
To = 15 c = 288,2 K
o
Po (a 15 c) = 760 mmHg = 1013,25 mb = 101325 Pa
o
T = 273,2 + t ( C) [KJ
então :
p = 0,4645 po. I T
e
<273,2+t) I 0,4645 p
o. CmlsJ
4 . 1 . 3 - Montagem
- t
7 1, 3 129,3
13
PISO OQ T V- 2~ 45
,
ABERT URAS
G;:l ~
tipo (o l
...
. . """'" tipo (b)
t ipo (c)
(o) (b) (c)
DI . o D o
o, '· o:·"· c1 oo o OO D
o 112,114,118 o 1/8 .
I I
o o o o
o .:/2.1/4,118 1/8
01 o o o o
0 1/81/24
I
o 1/8
I o o o o 0 1/l/824 o1/8
Fig . 4 . 2 Combinações dos tipos de abertura estudados :
localização, tipo e proporção em relação à maior abertura do
oitão . (..)
<O
40
COMB/ LOCAL
CASO A B c D E F
1 1 0 0 0 0 0
2 1
-- 0 0
-1- 0 0
3
-1- 0 0 1/2 0 0
4
-1- 0 0 1/4
- - 0 0
5
-1- 0 0 1/8
- - 0 0
6
-1- 0 0 1
. .... 0 0
7
-1- 0 0 1/2 0 0
8
- 1- 0 0 1/4
.. ... 0 0
9 1 0 0 1/8 0 0
10
-1- 0 0 1
---- 0 0
11
-1- 0 0 1/2
---- 0 0
12
-1- 0 0 1/4
---- 0 0
13
-1- 0 0 1/8
---- 0 0
14 1/2
-1- - - 0 0 0 1/2
- -
15 1/4
-1- -- 0 0 0 1/4
--
16
- 1- 1/8
- - 0 0 0 1/8
- -
17 .1/8
-1- ... . 0 0 0 1/8
......
18
-1- 0 1/2
-- 0 1/2
- - 0
19 1 0 1/4 0 1/4 0
--
20 1 0 1/8 0 1/8 0
-- -- - -
21 0 1/8 1/8
-1- 0 0
22
-1- 1/2
- - 1/2
- - 0 1/2
- - 1/2
- -
23 1 1/4 1/4 0 1/4 1/4
-- -- --
24 1/8
-1- -- 1/8
-- 0 1/8
-- 1/8
- -
25 1/8
-1- ...... 1/8
..... 0 . 1/8
... . . 1/8
.......
c B
D ------- ------- A
E F
41
COMB / LOCAL
CASO A B c D E F
26 1
......... 0 0 0 0 0
27 1 - 0 0
........ -1 0 0
28 1 -
..... .. 0 0 1/2 0 0
29 1 0 0 1/4 0 0
.......... - -
30 1
........ 0 0 1/8 0 0
31 .. . 1. .. - 0 0 1
....... 0 0
32 .. - 1. - .. 0 0 .1/2
..... . 0 0
33 .. .. 1. . .. 0 0 1/4
... . .. 0 0
34 . - 1..... 0 0 ..1/8
...... 0 0
35 1 . 0 0 1 0 0
........ ----
36 1
......... 0 0 1/ 2 0 0
----
37 1 0 0 1/ 4 0 0
......... ----
38 1
......... 0 0 _t~~ 0 0
39 1 1/2 0 0
.......... - - 0
-1/2
40 .....1 ... 1/4 0 0 0 1/4
- -
41 1 1/8 0 0 0 1/8
........ - - - -
42 ... 1. . .. . 1/8
.. . . 0 0 0 1/8
........
43 1 0 1/2
........ -- 0 -1/2 0
44 1 0 1/4
- - 0
-1/4 0
45 .... 1- 0 1/8
-. -- 0 -1/8 0
46 - - 1..... 0 1/ 8 0 1 /8 0
47 1 1/2 1/2 0 1/ 2 1/2
.......... - - - -
48 1 1/4 1/4 0 1/4 1/4
....... -- - -
49 1 1/ 8 1/ 8 0 1/ 8 1/8
.......... - -
50 .. . 1.. . .. . 1/8
...... . 1/ 8 0 1/ 8 . 1/8
. . ...
c 8
Ot--- - - - - - - - - - A
E F
•I
Tab . 4 . 1 - cont . . .
COMB / LOCAL
CASO A B c D E F
51
---1 - 0 0 0 0 0
52
-- 1-- 0 0
-1- 0 0
53 1 0 0 1/2 0 0
---- --
54 1
---- 0 0
-1/4 0 0
55 1 0 0 1/ 8 0 0
----
56 1 0 0 1 0 0
57 1 0 0 .v:~. 0 0
58
-- 1-- 0 0 1/ 4
..... 0 0
59 1 0 0 . 1.~~. 0 0
----
60
---1 - 0 0 1
---- 0 0
61
---1 - 0 0 1/2 0 0
62
-- 1-- 0 0 1/4
---- 0 0
63 1 0 0 -~~~ 0 0
64 1 1/2 0 0 0 1/2
---- - - --
65 1 1 /4 0 0 0 1/4
---- --
66 1 1/8 0 0 0 1/8
---- - - - -
67 1 1/8
....... 0 0 0 1/8
68 1 0 1/2 0 1/2 0
---- - - -
69 1 1 /4
0
-- 0
-1/4 0
70 1 0 1 /8 0 1/ 8 0
---- - - - -
71 1 0 . 1/8
.. .. 0 1/8
..... 0
72 1 1/2 1/2
---- - - - - 0
-1/2 1/2
- -
73 1 1/ 4 1/4 0 1/4 1/4
- - - -
74 1 1/8
---- -- -1/8
- 0 1/8
- - 1/8
--
75 1 1/8 . 1/8 1/8 1/8
---- ...... .... 0
maneira, 79 combinações -
sao ensaiadas, para diversas
incidências do vento, perfazendo um total de 233 casos
,,
estudados para cada um dos tipos de vento utilizados neste
trabalho . Isto dá um total de 466 casos ensaiados . Se for
lembrado que em cada caso a pressão e lida em 24 tomadas,
chega-se a um total de 11.184 pontos de leitura de pressão
interna <sem contar as leituras feitas nas tomadas externas).
A tabela 4.1 completa a figura 4.2. Ela indica a
localização, tipo e proporção
aberturas para cada das
combinação estudada . Assim , as letras A a F, na linha superior
das tabelas, indicam a localização, no modelo , de cada tipo de
abertura, a coluna da extremidade esquerda indica a combinação
(1 a 79) . Nas colunas intermediárias encontra-se a proporção de I
4 . 1 . 6 - Ensaios
4 . 2 -Tipos de vento
V ( X3 ) I Vref =
46
sendo :
velocidade média na altura x3 acima do piso
do túnel;
Vref velocidade média em uma altura de referência ;
no t ún e 1 • a 450mm do piso <eixo
longitudinal);
p = 0,23 <expoente da lei potencial .
Re = V hc I v
sendo .
V - velocidade média no topo da cobertura
hc - altura da cumeeira
v - viscosidade cinemática do ar
I l
p=0 , 23
\. \. -
400
\ .
\- .
200
\ .
\.
;·
i
II
.
-
Nivel da cumeeira
s:z= do mo de 1o
\.
o I
o 1 o 10 20 o 200 400
V(x 3 ) /11(450) I 1 (%) L1 (mm)
5 . 1 - Res ultados
cp = ~P I q
48
49
- - -- 1,0
0,5
1-l
I I
0,5 I ,O
,, - - -- 1,0
/
. .. ___ . - /. /
0,5
í~ r-·~.~
- Secção I I
__!,
I
I!
r
1-l
· - - · -- · --· - - ·- -·
- Secção III
-- -.- Secção I
l+l
.,~i
I
I
I\
.I-,- ..
VENTO
TURBULENTO
~ ~~~ ~-
~,·· / '
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0 , 5 - - - -- -- -- - - -- - - -- -
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J ' \
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l - - Sec_ção I I I
I \\
li-' ----- Sec ção I I Secção I I \
/~· ' ·~
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\ .)-l i ~/
1,0 0,5 r. _,+, 1 I+) 1 0,5 1,0
\~:~:==:=-=-=-:=-=-==i )
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c
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VENTO t SUAVE
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0,5 - --
1-l
- - - - - - - - --
- · ----·- , ·- ·-·-·- -
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----
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___ __ Secção I - Secção II \
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J
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I
I
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..
Tab. 5. i - cont . ..
+---------+-----------------------------------------------------------+I
VENTO 100 Ci
.. + +-----------------------------+-----------------------------+I
I 0,23 CALCULADOS MEDIDOS
+---------+---------+---------+---------+---------+---------+---------+
CASO I n = 0,5 I n = 0,651 n = 1,0 I extremos I media f desvio f
+---------+---------+---------+---------+---------+---------+---------+
24 I 0,4 I
165-0 25 I 16 I 5 23 241
165-90 -49 I -46 I -40 -49 -441 -46 I 1,3
165-180 -31 I - 30 I -30 -29 -291 -29 I 0,0
166-0 46 I 39 I 25 39 401 40 I 0,4
166-90 -56 I -53 I -47 -56 -521 -53 I 0,8
166-180 -32 I -31 I -30 -30 -30 1 -30 I 0,0
167-0 46 I 39 I 25 35 361 36 I 0,4
167-90 -56 I """
-..;..:J I -48 -60 -541 -56 I 1, 1
167-180 -32 - 31 I -31 -33 -31 I -32 I 0,6
168-0 14 14 I 15 19 231 21 I 1,0
168-90 -37 -36 I -30 -53 -321 -45 I 4,0
168-180 -63 -63 I -63 -56 -531 -54 I Li
169-0 39 34 I 28 34 361 36 I 0,5
169-90 -49 -46 I -40 -55 -441 -50 I 2,2
169-180 -45 -48 I -53 -44 -441 -44 I 0,0
170-0 50 47 I 39 44 441 44 I 0,0
170-90 -56 -53 I -47 -·5 6 -521 -55 I 1,3
170-180 -36 -39 I -45 -40 -381 -38 I 0,4
171-0 50 46 I 39 40 401 40 I 0,0
171-90 -56 -53 I -48 -56 -521 -54 I 1,3
171-180 -36 -39 I -45 -40 -381 -39 I 0,9
172-0 - 26 -25 I -22 -21 -161 -17 I 1,6
172-90 -30 -26 I -21 -38 -241 -33 I 3,2
172-180 -42 -46 I -51 -41 -401 -40 I 0,5
173-0 0 -1 I -3 04 08 7 I 1,3
173-90 -37 -36 -30 -44 -33 - 40 I 2,2
173-180 -37 -40 -46 -39 -37 -38 0,6
174-0 33 26 17 24 27 26 i, i
174-90 -49 -46 -40 1-49 -46 -48 0,6
174-180 -33 -36 -41 1-36 -36 -36 0,0
175-0 33 26 16 I 25 28 27 1,0
175-90 -49 -46 -40 1-48 -44 -45 1,0
175-180 -34 -36 -42 1-36 -36 -36 0,0
176-0 -60 -60 -60 1-61 -56 -59 1,6
176-90 -2 -2 -2 1-14 -05 -11 2,4
177-0 -61 -61 -61 1-60 -60 -60 0,0
177-90 0 0 0 1-08 00 -4 1,4
178-0 -60 -60 -60 1-60 -60 -60 0,0
178-90 0 0 0 1-04 -01 -4 0,7
179-0 -60 -61 -60 1-64 -61 I -63 1,3
179-90 -2 -2 -2 1-12 -091 -11 "I 1,0
+---------+---------+---------+---------+---------+---------+---------+
57
5 . 2 -Análise e discussão
1) Casos 14 a 1 7 ~ = 0o
2) Casos 18 a 21 ~ = 0o
Com as aberturas laterais agora localizadas na outra
extremidade <mais afastadas da abertura do oitão>, o fenômeno
teve a mesma seqüência, com n aumentando com a diminuição da
63
Com as aberturas
imersas na esteira,
bem os
coeficientes medidos praticamente se 1gualam aos calculados,
com uma diferença máxima de 0,02 . Da mesma forma, não há
variação significativa dos valores de C.I. entre os quatro casos .
Qualquer n aqui é válido, pois não houve variações dos valores
calculados.
5) Casos 2 a 5 0< = 0°
7) Casos 2 a 5 a = 90° o~
Nestes casos os C. calculados foram
~
os mesmos para
qualquer n e para todos os casos, tendo praticamente se
igualado aos C. medidos, com uma
~
diferença max1ma de 0,03.
Qualquer n e válido nestes casos .
8) Casos 6 a 9 a = 0°
9) Casos 6 a 9 a = 180°
11) Casos 10 a 13 a = 0°
r.
13) Casos 10 a 13 ~ = 90°
14) Casos 27 a 30 a = 0°
17) Casos 31 a 34 ~ = 0°
23) Casos 52 a 55 ~ = 0°
de n foram
praticamente os mesmos, para cada caso, e também praticame n te
igualaram-se aos medidos, com uma diferença máxima de 0,04.
Portanto, qualquer n é válido, nestes casos.
26) Casos 56 a 59 ~ = 0°
29) Casos 60 a 63 Q = 0°
D I
I
,,
30) Casos 60 a 63
D I
I
32) Casos 76 a 79
33) Casos 39 a 42 ~ = 0°
..
35) Casos 43 a 46 ~ = 0°
36) Casos 4 3 a 46
37) Casos 64 a 67
D
Para o caso 64 os Ci calculados foram os mesmos para
diferentes valores de n, com uma diferença de 0,10 em relação
ao medido . Houve aumento de n com a diminuição da area das
aberturas laterais e com a troca do tipo <a) para o ( b) . o
expoente n fo i 0,5 <um pouco menor> para o caso 65, 0,65 <um
pouco menor) para o 66 e~ 0,7 para o caso 67 .
70
39) Casos 68 a 71 ~ = 0°
41) Casos 22 a 25 O(
= 0
o
o ~
D ~
43) Casos 47 a 50 ~ = 0°
44) Casos 47 a 50
tendência de aumento
ade n com a
Há uma leve
diminuição da área das aberturas laterais e troca de tipo. Os
expoentes ficaram entre 0,5 <47) e 0,65 <50) .
45) Casos 72 a 75 ~ = 0°
=
O. ~
46) Casos 72 a 75 ~ 180°
48) Casos
o
72 a 75 ~
= 90°
o
c oeficiente medido não se enquadra
~
o
aos
~
calculados
., nos casos 72 e 73 , porém com uma pequena diferença (0,03),
72
= 90o
o~ o~
54) Casos 18 a 21 ~
1) Casos 14 a 17 ~ = 0°
2) Casos 18 a 21 ~ = 0°
3) Casos 14 a 17 ~ = 180°
4 ) Casos 18 a 21 ~ = 180°
5) Casos 2 a 5 a = 0°
6) Casos 2 a 5 a = 180°
,,
7) Casos 2 a 5 a = 90°
0+-
Nestes casos os C.1. calculados com diferentes valores
do eKpoente n foram os mesmos, praticamente se igualando aos
medidos, com uma diferença máKima de 0,03 . Qualquer n pode ser
usado nestes casos .
8) Casos 6 a 9 a = 0°
9) Casos 6 a 9 a = 180°
1 0) Casos
Os
6 a 9 ~
coeficientes
= 90°
calculados com
o-diferentes
valores de n foram praticamente iguais para cada caso e quase
atingem os medidos, com uma diferença pequena, que teve o valor
máximo de 0,05 para o caso 8, e~ 0,03 para os demais .
11 ) Casos 10 a 13 ~ = 0°
1 2) Casos 10 a 13 ~ = 180°
1 3) Casos 10 a 13 ~ = 9 0°
1 4) Ca sos 27 a 30 ~ = 0°
0, 6 5, para o 29 e 30 , n ~ 0,7 .
.,
77
1 7) Casos 3 1 a 34 ~ = 0°
1 8) Casos 31 a 34 ~ = 180°
1 9) Casos 31 a 34 ~ = 90°
o~
Para todos os casos C.\. calculados foram os mesmos
para todos os valores d e n u tilizados . Pode-se considerar que
os C.\. medidos coincidem com os calculados, já que a diferença
78
20) Casos 35 a 38 ~ = 0°
22) Casos 35 a 38
Os C.\.
~ =
calculados
90°
0-
são
iguais para todos os n.
praticamente igualando os C.\ medidos , com uma diferença máxima
de 0 ,05 <caso 35>
23) Casos 52 a 55 ~ = 0°
Os C. calculados com
~
diferentes valores de n são
igua1s, para cada caso, praticamente igualando-se aos c.\.
medidos. A diferença máxima foi de 0,02, para o caso 55 .
Qualquer n é válido nestes casos .
29) Casos 60 a 63 ~ = 0°
30) Casos 60 a 63
D I
I
32) Casos 76 a 79 ~ = 0°
33) Casos 39 a 42 ~ = 00
o
Para o caso 39 ps C. calculados foram os mesmos
~
D +--
para
\.
34) Casos 39 a 42
o
Com todas as aberturas a sotavento e bem mergulhadas
na esteira, houve coincidência total entre coeficie nt es
calculados e me didos, sendo que os calculados com diferentes
valores de n foram os mesmos para cada caso, e praticamente os
me s mos para todos o s casos <di feren ça má xim a de 0,02) . Qualquer
n pode ser usado nestes casos .
35) Casos 43 a 46 ~ = 0°
37) Casos 64 a 67 ~ = 0°
ESCOL'\ De ENGENHARIA
BJB.LJOJECA
82
3B) Casos 64 a 67
o valor
Os C. calculados foram os mesmos para qualquer
~
39) Casos 68 a 71 a = 0°
41) Casos 22 a 25
o único caso
a = 00
em que
o houve
+--
coincidência
D ~
entre c.\
calculados e medidos foi no 25, em que n ficou levemente
inferior a 0,5 . No 24 n também foi menor que 0,5, mas com uma
83
43) Casos 47 a 50 ~ = 0°
45) Casos 72 a 75 ~ = 0°
.
Com todas as aberturas na esteira houve coincidência
entre calculados e medidos, com uma tendência de aumento de n
com a diminuição das áreas das aberturas laterais. Para o caso
72 n = 0,5, para o 73 n é praticamente igual a 0,65 (pouco
menor), assim como nos casos 74 e 75, com n pouco superior a
este valor .
50) Casos 22 a 25 ~
Também há a tendência
= 90°
0- observada nas
o~
duas análises
anteriores . Para o caso 22 n = 0,65, para o 23 n ~ 0,9 e para
os casos 24 e 25 n é praticamente igual a 1,0 <levemente
menor).
85
51) Casos 14 a 17
Há uma
~
leve
= 90°
o- 0-
tendência
diminuição da área das aberturas das paredes laterais, mas
de aumento de n com a
com
n ficando em torno de 1,0, para todos os casos .
53) Casos 64 a 67
Semelhante
~ = 90°
a análise anterior,
o o
nestes casos
~
os
~
54) Casos 18 a 21
o
Há nitidamente uma tendência de aumento de
o n com a
diminuição da área das aberturas das paredes laterais . Para o
caso 18 n < 0 ,5 com uma diferença entre calculados e medidos de
0,02 ; para o 19 n ~ 0,8, para o caso 20 n = 1,0, e pouco maior
que este valor no 21 .
55) Casos 43 a 46
o
Também nestes casos há tendência de aumento de n
o com
a diminuição da área das aberturas . Para o caso 43 n < 0,5 com
uma diferença entre C. de 0,08. A partir do caso 44 há
\.
56) Casos 68 a 71
- 3o - 32 - 30 - 32 -32 - 32 - 32 -30 - 32
0
+5 3
3
s8 ã
o
+ S3
2
+ 51
o
t 51
§0
+51
7
+ 55
- a tJ tj
+ 55
6
+ 5s
lt 9
+ 53
'\
constatações feitas
De uma maneira geral, as mesmas
***
para o vento turbulento têm o mesmo andamento quando se trata
de escoamento suave, ao menos para pressões médias, com certas
ressalvas . A primeira delas e quanto aos valores . Obviamente os
Ci encontrados para um tipo de vento não são os mesmos que para
o outro, no caso correspondente . Também, e mais importante, o
enquadramento na fórmula usual é melhor para o caso do vento
turbulento . Para o escoamento suave a dispersão em torno dos
valores de n F surpreendentemente maior, e não tendem a
nenhum
valor geral, como pode ser constatado no caso turbulento <n ~
0,65). No caso do vento uniforme, estabelecer um valor para I
o
expoente n é mais delicado, devido à sua enorme variação. Para
fins de engenharia estrutural, este caso não e de interesse
prático, mas pode ser para uma possível aplicação em problemas
de ventilação . Sendo assim, a adoção de um valor de n igual ao
do vento turbulento (ou um pouco maior), serve como uma
primeira indicação . Porém, são necessários estudos mais
específicos nesta area, inclusive com ensaios em velocidades
mais baixas, como ocorre no caso de brisas naturais .
Cons~a~ação adicional
*** Nos casos 69, 70, 71, 72, 7 3, 74 , 75, 46, 47, 48, 49,
50, 19, 20 , 21 , 22 , 23 , 24 , 25 , para CJ. = 1800 , no caso do vento
turbulento , que e o que interessa para fins estruturais, o
comportamento de n foi diferente dos outros casos e n ão
condu z iu ao valor mais nocivo para n = 0 ,5 <como diz
i?
Cook sempre acontecer ), mas sim para n = 1 , 0. e justamente
por estes casos que um valor extremo para n não e aconselhável .
E me s mo um valor "mais nocivo não e o mesmo para toda a
edificação : se e para a parede de barlavento, não e para as
demais e vice-versa, para exemplificar . Uma observação, porem,
é muito importante neste ponto : em todos os casos analisados,
em que o coeficiente de forma C. era pos1tivo, n sempre
~
• • I I. .
' . •• •• • I ;,; • • :: I I j, do of ,IIJilll
..
I.UI
I
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F ;! J lt I J
I
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I l I'
o
(a) Caso 1-0 : c P\.. s em va r iação espacial.
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I
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~ .TE7[ ~ - -· -
Mi?ruum;~i~'~ iri; ~·~~l~fi};! izi,Mii-11 HH. I ii I
I
(b) Caso 22-0° : c P\.. com variação espacia l .
6 . 1 -Conclusões
92
93
J. (+)
é nítido nos
por onde o ar entra é 1/2
casos em que a
da
abertura
área da
a) .-+
[ ( :-+ permeabilidade disseminada, tendo a
( b) :-+
::-. (-) outra saída também 1/2 da ár ea tipo (b).
(a_) _ _ ___,~::
Mais ainda se a permeabilidade está
J (-) mais distante e a saída tipo <a ) mais
perto da abertura de entrada do ar <ver figura ao lado> . Quando
as á r eas das aberturas tipo <a> diminuem , mas mantendo a do
tipo (b) (abertura dominante com N ~ 2), o escoamento se
normaliza e passa a se enquadrar na fórmula convencio nal .
6 . 2 - Recomendações
I
Seria de grande valia a realizac::ão de pesquisas mais
aprofundadas sobre este tema . Com aplicac::ão prática mais
imediata, devem ser investigados os seguintes tópicos :
p . 47 - 55.
47 . NEWBERRY, C . W. , EATON , K. J . , MAYNE, J . R . Wind loading on
tall buildings further results from Roxe~ House .
Indus~rial Aerodynarnics Abs~rac~s . 4 . 16p . 1973 .
48 . PRIS, M. R . L'Ac~ion du ven~ sur les bâ~imen~s e~
cons~ruc~ions Partie I .
49 . ROBERTSON~ A. P ., HOXEY, R.P ., MORAN, P . A full-scale stud~
..
..