O documento discute a diferença entre exames e avaliação da aprendizagem. Exames visam classificar e selecionar estudantes, enquanto a avaliação tem como objetivo diagnosticar a qualidade da aprendizagem e melhorar os resultados educacionais. Escolas geralmente praticam verificação através de notas em vez de avaliação construtiva. A avaliação quando usada apenas para seleção social pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a diferença entre exames e avaliação da aprendizagem. Exames visam classificar e selecionar estudantes, enquanto a avaliação tem como objetivo diagnosticar a qualidade da aprendizagem e melhorar os resultados educacionais. Escolas geralmente praticam verificação através de notas em vez de avaliação construtiva. A avaliação quando usada apenas para seleção social pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a diferença entre exames e avaliação da aprendizagem. Exames visam classificar e selecionar estudantes, enquanto a avaliação tem como objetivo diagnosticar a qualidade da aprendizagem e melhorar os resultados educacionais. Escolas geralmente praticam verificação através de notas em vez de avaliação construtiva. A avaliação quando usada apenas para seleção social pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem.
O documento discute a diferença entre exames e avaliação da aprendizagem. Exames visam classificar e selecionar estudantes, enquanto a avaliação tem como objetivo diagnosticar a qualidade da aprendizagem e melhorar os resultados educacionais. Escolas geralmente praticam verificação através de notas em vez de avaliação construtiva. A avaliação quando usada apenas para seleção social pode prejudicar o processo de ensino-aprendizagem.
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Avaliação da Aprendizagem - Cipriano examinar, não interessa se os estudantes
Luckesi aprenderam com qualidade, mas somente a
demonstração e classificação dos que Avaliação da Aprendizagem é uma questão aprenderam e dos que não aprenderam. relativamente nova quando comparada à Deste modo, a avaliação está voltada para o história da pedagogia ocidental. Entretanto passado, na medida em que desejar saber a história dos exames escolares é um pouco do educando somente o que ele já mais longa (caso o leitor queira ter outra aprendeu; o que ele não aprendeu não traz fonte de consulta sobre a história dos nenhum interesse. exames, poderá consultar BARRIGA 2001). Diversamente, o ato de avaliar tem como Primeiramente, devemos entender a função investigar a qualidade do diferença básica entre os termos exame e desempenho dos estudantes, tendo em avaliação. Exame era todo tipo de vista uma intervenção para a melhoria dos procedimento avaliatório sistematizado no resultados. Desta maneira, a avaliação é decorrer dos séculos XVI e XVII, junto com diagnóstica. Ela indica a necessidade de o advento do período moderno. intervenção e de reorientação.
Já a avaliação da aprendizagem surge em Algo bastante interessante é o efeito de
1930, pelo tecnicista Ralph Tyler que retroalimentação que os professores sofrem apresentou esta expressão para explicar mediante ao exame: não se raciocina se o todo o cuidado necessário que os que aconteceu conosco quando éramos educadores deveriam ter com os alunos. alunos foi bom ou ruim, simplesmente Tyler estava preocupado com os números repetimos o ato de medir e classificar os de reprovações e insucessos educacionais estudantes. de sua geração: somente 30% dos estudantes eram aprovados e anualmente No meio deste jogo de xadrez, como 70% das crianças “supostamente” não aprenderíamos a avaliar? Segundo Luckesi aprendiam. (2011), aprender a avaliar é aprender conceitos teóricos sobre avaliação, mas, No caso brasileiro, iniciamos os estudos concomitantemente a isso, aprender a sobre a avaliação da aprendizagem nos praticar a avaliação, traduzindo-a em atos final da década de 1960. do cotidiano. Aprender conceitos é fácil, o difícil mesmo é passar da compreensão Nosso senso comum está comprometido para a prática (pg 30). com os exames escolares e não com a avaliação. O ato de examinar é Uma aprendizagem se torna verdadeira caracterizado pela classificação e quando se transforma em prática de vida seletividade do educando, enquanto o ato cotidiana. de avaliar se caracteriza pelo diagnóstico e pela inclusão. O educando não ingressa em A pedagogia do Exame uma escola para ser medido, mas sim para aprender. A pedagogia do exame nos traz um triste dilema: o estudante deverá se dedicar aos O exame, como conhecemos atualmente, estudos não porque os conteúdos sejam não era utilizado até antes do século XVI. importantes, significativos e prazerosos de Antes deste período, o mestre contava com serem aprendidos, mas sim porque estão poucos alunos e a sistematização da ameaçados por uma prova. (pg 37) avaliação não se fazia tão necessária. Geralmente as provas são feitas para A classificação é baseada em dois reprovar: os professores elaboram as conceitos mínimos: “aprovado ou provas para “provar” os alunos e não para o reprovado” e em uma escala ampla de auxílio da aprendizagem, chegando até (em graus (geralmente de 0 à 10). No ato de alguns casos) a criar estes testes com o está muito mais articulada com a intuito de reprovar os educandos. reprovação do que com a aprovação e daí vem a sua contribuição para a seletividade Outra tática para qual serve o exame é o social, que já existe independentemente disciplinamento dos alunos. Esta atitude não dela. A seletividade social já está posta: a tem nada a ver com o significado dos avaliação colabora com a correnteza, conteúdos escolares, mas sim com o acrescentando mais um “fio d’água”. disciplinamento social dos educandos sob a (LUCKESI 2011, pg 44) égide do medo. Verificação ou avaliação: o que pratica a Segundo Luckesi, Comênio dizia que o escola? medo é um excelente fator para manter a atenção dos alunos. Assim, o professor A escola está mais vinculada à prática de pode e deve usar esse “excelente” meio verificação (tomada como base da para manter os alunos atentos à aula. classificação) do que à prática da avaliação da aprendizagem, que é diagnóstica, Durante muito tempo esta tática continuou inclusiva e construtiva. Esta mesma prática sendo mantida e caiu como uma luva na aprisiona-se nas medidas, transformando-as recém criada sociedade burguesa. em notas (classificação) sem saber usá-las para proceder uma avaliação da (…) a sociedade burguesa aperfeiçoou seus aprendizagem. mecanismos de controle. Entre outros, destacamos a seletividade escolar e seus A avaliação tanto no geral, quanto no processos de formação das personalidades específico da aprendizagem, não possui dos educandos. O medo e o fetiche são finalidade em si; ela subsidia um curso de mecanismos imprescindíveis numa ação que visa construir um resultado sociedade que não opera na transparência, previamente definido. Esta mesma ação tem mas sim nos subterfúgios. (LUCKESI 2011, como objetivo garantir a qualidade do pg 41) resultado do trabalho realizado anteriormente. Ao logo do tempo, esta avaliação por meio de exames e provas foi se tornando um A média mínima é enganosa do ponto de fetiche. As notas eram operadas como se vista de ter ciências daquilo que o educando nada tivessem a ver com a aprendizagem. adquiriu. Ela opera no que diz respeito ao As médias são médias entre números e não aproveitamento escolar, com pequena expressões de aprendizagem bem ou quantidade de elementos: dois, três ou malsucedida. (pg 41) quatro resultados; e a média, em número reduzido de casos, cria, como sabemos, (…) sociologicamente, a avaliação da uma forte distorção na expressão da aprendizagem, utilizada de forma realidade. fetichizada, é bastante útil para os processos de seletividade social. Se os De fato, o ideal seria a inexistência do procedimentos da avaliação estivessem sistema de notas. A aprovação ou a articulados com o processo ensino- reprovação do educando deveria dar-se aprendizagem propriamente dito, não pela efetiva aprendizagem dos haveria a possibilidade de dispor-se deles conhecimentos mínimos necessários, com o como se bem entende. No caso, a consequente desenvolvimento de sociedade é estruturada em classes e, habilidades, hábitos e convicções. portanto, de modo desigual; a avaliação da Entretanto, diante da intensa utilização de aprendizagem, então, pode ser posta, sem notas e conceitos na prática escolar e da a menor dificuldade, a favor do processo de própria legislação educacional que seletividade, desde que utilizada determina o uso de uma forma de registro independentemente da construção da dos resultados da aprendizagem, não há própria aprendizagem. No caso, a avaliação como, de imediato, eliminar as notas e conceitos da vida escolar. Em função disso, Avaliação educacional escola: para além é possível pedagogicamente (não do autoritarismo administrativamente) sanar esta dificuldade pelo estabelecimento de conhecimentos, Atualmente, acredita-se que na educação o habilidades e hábitos mínimos a serem ato de planejar é neutro, sem adquiridos pelos educandos e pelo comprometimento. Planejamento é encaminhamento do ensino a partir dessa apresentado e desenvolvido como se definição. (LUCKESI 2011, pg 56) tivesse um fim em si mesmo; outras vezes, é assumido como se fosse um modo de De examinar para avaliar, um trânsito definir a aplicação de técnicas efetivas para difícil, mas necessário obter resultados, não importando a que preço. Michel Focault, em seu livro VIGIAR E PUNIR, advoga que com o final dos Alguns educadores acham que o ato de mecanismos inquisitoriais, do final da idade planejar é simplesmente técnico e acabam média, passamos, na emergência da não se perguntando que resultados políticos modernidade, para os mecanismos de podem conduzir suas ações. disciplinamento através dos micros poderes, que são recursos silenciosos de controle de Avaliação do aluno: a favor ou contra a pessoas e de grupos humanos, que operam democratização do ensino? no seio das instituições sociais. Todo cidadão, para usufruir medianamente Todos nós estamos imersos no sistema dos bens simbólicos da sociedade, social burguês capitalista. A exclusão necessita de um mínimo de escolarização. encontrada nos exames escolares remete Para o aproveitamento deste bens, ao tipo de sistema político em que vivemos. necessita-se de algum tipo de entendimento Assim, reforçamos as mazelas criadas pela elaborado. acumulação de capitais. O acesso universal ao ensino é um Em outro oposto, encontramos a avaliação elemento essencial da democratização e um da aprendizagem que é um mecanismo mecanismo para a emancipação sobre os democrático, inclusivo (já que acolhe a mecanismos de opressão. todos) e se opõe ao modelo social A Revolução Francesa, enquanto hierarquizado e excludente da sociedade revolucionária, propôs e apregoou o acesso burguesa, daí ser difícil praticá-la. universal ao ensino, porém a sociedade Agir inclusivamente numa sociedade burguesa, sedimentada com a revolução, excludente exige consciência crítica, clara, não só mão cumpriu esse ditame precisa e desejo político de se confrontar revolucionário, como criou subterfúgios que com esse modo de ser, que já não nos impediram aos cidadãos o acesso a esse satisfaz mais. O ato de usar a avaliação da benefício. Foram muitos os mecanismos aprendizagem dentro da escola, hoje, pelos quais os poderes constituídos, configura como investigação e intervenção a representando os interesses da sociedade serviço da obtenção de resultados bem- burguesa, subtraíram as camadas sucedidos, é um ato revolucionário em populares do acesso à educação relação ao modelo social vigente. Significa escolarizada. Os mais comuns são: falta de agir de modo inclusivo dentro de uma recursos, crescimento demográfico sociedade excludente; para tanto há acelerado, impossibilidade de atender a necessidade de comprometimento político… demanda. Em síntese, a dificuldade de de muito comprometimento político. É mais acesso ao ensino é um fator que atua contra fácil agir na direção para a qual leva a maré; a sua demanda. (LUCKESI 2011, pg 97) para opor-se à ela, há que se colocar força Um ensino e uma aprendizagem de má no remo, muita força! (LUCKESI 2011, pg qualidade são antidemocráticos, uma vez 70) que não possibilitarão aos educandos controle do processo de vida em sociedade, nenhum processo de emancipação. segundo parâmetros conservadores. A sociedade conservadora não suporta existir A avaliação da aprendizagem serve para sem os mecanismos de controle garantir a qualidade da aprendizagem do internalizados pelos indivíduos – a culpa é, aluno. Já o modo tradicional (classificatório) assim, muito útil. é um instrumento contra a democratização do ensino. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso Prática Escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude Um traço marcante da sociedade burguesa é a exclusão e marginalização de grande Em nossa tradição pedagógica, para parte de seus membros. Ela nãos e constitui qualquer erro – ou suposto erro – na de um modelo amoroso de sociedade. aprendizagem, vem seguido de um castigo. Entretanto, os slogans da Revolução Entretanto, o erro, nessas circunstâncias, Francesa (burguesa por excelência) eram deveria servir como um guia, um ponto de amorosos mas nenhum deles pode ser partida para o crescimento. Não se busca o traduzido em prática histórica concreta erro, porém quando ele ocorre, demonstra dentro dessa sociedade . onde o educando deve melhorar. (…) A liberdade e a igualdade foram Na medida em que se avançou no tempo, definidas no limite da lei; evidentemente, no os castigos escolares perderam o caráter de limite da lei burguesa. E a fraternidade agressão física e passaram a utilizar a permaneceu como palavra que o vento violência simbólica. levou. Praticar a fraternidade seria negar as possibilidades da sociedade burguesa, que A ideia e prática do castigo surge da tem por base a exploração do outro pela concepção na qual as condutas de um apropriação do excedente do seu trabalho, sujeito (em nosso exemplo o educando) que ou seja, pela apropriação da parte não paga não correspondem a certo padrão do trabalho alheio. (LUCKESI 2011, pg 203) preestabelecido, merecem ser castigadas, afim de que ele “pague” pelo erro cometido VYGOTSKY, Lev. A formação Social da e “aprenda” o que seria o correto. Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
A ideia de culpa está articulada, dentre No livro Formação Social da Mente –
outras coisas, com as concepção filosófica- Vygotsky tem por objetivo caracterizar os religiosa de que nascemos no pecado. Essa aspectos tipicamente humanos do ideia nos acompanha desde o nascimento, comportamento e elaborar hipóteses de em função de nossa cultura – “ocidental- como essas características se cristã” – ser marcada pela da queda. O texto desenvolveram durante a vida do indivíduo bíblico Gêneses diz que Adão e Eva e enfatiza três aspectos: pecaram ao comer o fruto proibido e, por isso, foram castigados com a expulsão do • Relação entre seres humanos e o seu paraíso. Daí em diante, todos os seres ambiente físico e social. humanos – homens e mulheres – que viessem a nascer teriam essa marca • Novas formas de atividade que fizeram originária do pecado e, consequentemente, com que o trabalho fosse o meio da culpa. (LUCKESI 2011, pg 193) fundamental de relacionamentos entre o homem e a natureza e as consequências Interessa à sociedade em que vivemos o psicológicas dessas formas de atividade. engessamento dos indivíduos pela culpa. A culpa impede a vida livre, a ousadia e o • A natureza das relações entre o uso de prazer, fatores que, multiplicados ao nível instrumento e desenvolvimento da social, significam a impossibilidade de linguagem. O estudo do desenvolvimento infantil acompanha a ação e apelos verbais direto começou a ser feita por comparação à ao objeto de atenção. O desenvolvimento botânica, associado à maturação do da percepção e da atenção, o uso de organismo como um todo. Como maturação instrumentos e da fala afeta várias funções por si só, é um fator secundário e não psicológicas: explica o desenvolvimento de formas mais complexas do comportamento humano, a Operações sensório-motoras e atenção – psicologia moderna passou a estudar a cada uma das quais é parte de um sistema criança a partir dos modelos zoológicos, isto dinâmico de comportamento. é, da experimentação animal. Para o desenvolvimento da criança Segundo Vygotsky, o momento de maior principalmente na primeira infância, o que significado no curso do desenvolvimento se reveste de importância primordial são as intelectual, que dá origem às formas interações com os adultos (assimétricas), puramente humanas de inteligência prática portadores de todas as mensagens de e abstrata, acontece quando a fala e a cultura. Nessa interação o papel essencial atividade prática estão juntas. corresponde aos diferentes sistemas semióticos seguida de uma função A criança, antes de controlar o próprio individual: começam a ser utilizado como comportamento, começa a controlar o instrumentos de organização e de controle ambiente com a ajuda da fala, produzindo do comportamento individual. novas relações com o ambiente, além de uma nova organização do próprio ambiente. A abordagem dialética, admitindo a A criação dessas formas influência da natureza sobre o homem, caracteristicamente humanas de afirma que o homem, por sua vez, age comportamento produz o intelecto, e sobre a natureza e cria, através das constitui a base do trabalho produtivo: à mudanças por ele provocadas, novas forma especificamente humana do uso de condições naturais para a sua existência. instrumento. Essa posição representa o elemento-chave da abordagem de estudo e interpretação Experiências feitas por Vygotsky concluíram das funções psicológicas superiores FPS, que a fala da criança é tão importante do homem e serve como base dos novos quanto a ação para atingir um objetivo. Sua métodos de experimentação e análise. fala e ação fazem parte de uma mesma função psicológica complexa, dirigida para a Com relação à interação entre aprendizado solução do problema em questão. e ensino – O aprendizado é considerado um processo puramente externo que não esta Conclui-se também que quanto mais envolvido ativamente no desenvolvimento, complexa a ação exigida pela situação e simplesmente se utilizará dos avanços do menos direta a solução, maior a importância desenvolvimento ao invés de fornecer um que a fala adquire na operação como um impulso para modificar seu curso. todo. Para Vygotsky não existe melhor maneira “Essas observações, me levam a concluir de descrever a educação do que considerá- que as crianças resolvem suas tarefas la como a organização dos hábitos de práticas com a ajuda da fala, assim como conduta e tendências comportamentais dos olhos e das mãos”. (Vygotsky) adquiridos. O aprendizado não altera nossa capacidade global de focalizar a atenção, ao A criança quando se confronta com um invés disso, desenvolve várias capacidades problema mais complicado, apresenta ótima de focalizar a atenção sobre várias coisas. variedade complexa de respostas que incluem tentativas diretas de atingir o Numa abordagem sobre a zona de objetivo, uso de instrumentos, fala dirigidas desenvolvimento proximal, o ponto de as pessoas ou que simplesmente partida da discussão é o fato de que o aprendizado das crianças começa muito antes delas frequentam a escola.
A zona de desenvolvimento proximal é
resumidamente à distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independe de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de um adulto.
O brinquedo tem um papel marcante para
desenvolvimento, o brinquedo não é uma atividade pura e simples de prazer a uma criança, pois há outras atividades que dão mais prazer, como o habito de chupar chupeta, em relação aos jogos que marcam a perda e ganho com frequência e é acompanhado pelo desprazer da perda. A criança em idade pré-escolar envolve-se num mundo ilusório para resolver suas questões e considera essencial e reconhece a enorme influência do brinquedo no desenvolvimento da criança.
O brinquedo não é o aspecto predominante
da infância, mas um fator muito importante do desenvolvimento, demonstra o significado da mudança que ocorre no desenvolvimento do próprio brinquedo, de uma predominância de situações imaginárias para as predominâncias de regras e mostra as transformações internas das crianças que surgem em consequência do brinquedo.