PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
PORTUGUÊS
1. FONÉTICA E FONOLOGIA
SÍLABA
Tipos:
1. Monossílabos: uma só sílaba – pode ser átono (nunca acentuados) ou tônico (podem ser acentuados
ou não).
2. Polissílabos: várias sílabas – tipos:
- oxítonas – sílaba mais forte no final ou última – Ex: maracujá, café, recompor, etc. – Nem sempre
serão acentuadas.
- paroxítonas – sílaba mais forte na penúltima – Ex: cadeira, caráter, mesa, etc. – acentuadas em
situações específicas.
- proparoxítonas – sílaba mais forte na antepenúltima – Ex: sílaba, metafísica, lâmpada, etc. – todas
serão acentuadas.
Separação Silábica ou Divisão Silábica ou Soletração: separação entre sílabas. Ex:
Duelo – Du – e –lo
Transtorno – Trans – tor – no (vai sempre para a sílaba anterior)
Psicologia – Psi – co – lo – gi –a
Tungstênio – Tungs – tê-nio
Eclipse – E – clip - se
Feldspato – Felds – pa-to
Obs: não se separam os ditongos, tritongos, encontros consonantais perfeitos e alguns dígrafos (CH, LH,
NH, GU, QU, AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN, ON, UM).
FORMAS VARIANTES
São palavras aceitas de ambas as formas, como:
acróbata ou acrobata
alópata ou alopata
ambrósia ou ambrosia
autópsia ou autopsia
Bálcãs ou Balcãs
biópsia ou biopsia
biótipo ou biotipo
boêmia ou boemia
crisântemo ou crisantemo
Dário ou Dario
dúplex ou duplex
Gândavo ou Gandavo
geodésia ou geodesia
hieróglifo ou hieroglifo
homília ou homilia
Madagáscar ou Madagascar
necrópsia ou necropsia
Oceânia ou Oceania
ortoépia ou ortoepia
projétil ou projetil
réptil ou reptil
sóror ou soror
tríplex ou triplex
xérox ou xerox
zângão ou zangão
ORTOEPIA
É a correta pronúncia das palavras e Prosódia é quando ocorre um erro de pronúncia.
Rubrica – sílaba tônica é “bri”
Ínterim – sílaba tônica é “in”
São oxítonas: cateter; cister; Gibraltar; masseter; mister (necessário); Nobel;novel; sutil; ureter.
São paroxítonas: acórdão; alcácer; algaravia; âmbar; acerdiago; avaro; aziago;azimute; barbaria; batavo;
boêmia; cânon; caracteres; cartomancia; cenobita; ciclope;clímax; decano; edito (lei); efebo; epifania;
erudito; exegese; filantropo; flébil; ibero;impio (cruel); ímpio (sem fé); índex; látex; libido; maquinaria;
misantropo;necropsia; nenúfar; omicro; opimo; pudico; Quéops; quiromancia; recorde; têxtil;tétum; tulipa.
São proparoxítonas: acônito; aeródromo; aerólito; ágape; álacre; álcool; alcíone;alcoólatra; álibi;
alvíssaras; âmago; amálgama; anátema; andrógino; anódino;antífona; ápode; aríete; arquétipo; autóctone;
ávido; azáfama; barbárie; bávaro;bímano; écloga; édito (ordem judicial); êmbolo; ímprobo; ínterim;
leucócito;monólito; protótipo; revérbero; úmbrico; zênite.
ENCONTROS VOCÁLICOS/CONSONANTAIS/DÍGRAFOS
Tipos:
1. Encontro vocálico – entre vogais ou entre vogal e semivogal
- Ditongo Crescente – a semivogal vem antes – Ex: lírio, quando, frequente, etc.
- Ditongo Decrescente – a semivogal vem no final – Ex: pai, põe, etc.
- Hiato – separação das vogais – Ex: raiz, saúde, etc.
- Tritongo – semivogal + vogal + semivogal – Ex: Paraguai, quão, etc.
Obs: o Ditongo pode ainda ser oral (mágoa) ou nasal (mão).
2. Encontro consonantal – entre consoantes – Ex: blusa (tipo perfeito), afta, apnéia (tipo imperfeito) –
pode ser separado nas sílabas – imperfeito - ou não - perfeito.
3. Dígrafo – as duas letras possuem um único som
- Vocálicos – (am, an, em, en, im, in, om, on, um, un) - Ex: tampa, tempo, tinta, bomba, conta,
bumbo, fundo, enxaguais, etc.
- Consonantais – (ch, lh, nh, rr, sc, sç, ss, xc, gu, qu) - Ex: chave, telha, ninho, carro, crescer, nasço,
exceto, guerra, quilo – não existe mais o trema, mas a pronúncia continua o mesma.
ORTOGRAFIA
S ou Z?
- Origem ou nacionalidade – usa s – Ex: francês, holandês, camponesa, etc.
- Formação de femininos – usa s – Ex: Poeta – Poetisa, Sacerdote – Sacerdotisa
- Substantivo abstrato formado de um adjetivo – usa z – Ex: rápido – rapidez, nítido – nitidez.
- Depois de um ditongo – usa s – Ex: pausa, lousa, faisão, maisena.
- Por e Querer não tem z – usa s – Ex: puser, quiseres (Obs: Quiz não é do verbo querer, mas um
questionário de perguntas, deve-se observar o contexto)
- Substantivos derivados de verbos com ND no radical – usa s – Ex: difusão, defesa
- Adjetivos derivados de um substantivo gentílico ou pátrio – usa s – Ex: calabresa vem de calabria,
milanesa vem de Milão
- Adjetivos derivados de um substantivo abstrato – usa z – Ex: pobreza, frieza, beleza
- Quando a palavra original não tem s – usa z – Ex: suavizar vem de suave, hospitalizar vem de hospital,
cartazinho vem de cartaz, lugarzinho vem de lugar – Exceções: catequizar porque a origem da palavra vem
de catequizare
- Quando a palavra original já apresenta s no radical – usa s – Ex: pesquisar vem de pesquisa, improvisar
vem de improviso, Luisinho vem de Luís.
X ou CH?
Depois de ditongo se usa x – Ex: frouxo, peixe, seixo. Exceções: recauchutar vem de caucho,
Depois de EN se usa x – Ex: enxofre, desenxabido.
Depois de palavras cuja origem tem ch – Ex: enchente vem de encher, enchiqueirar vem de chiqueiro ou
Chico (é porco em Portugal)
Depois de ME se usa x – Ex: mexilhão, mexer, mexa. Exceção: mecha de cabelo (ver o contexto)
S, SS ou CÇ?
G ou J?
- Palavras derivadas da original usa-se a mesma letra – Ex: Canjica vem de canja, Lojista vem de loja,
Gorjeta vem de Gorja.
- Verbo viajar ou enferrujar – todos os derivados são com j – Ex: Para que viajem bem, mas a viagem foi
mal organizada. O substantivo viagem é uma exceção.
- AGIO, EGIO, IGIO, OGIO E UGIO – Ex: adágio, privilégio, prestígio, necrológio, subterfúgio.
- AGEM, IGEM E UGEM – Ex: estiagem, vertigem, fuligem, rugem. Exceções: pajem e labujem, porque
são indígenas.
E ou I?
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
Serve para definir a sílaba mais forte da palavra.
Regra Geral: divisão em:
1. Oxítonas – terminadas em a(s), e(s), o(s), em(ens) e ditongos abertos– Ex: sofá, Paraná, café, obtê-
lo, avô, alguém, também, armazém, detém, parabéns, réu, dói, mói, etc.
2. Paroxítonas – não terminadas em:
L, I(S), N, US, PS, Ã – LISNUSPSÃ (fácil)
R, UM, UNS, ON, X, ÃO – RUMUNSONXÃO (fênix, íon, álbum)
DITONGO (série)
Ex: cáqui, ônix, túnel, hífen, açúcar, bônus, ímã, Méier, destróier, bênção, órfão, túneis, anéis,
papéis, etc.
Obs1: Previsíveis e úteis – são acentuados porque são paroxítonas terminadas em ditongo, não por
causa do “is”.
Obs 2: Nas novas regras, o ditongo “ei” e “oi” terminados em “a” ou “o” não são acentuados,
como: assembleia, heroico, ideia, europeia, apoio, geleia,etc.
Obs 3: Gratuito não tem acento.
3. Proparoxítonas – sempre acentuadas.
Obs 1: Acento diferencial – SERVE PARA DISTINGUIR PALAVRAS – pode (3ª pessoa do
singular do indicativo) e pôde (3ª pessoa do singular do pretérito perfeito).
4. Monossílabos tônicos – terminados em a(s), e(s) e o(s) – Ex: pá, gás, fé, dó, pôs, etc.
Obs 1: A palavra “más”e“mas” são diferentes em razão do acento diferencial? Não, o “más” com
acento é em razão da palavra ser monossílaba tônica e o mas sem acento é monossílaba átona,
normalmente sendo uma conjunção adversativa, portanto, não é um acento diferencial usado para
distinguir palavras.
Obs 2: acento diferencial – Ex: por (preposição) e pôr (verbo no infinitivo).Os outros caíram (para,
pelo, polo, pera...).
5. Hiato – quando a segunda vogal do hiato for “i” ou “u” – Ex: saída, saíste, caí, juíza, reúno, saúde,
baú, Grajaú, traí, etc.
Obs 1: Rainha, bainha, cairdes, juiz, etc, não tem acento apesar de ser hiato porque é átona a
pronúncia.
Obs 2: Não se acentua em letras repetidas: voo, abençoo, perdoo, vadiice, etc.
Obs3: Não se acentuam a primeira letra da 3ª pessoa do plural das formas verbais: ler, ver, crer, dar e
derivados – Ex: leem, veem, creem, deem, reveem, etc. Exceções: verbos ter e vir e derivados –
têem, retêem, vêm, intervêm, etc.
Obs 4: Não se acentuam hiatos junto de ditongo – Ex: feiura, baiuca, etc. Exceções: Piauí, Teiú, etc.
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO
Mudou 4% do vocabulário.
Alfabeto agora está com 26 letras, incluindo o K, Y e W.
O trema foi extinto.
Acentos diferenciais: a maioria foi extinto como em para.
Palavras com duplicação de oo ou ii ou ee, mas tem exceções como nos verbos ter e vir e seus derivados.
Palavras paroxítonas com final em ditongo ei ou oi, e final a ou o como em: ideia, joia, plateia, assembleia.
Hiato: entre ditongo e i ou u como em: feiura, baiúca, bocaiuva.
Hífen:
Regra 1- perdeu o hífen e duplicou as letras r e s.
Antes: ante-sala, auto-recuo, anti-reumatismo, contra-razões.
Depois: antessala, autorrecuo, antirreumatismo, contrarrazões.
Exceções: palavras com hiper, inter e super, que continuam com hífen. Ex: hiper-risonho, super-herói.
Regra 2 – palavras com letras duplicadas e iguais, agora estão separadas.
Antes: antiinflamatório, microondas, microorganismo
Depois: anti-inflamatório, micro-ondas, micro-organismo
Regra 3 – palavras com letras duplicadas mas diferentes, serão juntas.
Antes: auto-análise.
Depois: autoanálise.
Regra 4 – vogal com consoante, ficarão juntas.
Antes: manda-chuva, para-quedas.
Depois: mandachuva, paraquedas.
Regra 5 – palavras com h – se mantém o hífen. Ex: anti-higiênico, super-homem.
HÍFEN
Regras Gerais para prefixos:
1. Com os prefixos ante, anti, arqui, auto, circum, contra, entre, extra, hiper, infra, intra, semi,
sobre, sub, ultra...; ou falsos prefixos aero, agro, anfi, audio, bio, eletro, foto, geo, hidro, macro, maxi,
mega, micro, mini, multi, neo, orto, proto, pseudo, poli, retro, tele...: quando for ligar vogais iguais ou
começando com “h”:
Ex.: anti-inflamatório, arqui-inimigo, semi-interno, poli-insaturado, pseudo-occipital, eletro-óptico,sobre-
estimar, auto-observação, contra-arrazoado, bio-história, poli-hidroxila, sub-horizonte,ultra-hiperbólico,
neo-helênico etc.Exceções: coobrigação, coerdeiro (com o prefixo co, este se aglutina em geral com o 2º
elemento) ou quando forem vogais diferentes: antiético, anteontem, agroindustrial, aeroespacial,
eletroemissão, extraescolar, coeducação.
2. Quando para ligar com “r” e “s”, dobra a consoante como: biorritmo, infrassom, microssistema,
antessala, antirrepublicano, contrarréplica, minissubmarino, cossenhor, etc.
3. Com os prefixos hiper, inter e super, usaremos hífen se o 2º elemento iniciar por “h” ou “r”. Ex:
hiper-hedonista, inter-hemisfério, super-homem, hiper-requintado, inter-resistente, super-revista, etc.
4. Haverá hífen com os prefixos circum e pan, quando o 2º elemento começar por vogal, m ou n (além
de h, como aparece na regra 1). Ex: circum-escolar, circum-navegação, pan-africano, pan-negritude, pan-
helenismo, etc.
5. Emprega-se o hífen nos compostos em que o 1º elemento é representado pelas formas além, aquém,
bem, ex, recém, sem, grão, grã, bel, soto, sota, vice, vizo, pré, pró, pós (tônicos). Ex: além-mar, aquém-mar,
bem-querer, bem-humorado(mas, benfazejo, benfeitor), recém-casado, sem-número, grã-cruz, ex-
presidente, sota-capitão, sota-vento, vice-cônsul, vizo-rei, pré-escolar, pós-graduação, pró-germânico...
a) pre, pro, pos, átonos, se aglutinam com o 2º elemento.Ex: precondicionamento, propor, pospor...
b) Emprega-se o hífen com a forma mal, quando o elemento posterior começar por vogal ou h.Ex:
mal-estar, mal-humorado etc.
6. Com os prefixos ab, ob, sob, sub, se o 2º elemento iniciar por r ou b, será empregado o hífen. Ex:
sub-base, ab-reptício, ob-rogar, sub-reitor. Obs.: com o prefixo ad, se o 2º elemento começar por r oud,
usaremos o hífen. Ex: ad-referendar, ad-digital.
Regra Geral para sufixos: O hífen emprega-se nos vocábulos terminados pelos sufixos açu, guaçu,
mirim.Ex: capim-açu, Ceará-mirim, etc.
Observação final: nos nomes compostos em geral tem o hífen normalmente, contudo, nas locuções de
qualquer tipo não se usa o hífen, exceto em alguns casos que o uso já legitimou, reiterado no Novo Acordo.
Ex: café com leite, sala de jantar, pé de chinelo, disse me disse, bumba meu boi, dia a dia, comum de dois,
ponto e vírgula... Exceções consagradas pelo uso: água-de-colônia, cor-de-rosa, à queima-roupa, pé-de-meia,
dois-pontos, mais-que-perfeito.
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
Tipos:
1. Homônimos são vocábulos iguais (na pronúncia, na grafia ou em ambos), mas de sentido diferente.
Subdividem-se em:
a) homônimos homógrafos: a grafia é igual, mas a pronúncia é diferente. Ex: colher (verbo) / colher
(substantivo)
b) homônimos homófonos: a pronúncia é igual, mas a grafia é diferente. Ex: Cessão (verbo ceder), Sessão
(reunião), Seção (divisão de algo), Estrato (nuvem, camada) - Extrato (resumo), etc.
c) homônimos perfeitos: a pronúncia e a grafia são iguais. Ex: lima (fruta) / lima (ferramenta)
2. Parônimos são vocábulos semelhantes na pronúncia e na grafia, mas de sentidos diferentes.
Acender (pôr fogo) - Ascender (elevar-se, subir)
Acessório (secundário) - Assessório (relativo a assessor)
Apreçar (colocar o preço) - Apressar (correr, acelerar)
Arrear (pôr os arreios) - Arriar (abaixar, descer)
Asado (que tem asas, alado) - Azado (marcado, determinado)
Brocha (prego de cabeça larga e chata) - Broxa (pincel grande)
Caçar (perseguir animais) - Cassar (anular)
Cela (quarto pequeno) - Sela (arreio)
Cerrar (fechar) - Serrar (cortar)
Cesta (guarda objetos) Sesta (descanso após o almoço), Sexta (número ordinal)
Chá (bebida) Xá (soberano do Irã)
Coser (costurar) - Cozer (cozinhar)
Deferir (despachar) - Diferir (divergir, discordar)
Descrição (enumeração) - Discrição (prudência, recato)
Descriminar (inocentar) - Discriminar (separar, distinguir)
Despercebido (sem ser notado) - Desapercebido (desatento)
Destratar (maltratar) - Distratar (anular, rescindir)
Discente (relativo a alunos) - Docente (que ensina, professor)
Eminente (elevado, sublime) - Iminente (ameaça acontecer)
Esbaforido (ofegante) - Espavorido (apavorado)
Esperto (inteligente, ativo) - Experto (experiente)
Espiar (observar) - Expiar (cumprir pena)
Esterno (osso do peito) - Externo (lado de fora)
Incerto (impreciso) - Inserto (introduzido)
Incipiente (inexperiente, inicio) - Insipiente (ignorante)
Infestado (invadido) - Enfestado (empinado, dobrado)
Infringir (transgredir, violar) - Infligir (castigar, aplicar)
Intercessão (intervenção) - Interseção (corte, cruzamento)
Intimorato (destemido) - Intemerato (íntegro, puro)
Mandado (ordem judicial) - Mandato (procuração, incumbência)
Pleito (eleição, debate) - Preito (homenagem)
Prescrever (determinar, ordenar) - Proscrever (banir, expulsar)
Remissão (perdão, clemência) - Remição (libertação, resgate)
Retificar (corrigir) - Ratificar (confirmar)
Vultoso (volumoso) - Vultuoso (congestão na face, colérico)
USO DO PORQUE, PORQUÊ, POR QUE E POR QUÊ
POR QUE SEPARADO SEM ACENTO: é usado em frases interrogativas, diretas ou indiretas (com ou
semponto de interrogação), ou quando equivale apelo qual, pela quale derivados no plural(nesse caso será
pronome relativo).
POR QUÊ SEPARADO COM ACENTO: se vier em final de período, sendo pronunciado, portanto, com
tonicidade, será separado e com acento. Solicita uma explicação ou motivo na pergunta ou comentário.
PORQUE JUNTO SEM ACENTO: introduz uma explicação ou causa da oração anterior (é uma conjunção
explicativa oucausal).
PORQUÊ JUNTO COM ACENTO: é substantivo, vem determinado (antecedido de artigo ou de qualquer
outro determinante).
USO DO HÁ ou Á
HÁ: quando houver ideia de tempo passado ou com sentido de existir.
Ex: Não o via há três semanas. (tempo passado)
Há muitas pessoas na sala. (existem)
Á: ocorre quando aparece ideia de distância ou futuro.
Ex: Daqui a três semanas estarei chegando (futuro)
USO DE CERCA DE, ACERCA DE ou HÁ CERCA DE
CERCA DE: sentido de aproximadamente.
Ex: Cerca de 100 pessoas se inscreveram no concurso.
ACERCA DE: sentido de a respeito de, sobre.
Ex: Conversávamos acerca de músicas antigas.
HÁ CERCA DE: tempo transcorrido ou passado ou existir.
Ex: Há cerca de 100 alunos na sala.
USO DE SENÃO ou SE NÃO
SENÃO: como conjunção alternativa ou adversativa equivalendo a exceto.
Ex: Entregue o trabalho no prazo, senão cancelo o contrato. (alternativa)
Ninguém, senão um santo, seria capaz de tamanho sacrifício. (exceto)
SE NÃO: é uma conjunção condicional ou integrante seguida de advérbio de negação.
Ex: Se não houver engarrafamento, chegarei na hora. (condicional)
USO DE “AO ENCONTRO DE” ou “DE ENCONTRO DE”
AO ENCONTRO DE: tem o sentido de “em direção ao” ou “a favor de”
Ex: Assim que chegou, foi ao encontro de seus pais
DE ENCONTRO DE: tem o sentido de contrário ou oposição
Ex: Foi de encontro a política dos menos favorecidos.
USO DE MAL ou MAU
MAL: substantivo, advérbio ou conjunção.
Ex: Ele está mal hoje. (advérbio)
O seu mal é não prestar atenção nas coisas. (substantivo)
Mal começou a chover, o barraco deslizou (conjunção)
MAU: adjetivo
Ex: Ele é mau com todos. (adjetivo)
USO DE “AO INVÉS DE” ou “EM VEZ DE”
AO INVÉS DE: indica “ao contrário de”
Ex: Ao invés de ficar triste, alegrou-se com a notícia.
EM VEZ DE: indica “no lugar de”
Ex: Em vez de irmos ao jogo, fomos no cinema.
2. MORFOLOGIA
EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS
ESTRUTURAS DAS PALAVRAS
Como a palavra vai ser formatada ou desmembrada em partes menores.
Raiz ou Radical ou Morfema Lexical: serve para compor o léxico.
Raiz: é o pedaço de palavra que guarda o sentido do vocábulo.
Ex: Pedra – Pedreira – Pedrada – Petróleo – Empedrado – RAIZ: “pedr” que vem do latim “petr”
Eu canto, Tu cantas, Ele canta, Nós cantamos, Vós cantais, Eles cantam - RAIZ: “cant” – não varia porque o
verbo é regular
Exceções:
Eu digo, Tu dizes, Ele diz, Nós dizemos, Vós dizeis, Eles dizem – RAIZ: “diz” – varia porque é um verbo
irregular.
Verbos anômalos: com grandes alterações como nos verbos ser, ir, etc.
Vogal Temática Decimal: letra colocada para formar um vocábulo sem realizar uma flexão.
Tipos:
1. Nominal: a, e, o
2. Verbais: a, e, i (estabelece as famílias dos verbos: primeira, segunda e terceira)
Vogal de ligação: une duas partes de uma palavra para que a pronúncia não fique deficiente. Ex: Barômetro
– Bar + Metro, onde o “o” é vogal de ligação.
Consoante de ligação: mesma coisa da vogal. Ex: Paulada – Pau + Ada, onde o “l” é consoante de ligação.
Desinências: são usadas para a flexão dos vocábulos, sendo uma pequena mutação nas palavras. Tipos:
1. Nominais: gênero (a) e número (s). Ex: aluno e aluna e alunos.
2. Verbais: tipos: Modo Tempo (Indicativo, Subjuntivo ou Imperativo – Presente, Pretérito ou Futuro)
ou Número Pessoal (singular, plural - primeira, segunda e terceira pessoa).
Ex: Falávamos – Raiz: Fal, Vogal Temática: á, Desinência Modo Temporal: va e Desinência Número
Pessoal: mos.
Afixo: é um pedaço de palavra que pode colocar antes ou depois de uma raiz e serve para derivar a palavra,
ou transformação no vocábulo.
Tipos:
1. Prefixo: empregado antes da raiz. Ex: infeliz – Prefixo: in
2. Sufixo: empregado depois da raiz. Ex: felizmente – Sufixo: mente
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS
Tipos:
1. Composição: cria uma palavra.
2. Derivação: transforma uma palavra. Tipos:
- Prefixal: desleal, desigual, etc.
- Sufixal: lealmente, igualdade, etc.
- Prefixal e Sufixal: deslealmente, desigualdade, etc. Obs: se retirar o prefixo ou sufixo, o vocábulo
continua a existir.
- Parassintética: ao mesmo tempo tenho prefixo ou sufixo, mas não posso remover nenhum dos dois.
Ex: amanhecer, avermelhar, emudecer.
Casa – no sentido da minha casa – não tem artigo, contudo, se for outra casa, usará artigo.
Ex: Eu vim de casa. Eu fui a casa da minha namorada.
Antes de pronome de tratamento – não tem artigo – exceções: dona, madame, senhora e senhorita.
Ex: Ele disse tudo a Vossa Excelência (só tem a preposição)
Obs: distinção entre “UM” e “UMA” artigo indefinido para “UM” e “UMA” numeral.
Um cachorro é sempre um bom companheiro para o homem. (indefinição ou generalização – é artigo)
Ontem lemos um capítulo de matemática ... (quantidade – é numeral)
NUMERAL
Transmite uma noção de quantidade ou ordem numérica.
Gera uma função sintática chamada Adjunto Adnominal no Sujeito.
Podem assumir as funções de substantivo.
Classificação:
1. Cardinais – para designar data, hora, capítulo, etc., normalmente em sentido indefinido. Ambos (as)
são numerais duais e escrever: ambos de dois ou ambos os dois é pleonasmo. A expressão de hora é
o “h” sozinho, mesmo sendo no plural e minuto é “min”.
2. Ordinais –reis, papas, soberanos, capítulos, emprega até o 10, depois serão os cardinais, mas se usar
o numeral antes, será ordinal, mesmo depois do 10. No caso de leis, regras jurídicas em geral, no
âmbito jurídico, usa o ordinal até 9 e cardinal o restante. Ex: Art. 10, Inciso 9º, etc.
3. Fracionários
4. Multiplicativos
5. Coletivos
Obs: milhão, bilhão, trilhão, quatrilhão são formas masculinas e representam o singular. Exceto se vier
especificado – Ex: Um milhão de crianças vieram tomar vacinas. Se for só um milhão será singular: Um
milhão tomou vacinas.
PRONOME
Situa o substantivo em uma pessoa do discurso.
Serve para concordância, regência e oração.
Podem ser substantivos (substituem o substantivo) ou adjetivos (acompanham o substantivo)
Tipos:
1. Pessoais – substantivo – divide-se em retos, oblíquos e de tratamento.
2. Demonstrativos
3. Indefinidos
4. Possessivos - adjetivo
5. Relativos
6. Interrogativos
PESSOAIS
OBLÍQUOS
RETOS ÁTONOS TÔNICOS TRATAMENTO
1ª pessoa – EU ME MIM, COMIGO VÁRIOS TIPOS
2ª pessoa – TU TE TI, CONTIGO
3ª pessoa –ELE,ELA O,A,LHE,SE SI, CONSIGO, ELE, ELA
1ª pessoa – NÓS NOS CONOSCO, NÓS
2ª pessoa – VÓS VOS CONVOSCO, VÓS
3ª pessoa – ELES OS,AS,LHES,SE SI, CONSIGO, ELES, ELAS
Obs: a 3ª pessoa pode ser pessoa ou coisa.
Retos – função principal de substituir o sujeito
Oblíquo – função principal de complementação para substituir: objeto direto, indireto e complemento
nominal.
Obs: os pronomes tônicos só podem ser usados regidos (dependência) por preposição.
Ex: Nunca houve problemas entre mim e ela.
Ela precisa de ti.
Obs: pode trocar pronome átono por tônico, bastando apenas inserir uma preposição. Se já vier a
preposição na formação da frase, só aceita o tônico.
Ex: Ela não me viu no shopping ou Ela não viu a mim (objeto direto preposicionado porque o verbo ver é
transitivo direto) no shopping.
Eu quero te dizer um segredo ou Eu quero dizer a ti um segredo.
Obs: os oblíquos de 3ª pessoa o, a, lhe, os, as, lhes podem ser substituídos por ele, ela, eles e elas precedidos
de preposição.
Ex: Ela nunca obedeceu aos avósou Ela nunca lhes obedeceu ou Ela nunca obedeceu a eles.
Eu vi a ela na loja ou Eu a vi na loja.
Obs: quando houver preposição, mas depois é usado o verbo no infinitivo só cabe o pronome pessoal
do caso reto.
Ex: Mamãe deixou dinheiro para mim (certo)
Mamãe deixou dinheiro para eu comprar pão (certo)
Obs: alguns pronomes oblíquos: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes perdem a função de gerar complementos
e passam a ser possessivos.
Ex: Quando o papa chegou, o Presidente beijou-lhe as mãos. (lhe = dele)
Obs: si, consigo são reflexivos e só pode ser usado em referência a um sujeito verbal.
Ex: O chefe quer falar consigo (errado)
O chefe quer falar contigo ou O chefe quer falar com você. (certo)
Ela sempre leva consigo os irmãos (consigo se refere a Ela)
Joana nunca fala de si.
Obs: conosco e convosco – só podem ser usados se a frase finalizar neles. Se vier outras palavras deve ser
usado com nós ou com vós.
Ex: Os fulanos vão com quem? Eles vão conosco. (certo) Eles irão conosco os três. (errado) Eles irão com
nós três. (certo)
Obs: os pronomes de tratamento se referem a 2ª pessoa do discurso (TU e VÓS), mas exigem a
concordância verbal na 3ª pessoa, porque se tiver um pronome de tratamento sempre é um substituto
de você, bem como todos os elementos que se referem a eles.
RELATIVOS
É relativo porque tem que descobrir para quem ele se refere. São elementos de coesão referencial.
Introduzem as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas.
INVARIÁVEIS VARIÁVEIS
QUE O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS - são relativos genéricos
QUEM CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS - são relativos específicos
ONDE QUANTO, QUANTA, QUANTOS, QUANTAS - são relativos específicos
QUE – RELATIVO UNIVERSAL
Obs: o pronome relativo que é denominado pronome relativo universal porque pode ser usado para pessoa
ou coisa e servi tanto para singular como para plural.
Que – se puder trocar por o qual, a qual, os quais e as quais – ele é pronome relativo, mas o contrário nem
sempre poderá, por questão de regência verbal.
Gostei da bolsa que você comprou
Eu vi o homem que ganhou na loteria
O gato pertence a Dona Ana. O gato subiu no telhado = O gato que subiu no telhado pertence a Dona Ana.
Obs: não tem crase com o pronome relativo em nenhuma hipótese.
Obs: o pronome relativo não retoma a função sintática do termo que está substituindo, mas só se refereao
termo em si.
Eu (suj) comprei (vtd) uma casa (obj.dir). A casa (suj) possui (vtd) 20 quartos (obj.dir) = Eu comprei uma
casa que possui 20 quartos.
Obs: quando existem dois substantivos antes do pronome relativo, ele poderá se referir a qualquer um dos
dois, devendo na sequência determinar quem o que está se referindo.
Ex: O preço (singular) das ações (plural) que se negociaram (porque o que está concordando com ações) na
bolsa estavam em alta.
As idéias do gerente que se debateram na reunião ajudaram bastante a empresa. (que está se relacionando
com idéias)
QUEM – RELATIVO PERSONATIVO
Serve para substituir apenas uma pessoa a quem existe uma afetividade, podendo ser pessoa ou animal.
Pessoa:
1. Eu, você, nós, eles, ...
2. Afetividade – pode ser um animal
3. Personificação ou animismo – objetos em um filme que tem vida (A bela e a fera)
4. Metonímia – pode ser um objeto (Bombrio), instituição (Congresso Nacional), coisa (Estádio).
Uso do quem – o antecedente tem que ser uma pessoa.
O médico a quem foi chamado, atendeu-me. (quem se refere a médico)
Este é o sinal a quem ninguém pode ser insensível (está errado, porque sinal não é pessoa)
ONDE – RELATIVO LOCATIVO
Só pode ser usado em relação a um lugar.
Lugar: é todo espaço que possa se por algo e não precisa ser físico, inclusive um advérbio, como a cabeça, o
ombro, uma mesa, uma mochila, pode ser virtual como nas nuvens, lá, acolá, aqui, etc.
Uso do ONDE = equivale ao EM QUE, NA QUAL, NO QUAL, NAS QUAIS e NOS QUAIS. O contrário
nem sempre pode ser feito porque o em que expressa vários sentidos. Conclusão: existem dois pronomes
relativos que apresentam preposições embutidas: ONDE (EM) e CUJO (DE).
Obs: São idéias de uma época onde a pessoa ... (não pode usar onde e deve usar o em que)
O Brasil, onde a Presidente é Dilma Rousseff, ... (não pode usar onde porque a noção é de posse e não de
lugar de deve ser substituído por cuja)
Obs: AONDE – é o mesmo onde que foi anexada uma preposição “a”, portanto equivale a PARA ONDE.
Ex:
Até agora não sei onde vou passar as minhas férias. (vou passar minhas férias em ...)
Até agora não sei aonde devo ir em minhas férias. (devo ir para ...)
Chegou a uma região onde havia muitos imigrantes italianos. (havia muitos imigrantes italianos em ...)
Onde você mora? Onde você foi morar? (mora em ... , foi morar em ...)
E por falar em saudade, onde anda você? (você anda em ...)
CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS – RELATIVOS POSSESSIVOS
Exercem um papel de posse. Equivale a do qual, da qual, dos quais e das quais e pronomes possessivos (seu,
dele e variações).
Ex: Comprei um livro. As páginas do livro são verdes. (entra no lugar em que há uma relação de posse).
Então fica: Comprei um livro cujas páginas são verdes.
Obs: o cujo e suas variantes fica entre dois substantivos, sendo o antecedente o que ele concordará. O cujo
não usa nunca próximo de um verbo.
Ex:A casa cujas janelas. (significa as janelas da casa ou suas janelas ou janelas dela ou janela da qual –
representa uma relação de posse)
Obs: o pronome relativo “que”, por si só, não promove uma relação de posse, devendo ser substituído pelo
cujo e variações.
Ex: Carro que as portas são amarelas (errado) Deve ser substituído por: Carro cujas portas são amarelas.
(tem uma relação de posse).
DEMONSTRATIVOS
Ele situa alguma coisa no tempo, no espaço e no texto/referente.
Emprego de alguns:
QUALQUER – só se anteposto ao substantivo equivalendo a algum ou alguns, pois se for posposto será
adjetivo e normalmente dando sentido pejorativo.Obs: o seu plural representa a única palavra do português
cujo plural é no meio da palavra – QUAISQUER.
TODO – é um coletivo universal, sendo empregado da seguinte forma: no singular com a significação de
qualquer ou totalidade, já no singular e posposto será apenas para indicar totalidade. Mas se usar todo o,
toda a, todos os, todas as – se tiver um artigo será apenas a totalidade.
ALGUM – se for antes do substantivo com valor de positividade e com sentido de qualquer, mas se for
posposto terá um sentido de negação.
CERTO – só é pronome indefinido se vier antes do substantivo, mas se for depois será adjetivo.
VERBO
Representa ação, estado, fenômeno da natureza ou um fato.
Obs: Tantos quantos forem os verbos, tantos serão as orações, embora o verbo possa estar oculto.
Flexões:
1. Modo – indicativo, subjuntivo e imperativo.
2. Tempo –presente, pretérito e futuro.
3. Pessoa –1ª, 2ª e 3ª.
4. Número –singular e plural
5. Voz –ativa, passiva e reflexiva
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DO VERBO
É o: radical + vogal temática (o Tema é o radical + vogal temática apenas, tirando a desinência do infinitivo)
+ desinências (modo-temporal (o “r” é chamada de desinência do infinitivo impessoal) e número-pessoal).
Radical: traz a semântica do verbo
Tipos:
1. Regulares – radical inalterado
2. Irregulares – altera o radical de acordo com os tempos verbais
3. Anômalos – alteram demais o radical.
4. Ligação – verbos que não exprimem ação.
5. Defectivos – verbos que expressam fenômenos da natureza.
Tema: serve para classificar o verbo nos seus tempos
Desinência: são as flexões do verbo, indicando o modo, o tempo, o número e a pessoa.
MODO
Indica a forma como vou transmitir o que o verbo quer dizer
Tipos de formas nominais ou verbóides: constituem o núcleo de orações reduzidas– rejeitam conjunções
1. Infinitivo – tem o impessoal (ou não flexionado – tem a desinência “r”) e pessoal (ou flexionado –
sempre possui sujeito, contudo normalmente oculto – sua conjugação é normalmente igual ao
futuro do subjuntivo, mas tem exceções como nos verbos irregulares – Ex: por. Sintaticamente
admite no máximo preposição ou locução prepositiva, enquanto o futuro do subjuntivo admite
conjunções quando e se)
2. Gerúndio – tem a desinência “ndo”
3. Particípio – do tipo regular (ado ou ido) e do tipo irregular (não tem forma própria)
Tipos de formas modais: constituem o núcleo de orações desenvolvidas – admitem conjunções
1. Indicativo –realidade com fatos verdadeiros
2. Subjuntivo – incerteza, dúvida, possibilidade, e outros sentidos.
3. Imperativo – ordem, preceito, convite, pedido, exortação, sugere e outros sentidos. É um modo
derivado. Tipos:
- Afirmativo: deriva do presente do indicativo – “s” (traz tu e vós) e presente do subjuntivo (traz você,
nós e vocês) – Ex: cantar, vender, partir
Canta – Vende – Parte Tu
Cante – Venda – Parta Você
Cantemos – Vendamos Nós
Cantai - Vendei – Parti Vós
Cantem –Vendam Vocês
- Negativo: deriva do presente do subjuntivo
Não Cantes – Vendas – Partas Tu
Não Cante – Venda – Parta Você
Não Cantemos – Vendamos – Partamos Nós
Não Canteis – Vendais – Partais Vós
Não Cantem – Vendam– Partam Vocês
Obs: a cobrança em concursos do imperativo é a troca de pessoas, obrigando a muda toda a concordância da
frase.
Obs: é possível o indicativo representar uma dúvida e o subjuntivo expressar uma certeza, ao qual deverá ser
observado o contexto.
Ex:
Embora ela esteja doente, irá ao trabalho. (é modo subjuntivo com sentido de certeza)
Seria ele a melhor testemunha para o processo? (é modo indicativo no futuro do pretérito, mas representa
uma dúvida)
CONJUGAÇÃO DE VERBOS REGULARES
INDICATIVO
PRESENTE – VERBOS: CANTAR, VENDER, PARTIR
Eu Canto – Vendo – Parto
Tu Cantas – Vendes – Partes
Ele / Ela Canta – Vende – Parte
Nós Cantamos – Vendemos – Partimos
Vós Cantais – Vendeis – Partis
Eles / Elas Cantam – Vendem – Partem
Ex: É fundamental que o governo invista na educação. (é obrigatório o uso do Presente do Subjuntivo, pois o
verbo invista está em correlação com o verbo ser no presente do indicativo)
Mal o navio aportou, fora submetido a uma investigação da ... (correlação está errada do pretérito mais que
perfeito com o pretérito perfeito, porque deve ser anterior e não posterior) – o certo seria: Mal o navio
aportara, foi submetido a um investigação da ...
Eu viajarei mais quando eu passar em um concurso. (correlação do futuro do presente do indicativo com o
futuro do subjuntivo)
A pesquisa analisou um fenômeno que constituísse (errado é que constitui) uma verdadeira obsessão que
caracterize (errado é que caracteriza) o homem. (correlação entre pretérito perfeito do indicativo e
pretéritoimperfeito do indicativo)
Se não variassem de cultura para cultura, as regras de convívio terão (errado o certo é teriam) alcançado ...
(correlação de pretérito imperfeito do subjuntivo com futuro do pretérito do indicativo)
Sugere-se, nessa pesquisa, que o fato de nos aprisionarmos em nossa sala de TV fosse (errado o certo é seja)
o responsável pela nossa predisposição a que cometêramos (errado o certo é cometamos) atos de violência.
- Verbos terminados nos hiatos OAR e UAR, a regra é: apresenta “e” em todas as conjugações.
Ex: abençoar, voar, leiloar, continuar, suar, etc.
VOZES VERBAIS
Tipos:
1. Ativa: o sujeito pratica a ação e quem sofre é o objeto direto.
Ex: Aline comprou um carro.
2. Passiva: o sujeito sofre a ação, sendo o agente da passiva, ou seja, ocorre uma mudança sintática.
Ex: Um carro foi comprado (locução verbal) por Aline (agente da passiva – sempre terá preposição
sendo no máximo duas: por, de).
3. Reflexiva: o sujeito pratica e sofre a ação
Ex: Aline feriu-se (o se é pronome reflexivo ou partícula reflexiva) com um canivete.
4. Recíproca: o sujeito pratica e sofre a ação, mas sendo dois sujeitos.
Ex: Aline e Ricardo se (o se é pronome recíproco ou partícula recíproca) beijaram.
Obs: o que é importante é a conversão da voz ativa para a voz passiva: só pode ocorrer se o verbo for
transitivo direto.
Ex: Rogério levou um soco. (é voz ativa, mas o verbo é intransitivo e não pode ser convertido para a voz
passiva)
A Atadolfa comprou um carro.
O carro foi (o verbo auxiliar tem que vir no mesmo tempo e modo do verbo da voz ativa) comprado pela
Atadolfa (pela = por + “a” do sujeito)
3. SINTAXE
CONCORDÂNCIA NOMINAL
É concordar o adjetivo, pronome, numeral e artigo com o gênero e número do substantivo.
Regras especiais:
1. Dois substantivos de gêneros iguais e um adjetivo – concorda com o mais próximo se no singular e
com os dois se tiver no plural.
O governador recebeu ministro e secretário espanhol (não dá para saber se os dois são espanhóis,
porque está no singular e concorda apenas com o mais próximo, mas, se vier no plural, os dois são
espanhóis)
2. Dois substantivos de gêneros diferentes e um adjetivo – concorda com o masculino no plural, mas se
vier no singular concorda com o mais próximo.
Ele apresentou argumento e razão justos.
Ele apresentou argumento e razão justa.
Ele apresentou razão e argumento justo.
3.
CONCORDÂNCIA VERBAL
REGÊNCIA VERBAL
CRASE
Preposição a + artigo a (palavra feminina – só se usa com palavras femininas)
O acento é o indicativo da fusão e demonstra o fenômeno da crase.
Regra 2: para lugares – se usar PARA A tem crase e se usar só PARA não tem crase.
Fui à França. (tem crase)
Fui para a França.
Fui a São Paulo. (não tem crase)
Fui para São Paulo.
Obs: se substituir por voltar e usar da (de+a) tem crase, mas se resultar em de não tem crase.
Regra 4 – verbos – se puder trocar A ESTE por AQUELE ou A ESTA por AQUELA e A ISTO por
AQUILO ou para todos vice-versa, tem crase.
Cheguei à este lugar. (tem crase)
Cheguei àquele lugar. (tem crase)
Regra 5 – certas expressões que se não tiver crase pode gerar diferença de sentido.
Vendo à vista.
Atirei à bala.
Regra 6 – expressões como A QUAL – tem que trocar a palavra feminina que vem anteriormente por uma
masculina e se resultar em AO QUAL, terá crase.
Eis a moça à qual você se referiu. (tem crase)
Eis o moço ao qual você se referiu.
Regra 7 – Casa e Terra – quando não está especificado, não tem crase, se especificar, tem crase.
Eles chegaram a terra.
Eles chegaram à terra de seus antepassados.
PONTUAÇÃO
É uma tentativa de pausa na escrita, por ter uma pausa na fala ou entonações diferenciadas quando for ponto,
exclamação e ponto de interrogação.
VÍRGULA: serve para marcar rupturas na ordem direta da língua portuguesa (sujeito + verbo +
complemento). Serve para marcar elementos intercalados (Sujeito + ,elemento, + verbo + ,elemento, +
complemento).
Ex:
Os rapazes leram o livro no fim da semana passada. (ordem SVC + elemento – adjunto adverbial de tempo.
Não tem necessidade de vírgula por estar na ordem direta)
Os rapazes leram o livro, no fim da semana passada. (vírgula facultativa)
Os rapazes leram, no fim da semana passada, o livro. (vírgulas obrigatórias intercaladas no elemento novo
porque afasta o objeto direto do verbo leram)
Os rapazes, no fim da semana passada, leram o livro. (vírgulas obrigatórias intercaladas no elemento novo
porque afasta o sujeito do verbo leram)
No fim da semana passada, os rapazes leram o livro. (vírgula obrigatória por colocar o elemento novo no
início da frase, contudo se fosse: Ontem, os rapazes leram o livro – essa vírgula é facultativa, ou seja, se o
elemento novo for formado de uma ou duas palavras a vírgula é facultativa, se forem de três palavras em
diante, será obrigatória a vírgula)
Não se usa vírgula:
1. Separar sujeito do predicado
2. Separar verbos dos seus complementos, mesmo que estejam em ordem não direta.
3. Separar substantivo do adjunto adnominal.
Situações de uso da vírgula:
1. Vocativo – independente do local, tem que ser separado por vírgula obrigatoriamente.
Ex: Capitão Nogueira, favor comparecer a sala de reunião.
Posso ajudar, senhor?
Posso, senhor, ajudá-lo?
2. Aposto – o aposto explicativo sempre está entre vírgulas e pode ser retirado sem causar problemas no
sentido da oração, sendo apenas uma informação a mais sobre o sujeito.
Ex: Meu vizinho, muito esperto, conseguiu defender os seus argumentos.
Os comerciantes, por exemplo, fecharam as portas.
3. Termos de mesmo valor sintático
Ex: Amor, fortuna, ciência, não trazem felicidade.
Obs: quando o último elemento vier antecedido de “e”, “ou” ou “nem”, não terá vírgula.
Ex: Foram apreendidas armas, substâncias entorpecentes e dinheiro.
4. Entre Orações Coordenadas Assindética – são orações independentes sem conjunções.
Ex: Aborde-o, reviste-o, algeme-o e prenda-o (esta última é sindética).
5. Antes de “e” quando têm sujeitos diferentes ou quando se repetir – não se deve utilizar porque é um
polissíndeto, sendo um recurso literário.
Ex: Renata escreveu um artigo, e Mariana fez um resumo (sujeitos diferentes).
Fez o céu, e a terra, e o mar. (polissíndeto – repetição do e)
Já são 10 horas, e a reunião ainda não acabou (o “e” tem função adversativa – vírgula obrigatória)
PONTO E VÍRGULA:
DOIS PONTOS:
TRAVESSÕES:
PARÊNTESES:
ESTILÍSTICA OU SEMÂNTICA
REDAÇÃO OFICIAL
FONÉTICA E FONOLOGIA
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE TEXTOS
Interpretação e Compreensão são coisas distintas:
Interpretar: depende do conhecimento do mundo e a resposta está fora do texto.
Compreensão: a resposta está no texto, sendo uma paráfrase (consiste na reformulação de um texto,
trocando as palavras e expressões originais, mas mantendo a ideia central da informação).
Para descobrir se a pergunta é de interpretação ou compreensão, deve-se olhar o enunciado, como:
COMPREENSÃO:
- segundo o texto
- o autor do texto quis...
- o texto informa ...
INTERPRETAÇÃO:
- Depreende-se do texto ...
- ao ler o texto, infere-se que ...
- Conclui-se do texto ...
- O texto permite deduzir que ...
- É possível subtender do texto ...
- Qual a intenção do autor quando afirma...
Ex:
Ana Júlia andava cabisbaixa.
Compreender: Ana Júlia andava de cabeça baixa.
Interpretar: Ana Júlia andava triste, depressiva, com problemas.
PASSOS PARA RESPONDER AS QUESTÕES:
1. Leia o enunciado, porque questões de gramática não precisam do texto.
2. Destaque palavras chaves: conjunções, palavras negativas, verbos imperativos
3. Destaque os tópicos frasais de cada parágrafo, sendo a idéia principal
4. Trechos que geram dúvida – coloque interrogação e continue a prova
5. Cuidado com as estrapolações com base nas suas experiências e interpretações
6. Primeira Leitura: não faz marcações e busca apenas a temática geral do texto ou idéia central do
texto, ou seja, o texto traz o tema ...
7. Segunda Leitura: riscar palavras chaves, marcar os tópicos frasais e dados estatísticos
8. Terceira Leitura: não é recomendado porque já tira o tempo da prova para as outras questões, só se
tiver tempo sobrando.
GRUPOS DE TEXTOS NA COMUNICAÇÃO
1. Referencial: centrada na própria mensagem, sendo clara e precisa. Ex: Livros de Biologia, textos
informativos ou de caráter técnico (Redação Oficial)
2. Poética: centrada na transformação da mensagem. Ex: figuras de linguagem como Metáfora,
Prosopopéia, Hiperbato, Metonímia, etc (figuras de pensamento e construção).
3. Emotiva: centrada no emissor. Ex: depoimento, Dom Casmurro.
4. Apelativa: centrada no receptor. Ex: anúncios e propagandas, discurso de avós ou de pai e mãe,
autoreflexão.
5. Fática: centrada no canal. Ex: cumprimentos como bom dia ou boa tarde e alô.
6. Metalinguística: centrada no código. Ex: poema ensinando com fazer um poema, dicionário.
FIGURAS DE LINGUAGEM
É relacionada aos textos poéticos.
Tipos:
1. Pensamento
2. Construção
PENSAMENTO:
1. Metáfora: troca de uma idéia por uma palavra. Ex: Havia uma pedra no meio do caminho.
2. Metonímia: troca semântica. Tipos:
- Troca da parte pelo todo – Ex: pedir a mão (pessoa) em casamento, ajudar as pessoas que não tem
um teto (casa) para morar
- Efeito pela causa – Ex: Sócratos tomou as mortes (veneno)
- Marca pelo produto – Ex: Comprou um Nescau (chocolate em pó) no Supermercado.
3. Eufemismo: visa atenuar uma mensagem.
4. Sinestesia: confusão dos sentidos (cinco). Ex: Aquelas foram palavras duras ditas para mim.
(confusão da audição pelo tato).
5. Antítese: é aproximação de conceitos contrários. Ex: Nasce o Sol e não dura mais que um dia, depois
da luz se segue a noite escura.
6. Paradoxo: são opiniões que não se encontram, sendo uma construção semântica ilógica. Ex: Amor é
fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, é dor que
desatina sem doer.
7. Personificação ou Prosopopéia: é atribuir características humanas a seres não humanos ou seres
animados para seres inanimados. Ex: O Mar falava para descansar em suas águas.
8. Hipérbole: é o exagero expressivo, mas não real. Ex: Estou morrendo de fome.
9.
SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS
Tipos:
1. Sinônimo: existe proximidade de entendimento, mas nunca perfeito. Obs: sinônimo perfeito só existe
na Matemática. Ex: 2 = 1 + 1 ou 2 = 3 – 1. Graus de sinonímia: Hiperonímia (é quando cresce a
significação – Lobato (pontual – o animal), Cachorro (tipo de animal), Animal (vários tipos)) e
Hiponímia (Figura Pública, Poeta, Carlos Drummond).
2. Antônimo: termos em sentidos contrários.
3. Homônimos: apresentam alguma semelhança na grafia (Homógrafos - Molho (infusão de
especiarias) e Molho (coletivo de chaves)) ou no som (Homófonos - Ascender (subir) e Acender
(atear fogo)) e os Homônimos Perfeitos (mesmo som e grafia – Ex: banco, manga).
4. Parônimos
ARGUMENTAÇÃO
É uma tipologia textual, ou seja, uma sequência de palavras com o objetivo de apresentar um ponto de vista
e defender este ponto de vista, fazendo com que o outro seja convencido deste ponto de vista.
Obs: Opinar é diferente de argumentar, porque opinar é só dizer uma opinião sobre algo sem tentar
convencer, apenas se posicionar.
Modos de argumentar:
1. Dedução:
2. Indução:
Obs: o argumento deve sustentar uma opinião para que o efeito seja o de convencimento.
Obs: a base da linha argumentativa é a conjunção. Tipos de conjunções:
1. Adversativa: serve para enfatizar ou deixar o argumento forte. Ex: Ele é feio, mas é rico (é uma
defesa a um amigo).
2. Concessiva: serve para minimizar ou deixar o argumento fraco. Ex: Ele é rico, mas é feio (é uma
defesa contra um amigo) ou Embora seja rico, é feio.
TIPOS TEXTUAIS
É a estrutura do texto
Tipos:
1. Narração: é uma estrutura que conta uma história. Características: tem que ter personagens, espaço
onde ocorrem as ações, tempo decorrido, narrador ou foco narrativo que pode ser em 1 pessoa
(participando) ou 3 pessoa (está distante), trama ou enredo (o que está acontecendo). Tipos de
Narração que são os gêneros textuais: crônica, lenda (explica fatos sobrenaturais da cultura de
determinado povo), fábula (personagens como animais com características humanas e pode ser em
prosa ou poesia), conto (apresenta narrador, personagens e enredo), piada (é uma história engraçada),
tira (é uma pequena história), charge (é uma mensagem pequena engraçada), etc.
2. Descrição: é uma estrutura que descreve alguma coisa ou contar os detalhes de algo. Características:
sempre aparece junto de outro tipo textual. Tipos de gêneros textuais: descrição de ambientes,
descrição de personagens, descrição de roupas, etc.
3. Dissertação: pode ser expositiva (expõe um fato informando) ou argumentativa (expõe o tema e se
posiciona). Responde porque, para que e como. Gêneros Textuais: Reportagem (informativo,
Resumo (informativo), Resenha (argumentativo), Artigos de Opinião (argumentativo), Redação de
Vestibular ou Concurso (argumentativo), etc.
4. Injunção: é uma estrutura que dá uma ordem. Ex: receita de bolo. Características: verbos no
imperativo. Gêneros textuais: receita de modo geral, manual de eletrodoméstico, bilhete para uma
pessoa, etc.
Obs: os Gêneros Textuais são os tipos textuais no cotidiano, ou seja, é a estrutura dos textos com o uso no
cotidiano.
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
Composição: em uma redação de 20 a 30 linhas.
1. Introdução: apresentação da idéia central do assunto ou tópico frasal e citar os argumentos.
2. Desenvolvimento: onde se mostra o conhecimento do autor do texto, apresentando parágrafos de 4 a
7 linhas, com textos trazendo argumentos que são justificativas onde respaldam a tese do texto,
aprofundando de forma coerente com o tema citado na introdução. Deve trabalhar um argumento por
parágrafo, porque se forem utilizados dois argumentos em um parágrafo, torna o texto raso, com
pobreza de idéias e tratar dois argumentos em parágrafos distintos, torna o texto repetitivo. O que
pode ser utilizado como argumentos: argumentos com base em raciocínio lógico ou dados
estatísticos (é estabelecer em números uma tese, sem serem inventados, mas podem ser
aproximados), argumentos baseados em provas concretas ou exemplos (teses com fatos concretos
e comprobatórios), argumentos de causa e conseqüência (são relações estabelecidas em causas e
efeitos já conhecidos), argumentos ou testemunhos de autoridade (é a citação de autores
renomados, não só idéias, mas também livros, pessoas do alto escalão do governo ou de órgãos do
governo responsáveis em controlar determinado assunto), contra-argumentos e argumentos
baseados no consenso (são axiomas e premissas evidentes por si mesmas ou universalmente aceitas,
o todo é maior que parte, duas coisas se são iguais entre si, são equivalentes, normalmente advindas
da matemática, contudo, deve se evitar expressões que refletem preconceitos e que não são consenso
aceitos pela sociedade: como, todo baiano é preguiçoso, todo brasileiro é ladrão, etc) e argumentos
baseados na competência lingüística (o modo de dizer uma coisa, dá confiabilidade ao que se diz).
3. Conclusão: retomada da introdução trazendo sinônimos com uma síntese do tema ou opinião do
autor. Pode começar com Portanto, Desse Modo, Dessa Forma, Concluindo, etc, e continua com
percebe-se que ... Obs: O método de raciocínio empregado (dedutivo – parte do geral para o
particular ou indutivo – parte do particular para o geral) definem o final da conclusão.
Obs: trazer o texto sempre na ordem direta, ou seja, primeiro o sujeito, depois o verbo e por fim o
complemento.
NIVEIS DE LINGUAGEM
Mostra os níveis da fala que não tem hierarquia.
Tipos:
1. Culta ou formal: preocupada com a gramática (NGB) e executada em um ambiente formal e que não
transmite intimidade. É transmitida pelos meios de comunicação.
2. Coloquial ou popular: fluente e espontânea, despreocupada, realizada em ambientes íntimos. A gíria
pode ser considerada como coloquial, como também pode ser vulgar, vai depender do caso.
3. Vulgar/Inculta: a linguagem sem instrução com quebra de regra de concordância, entre o grupo de
pessoas que utilizam apenas aquela língua. Ex: Nós vai ... A gente vamos ...
4. Regional/Rural: aplicada entre pessoas de determinada região, demonstrando a cultura de um
determinado lugar.
5. Técnico/Profissional: aplicada em determinada profissão. Ex: Excel, Divisor e Dividendo, Sintaxe.
6. Educacional/Literário/Artístico: aplicada pelos escritores.
TIPOS DE INFERÊNCIA TEXTUAL - PRESSUPOSTOS E SUBENTENDIDOS
Todos os dois são implícitos ao texto e não explícitos ou ditos no texto.
Pressupostos: traz uma carga de verdade e é prévio ao meu texto com um gatilho expresso como um
marcador textual expresso no texto.
Ex: João não viaja mais. Pressuposto: João antes viajava. Marcador é a palavra mais.
Subentendidos: não tem um marcador textual para perceber no texto sendo percebido pelo contexto,
portanto, é subjetivo para o interlocutor.
Ex: Você tem horas? Subtendido: que quer saber a hora. O que está implícito é: por favor, que horas são?
Indireto: continua a ter os verbos do discurso direto, mas muda o tempo verbal e vem com uma conjunção
“que” ou “se”.
Ex: (tem uma conjunção antes que liga a pergunta) Se eu tinha um dinheiro para dar a ele.
Indireto Livre: acontece quando o narrador está narrando e a fala do personagem invade a narração sem
qualquer marca (travessão, aspas, nada). Não existe a percepção clara da fala da personagem, ou seja, narra e
reproduz a fala da personagem sem nenhuma indicação.
Ex: Escola do Realismo e no livro Vidas Secas do Graciliano Ramos.
ARTICULAÇÃO DE TEXTOS
Coesão: tem haver com a estrutura do texto, quando utilizo as palavras adequadas com relação aos
conectivos/preposições/pronomes/advérbios. Tem relação com a união entre as palavras.
Coerência: é a lógica da escrita com as idéias bem organizadas e as informações bem delineadas que
facilitam a interpretação do texto.
Obs: as duas andam juntas, para que o texto seja claro e conciso.
Obs: é importante escrever os textos na ordem direta, ou seja, sujeito + verbo + complemento.