Metodologia Industrial HCP
Metodologia Industrial HCP
Metodologia Industrial HCP
Internacional HCP
Histórias de empresas que ajudam
a entender como fazer moda.
Este e-book faz parte da série Diomedea E-books, que tem por objetivo transmitir conceitos impor-
tantes da área da moda, através de histórias verídicas de empresas do setor.
O público-alvo da série é: empresários que estão começando no setor da moda ou que já estão no
mercado há algum tempo; gerentes de pequenas a grandes empresas, que atuam nas áreas de comer-
cial, produção e criação; profissionais que querem propor soluções onde trabalham, sem desequilibra-
rem a empresa; alunos que desejam saber mais sobre o funcionamento desse mercado em que estão
ingressando, além de demais interessados pela área da moda.
Todos os e-books abordam conceitos específicos, com base na metodologia internacional HCP (Hybrid
Creative Product ou Produto Criativo Híbrido), a qual nasceu dos livros de seu fundador, Enrico Cietta.
A METODOLOGIA INTERNACIONAL HCP ÍNDICE
Índice
APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 4
CUSTOS INVISÍVEIS: os custos mais importantes que são menos percebidos ................................................................................................................... 13
NINGUÉM É REI NO SEU PRÓPRIO REINO: o equilíbrio do todo é mais importante ........................................................................................ 17
CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 26
Créditos .............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 35
A METODOLOGIA INTERNACIONAL HCP APRESENTAÇÃO
Apresentação
N
a última semana do Paris Fashion Week, o estilista chefe da A verdade é que a moda não é nem artes, nem uma indústria pura. A
marca Vetements, Demna Gvasalia, recrutou quarenta jovens moda não é apenas mais um setor industrial ou apenas mais um setor
georgianos para o seu desfile de primavera-verão 2019, com o criativo, mas um setor criativo híbrido, com regras diferentes de fun-
intuito de realizar um desfile-protesto relembrando a invasão da Rússia cionamento dos outros setores.
na Georgia de 2008. O tema tomou ainda mais corpo no evento, devi-
Por esse motivo, o setor da moda tem necessidade de uma disciplina
do ao fato de o próprio Demna ter sua origem na Georgia e ter sofrido
econômica específica e de uma metodologia de gestão diferente, por-
por ter sido uma criança refugiada da guerra, aos 10 anos de idade.
que nenhuma das teorias hoje utilizadas por empresários e manager
A coleção foi repleta de insultos em cirílico, emblemas soviéticos, pe- de empresas do setor nasceu e se desenvolveu na moda.
ças modernas e homens com máscaras e outros acessórios sadoma-
Mas, se a moda é um setor especial por sua natureza, então precisamos
soquistas.
construir uma teoria econômica diferente: a economia da moda, que
“É uma maneira muito diferente de trabalhar: não se trata apenas de possa nos proporcionar uma metodologia de análise e de gestão distinta
fazer roupas. Percebi que precisava contar uma história, a minha. Fa- dos demais setores.
zer um filme e não somente um desfile. Voltei às minhas raízes, no Neste e-book, apresentamos a metodologia HCP (dos setores criativos
meu conturbado país.”, explicou o estilista. híbridos, Hybrid Creative Products em inglês), que nasce da atividade e
A fala de Demna e seu desfile refletem uma realidade muito presente na do estudo de Enrico Cietta, economista e consultor internacional que
moda: sua associação à categoria das artes. Um estilista de moda mui- operou mais de 20 anos no setor. Seus livros, traduzidos em vários
tas vezes é visto como um artista, “o criativo”, aquele que consegue países, contribuíram para a disseminação de sua teoria, que é hoje
traduzir para o campo material o espírito do tempo. Estilistas muito estudada como referência na gestão empresarial dos vários setores
famosos ou históricos são citados como “gênios”. criativos híbridos, dentre eles a moda.
Porém, uma boa parte dos profissionais do setor de moda olham para Você lerá aqui algumas histórias reais que mostram como a moda é com-
o desfile de Demna, seus elementos estéticos, sua crítica, seu discur- plexa e, por isso, entender o seu funcionamento exige um olhar específico.
so como um todo, e se perguntam se fazem parte da mesma “moda” Desejamos a você uma ótima leitura!
que Demna. Afinal de contas, os bastidores de uma confecção estão
mais próximos de uma fábrica de peças automotivas do que qualquer Equipe Diomedea Brasil
realidade “artística”.
P
or que se compra uma roupa? Por que os consumidores estão
dispostos a pagar cada vez mais por produtos com cada vez me-
nos qualidade? Por que o anseio por novidades só cresce e é
preciso fazer produtos novos com mais frequência?
U
m time de futebol, um restaurante paulistano e um escândalo de trabalho escravo podem
ajudar as empresas de moda a entender um pouco mais sobre como encontrar um ponto de
equilíbrio? Aqui na Diomedea nós acreditamos que sim. Utilizar histórias de dentro e fora do
setor ajudam a explicar muitos dos fenômenos que acontecem na moda. As histórias que contare-
mos a seguir sobre empresas de moda são todas verídicas, ocultando a identidade das empresas para
preservá-las.
Se você está curioso para saber mais, eu te convido a ler nas próximas páginas a nossa seleção dos
quatro principais lemas da metodologia HCP: “1 não vale 1”, “custos invisíveis”, “ninguém é rei no seu
próprio reino” e “tudo se cria, tudo se destrói”. Entenda mais sobre cada um deles enquanto mergu-
lhamos nas histórias.
Q
uatrocentos e cinquenta milhões de reais é muito – mas mui- se repetem de uma coleção para outra com poucas ou nenhuma al-
to – dinheiro para se pagar em algo. Para se ter uma referên- teração (são mais básicos), ou nos produtos que são frequentemente
cia de quanto esse valor é expressivo, o prêmio mais alto da chamados de “diferenciados” ou “perfumaria” (são pensados como os
loteria no Brasil chegou a cerca da metade dessa cifra. Porém, pode- mais arriscados). Você lida com esses produtos todos os dias e pensa
mos dizer que o homem também tinha outros números relevantes na neles de forma diferente. De certa forma, quem trabalha em uma mar-
sua trajetória: 33 anos, 5 bolas de ouro e 451 gols em 438 jogos como ca de moda reconhece esses produtos nas coleções, muitos são cria-
artilheiro do Real Madrid. dos no setor de estilo já com essa concepção. Porém, normalmente, a
análise de venda desses produtos não leva isso em consideração.
O maior artilheiro da história do clube espanhol foi comprado pela
Juventus por 100 milhões de euros, o equivalente a R$ 450 milhões, Uma certa empresa de moda fornecia seus produtos para uma rede
e, embora não me agrade muito citar esse caso nos nossos materiais de lojas de médio porte – que eram menos relevantes no faturamento
– como bom torcedor da Inter de Milão que sou –, vou aproveitar esse total da empresa – e para uma série de lojas de pequeno porte – que
fato para dizer algo que você já sabe: só existe um CR7 no mundo.
“Isso é óbvio”, você deve estar dizendo, afinal de contas, ninguém es-
pera que todos os jogadores – daquele time italiano que não irei citar
novamente o nome – valham o mesmo para o clube, já que não se
pode fazer um time inteiro apenas de Cristianos Ronaldos. É preciso
ter o zagueiro, o goleiro, o lateral, e apesar de grande parte das vezes
não serem esses os jogadores que recebem a maior parte da atenção
da mídia e da torcida, ninguém espera que entrem 11 atacantes em
campo para uma partida. Seria loucura fazer isso.
representavam a maior parte do faturamento. A análise de vendas era a Sendo assim, se há referências na coleção que foram compradas
mesma realizada por muitos anos: uma listagem do ranking de produtos apenas pelos pequenos lojistas, mas não pela rede de lojas de médio
da coleção anterior, do mais vendido para o menos vendido, para se porte, essa referência tende a não ser considerada para a próxima
considerar o que fazer na próxima coleção junto com a equipe de esti- coleção. No entanto, como o foco da empresa são as pequenas lojas,
lo. Naturalmente, os mais vendidos voltavam para a coleção seguinte, não seria sensato analisar separadamente a compra dos pequenos lo-
dentro da proposta da estação, e os menos vendidos eram ignorados. jistas da rede de médio porte?
Você achou onde está o erro? Analise com cuidado e perceba: quando Utilizar uma análise de ranking de vendas linear não permite que a em-
a rede de lojas de médio porte escolhe uma referência de produto da presa “enxergue” as diferentes funções dos produtos dentro de uma
coleção, seu volume de compra é tão relevante que tende a determi- coleção: alguns são para atender um determinado perfil de cliente (au-
nar os produtos que estarão no topo do ranking de vendas no final da mentar o raio comercial), outros são para garantir a cota da produção
estação. Já as pequenas lojas, que, na verdade, são o foco comercial (produtos com volume de venda e fáceis de produzir), e vários outros
da empresa, não conseguem influenciar sozinhas nos modelos que tipos que você imaginar – acrescente quantos perfis de produto você
estarão no topo do ranking de vendas. precisar. A verdade é que, nos produtos criativos híbridos, 1 não vale
1, porque cada função, cada processo, cada cliente representa um
papel diferente no equilíbrio da empresa.
Por essa razão, o que é linear na moda geralmente está errado. Se di-
zemos que cada produto é avaliado como se fosse igual a todos os
outros, seria como dizer que o zagueiro deve ser avaliado nos mesmos
critérios que o goleiro ou o artilheiro do time. Um goleiro não tem que
se preocupar em fazer gols, mas em defender seu time dos chutes
dos jogadores do time adversário. Um atacante precisa focar em estar
na melhor posição quando receber a bola do seu companheiro. Cada
um tem um papel determinado dentro de um time, e em uma coleção
funciona da mesma forma.
CUSTOS INVISÍVEIS:
os custos mais importantes que são menos percebidos
U
m corte de entrecôte de 180g, coberto por um molho de recei-
ta secreta e acompanhado de batatas fritas. O prato aparente-
mente simples – mas só aparentemente – conquistou o paladar
paulistano e é a especialidade de um restaurante brasileiro que surgiu
a partir da ideia de pequenos restaurantes franceses de prato único.
Uma certa empresa de moda por pedido (ou seja, que vende seus pro- Com apenas essas informações em mãos você pode não perceber o
dutos através de representação comercial) ofertava uma coleção com que uma coisa tem a ver com a outra, porque para entender como isso
uma média de 200 referências de produtos a cada estação. Com o aconteceu é preciso conhecer o modelo de negócio dessa empresa.
passar do tempo, a demanda do mercado por mais produtos e a difi- Sua produção estava projetada para receber os pedidos e iniciar a
culdade de prever com mais assertividade em quais produtos apostar, produção quando o número de peças por cada referência alcançasse
a empresa aumentou a sua coleção e passou a ofertar uma média de 100 peças. Simples, certo? Os pedidos dos clientes vão chegando, a
260 referências de produtos. Automaticamente a empresa passou a produção vai somando as quantidades, e quando chega no número de
atrasar a entrega de quase todos os pedidos. 100 peças a produção daquele modelo pode ser iniciada. Sempre foi
assim e sempre funcionou bem.
por modelo, gerando atraso na entrega de quase todos os pedidos da Uma estratégia pode ser copiada, mas nunca um modelo de negócio. Se
coleção, o que resulta em inúmeras reclamações dos clientes. você copiar uma estratégia – mesmo que de sucesso – no seu mo-
delo de negócio, aquela estratégia vai gerar muitos custos invisíveis.
Se você já viu esse filme, é fácil reconhecer o problema, mas não é tão
Vai faturar mais, mas lucrar menos, uma realidade muito comum nas
fácil reconhecer a origem do problema. Qual é o custo dos atrasos de
empresas da moda.
entrega? E dos clientes insatisfeitos? Difícil de mensurar. Mas, a raiz
do problema, nesse caso, é muito clara: o aumento do número de mo-
delos na coleção sem a análise do modelo de negócio como um todo.
“N
inguém avisou o pessoal lá de cima”, disse o gerente de produção de uma coleção semanal, que inclui no seu mix vestidos,
produção, enquanto olhava com desânimo duas das suas blusas, calças, dentre outros produtos que precisam ser enviados jun-
linhas de produção: uma sobrecarregada e a outra ociosa. tos para a loja.
O gerente comercial que estava ao telefone não conseguia entender
A loja estava desesperada, sem produtos novos para oferecer aos
por que sua loja não recebera produtos novos nos últimos 15 dias,
clientes, enquanto o estoque da fábrica permanecia sobrecarregado
sendo que a empresa lançava coleções novas toda semana. Todos es-
de calças, mas sem vestidos para enviar.
tavam trabalhando a pleno vapor, o estoque no centro de distribuição
estava abarrotado de produtos, mas os esforços não pareciam ser su-
ficientes para colocar as coleções semanais em dia, e o problema já
estava virando uma bola de neve.
Nesse caso em específico, o modelo de negócio da empresa prevê um próprio reino”, ou seja, a maior eficiência de uma área ou de uma função
estoque regulador entre a produção e a loja, um espaço para se com- não é a mesma coisa que a melhor eficiência da empresa como um todo.
por as famílias de produtos que chegarão na loja ao mesmo tempo.
O estilo da empresa não errou porque errou a sequência de criação: a
Muitas empresas não trabalham com esse estoque regulador, então,
sequência escolhida era efetivamente a melhor para eles, mas não era
para essas empresas, o problema seria transferido: a loja não estaria
a melhor para a empresa. No entanto, a escolha do estilo determinou
sem produtos novos, mas teria recebido todas as calças do mês ao
a eficiência das outras funções de produção e de vendas: a criação
mesmo tempo, criando uma concorrência entre os próprios produtos
então errou em pensar em ser “rei em seu reino”, quando na realidade
de calça e uma escassez temporária em outras linhas de produtos. De
ninguém, hoje, pode se permitir esse luxo.
qualquer forma, o impacto se refletiria nas vendas.
O que precisa ser dito, não apenas ao setor de estilo, mas para todos os
O que a empresa não estava enxergando ao fazer essa mudança no flu-
envolvidos na empresa, é que nenhuma função pode ser 100% eficien-
xo de criação da coleção? O que nós chamamos de “ninguém é rei no seu
te sem prejudicar uma função seguinte. Ao buscar a maior eficiência no
desenho de produtos e acompanhamento das tendências, o setor de
estilo – nos exemplos que citamos – acabou prejudicando o setor de
produção e o setor comercial. No entanto, se o estilo fosse um pouco
menos eficiente do seu ponto de vista, fazendo menos modelos por
dia, mas liberando os desenhos na sequência da coleção e balanceando
os processos produtivos, tanto a produção quanto o comercial pode-
riam ser mais eficientes em suas áreas. “Ninguém é rei no seu próprio
reino” é o lema para entender que o equilíbrio entre as áreas e funções
da empresa é melhor do que a eficiência máxima de um único setor.
Nesse sentido, cada fase deve “ver” o que acontece na fase seguinte
(e nas outras funções principais), compreendendo de que modo suas
escolhas limitam as dos outros.
A
plicativos que avaliam a reputação das marcas e etiquetas que
revelam o histórico da roupa. Essas são algumas das soluções
tecnológicas que já existem no mercado com o objetivo principal
de dar transparência ao consumidor. O motivo? Em uma única palavra:
reputação.
Antes que você me diga que isso não é fácil, eu já lhe dou razão – não
quero lhe convencer que seja uma tarefa fácil. Porém, nos dias de
hoje, ela é, no mínimo, essencial para a sobrevivência de qualquer
empresa de moda a longo prazo. Se a empresa não consegue fazer
com que toda a cadeia de criação, produção e venda crie valor no
produto, o que acontecerá é exatamente o oposto: em determinados
momentos, algumas etapas da cadeia podem estar corroendo o valor
da empresa – o valor criado pelo estilista é destruído pela produção
(no caso do trabalho análogo à escravidão) ou na venda (no caso do
representante) –, pois cada aspecto específico do valor é criado (ou des-
truído) em cada etapa do processo.
A
té poucos anos atrás, pensava-se que a indústria da moda nos trutural”. É o pensamento de que “se a moda é imprevisível, então é
países economicamente avançados fosse destinada a sofrer normal não saber o que fazer”. Nós defendemos exatamente o con-
um lento desgaste até seu total desaparecimento. Na época, trário: justamente porque a moda é imprevisível (por causa da comple-
muitos de nós, estudantes e especialistas do setor, pensamos que era xidade da natureza hibrida material + imaterial), então é preciso ter um
uma sorte a moda ter se aproximado das indústrias culturais, pois isso profundo conhecimento de como funciona o mercado, a cadeia de valor,
proporcionava uma nova perspectiva e tirava a moda do contexto de as escolhas do consumidor, dentre tantas outras questões que fazem
um setor manufatureiro obsoleto para um dos setores da “nova eco- parte da gestão de uma empresa de moda e que respondem a regras
nomia”. Chegou o momento de reconhecer que estávamos errados. diferentes de outros setores.
Esse percurso teve vários pontos positivos. No entanto, subestima- Para quem deseja se aprofundar mais nesse assunto, acrescentamos a
mos o fato de que a moda não é mais apenas uma indústria cultural, este e-book um apêndice com mais informações sobre a metodologia in-
mas é também uma indústria manufatureira. Ainda não tínhamos des- ternacional HCP. Porém, se conseguirmos com este e-book, pelo me-
coberto, na época, como encontrar o equilíbrio adequado entre as nos, gerar em você a consciência de que é importante ter uma visão
duas coisas, entre as naturezas “material” e “imaterial” do produto. circular dos três pilares – criação, produção e vendas –, a elaboração
deste material já terá valido a pena.
Daqui nasceu essa nova teoria, a teoria dos Produtos Criativos Hí-
bridos (Hybrid Creative Products, origem da sigla HCP). Por mais que
tudo isso pareça ser muito teórico, na verdade é apenas uma forma de
pensar e enxergar a realidade que milhões de pessoas no Brasil e no
mundo vivem todos os dias ao deixar suas casas e se encaminharem
para mais um dia de trabalho em uma fábrica de vestuário, ou uma
loja de roupas, uma indústria têxtil, uma fábrica de calçados, dentre
tantos outros setores que se encaixam nessa teoria econômica.
Mas, na maioria das empresas, existe uma prática pior que a adapta-
ção de ferramentas de gestão inadequadas: a “imprevisibilidade es-
Conclusão
N este e-book, buscamos apresentar a você a teoria HCP (Hybrid Creative Products, produtos cria-
tivos híbridos em português), porque ela surgiu, em especial, voltada para o setor da moda.
Mostramos aqui alguns (quatro) dos seus principais pilares, ou lemas, como preferimos chamar:
“1 não vale 1”, “custos invisíveis”, “ninguém é rei no seu próprio reino” e “tudo se cria, tudo se destrói”.
Se você deseja se aprofundar mais sobre a metodologia HCP, convidamos você a conferir o próximo
capítulo, em que esmiuçamos mais algumas características dessa teoria econômica, além de conhe-
cer o livro “A Economia da Moda” (2017), do autor Enrico Cietta, o primeiro livro a abordar essa me-
todologia.
Confira no final deste material mais informações sobre a Diomedea Brasil e nossos contatos.
Acompanhe os lançamentos dos próximos e-books nas nossas redes sociais.
Até a próxima leitura!
PARA SABER
MAIS:
[Livro] A Economia
da Moda (2017)
C
om o objetivo de esclarecer quais são os aspectos que diferenciam os se-
tores manufatureiros dos setores criativos e, por fim, o que é diferente nos
setores criativos híbridos, elaboramos uma tabela que compara cada ca-
racterística dos produtos desses setores. Muitas vezes, quando temos a intenção
de passar um conceito resumido, estamos correndo o risco também de sermos
superficiais em alguns pontos. Por isso, se você acredita que essa tabela não seja
suficiente para compreender os setores criativos híbridos, convidamos você a ler
também o livro “A Economia da Moda” (2017). ACOMPANHE
NOSSOS
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o autor
nacional HCP (Hybrid Creative Product ou
Produto Criativo Híbrido). Essa metodologia foi
disseminada graças aos livros “A Revolução do
Fast Fashion” (2012) e “A Economia da Moda”
(2017), publicados em vários países, e às con-
sultorias realizadas para empresas de moda in-
ternacionais.
A
Diomedea tem sede em Milão (Itália)
onde atua há mais de 20 anos propondo
estratégias de negócios nos setores cria-
tivos híbridos, incluindo o ramo da moda. Pos-
sui sedes operativas na Itália e no Brasil.
Sobre a
No Brasil, atua desde 2014 com consultoria
estratégica em negócios de moda com a meto-
Diomedea
dologia exclusiva HCP. Até novembro de 2018,
em menos de 4 anos, alcançamos 73 empresas
atendidas com 94 consultorias realizadas, che-
gando a três anos consecutivos de consultoria
na mesma empresa. Mais de 30 cidades do país
já receberam palestras ou workshops da meto-
dologia Diomedea.
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