Qt032 19 Administracao Geral e Publica
Qt032 19 Administracao Geral e Publica
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E ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO GERAL
E ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
EXPEDIENTE
ISBN 978-65-80143-32-0
CDU 35.08(079.1)
19-0652
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, especialmen-
te gráfico, fotográfico, fonográfico, videográfico, internet. Essas proibições aplicam-se também às
características de editoração da obra. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184
e parágrafos, do Código Penal), com pena de prisão e multa, conjuntamente com busca e apreensão
e indenizações diversas (artigos 102, 103, parágrafo único, 104, 105, 106 e 107, incisos I, II e III, da Lei
nº 9.610, de 19/02/1998, Lei dos Direitos Autorais).
QT032-19-ADMINISTRACAO-GERAL-E-PUBLICA
APRESENTAÇÃO DA OBRA
Muito obrigado.
Editores da Nova Concursos
SUMÁRIO
Administração Geral
Funções Gerenciais....................................................................................................................19
Liderança.......................................................................................................................................19
Clima e Cultura Organizacional............................................................................................21
Processo Organizacional.........................................................................................................24
Gestão Estratégica.....................................................................................................................26
Gestão de Projetos....................................................................................................................34
Processo Decisório....................................................................................................................36
Motivação.....................................................................................................................................37
Gestão da Qualidade................................................................................................................40
Gestão de Processos.................................................................................................................46
Estrutura Organizacional.........................................................................................................49
Gestão de Riscos........................................................................................................................52
Trabalho em Equipe..................................................................................................................53
Funções Administrativas..........................................................................................................54
Eficiência, Eficácia e Efetividade...........................................................................................58
Gestão do Conhecimento.......................................................................................................58
Comunicação Organizacional...............................................................................................59
Gestão da Mudança..................................................................................................................60
Avaliação de Desempenho.....................................................................................................61
Clima Organizacional................................................................................................................61
Teorias Administrativas............................................................................................................62
Gestão de Conflitos...................................................................................................................65
Organização da Administração Pública.............................................................................66
Gestão de Competência..........................................................................................................67
SUMÁRIO
Organização do Estado............................................................................................................68
Receita Pública............................................................................................................................69
Lei de Responsabilidade Fiscal..............................................................................................70
Rotinas Administrativas...........................................................................................................70
Relação Interpessoal.................................................................................................................71
Atendimento ao Público.........................................................................................................71
Licitação.........................................................................................................................................72
Atos Administrativos.................................................................................................................73
Redação Oficial...........................................................................................................................73
Método de Arquivamento......................................................................................................74
Procedimentos Administrativos...........................................................................................74
Aprendizagem Organizacional.............................................................................................74
Metas Estratégicas e Indicadores de Desempenho......................................................75
Qualidade de Vida no Trabalho............................................................................................75
Convergências e Diferenças entre Gestão Pública e Privada....................................76
Organização, Sistemas e Métodos......................................................................................76
Comunicação...............................................................................................................................78
Gestão da Informação e Conhecimento...........................................................................78
Gestão Participativa...................................................................................................................79
Processo Administrativo..........................................................................................................79
Correspondência Oficial..........................................................................................................80
Abordagens da Administração.............................................................................................80
Comportamento Organizacinal............................................................................................81
Comunicação e Controle.........................................................................................................82
Delegação/Centralização/Departamentalização...........................................................83
SUMÁRIO
Departamentalização................................................................................................................83
Estrutura Hierárquica................................................................................................................84
Funções da Administração.....................................................................................................84
Habilidades Gerenciais.............................................................................................................84
Planejamento Estratégico.......................................................................................................85
Teoria da Administração..........................................................................................................85
Tipos de Autoridade.................................................................................................................85
Controle Administrativo..........................................................................................................86
Modelos Teóricos da Administração..................................................................................86
Nova Gestão Pública.................................................................................................................87
Organização e Estrutura do Estado....................................................................................88
Planejamento Estratégico Governamental.......................................................................88
Qualidade no Setor Público...................................................................................................89
Responsabilidade do Estado.................................................................................................89
Administração de Compras....................................................................................................90
Classificação de Estoque.........................................................................................................90
Classificação de Materiais.......................................................................................................91
Controle de Estoque.................................................................................................................91
Logística.........................................................................................................................................92
Objetivos da Administração de Recursos Materiais.....................................................93
Ciclo Orçamentário....................................................................................................................94
Classificação da Receita Pública...........................................................................................94
Despesa Pública..........................................................................................................................94
Execução Orçamentária/Registro Contábil......................................................................95
Funções do Estado na Economia.........................................................................................96
SUMÁRIO
Administração Pública
Excelência no Serviço Público............................................................................................ 201
Governança, Governabilidade e Accountability.......................................................... 201
Comportamento Organizacional...................................................................................... 205
Gestão da Qualidade............................................................................................................. 206
Teorias Administrativas......................................................................................................... 208
Gestão por Resultados.......................................................................................................... 209
Gestão de Processos.............................................................................................................. 211
Eficiência, Eficácia e Efetividade no Serviço Público.................................................. 212
Convergências e Diferenças entre a Gestão Pública e a Gestão Privada.......... 213
Gestão de Desempenho....................................................................................................... 214
Gestão de Contratos.............................................................................................................. 214
Processo Administrativo....................................................................................................... 216
Organização e Estrutura do Estado................................................................................. 218
Nova Gestão Pública.............................................................................................................. 220
SUMÁRIO
Sobre a Autora
Bacharel em Direito.
Especialização em Gestão Empresarial, Gestão de
Pessoas e Gestão de Projetos.
Consultoria organizacional e comportamental.
Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas e
Sociais, Gestão de Cidades e Planejamento Urbano
e MBA Executivo em Coaching.
Desenvolvimento de projetos socioambientais.
Palestrante nas áreas de:
• Desenvolvimento pessoal;
• Atendimento e vendas;
• Relações comportamentais.
FUNÇÕES GERENCIAIS
a) flexível.
b) incentivadora.
c) orientada para resultados.
d) situacional.
e) diretiva.
a) Situacionais.
b) Informacionais.
c) Interpessoais.
d) Holísticas.
e) Decisórias.
LIDERANÇA
existe a Teoria Caminho − Meta ou Caminho − Objetivo, que elenca entre os possí-
veis comportamentos do líder, o
19
4. (TRT 11ª REGIÃO-AM-RR – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) O tema
da liderança nas organizações tem sido objeto de estudo na literatura e apresenta
diferentes abordagens, dentre elas, as denominadas teorias situacionais, as quais
apontam, entre outros preceitos:
20
7. (STM – ANALISTA JUDICIÁRIO – CESPE – 2018) Julgue o item seguinte, rela-
tivo à gestão e estrutura de organizações.
Líderes liberais são aqueles que adotam postura consultiva, compartilhando com
suas equipes a tomada de decisão.
( ) CERTO ( ) ERRADO
a) Líder transacional.
b) Líder servidor.
c) Líder interativo.
d) Líder carismático.
e) Líder autocrático.
a) o clima organizacional.
b) os ritos de degradação.
c) a osmose geográfica.
d) a ideologia.
e) os artefatos observáveis.
21
11. (TRT 24ª REGIÃO-MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) A cultura
organizacional contempla o conjunto de valores e crenças que mantêm unidos os
membros da organização e, por outro lado, produz perante a sociedade, através do
conjunto de percepções, o que chamamos de imagem corporativa. Entre os níveis
fundamentais da cultura apontados pela literatura, estão os denominados Pressu-
postos Básicos, que correspondem
a) III.
b) I e II.
c) II.
ADMINISTRAÇÃO GERAL
d) II e III.
e) I.
13. (STJ – ANALISTA JUDICIÁRIO – CESPE – 2018) Julgue o seguinte item, rela-
tivo à gestão de clima e cultura organizacionais.
Em uma cultura organizacional forte, os valores essenciais da organização são inten-
samente acatados e amplamente compartilhados pelos colaboradores.
( ) CERTO ( ) ERRADO
22
14. (TRE-TO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – CESPE – 2017) Os componentes da cultu-
ra organizacional que englobam as crenças e os princípios que orientam as decisões
estratégicas da organização são definidos como
a) símbolos.
b) missão
c) slogan.
d) marca.
e) valores.
16. (AL-RO – ANALISTA LEGISLATIVO – FGV – 2018) Em relação ao conceito de ADMINISTRAÇÃO GERAL
23
PROCESSO ORGANIZACIONAL
a) planejamento.
b) coordenação.
c) organização.
d) direção.
e) controle.
a) Coordenar.
b) Dirigir.
c) Comandar.
d) Planejar.
e) Controlar.
a) Controle.
b) Planejamento.
c) Direção.
d) Comunicação.
e) Organização.
ADMINISTRAÇÃO GERAL
24
21. (TRT 11ª REGIÃO-AM-RR – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Para
mudar a cultura e o clima organizacionais, a organização precisa ter capacidade
inovadora, ou seja: adaptabilidade, senso de identidade, perspectiva exata do meio
ambiente e integração entre os participantes. A adaptabilidade é a capacidade de
a) Inovação
b) Pessoas
c) Tarefas
d) Funções
e) Poder
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GABARITO COMENTADO
1.
Em “a”: Errado – Característica da liderança situacional, na qual o líder estará fre-
quentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo de liderança,
sendo ela dinâmica e flexível.
Em “b”: Certo – Trata-se da liderança que apoia os liderados, é uma liderança
encorajadora, na qual o líder é amistoso e acessível, motivando os subordinados.
Em “c”: Errado – Trata-se de liderança que estipula objetivos claramente mais ou-
sados, desafiando os liderados a atingir seu melhor nível de desempenho.
Em “d”: Errado – A liderança será definida com base no nível de maturidade dos
liderados.
Em “e”: Errado – Nesse tipo de liderança o foco é na tarefa e suas decisões costu-
mam ser tomadas isoladamente, sem a participação dos colaboradores.
GABARITO OFICIAL: B
2.
Em “a”: Errado – não se trata de função gerencial.
Em “b”: Errado – está relacionada à transmissão de informação.
Em ‘c”: Errado – relacionada à interação de pessoas.
Em ‘d”: Errado – não se trata de função gerencial.
Em “e”: Certo – relaciona-se às ações que envolvam a gestão do negócio.
GABARITO OFICIAL: E
3.
Em “a” e “c”: Errado – Teoria de Likert.
Em “b”: Certo – Estamos aqui nos referindo à teoria caminho-objetivo, que encon-
tramos no contexto da abordagem contingencial da Administração, criada por
House e que propôs que o comportamento poderia ser classificado:
- Diretivo: o líder dá a direção de como as tarefas devem ser realizadas, buscan-
do estruturar as tarefas para os subordinados e comunicar o que se espera deles,
ADMINISTRAÇÃO GERAL
4.
Em “a”: Errado – Produção e tarefas não é o foco da liderança situacionais, sim a
liderança sendo exercida no contexto ambiental em que ela ocorre, levando em
conta o líder, os liderados, a tarefa, a situação, os objetivos
103
Em “b”: Errado – O que temos aqui é uma abordagem que trata dos traços de
personalidade, e não de adequação da liderança à situação como aponta a lide-
rança situacional.
Em “c”: Errado – Como vimos acima, a liderança situacional trabalha a adequação
do líder ao ambiente, à situação, no que se insere o desenvolvimento de aspectos
relacionados à gestão.
Em “d”: Certo – Como vimos em”a”: é a liderança sendo exercida no contexto
ambiental em que ela ocorre, levando em conta o líder, os liderados, a tarefa, a
situação, os objetivos.
Em “e”: Errado – O ambiente é formado por questões tanto internas como exter-
nas e, compete ao líder exatamente compreender este ambiente, suas caracte-
rísticas e ocorrências e ajustar sua forma de liderar e apontar soluções e direcio-
namentos.
GABARITO OFICIAL: D
5.
Em “a”: Errado – Na liderança existe o incentivo do líder para que o liderado con-
tribua no processo, não se trata de troca.
Em “b”: Errado – A eficácia da liderança dependente do ajuste entre o líder e a
situação.
Em “c”: Errado – A liderança diretiva é o estilo de liderança adotada em relação
aos empregados que demonstram uma baixa maturidade.
Em “d”: Errado – O sucesso da liderança está em conseguir perceber cada contexto
de ambiente, situação, envolvidos e, adaptar o melhor método de liderança em
função das circunstâncias, não basta apenas manipular corretamente a situação.
Em “e”: Certo – Segundo Fiedler, o desempenho eficaz do grupo depende da
combinação adequada entre o estilo de interação do líder com seus subordina-
dos e o grau em que a situação dá controle e influência para o líder. Ele isolou
três critérios situacionais:
- Relação dos membros líderes (líder-liderados)
- Estrutura da tarefa
- Poder de posição
GABARITO OFICIAL: E
ADMINISTRAÇÃO GERAL
6.
Em “a”: Errado – A liderança não está, necessariamente, atrelada a um planeja-
mento, é importante que a influência do líder esteja coerente com o planejamen-
to organizacional, porém, não é algo engessado.
Em “b”: Certo – A seguir, o conceito de acordo com três dos mais respeitados
autores sobre o assunto:
- Maximiano - A liderança é o processo de conduzir as ações ou influenciar o
comportamento e a mentalidade de outras pessoas.
- Chiavenato - A capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que de-
vem fazer.
- Robbins - Capacidade de influenciar um grupo para alcançar metas.
Em”c”: Errado – Nem todo mundo que ocupa cargo de direção é líder.
104
Em “d”: Errado – A liderança não requer conhecimento técnico, é muito mais per-
tinente ao aspecto comportamental.
Em “e”: Errado – Não é questão de agradar, e sim, de influenciar.
GABARITO OFICIAL: B
7.
O enunciado se refere ao líder democrático.
Como características do líder liberal temos: Ocupa o papel de passividade, per-
mitindo total liberdade para a tomada de decisões individuais ou grupais, parti-
cipando delas apenas quando solicitado pelo grupo; São os membros do grupo
que treinam a si mesmos e promovem suas próprias motivações. O líder tem
apenas um papel secundário. A decisão parte da equipe e não do líder.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
8.
Assinale a alternativa que apresenta o tipo de liderança capaz de motivar as pes-
soas a fazer mais do que é normalmente esperado.
Em “a”: Líder transacional – Errado – A Liderança Transacional tem como caracte-
rística “guiar” os liderados e “motivar” seus seguidores visando metas pré-esta-
belecidas com base nas exigências dessas tarefas e das atribuições do liderado.
Seu papel é esclarecer como desempenhar as tarefas.
Em “b”: Líder servidor – Errado – É marcado, principalmente, pelo equilíbrio entre
autoridade e humildade. É aquele que participa ativamente do cotidiano de seus
subordinados e que valoriza a troca produtiva de ideias e experiências, disposto
a quebrar paradigmas e a reconhecer o sucesso de seus pares.
Em “c”: Líder interativo – Errado – Não está elencado nos tipos de liderança, no
entanto, uma liderança comprometida com seus liderados, tem a responsabili-
dade de buscar ações interativas que facilitem a sinergia e propiciem um clima
assertivo nas relações de trabalho. Leia mais sobre os modos interativos de liderar
propostos por Edward De Bono.
Em “d”: Líder carismático – Certo – O líder carismático faz seus seguidores supe- ADMINISTRAÇÃO GERAL
rarem seus interesses próprios e trabalharem exclusivamente na realização da
missão, causa e meta. O líder carismático possui a capacidade de incentivar os
seguidores a suprir seu desempenho passado e seu interesse pessoal, criando
um comprometimento relacionado aos objetivos. O carisma, ou capacidade de
influência do líder, apela para as emoções dos seguidores e estimula sua identi-
ficação com o líder.
Em “e”: Líder autocrático – Errado – O líder centraliza totalmente a autoridade e
as decisões. Os subordinados não têm nenhuma liberdade de escolha. O líder
autocrático é dominador, emite ordens e espera obediência plena e cega dos
subordinados.
GABARITO OFICIAL: D
105
9.
Em “a”: Errado – Não é um dos componentes da cultura organizacional.
Em “b”: Errado – Classificado como um dos subelementos da organização.
Em “c”: Errado – Trata-se de um reforçador da cultura organizacional.
Em “d”: Errado – Pode ser considerada como pressuposição básica.
Em “e”: Certo – Trata-se do elemento mais perceptível dentre todos.
Vejamos os níveis dos componentes da Cultura Organizacional de acordo com o
nível de superficialidade, sendo do mais superficial ao mais profundo.
Artefatos: O mais superficial, visível e perceptível.
Padrões de comportamento: as regras que criam um comportamento linear e
padronizado
Valores compartilhados: não são visíveis, estão enraizados nas pessoas, pois, esses
valores têm relevância tal que definem as razões pelas quais as pessoas fazem ou
deixam de fazer algo.
Símbolos, rituais, ritos e cerimonias: são os subelementos da empresa, ou seja,
são as práticas da organização, ou seja, manifestações que se apresentam como
resultado de sua cultura e rodeiam o que podemos chamar de núcleo da cultura
organizacional, isto é, seus valores.
Pressuposições básicas: trata-se de crenças inconscientes, sentimentos e pressu-
posições básicas que regem o pensamento e o comportamento das pessoas. Este
é o nível mais profundo da cultura organizacional.
Diante dessas colocações, fica fácil entender que aspectos que se enquadrem aos
níveis mais profundos, são mais difíceis de mudar, caracterizando culturas mais
inflexíveis.
GABARITO OFICIAL: E
10.
Em “a”: Certo – essa teoria defende que o comportamento humano é um resulta-
do das interações e das influências que a pessoa vivencia e absorve no ambiente
em que vive, sendo portanto, um apontamento individual, pois, cada um lidará e
reagirá de uma forma frente à essas experiências, e ao longo do tempo, a totali-
dade de experiências vividas cria um padrão comportamental na mente do indi-
víduo que será o mecanismo trabalhado por este para se relacionar no ambiente
ADMINISTRAÇÃO GERAL
106
Em “e”: Errado – trata-se da teoria dos dois fatores, que aborda a relação entre
motivação e satisfação. É dividida em dois fatores:
- Higiênicos (Quando não tem, desmotiva, mas quando tem, é indiferente): Condi-
ções de trabalho, Administração da empresa, salário, relações com supervisor etc.
- Motivacionais (Quando tem, motiva, mas o fato de não se apresentar não gera,
necessariamente, desmotivação): Reconhecimento, trabalho em si, responsabilidade.
GABARITO OFICIAL: A
11.
Em “a”: Errado – Valores Compartilhados
Em “b”: Errado – Artefatos
Em “c”: Errado – Valores Compartilhados
Em “d”: Errado – Artefatos
Em “e”: Certo – Pressupostos Básicos
GABARITO OFICIAL: E
12.
Afirmativa I – Verdadeira – O clima apresenta aspecto valorativo, ou seja, é um in-
dicador de como as pessoas se sentem em relação à cultura e, sabemos também
que ambos podem sofrer alteração.
Afirmativa II – Falso – O Clima Organizacional diz respeito aos humores, perso-
nalidades e temperamentos dos indivíduos da organização, ou seja, forma-se a
partir da individualização de cada um.
Afirmativa III – Falso – A Cultura Organizacional diz respeito, a grosso modo, aos
costumes e práticas comuns a todos os indivíduos da organização, podendo essa
ser aberta, como por exemplo a cultura adaptativa e também apresentar alguns
aspectos informais.
GABARITO OFICIAL: E
13.
Como sabemos, cultura forte é um dos quatro tipos de cultura e, através desse
tipo, valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e
influência comportamentos e expectativas.
ADMINISTRAÇÃO GERAL
14.
Em “a”: “c” e “d”: Errado – refere-se a artefatos físicos.
Em “b”: Errado – é a razão pela qual a instituição existe, objetivos essenciais, orien-
ta propósito, sendo que cada organização tem sua missão própria e específica.
Em “e”: Certo – não são visíveis, estão enraizados nas pessoas, pois, esses valores
têm relevância tal que definem as razões pelas quais as pessoas fazem ou deixam
de fazer algo.
GABARITO OFICIAL: E
107
15.
Em “a”: Certo – De forma bem simplificada, é situar o novo colaborador na cultura
em que ele será inserido, de forma que seu comportamento esteja alinhado o
mais rápido possível aquilo que a organização enxerga como sendo o ideal.
Em “b”: Errado – Na verdade é perceptível a estabilidade e equilíbrio, visto que
uma das vantagens desses profissionais concursados é a estabilidade, salvo casos
específicos.
Em “c”: Errado – Não é finalidade de concursos a manutenção de traços culturais,
mas sim uma forma de seleção de profissionais com conhecimentos criteriosos e
em conformidade com as funções disponibilizadas.
Em “d”: Errado – A cultura organizacional possui aspectos visíveis e invisíveis, tais
como, respectivamente artefatos e pressuposições básicas.
Em “e”: Errado – As ações e comportamentos da alta liderança representam ele-
mentos significativos dentro da formação cultural das organizações públicas e
privadas.
GABARITO OFICIAL: A
16.
Em “a”: Errado – Caracterizam-se como o nível mais superficial da cultura, configuran-
do as estruturas e processos organizacionais e as manifestações visíveis, que incluem
a linguagem, arquitetura, tecnologia, objetos decorativos, vestuários e as cerimônias
observadas.
Em “b”: Errado – Representa Artefatos Observáveis, Valores e Pressupostos Básicos.
Em “c”: Errado – A cultura é mais difícil de mudar, não é imutável.
Em “d”: Certo – Os pressupostos básicos refletem as crenças inconscientes e in-
questionáveis, que estão no nível mais profundo da organização e, as crenças
são as filosofias, estratégias e metas, ou seja, são as regras, princípios, normas e
valores éticos que direcionam o comportamento de um grupo, seus objetivos e
os meios utilizados para atingi-los.
Em “e”: Errado – Qualquer tipo de organização, independente do porte ou área,
possui cultura organizacional.
GABARITO OFICIAL: D
17.
ADMINISTRAÇÃO GERAL
108
18.
Em “a”: Errado – Todas as atividades devem ser alinhadas e coordenadas tendo
em vista um objetivo em comum.
Em “b”: Errado – Conduz e coordena as pessoas na execução das atividades orga-
nizadas e planejadas.
Em “c”: Errado – É harmonizar todas as atividades e esforços, sendo às vezes,
necessário preciso intervir e tomar as rédeas do que está sendo feito para não se
desviar do planejado.
Em “d”: Certo.
Em “e”: Errado – Analisa os resultados obtidos comparando-os com os que tinham
sido planejados.
As funções administrativas são as atividades principais desempenhadas pelos ad-
ministradores nas organizações
A primeira delas é Planejar, isso significa que você terá que criar planos para o fu-
turo de sua organização. Nesse momento começamos a programar o que estava
no planejamento com o objetivo, claro, de colocar em prática o que está no papel,
e é durante esse passo da programação que vemos a estrutura organizacional, a
situação da empresa e das pessoas que a compõe.
A segunda função da administração é Organizar. Afinal, o que é uma pessoa or-
ganizada? É aquela que sabe onde, fisicamente, se encontra o que é necessário
no momento certo, que transforma o ambiente/local de trabalho dela em um
ambiente de fácil entendimento para qualquer um encontrar o que precisa? Tam-
bém, mas no sentido que Fayol define é que as empresas são feitas de pessoas
e estrutura física, essa função administrativa utiliza da parte material e social da
empresa.
A terceira função é Comandar. Essa função serve para orientar e dirigir a orga-
nização. Se a empresa está rumo a um caminho e encontra obstáculos, caberá
ao administrador dirigir, se for preciso, ou orientar a organização para traçar o
objetivo, às vezes é preciso intervir e tomar as rédeas da organização e orientá-la
e dirigi-la.
A quarta função é Coordenar. Sem dúvidas, essa é uma função primordial para
motivar as pessoas que estão em um ambiente de trabalho, tanto para aprender
cada vez mais quanto ao que tem relação em se esforçarem com o objetivo de
ADMINISTRAÇÃO GERAL
109
19.
Ponto principal de destaque do enunciado: medir e corrigir. Agora, analisemos
cada uma das etapas do processo:
Em “a”: Certo – controle: medir e corrigir
Em “b”: Errado – planejamento: é a primeira etapa, estabelece metas e estratégias.
Em ‘c”: Errado – direção: trata-se de atividades relacionadas à liderança, comuni-
cação, motivação.
Em “d”: Errado – comunicação: não faz parte do processo organizacional.
Em “e”: Errado – organização: implementa o planejamento
GABARITO OFICIAL: A
20.
Em “a”: Errado – os pressupostos básicos são o nível mais profundo da cultura
organizacional e não do clima, que é, na verdade, o reflexo da cultura.
Em “b”: Errado – a cultura é descritiva – descreve qual o comportamento desejado
para a organização, e o clima valorativo, ou seja, é um indicador de como as pes-
soas se sentem em relação à cultura.
Em “c”: Errado – ambos podem sofrer alteração.
Em “d”: Certo – os conceitos estão devidamente descritos, cultura tem natureza
descritiva e clima tem natureza avaliativa.
Em “e”: Errado – artefatos observáveis fazem parte da cultura organizacional também.
GABARITO OFICIAL: D
21.
Em “a”, “b”, “d”: Errado – podemos dizer que não há, necessariamente, um pro-
cesso de adaptação.
Comportamento como investigar, diagnosticar, compreender, conhecer, com-
preender, compartilhar, estimular – não representa necessariamente que haja
adaptação.
Não podemos afirmar aqui que o processo de adaptação tenha ocorrido tal qual
sua proposta real, ou seja, capacidade de resolver problemas e de reagir de ma-
neira flexível às exigências mutáveis e inconstantes do meio ambiente. Posso pas-
ADMINISTRAÇÃO GERAL
sar a conhecer, compartilhar, estimular, porém, não conseguir fazer isso de forma
hábil e segura frente à uma situação problemática, evitando que os resultados
não sofram impactos negativos, como desequilíbrio, baixa de rendimento.
Em “e”: Errado – aqui é importante destacar que nem todos que passam por um
processo de transição se adaptam a ele. Transição está relacionada à mudança em
si, já a adaptabilidade em como eu me comporto diante da mudança.
Em “c”: Certo – como vimos na alternativa comentada acima, a adaptabilidade é
maneira como eu me comporto diante da mudança.
Em uma organização a capacidade de adaptar-se as inovações está diretamente
relacionada à sua produtividade e competitividade no mercado.
E é impossível falar de adaptação sem falar em como o comportamento humano
reage frente às situações diferentes, que fujam de sua zona de conforto, de esta-
bilidade e domínio.
110
Daí, explica-se a necessidade de um estudo sobre o assunto, tal como de fato
ocorreu e a partir dele surgiu o que hoje conhecemos como Teoria do Desenvol-
vimento Organizacional. (TDO)
Para Chiavenato (2003) para todas essas ocorrências evolutivas, inconstantes,
inesperadas, provocando consequências tanto exógenas como endógenas, em
especial a inovação, que passou a modificar a vida da sociedade, das organi-
zações, do homem e da sua visão de mundo, a TDO veio como resposta às
mudanças e a inovação, tendo como tarefa básica mudar a cultura e o clima da
organização, não apenas no sentido de aplicar novos mecanismos e linhas de
gestão, mas principalmente de minimizar os impactos causados pelas mudanças.
Diante do exposto, fica mais claro entendermos as alternativas acima e suas rela-
ções com o conceito de adaptabilidade, dentro da proposta da TDO.
GABARITO OFICIAL: C
22.
Em “a”: Certo – cada negócio possui uma finalidade bem definida e os recursos
para executá-los são distribuídos conforme as prioridades.
Em “b”: Errado – foco é totalmente direcionado para as pessoas.
Em “c”: Errado – a administração é vista como basicamente preocupada com a
solução contínua e bem-sucedida de problemas.
Em “d”: Errado – costuma ser inflexível e ter alto gasto de tempo na execução das
tarefas.
Em “e”: Errado – quando as relações dentro das empresas são baseadas pelo
poder.
GABARITO OFICIAL: A
ADMINISTRAÇÃO GERAL
111
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Sobre os Autores
Bacharel em Direito.
Especialização em Gestão Empresarial, Gestão de
Pessoas e Gestão de Projetos.
Consultoria organizacional e comportamental.
Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas e
Sociais, Gestão de Cidades e Planejamento Urbano e
MBA Executivo em Coaching.
Desenvolvimento de projetos socioambientais.
Palestrante nas áreas de:
• Desenvolvimento pessoal;
• Atendimento e vendas;
• Relações comportamentais.
Cristiano Silva
a) auditoria interna;
b) conselhos de administração;
c) conselho fiscal;
d) controladorias;
e) ouvidoria.
201
3. (TRT 12ª REGIÃO-SC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FGV – 2017) Na estruturação
da política de governança em uma entidade pública, o Referencial Básico de Go-
vernança Pública (TCU, 2014) recomenda que sejam considerados quatro níveis de
análise, a saber:
a) accountability e transparência;
b) auditoria interna;
c) princípios e comportamentos;
d) relacionamento com partes interessadas;
e) sistema de governança.
a) accountability;
b) equidade;
c) eficiência;
d) legitimidade;
e) responsabilidade.
202
6. (TRT 21ª REGIÃO-RN – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Os conceitos de
governança e governabilidade, embora não coincidentes, são indissociáveis e com-
plementares, sendo aplicados, cada qual, em diferentes contextos. Nesse sentido,
considere:
a) I e II.
b) III.
c) I e III.
d) II e III.
e) II.
7. (TRT 24ª REGIÃO-MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Nos últimos anos,
diferentes conceitos, alguns oriundos da iniciativa privada, passaram a permear a
atuação da Administração Pública, entre eles:
a) II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) III.
e) II.
203
8. (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) De acordo com o
Ato Conjunto CSJT.TST.GP n° 24/2014, o princípio que pressupõe responsabilizar-se
pelas consequências de suas ações e decisões, respondendo pelos seus impactos
na sociedade, na economia e no meio ambiente, principalmente aqueles com con-
sequências negativas significativas, prestando contas aos órgãos de governança da
organização, a autoridades legais e, de modo mais amplo, às partes interessadas,
declarando os seus erros e as medidas cabíveis para remediá-los é expressamente
o Princípio
a) da sustentabilidade vinculada.
b) do impacto ambiental de verificação.
c) Accountability.
d) do meio ambiente interativo.
e) Social Comunicativo.
a) à accountability e transparência;
b) ao alinhamento transorganizacional;
c) à gestão de riscos e hazardcontrol;
d) à liderança organizacional;
e) ao relacionamento com stakeholders.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) accountability;
b) eficiência;
c) equidade;
d) legitimidade;
e) responsabilidade.
204
11. (PETROBRAS – PROFISSIONAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL JÚNIOR –
RELAÇÕES PÚBLICAS – CESGRANRIO – 2014) O conceito de accountability tem
estreita correspondência com o de responsabilidade social, um dos fundamentos
das relações públicas comunitárias.
Nesse sentido, para uma organização ser considerada accountable, ela deve:
a) permitir livre acesso aos resultados de suas ações, sejam eles de impactos
positivos ou negativos para a organização.
b) conquistar a anuência da opinião pública, a partir da publicação de balanços
sociais que mostrem suas ações cidadãs.
c) justificar as decisões tomadas, a partir de projetos pontuais de apoio finan-
ceiro às comunidades carentes.
d) concentrar seus investimentos na maximização dos resultados operacionais,
para evitar ser reconhecida somente como um modelo de responsabilidade
moral.
e) estimular ações de responsabilidade social como instrumentos de ganhos
mercadológicos e de imagem institucional, aplicando práticas responsáveis
como fazem os concorrentes do seu setor.
a) accountability.
b) equidade.
c) prestação de contas.
d) responsabilidade corporativa.
e) transparência.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
13. (TRT 12ª REGIÃO-SC – ANALISTA JUDICIÁRIO – FGV – 2017) Quando uma
pessoa ocupa um cargo público, assume efetivamente um conjunto de atribuições
e responsabilidades, previstas em uma estrutura organizacional, o qual deve ser
exercido de acordo com padrões éticos.
Em suas atividades, o servidor público não apenas deve agir internamente com reti-
dão, mas também demonstrá-la para a sociedade.
Essa busca de convergência entre a natureza da ação e a aparência da ação é de-
nominada:
a) accountability;
b) decoro;
c) imparcialidade;
d) impessoalidade;
e) probidade.
205
GESTÃO DA QUALIDADE
a) ciclo PDCA.
b) fluxograma.
c) histograma.
d) balanced scorecard (BSC).
e) diagrama de dispersão.
206
17. (TCE-PA – ASSESSOR TÉCNICO DE INFORMÁTICA – ANALISTA DE SU-
PORTE – AOCP – 2012) O BSC é
207
21. (TJ-RO – AGENTE JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – CESGRANRIO –
2008) Uma das abordagens administrativas mais impactantes é o compromisso com
a qualidade que, por definição, é a capacidade de atender, durante muito tempo, às
expectativas do cliente (CHIAVENATO, 2004).
O moderno conceito de qualidade em serviços ou em produtos corresponde à busca:
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
a) combate ao patrimonialismo.
b) controle de resultados.
c) formalização dos procedimentos.
d) profissionalização do corpo técnico.
e) hierarquia e meritocracia.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Instrução: Nas questões a seguir, preencha os campos com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
( ) CERTO ( ) ERRADO
208
25. (PF– AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – CESPE – 2014) A criação do Departa-
mento Administrativo do Serviço Público (DASP), que propiciou a efetiva implanta-
ção do modelo denominado administração pública gerencial, ocorreu no governo
do presidente Juscelino Kubitschek.
( ) CERTO ( ) ERRADO
26. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE – 2012) Acerca do modelo pa-
trimonialista de Estado, julgue o item a seguir.
Entre os traços inerentes à administração patrimonialista estão o nepotismo e a
corrupção.
( ) CERTO ( ) ERRADO
27. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE - 2012) Acerca do modelo pa-
trimonialista de Estado, julgue o item a seguir.
No Estado patrimonialista, caracterizado pela interseção entre os patrimônios
público e privado, os bens e serviços públicos também constituem patrimônio do
governante.
( ) CERTO ( ) ERRADO
28. (TRT 14ª REGIÃO RO-AC – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Os in-
dicadores são instrumentos metodológicos que permitem identificar e mensurar
aspectos relacionados a certo conceito, situação, fenômeno, problema ou mesmo
resultado de uma determinada intervenção na realidade social. Sobre os componen-
tes básicos de um indicador, é correto afirmar:
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) Medida é o valor de um indicador em determinado momento.
b) Fórmula é a grandeza qualitativa ou quantitativa que permite classificar as
características, os resultados e as consequências dos produtos, processos
ou sistemas.
c) Índice é o padrão matemático que expressa a forma de realização do cálculo.
d) Padrão de comparação é o padrão matemático que expressa a forma de
realização do cálculo.
e) Meta é um número orientado por um indicador em relação a um padrão de
comparação a ser alcançado durante certo período.
209
29. (SEPOG-RO – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS – FGV – 2017)
Ainda que existam várias metodologias para a aplicação da gestão orientada para
resultados, há entre elas alguns passos em comum para que sua implementação
tenha êxito.
As opções a seguir apresentam alguns desses passos, à exceção de uma. Assinale-a.
a) O gestor deve ter uma visão clara dos objetivos a serem alcançados e do plane-
jamento estratégico a ser seguido pelo setor sob sua responsabilidade.
b) O gestor e seus colaboradores devem se reunir para estabelecer os objetivos de
cada um, determinando prazo para a apresentação dos resultados.
c) O gestor deve criar um clima competitivo dentro da equipe, porque os colabo-
radores serão recompensados por atingirem os resultados.
d) O gestor deve avaliar o desempenho da equipe, a partir do atingimento ou não
dos objetivos estabelecidos.
e) O gestor deve monitorar o processo, marcando reuniões antes de o prazo es-
tabelecido terminar, para saber se os objetivos efetivamente serão alcançados.
a) II, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
e) I, II e III.
a) usuários;
b) governos;
c) fornecedores;
d) empregados;
e) concorrentes.
210
32. (SUDENE-PE – AGENTE ADMINISTRATIVO – FGV – 2013) Na Administração
Pública, a gestão por resultados está relacionada à
a) Administração Gerencial.
b) Administração Patrimonialista.
c) Administração Centralizada.
d) Administração Burocrática.
e) Administração Descentralizada.
GESTÃO DE PROCESSOS
33. (TRT 20ª REGIÃO-SE – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Existem dife-
rentes classificações preconizadas por instituições e publicações especializadas no
que diz respeito ao grau de maturidade no gerenciamento de processos verificado
em uma organização. Nessa linha, costumam ser apontados diferentes níveis de
maturidade, refletindo o estágio em que se encontra a organização e objetivando a
evolução de acordo com a aplicação das melhores práticas de gestão de processos.
Uma dessas classificações é apresentada pela SDPS – Society for Design and Process
Science, de acordo com a qual, o Nível 1 de maturidade corresponde aos denomi-
nados processos
a) simulados.
b) modelados.
c) padronizados.
d) otimizados.
e) emulados.
211
EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E EFETIVIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO
a) II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I.
e) I e II.
a) II e III.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) I.
212
37. (TRT 2ª REGIÃO-SP – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2018) Considere as
assertivas abaixo, relativas à atuação da Administração Pública.
a) II.
b) I e II.
c) II e III.
d) III.
e) I.
213
GESTÃO DE DESEMPENHO
a) tolerância.
b) discrição e respeito.
c) conduta adequada.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
d) apresentação.
e) comunicabilidade.
GESTÃO DE CONTRATOS
214
b) Na administração pública, para cada contrato é designado um fiscal, que se
responsabiliza pessoalmente pelo acompanhamento e pela gestão global
das etapas do contrato, sendo vedada a contratação de auxílio por terceiros
externos à entidade.
c) A alteração unilateral de cláusulas econômico-financeiras pela administra-
ção pública é uma das prerrogativas legais para se manter o equilíbrio eco-
nômico-financeiro de um contrato.
d) Monitorar o prazo de vigência do contrato, manter controle dos pagamen-
tos efetuados e elaborar relatórios periódicos para a prestação de informa-
ções são atribuições típicas de um fiscal de contrato.
e) No ato da formalização contratual, poderá ser exigida a prestação de garan-
tia nas contratações de obras, serviços e compras, sendo a modalidade de
garantia determinada pelo contratante.
215
Os órgãos públicos, quanto à posição estatal, classificam-se em independentes, au-
tônomos, superiores e subalternos. No que concerne aos órgãos públicos superio-
res.Está correto o que se afirma APENAS em
a) III e IV.
b) III.
c) I, II e III.
d) I e II.
e) II e IV.
a) comparabilidade.
b) equivalência.
c) similaridade.
d) padronização.
PROCESSO ADMINISTRATIVO
45. (TRT 11ª REGIÃO-AM-RR ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Mauro, ser-
vidor público federal, responsável por determinado processo administrativo de âm-
bito federal, deve, de acordo com a Lei no 9.784/1999, praticar ato no prazo de
cinco dias, quando inexistir disposição legal específica, bem como quando inexistir
motivo de força maior que justifiquem prazo diverso. De acordo com a mesma Lei,
o referido prazo
c) pode ser dilatado até o triplo, não sendo necessária justificação para tanto.
d) pode ser dilatado até o dobro, não sendo necessária justificação para tanto.
e) pode ser dilatado para o prazo máximo de trinta dias, mediante comprova-
da justificação.
216
II- São legitimados como interessados no processo administrativo, entre outros,
aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam
ser afetados pela decisão a ser adotada.
III- No processo administrativo podem ser objeto de delegação, pela autoridade
competente, entre outros, a edição de atos de caráter normativo e a decisão de
recursos administrativos.
IV- No processo administrativo pode ser arguida a suspeição de autoridade ou ser-
vidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados
ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.
O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito
suspensivo.
V - A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos
administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.
Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de
até noventa dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente
motivada.
Responda:
47. (TRT 23ª REGIÃO-MT – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Considere três
critérios que devem ser observados nos processos administrativos de âmbito federal:
a) II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) I e II, apenas.
e) III, apenas.
217
48. (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) O processo
administrativo é informado por princípios e, no âmbito federal, regido pela Lei n°
9.784/1999. Caracteriza o processo administrativo
a) a inércia, tendo em vista que é necessário que uma das partes, ou mesmo
um interessado, provoque o andamento do processo, não podendo ser im-
pulsionado de ofício.
b) a imprescritibilidade e possibilidade de revisão das decisões por meio de re-
consideração, independentemente de prazo, como garantia do direito dos
administrados.
c) o diferimento do contraditório e da ampla defesa, que pode ser exercido após
o proferimento da decisão final, caso seja desfavorável ao administrado.
d) a pluralidade de instâncias, com a possibilidade de apresentação de mais de
um recurso administrativo, salvo se a primeira decisão já foi proferida pela
autoridade máxima da Administração pública.
e) a impossibilidade de aproveitamento de atos praticados no caso de identifi-
cação de vícios, em razão da informalidade que rege o processo, impedindo
que dois processos administrativos tramitem da mesma forma.
49. (TRT 24ª REGIÃO-MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Com relação à
Administração indireta, no que concerne às características das autarquias, considere:
a) I, II e IV.
b) III.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) I e III.
218
50. (TRT 24ª REGIÃO-MS ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2017) Quanto à estru-
tura, os órgãos públicos podem ser classificados em simples, também denominados
de unitários, e compostos. Acerca do tema, considere:
a) I e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) IV.
e) I.
51. (TRT 23ª REGIÃO-MT ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) O exercício dos
poderes inerentes à função executiva e a regular atuação da Administração pública
não estão dissociados da influência dos princípios que regem a Administração pú-
blica em toda sua atuação. Essa relação
219
52. (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) No que con-
cerne ao controle externo praticado sobre os atos da Administração pública, especi-
ficamente quanto ao controle financeiro, considere:
a) IV.
b) I e II.
c) I, III e IV.
d) II e IV.
e) II e III.
220
54. (MPE-RJ – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ADMINISTRATIVA – FGV
– 2016) A organização governamental brasileira, em um processo de integração ao
movimento da Nova Administração Pública, incorporou em seu marco constitucio-
nal um princípio inspirado em trecho do discurso de Margareth Thatcher, no início
da década de 80, no qual ela afirma:
“Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadam com a tributação
seja gasto bem e sabiamente.”
Esse trecho exemplifica a influência internacional para a incorporação à Constituição
da República Federativa do Brasil do princípio da:
a) eficiência;
b) impessoalidade;
c) legalidade;
d) moralidade;
e) publicidade.
Assinale:
56. (AL-RO – ASSISTENTE LEGISLATIVO – FGV – 2018) Nas últimas décadas, vi- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
sando adaptar a Administração Pública às mudanças da sociedade, novas práticas
de gestão, relacionadas ao modelo gerencial, vem sendo adotadas pelos governos,
à exemplo da Gestão por Resultados.
Assinale a opção que indica uma premissa inerente à Gestão por Resultados.
221
LEI Nº 8.112/1990 (DIREITOS, DEVERES E RESPONSABILIDADES
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS)
a) I e II.
b) IV.
c) I e III.
d) III.
e) II e IV.
59. (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Além dos venci-
mentos ordinariamente pagos aos servidores públicos federais, de acordo com a Lei
n° 8.112/1990, podem lhes ser atribuídas algumas vantagens. Dentre elas,
222
b) equiparam-se os adicionais às gratificações para fins de incorporação aos
vencimentos dos servidores, tendo em vista que ambas as vantagens pas-
sam a integrar a remuneração ou proventos dos servidores em sua integra-
lidade, para todos os fins.
c) distinguem-se as indenizações das gratificações, pois as primeiras se incor-
poram à remuneração para todos os fins, enquanto as gratificações perdu-
ram apenas enquanto durar o evento que lhes justifica.
d) estão as indenizações, gratificações e adicionais, que se incorporam
aos vencimentos dos servidores para todos os fins, sempre que ficar
configurada habitualidade no recebimento por prazo superior a um exercício
orçamentário.
e) destacam-se as indenizações e os adicionais, que se incorporam aos venci-
mentos dos servidores e ficam excluídas do teto de remuneração.
a) permitirá à Julia optar entre ficar ou não com sua remuneração, e, escolhen-
do a primeira hipótese, deverá declinar de qualquer montante remunerató-
rio oferecido pelo organismo internacional.
b) dar-se-á com perda total da remuneração.
c) dar-se-á obrigatoriamente sem prejuízo da remuneração.
d) não está previsto na referida Lei.
e) dar-se-á com perda parcial da remuneração.
223
62. (TRT 1ª REGIÃO-RJ – JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO – FCC – 2016) Se-
gundo a Lei n° 8.112/1990, que dispõe sobre o regime jurídico único dos servidores
públicos civis da união, autarquias e fundações públicas federais,
63. (TRT 14ª REGIÃO-RO-AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Claudio, ser-
vidor público do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, ausentou-se do País
para missão oficial no exterior. O mencionado afastamento observou todos os trâ-
mites legais e perdurou por quatro anos, tendo Claudio regressado ao Brasil em
2012, assumindo suas atividades. Em 2014, Claudio pleiteou novo afastamento para
estudo no exterior. Nos termos da Lei n° 8.112/1990, o afastamento pleiteado
a) não será possível, pois somente decorrido o período de três anos contados
do término do anterior afastamento é que se admite a nova ausência.
b) é possível.
c) não será possível, pois somente decorrido o período de quatro anos conta-
dos do término do anterior afastamento é que se admite a nova ausência.
d) não é cabível, pois trata-se da mesma espécie de afastamento concedido
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
224
b) nulidade, em razão de vício insanável, nunca é total, mas sempre parcial,
sendo aproveitados os atos já praticados em prol do princípio da economia
processual.
c) nulidade não pode ser declarada pela autoridade que determinou a ins-
tauração do processo, devendo ser declarada por autoridade de hierarquia
superior.
d) autoridade que declarou a nulidade ordenará, no mesmo ato, a constituição
de outra comissão para instauração de novo processo.
e) nulidade, ainda que total, não exige a abertura de novo processo adminis-
trativo, devendo ser aproveitado o mesmo processo, desde que devidamen-
te sanado o vício.
a) publicidade.
b) motivação.
c) eficiência.
d) moralidade.
e) impessoalidade. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
66. (TRT 23ª REGIÃO-MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – FCC – 2016) Manoela foi ir-
regularmente investida no cargo público de Analista do Tribunal Regional do Traba-
lho da 23ª Região, tendo, nessa qualidade, praticado inúmeros atos administrativos.
O Tribunal, ao constatar o ocorrido, reconheceu a validade dos atos praticados, sob
o fundamento de que os atos pertencem ao órgão e não ao agente público. Trata-se
de aplicação específica do princípio da
a) impessoalidade.
b) eficiência.
c) motivação.
d) publicidade.
e) presunção de veracidade.
225
67. (TRT 23ª REGIÃO-MT – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC – 2016) O Supremo Tri-
bunal Federal, em importante julgamento, considerou legítima a publicação, inclu-
sive em sítio eletrônico mantido pela Administração pública, dos nomes dos seus
servidores e do valor dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias,
não havendo qualquer ofensa à Constituição Federal, bem como à privacidade, in-
timidade e segurança dos servidores. Pelo contrário, trata-se de observância a um
dos princípios básicos que regem a atuação administrativa, qual seja, o princípio
específico da
a) proporcionalidade.
b) eficiência.
c) presunção de legitimidade.
d) discricionariedade.
e) publicidade.
ATOS ADMINISTRATIVOS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
226
d) Os atos administrativos, quando decidam processos administrativos de con-
curso ou seleção pública, deverão ser motivados, com indicação dos fatos e
dos fundamentos jurídicos.
e) Segundo a “teoria dos motivos determinantes”, os motivos que determina-
ram a vontade do agente, ou seja, os fatos que serviram de suporte à sua
decisão, integram a validade do ato administrativo, de forma que, uma vez
enunciados pelo agente os motivos que o fundam, ainda quando a lei não
haja expressamente imposto a obrigação de enunciá-los, o ato administra-
tivo editado no exercício de competência discricionária só será válido se tais
motivos realmente ocorreram e o justificavam.
a) desconcentração.
b) outorga.
c) descentralização.
d) concentração.
227
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) auditorias.
b) agências executivas.
c) assembleias legislativas.
d) sistemas de controle interno.
e) conselhos gestores de políticas públicas.
228
As afirmativas são, respectivamente,
a) F, V e F.
b) F, V e V.
c) V, F e F.
d) V, V e F.
e) F, F e V.
a) o mercado;
b) o produto;
c) o agente político;
d) a impessoalidade;
e) o cidadão.
a) controle social;
b) desenvolvimento de parcerias;
c) visão de futuro;
d) cultura da inovação;
e) orientação por processos.
229
INDICADORES DE DESEMPENHO
a) produtividade;
b) eficácia;
c) eficiência;
d) estratégia;
e) missão organizacional.
a) eficácia.
b) eficiência.
c) efetividade.
d) excelência.
e) economicidade.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) escalas gráficas;
b) incidentes críticos;
c) ordenação simples;
d) distribuição forçada;
e) comparação por pares.
230
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL
231
EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E REFORMA ADMINISTRATIVA
84. (TCE-PA – AUDITOR – AOCP – 2012) Desde o início do Século XX, com a am-
pliação da esfera de atuação do Estado, tem-se desenvolvido diferentes teorias para
estimular a eficiência do aparelho público. Entre elas, encontra-se a contribuição de
Max Weber. Assinale a alternativa INCORRETA quanto aos aspectos enfatizados nos
estudos de Weber.
a) Racionalidade.
b) Divisão especializada de tarefas.
c) Eficiência.
d) Centralização de recursos e competências.
e) Regras impessoais de conduta.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
232
86. (EBSERH – TÉCNICO EM CONTABILIDADE – INSTITUTO AOCP – 2015)
Sobre a administração pública, assinale a alternativa INCORRETA.
Instrução: Nas questões a seguir, preencha os campos com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
233
90. (PF – ADMINISTRADOR – CESPE – 2014) A respeito da evolução da adminis-
tração pública, julgue o item seguinte.
A condição monopolista é apontada como causa da ineficiência do Estado pelos
teóricos que argumentam a favor da nova administração pública (NAP).
( ) CERTO ( ) ERRADO
91. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE – 2012) Julgue o item seguinte,
a respeito das crises do Estado brasileiro e de suas reformas administrativas.
O Programa Nacional de Desburocratização, criado na década de 60 do século pas-
sado, foi a primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública.
( ) CERTO ( ) ERRADO
92. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE – 2012) Com referência à Refor-
ma da Gestão Pública do Brasil em 1995, julgue o item que se segue.
A reforma em questão teve início com a publicação do Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado (PDRAE).
( ) CERTO ( ) ERRADO
93. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE – 2012) Julgue o item seguinte,
a respeito das crises do Estado brasileiro e de suas reformas administrativas.
No século XX, com a formação do grande Estado social e econômico, responsável
pelos serviços de educação, cultura, saúde, previdência e outros, a administração
burocrática foi essencial para garantir eficiência nesse novo cenário.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
95. (PRF – TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR – CESPE - 2012) Julgue o item seguinte,
a respeito das crises do Estado brasileiro e de suas reformas administrativas.
O Decreto-lei n.º 200/1967 garantia a contratação de empregados somente me-
diante concurso público, o que possibilitou a seleção de administradores públicos
de alto nível, contribuindo para a reforma do Estado gerencialista.
( ) CERTO ( ) ERRADO
234
GESTÃO ESTRATÉGICA
a) Formulação.
b) Operação.
c) Diagnóstico.
d) Estratégia.
e) Controle.
Sachs, como um dos consultores do grupo que assessorou o secretário-geral da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Conferência das Nações Unidas de Estocolmo (1972) e a do Rio de Janeiro (1992),
vem defendendo desde 1970 a prioridade de uma agenda mundial que contemple
a correlação entre pauperismo e crise ambiental nos países do Sul.
Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rae/v34n2/a11v34n2.pdf>. Acesso em: 10 fev.
2018. (Adaptado.)
235
99. (PETROBRAS – PROFISSIONAL JÚNIOR – SERVIÇO SOCIAL – CESGRANRIO
– 2015) A reforma do Estado brasileiro, ocorrida na década de 1990, apresentou
estratégias de mudanças em várias dimensões do aparelho estatal.
Particularmente no campo da gestão pública estatal, a reforma incidiu sobre:
a) o sistema jurídico.
b) o aparato legislativo.
c) a cultura burocrática.
d) a estrutura organizacional.
e) as relações de propriedade.
a) liberal.
b) gerencial.
c) burocrática.
d) patrimonialista.
e) desenvolvimentista.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
a) global.
b) contingente.
c) funcional.
d) sistêmica.
e) burocrática.
236
103. (IBGE – ANALISTA – RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICA – CESGRANRIO
– 2013) A estratégia de uma instituição pode ser entendida como a seleção dos meios
para realizar seus objetivos. Para uma instituição, “Retratar o Brasil com informações
necessárias ao conhecimento de sua realidade e ao exercício da cidadania” e “Ser
reconhecido e valorizado, no país e internacionalmente, pela integridade, relevância,
consistência e excelência de todas as informações estatísticas e geocientíficas que
produz e dissemina em tempo útil” são exemplos, respectivamente, de:
a) missão e visão.
b) objetivo estratégico e meta.
c) ponto forte e oportunidade.
d) fator crítico de sucesso e valor.
e) condicionante estratégico e vantagem competitiva.
REFORMAS ADMINISTRATIVAS
237
106. (PETROBRAS – PROFISSIONAL JÚNIOR – SERVIÇO SOCIAL –
CESGRANRIO – 2015) O Welfare State foi estruturado com base na responsabilidade
do Estado na manutenção das condições de reprodução da força de trabalho.
Nesse sentido, em quais dimensões esse modelo de seguridade social operou:
CICLO PDCA
238
II – D é a verificação do cumprimento do plano de ação.
III – C é a execução dos planos de ação.
IV – A envolve a tomada de ações corretivas necessárias.
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.
239
112. (BANCO DA AMAZÔNIA – TÉCNICO CIENTÍFICO – ANALISE DE SISTE-
MAS – CESGRANRIO – 2014) O benchmarking é uma ferramenta e técnica utiliza-
da no processo denominado plano de gerenciamento da qualidade.
O benchmarking tem como objetivo:
Instrução: Nas questões a seguir, preencha os campos com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou com o código E, caso julgue o item ERRADO.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
( ) CERTO ( ) ERRADO
114. (PF – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL – CESPE – 2014) Julgue o item que se-
gue, relativo à ética no serviço público.
Ocorrerá desvio ético na conduta de servidor público que se recuse a utilizar um
eficiente sistema de gestão de almoxarifado, sob a alegação de maior confiabilidade
do seu controle manual de entrada e saída de materiais.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
240
ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
mediante a criação de uma nova entidade pública que integre a administração pú-
blica indireta, deve conferir a esta autonomia administrativa, gerencial, orçamentária
e financeira, mas não autonomia política.
( ) CERTO ( ) ERRADO
241
GABARITO COMENTADO
1.
Em “a”: Errado – Pensamento sistêmico não é critério, é fundamento.
Em “b”: Errado – Estratégias e Planos representa(m) um CRITÉRIO de Excelência.
NÃO é fundamento.
Em “c”: errado – O benchmarking é uma ferramenta/metodologia utilizada no
novo modelo de Excelência na gestão (MEG), porém, no antigo não, e a questão
tem por base o modelo anterior e não o atual.
Em “d”: Errado – O MEG não utiliza a workflow como ferramenta.
Em “e”: Certo – Estava correta considerando o modelo anterior. Fica, portanto, a
observação: De acordo com a nova edição do modelo de excelência da gestão, o
sistema de pontuação deixa de ser contemplado.
Caros alunos fiquem muito atentos, embora a banca tenha considerado o gaba-
rito E, essa questão está desatualizada, pois, o novo MEG da FNQ traz alterações
nesse conteúdo (21ª edição do MEG) e, nesse modelo, consta apenas OITO FUN-
DAMENTOS (vide link Fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/
modelo-de-excelencia-da-gestao/fundamentos)
Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são:
ENSAMENTO SISTÊMICO - Reconhecimento das relações de interdependência e
consequências entre os diversos componentes que firmam a organização, bem
como entre estes e o ambiente com o qual interagem.
COMPROMISSO COM AS PARTES INTERESSADAS - Gerenciamento das relações
com as partes interessadas e sua inter-relação com as estratégias e processos.
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL E INOVAÇÃO
Busca e alcance de novos patamares de competência para a organização e sua
força de trabalho, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento
de conhecimentos, promovendo um ambiente favorável à novas identificações.
ADAPTABILIDADE - Flexibilidade e capacidade de mudança para atender as atuais
demandas.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
243
2.
Em “a”, “c”, “d” e “e”: Errado – todas as alternativas atuam como instâncias de
apoio à governança.
Em “b”: Certo – São responsáveis por definir ou avaliar a estratégia e as políticas,
bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas são responsáveis
por definir ou avaliar a estratégia e as políticas, bem como monitorar a conformi-
dade e o desempenho destas, lembrando ainda que, na falta desses conselhos, ou
de outros equivalentes, essa função compete à alta administração.
GABARITO OFICIAL: B
3.
Em “a” e “b”: Errado – Trata-se do mecanismo de controle.
Em “c” e “e”: Errado – Trata-se do mecanismo de liderança.
Em “d”: Certo – Junto com estratégia organizacional e alinhamento transorganiza-
cional, refere-se ao mecanismo estratégia.
GABARITO OFICIAL: D
4.
Em “a”, “b” e “d”: Errado – dentre os dois tipos de atores considerados na gover-
nança, esses são os agentes.
Em “c”: Certo – dentre os dois tipos de atores considerados na governança, esse
é o principal.
Em “e”: Errado – não se trata de nenhum dos dois tipos.
Quando se fala em governança, dois tipos básicos de atores estão envolvidos:
principal e agente.
GABARITO OFICIAL: C
5.
Em “a”: Errado – As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability
como a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado
recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as respon-
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
244
Em “d”: Certo – princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito
e critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a
incidência do controle para além da aplicação isolada do critério da legalidade.
Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem co-
mum, foi alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que
é legal é legítimo.
Em “e”: Errado – diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter
pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando
considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.
GABARITO OFICIAL: D
6.
Afirmativa I – Verdadeiro – Governança: implementação de políticas públicas.
Pode ser analisada no campo público e no campo corporativo, sendo este último
o pertinente à afirmativa.
Afirmativa II – Verdadeiro – Governabilidade: legitimidade.
Afirmativa III – Falso – São conceitos que, embora interligados, são distintos.
Accountability: prestar contas.
GABARITO OFICIAL: A
7.
Afirmativa I – Falso – Governança e governabilidade são conceitos interligados,
porém, não são sinônimos. Governabilidade diz respeito à legitimidade enquanto
a governança diz respeito à implementação de políticas públicas.
Afirmativa II – Verdadeiro – Eficiência quer dizer atingir a meta considerando os
recursos, os custos, ou seja, fazer o proposto com baixo custo, o que condiz com
o uso racional e econômico dos insumos.
Afirmativa III – Verdadeiro – Aquilo que causa impacto, ou seja, o resultado tem
que ser relevante, fazer diferença, positivamente, para quem receber a ação.
GABARITO OFICIAL: A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
8.
Em “a”, “b”, “d” e “e”: Errado – Como o enunciado coloca o princípio que pressu-
põe responsabilização, podemos descartar as demais alternativas por elas não
estarem relacionadas ao aspecto de prestação de contas + responsabilização.
Em “c”: Certo – O termo accountability refere-se a ideia de responsabilização,
refere-se ao controle e à fiscalização dos agentes públicos. Refere-se à prestação
de contas e responsabilização.
GABARITO OFICIAL: C
9.
Em “a”: Accountability e transparência - Os membros das organizações de go-
vernança interna e da administração executiva são os responsáveis por prestar
contas de sua atuação e devem assumir, integralmente, as consequências de seus
atos e omissões.
245
Em “b”: Cada um dos múltiplos agentes dentro do governo tem seus próprios
objetivos. Assim, para a governança efetiva, é preciso definir objetivos coerentes
e alinhados entre todos os envolvidos na implementação da estratégia para que
os resultados esperados possam ser alcançados.
Em “c”: Gestão de riscos e controle interno - Risco é o efeito da incerteza sobre
os objetivos da organização. Logo, determinar quanto risco aceitar na busca do
melhor valor para a sociedade e definir controles internos para mitigar riscos
inerentes não aceitáveis são desafios da governança nas organizações e respon-
sabilidades da alta administração.
Em “d”: Liderança organizacional - A responsabilidade final pelos resultados pro-
duzidos sempre permanece com a autoridade delegante. Por isso, a alta admi-
nistração é responsável pela definição e avaliação dos controles internos que
mitigarão o risco de mau uso do poder delegado, sendo a auditoria interna uma
estrutura de apoio comumente utilizada para esse fim. (Fonte: TCU).
Em “e”: Relacionamento com partes interessadas - Considerando o crescente foco
das organizações na prestação de serviços com eficiência, o alinhamento de suas
ações com as expectativas das partes interessadas é fundamental para a otimiza-
ção de resultados. (Fonte: Site – TCU).
GABARITO OFICIAL: A
10.
Em “a”: Accountability é a prestação de contas dos gestores e agentes públicos.
Em “b”: Eficiência é o uso correto dos recursos, o processo de medição de desem-
penho visa verificar se foi alcançada a eficiência.
Em “c”: Equidade é uma perspectiva de justiça, de tratar todos da mesma forma.
Em “d”: Legitimidade é verificar se o procedimento ou a decisão foi estabelecida
de acordo com as regras.
Em “e”: Responsabilidade está de acordo com o enunciado da questão de fazer
com que o agente público seja um agente de governança prezando pelo zelo
para com a organização e pessoas.
GABARITO OFICIAL: E
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
11.
Em “a”, accountability traz como conceito uma responsabilidade por parte do
gestor ou agente em prestar contas de sua gestão e decisões, dando maior trans-
parência às ações e nesse sentido faz-se entender que a gestão estará acessível
a todos.
Em “b”, anuência significa concordância ou permissão, não é nesse sentido que se
tem accountability e sim na prestação de contas.
Em “c”, não necessariamente justificar as decisões tomadas, mas tornar acessível
a decisão que foi tomada.
Em “d”, os resultados devem abranger todas as searas e não somente operacio-
nais, aliás principalmente uma gestão estratégica.
Em “e”, a responsabilidade social de ter um ganho de valor institucional e não
mercadológico.
GABARITO OFICIAL: A
246
12.
Em “a”, accountability está atrelada à prestação de contas e responsabilização dos
gestores e agentes públicos.
Em “b”, equidade é um conceito voltado ao equilíbrio de forma que haja justiça
no tratamento e dessa forma se consegue o comprometimento e a lealdade das
pessoas.
Em “c”, prestação de contas é a responsabilização por parte dos gestores e agen-
tes dando maior transparência à administração pública.
Em “d”, responsabilidade Corporativa diz respeito à toda organização perante
suas decisões e gerenciamento.
Em “e”, transparência é fazer com que a informação esteja disponível e que com
isso seja possível ter um maior controle dos dados informados.
GABARITO OFICIAL: B
13.
Em “a”: Errado – Relaciona-se à obrigação de prestação de contas.
Em “b”: Errado – Recato no comportamento; decência / “no vestir, no agir, no falar”
Em “c” e “d”: Errado – Não se refere à aparência da ação.
Em “e”: Certo – Qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão. Um
agente que tem por convicção sua probidade, automaticamente apresentará um
comportamento adequado, decente.
GABARITO OFICIAL: E
14.
ATENÇÃO: consideremos as considerações pertinentes à cada alternativa, mas,
RESSALTAMOS que o referido programa foi revogado em 2017 pelo então presi-
dente Michel Temer.
Em “a”: Errado – Aplica-se às três esferas
Em “b”: Errado – Foi o Decreto 5.378/2005 que instituiu o programa
Em “c”: Errado – A participação é facultativa
Em “d”: Certo – Objetivava a excelência em gestão pública.
Em “e”: Errado – Promover a gestão democrática, participativa, transparente é ob- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
jetivo do programa.
GABARITO OFICIAL: D
15.
Em “a”: Errado – Trata-se de um instrumento de aplicação do Plano Diretor da
Reforma do Aparelho Estado, propondo-se a introduzir no Setor Público às mu-
danças de valores e comportamentos preconizados pela Administração Pública
Gerencial.
Em “b”: Errado – Contempla um sistema de avaliação continuada da gestão públi-
ca, identificando os pontos fortes e os aspectos gerenciais pouco desenvolvidos,
identificados na linguagem do programa como oportunidades de aperfeiçoa-
mento da organização, que devem ser objeto de ações de melhoria.
Em “c”: Errado – Primeiro o nome correto é “Programa Nacional de Gestão Pública
e Desburocratização” e trata-se do GESPÚBLICA – opção da alternativa “e”.
247
Em “d”: Errado – Essa comissão foi criada no governo de JK, e com propósito
reformista, lhe coube efetuar estudos sobre delegação de competências, estru-
turas e rotinas dos ministérios, fixação de responsabilidades, reagrupamento de
funções e supressão de órgãos desnecessários.
Em “e”: Certo – COM RESSALVA A SER FEITA – De fato o instrumento a que se
refere o enunciado é o Gespública, PORÉM, destacamos que o governo federal
publicou o decreto 9.094/17, REVOGANDO O DECRETO 5378/05, QUE TRATAVA
DA GESPÚBLICA.
ATENÇÃO: apesar da revogação do GESPUBLICA, vemos que o assunto continua sen-
do matéria cobrada em alguns editais, portanto, convém estar atentos ao conteúdo.
16.
Em “a”: O ciclo PDCA é a metodologia de melhoria contínua, visa melhorar a qua-
lidade e está ligada aos processos.
Em “b”: Fluxograma ocorre nos processos como forma de mapeamento para en-
tender, medir, identificar e alterar.
Em “c”: Histograma é um gráfico em que se preocupa em mostrar dados que
foram coletados.
Em “d”: Balanced Scorecard – BSC metodologia de gestão de negócios e quali-
dade criada na década de 90 por professores de Harvard, David Norton e Robert
Kaplan. Entenderam que uma organização precisava medir não só aspectos finan-
ceiros, mas também os não-financeiros e nessa metodologia as perspectivas de
análises são: clientes, financeira, processos internos e aprendizado.
Em “e”: Diagrama de dispersão representações de dados pode ter duas ou mais
variáveis, a ideia é ser visto os dados por meio de um gráfico.
GABARITO OFICIAL: D
17.
Em “a”: a perspectiva “cliente” faz parte do BSC (Balanced Scorecard), porém não
somente a citada e também outras 03 (três) como: processos internos, aprendi-
zado e financeira.
Em “b”: o BSC é sim uma ferramenta para medição, análise e gestão de desempe-
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
248
18.
Em “a”: Activity Based Budget. O orçamento baseado em atividades (ABB) é um
sistema que registra, pesquisa e analisa atividades que geram custos para uma
empresa.
Em “b”: Beyond Budgeting. É uma forma de gerar uma gestão descentralizada em
que repassa para os níveis inferiores (operacionais) mais autonomia.
Em “c”: Balanced Scorecard. O BSC é uma metodologia de medição de desem-
penho por meio de indicadores em que são medidas dimensões ou perspectivas
de análises financeiras e não financeiras, são eles: financeira, processos internos,
aprendizado e clientes. Além disso o BSC apresenta certos componentes, como:
mapa estratégico, objetivos e metas, planos de ação e indicadores.
Em “d”: Orçamento Flexível. Creio que a banca trouxe essa possibilidade no intuito
de confundir o candidato por conta das informações do enunciado sobre medi-
das de desempenho financeira e não financeira.
Em “e”: Orçamento Base Zero. É uma técnica orçamentária e, portanto, fora da
conjuntura do enunciado da questão, pois se trata de ferramenta de gestão co-
nhecida como BSC.
GABARITO OFICIAL: C
19.
Em “a”: Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública é o prin-
cipal instrumento de aplicação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho Estado,
propondo-se a introduzir no Setor Público as mudanças de valores e comporta-
mentos preconizados pela Administração Pública Gerencial, e, ainda, viabilizar a
revisão dos processos internos da Administração Pública com vistas à sua maior
eficiência e eficácia.
Em “b”: Programa de Qualidade no Serviço Público é o embrião dos programas
de qualidade na década de 90.
Em “c”: Programa Nacional de Desburocratização. Decreto de 79 e depois de 2005
em que tinha como finalidade dinamizar e simplificar os processos.
Em “d”: Comissão de Simplificação Burocrática. Uma comissão criada em 1956
pelo decreto 39.510 de 04 de Julho tendo como incumbência estudar os meios ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
de descentralização dos serviços mediante delegação de competência, fixação
de responsabilidades e prestação de contas da autoridade, pela execução dos
trabalhos que se acham sob a sua jurisdição; promover medidas junto aos Mi-
nistérios quanto ao exame da situação atual das repartições e das rotinas que
merecem providência, imediatas de correção; supervisionam as atividades das
Subcomissões ministeriais abaixo referidas, traçando normas de sistematização
dos trabalhos a serem efetuados.
Em “e”: Gespública. O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização
– GESPÚBLICA existe, neste contexto, para apoiar o desenvolvimento e a implan-
tação de soluções que permitam um contínuo aperfeiçoamento dos sistemas de
gestão das organizações públicas e de seus impactos junto aos cidadãos.
GABARITO OFICIAL: E
249
20.
Em “a”, o PDCA é um método em que se tem 04 (quatro) fases: Plan/Planejar; Do/
Executar; Check/Verificar e Act/Ação.
Em “b”, DFSS se relaciona com os seis sigmas que visa fazer mudanças na organi-
zação no intuito de melhoria dos processos.
Em “c”, o alvo do DMAIC é melhorar processos já existentes e não desenvolver
novos. DMAIC significa: Definir, Mensurar, Analisar, Melhore e Controle.
Em “d”, Kaizen filosofia da melhoria contínua em que nunca deve parar, pois sem-
pre pode melhorar, a melhora é constante. A filosofia está em consonância com
o Ciclo PDCA.
Em “e”, pelo diagrama de Pareto é justamente imprescindível saber a importância
do problema ou ocorrência.
GABARITO OFICIAL: D
21.
Em “a”, razão de existência é a missão da organização.
Em “b”, a excelência está pautada justamente no conceito de qualidade, entregar
um produto ou serviço no nível máximo de qualidade.
Em “c”, novas ideias de produtos ou serviços está mais ligado à inovação e em-
preendedorismo.
Em “d”, os ajustes são importantes como base da gestão de melhorias.
Em “e”, diferenciais é ter uma vantagem competitiva, algo que agrega valor ao
cliente.
GABARITO OFICIAL: B
22.
Em “a”, “b”, “c” e “d”: Errado – Trata-se de características burocráticas.
Em “e”: Certo – Possui foco nos procedimentos, com controle voltado para os
resultados.
GABARITO OFICIAL: E
23.
Em “a”, “c”, “d” e “e”: Errado – Características do modelo burocrático.
Em “b”: Certo – Possui foco nos procedimentos, com controle voltado para os
resultados.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GABARITO OFICIAL: B
24.
A estruturação da Máquina Administrativa passou por sete períodos, vindo de um
modelo patrimonial percebida até a década de 30, na sequência veio a Era Vargas,
onde vemos o modelo burocrático e, na segunda metade da década de 90, deu
início a implementação do modelo gerencial.
Assim, partindo-se de uma perspectiva histórica, verifica-se que a administração
pública evoluiu através de três modelos básicos, que representam três reformas
administrativas que se destacam, quais sejam, a administração pública patrimo-
nialista, a burocrática e a gerencial. Essas três formas se sucedem no tempo, sem
que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.
Portanto, é um erro afirmar que a administração pública burocrática foi, é ou será
por completo eliminada pela gerencial.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
250
25.
Na Era Vargas (1930 a 1945), o governo autoritário de Vargas resolve modernizar
a máquina administrativa brasileira através dos paradigmas burocráticos difun-
didos por Max Weber. O auge dessas mudanças ocorre em 1936 com a cria-
ção do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), que tinha como
atribuição modernizar a máquina administrativa utilizando como instrumentos a
afirmação dos princípios do mérito, a centralização, a separação entre público e
privado, a hierarquia, a impessoalidade, a rigidez e universalidade das regras e a
especialização e qualificação dos servidores.
Portanto, não foi no governo de JK que o DASP foi criado.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
26.
Na sociedade anterior ao capitalismo, o Estado aparecia como um ente “privatiza-
do”, no sentido de que não havia uma distinção clara, por parte dos governantes,
entre o patrimônio público e o seu próprio patrimônio privado, não definia-se
limites entre a res publica e a res principis, ou seja, a “coisa pública” se confundia
com o patrimônio particular dos governantes, pois não havia uma fronteira muito
bem definida entre ambas.
A corrupção e o nepotismo eram extremamente característicos nesse tipo de
administração (patrimonialista), tendo como foco atender o interesse particular
dos soberanos e de seus auxiliares, ao invés de priorizar as necessidades coletivas.
Quando surge o capitalismo e a democracia, o cenário acima perde espaço, pas-
sando a existir uma distinção entre Estado e particular, não havendo mais espaço
para a administração patrimonialista, ou seja, não cabe mais uma administração
que privilegiava uns poucos em detrimento de muitos. Portanto, a Adm. Burocrá-
tica surge como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.
GABARITO OFICIAL: CERTO
27.
Nesse modelo, o Estado aparecia como um ente “privatizado”, no sentido de que ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
não havia uma distinção clara, por parte dos governantes, entre o patrimônio
público e o seu próprio patrimônio privado, não definia-se limites entre a res
publica e a res principis, ou seja, a “coisa pública” se confundia com o patrimônio
particular dos governantes, pois não havia uma fronteira muito bem definida en-
tre ambas.
GABARITO OFICIAL: CERTO
28.
Questão que mostra a importância de se conhecer conceitos, a ponto de ser
resolvida facilmente por saber o que é Meta, mas enfim, vamos às alternativas.
Em “a”: Errado – trata-se de índice
Em “b”: Errado – trata-se de medida
Em “c” e “d”: Errado – trata-se de fórmula
251
Em “e”: Certo – Meta – Alcançar (alcançar um objetivo, um desejo)
Fiquem atentos às palavras chaves, elas podem te auxiliar em caso de dúvidas:
Padrão de comparação – índice usado para avaliação comparativa
Índice – valor de um indicador
Fórmula – forma padrão usada
Medida - grandeza qualitativa ou quantitativa
GABARITO OFICIAL: E
29.
Em “a”: Uma das pressuposições referentes aos objetivos é que eles precisam ser
concretos e atingíveis demonstrados de forma clara.
Em “b”: Uma gestão participa deve ser a prevalência em busca de resultados sa-
tisfatórios.
Em “c”: O clima competitivo não necessariamente precisa existir para quer os
membros estejam motivados ao alcance dos resultados.
Em “d”: A avaliação de desempenho é imprescindível para observar o quanto se
atingiu o objetivo estabelecido.
Em “e”: Temos um processo de controle, de checagem concomitante que servirá
para verificar se está tudo de acordo, ou seja, nos eixos ou trilhos. A checagem
concomitante auxilia para correção e assim continuar no rumo certo.
GABARITO OFICIAL: C
30.
Afirmativa I – Se a gestão está focada em resultados estará mais disposta à efi-
cácia. Os procedimentos são importantes, mas não o que se falar em foco nos
mesmos.
Afirmativa II – Exatamente numa gestão voltada à liderança participativa a res-
ponsabilidade é compartilhada.
Afirmativa III – Apesar dos setores terem autonomia, são complementares e inter-
dependentes o que significa que podem definir em conjunto os procedimentos.
GABARITO OFICIAL: A
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
31.
Em “a”: Os usuários no âmbito da administração pública é uma das partes interes-
sadas, compondo assim os chamados “stakeholders”.
Em “b”: Governos também faz parte das partes interessada conforme o
GESPUBLICA.
Em “c”: Fornecedores são fundamentais para alcance de objetivos e metas fazen-
do parte dos stakeholders.
Em “d”: Empregados ou colaboradores são partes interessadas.
Em “e”: Concorrentes não são mencionados no GESPUBLICA.
GABARITO OFICIAL: E
252
32.
Em “a”: A administração gerencial foca em resultados. O controle é, a posteriori, e
também visa a maior eficiência, eficácia e efetividade.
Em “b”: Administração Patrimonialista tinha como característica a ausência da dis-
tinção e entre a coisa pública e a privada e os cargos públicos eram considerados
cargos de prebendas e sinecuras, ou seja, muita renda e pouco trabalho.
Em “c”: Administração centralizada não é necessariamente uma forma que tive-
mos, mas é bom lembrar que na época da administração burocrática tínhamos a
centralização das decisões.
Em “d”: Administração Burocrática foi implantada na década de 30, no governo
de Getúlio Vargas, e visava combater o patrimonialismo e tem como foco os
processos.
GABARITO OFICIAL: A
33.
Em “a”, Errado – Corresponde ao nível 2 - Os processos são simulados a partir da
introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos
de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio
etc.) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os
riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos
de processos.
Em “b”: Certo – Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus
impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo,
referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações,
atividades) e de seus efeitos colaterais.
Em “c” e “d”, Errado – não se trata dos níveis de maturidade do processo - Mode-
lagem; Simulação; Emulação; Encenação e Processos Interoperados
Em “e”: Errado – Os processos são emulados a partir da coexistência de dados
da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos
cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de
efeitos indesejáveis.
GABARITO OFICIAL: B
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
34.
Em “a” e “c”: Errado – trata-se de monitoramento e não de avaliação.
Em “b” e “d”: Errado – trata-se de avaliação e não de monitoramento.
Em “e”, Certo – Primeiramente, faço aqui uma observação em relação às alte-
rações do PPA 2012-2015 para o PPA 2016-2019. Alertamos que o gabarito se
baseia no primeiro citado, porém, esses diferem bastante na concepção formal de
monitoramento e avaliação, portanto, para as próximas provas, estejam atentos
à atualização da leitura.
Após essa observação, importante verificarmos que o monitoramento se aplica
enquanto a atividade ocorre enquanto a avaliação se dá após o encerramento da
atividade. Segundo o (PPA 2012-2015):
Art. 16. O monitoramento do PPA 2012-2015 é atividade estruturada a partir da
implementação de cada Programa, e orientada para o alcance das metas prioritá-
rias da administração pública federal.
253
Art. 17. A avaliação consiste na análise das políticas públicas e dos Programas
com seus respectivos atributos, fornecendo subsídios para eventuais ajustes em sua
formulação e implementação.
GABARITO OFICIAL: E
35.
Afirmativa I – Verdadeiro – palavra-chave - RECURSO: atingir a meta consideran-
do os recursos, os custos, ou seja, fazer o proposto com baixo custo.
Afirmativa II – Verdadeiro – palavra-chave - RESULTADO: fazer o que foi proposto,
atingir a meta, direcionar-se para o resultado.
Afirmativa III – Falso – palavra-chave - IMPACTO: aquilo que causa impacto, ou
seja, o resultado tem que ser relevante, fazer diferença, positivamente, para quem
receber a ação.
GABARITO OFICIAL: E
36.
Afirmativa I – Verdadeiro – Eficiência: atingir a meta considerando os recursos, os
custos, ou seja, fazer o proposto com baixo custo.
Afirmativa II – Falso – Efetividade: aquilo que causa impacto, ou seja, o resultado
tem que ser relevante, fazer diferença, positivamente, para quem receber a ação.
Não se trata de aspecto interno.
Afirmativa III – Falso – Eficácia: fazer o que foi proposto, atingir a meta, direcio-
nar-se para o resultado.
GABARITO OFICIAL: E
37.
Afirmativa I – Certo – Eficiência quer dizer atingir a meta considerando os recur-
sos, os custos, ou seja, fazer o proposto com baixo custo, o que condiz com o uso
adequado dos insumos.
Afirmativa II – Certo – Efetiva é a ação que causa impacto, ou seja, o resultado tem
que ser relevante, fazer diferença, positivamente, para quem receber a ação, por-
tanto, se atendeu as expectativas do administrado ela o impactou positivamente.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Afirmativa III – Errado – A ação eficaz é aquela que alcança o que havia sido proposto.
GABARITO OFICIAL: B
38.
Em “a”: Errado – a transparência é imposta como obrigação apenas à iniciativa
privada.
Em “b”: Errado – esses princípios se aplicam à administração pública, uma em-
presa privada, não se obriga, por exemplo, a mostrar (publicidade) tudo sobre si,
além disso, esses princípios decorrem do Direito Constitucional, que atua na área
pública e não privada.
Em “c”: Errado – o início da afirmativa está correta, porém, não se aplica poder
legal sobre organização privada.
Em “d”: Errado – há uma série de tributos/impostos que pagamos e, nem sempre,
utilizamos desses serviços.
254
Em “e”: Certo – a eficiência e a eficácia das entidades públicas medem-se não so-
mente pela correta utilização dos recursos, mas principalmente pelo cumprimen-
to de sua missão e pelo atendimento, com qualidade, das necessidades e deman-
das do cidadão e da sociedade - na iniciativa privada medem-se pelo aumento de
suas receitas, pela redução de seus gastos, ou pela expansão de seus mercados.
GABARITO OFICIAL: E
39.
Em “a”: Errado – o conhecimento é apenas uma das competências, embora seja
importante, não descarta as demais, que formam juntas o famoso CHA (Conheci-
mento/habilidades/atitudes)
Em “b”: Errado – quando eu tenho um bom resultado individual, consigo poten-
cializar meu resultado organizacional, para tanto, necessário se faz a avaliação
individual e suas eventuais correções.
Em “c”, Certo –
Em “d”: Errado – não tem por base processos, como por exemplo, gestão de car-
reira e sim resultados.
Em “e”: Errado – o foco principal da administração por resultados é atender ao
cliente, à sua necessidade e da sociedade como um todo, e ao atender à necessi-
dade do cliente eu provoco nele a satisfação.
GABARITO OFICIAL: C
40.
Em “a”, “b”, “c” e “d” – Errado – Um servidor público tem, por obrigação, apresentar
um comportamento ético, respeitoso, cortes, discreto, tolerante, com discrição e
uma apresentação pessoal adequada e higiênica, requisitos esses que condizem
com uma conduta adequada.
Em “e”: Certo – ao transmitir uma informação, de nada valerá ele apresentar todos
os requisitos acima citados se sua comunicação não for eloquente, clara, objetiva,
correta e eficaz.
GABARITO OFICIAL: E
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
41.
Em “a”: Errado – o aditamento faz-se necessário quando existe modificações das
condições inicialmente pactuadas. No caso da afirmativa, isso não acontece, o
que temos aqui é o resultado ou reflexo da aplicação das cláusulas já previstas no
contrato. (Art. 65 § 8º)
Em “b”: Errado – Para evitar irregularidades na prestação de serviços ou na exe-
cução de obras públicas, exige-se que a execução do contrato administrativo seja
fiscalizada e acompanhada por um representante da Administração formalmente
designado: o fiscal do contrato e, na sequência do artigo, vemos a permissão da
contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes
a essa atribuição. (Art. 67, caput)
Em “c”: Errado – as alterações de cláusulas econômico-financeiras e monetárias
dos contratos administrativos só poderão ser alteradas se houver uma previa
concordância do contratado. (Art. 58 § 1º)
255
Em “d”, Certo – dentre outras, as citadas são atribuições dos fiscais de contrato.
Em “e”: Errado – A possibilidade de exigência de garantia a ser fornecida pelo
contratado é uma prerrogativa da Administração, que busca assegurar a adequa-
da execução do contrato. Vale ressaltar que, embora o art. 56, da Lei nº 8.666/93
trate como facultativa a exigência da prestação de garantia (cabendo ao CON-
TRATADO optar pela modalidade - § 1º) nas contratações de obras, serviços e
compras, a IN/SLTI/MP nº 06/2013 tornou sua exigência obrigatória para os con-
tratos de terceirização de serviços continuados.
GABARITO OFICIAL: D
42.
Em “I”: Errado – A inadimplência do contratado não transfere à Administração
Pública (Art. 71, §1º)
Em “II”: Certo – Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das
responsabilidades contratuais e legais, poderá subcontratar partes da obra, ser-
viço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.”
Em “III”: Certo – Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado,
permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.”
Em “IV”: Certo – Em conformidade com a doutrina de Di Pietro o fato do príncipe
“seria um ato de autoridade, não diretamente relacionado com o contrato, mas que
repercute indiretamente sobre ele; nesse caso, a Administração também responde
pelo restabelecimento do equilíbrio rompido.
Portanto, não possui relação com o contrato.
GABARITO OFICIAL: B
43.
Afirmativa I, II e III – Verdadeiro – na cadeia hierárquica, está abaixo dos dois pri-
meiros citados, porém, embora sem autonomia financeira e administrativa, pos-
suem poder de decisão.
Afirmativa IV – Falso – São órgãos autônomos.
GABARITO OFICIAL: C
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
44.
Em “a”: Errado – A comparabilidade deve possibilitar ao usuário o conhecimento
da evolução entre determinada informação ao longo do tempo, numa mesma
Entidade ou em diversas Entidades, ou a situação destas num momento dado,
com vista a possibilitar-se o conhecimento das suas posições relativas. É um dos
princípios aplicados à Contabilidade (Pública e Privada).
Em “b” e “c”: Errado – a similaridade ou equivalência são aspectos presente no
princípio da competitividade, vejamos: art. 7°, §5° da Lei 8.666/1993, que estabe-
lece: “É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem
similaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos
casos em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de
tais materiais e serviços for feito sob o regime de administração contratada, pre-
visto e discriminado no ato convocatório”.
Em “d”: Certo – Art. 15, inciso I da Lei 8.666/93.
GABARITO OFICIAL: E
256
45.
Em “a”: Certo – A Lei 9.784/1999 trata do processo administrativo e, nela consta:
Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade respon-
sável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser pratica-
dos no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.
Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro,
mediante comprovada justificação.
Em “b”: Errado – como vimos acima ele pode sim ser dilatado.
Em “c”: Errado – dilatado até o dobro e com justificação comprovada.
Em “d”: Errado – é necessário comprovada justificação.
Em “e”: Errado – pode ser dilatado até o dobro do prazo.
GABARITO OFICIAL: A
46.
Afirmativa I – Verdadeiro – §1° do art. 1° da Lei 9784/99 Aplicam-se aos Poderes
Legislativo e Judiciário no exercício de suas funções administrativas.
Afirmativa II – Verdadeiro – art. 9°, II da Lei são legitimados como interessados no
processo administrativo: pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares
de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representa-
ção; aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que
possam ser afetados pela decisão a ser adotada; as organizações e associações
representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; as pessoas ou as as-
sociações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.
Afirmativa III – Falso – Conforme o art. 13, da Lei 9.784/99 os atos de caráter nor-
mativo NÃO podem ser objeto de delegação.
Afirmativa IV – Verdadeiro – Art. 20 e 21
Afirmativa V – Falso – o prazo é de 30 dias e não de 90. (Art. 48 da Lei 9.784/99)
GABARITO OFICIAL: A
47.
Afirmativa I, II e III: Certo – No processo administrativo as únicas aplicações de
vedação absoluta, ou seja, não se admite exceções são: Promoção pessoal de
agentes e Aplicação retroativa de nova interpretação. Nas demais, a vedação é
relativa, pois, se estiver previsto ou autorizado por lei, cabe exceção.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GABARITO OFICIAL: C
48.
Em “a”: Errado – são vários os princípios se aplicam ao processo administrativo,
e estão classificados em quatro planos: os princípios gerais da ADM publica; os
princípios gerais de direito; os princípios gerais do processo e, por fim, os princí-
pios específicos do processo administrativo, sendo esses: oficialidade, gratuida-
de, atipicidade, formalismo moderado e verdade material. Portanto, o processo
administrativo pode ser tanto de oficio como a pedido de uma das partes ou
interessado.
Em “b”: Errado – não existe imprescritibilidade, como rege o Art. 54 da referida
lei: O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram
efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em
que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
257
Além desse dispositivo, temos também decisão do TRF da 5ª Região, no senti-
do de, ainda que por impossibilidade de reanálise de provas, pela prescrição do
processo administrativo paralisado por mais de 3 anos. Essa decisão tem por
objetivo inibir a inércia da administração pública e também garantir o princípio
da segurança jurídica.
Em “c”: Errado – a decisão definitiva da causa somente será alcançada após o
completo exercício do contraditório e ampla defesa por ambos os litigantes, por-
tanto, se dá ANTES da decisão.
Em “d”: Certo.
Em “e”: Errado – Um ato praticado pela Administração acometido de qualquer ví-
cio, sanável ou não, fere o princípio da legalidade, no entanto, pela invalidação ou
convalidação, pode-se restaurar a legalidade. Veja Art. 55 da referida lei: Em deci-
são na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo
a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria Administração.
GABARITO OFICIAL: D
49.
Afirmativa I – Verdadeiro – apenas leis específicas podem criar autarquias.
Afirmativa II – Verdadeiro – a responsabilidade subsidiária (no caso da adminis-
tração direta) só será acionada quando os recursos da autarquia não forem mais,
de nenhuma forma, capazes de cumprir com as obrigações.
Afirmativa III – Verdadeiro – a administração direta exerce apenas função de con-
trole sobre as autarquias, não havendo subordinação entre elas.
Afirmativa IV – Falso – Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas
ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Mu-
nicípios: VI – instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos
outros
GABARITO OFICIAL: D
50.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
258
51.
Em “a”: Errado – aplicação de sanções a agentes públicos e a particulares que mante-
nham vínculo jurídico com a administração é característica do poder disciplinar, além
disso, entre ADM central e ADM indireta só figura o controle finalístico.
Em “b”: Errado – a edição de atos de natureza originária depende de lei.
Em “c”: Errado – todo exercício do poder de polícia deve estar embasado na lei.
Em “d”, Certo – por exemplo os casos de dispensa de processo licitatório.
Em “e”: Errado – os atos administrativos podem ser revistos através de controle
interno ou externo (vias judiciais).
GABARITO OFICIAL: D
52.
Afirmativa I – Errado – ao tribunal de contas compete apurar as irregularidades e,
após a apuração, remeter ao poder competente para processar disciplinarmente
os responsáveis.
Afirmativa II – Certo – Art. 71, II CF/1988.
Afirmativa III – Errado – na verdade, o tribunal de contas vai aprovar o pedido de
aposentadorias, reformas e pensões encaminhado pelos órgãos pertinentes aos
quais os servidores são lotados.
Afirmativa IV – Certo – Art. 71, §1° CF/1988.
GABARITO OFICIAL: D
53.
Em “a” e “c”: Errado – Características da burocracia.
Em “b”: Certo – A nova gestão pública, também conhecida como modelo ge-
rencial de gestão possui foco nos procedimentos, com controle voltado para os
resultados, com características de multifuncionalidade, flexibilização das relações
de trabalho, busca atender ao cidadão através do alcance de resultados.
Em “d”: Errado – Característica do patrimonialismo é multifuncional, define indica-
dores, mede e analisa resultados, foca no cidadão e procura flexibilizar as relações
de trabalho.
GABARITO OFICIAL: B
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
54.
Em “a”: Eficiência diz respeito ao fato de a organização utilizar de maneira ade-
quada os recursos, evitando desperdícios. O enunciado da questão menciona
justamente essa ideia.
Em “b”: Impessoalidade é o fato de que as regras são válidas para todos e que na
administração pública é preciso ser imparcial. O princípio da impessoalidade tem
outras derivações como a igualdade, isonomia, finalidade e outros.
Em “c”: Legalidade os agentes públicos só podem fazer o que está expresso em
lei, só podem fazer o que a lei autoriza.
Em “d”: Moralidade está relacionada aos princípios e valores que devem nortear a
administração pública e seus agentes.
Em “e”: Publicidade diz respeito ao fato de que os atos administrativos devem ser
divulgados, pois todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações.
GABARITO OFICIAL: A
259
55.
Afirmativa I – realmente a administração pública deve defender os interesses da
coletividade, pois está em jogo o bem comum.
Afirmativa II – Uma das situações de gerenciamento necessárias à administração
pública é a de aprimoramento na prestação de serviços públicos.
Afirmativa III – O patrimônio público deve ser bem gerenciado e cuidado por
parte da administração pública.
GABARITO OFICIAL: E
56.
Em “a”: Padronização dos processos de gestão estão voltados à gestão baseada
por processos.
Em “b”: Supervisão de legalidade visa verificar o se os atos estão expressos em lei.
Em “c”: Mecanicista não é um fator de gestão por resultados.
Em “d”: A autonomia de responsabilidade contribuiu para uma gestão voltada a
resultados, pois o processo de avaliação passa a ser a posteriori.
Em “e”: Ao contrário de do que diz o enunciado da questão é preciso vincular o
planejamento e orçamento, fazer uma integração entre eles é primordial para os
dias atuais.
GABARITO OFICIAL: D
57.
Em “a”, “b”, “c” e “d”: Errado – O certo é 1 dia e 08 dias consecutivos.
Em “e”: Certo – conforme prevê a Lei 8.112/90, em seu artigo 97, dispõe as situações
em que o servidor poderá se ausentar do serviço e seus respectivos períodos.
I - Por 1 (um) dia, para doação de sangue;
II - Pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastra-
mento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias;
III - Por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, en-
teados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.
GABARITO OFICIAL: E
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
58.
Afirmativa I – Falso – só será sem prejuízo da remuneração se for até 60 dias.
Afirmativa II – Falso – segundo o artigo 83, § 2º da referida Lei, esse prazo pode
ser de até 60 dias com remuneração e até 90 dias sem remuneração.
Afirmativa III – Verdadeiro – art. 83, § 1º.
Afirmativa IV – Falso – considera-se a partir do deferimento da primeira licença
concedida. (Art. 83, § 3º)
GABARITO OFICIAL: D
59.
Em “a”: Certo – pois as gratificações realmente se incorporam ao vencimento.
Em “b”: Errado – não existe equiparação entre adicionais e gratificações.
Em “c”, “d” e “e”: Errado – as indenizações não são incorporadas ao vencimento.
GABARITO OFICIAL: A
260
60.
Em “a”: Errado – a responsabilização se dá por dolo ou culpa. (Art. 122)
Em “b”: Errado – o servidor à Fazenda Pública, via ação regressiva (Art. 122, § 2º)
Em “c”: Certo – Art. 122.
Em “d”: Errado – o erro está no verbo “dever”, pois, essas sanções podem cumu-
lar-se. (Art. 125)
Em “e”: Errado – como vimos na alternativa anterior às sanções civis, penais e
administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.
GABARITO OFICIAL: C
61.
Em “a”, Errado – o afastamento se dá com perda total da remuneração.
Em “b”: Certo – Lei n°8.112/1990 - Art. 96. O afastamento de servidor para servir
em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere
dar-se-á com perda total da remuneração.
Em “c”: Errado – como vimos acima se dá com perda total da remuneração, a não
ser nos casos de exceção previstos na lei.
Em “d”: Errado – previsto no art. 96 da Lei indicada no enunciado.
Em “e”: Errado – a perda é total.
GABARITO OFICIAL: B
62.
Em “a”: Errado – Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as
seguintes disposições:
I - Tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;
II - Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração;
III - Investido no mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo,
sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Em “b”: Errado – Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - A nacionalidade brasileira
Não especifica que deva ser brasileiro nato.
Em “c”: Errado – Art. 8º
- Provimento
- Originário
- Nomeação
- Derivado
- Vertical
- Promoção
- Horizontal
- Readaptação
- Por reingresso
- Reversão
261
- Aproveitamento
- Reintegração
- Recondução
Em “d”: Errado – Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no
qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos
inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por
qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
§ 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
Em “e”: Certo – art. 81, VIII e 92 da Lei 8112/90.
GABARITO OFICIAL: E
63.
Em “a”, “d” e “e”: Errado – Finda a missão ou estudo, somente decorrido igual
período, no caso, 4 anos, será permitida nova ausência.
Em “b”, Errado – Não é possível por não ter decorrido igual período.
Em “c”, Certo – Conforme prevê Art. 95, § 1.
GABARITO OFICIAL: C
64.
Em “a”: Errado – A autoridade deve constituir outra comissão.
Em “b”: Errado – A nulidade pode ser total ou parcial.
Em “c”: Errado – Ambas podem declarar nulidade.
Em “d”, Certo – Art. 169 da Lei 8.112/1990.
Em “e”: Errado – No mesmo ato de declaração de nulidade, ordena-se instauração
de novo processo.
GABARITO OFICIAL: D
65.
Em “a”: Errado – É dever do administrador público dar conhecimento de todos os
seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos. Isso dá transparência e confere a
possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade admi-
nistrativa.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
262
Em “e”: Errado – Toda a ação da Administração Pública deve ser praticada tendo
em vista o interesse público, ou seja, o administrador sempre agirá e decidirá
através de critérios objetivos, e nunca por opiniões pessoais.
GABARITO OFICIAL: C
66.
Em “a”: Certo – Toda a ação da Administração Pública deve ser praticada tendo
em vista o interesse público, ou seja, o administrador sempre agirá e decidirá
através de critérios objetivos, e nunca por opiniões pessoais.
Em “b”: Errado – princípio explicito – onde através dele espera-se o melhor de-
sempenho possível do servidor, que ele realize suas atribuições com presteza,
perfeição a fim de obter os melhores resultados
Em “c”: Errado – princípio implícito - É necessária ao administrador público a indi-
cação dos fundamentos de fato e de direito que motivaram suas ações. A Admi-
nistração Pública está obrigada a agir na conformidade da lei, todos os seus atos
devem trazer consigo a demonstração de sua base legal bem como das razões de
fato que ensejaram a conduta administrativa.
Em “d”: Errado – É dever do administrador público dar conhecimento de todos
os seus atos, contratos ou instrumentos jurídicos. Isso dá transparência e confere
a possibilidade de qualquer pessoa questionar e controlar toda a atividade
administrativa.
É o dever atribuído à Administração, de dar total transparência a todos os atos que
praticar, ou seja, como regra geral, nenhum ato administrativo pode ser sigiloso.
Em “e”: Errado – Cuidado com a alternativa “e”: embora a maior parte entenda que
se trata de um atributo do ato administrativo, existe uma corrente doutrinária,
(aqui citamos Di Pietro) que classifica a presunção de legitimidade ou de veraci-
dade como princípio.
E a FCC tem uma tendência a usar como base para elaboração de suas questões
essa autora.
Mas independente disso, o próprio enunciado facilita a compreensão no trecho
que diz: “sob o fundamento de que os atos pertencem ao órgão e não ao agente ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
público”, ou seja, toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão
por ele representado e não ao agente em si.
GABARITO OFICIAL: A
67.
Em “a”, Errado – princípio implícito - visa a proibir o excesso, no sentido de aferir a
compatibilidade entre meios e fins de modo a evitar restrições desnecessárias ou
abusivas por parte da Administração Pública, com lesão aos direitos fundamen-
tais. Dessa forma, veda a imposição pelo Poder Público, de obrigações e sanções
em grau superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse
público. Assim, se o administrador adotar medida manifestamente inadequada
para alcançar a finalidade da norma, estará agindo em detrimento do princípio
da razoabilidade.
263
Em “b”: Errado – no qual, por meio dele, espera-se o melhor desempenho possível
do servidor, realizando suas atribuições com presteza, perfeição, a fim de obter
os melhores resultados.
Em “c”, Certo – princípio implícito que parte do pressuposto no qual os atos
administrativos praticados pelo Estado devem estar sempre de acordo com a
lei. Sabe-se, contudo, que nem sempre essa é a realidade da vida prática. Muitas
vezes percebe-se que os atos administrativos são praticados em desacordo com
os seus requisitos.
Em “d”, Errado – não está entre os princípios elencados.
Em “e”, Errado – Embora seja uma questão fácil, pode gerar alguns questiona-
mentos, afinal, o princípio da Publicidade não é absoluto, visto que em alguns
casos cabe exceção. Dentro do contexto da publicidade devemos ter sempre em
mente que, se a informação é de interesse do coletivo, deve atender o princípio
da publicidade e do acesso à informação.
GABARITO OFICIAL: C
68.
Em “a”: Errado – nem todos os atos públicos obrigatoriamente devem ser
publicados.
Em “b”: Errado – infelizmente, pois, existe uma série de atitudes e condutas que
embora sejam imorais, não significa que sejam ilegais.
Em “c”: Errado – um princípio CONSTITUCIONAL não se sobrepõe a outro.
Em “d”, Certo – tanto o impedimento (cujo caráter é objetiva; tem-se uma presun-
ção absoluta) quanto a suspeição (caráter subjetivo; presunção relativa) tem por
finalidade evitar que uma atuação imparcial possa se fazer presente no processo,
ferindo assim o princípio da impessoalidade.
Em “e”: Errado – a administração pública “poderá” dar prevalência a um princípio
em detrimento de outro, desde que o faça justificadamente. Inclusive, pode ser
que a supremacia do interesse público supere a legalidade, a depender da justifi-
cativa e análise do caso concreto.
GABARITO OFICIAL: D
69.
Em “a”: Errado – O erro da alternativa é colocar na mesma situação os que DEVEM
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
264
70.
Em “a”: Certo – conforme Art. 1°, § 2º - O núcleo de estatística e gestão estratégica
tem caráter permanente e deve auxiliar o Tribunal na racionalização do processo
de modernização institucional.
Em “b”: Errado – ele é subordinado ao Presidente ou Corregedor do Tribunal.
Em “c”: Errado – não é facultativo, pelo contrário, são necessários para que,
coordenados, cooperam para o pleno funcionamento do Sistema de Estatística
do Poder Judiciário.
Em “d”: Errado – preferencialmente por servidores com formação em DIREITO,
ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, sendo indispensá-
vel servidor com formação em ESTATÍSTICA.
Em “e”: Errado – a especialização indispensável citada no § 1º é na área de es-
tatística, não sendo citado especialistas com formação em ciências atuárias ou
contabilidade.
GABARITO OFICIAL: A
71.
Em “a”: Errado – a desconcentração ocorre âmbito interno de cada entidade
(política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide
competências.
Em “b”: Errado – a outorga transfere titularidade, porém, o exercício se refere à
transferência de execução da atividade apenas.
Em “c”: Certo – trata-se da descentralização por delegação/colaboração.
Em “d”: Errado – na concentração a função administrativa é exercida no âmbito
interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão pú-
blico, sem qualquer divisão.
GABARITO OFICIAL: C
72.
Em “a”: As auditorias são inspeções e controles que ocorrem na organização e
podem ser entendidos como interno ou externo. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
265
73.
Em “a”: A orientação está centrada no cidadão-cliente e voltada à qualidade na
prestação dos serviços públicos.
Em “b”: Promove a lógica de sistemas abertos de maneira holística, ou seja, enxer-
gando o todo e interagindo com o ambiente.
Em “c”: A contratação na administração pública indireta continua sendo por meio
de concurso público.
Em “d”: Se pensarmos a respeito dos produtos e serviços a administração pública
fomenta a desestatização.
Em “e”: O foco passa a ser os resultados e precisa estar em consonância com a
ideia da eficiência, ou seja, utilização do recurso da forma correta.
GABARITO OFICIAL: E
74.
Para uma organização é importante a mensuração do desempenho como forma
de se orientar se está ou não no caminho certo, para isso utiliza-se os indicadores
de desempenho. Uns ligados ao esforço e outros ligados aos resultados. Eficiên-
cia – Eficácia e Efetividade são dimensões referentes aos RESULTADOS. Economi-
cidade – Excelência e Execução são referentes aos Esforços. Eficiência diz respeito
a utilização do recurso da maneira correta. Eficácia é a ênfase dos resultados.
Efetividade são ações que causam impacto, que geram satisfação aos clientes.
Excelência é a conferência se está de acordo com os padrões de qualidade. Eco-
nomicidade é o processo de medição para se verificar se obteve pelo menor ônus
possível. Execução é a realização das tarefas.
GABARITO OFICIAL: A
75.
O modelo de excelência em gestão pública trouxe grandes avanços e para melho-
ria da qualidade do serviço público como o próprio enunciado informa, uma ges-
tão focada em resultados e orientada para o cidadão, pois o intuito é satisfazer
as necessidades atendendo às suas expectativas. Qualidade são as características
do produto ou serviço e que podem ser melhoradas de maneira contínua quando
se tem diretrizes apropriadas para entregar cada vez mais um serviço adequado
para o cidadão.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GABARITO OFICIAL: E
76.
Em “a”: Controle social é atuação que se define pela participação das partes
interessadas no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da
Administração Pública e na execução das políticas e dos programas públicos.
Em “b”: Desenvolvimento de parcerias é o desenvolvimento de atividades conjun-
tamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando
o pleno uso das suas competências complementares para desenvolver sinergias.
Em “c”: Visão de futuro indica o rumo de uma organização e a constância de pro-
pósitos que a mantém nesse rumo. Está diretamente relacionada à capacidade de
estabelecer um estado futuro desejado que garanta coerência ao processo deci-
sório e que permita à organização antecipar- se às necessidades e expectativas
dos cidadãos e da sociedade.
266
Em “d”: Cultura da inovação é promoção de um ambiente favorável à criatividade,
à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um dife-
rencial para a atuação da organização.
Em “e”: Orientação por processos e informações é a compreensão e segmentação
do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para
as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações
devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando em conside-
ração as informações disponíveis.
GABARITO OFICIAL: A
77.
Em “a”: A divulgação de informações voluntárias é uma forma de transparência
ativa.
Em “b”: Existência de serviço de informação ao cidadão é a maneira de se ter uma
transparência passiva, pois nesse caso o cidadão irá solicitar a informação.
Em “c”: Existência de página eletrônica oficial do ente é uma maneira de divulga-
ção utilizando a transparência ativa.
Em “d”: Informação disponível de forma imediata é transparência ativa.
Em “e”: Restrição à informação de caráter pessoal, portanto não acesso à
informação.
GABARITO OFICIAL: B
78.
Em “a”: A produtividade é a relação entre a produção e os fatores de produção.
Em “b”: Eficácia é o indicador que mede o resultado, ou seja, verifica se foi alcan-
çado os objetivos.
Em “c”: Eficiência é verificar o quanto o recurso foi utilizado de maneira correta, o
intuito é averiguar pelos dados se conseguiu fazer mais com menos.
Em “d”: Estratégia é o caminho para o alcance dos objetivos. Em primeiro lugar
deve ser feita uma análise estratégica de diagnóstico e depois de obter informa-
ções, escolhe-se a estratégia.
Em “e”: Missão organização é a razão de existência sem estabelecer um determi- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
nado período, pois é ATEMPORAL.
GABARITO OFICIAL: B
79.
Em “a”, eficácia está relacionada à medição de resultado, mensurar o quanto os
objetivos e metas foram atingidos.
Em “b”, eficiência diz respeito à utilização dos recursos da maneira certa, fazer
mais com menos.
Em “c”, efetividade é medir o quanto a ação causou impacto, transformação e
satisfação para o cliente, no caso da administração pública o cidadão.
Em “d”, excelência é justamente verificar o quanto algo foi feito dentro dos pa-
drões de qualidade estipulados.
Em “e”, economicidade é medir se foi feito pelo menor ônus possível.
GABARITO OFICIAL: D
267
80.
Em “a”: Escalas gráficas são fatores de avaliação previamente escolhidos e que
recebera um fator de graduação como: ótimo, bom, regular, ruim e péssimo por
exemplo. É um método muito utilizado, simples e de fácil utilização, porém apre-
senta grandes chances de subjetividade.
Em “b”: Incidentes críticos uma forma de avaliação em que se leva em conside-
ração o que é extremamente positivo ou negativo, conforme mencionado no
enunciado da questão.
Em “c”: Ordenação simples é ter dados ordenados de maneira mais fácil, ocorre
em situações recomendadas para pequeno conjunto de dados.
Em “d”: Distribuição forçada visa fazer uma escolha entre um fator de avaliação
e outro.
Em “e”: Comparação por pares é um método bastante criticado, pois comparar
pessoas foge um tanto quanto da ideia que pessoas são diferentes, porém é um
método bastante utilizado no dia a dia das organizações.
GABARITO OFICIAL: B
81.
Em “a”: Accountability é o fato da prestação de contas por parte do gestor e
agente público perante a sociedade. A nova gestão pública trouxe o conceito da
descentralização em que a tomada de decisão está agora nos níveis inferiores,
porém isso aumenta a responsabilidade do agente.
Em “b”: O resultado é priorizado REM relação ao processo.
Em “c”: Todos têm direito de receber do órgão públicos informações, a lei de
acesso à informação conceitua a observância da publicidade como preceito geral.
Em “d”: Orientação empreendedora está atrelada a uma gestão inovadora, baseia-
-se na cultura da inovação.
Em “e”: De maneira alguma há uma redução dos limites entre a coisa pública e
privada.
GABARITO OFICIAL: A
82.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
268
83.
Em “a”: no Plano Diretor da Reforma Administrativa do Aparelho do Estado en-
contraremos os 04 (quatro) setores.
Em “b”: as reformas a que se refere a alternativa citada faz parte de todo o pro-
cesso da administração e não apenas atividades.
Em “c”: o Plano Diretor da Reforma do Estado, contemplou os setores, dentre
eles, as atividades exclusivas que é o setor em que são prestados serviços que
só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do
Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. SERVIÇOS NÃO EXCLUSI-
VOS. Corresponde ao setor no qual o Estado atua simultaneamente com outras
organizações públicas não-estatais e privadas.
Em “d”: na verdade, o PDRAE – Plano Diretor da Reforma Administrativa do Apa-
relho do Estado visava reduzir de uma certa forma a burocracia, pelo menos no
sentido de suas disfunções, pois a ideia é dar mais celeridade e dinamismo à
administração pública.
Em “e”: podemos dizer que gerencialismo é todo o processo, ao passo que des-
centralização é um dos pontos chaves da mudança, visto que na administração
burocrática tínhamos a centralização ligada à tomada de decisão e agora o con-
ceito está voltado à descentralização, pois a tomada de decisão está agora tam-
bém nos níveis inferiores.
GABARITO OFICIAL: C
84.
Em “a”: a racionalidade é uma das características inerentes de Max Weber, a
administração deve ser racional-legal, ou seja, razão e legalidade.
Em “b”: a divisão especializada em tarefas é a ideia de que a organização necessita
tornar uma tarefa complexa em partes mais simples.
Em “c”: eficiência - conceito aplicado no intuito de utilizar o recurso de maneira
correta, evitando desperdícios.
Em “d”: a centralização ocorria no que se refere à tomada de decisão, somente os
gestores de níveis superior de escala da organização poderiam tomar decisões. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Em “e”: as regras são válidas para todos e, portanto, são impessoais, característica
do tipo ideal para Weber.
GABARITO OFICIAL: D
85.
Em “a”: dos termos citados na alternativa o único que faz parte do rol de princípios
e valores da nova gestão pública é a efetividade – ações que causam impacto. A
criatividade de uma certa forma pode até ter um entendimento relacionado com
a inovação.
Em “b”: a racionalidade é um princípio mais relacionado à burocracia, enquanto
que os demais termos não são necessariamente princípios.
Em “c”: nenhum dos termos citados são princípios e valores inerente à nova ges-
tão pública.
269
Em “d”: a descentralização é direcionada à tomada de decisão ou transferência.
A desconcentração no intuito de transferir dentro da mesma entidade. Profissio-
nalização deve ocorrer tanto da administração pública como também de seus
colaboradores (servidores). Transparência é um princípio importante no âmbito
da administração pública em que os atos administrativos precisam ser divulgados
e com condições de avaliação por parte inclusive do cidadão.
Em “e”: os termos citados não fazem parte de princípios norteadores da nova
gestão pública.
GABARITO OFICIAL: D
86.
Em “a”: com a reforma administrativa a partir de 1995, a administração pública
passa a ter uma visão voltada ao cidadão.
Em “b”: a administração pública visa suprir as necessidades da população por
meio de políticas públicas, entregando bens e serviços.
Em “c”: um dos fundamentos da administração pública é o bem comum, ou seja,
interesse de todos.
Em “d”: na concepção da nova gestão pública o administrador público é respon-
sável em desenvolver ações voltadas à satisfação do cidadão. O conceito que se
compreende hoje é de que o cidadão é o cliente da administração pública.
Em “e”: as responsabilidades do agente público aumentaram na medida que a
administração se volta à satisfação das necessidades do cidadão-cliente. Essa
responsabilidade está inserida num programa de trabalho mais sofisticado de
gerenciamento institucional, pois trata de repassar mais autonomia ao agente
contribuindo inclusive para a sua própria satisfação.
GABARITO OFICIAL: D
87.
O ocorrido foi exatamente o oposto, visto que a CF/1988 aumentou a burocrati-
zação para o Estado. No aspecto político até trouxe avanços, mas no tocante ao
aspecto administrativo, o que de fato aconteceu foi um retrocesso, com aumento
da centralização administrativa, aumento da ineficiência, aumento da inflexibili-
dade na Administração Indireta, retirada da autonomia do Poder Executivo, enfim,
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
predomínio burocrático.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
88.
A Reforma Administrativa no Brasil, baseada nos modelos gerenciais, voltados
para o resultado e focado no cidadão, trouxe modernização, padronização e nor-
matização nas áreas de pessoal, compras e execução orçamentária, estabelecen-
do ainda, cinco princípios estruturais da administração pública: planejamento,
coordenação, descentralização, delegação de competências e controle.
Os planejamentos se apresentam com bases em análises técnicas, com a finalida-
de de rearranjar a administração pública, e também se percebe essa característica
quando temos uma descentralização da Adm. Direta com base em serviços públi-
cos especializados e técnicos.
GABARITO OFICIAL: CERTO
270
89.
O DASP tinha como atribuição modernizar a máquina administrativa utilizando
como instrumentos a afirmação dos princípios do mérito, a centralização, a sepa-
ração entre público e privado, a hierarquia, a impessoalidade, a rigidez e univer-
salidade das regras e a especialização e qualificação dos servidores.
Como características do DASP podemos citar a forte institucionalização de pro-
gramas de formação e profissionalização de servidores públicos e o fato de ter
expandido o sistema de mérito e estabelecido diretrizes para elaboração de plano
de classificação de cargos.
GABARITO OFICIAL: CERTO
90.
A reforma administrativa em diferentes países nas décadas de 80 e 90 evidenciam
a existência de 4 (quatro) modelos da NPM que foram introduzidos no setor pú-
blico, dentre eles, esses dois que tratam exatamente dessa questão monopolista
e da eficiência, como podemos ver abaixo
Modelo de Impulso para a Eficiência
Baseado na Economia Política do Tatcherismo (public choice)
• Exacerbação dos controles financeiros
• Parametrização dos serviços públicos
• Foco na capacidade de resposta
• Incremento de produtividade Eficiência crua
Modelo Downsizing e Descentralização
Associado à crise do paradigma das mega organizações públicas
• Processos de Privatização
• Redução de Hierarquia
• Busca de formas flexíveis na prestação do serviço público
•Gerenciamento em redes e parcerias (gestão de contratos) Minimalista, descen-
tralizador.
GABARITO OFICIAL: CERTO
92.
A referida reforma ocorreu no período de 1995 a 2002, denominado como O
gerencialismo da Era FHC, e foi o ícone do governo Fernando Henrique Cardoso,
em relação à administração pública brasileira. A reforma gerencial teve como ins-
trumento básico o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que
visava à reestruturação do aparelho do Estado para combater, principalmente, a
cultura burocrática.
GABARITO OFICIAL: CERTO
271
93.
O modelo burocrático, em decorrência do excesso administrativo que apresenta-
va, não favorecia a fluidez das ações, que deveriam ser mais céleres para serem
mais eficientes. Além disso, nesse modelo prevalecia um forte formalismo que
engessava a autonomia, fazendo assim com que as pessoas tivessem menos pro-
dutividade e menos eficiência em seus resultados.
Portanto, a Reforma Gerencial nasceu exatamente da pressão por maior eficiência
ou menores custos que se seguiu à transformação do Estado Democrático Liberal
em Estado Democrático Social.
Ela traz consigo os desafios de:
_ a superação do formalismo
_ a redução de desigualdades
_ aumento da eficiência sistêmica e da eficácia dos serviços públicos e da efetivi-
dade das políticas públicas (importância da gestão)
GABARITO OFICIAL: ERRADO
94.
A estruturação da Máquina Administrativa passou por sete períodos, vindo de um
modelo patrimonial percebida até a década de 30, na sequência veio a Era Vargas,
na qual vemos o modelo burocrático e na segunda metade da década de 90, deu
início a implementação do modelo gerencial.
Podemos dividir essa estruturação em sete etapas, quais sejam:
1) 1930 a 1945 – Burocratização da Era Vargas
2) 1956 a 1960 – A administração paralela de JK
3) 1967 – A reforma militar
4) 1988 – A administração pública na nova Constituição
5) 1990 – O governo Collor e o desmonte da máquina pública
6) 1995/2002 – O gerencialismo da Era FHC
7) Nova Administração Pública: O movimento “reinventando o governo” difundi-
do nos EUA e a reforma administrativa de 95, introduziram no Brasil a cultura do
management, trazendo técnicas do setor privado para o setor público.
Portanto, não podemos considerar o modelo patrimonial nessa questão, pois, foi
a partir dele que se deu início às reformas.
GABARITO OFICIAL: CERTO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
95.
O Decreto-Lei 200/67que distinguiu claramente a Administração Direta (exercida
por órgãos diretamente subordinados aos ministérios) da indireta (formada por
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista), trou-
xe modernização, padronização e normatização nas áreas de pessoal, compras e
execução orçamentária, estabelecendo ainda, cinco princípios estruturais da ad-
ministração pública: planejamento, coordenação, descentralização, delegação de
competências e controle.
Esse princípio da descentralização tinha por finalidade flexibilizar a administração
e, isso se percebe na possibilidade de contratar, por meios que não fossem con-
cursos públicos, para escalões superiores da administração, assim como a contra-
tação técnica de serviço especializado.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
272
96.
Em “a”: a formulação está ligada ao planejamento, pois trata da ideia de formular
as estratégias de acordo com o que foi diagnosticado.
Em “b”: operação pode ser entendido como a execução da tarefa, portanto o
“agir” e inclui também outros aspectos como o acompanhamento (monitorar) e
a avaliação.
Em “c”: o diagnóstico acontece no planejamento, mais propriamente dito na aná-
lise estratégica.
Em “d”: estratégia ocorre no planejamento, subdivide-se em fases de análise
(diagnóstico) e escolha das estratégias.
Em “e”: controle é uma das funções administrativas do processo organizacional, é
cíclico e possui etapas – definir padrão de desempenho; monitorar; avaliar e ação
corretiva.
GABARITO OFICIAL: B
97.
Em “a”: na verdade, a administração burocrática tem como controle os processos
e não necessariamente o desempenho. A delegação de autoridade também não
faz jus à burocracia, pois o que se tem é a centralização.
Em “b”: a administração gerencial é voltada aos resultados, enquanto a adminis-
tração burocrática aos procedimentos/processos.
Em “c”: autorreferência e a promoção dos próprios interesses características da
administração patrimonialista.
Em “d”: o foco da administração burocrática está nos processos e um controle
rígido “a priori”, pois há uma desconfiança no servidor público.
Em “e”: na administração gerencial a descentralização passa a ser um dos princí-
pios relevantes, a ideia é dar mais autonomia aos níveis inferiores (operacionais)
para que os gestores possam tomar decisões. O controle é “a posteriori”, ou seja,
resultados por meio de avaliação de desempenho num constante processo de
melhoria.
GABARITO OFICIAL: E
98.
Em “a”, o desenvolvimento sustentável tem justamente duas grandes preocu-
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
273
99.
Em “a”, no Brasil são 03 (três) poderes, Legislativo, Judiciários e Executivos, a
reforma do aparelho do Estado da década de 90 visava tratar no âmbito do exe-
cutivo.
Em “b”, a reforma do aparelho do Estado da década de 90 no governo de Fernan-
do Henrique Cardoso foi uma reforma administrativa.
Em “c”, a cultura deixa de ser burocrática e passa a ser gerencial.
Em “d”, a reforma administrativa do aparelho do Estado foi um marco para toda
a estrutura organizacional, pois a ideia era trazer conceitos da iniciativa privada
para a pública, claro de uma forma adaptável conforme as particularidades da
administração pública. O modelo gerencial foi instituído focado em resultados e
cidadão, controle por resultados e aperfeiçoamento da profissionalização, tanto
da própria administração como também do agente público.
Em “e”, relações de propriedade pode se dizer que foi uma preocupação da ad-
ministração burocrática.
GABARITO OFICIAL: D
100.
Em “a”, a focalização na administração pública a partir da década de 90 passa a
ser o cidadão e também com foco nos resultados. A universalidade como forma
de a administração pública atuar de maneira que os direitos, benefícios seja de
forma mais ampla possível. A participação e a integração da sociedade/cidadão
tornam-se extremamente importante, pois a administração pública visa uma ges-
tão de qualidade e isso requer saber ouvir de quem mais pode informar o que
precisa em seu dia a dia.
Em “b”, verticalidade está fora dos parâmetros da nova gestão pública, pois visa a
uma estrutura mais horizontalizada.
Em “c”, a centralização era um preceito da administração pública burocrática, a
partir da década de 90 pela reforma administrativa do aparelho do Estado passa a
ter um conceito de descentralização em que a tomada de decisão está nos níveis
inferiores (operacionais).
Em “d”, a territorialidade conceito já antes utilizado refere-se ao Estado exercer a
sua soberania de forma geográfica.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
101.
Em “a”, as formas que foram sucedendo ao longo do tempo são: patrimonialista,
burocrática e gerencial.
Em “b”, a reforma do estado alterou a maneira de administração de burocráti-
ca para justamente gerencial. A administração gerencial traz consigo conceitos
de burocracia como formalidade, impessoalidade e profissionalismo, porém com
mais flexibilidade e mudança do foco que deixa de basear-se nos processos e
passa a basear nos resultados.
Em “c”, a Burocrática foi implantada na década de 30 que visava combater o
patrimonialismo.
274
Em “d”, a administração Patrimonialista não foi implantada, pois surgiu natural-
mente com a colonização e principalmente com a chegada da família imperial no
Brasil, perdurou até meados da década de 30.
Em “e”, desenvolvimentista é entendida como uma política econômica pautada
no crescimento de produção industrial e também da infraestrutura do Estado
com base no aumento do consumo.
GABARITO OFICIAL: B
102.
Em “a”, o enunciado da questão está tratando mais propriamente dito de uma
teoria. A teoria dos sistemas em que se enxerga que a organização tem uma rela-
ção de interdependência das suas partes, uma integrada com a outra.
Em “b”, contingente é a ideia do relativo, ou seja, depende. Não há nada absoluto.
Em “c”, funcional tipo de conceito ligado a uma organização que usa como estru-
tura a especialização.
Em “d”, sistêmico conceito de uma teoria relacionada às partes e que essas estão
ligadas a sistemas maiores e para isso é preciso enxergar o “todo” não só uma
parte, tendo assim uma visão holística.
Em “e”, burocrática é a teoria de Max Weber, dizia que a administração precisava
ser racional-legal com parâmetros de formalidade, impessoalidade e profissiona-
lismo, além também da hierarquia, centralização.
GABARITO OFICIAL: D
103.
Em “a”, a missão é a razão de existência ou razão de ser da organização conforme
a primeira frase no enunciado da questão. Visão é que pretende ser, estar, chegar
é uma ideia de futuro que ultrapassa as fronteiras da organização, pois é ser re-
conhecida pelo seu público.
Em “b”, objetivo estratégico é o que se pretende alcançar a longo prazo e a meta
é a segmentação do objetivo.
Em “c”, ponto forte e oportunidade faz parte da análise SWOT ou FOFA. Forta-
lezas, oportunidades, fraquezas e ameaças. Metodologia que serve para fazer a
análise estratégica.
Em “d”, fator crítico de sucesso é a vantagem competitiva da organização, aquilo
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
104.
Em “a”, a hierarquia a partir da administração pública gerencial tem como uma
das premissas uma hierarquia menos rígida, ou seja, mais horizontalizada.
Em “b”, a impessoalidade é uma característica, apesar de válida até os dias atuais,
da administração pública burocrática.
Em “c”, flexibilidade organizacional é um dos preceitos da administração pública
gerencial, instituída pela reforma do Estado na década de 90, a estrutura já era
rígida, então era preciso flexibilizar os processos e dar mais poder de decisão
aos gestores de níveis inferiores e dessa maneira conseguia-se ter uma resposta
(solução) para os problemas de maneira mais rápida.
275
Em “d”, administração tecnocrática em que se tem um sistema social na forma de
poder político e as decisões são técnicas e científicas, isso ocorreu por conta da
expansão de algumas áreas como físicos, químicos, engenheiros e outros.
Em “e”, ordenamento rígido de normas é um conceito totalmente voltado para a
administração burocrática.
GABARITO OFICIAL: C
105.
Em “a”, uma das grandes proposições da reforma administrativa do aparelho do
Estado era superar o período burocrático, pois entendeu-se que o Estado deveria
ser muito mais parecido com a iniciativa privada.
Em “b”, medir o desempenho ou resultados é uma premissa válida da administra-
ção pública gerencial.
Em “c”, também se refere a uma premissa da administração gerencial, pois visa
entregar bens e serviços à população com mais qualidade.
Em “d”, o controle social torna-se, na administração gerencial, fator crucial para
melhoria dos serviços públicos.
Em “e”, ao contrário que diz o enunciado da alternativa, o Estado se desenvolve
por meio de parcerias e isso faz com que haja um aumento significante de desen-
volvimento social e econômico.
GABARITO OFICIAL: A
106.
Em “a”, Welfare State é a ideia do Estado do Bem-estar em que o estado garante
padrões mínimos de educação, saúde, habitação, renda e seguridade social.
Em “b”, privatizar riscos sociais não faz sentido, pois o Estado atua justamente
para trabalhar baseado nos riscos sociais.
Em “c”, os benefícios sociais eram como forma de reduzir bolsões de pobreza e
assim aumentando padrões de riquezas.
Em “d”, a prestação de serviços era pública.
Em “e”, a defesa dos direitos dos cidadãos na saúde, educação e alimentação e a
regulação da economia e universalização social.
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
GABARITO OFICIAL: A
107.
Em “a”, a única perspectiva informada no enunciado da alternativa que procede
é a financeira.
Em “b”, no BSC não se fala em perspectiva governamental.
Em “c”, o BSC apresenta 04 perspectivas, são elas: Financeira, Cliente, Processos
Internos e Aprendizado/Crescimento.
Em “d”, o BSC enfatiza os aspectos financeiros e não-financeiros.
Em “e”, as perspectivas estão alinhadas à Visão e a Estratégia. Fatores críticos são
aqueles que levam ao sucesso da organização.
GABARITO OFICIAL: E
276
108.
Em “a”, Programar, Executar, Eliminar riscos e Agir - os nomes referentes à sigla
PDCA não condizem. O correto é Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check)
e Agir (Act).
Em “b”, Programar, Definir riscos, Controlar escopo e Agir - os nomes referentes
à sigla PDCA não condizem. O correto é Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar
(Check) e Agir (Act).
Em “c”, Planejar, Definir, Controlar e Anteceder os nomes referentes à sigla PDCA não
condizem. O correto é Planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act).
Em “d”, Planejar, Fazer, Executar e Agir - os nomes referentes à sigla PDCA não
condizem. O correto é planejar (Plan), Executar (Do), Verificar (Check) e Agir (Act).
Em “e”, o ciclo PDCA é uma metodologia de melhoria contínua dos processos,
visando uma melhor qualidade a cada vez que o processo “roda”. É um ciclo e,
portanto, nunca deve parar, pois a melhoria é constante. Os passos são os se-
guintes: Plan/Do, Check/Act. Traduzindo isso temos, Planejar, Executar, Checar/
Verificar e Ação. No planejamento definem-se os objetivos e metas para melhoria
da qualidade. Na execução coloca-se em prática o plano, treina funcionários e o
capacita-os. Na fase de Verificação, avalia com o que foi planejado e executado. A
fase de Ação padroniza se estiver tudo correto ou altera criando assim um novo
padrão.
GABARITO OFICIAL: E
109.
Em I – Plan ou Planejamento é a definição dos objetivos e metas e os planos de
ação.
Em II – Do ou Execução é a execução dos planos de ação.
Em III – Check ou Checar é a verificação do cumprimento do plano de ação.
Em IV – Act ou Ação é a tomada de ação se precisará de correção ou se padronizará.
GABARITO OFICIAL: C
110.
Em “a”, realizar concorrência é um dos objetivos, mas não o principal (final). ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Em “b”, a isonomia é dos princípios estabelecidos pela lei de licitação, igualdade
de oportunidade para todos que desejam fazer negócios com a administração
pública.
Em “c”, o objetivo final e principal da administração pública quando se trata de
licitação é escolher a proposta mais vantajosa, quando um edital de licitação é
lançado temos todas as regras e parâmetros para participação. No edital mencio-
na-se o tipo de licitação que será a maneira que a administração pública fechará
negócio com o ganhador.
Em “d”, impessoalidade é considerado um dos princípios, está lidado à isonomia.
Em “e”, a publicidade é também um princípio do processo licitatório.
GABARITO OFICIAL: C
277
111.
Em “a”, o controle social já é por si só o nome dado ao tipo de controle exercido
pela sociedade. Controle vertical é feito por meio do voto e eleição, pois nesse
caso tem-se o administrador e o administrado.
Em “b”, ao Poder Legislativo confere o controle externo.
Em “c”, justamente conforme mencionado no enunciado da alternativa na execu-
ção orçamentárias temos o controle interno e externo.
Em “d”, mesmo sendo independentes, os poderes passam por processo de con-
trole entre eles.
Em “e”, na verdade são os Poderes. Como por exemplo temos o Poder Legislativo
que faz controle perante o Poder Executivo, o Poder Legislativo tem como auxi-
liador o Tribunal de Contas.
GABARITO OFICIAL: C
112.
Em “a”, o Benchmarking não faz processo de medição de custos e de ciclo de
vida do produto, na verdade compara resultados de melhores práticas para usar
e assim conseguir obter resultados excelentes.
Em “b”, está mais para a Teoria de Pareto, teoria 80/20.
Em “c”, não faz parte do objetivo do benchmarking.
Em “d”, o enunciado nada tem a ver com conceitos de benchmarking.
Em “e”, é justamente o conceito do Benchmarking, comparação das melhores
práticas e implementar. A ideia é ter um ponto referencial e nesse sentido imitá-lo
e até mesmo melhorá-lo.
GABARITO OFICIAL: E
113.
A desconcentração é a distribuição do serviço público dentro da mesma Pessoa
Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.
GABARITO OFICIAL: CERTO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
114.
De acordo com o Decreto nº 1.171/1994, que versa sobre a Ética Profissional do
Servidor Público, é proibido ao servidor, deixar de utilizar os avanços técnicos
e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu
mister.
GABARITO OFICIAL: CERTO
115.
Decreto 1.171/94 –
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua
conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o
injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas princi-
palmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37,
caput, e § 4°, da Constituição Federal.
278
O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta.
O dispositivo tem a finalidade de nos fazer pensar na análise que o servidor públi-
co deve aplicar à sua conduta, afinal, em se tratando do “honesto” e “desonesto”
a situação é mais clara, mas cabe lembrar que o mesmo dispositivo aborda os as-
pectos legal, conveniente e oportuno, que muitas vezes acaba não sendo tão fácil
assim de se aplicar, afinal, o conveniente para um pode não ser para outro, assim
como, o oportuno, assim como sabemos que nem tudo que é imoral é ilegal e,
é aí que entra a última parte do dispositivo, diante de uma situação que possa
deixar dúvidas sobre qual seria a melhor conduta: “mas principalmente entre o
honesto e o desonesto”. Ou seja, a lei sempre, rigorosamente, deve ser obedecida,
mas em caso que esta não seja explícita, o elemento ético deve conduzir a conduta
do servidor.
GABARITO OFICIAL: CERTO
116.
Temos aqui o disposto na CF/1988, em seu art. 37, § 4º, e embora o enunciado
não esteja completo, está correto. Vale acrescentar que o artigo rege ainda a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei.
Para aqueles que julgarem o enunciado incompleto e por isso, errado, vale des-
tacar que o mesmo não cita que se trata apenas dessas consequências citadas,
portanto, dificilmente um recurso seria aceito.
GABARITO OFICIAL: CERTO
117.
Questão fácil de ser respondida por sabermos que na Administração Direta, de
acordo com a estrutura atual, é adotado o critério de departamentalização fun-
cional, com cadeia de comando centralizada no topo da estrutura.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
118.
A Empresa Pública, que é pessoa jurídica de direito privado, com patrimônio pró- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
prio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de
conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admiti-
das em direito, compõe, junto com as Autarquias, Sociedade de Economia Mista
e Fundações Públicas, a Administração Indireta.
GABARITO OFICIAL: ERRADO
119.
Autonomia política é dada apenas para Administração Direta.
GABARITO OFICIAL: CERTO
279