Antiga e Nova Aliança
Antiga e Nova Aliança
Antiga e Nova Aliança
TRABALHO INDIVIDUAL
I – INTRODUÇÃO ........................................................................................03
III - CONCLUSÃO..........................................................................................10
IV – BIBLIOGRAFIA .....................................................................................12
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I – INTRODUÇÃO
Nesse trabalho falaremos sobre o Antigo e o Novo Pacto, tão bem explicado pelo autor
de Hebreus. O autor nos mostra o que a Antiga Aliança não nos concedia e que a nova
nos concede em Cristo Jesus. Pudemos notar com clareza que em Cristo Jesus temos
uma Aliança Melhor, Um Ministério Mais Excelente, um Superior Sacrifício pelos
pecados e uma Aliança Superior para nós, os santos. E que através do sangue precioso
de Jesus Cristo, derramado na cruz do Calvário, podemos entrar ousadamente no Santo
dos Santos. Jesus rasgou o véu do santuário de alto a baixo, e agora temos continuo
acesso ao Pai. Não precisamos de nenhum outro mediador que nos leve à presença de
Deus, pois Ele mesmo afirmou: - Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem
ao Pai a não ser por mim. É maravilhoso sermos alcançados por tão grande graça, tão
profundo e perfeito amor, por tão grande salvação. Como diz uma canção: - que amor é
esse? Resta-nos prostrarmos embevecidos aos pés da cruz e adorarmos. Essa é a posição
do servo. Rendido aos pés da cruz, agradecido e favorecido por tão grande salvação. E
não somente nos prostrarmos, pois precisamos sair fora do arraial levando o seu
vitupério. Foi o próprio Jesus também que afirmou: - Eu sou a Porta. Se alguém entrar
por mim, entrará e sairá e achará pastagem.
Falaremos do inicio da história da redenção, quando Deus promete a Adão e Eva dar-
lhes nova oportunidade. E a palavra nos afirma que o primeiro Adão foi carnal, mas o
segundo Adão e espiritual. E na plenitude dos tempos ele veio, se fez carne, habitou
entre nós, morreu na cruz, ressuscitou cumprindo assim a promessa feita através do
Velho Testamento e esperada pelos servos de Deus.
E que assim possamos trazer em nós a vida de Deus, como tabernáculo desse Deus
grande e amoroso, que encarnou, se fez homem, se doou por nós. Amém.
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II – O ANTIGO E O NOVO PACTO
Isaque filho de Abrão gerou a Esaú e Jacó. Desprezando Esaú seu direito de
primogenitura, Deus continua sua eleição através de Jacó. Gênesis
35:23-26 - Jacó teve doze filhos, nascidos na seguinte ordem: Rúben,
Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e
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Benjamim. Esses homens são muito importantes porque são
basicamente os pais das doze tribos de Israel. Mas infelizmente eles
entristeceram a Deus e por quatrocentos anos viveram escravos na
terra do Egito. Moisés então é separado, como figura de Cristo, para
tirar o povo da escravidão do Egito. Deus envia pragas contra os
egípcios. Por causa do coração endurecido de Faraó, Ele ordena a
décima praga que é a matança dos primogênitos. À meia noite o anjo
da morte passa em toda a terra do Egito e ceifa os primogênitos. Mas
dentro da casa do povo de Deus celebravam a páscoa. Com cajado
nas mãos, sandália nos pés, prontos para partir, comem o cordeiro,
cujo sangue foi passado nos umbrais das portas, simbolizando o
sangue de Jesus Cristo, que em nossos corações nos livra do anjo da
morte, Satanás.
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tivesse sido infalível, não seria necessário outro (8:7). Até mesmo o santuário
associado com a Lei de Moisés, o tabernáculo construído no Monte Sinai, era
apenas uma cópia e uma sombra do santuário celestial.
Nada havia de errado com o pacto feito entre Israel e Deus no monte Sinai.
Ele identificava o pecado, encorajava a santidade e apontava aos homens em
direção a Cristo e à graça de Deus. O escritor de Hebreus nota que a falha
estava no povo de Deus, e não na aliança (8:8-9). Um homem poderia ser
declarado justo sob a Velha Lei se a guardasse perfeitamente, nunca violando
um único preceito (Levítico 18:4-5). Mas Israel não guardou a lei e assim ela se
tornou um instrumento de morte espiritual. (Romanos 7:10-13). Mas Deus deu
ao homem esperança, prometendo através do profeta Jeremias que faria um
novo pacto com seu povo.
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O véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos simbolizava o fato que
o caminho à presença de Deus ainda não estava aberto para a humanidade.
Quando Jesus morreu na cruz, o véu entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos
foi rasgado de alto a baixo (Mateus 27:51). Este foi o modo de Deus mostrar
que o acesso a sua presença era agora disponível a todos, através do sacrifício
de Jesus (veja Hebreus 6:19-20; 10:19-22)!
Jesus, contudo, veio a este mundo e foi totalmente obediente ao Pai (10:9).
Como resultado, foi capaz de oferecer a si mesmo, isto é, uma vida imaculada,
um sacrifício perfeito. Diferente dos sacrifícios do Velho Testamento, Ele
ofereceu a si mesmo uma única vez, porque seu sacrifício garantia a remissão
dos pecados (10:10-12,14,18).
É importante que nos encorajemos uns aos outros para permanecermos firmes
em nossa esperança de entrar na presença de Deus no céu. O Senhor deseja
que os cristãos se reúnam regularmente de modo a encorajar uns aos outros
ao amor e às boas obras. O escritor de Hebreus observa que alguns cristãos
tinham parado de se reunir com os outros santos (10:23-25).
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Ao celebrar a última ceia de Páscoa com seus discípulos, Jesus tomou um
cálice, agradeceu e disse: “isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança,
derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). Tal
pronunciamento profético é esclarecido logo depois, ao testemunharem sua
morte sacrificial na cruz e lembrarem de suas palavras. Foi através de Sua
morte e do Seu sangue derramado que Jesus estabeleceu uma Nova Aliança
que mudaria o rumo da história da humanidade, tanto para os judeus quanto
para os gentios.
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misericórdia. Conseqüentemente, as pessoas que rejeitam a Cristo aguardam o
horrível juízo de Deus (Hb 10.30-31).
Por meio de Sua morte, Jesus inaugurou um “novo e vivo [vivificante] caminho”
(Hb 10.20) para que a humanidade possa chegar à presença de Deus
com “intrepidez [confiança]” (Hb 10.19). Portanto, o que possibilita a existência
de uma Nova Aliança é o sacerdócio e o sacrifício superiores de Cristo.
A Nova Aliança foi profetizada pela primeira vez por Jeremias, seis séculos
antes do nascimento de Cristo (Jr 31.31; cf. Hb 8.8). Ao falar do novo pacto,
Deus usa os verbos no futuro (“firmarei”, “imprimirei”, “inscreverei”, “serei”,
“usarei”, “lembrarei”, veja Hb 8.8,10,12), mostrando que cumprirá as cláusulas
dessa aliança. Além disso, o cumprimento depende unicamente da integridade
de Deus, e não da fidelidade de Israel.
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II – CONCLUSÃO
O escritor de Hebreus foi movido pelo Espírito Santo ao citar a Nova Aliança
com o propósito de ressaltar o fracasso da aliança mosaica e mostrar a
Israel que as promessas reunidas num pacto melhor estavam
disponíveis através de Jesus Cristo. A Nova Aliança foi instituída na
morte do Senhor (Hb 9.16-17), e os discípulos ensinaram seus conceitos
à nação de Israel (2 Co 3.6). O fato da nação de Israel ter rejeitado seu
Messias resultou num adiamento do cumprimento cabal do pacto, que
só ocorrerá quando Israel receber a Cristo, na Sua Segunda Vinda.
Na Antiga Aliança, o pecado era lembrado cada vez que um animal era
oferecido em sacrifício (Hb 10.3), mas na Nova Aliança, Jesus foi o Cordeiro
do sacrifício e de uma vez por todas, removeu o pecado (Hb 10.15-18) através
do Seu sangue. O Senhor disse: “Pois, para com as suas iniqüidades usarei
de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12; cf. Jr
31.34).
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Moisés mediou o primeiro pacto tomando o livro da Lei, lendo-o diante dos
filhos de Israel – que concordaram em guardar os seus preceitos – e, depois,
aspergindo o livro e o povo com sangue (Hb 9.19-20). Foi firmado com sangue
mostrando a necessidade da morte de uma vítima inocente para consagrar e
estabelecer a aliança. Era apenas um tipo e uma sombra que apontava para o
dia em que Cristo consagraria e firmaria um Novo Pacto, através do
derramamento de Seu próprio sangue. Somente Ele poderia mediar a Nova
Aliança entre Deus e a humanidade (1 Tm 2.5).
Embora a Nova Aliança tenha sido feita com Israel, e não com a Igreja, nós, os
cristãos temos extraordinário privilégio de experimentar os benefícios do novo
pacto que passaram a vigorar quando Cristo derramou Seu sangue na cruz.
Hoje usufruímos as bênçãos espirituais da salvação, estabelecidas na Nova
Aliança. Em Cristo Jesus nos tornamos “ministros de uma nova
aliança [testamento, pacto]” (2 Co 3.6) e fomos chamados para divulgar a
mensagem da salvação. Louvado seja Deus por tão grande salvação!
BIBLIOGRAFIA
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BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL - CPAD
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