Intervenção Do Assitente Social
Intervenção Do Assitente Social
Intervenção Do Assitente Social
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Nilra de Souza Pinheiro Lôbo
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Elizangela da Silva Carvalho
INTRODUÇÃO
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Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI-ULBRA.
Coordenadora da Coordenação de Relacionamento com o Discente da Faculdade Panamericana de
Ji-Paraná – UNIJIPA. E-mail: nilra@live.com
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Graduada em Serviço Social pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná – CEULJI-ULBRA. E-
mail: elisangelad16@hotmail.com
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Esta Lei teve como precursor as ONGs – o Centro pela Justiça e o Direito
Internacional (RJ) e o Comitê Latino-Americano em Defesa da Mulher (SP), onde
tomou conhecimento da história de Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de seu
esposo por várias agressões que a levaram ficar paraplégicos e pela negligência
com que eram tratados os casos de violência contra a mulher no Brasil. Esse
descaso com as vítimas foram denunciados junto a Organização dos Estados
Americanos (OEA), que condenou o Brasil a cumprir metas e tomar providências
diante destes casos. Neste instante o caso da Sra. Maria da Penha que havia sido
arquivado e sem nenhuma punição para o agressor, tomou proporção a nível
nacional e o mesmo teve que ser revisto, e o agressor condenado pelos crimes que
cometeu.
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Ainda não existem projetos para a criação de um abrigo para mulheres em Ji-
Paraná, hoje, somente na Capital Porto Velho conta com este serviço, isso dificulta
ainda mais os atendimentos, pois tanto o CREAS quanto a Delegacia da Mulher
prestam serviços limitados por não terem um local adequado para deixarem essas
vítimas em segurança de seus agressores.
[..] o assistente social entra em contato com um cliente ele estabelece uma
dada relação, a qual é sempre consequência das relações sociais de
produção. O relacionamento é esta ação profissional intencional na relação,
isto é, processo de mediação de relações sociais [...] (1994:264).
para a mesma condição de vida, pois não tem nenhuma garantia de que estará
segura ou que possa garantir segurança aos filhos.
O assistente Social utiliza de seus instrumentos e técnicas para minimizar os
impactos sofridos pela vitima e conseqüentemente que não seja repassada aos
filhos fazendo com que essa vitima seja orientada e respaldada de seus direitos para
que consiga assim desaprisionar-se da atual situação vivida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se concluir que apesar de haver uma legislação que hoje ampare a
mulher, ainda existe uma grande ausência de políticas públicas que beneficiem
essas mulheres com programas e casas de apoio, onde elas possam ter mais
defesa e proteção. Ao se fazer uma análise geral de todo o contexto de violência
contra a mulher é fundamental observar que muitas mulheres não levam em frente
suas denúncias, ainda por medo de represálias e em alguns casos por dependerem
financeiramente do agressor.
O assistente social vem buscando fazer trabalhos onde beneficiem essas
mulheres e seus filhos, sempre validando seus direitos e orientando a agir das
melhores maneiras para conseguir seus objetivos. A maior dificuldade enfrentada
pelos assistentes sociais é a falta de recursos para se desenvolver programas em
locais adequados para atendimento focado na violência contra a mulher. Isto
acontece em Ji-Paraná, onde o mesmo profissional que atende casos de violência
contra a criança e adolescente, também faz atendimentos às mulheres violentadas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 11.340/2006. Lei Maria da Penha: a luta fazendo a lei. Brasília,
2007.
HERMANN, Leda. Violência Doméstica: A dor que a Lei esqueceu. São Paulo: Cel-
Lex, 2000
SILVA, José. Dominação e Violência: Questão a Ser Trabalhada. São Paulo: Ática,
1997.