Manual Incra
Manual Incra
Manual Incra
Presidente do INCRA
Leonardo Góes Silva
Eritania Castro Machado de Sousa Brunoro, Gisele de Macedo e Silva Fleury, Laurencia
Rodrigues de Sales, Margarete Pereira da Silva, Selma Helena Cirne Padinha, Thelma Lopes da
Silva Melo.
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SUMÁRIO
Apresentação 4
Da Fundamentação Legal 5
1 Dos Objetivos 7
2 Dos Requisitos Essenciais 8
3 Dos Requisitos Gerais 9
3.1 Da Área Pretendida 9
3.2 Da Localização do Imóvel 10
3.3 Da Limitação de Área Por Município 10
3.4 Da Sucessão Legítima 10
3.5 Da Nacionalidade Portuguesa 10
3.6 Da Vedação de Doação de Terras Públicas 11
3.7 Da Aquisição ou Arrendamento 12
3.8 Da Aquisição de Imóvel Rural por Estrangeiro pelo Instituto Jurídico da Usucapião 12
3.9 Do Direito de Superfície e do Usufruto 13
3.10 Das Operações Societárias/Alterações do Controle Acionário 15
4 Das Serventias Notariais e Registrais 15
5 Da Competência de Atuação para Autorização de Aquisição ou Arrendamento 16
5.1 Superintendência Regional do Incra 16
5.2 Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF 17
6 Da Documentação Comprobatória 19
6.1 Da Recepção da Documentação 19
7 Da Análise 20
7.1 Do Requerimento para Fins de Autorização 20
7.2 Das Verificações Preliminares 20
7.3 Da Verificação da Situação Cadastral do Imóvel Rural no SNCR e Outros Procedimentos 23
7.4 Do Encaminhamento À Cartografia 25
7.5 Do Assentimento Prévio para Imóveis Rurais Localizados em Faixa de Fronteira o 29
7.6 Dos Procedimentos Complementares a Cargo da Divisão de Fiscalização e de Controle de Aquisições - DFC-2 30
7.7 Dos Imóveis Rurais Localizados em Faixa de Fronteira 31
7.8 Dos Imóveis Rurais com Área acima dos Limites Estabelecidos em Lei 32
7.9 Da Aprovação Pelo Conselho Diretor - CD 33
7.10 Do Retorno do Processo Administrativo e Providências Finais no Âmbito da SR(00)/F 34
7.11 Da Pessoa Natural 34
7.12 Da Pessoa Jurídica 35
8 Da Atualização Cadastral 37
8.1 Do Ato Nulo de Pleno Direito 38
8.2 Sobre a Informação dos Dados do Cônjuge 39
8.3 Da Situação Cadastral do Imóvel Rural 40
8.4 Outras Verificações Preliminares ao Cadastro no SISNATE 40
8.5 Da Atualização Cadastral de Pessoa Jurídica Brasileira com Participação de Capital Social Estrangeiro 41
8.6 Da Forma de Identificação do Capital Social de Pessoa Jurídica Brasileira que Possua Sócio Estrangeiro 42
9 Do Controle das Aquisições no SISNATE 44
9.1 Da Aquisição ou Arrendamentos Posteriores à Implantação do SISNATE 44
10 Das Disposições Finais 44
11 Outras Verificações Preliminares ao Cadastro no SISNATE e no SNCR 45
12 ANEXOS 48
3
APRESENTAÇÃO
Este Manual tem por finalidade fornecer orientações relativas à abertura e instrução de
processo administrativo, voltado à análise documental, ao controle e aos demais atos necessários ao
julgamento de pedidos de autorização para aquisição ou arrendamento de imóveis rurais por pessoa
natural estrangeira residente no País, por pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no
Brasil ou por pessoa jurídica brasileira equiparada à estrangeira – assim entendida a empresa
brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras, físicas ou jurídicas, com
maioria do seu capital social ou controle decisório (acionista controlador)1, e que, respectivamente,
residam ou tenham sede no exterior – de forma a uniformizar os procedimentos administrativos,
técnicos e jurídicos, no âmbito do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA,
servido de instrumento de consulta e de normatização de procedimentos.
Para o fiel cumprimento da legislação especial que rege a matéria, este Manual também
buscou ressaltar os procedimentos burocráticos afetos a cada um dos órgãos públicos envolvidos no
processo: Secretaria-executiva do Conselho de Defesa Nacional, Casa Civil da Presidência da
República, Congresso Nacional, Conselho de Segurança Nacional, quando for o caso, e demais
órgãos constantes no art. 11 do Decreto nº 74.965, de 26 de novembro de 1974. Tudo isso voltado à
orientação de como se processará a participação de cada um desses atores e em qual momento da
instrução processual eles deverão se pronunciar nos autos.
1 Essa participação assegure a seus detentores o poder de conduzir as deliberações da assembleia geral, de eleger a
maioria dos administradores da companhia e de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos
da companhia (Parecer AGU nº LA-01/2010).
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DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEIS E DECRETOS
2 Aquisições anteriores a Lei nº 5.709/1971 eram regulamentadas pelo Decreto-Lei nº 494, de 10 de março de 1969.
3 Esta Lei também regula o arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, por força do fixado no art. 23 da Lei nº
8.629, de 25 de fevereiro de 1993.
5
e Decreto nº 5.570, de 31 de outubro de 2005, que dá nova redação aos dispositivos do Decreto nº
4.449, de 30 de outubro de 2002, e Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais do
INCRA;
XXI - Decreto nº 8.955, de 11 de janeiro de 2017, que aprova a Estrutura Regimental do
INCRA, art. 19º, VIII e art. 13, V;
XXII - Decreto 55.891, de 31 de março de 1965, que regulamenta os Zoneamentos e
Cadastros, da determinação da área dos módulos e sua aplicação; e
XXIII - Decreto nº 8.803, de 6 de julho de 2016 - Trata da competência para autorização
de funcionamento de sociedade estrangeira.
INSTRUÇÕES NORMATIVAS
PORTARIA
OUTRAS NORMAS
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1. DOS OBJETIVOS
4 Art. 15 - A aquisição de imóvel rural, que viole as prescrições desta Lei, é nula de pleno direito. O tabelião que
lavrar a escritura e o oficial de registro que a transcrever responderão civilmente pelos danos que causarem aos
contratantes, sem prejuízo da responsabilidade criminal por prevaricação ou falsidade ideológica. O alienante está
obrigado a restituir ao adquirente o preço do imóvel (Lei nº 5.709/1971).
7
2. DOS REQUISITOS ESSENCIAIS
NOTA 1:
8
3. DOS REQUISITOS GERAIS
NOTA 2:
3.1.2.3 - A pessoa jurídica estrangeira que possua imóvel no Brasil, ainda que aqui
não tenha estabelecimento, deverá ter inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
A pessoa jurídica deverá ter um procurador residente no Brasil, com inscrição no CPF, que deverá
ser o administrador do bem imóvel.
9
que “dispõe sobre os pedidos de autorização para nacionalização ou instalação de filial, agência,
sucursal ou estabelecimento no País, por sociedade empresária estrangeira”.
No tocante à propriedade rural, pode a lei estabelecer limitações. É o que dispõe o art. 190 da
Constituição Federal:
Art. 190. A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de propriedade rural por
pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de autorização
do Congresso Nacional.
Essa vedação abrange a pessoa jurídica estrangeira, se ela não tiver autorização para
funcionar no Brasil.
Caso o requerente, seja pessoa natural, pessoa jurídica estrangeira ou pessoa jurídica
brasileira equiparada à pessoa jurídica estrangeira, declarar que é proprietário ou arrendatário de
outros imóveis rurais no Brasil, deve a área técnica realizar pesquisa no SNCR para aferir se os
imóveis rurais declarados estão nele cadastrados e se estão efetivamente registrados em nome do
requerente. Esse levantamento é necessário para fins de verificação do cumprimento das limitações
referentes à área total permitida.
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3.3 - DA LIMITAÇÃO DE ÁREA POR MUNICÍPIO:
Quanto às limitações legais relativas à área por Município que poderá ser adquirida ou
arrendada por pessoas naturais ou jurídicas estrangeiras, assim como por pessoa jurídica brasileira
equiparada à estrangeira, deverão ser observadas as seguintes disposições:
Nos casos de sucessão legítima, não será necessária autorização do INCRA para
aquisição ou arrendamento de imóvel rural por estrangeiro, porém, o beneficiário da herança deve
obrigatoriamente ter residência no Brasil, na condição de permanente, sendo que, em caso de
imóvel rural localizado em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança
nacional, a aquisição, mesmo que por sucessão legítima, tem de ser submetida ao assentimento
prévio do Conselho de Defesa Nacional.
11
É vedada a doação, a qualquer título, de terras da União ou dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios à pessoa estrangeira, salvo nos casos previstos em legislação de núcleos
coloniais onde se estabeleçam em lotes rurais, como agricultores, estrangeiros imigrantes (art. 14 da
Lei nº 5.709/1971).
3.8.2 - Não obstante comprovada pelo autor a posse de imóvel rural, sem oposição,
com o lapso temporal passível para a prescrição aquisitiva aperfeiçoada, não faz jus ao domínio do
12
referido bem, quem não preencher os requisitos legais na condição de estrangeiro (TRF – 4ª Região,
4ª Turma, Apelação Cível nº 362401, 200004011035584/SC, j. em 7-11-2000, DJU de 17-1-2001).
3.8.4 - Em todos os casos de aquisição pela usucapião, deverá ser aferido se o imóvel
está cadastrado no SNCR, sendo que:
O superficiário não é o dono do imóvel, mas tem sobre a coisa alheia o direito de
construir ou plantar, podendo, inclusive, transferir esse direito a terceiros ou a seus herdeiros, em
caso de morte. O superficiário adquire, portanto, temporariamente a superfície do solo rural por um
prazo determinado, havendo a transmissão temporária de todos os direitos atinentes à propriedade
com relação à superfície do terreno, conferindo ao superficiário o direito de transmitir seu direito
real sobre a coisa, alugar, arrendar ou emprestar a superfície do terreno a quem desejar, salvo se
houver cláusula contratual específica impedindo tais poderes.
13
se tratar de um direito real que lhe confere, de regra, todos os direitos atinentes à propriedade da
superfície do imóvel, incluindo o de edificar benfeitorias no imóvel ou nele implantar as culturas e
plantações que lhe aprouver.
3.9.2 – Do Usufruto
O usufruto é o direito real sobre o imóvel (art. 1.225, IV do CCB/2002) que congrega
em si todos os poderes originários do domínio: o uso, gozo e a disponibilidade, como disciplinado
nos artigos 1.390 a 1.411 do Código Civil.
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residência do estrangeiro, pessoa física em território brasileiro, ou a autorização de funcionamento
no País, se pessoa jurídica estrangeira, bem como quanto ao cálculo do atingimento ou não da
limitação de área arrendada ou adquirida por estrangeiros no Município de localização do imóvel
rural, de maneira a que restem registrados tais dados para análise futura, quando da normatização da
matéria ou alteação legislativa.
Ressaltando, ainda, que, em se tratando de imóvel rural localizado em faixa de fronteira
ou em áreas indispensáveis à segurança nacional, deverá ser formalizado processo administrativo
específico para cada caso, aplicando-se-lhe as regras da Instrução Normativa/INCRA/Nº 88, de 13
de dezembro de 2017 e deste Manual, relacionadas ao tema.
Nos casos em que a pessoa jurídica brasileira equiparada à estrangeira, que, por ato ou
contrato firmado entre 07/06/1994 e 22/08/2010, tenha adquirido ou arrendado imóvel rural no
Brasil, o cadastro no SNCR deverá ser atualizado sem embargo algum, conforme determinado na
Instrução Normativa Conjunta MDA/MAPA/MDIC/MTU/INCRA nº 1, de 27 de setembro de 2012.
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I - A publicação da autorização concedida pelo Incra no D.O.U., para o estrangeiro
adquirir ou arrendar imóvel rural, é requisito para a lavratura da escritura pública, ressaltando-se
que o prazo de validade da autorização é de trinta dias, contados a partir da data da publicação.
II - Uma vez lavrada em tempo, a escritura pública deverá ser levada a registro no prazo
máximo de quinze dias, junto ao Serviço de Registro de Imóveis da Comarca de localização do
imóvel rural, conforme determina o art. 10, parágrafo único do Decreto nº 74.965/1974.
16
Gerais, com base na certidão fornecida pelo Cartório de Registro de Imóveis, concernente aos
imóveis rurais em mãos de estrangeiros no Município, constantes no Livro Auxiliar, A área do
Município é fornecida pelo IBGE, cuja informação poderá ser extraída pelo analista no sítio oficial
do IBGE;
5.1.1.5 - encaminhamento do processo ao Setor de Cartografia para análise e
manifestação acerca das peças técnicas (planta e memorial descritivo) e da ocorrência de eventual
sobreposição sobre outro polígono da base cartográfica; bem como, se o bem está inserido em faixa
de fronteira ou em área indispensável à segurança nacional.
17
5.2.2.3 - encaminhar os autos, após parecer da Procuradoria Federal
Especializada, a/ao, conforme o caso:
II.1 - imóvel com área superior a 20 MEI localizado fora da faixa de fronteira ou de
áreas indispensáveis à segurança nacional, com vista aos órgãos competentes para apreciação e
aprovação o projeto de exploração;
II.2 - imóvel com área superior a 50 MEI, com vista aos órgãos competentes para
apreciação e aprovação do projeto e, posteriormente, ao Congresso Nacional para autorização; e
I.1 - imóvel de qualquer área, com vista aos órgãos competentes para aprovação do
projeto de exploração;
I.2 - imóvel com área acima de 100 MEI, com vista aos órgãos competentes para
aprovação do projeto de exploração e posterior encaminhamento ao Congresso Nacional para
autorização;
I.3 - imóvel com área inferior a 100 MEI localizado em faixa de fronteira, com vista
aos órgãos competentes para aprovação do projeto de exploração e posterior encaminhamento ao
CDN para assentimento prévio;
I.4 - imóvel com área superior a 100 MEI localizado em faixa de fronteira, com
vista órgãos competentes para aprovação do projeto de exploração, e posterior encaminhamento ao
CDN para assentimento prévio e, encaminhamento ao Congresso Nacional para autorização.
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I.1 - Após a aprovação do Conselho Diretor, a GABT-2 agendará a publicação da
Resolução do Conselho Diretor e da Portaria de Autorização da Presidência do Incra no DOU, com
antecedência de 40 (quarenta) dias, providenciando a emissão do extrato com os respectivos valores
da publicação e a data agendada e restituindo os autos para a DFC-2.
I.2 - A DFC-2 emitirá a Guia de Recolhimento da União – GRU relativa aos custos
de publicação da Resolução do Conselho Diretor e da Portaria de Autorização da Presidência do
Incra, comunicando o interessado para fins de pagamento, conforme artigos 9º e 10 do Anexo do
Decreto nº 4.520, de 16 de dezembro de 2002.
I.3 - Uma vez comprovado o pagamento, mediante juntada de extrato bancário nos
autos, a DFC-2 encaminhará uma cópia do comprovante à Divisão de Execução Orçamentária e
Financeira - DAF-2 para registro e comunicará ao GABT-2 para fins de publicação no DOU.
I.6 - deverá o requerente ser informado que após o registro da área no cartório
competente, precisará providenciar a atualização cadastral do imóvel no SNCR.
6 - DA DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA
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a) ser encaminhada à Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária para análise
pelo Setor de Cadastro/Fiscalização, da Superintendência, na qual o imóvel rural esteja sob
jurisdição; ou
7 - DA ANÁLISE
20
7.2.1.3 - quando houver divergência entre a área constante na certidão imobiliária
e a área apresentada nas peças técnicas (planta e memorial descritivo), deve-se notificar o
requerente para que providencie junto ao transmitente a retificação da área no Cartório de Registro
de Imóveis competente;
7.2.2 - Do Condomínio:
Para imóvel rural com área parcialmente localizada em faixa de fronteira ou em área
considerada indispensável à segurança nacional, deve-se adotar os procedimentos previstos para os
imóveis localizados em faixa de fronteira em sua totalidade.
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O estrangeiro(a) que for casado(a) com brasileiro(a) e/ou tiver filho(a) brasileiro(a) que
pretender adquirir ou arrendar imóvel rural no Brasil não terá seu pedido submetido aos limites
máximos de quantitativo de área por Município de que trata o inciso III, § 2º do art. 12 da Lei nº
5.709/1971, devendo o pedido de autorização ser analisado sob os demais requisitos essenciais para
a aquisição ou arrendamento de imóvel rural no Brasil; sendo dispensável a apresentação de
certidão do Cartório de Registro de Imóveis referente aos dados do Livro Auxiliar.
b) Separação Total de Bens: regime no qual todos os bens do casal são sempre de
propriedade individual. Nesse regime se o negócio jurídico for realizado apenas pelo cônjuge
brasileiro, não há que se falar em necessidade de autorização pelo Incra, pois o cônjuge de
nacionalidade estrangeira não terá direito algum sobre o imóvel adquirido ou arrendado por seu
consorte;
NOTA 4: cabe observar, que os bens adquiridos por herança ou doação, na constância do
casamento, são considerados bens particulares, não se comunicando com o patrimônio do outro
cônjuge, exceto no regime de comunhão universal de bens, regime que importa a comunicação de
todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, excepcionados aqueles
arrolados no art. 1.668 do Código Civil.
NOTA 5: em caso de doação, deve ser verificado quem é o beneficiário. Caso o bem seja doado a
ambos os cônjuges, haverá a comunicabilidade.
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7.2.7 - Da Fração Mínima De Parcelamento – FMP
7.2.8.1 - Nos termos do art. 13 da Lei nº 4.947, de 6 de abril de 1966, que fixa
normas de Direito Agrário, dispõe: “Os contratos agrários regulam-se pelos princípios gerais que
regem os contratos de Direito comum, no que concerne ao acordo de vontade e ao objeto,
observados os seguintes preceitos de Direito Agrário”.
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Para se obter o número de Módulos de Exploração Indefinida - MEI da área a ser
adquirida ou arrendada por estrangeiro, primeiramente deve-se verificar a classificação da Zona
Típica de Módulo - ZTM do Município de localização do imóvel rural, disponível no endereço
eletrônico: http://www.incra.gov.br (Ordenamento da Estrutura Fundiária/ Módulo Fiscal), em
seguida deve-se consultar o Município desejado, no Banco de Dados Índices Básicos 2013, na
coluna ZTM, identificar a sua classificação (A1, A2, A3, B1, B2, B3, C1, C2 E D).
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O analista deverá verificar se o requerimento de aquisição ou arrendamento por pessoa
natural estrangeira está acompanhado de Projeto de Exploração. Caso não tenha sido apresentado o
projeto de exploração, solicitar ao requerente.
7.3.7.2 - para imóvel rural de qualquer dimensão, cujo interessado seja pessoa
jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País, ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada,
verificar se o requerimento de aquisição ou arrendamento está acompanhado de Projeto de
Exploração, destinado à implantação de projetos agrícolas, pecuários, industriais ou de colonização,
vinculados aos seus objetivos sociais.
7.3.8 - Dos imóveis rurais com área superior aos limites permitidos pela
legislação
Nos casos de imóveis rurais com pedido de aquisição ou arrendamento que tenham
área superior a 50 (cinquenta) MEI, para pessoa natural estrangeira, ou a 100 (cem) MEI, para
pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País, ou pessoa jurídica brasileira a ela
equiparada, o analista deverá proceder à análise técnica conforme fixado na Instrução Normativa
INCRA nº 88/2017 e procedimentos deste Manual.
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ou particular e, ainda, a informação destacada se o imóvel rural está ou não localizado em faixa de
fronteira ou em área indispensável à segurança nacional.
a) sobre área pública: nesta situação deverá ser comunicado formalmente com AR
ao órgão detentor do imóvel e ao requerente sobre a incidência da sobreposição de áreas para que se
tomem as providências cabíveis. Havendo interesse por parte do requerente em prosseguir com o
pedido de autorização, deverá o analista encaminhar o processo à Procuradoria Regional, ouvido o
órgão público detentor da área;
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f) comprovante de residência, podendo ser declaração de próprio punho
firmada pelo requerente;
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a) O imóvel rural com área inferior ou igual a 3 (três) MEI - primeira aquisição ou
arrendamento, por pessoa natural estrangeira, independe de autorização do INCRA, somente o
assentimento prévio do CDN, entretanto, para o controle deverá o processo ser cadastrado no
SISNATE, se ainda não estiver registrado no SNCR;
b) imóvel rural com área inferior ou igual a 3 (três) MEI, a partir da segunda
aquisição ou arrendamento, por pessoa natural estrangeira, necessita de autorização do INCRA;
c) Para imóvel rural com área superior a 3 (três) até 20 (vinte) MEIs
O imóvel rural com área superior a 3 (três) até 20 (vinte) MEIs por pessoa natural
estrangeira, depende de autorização do INCRA e o assentimento prévio do CDN;
O imóvel rural com área superior 100 (cem) MEIs, em área contínua ou descontínua
depende de autorização do INCRA, aprovação de projeto de exploração do imóvel, conforme
Instrução Normativa conjunta nº 1/2012, o assentimento prévio do CDN e aprovação do Congresso
nacional;
28
7.5 - DO ASSENTIMENTO PRÉVIO DE IMÓVEIS RURAIS EM FAIXA DE
FRONTEIRA OU EM ÁREA CONSIDERADA INDISPENSÁVEL À SEGURANÇA
NACIONAL
Ainda que seja dispensável a autorização do Incra para aquisição e arrendamento, para
os imóveis rurais com área até 3 (três) MEI - primeira aquisição ou outros direitos reais, não
contemplados na Lei nº 5.709/1971, inseridos em faixa de fronteira ou em área considerada
indispensável à segurança nacional, conforme previsto na Lei nº 6.634/1979, regulamentada pelo
Decreto nº 85.064/1980, especificamente em seu art. 29, é obrigatório para todos negócios jurídicos
que, direta ou indiretamente, implicarem obtenção da posse, do domínio ou de qualquer outro
direito real sobre imóvel rural situado na Faixa de Fronteira ou em área considerada indispensável à
segurança nacional, independentemente da área, dependerão do assentimento prévio do Secretaria-
Executiva do Conselho de Defesa Nacional – SE/CDN, devendo o processo ter início no Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra.
Deverão também ser apresentados os documentos constantes dos Anexos III e IV,
conforme o caso.
Caso não atendidas as condições acima, o analista deverá notificar o interessado para
sanar as pendências ou comunicá-lo do indeferimento do pedido.
29
Atendidas as referidas condições, ainda que não haja a necessidade de autorização do
Incra, o analista deverá:
30
IV - não havendo pendências jurídicas, encaminhamento dos autos ao Gabinete da DF,
contendo as minutas dos atos (Resolução e Portaria). Deverá também ser elaborada apresentação e
Relatório sobre a matéria, para assinatura do Diretor da DF e posterior envio ao Gabinete da
Presidência – GAB, com vista à Divisão de Apoio Técnico-administrativo – GABT-2, com o
objetivo de apreciação pelo Conselho Diretor – CD; e
31
b) aguardar eventual recurso administrativo do interessado;
V.3 - após aprovação pelo CD, a GABT-2 devolverá o processo, com o agendamento
da publicação da Portaria e valores, à DFC-2 para providências de cobrança e acompanhamento do
pagamento da GRU.
Para imóveis rurais com área acima dos limites estabelecidos em Lei, a DFC-2 elaborará
informação circunstanciada sobre a conclusão da análise e elaborará minuta de Ofício de
encaminhamento do processo pelo Presidente do INCRA à Casa Civil da Presidência da República,
solicitando seu envio ao Congresso Nacional, após apreciação da Procuradoria Federal
Especializada, observando ainda:
I - havendo pendências jurídicas que não possam ser sanadas ou diligenciadas pela
DFC-2, o processo deverá ser devolvido para a SR(00)F de origem para complementação das
informações;
III - não havendo pendências jurídicas, o processo deverá ser encaminhado, com as
respectivas minutas de Ofício, à Casa Civil da Presidência da República, com vista, conforme o
caso, à Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional, ao Ministério competente para
aprovação do projeto de exploração e ao Congresso Nacional para aprovação; e
32
IV - Após o retorno do processo do Congresso Nacional:
a.3 - lavrar termo de encerramento, após decorrido o prazo regular para o recurso
e arquivar o processo; e
33
e) a solicitação do reagendamento para antecipação da publicação da Resolução e da
Portaria, caso confirmado o pagamento adiantado da GRU ou para adiamento, por mais 15 (quinze)
dias, caso o interessado não efetue o pagamento no prazo, ou então no cancelamento do
agendamento, quando o interessado desistir da aquisição ou arrendamento do imóvel rural;
Após a restituição dos autos à origem, oriundos da DFC-2, deverão ser adotadas as
seguintes providências no Setor de Fiscalização da SR:
I –quando não concedido o assentimento prévio pelo CDN, o analista deverá comunicar
ao requerente o indeferimento do pedido, atualizar no SISNATE, providenciar o termo de
encerramento e arquivar o processo;
Quando se tratar de imóvel rural com área de até 3 (três) módulos de exploração
indefinida, a aquisição ou arrendamento por pessoa natural estrangeria será livre,
independentemente de autorização do INCRA, em caso de primeira aquisição. Contudo, a pessoa
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natural deve residir no Brasil, na condição de permanente, e se o imóvel estiver localizado em faixa
de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional, deverá obter,
obrigatoriamente, o assentimento prévio da Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa Nacional.
Para todos os casos de primeira aquisição ou arrendamento de imóvel rural, deverá ser
aberto processo para fins de cadastramento e controle no SISNATE, antes de ser procedida à
atualização cadastral no SNCR.
As situações abaixo disciplinadas são válidas para todos os tipos de pessoa jurídica
prevista em nosso ordenamento jurídico, constantes no Livro I, Título II do Código Civil Brasileiro,
bem como, a apresentação do projeto de exploração é obrigatória em todas as situações envolvendo
pessoa jurídica estrangeira ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada, sendo parte integrante dos
autos do processo de pedido de autorização a ser encaminhado pelo Incra.
35
7.12.1 – Da Pessoa Jurídica Estrangeira autorizada a funcionar no Brasil
Para que ocorra a equiparação de pessoa jurídica brasileira à pessoa jurídica estrangeira
prevista no dispositivo legal, segundo § 1º do art. 1º da Lei nº 5.709/1971 e item 273 do Parecer LA
CGU/AGU Nº 01/2008, publicado no D.O.U de 23 de agosto de 2010, é necessário que o(s)
estrangeiro(s), na forma descrita no parágrafo anterior, detenha(m) a maioria do capital social, ou
que essa participação lhe(s) assegure o poder de conduzir as deliberações da assembleia geral, de
eleger a maioria dos administradores da companhia, de dirigir as atividades sociais e de orientar o
funcionamento dos órgãos da companhia.
36
jurídicos imobiliários enquadram-se nas chamadas “situações jurídicas aperfeiçoadas”, que visam
resguardar as aquisições ou arrendamentos de imóveis rurais iniciados no período em que havia
autorização administrativa, mas que ainda não haviam sido concretizados no momento da
publicação do Parecer LA CGU/AGU Nº 01/2008 no D.O.U., assim sendo, por estarem
aperfeiçoados pela data de início de seu processamento, eles independem de autorização do Incra.
8. DA ATUALIZAÇÃO CADASTRAL
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8.1 – DO ATO NULO DE PLENO DIREITO
c) O estrangeiro, pessoa natural, com imóvel rural registrado em seu nome, cuja
aquisição violou as prescrições legais, e, que posteriormente venha adquirir a nacionalidade
brasileira, por meio de naturalização, poderá proceder a atualização cadastral no SNCR, desde que
seja comprovado a situação;
NOTA 6
38
f) A pessoa jurídica estrangeira ou brasileira a ela equiparada que adquiriu imóvel
rural violando as prescrições legais, com a lavratura da escritura pública ou registrado em seu nome,
desde que seja comprovado a situação.
NOTA 7
a) Todos os casos referidos como ato nulo, deverão ser comunicados formalmente à
Corregedoria Geral de Justiça do Estado e ao Ministério Público Estadual.
Em caso de aquisição de imóvel rural por brasileiro casado com estrangeiro não
residente no território nacional, no regime de separação total de bens ou no regime de participação
final nos aquestos, em que não há a comunicabilidade do bem, no entanto para fins de cadastro no
SNCR, o sistema exige a informação dos dados do cônjuge, sendo obrigatório a apresentação do
CPF do cônjuge estrangeiro que poderá ser providenciado junto a qualquer escritório consular no
exterior, inclusive via internet.
39
8.3 – DA SITUAÇÃO CADASTRAL DO IMÓVEL RURAL
Quanto à situação cadastral do imóvel rural no SNCR, deverá ser observado o seguinte:
II - caso o imóvel rural, embora devidamente cadastrado no SNCR, não esteja em nome
do transmitente no sistema, deverá o requerente ser notificado para providenciar junto ao
transmitente a devida atualização cadastral;
IV - caso o imóvel não esteja cadastrado no SNCR, realizar sua inclusão em nome do
transmitente, com base em documentação comprobatória;
40
e) observar que, em se tratando de pedido de atualização cadastral em nome da
pessoa estrangeira, na condição de posse a justo título, só poderá ser realizada nos casos de sentença
declaratória de usucapião;
g) exigir, nos casos de pedido de atualização cadastral por pessoa jurídica estrangeira
ou a ela equiparada, apresentação de certidão imobiliária atualizada, constando o nº da portaria de
autorização para a aquisição ou o arrendamento, ou uma cópia da referida portaria, nos casos em
que a lei exige;
h) verificar, em se tratando de imóveis rurais, com área até 3 (três) MEI, localizados
em faixa de fronteira ou em área considerada indispensável a segurança nacional, já com registro
em nome do requerente, se houve o assentimento prévio do CDN. Caso negativo o aferimento,
deverá ser formalizado processo administrativo para fins de comunicação da ilegalidade à
Corregedoria Geral de Justiça da Unidade Federativa de localização do imóvel e ao CDN. Porém,
conforme regra referida no item 8.1 deste Manual, a atualização cadastral deverá ser procedida; e
NOTA 8
41
publicação da Instrução Normativa/INCRA/Nº ___, de ___ de ________ de 2017, que autoriza este
Manual, só serão aceitos com a devida autorização do Incra.
No Livro I, Título II, do Código Civil Brasileiro, a Lei nº 10.406/2002, estão elencadas
as diferentes e possíveis formas de composição de pessoas jurídicas de nosso ordenamento jurídico,
sendo as que mais frequentemente protocolam solicitação de atualização cadastral junto ao INCRA
apresentado estrangeiros em seus quadros societários as: sociedades limitadas; empresas
individuais de responsabilidade limitada (EIRELI), prevista nos arts. 980-A e 1052 do CC/2002 e
na Lei nº 12.441/2011; sociedades anônimas de capital aberto; e sociedades anônimas de
capital fechado, reguladas pela Lei nº 6.404/1976 e suas alterações.
Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizam para fins não
econômicos, conforme arts. 53 a 61 do Código Civil Brasileiro, a Lei nº 10.406/2002.
42
b) Certidão simplificada atualizada, com a respectiva distribuição do capital social; e
c) no caso das S/A, cópia das três últimas atas, de forma a permitir identificar quem
detém o controle acionário da empresa; e
VII – Nas Sociedades Anônimas (S/A) com capital aberto, solicitar o quadro
acionário da empresa que consta no livro de registro de ações ou consultar a Comissão de Valores
Imobiliários – CVM para verificar quem exerce o controle acionário;
43
auxiliar os técnicos na análise desses processos, gerenciar as informações cadastrais do SNCR e as
provenientes do cadastro do processo no SISNATE e fornecer informações aos interessados quanto
ao trâmite de seus processos, bem como, controlar as informações enviadas pelo Cartório de
Registro de Imóveis referentes à matéria.
O INCRA poderá proceder às diligências, a qualquer tempo, nos termos da Lei nº 8.629,
de 25 de fevereiro de 1993, para verificar a fidedignidade das informações prestadas e dos
documentos comprobatórios, bem como proceder à fiscalização in loco.
Considerando que a norma visa proteger a soberania nacional e dar segurança jurídica
aos negócios imobiliários rurais envolvendo estrangeiros, os procedimentos previstos neste Manual,
44
relativos às aquisições e arrendamentos realizados sem observância da determinação legal de
autorização do Incra realizadas até a data da publicação da Instrução normativa de aprovação deste
Manual - taxativamente relacionadas nas hipóteses do seu item 8.1 - serão objeto de atualização
cadastral no SNCR.
45
fim de submeter à Procuradoria Regional. O requerente deve ser orientado sobre a possibilidade de,
em comum acordo com o transmitente do imóvel rural, solicitar junto ao Cartório de Registro de
Imóveis o cancelamento do registro e, posteriormente, após a averbação do cancelamento,
permanecendo o interesse, solicitar ao INCRA autorização para aquisição ou arrendamento do
imóvel rural.
46
47
ANEXOS
48
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO – PESSOA NATURAL
Ao Senhor Superintendente
(Nome do Superintendente Regional)
Superintendência Regional do INCRA ________________________
Nestes termos,
Pede deferimento.
_______________________________
Assinatura do requerente (ou seu Procurador)
49
ANEXO II
MODELO DE REQUERIMENTO – PESSOA JURÍDICA
Ao Senhor Superintendente
(Nome do Superintendente Regional)
Superintendência Regional do INCRA ________________________
Nestes termos,
Pede deferimento.
_____________________________________
Assinatura do Representante Legal ou do Procurador
50
ANEXO III
No corpo do requerimento:
I – redação na forma de requerimento dirigido ao Superintendente Regional do
INCRA de abrangência da localização do imóvel, solicitando autorização da autarquia
para a aquisição ou o arrendamento do imóvel rural nele descrito, constando ainda:
e) local e data; e
51
a) se é proprietário ou arrendatário de outros imóveis rurais no Brasil; e
b) caso possua outro(s) imóvel(is) rural(is), informar se, com a nova aquisição ou
arrendamento, o somatório das áreas de suas propriedades não excederá a 50
(cinquenta) módulos de exploração indefinida em área contínua ou descontínua.
III – cópia cópia do Registro Nacional de Estrangeiro – RNE, com classificação
permanente e prazo de validade em vigor ou indeterminado;
IV – se casado em regime de comunhão de bens com estrangeiro, cópia cópia
do Registro Nacional de Estrangeiro – RNE do cônjuge, com classificação permanente e
prazo de validade em vigor ou indeterminado; se o cônjuge for brasileiro, cópia da
Carteira de Identidade;
V – cópia ddo Cadastro de Pessoa Natural – CPF, do requerente e do cônjuge, se
casado;
VI – comprovante de residência no território nacional, ou declaração do local de
residência no Brasil devidamente assinada;
VII – se o imóvel rural objeto do requerimento estiver localizado em faixa de
fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional, declaração do
requerente e, se casado com estrangeiro, de seu cônjuge, afirmando que não está(ão)
respondendo à ação penal ou a inquérito penal e que não foi(ram) condenado(s) pela
Justiça de seu País ou do Brasil; apresentando também Certidões negativas criminais das
Polícias Federal e civil do Estado onde reside(m) e do Poder Judiciário Federal e Estadual
de sua residência;
VIII – cópia da certidão de nascimento do filho brasileiro, quando for o caso;
IX – cópia da certidão de casamento com pessoa brasileira, especificando o
regime de bens, quando for o caso;
X – procuração pública ou particular, se o outorgado for advogado, outorgada com
poderes para representá-lo perante as repartições públicas, quando for o caso,
acompanhado de cópia de documento pessoal do procurador (se advogado, com
referência o número de inscrição da OAB); e
XI – certidão atualizada do Serviço de Registro de Imóveis ou cópia, em nome do
transmitente, contemplando a respectiva cadeia dominial sucessória:
52
quando as áreas forem abrangidas pelos prazos contidos no Decreto nº 4.449/2002 e
suas alterações;
XV – certidão do Oficial do Registro de Imóveis, lavrada com base no Livro Auxiliar,
nos termos do art. 15 do Decreto nº 74.965/1974, declarando a soma total das áreas
rurais registradas/matriculadas em nome de estrangeiros no Município de localização do
imóvel objeto do requerimento e a soma das áreas por grupos de nacionalidade (não há
necessidade da apresentação deste documento para estrangeiros casados com
brasileiros e/ou que possuam filhos brasileiros);
XVI – projeto de Exploração, quando a área a ser adquirida ou arrendada por
pessoa natural for superior a 20 (vinte) módulos de exploração indefinida elaborado,
conforme Instrução Normativa Conjunta/MDA/MAPA/MTUR/INCRA nº 1, de 27 de
setembro de 2012, por profissional habilitado, devidamente registrado em seu Conselho
de Classe; e
XVII – certidão atualizada do Registro de Imóvel dos demais imóveis rurais
pertencentes ao estrangeiro requerente na autorização, quando for o caso.
XVIII – informação da área de superfície do Município de localização do imóvel
rural, extraída do site do IBGE (www.ibge.gov.br) pelo servidor analista ou certidão emitida
pela Prefeitura Municipal entregue pela requerente.
Observações:
Na análise processual, caso haja necessidade, outros documentos
complementares poderão ser solicitados.
53
ANEXO IV
No corpo do requerimento:
I – redação na forma de requerimento dirigido ao Superintendente Regional do
INCRA de abrangência da localização do imóvel, requerendo autorização da autarquia
para a aquisição ou o arrendamento do imóvel rural nele descrito, constando ainda:
a) nome empresarial completo, país de origem, tipo de sociedade e o endereço do
domicílio da sede da pessoa jurídica, CNPJ, telefone(s) e e-mail para contato;
b) identificação do acionista controlador, ou de seu representante legal, constando
nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e residência,
em se tratando de sociedade anônima;
c) identificação da administração responsável pela pessoa jurídica, constando o
nome, documento de identidade, CPF, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço
de residência;
d) identificação do transmitente e do seu cônjuge, se casado. Caso o transmitente
for estrangeiro (ou algum dos coproprietários do imóvel for estrangeiro, em caso de
condomínio), deverá também constar do requerimento a nacionalidade e o estado civil,
ou, em se tratando de transmitente pessoa jurídica, os registros respectivos; se o(s)
transmitente(s) for(em) brasileiro(s), a naturalidade e o estado civil (para pessoa física),
ou os registros respectivos (se pessoa jurídica);
e) identificação do imóvel rural (conforme matrícula), com o respectivo código de
imóvel constante do Sistema Nacional de Cadastro rural – SNCR do INCRA;
f) descrição da destinação a ser dada ao imóvel rural, com obrigatória
apresentação de projeto de exploração (agrícola, pecuário, industrial, ou de colonização)
vinculado aos seus objetivos estatutários ou sociais e aprovado, conforme o caso, pelo
Ministério da Agricultura, ouvido o órgão federal competente de desenvolvimento regional
na respectiva área, ou pelo Ministério da Indústria e Comércio;
g) local e data; e
h) assinatura do representante legal ou do procurador do requerente.
Nos anexos:
54
II – cópia: do ato Constitutivo, do Estatuto ou do Contrato Social da Pessoa
Jurídica, com todas as suas alterações, emitidas e registradas pela Junta Comercial do
Estado ou do Distrito Federal ou pelo Cartório de Registro de Pessoa Jurídica; e das atas
de eleição dos seus órgãos deliberativos e das três últimas assembleias, quando for o
caso;
III – certidão simplificada atualizada expedida pela Junta Comercial da Unidade
Federativa de localização da sede da empresa, com a respectiva distribuição do capital
social;
IV – certidão do Registro de Comércio, relativa à adoção da forma nominativa de
suas ações para as Sociedades Anônimas, nas hipóteses previstas no art. 13 do Decreto
nº 74.965/1974;
V – relação nominal dos sócios estrangeiros pessoas físicas ou jurídicas,
participantes a qualquer título, que tenham residência ou sede no exterior, constando: a
respectiva nacionalidade, o número e o percentual de ações ou de quotas subscritas em
relação aos demais participantes brasileiros e o País de seu domicílio ou de sua sede no
exterior, quando se tratar de pessoa jurídica brasileira equiparada à pessoa estrangeira,
definida nos termos do §1º do art. 1º da Lei nº 5.709/1971;
VI – cópia da autorização para a empresa funcionar no Brasil, expedida pelo
Poder Executivo, conforme previsto no art. 1.134 e seguintes do Código Civil; e dos
respectivos atos das Assembleias Gerais de Eleição da Diretoria e/ou de alteração da
denominação social da empresa, se for o caso, em se tratando de pessoa jurídica
estrangeira;
VII – prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;
VIII – prova de inscrição do Cadastro de Contribuinte Estadual e/ou Municipal,
quando for o caso;
IX – cópia do Alvará ou da Autorização de Funcionamento da empresa;
X – declaração do representante legal ou do procurador da empresa informando:
a) se ela é proprietária ou arrendatária de outros imóveis rurais no Brasil; e
b) caso possua outro(s) imóvel(is) rural(is), quais são eles, por meio da
apresentação da(s) respectiva(s) Certidão(ões) Imobiliária(s) atualizada(s); e
c) caso possua outro(s) imóvel(is) rural(is), informar se com a nova aquisição ou
arrendamento o somatório de todas as áreas, contínuas ou descontínuas, não
ultrapassará a 100 MEIs;
XI – certidão atualizada do Serviço de Registro de Imóveis, em nome do
transmitente, contemplando a respectiva cadeia dominial sucessória:
a) até o destaque do patrimônio público para o privado, com as respectivas
áreas inerentes a todos os registros/transcrições citados, se o imóvel situar-se em faixa
de fronteira ou em área considerada indispensável à segurança nacional; e
b) Certidão atualizada, se o imóvel rural situar-se fora da faixa ou em área
considerada indispensável à segurança nacional.
XII – cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural – CCIR quitado, referente
ao exercício em vigor, em nome do transmitente;
XIII – cópia do comprovante de pagamento do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural – ITR, quitado, referente ao exercício em vigor, em nome do transmitente;
XIV – planta e Memorial Descritivo do imóvel rural, georreferenciados ao Sistema
Geodésico Brasileiro, constando: a denominação, a localização geográfica, a área total,
55
os limites e as confrontações, disponibilizados em meio eletrônico e certificadas, quando
as áreas forem abrangidas pelos prazos contidos no Decreto nº 4.449/2002 e suas
alterações;
XV – certidão do Oficial do Registro de Imóveis, lavrada com base no Livro
Auxiliar, nos termos do art. 15 do Decreto nº 74.965, de 1974, declarando a soma das
áreas rurais registradas em nome de estrangeiros no Município e a soma das áreas por
grupos de nacionalidade;
XVI – projeto de Exploração, elaborado conforme Instrução Normativa
Conjunta/MDA/MAPA/MTUR/INCRA nº 1, de 27 de setembro de 2012, por profissional
habilitado, devidamente registrado em seu Conselho de Classe; e
XVII – instrumento Público de Procuração constituindo representante no Brasil
investido dos necessários poderes de representação, quando for o caso.
XXVIII. Certidão extraída pelo servidor analista no site do IBGE
(www.ibge.gov.br) para comprovação da área de superfície do Município de localização do
imóvel rural.
Observações:
Na análise processual, caso haja necessidade, outros documentos
complementares poderão ser solicitados.
Os documentos oriundos do exterior deverão ser autenticados ou visados por
autoridade consular brasileira, conforme o caso, no País de origem, devendo tais
documentos ser acompanhados de tradução efetuada por tradutor matriculado em
qualquer Junta Comercial, exceto o documento de identidade, de acordo com o Art. 18, do
Decreto nº 13.609, de 21 de outubro de 1943.
56
ANEXO V
MUNICÍPIO
57
ANEXO VI
DECLARAÇÃO
(de que não possui imóvel rural – Pessoa natural estrangeira)
____________________________
Assinatura do requerente
_____________________________
Assinatura do cônjuge (se casado)
58
ANEXO VII – DECLARAÇÃO
____________________________
Assinatura do requerente
_____________________________
Assinatura do cônjuge (se casado)
59
ANEXO VIII – DECLARAÇÃO
E, por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração para que produza
os devidos efeitos legais.
________________________________
Assinatura do representante legal ou procurador
60
ANEXO IX – DECLARAÇÃO
E, por ser a expressão da verdade, firmo a presente declaração para que produza
os devidos efeitos legais.
________________________________
Assinatura do representante legal ou procurador
61
ANEXO X
AVISO DE RECEBIMENTO – AR
AVISO DE RECEBIMENTO – AR
Processo Administrativo nº ______________de pedido de aquisição ou arrendamento
de imóvel rural por estrangeiro
Nome do (interessado):
Denominação do Imóvel rural:
Código do Imóvel rural no SNCR:
Área (ha):
Município/UF:
CNPJ/CPF:
Colar AR
62
ANEXO XI
TERMO DE JUNTADA
TERMO DE JUNTADA
63
ANEXO XII
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
65
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
66
ANEXO XIII
(Pessoa Natural – aprovação do pedido)
(Modelo de Relatório – imóvel rural com até 20 MEI situado fora da faixa
de fronteira)
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
Local, ____ de ___________ de _____.
67
estrangeiros e de dez por cento (10%) dessa superfície por estrangeiros de uma mesma
nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).
_____________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
68
ANEXO XIV
(Pessoa Natural – aprovação do pedido)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR acima de 20 MEI situado
em faixa de fronteira)
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
Local, ____ de ___________ de _____.
69
nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).
O(s) requerente(s) declara(m) (que não é ou que é) proprietário(s) de outro
imóvel rural no Brasil e que não está(ão) respondendo a inquérito ou ação penal, nem
sofre(m) condenação no Brasil e nem em seu País de origem.
O referido imóvel rural será transmitido (ou arrendado) ao requerente pelo
legítimo proprietário, _____(nome do proprietário – pessoa física ou jurídica)_________,
[opção 1 – pessoa física] de nacionalidade ____________, ____(estado civil)_______,
inscrito no CPF sob o nº __________, (endereço/CEP):___________. Se casado(a), (nome
do cônjuge) _______________, (nacionalidade) ______________ (etc.). ou [opção 2 –
pessoa jurídica] ____(preencher com os dados da empresa: razão social, CNPJ, endereço,
representante lega, etc.)__.
Entretanto, a área do imóvel é superior a 20 (vinte) MEI, sendo necessária a
apresentação de projeto de exploração. O projeto de exploração _________(citar a
exploração)______, foi apreciado pelo ________(citar o órgão federal competente)_______,
tendo sido aprovado pelo ________(citar o Ministério competente)______.
A área total do Município de ______________/(UF)_____, conforme dados
oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE, é de ______(informar por
extenso)_____ Km², ou seja, _____(informar por extenso)_____ hectares e a área adquirida
ou arrendada por estrangeiros neste Município é de _____(informar por extenso)_____
hectares, sendo _____(informar por extenso)_____ hectares para a
_____(nacionalidade)_____.
O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária –
SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem como pela Divisão de
Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro – DFC-2 e pela Procuradoria
Federal Especializada – PFE, que se manifestaram favoráveis a proposta de
aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro no Brasil.
70
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
71
ANEXO XV
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
Local, ____ de ___________ de _____.
73
ANEXO XVI
(Pessoa Jurídica – aprovação do pedido)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR situado fora da faixa de
fronteira)
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
Local, ____ de ___________ de _____.
75
ANEXO XVII
(Pessoa Jurídica – aprovação do pedido)
(Modelo de Relatório – Projeto de Exploração, IR situado em faixa de
fronteira)
RELATÓRIO/DF/N°......../.....
Local, ____ de ___________ de _____.
Senhores Membros do Conselho Diretor – CD,
Versa o processo nº __________________ sobre pedido de autorização para
aquisição (ou arrendamento) do imóvel rural no Brasil, denominado________________, com
área de ______(informar a área por extenso)______ hectares, localizado no Município de
_________________________, feito pela empresa ______(razão social/discriminar),
identificada como empresa estrangeira autorizada a funcionar no Brasil (ou como empresa
brasileira equiparada à empresa estrangeira – indicar os percentuais do capital social dos
sócios estrangeiros residentes ou sediados no exterior), _______(tipo da
sociedade)____________, com sede no(a) _____(País - endereço da sede da pessoa
jurídica)_____, inscrita no CNPJ sob o nº _____________ e registrada na Junta Comercial
ou equivalente sob o nº___________, administrada por ______(nome e outros dados do
acionista controlador ou seu representante legal/administrador responsável pela pessoa
jurídica)_____, portador(a) da Cédula de Identidade (ou Cédula de Identidade para
Estrangeiro Permanente RNE, se estrangeiro) nº _____________, emitida pelo
____(órgão)_____, em ___/___/___, ou indeterminada (conforme o caso), inscrito(a) no
CPF/MF sob o nº _____________, residente(s) e domiciliado(s) à ______(rua/av./etc./
Município/UF/CEP)_______, telefone (__)_______, e-mail ___________.
O imóvel rural acima referido está cadastrado no Sistema Nacional de Cadastro
Rural – SNCR, sob o código nº _____________ e situa-se em faixa de fronteira ou em
área considerada indispensável à segurança nacional, no Município de
_____________________, Estado _______________________, cujo Módulo de Exploração
Indefinida – MEI é de ______________________ hectares.
A área do imóvel rural objeto da solicitação é constituída das seguintes
matrículas e/ou áreas relacionadas na cadeia dominial: _____________________________;
________________________________________________________________________; e
________________________________________; totalizando_____(informar por
extenso)_________ hectares, que, após medição, constatou-se haver uma área total de
_________(informar por extenso)_________ hectares, equivalente a ________ Módulos de
Exploração Indefinida, não ultrapassando, assim, o limite de 100 (cem) MEI, em área
contínua ou descontínua, de que trata o § 2º do art. 23 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de
1993, bem como não suplantando os percentuais máximos de vinte e cinco por cento
(25%) da superfície do Município onde se localiza o imóvel como sendo de propriedade ou
de posse por arrendamento por estrangeiros e de dez por cento (10%) dessa superfície por
estrangeiros de uma mesma nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º
do Decreto nº. 74.965/1974).
76
A(s) empresa(s) requerete(s), por seu(s) representante(s) legal(is) e/ou seu(s)
procurador(es), declara(m) (que não é ou que é) proprietária(s) de outro imóvel rural no
Brasil e que não está(ão) respondendo a inquérito ou ação penal, nem sofre(m) condenação
no Brasil e nem em seu País de origem.
O referido imóvel rural será transmitido (ou arrendado) ao requerente pelo
legítimo proprietário, _____(nome do proprietário – pessoa física ou jurídica)_________,
[opção 1 – pessoa física] de nacionalidade ____________, ____(estado civil)_______,
inscrito no CPF sob o nº __________, (endereço/CEP):___________. Se casado(a), (nome
do cônjuge) _______________, (nacionalidade) ______________ (etc.). ou [opção 2 –
pessoa jurídica] ____(preencher com os dados da empresa: razão social, CNPJ, endereço,
representante lega, etc.)__.
A empresa requerente apresentou projeto de exploração, vinculado aos seus
objetivos estatutários/sociais. O projeto de exploração _____(citar a exploração)_____ foi
apreciado pelo ________(citar o órgão federal competente)_____, tendo sido aprovado pela
Casa Civil da Presidência da República.
A área total do Município de ______________/(UF)_____, conforme dados
oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE, é de ______(informar por
extenso)_____ Km², ou seja, _____(informar por extenso)_____ hectares e a área adquirida
ou arrendada por estrangeiros neste Município é de _____(informar por extenso)_____
hectares, sendo _____(informar por extenso)_____ hectares para a
_____(nacionalidade)_____.
O pedido foi analisado pela Divisão de Ordenamento da Estrutura Fundiária –
SR(00)F e pela Procuradoria Jurídica Regional da SR(00), bem como pela Divisão de
Fiscalização e de Controle de Aquisições por Estrangeiro – DFC-2 e pela Procuradoria
Federal Especializada – PFE, que se manifestaram favoráveis a proposta de
aquisição/arrendamento de imóvel rural por estrangeiro no Brasil.
Estando a instrução e análise processual de acordo com os requisitos exigidos
para obter obtenção da autorização do INCRA para aquisição/arrendamento do imóvel rural
por pessoa jurídica estrangeira ou pessoa jurídica brasileira a ela equiparada, foi concedido o
Assentimento Prévio nº _____, de ___/__/____, pelo Gabinete de Segurança Institucional da
Presidência da República, publicado no DOU nº ______, de ___/__/____.
Assim, fica o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA
incumbido a de autorizar, com base na Lei nº 5.709/1971, regulamentada pelo Decreto nº
74.965/1974, na Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979, regulamentada pelo Decreto nº 85.064,
de 26 de agosto de 1980, e na Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, a aquisição (ou o
arrendamento) objeto do requerimento que deu azo à instauração deste processo.
A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o interessado
providencie a lavratura da escritura pública e de mais 15 (quinze) dias para que ele efetue o
registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente, conforme Parágrafo Único, do
art. 10, do Decreto nº 74.965/1974.
São estes os fatos e fundamentos levantados para o caso, consoante aos quais,
submetemo-lo a este Egrégio Conselho Diretor – CD, para análise e decisão, recomendando
seja aprovado o pleito da Empresa _____________, nos termos do inciso VIII do art. 19 da
Estrutura Regimental do INCRA, aprovada pelo Decreto nº 8.955, de 11 de janeiro de 2017,
c/c o inciso o VIII do art. 12 do Regimento Interno da entidade, aprovado pela
Portaria/INCRA/P/Nº 49, de 31 de janeiro de 2017, publicada no Diário Oficial da União Nº 23,
da quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017; apresentando, para tanto, as minutas necessárias
para os atos subsequentes (acostadas à contracapa).
___________________________________________________
Diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária – DF
77
ANEXO XVIII
RESOLVE:
_____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
79
ANEXO XIX
RESOLVE:
_____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
81
ANEXO XX
RESOLVE:
_____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
83
ANEXO XXI
RESOLVE:
_____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
85
ANEXO XXII
(Pessoa Jurídica estrangeira ou Pessoa Jurídica brasileira a ela
equiparada aprovação do pedido)
(Resolução – Projeto de Exploração – imóvel rural situado em faixa de
fronteira)
RESOLVE:
____________________________________________
Assinatura dos Membros do CD
87
ANEXO XXIII
(Pessoa Jurídica estrangeira ou Pessoa Jurídica brasileira a ela
equiparada – aprovação do pedido)
(Resolução – Projeto de Exploração – imóvel rural situado fora da faixa de
fronteira)
88
de posse por arrendamento por estrangeiros e de dez por cento (10%) dessa superfície por
estrangeiros de uma mesma nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º,
do Decreto nº. 74.965/1974).
RESOLVE:
_______________________________________
Assinatura dos Membros do CD
89
ANEXO XXIV
PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.
90
estrangeiros e de dez por cento (10%) dessa superfície por estrangeiros de uma mesma
nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).
RESOLVE:
__________________________________
Assinatura do Presidente
91
ANEXO XXV
PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.
RESOLVE:
_______________________________
Assinatura do Presidente
93
ANEXO XXVI
PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.
RESOLVE:
_________________________
Presidente do INCRA
95
ANEXO XXVII
PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.
96
estrangeiros e de dez por cento (10%) dessa superfície por estrangeiros de uma mesma
nacionalidade (art. 12, § 1º, da Lei nº 5.709/1971 e art. 5º, § 1º do Decreto nº. 74.965/1974).
RESOLVE:
_________________________
Presidente do INCRA
97
ANEXO XXVIII
(Pessoa Jurídica estrangeira ou Pessoa Jurídica brasileira a ela
equiparada – aprovação do pedido)
(Portaria – imóvel rural situado localizado em Faixa de Fronteira)
PORTARIA/INCRA/P/Nº_________/_______.
RESOLVE:
I – AUTORIZAR, com base na Lei nº 5.709, de 1971, regulamentada pelo Decreto n°
74.965, de 1974, e na Lei nº 6.634, de 1979, Decreto nº 85.064, de 1980, a empresa
______(razão social/discriminar)______, identificada como empresa estrangeira autorizada
a funcionar no Brasil (ou como empresa brasileira equiparada à empresa estrangeira),
_______(tipo da sociedade)____________, com sede no(a) _____(País - endereço da sede
da pessoa jurídica – ou dos sócios controladores)_____, inscrita no CNPJ sob o nº
_____________ e registrada na Junta Comercial ou equivalente sob o nº___________,
administrada por ______(nome e outros dados do acionista controlador ou seu
representante legal/administrador responsável pela pessoa jurídica)_____, portador(a) da
Cédula de Identidade (ou Cédula de Identidade para Estrangeiro RNE, na classificação
Permanente, se estrangeiro) nº _____________, emitida pelo ____(órgão)_____, em
___/___/___, ou indeterminada (conforme o caso), inscrito(a) no CPF/MF sob o nº
_____________, residente(s) e domiciliado(s) à ______(rua/av./etc./
Município/UF/CEP)_______, a adquirir (ou arrendar) o imóvel rural denominado
____________, com área de ______(informar área por extenso)______ hectares, localizado
no Município de ____________/(UF)___ e cadastrado no Sistema Nacional e Cadastro Rural
– SNCR sob o código nº. _______________. A área do referido imóvel rural equivale a
____________ Módulos de Exploração Indefinida;
II – A autorização terá prazo de validade de 30 (trinta) dias para que o interessado
providencie a lavratura da escritura pública e de mais 15 (quinze) dias para que ele efetue o
registro do imóvel rural na circunscrição imobiliária competente, conforme Parágrafo Único,
do art. 10, do Decreto nº 74.965/1974; e
III – Resguarda-se o direito da União em reivindicar eventual domínio sobre tais
áreas, a qualquer tempo, não implicando esta autorização na ratificação dominial de que
cuida a Lei nº 13.178/2015.
—————————————
Presidente do INCRA
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ANEXO XXIX
OFÍCIO/INCRA/P/Nº_________/__________
Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro da Casa Civil da Presidência da República)
Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, 4º Andar – Brasília/DF.
CEP: 70150-900
Senhor Ministro,
100
2. A área do referido imóvel rural equivale a ____________ Módulos de Exploração
Indefinida, considerando que o Módulo de Exploração Indefinida – MEI para o Município de
_________/(UF) é de _______ hectares. Registra-se que referido Município está localizado
em faixa de fronteira ou área considerada indispensável a segurança nacional; e
Respeitosamente,
___________________________
Presidente do INCRA
101
ANEXO XXX
OFÍCIO/INCRA/P/Nº_________/__________
Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro da Casa Civil da Presidência da República)
Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, 4º Andar – Brasília/DF.
CEP: 70150-900
Senhor Ministro,
Respeitosamente,
_______________________________________
Presidente do INCRA
103
ANEXO XXXI
OFÍCIO/INCRA/P/Nº_________/__________
Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro da Casa Civil da Presidência da República)
Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, 4º Andar – Brasília/DF.
CEP: 70150-900
Senhor Ministro,
Respeitosamente,
____________________________
Presidente do INCRA
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ANEXO XXXII
OFÍCIO/INCRA/P/Nº_________/__________
Ao Excelentíssimo Senhor
(Nome do Ministro da Casa Civil da Presidência da República)
Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República
Praça dos Três Poderes, Palácio do Planalto, 4º Andar – Brasília/DF.
CEP: 70150-900
Senhor Ministro,
3. Considerando que o imóvel rural em referência possui área superior a 100,0 (cem)
Módulos de Exploração Indefinida, compete ao Congresso Nacional autorizar tanto a
aquisição, quanto o arrendamento do referido bem, em conformidade com o estabelecido
no art. 190 da Constituição Federal de 1988, combinado com o art. 23, § 2º, da Lei n° 8.629,
de 25 de fevereiro de 1993, encaminhamos os autos a Vossa Excelência, para envio ao
Conselho de Defesa Nacional – CDN para assentimento prévio e a posterior remessa ao
Congresso Nacional para autorização, conforme previsto na legislação em referência.
Respeitosamente,
_________________________
Presidente do INCRA
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ANEXO XXXIII
(Intimação)
Senhor ............,
Esta intimação tem como finalidade atualizar os dados cadastrais do imóvel (ou
da área de terras) que Vossa Senhoria adquiriu (ou arrendou) no Sistema Nacional de
Cadastro Rural – SNCR. Para tanto, observamos que o imóvel objeto desta missiva é o
_______(citar dados do imóvel: nome, registro/matrícula, etc.)_____, cadastrado no SNCR
sob o código nº _________, em nome de _______(dados do proprietário –
transmitente/arrendatário – do imóvel)_______, com área total de ________ ha
(_______________________ hectares), localizado no Município de ___________________,
neste Estado, na forma da Lei n.o 5.868, de 12 dezembro de 1972, regulamentada pelos
artigos 2o e 5o do Decreto n.º 72.106, de 18 de abril de 1973; combinado com o fixado no
art. 2o da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e alterações; no art. 23 da Lei no 8.847,
de 28 de janeiro de 1994; e na Lei nº 5.709, de 7 de outubro de 1971.
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