Apostila Nutrição Técnicas Dietéticas II
Apostila Nutrição Técnicas Dietéticas II
Apostila Nutrição Técnicas Dietéticas II
TÉCNICAS DIETÉTICAS II
Brasília – DF
2018
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A GPS Cursos, situada no coração do Brasil as margens do Rio Araguaia, com sede na
avenida Sebastião Jerônimo dos Santos Qd 09 Lt 28 sala 03 1° andar centro em Aruanã Goiás,
nasceu no ano de 2007 do sonho de dois visionários professores apaixonados pela educação,
“Gabriel e Paulo Silvano” focados na propagação do ensino superior na cidade de Aruanã e
região, por ser uma região que estava desprovida de ensino superior, alavancou parcerias
sólidas com Faculdades, Institutos Educacionais e Universidades. Fortemente atuante na
Educação Superior com diversos alunos matriculados em, Pós-Graduação e Extensão
Universitária. Atualmente parceira e franqueada da Uniasselvi e FaculdadeIDEAL.
Missão
Visão
SUMÁRIO
CAPÍTULO I
1. TÉCNICA DIETÉTICA 04
1.1 Padronização de Receitas Culinárias 04
1.2 Glossário de Terminologias em Técnica Dietética 06
Exercícios do capítulo I 14
CAPÍTULO II
2. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS 16
2.1 Fatores determinantes de um cardápio 19
2.2 Cuidados no planejamento 20
2.3 Aspecto na composição básica 21
2.4 Redação de cardápios 21
2.5 Elaboração de cardápios 22
2.6 Padrões de cardápio 23
2.7 Composição dos cardápios 24
2.8 Dicas para elaboração de cardápio 26
Exercícios capítulo II 28
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
REFERÊNCIAS 74
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CAPITULO I
1. TÉCNICA DIETÉTICA
Os objetivos da Técnica Dietética foram bem descritos por Philippi (2006), que
considera os fatores:
Para toda preparação são necessários processos culinários: entretanto, essa informação
não é suficiente para que sejam alcançados os resultados esperados na preparação final. É
preciso conhecer os ingredientes e quantidade destes, bem como o método de preparo e o
momento de aplicação de cada processo culinário. Todas essas informações são descritas na
receita ou na ficha técnica de preparação (ARAÚJO, 2009).
Para escrever uma receita são necessários métodos que possibilitem a reprodução das
preparações atingindo os mesmos resultados; e nas receitas são necessárias as seguintes
informações (ORNELLAS, 2007):
Nome da preparação
Descritivo da preparação com os principais ingredientes
Relação de ingredientes na ordem em que serão utilizados, com as respectivas
quantidades em medidas caseiras ou padronizadas
Modo de preparo detalhado
Tempo de preparo
Temperatura de cocção
Rendimento
Equipamentos e utensílios necessários
Custo (total e por porção)
Valor nutricional (total e por porção)
Nome técnico
Nome fantasia
Ingredientes Quantidades
Medidas caseiras Peso
Utensílios
Preparo
Rendimento Custo Grau de dificuldade
Categoria Nível do cardápio Tempo de preparo
Informações nutricionais
Observações:
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À americana: tipo de serviço de mesa para ocasiões informais onde as próprias pessoas
servem-se.
À francesa: tipo de serviço de mesa mais sofisticado com serviço de “garçons”. Também
chamado de Serviço Diplomata.
Á inglesa: tipo de serviço de mesa derivado do à francesa. Pode ser de dois tipos: direto (a
refeição vem pronta) e o indireto (utiliza-se uma mesa de apoio para preparar na frente do
cliente).
À la king: à moda do rei. Designa qualquer tipo de ave (principalmente frango), carne, ovos
ou peixe servido com molho branco, cogumelos e pimentão.
À lamode: a moda de; carnes enroladas com bacon, refogadas com legumes e cozidas em
molho.
À lanewburg: molho com creme batido, gemas de ovos, temperado com vinho tipo madeira
ou xeres.
Al dente: massa cozida, cujo ponto faz com que ofereça resistência aos dentes ao ser
mordida.
Apurar: processo culinário; ação; fogo brando (caldo, molho); fogo alto (doces).
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Aparador: mesa de tamanho variável, menor que as mesas comuns, utilizado como apoio na
hora de servir as refeições.
Aspic: nome dado à gelatina com caldo de carne (cozida por muito tempo) ou peixes, aves ou
legumes aos quais se acrescenta gelatina para dar consistência.
Banho-maria: aquecer ou cozinhar recipiente com água em ebulição com outro contido com
alimento. Pode-se usar o forno ou a chama direta do fogão.
Bavaroise: creme gelado doce feito, geralmente, à base de gelatina e biscoito champanhe.
Besuntar: passar gordura sólida ou liquida sobre utensílios que serão utilizados para assar,
cozinhar alimentos ou envolver de gordura alimentos para cozinhar ou dourar.
Belle hélene: pêra cozida em calda de açúcar e essência de baunilha, acompanhada de sorvete
de creme e chantili, regada com calda de chocolate morna no momento de servir.
Buffet froid: significa Buffet frio, ou seja, grandes quantidades de pratos frios e saladas.
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Calzone: pastel feito de massa com fermento, recheado, por exemplo, com fatias de muçarela,
ricota e presunto. Pode ser frito ou assado. Tem a forma de meia-lua e é originário de
Nápoles, na Itália.
Camafeu: doce feito com gemas, açúcar e nozes, coberto com glacê e enfeitado com meia
noz; o que lhe da aparência de um camafeu.
Canapé: pequena fatia de pão de forma, quadrada, retangular ou redonda, tostada ao forno e
coberta com uma pasta salgada (de vários sabores) ou com picles, fatias de queijo, presunto e
maionese. Servida para acompanhar aperitivos ou coquetéis.
Carne de sol: carne salgada, seca ao sol e ao vento, muito apreciada no nordeste do Brasil.
Carpaccio: carne fatiada de forma bem fina (lagarto), temperada com um molho de azeite de
oliva, cebolinha verde, alcaparras, sal, limão e pimenta. A carne é cortada depois de
congelada e servida fria.
Carré: nome francês que designa as costelas de carneiro, porco ou vitela, situadas entre o
pescoço e o lombo.
Chamuscar: passar rapidamente por uma chama, como se faz, por exemplo, com aves, para
retirar a penugem ou com o couro do porco, para retirar os pelos.
Chantili: creme de leite fresco batido com açúcar até o ponto de creme. Usado como
cobertura ou recheio de preparações doces.
Charlotte: sobremesa feita em uma forma forrada com biscoito champanhe, cobertos com um
creme doce, creme de leite e gelatina.
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Chop-suey: preparação feita com pedaços de carne de frango ou porco, brotos de feijão ou de
bambu, legumes picados, molho de soja e cogumelos.
Chutney: condimento indiano (de uma a várias frutas ou legumes com açúcar, gengibre,
cúrcuma, canela, cravo e vinagre).
Claras em neve: claras batidas até ficarem brancas e duras pelo efeito produzido pelas
proteínas da clara com a incorporação do ar.
Clarificar: tornar uma calda limpa com o auxílio de clara de ovo batido em neve. Clarificar
manteiga: processo de derreter a manteiga em fogo brando e retirar os sedimentos formados
no fundo da panela.
Corar: ação de calor forte no alimento para obter a cor dourada (utilizando gordura, gema de
ovo e café).
Deglacear: diluir sucos concentrados na panela em que acabou de ser cozida, frita ou assada
uma carne.
Embeber: impregnar, ensopar, de água, leite, vinho, licor, calda ou outro liquido.
Empanar: misturar farinha de trigo, ovos, água ou leite para envolver alimentos antes de
fritar.
Flambar: cobrir o alimento com álcool, conhaque, cachaça ou vodca e acender o fogo
diretamente.
Gratinar (augratin): corar no forno depois de coberto com molho branco ou vermelho e
polvilhado ou coberto com queijo muçarela, parmesão ou farinha.
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Nougat: torrone.
Pelar: retirar pele ou casca fina depois de colocar rapidamente sobre o fogo.
Porção: quantidade de alimento em sua forma usual de consumo expressa em medida caseira,
unidade ou forma de consumo.
Saltear: cozinhar aves ou legumes em fogo forte, pouca gordura, sacudindo para não grudar.
Sauté: alimento tostado em pequena quantidade de óleo.
Selar: colocar a carne sob a ação de forte calor para manter o suco interno, melhorando a
maciez e a suculência.
Exercícios do capítulo I
a) ( ) Gemada;
b) ( ) Quindim;
c) ( ) Maionese;
d) ( ) Fios de ovos.
a) ( ) Albuminas;
b) ( ) Globulinas;
c) ( ) Caseína;
d) ( ) Lecitina.
a) ( ) Glicose;
b) ( ) Sacarose;
c) ( ) Lactose;
d) ( ) Galactose.
5. O preparo dos alimentos envolve diversos aspectos e não se limita apenas a submeter
os alimentos a processos culinários. Deve haver preocupação em relação ao valor
nutricional dos alimentos. Qual a melhor definição para esse objetivo da técnica
Dietética: valor Nutritivo?
6. Quando um bolo é colocado no forno ao final ocorre uma reação que produz um
pigmento escuro chamado de melanoidina. Esse pigmento confere cor, sabor e aroma a
preparação. Essa reação ocorre através da interação de açúcares redutores na presença
de aminoácidos.
a) ( ) Reação de Maillard;
b) ( ) Caramelização;
c) ( ) Dextrinização;
d) ( ) Escurecimento enzimático.
R: Cozinhar aves ou legumes em fogo forte, pouca gordura, sacudindo para não grudar.
9. Quais são as 7 palavras que definem os objetivos da Técnica Dietética que foram bem
descritos por Philippi (2006)?
CAPITULO II
2. PLANEJAMENTO DE CARDÁPIOS
É importante que os cardápios sejam claros e legíveis, com todos os nomes dos pratos
escritos corretamente. Apresentados em sequência lógica e racional e explícito com relação ao
preço das preparações. O cardápio é um instrumento de vendas, portanto deve ser
cuidadosamente pensado e elaborado, ele faz parte do marketing do restaurante e deve estar
voltado para atingir o segmento de mercado proposto.
Desjejum;
Colação;
Almoço;
Lanche;
Jantar;
Ceia.
Entrada: pequena porção com alimentos frescos (como saladas) ou quentes (como
sopas); pode ser substituída por antepastos e tira gostos;
Prato principal ou prato proteico: em geral, é o que constitui com a maior cota de
proteína do cardápio;
Guarnição: alimento de sabor, cor, aroma e textura harmonizados com o prato
principal;
Acompanhamentos: (prato base) arroz e feijão;
Bebidas: alcoólicas e não alcoólicas (sucos, refrescos, refrigerantes, água);
Sobremesa: frutas ou doces.
A composição do cardápio pode ser alterada, a definição deve ser baseada no tipo de
refeição que se pretende oferecer; no tipo de preparo escolhido para os pratos; no número de
pessoas a serem servidas; no tempo disponível dos comensais; nas possibilidades financeiras
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1. Quem é o cliente?
2. Que tipo de cardápio?
3. Haverá sugestão do chefe? Como será apresentada?
4. Haverá um cardápio para eventos?
5. Qual será a margem de lucro?
6. Qual a previsão de vendas?
Aspectos a se trabalhar:
Concorrência;
1. Consumidores => público a que se destina, poder aquisitivo, idade, sexo, tempo
disponível, tipo de comemoração, atividade... Quando a clientela for muito
abrangente, a escolha deve ser feita buscando uma diversificação que possa
atender a todo o público-alvo.
4. Localização => dentro de uma cidade existem zonas de figuração bem definidas.
12. Sistema de compras e estocagem => Política de compras; local disponível para
armazenamento das matérias primas.
Planejar cardápio também é uma arte, pois harmonizar todos esses elementos não é
tarefa fácil, implicando sensibilidade por parte do profissional responsável.
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O uso de letras minúsculas em determinadas palavras tais como: chef, à La => à moda
de, à maneira de, “à La carte”.
au (sing.) e aux (pl.) => significa que o alimento é feito com ou composto por
determinado ingrediente =>Sorbetaucitron/ ConsomméauxProfiteroles.
Sautée = saltear.
Os adjetivos devem concordar com o nome com o qual se relacionam diretamente =>
costelas de cordeiro grelhadas.
aceitação por parte dos clientes, hábitos, combinação e monotonia dos ingredientes,
alternância e balanço de nutrientes.
Próximos passos: Escolha das preparações=> disponibilidade de mão de obra,
considerando turnos e habilidades, equipamentos, utensílios, área física, número de
refeições, horários da distribuição, clima, estação do ano, textura, cor, sabor, forma,
consistência, temperatura, nível de saciedade da preparação e técnica de preparo.
Médio => Muito comum nos self servicesmédios; Apresenta maior variedade; A elaboração é
mais trabalhosa e voltada para uma clientela de poder aquisitivo mais alto que a do trivial;
Exemplos: Restaurantes self service; hospitais particulares - Santa Helena, Santa
Genoveva...
Formal => Modificado desde a arrumação da mesa até a apresentação das preparações.
Apresenta toques de requinte, seja na forma de preparar, seja na apresentação ou distribuição.
Oferecido para clientes de alto poder aquisitivo. Exemplos: Restaurantes ala carte – Outback,
Piquiras,Café de lamusic, etc; hospitais particulares (gastronomia hospitalar).
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Giros de cardápio
Giro cíclico
Restaurantes ala carte que tem cardápio executivo ou sugestão do chef è geralmente
esses cardápios são cíclicos.
Vantagens
Desvantagens
Giro rotativo
Geralmente os cardápios são elaborados para 6 meses, depois desse tempo são
trocados.
Muitas vezes, as preparações de excelente saída não são retiradas do cardápio, para
que o cliente continue a reconhecer o estabelecimento.
Vantagens
Desvantagens
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Mao de obra mais especializada, que conduza a criação de novas preparações =>
maior custo.
Giro fixo
Vantagens
Desvantagens
Monotonia.
Mínima possibilidade de utilizar alimentos sazonais e os preços podem ser pouco
alterados => a clientela cativa percebe as variações com maior facilidade.
Fazer uma relação das preparações que poderão fazer parte do cardápio.
Reconhecer as preparações de melhor aceitação.
Colocar pratos muito caros ou festivos uma vez por mês.
Não usar mais de um alimento frito por refeição.
Variar receitas para alimentos iguais, bem como o tipo de corte e apresentação.
Não incluir alimentos da mesma família.
Variar os sabores.
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Evitar
Avaliação do cardápio
o Muito bom
o Bom
o Ruim
o Muito ruim
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EXERCÍCIOS
a) ( ) Custo previsto;
b) ( ) Fator de correção;
c) ( ) Estoque existente;
d) ( ) Margem de segurança.
a) ( ) Produzindo CO²;
b) ( ) Produzindo O²;
c) ( ) Elástica;
d) ( ) Produzindo mais O² e menos CO².
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CAPITULO III
3.1Óleos e gorduras
Conceito => São substancias untuosas ao tato e ao paladar. Fixam e ressaltam o sabor
dos alimentos, servem de meio de cocção por calor seco, concentrando os alimentos e
ativando seu sabor, tem valor energético elevado e veiculam vitaminas lipossolúveis (A, D, E
e K).
Reserva de energia.
Composição Nutricional
9 kcal / 1 g;
Diferem quanto a quantidade de ácidos graxos;
Cor esverdeada – presença de clorofila;
Função: energética, estrutura de membranas celulares, hormônios, transporte de
vitaminas lipossolúveis – ácidos graxos essenciais.
Ponto de fusão
As gorduras que são sólidas à temperatura ambiente têm maior concentração de ácidos
graxos saturados, já as líquidas à temperatura ambiente têm maior concentração de ácidos
graxos insaturados e recebem a denominação de óleos, ponto de fusão é o ponto em que os
ácidos graxos se transformam em líquido. Exemplo: gorduras animais e gordura de coco
(saturadas).
Ponto de fumaça
Glicerol: A acroleína forma a parte da fumaça que é irritante aos olhos, nariz e garganta.
Quase todos são extraídos durante a refinação das gorduras alimentícias, mas quando
as gorduras são aquecidas, algumas de suas moléculas se decompõem e o numero de ácidos
graxos livres aumenta.
Instabilidade
Estruturas
Manteiga (creme de leite batido): apresenta estrutura de rede de gordura que retém
partículas de caseína e lactose. É também de fácil digestão, porém decompõem-se
facilmente, quando submetida à temperatura acima de 120ºC.
Os grãos são formados por cascas, película, endosperma e germe (diferenciam o valor
nutritivo). No beneficiamento é retirada a casca, película e germe – reduz o valor nutritivo.
Os grãos são fontes de carboidratos, proteínas, vitaminas (tiamina, riboflavina e
niacina). Os integrais são ricos em fibras e minerais (ferro). São deficientes em aminoácido
(lisina, treoniana e triptofano).
O leite é um líquido contendo cerca de 87% de água. Está constituído por uma mistura
de várias substancias: lactose e minerais em solução; proteínas em forma coloidal (estando a
caseína dispersa e albumina e globulina em solução); gorduras em forma de emulsão, também
dispersas no líquido; vitaminas e gases também em solução. A cor esbranquiçada do leite
deve-se à caseína e aos fosfatos de cálcio. O tom verde-amarelo do soro deve-se à lactoflavina
(vitamina B2), e a cor amarela da manteiga ao caroteno (pró-vitamina A).
Classificação:
Tipo A: leite natural, obtido por ordenha mecânica, de alta qualidade microbiológica,
obedecendo a todas as regras de higiene no seu processamento: extração,
pasteurização, engarrafamento mecânico, distribuição com prioridade de tempo.
Contém todo teor de gordura original, deve ser armazenado e transportado sob
refrigeração.
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Leite longa vida (UHT) esterilizado: com o advento dos envases de cartão, especiais,
que asseguram proteção perfeita contra os efeitos da luz, permitem enchimento
asséptico e prolongam o tempo de conservação do leite. Leite homogeneizado e
submetido a temperatura ultraelevada (UHT – Ultra high temperature), 135ºC a 150ºC
(cento e trinta e cinco a cento e cinquenta graus centigrados), durante 2 a 4 segundos.
3.4 Ovos
Conceito: o ovo é um corpo unicelular formado no ovário dos animais, composto por
protoplasma, vesículas germinativas e envoltórios. No Brasil, a maioria dos ovos consumidos
são de galinha (de granja ou caipira) e, mais raramente, de pata, de codorna, de galinha-
d’angola, de gansa, de tartaruga e de peixe (ovos de esturjão, caviar). Dentro os ovos exóticos,
destacam-se o de avestruz e o do crocodilo.
Estrutura: o ovo pode ser estruturado segundo seus principais componentes. Casca:
composta por carbonato de cálcio, possui pequenos poros para troca de gases, cobertos por
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uma cutícula de cera, que impede a perda de água e a entrada de microrganismos. A coloração
branca ou avermelhada depende da raça e da linhagem da ave, e é errôneo atribuir maior valor
nutritivo ao ovo de acordo com a cor da casca. No momento da utilização o ovo deve ser
lavado.
Clara: composta por uma espessa mistura de proteínas e água, situada ao redor da gema, tem
a finalidade de mantê-la centralizada. As proteínas constituintes da clara são: ovalbumina,
conoalbumina, ovomucóide, lisozima, ovomucina, avidina, ovoglobulina e outras.
O ovo pode ser preparado e consumido de diversas formas: puro, usado como
acompanhamento ou ingrediente de preparações. O consumo puro ou combinado: ovo quente,
cozido, frito, mexido, pochê, omelete e gemada. O ovo, quando cozido em água fervente,
apresenta características que vão diferenciando-se de acordo com o tempo de cocção.
Inicialmente, a clara começa a endurecer, depois, a gema; em aproximadamente 10 minutos,
ambas estarão cozidas por completo. O ovo batido, quando acrescentado de açúcar é chamado
gemada. As fritadas e omeletes são preparações salgadas à base de ovos, com diferentes
alimentos (queijo, presuntos e legumes).
Acompanhamento de preparações: bife e cavalo (bife com um ovo frito em cima), bife à
camões (bife com dois ovos fritos em cima), carne recheada com ovo cozido.
Orientações práticas
3.5 Hortaliças
Pré-preparo
Perdas de nutrientes
pH
pH ácido – enrijece a celulose ocasionando maior tempo de cocção;
Alcalino – amolece a celulose e, dependendo da concentração, desfaz a estrutura do
vegetal.
Pigmentos
Solubilidade Cocção
Pigmento Cor Ácido Álcali
em água prolongada
Pouco Verde Verde
Clorofila Verde Verde intenso
solúvel “opaco” “opaco”
Pouco
Xantofila Amarela - - Escurecimento
solúvel
Muito Vermelho
Antocianina Vermelha Torna-se roxa -
solúvel intenso
Branco
Flavinas Solúveis Brancas Amareladas Escurecimento
amareladas
3.6 Frutas
Frutas são partes de certas plantas, de natureza polposa, aroma próprio, com teor de
açucares, sabor agradável, ricas em sucos, 85% de água, ricas em vitaminas e minerais. Na
maioria das vezes, pode ser consumida cruas.
Valor Nutritivo
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Classificação
Extra: fruta de elevada qualidade, sem defeitos, bem desenvolvida e madura. Deve
apresentar tamanho, cor e conformação uniformes. Os pedúnculos e as polpas devem
estar intactos e uniformes. Não são permitidas manchas e defeitos na casca.
De primeira: fruta de boa qualidade, sem defeitos sérios, apresenta tamanho, cor e
conformação uniformes; no máximo, são tolerados pequenos defeitos. Deve ser bem
desenvolvida e madura, pode apresentar pequenas manchas na casca. Desde que não
prejudiquem a sua aparência geral. A polpa deve estar intacta e firme e o pedúnculo
pode estar ligeiramente danificado.
De terceira: esta classe, destinada a fins industriais, é constituída por frutas que não
foram incluídas nas classes anteriores, mas que preservam suas características. Não é
exigida a uniformidade de tamanho, cor, grau de maturação e conformação. São
aceitas frutas com rachaduras cicatrizadas, pequenos defeitos e manchas na casca.
3.7 Carnes
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Seleção da carne
1. Rigor Mortis: após o abate ocorre a rigidez cadavérica, que é o enrijecimento das
fibras musculares, a carne torna-se dura e rija. Este estado é temporário e a maciez
retorna após um determinado tempo.
a) Vinha D’Alhos: temperos diversos adicionados de vinagre ou vinho, cuja ação ácida
amacia as fibras da carne.
Preparo – Cocção
Neste método devem ser usadas carnes macias que apresentam pouco tecido
conjuntivo. Quando bifes podem ser submetidos a altas temperaturas, que produzem
coagulação superficial das proteínas, formando uma crosta que impede a perda de suco
interno, ressaltando o sabor. Já as preparações de forno, como a carne assada, devem ser
colocadas inicialmente em temperatura branda para que a retração das fibras se faça
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lentamente, diminuindo o goteio, que torna a carne seca, além de reduzir muito seu volume e
provocar menor rendimento. Quando já cozida, aumenta-se a temperatura para se obter o
dourado final. Para evitar seu ressecamento se recomenda cobrir com papel alumínio e regar
constantemente com líquido gorduroso. A temperatura inicial recomendada é 120ºC.
Cortes rijos, com mais tecido conjuntivo, requerem calor úmido para ser amaciados, e
parte de sua proteína, extrato, minerais e vitaminas passam para o meio de cocção. A
temperatura recomendada também é moderada, pois isto evita a brusca contração das fibras
musculares, transforma o colágeno em gelatina e abranda a carne.
Aves
A carne de aves se assemelha aos dos outros tipos de carnes, bovina, suína ou peixes,
em sua composição e valor nutritivo. As aves novas são mais tenras, pois tem menos tecido
conjuntivo e menos gordura, tornando-as de mais fácil digestão.
Cocção
Os princípios básicos para o cozimento das aves são exatamente os mesmos para a
carne bovina: não devem ser preparadas em temperatura alta, já que provoca o endurecimento
e encolhimento das fibras, bem como perda dos sucos naturais. É conveniente cozinhar as
aves em temperatura baixa ou moderada para que asse uniformemente. As aves devem ser
cozidas de acordo com sua maciez, determinada pela idade da galinha e quantidade de
gordura. As aves tenras podem ser cozidas em calor seco, enquanto carnes mais duras em
calor úmido. As aves novas e gordas, cuja a carne é tenra são próprias para gralhar, fritar ou
assar no forno. Aves adultas são muito duras, boas para canjas, ensopados etc.
Calor Seco
Fritar e Empanar: os frangos apropriados são os mais tenros. Para obter crosta mais
espessa, coloque os pedaços ainda úmidos na farinha de trigo;
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Assar: a ave deve ser gorda e não muito velha. Pode ser preparada com ou sem
recheio. Quando recheada deve-se aproveitar seus miúdos e adicioná-los ao recheio.
Geralmente, os recheios são: miúdos, pão, batatas, farinha de rosca, arroz, mandioca,
gorduras e temperos.
Refogar ou assar em panela: é o método mais indicado para aves velhas, pois
aproveita o calor seco para dourar e úmido para amolecer. Depois que a carne estiver
dourada adicione uma pequena quantidade de líquido. Cozinhe em panela tampada.
Pescado
a) Peixes: são de mais fácil digestão que os outros tipos de carne, pois possuem menos
tecido conjuntivo. Encontram-se muitas variedades de água doce, de água salgada,
espécies magras, gordas. Peixes magros (4% de gorduras); dourado, linguado,
pescadinha, bacalhau, robalo, carpa, truta, esturjão, espada, bonito, badejo etc. Peixes
gordos (6% a 15% de gordura); salmão, atum, sardinha, arenque, pirarucu, tainha,
merluza.
c) Crustáceos: são com uma crosta protetora. Ex.: lagosta, camarão, caranguejo, siri.
São comparáveis aos peixes gordos.
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Peixe fresco
Carne: firme, elástica e resistente à pressão dos dedos, branco-rosada com reflexo
madre pérola;
Cauda: firme na direção do corpo;
Cheiro: característico (planta aquática);
Olhos: salientes e vibrantes;
Guelras: vermelhas e com cheiro de frescas;
Escamas: bem aderentes à pele;
Pele: brilhante, úmida, sem untuosidade;
Ventre: não deve estar abaulado.
Pré-preparo de peixes
1. Escamar
2. Eviscerar
3. Remover a cabeça
4. Filetear
5. Talhar em postas
3.8 Leguminosas
Classificação
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Valor Nutritivo
Quanto a sua composição os grãos têm uma envoltura de celulose que representa de
2% a 5%, em seu interior 50% de amido e aproximadamente 23% de proteínas. Também
fazem parte de sua composição quantidades apreciáveis de ferro e vitaminas do complexo B.
Período de armazenamento;
Temperatura e grau de umidade do local de armazenamento;
Variedade da leguminosa;
Presença de minerais na água de cozimento;
Calor Seco
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Calor Úmido
Café
Chá
Para que o sabor do chá seja preservado é fundamental que este não seja fervido junto
com a água e sim que a água fervente seja despejada sobre o chá e tampado em seguida para
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que não haja a valorização das substancias aromáticas. Pode ser servido quente ou gelado,
acompanhado de limão, hortelã ou laranja.
Mate
Chocolate
Bebidas
Coquetéis sem álcool – são obtidos pela combinação de sucos de frutas e/ou
hortaliças que podem ter partículas solidas de frutas picadas, que proporcionarão uma
aparência mais atraente devido a cor.
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Bebidas alcoólicas – são bebidas que contem além do álcool outros componentes que
proporcionam características particulares a cada uma delas. Podem ser fermentadas,
fermento-destiladas e bebidas alcoólicas de mistura.
Massas
Por muitos anos, acreditou-se que a massa tivesse sido trazida do Oriente, por Marco
Polo, quando retornava de sua expedição em 1291. Entretanto, nas ruínas de Pompéia, foram
encontrados utensílios para o preparo de massas. De acordo com a Resolução nº 93, de 31 de
outubro 2000, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária, massa alimentícia é o produto não
fermentado, apresentado sob várias formas, recheado ou não, obtido pelo empasto,
amassamento mecânico de farinha de trigo comum e/ou sêmola/ semolina de trigo e/ou
farinha de trigo integral e/ou farinha de trigo durum e/ ou derivados de cereais, leguminosas,
raízes ou tubérculos, adicionado ou não de temperos e/ ou complementos, isoladamente ou
adicionados diretamente à massa.
As massas alimentícias devem ser designadas por nomes próprios de acordo com sua
forma, o tipo ou a substancia adicionada, por exemplo: espaguetes, aletria, massa com ovos e
massa com espinafre. As alimentícias, quando preparadas com misturas com farinha de trigo e
outras farinhas, são consideradas massas alimentícias mistas e designadas pelas espécies das
farinhas que as constituem.
A qualidade final das massas é resultado de inúmeros fatores; tipo, tamanho e formato
do utensílio, equipamento e qualidade, a proporção e a temperatura dos ingredientes; ordem e
modo de preparo; temperatura e tempo para assar; temperatura e tempo na fôrma após assar.
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Valor nutritivo
relativo
Lactose 16
Galactose 32
Maltose 32
Xilose 40
Glicose 74
Sacarose 100
Açúcar invertido 130
Frutose 173
Edulcorantes são substancias naturais (extraídas em laboratório), não necessariamente
açúcares, que possuem capacidade adoçante superior à da sacarose. Os edulcorantes naturais
são o esteviosídeo, sorbitol, manitol e sucralose e os artificiais são a sacarina, o ciclamato, o
aspartame e o acesulfame-K.
Açúcar invertido
A hidrólise do açúcar que se processa pela ebulição contínua, pela ação de ácidos
fracos, pela enzima invertase, ou por uma combinação desses três processos produz
quantidades equivalentes de frutose ou glicose. Com isso, ocorre mudança na isomeria das
moléculas (de dextrógiro para levógiro). Como a propriedade característica da solução
original foi invertida, a mistura é denominada açúcar invertido. O açúcar invertido apresenta-
se geralmente em forma de xarope, que impede a formação de cristais. Os ácidos fracos,
usados para produzir açúcar invertido, são suco de limão e de outras frutas, vinagre e cremor
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O doce propriamente dito são alimentos açucarados, de bases diversas: leite, frutas
inteiras ou partes das frutas, raízes etc.
Caldos
Valor nutritivo
Tipos
Caldo de carne: para esse caldo, utilizam-se ossos de vaca ou de vitela assados e
caramelados, para derreter o excesso de gordura e conferir cor ao caldo. No caso de
caldos mais claros, os ossos não foram assados previamente. Os caldos de carne são
classificados em:
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- Found de Veau: extrato concentrado obtido pela cocção prolongada de carne bovina e
temperos, de cor escura e transparente;
Preparo
Molhos
Valor nutritivo
Tipos
Os tipos mais utilizados de molhos podem ser classificados em: molhos salgados
espessados, molhos salgados reduzidos, molhos salgados líquidos, molhos de manteiga,
molhos de tomate, molhos de tomate, molhos para massas, molhos regionais, molhos doces.
- Molhos Roux é uma pasta composta de gordura (manteiga ou óleo) e farinha de trigo,
à qual acrescenta-se um pouco de líquido. Os molhos roux podem ser cozidos por tempos
diferentes, de acordo com a cor que se pretende obter. O roux branco, usado para fazer os
molhos branco e bechamel, tem um tempo de cocção de 1 a 2 minutos, o suficiente para que a
farinha cozinhe e desapareça sem que a coloração se altere; o rouxblond, base de molho
velouté, fica levemente dourado, com um tempo de cocção de 2 a 3 minutos; o roux marrom
(brun), base do molho francês espagnole é cozido em fogo alto até escurecer. Há diversos
tipos de molhos roux, dentre eles: molho branco; bechamel; velouté; branco picante; queijo;
cogumelo; cebola; salsa; vinho e carne.
Mistura de amido de milho com um pouco de líquido frio até formar uma pasta, à qual
se acrescenta líquido quente. Os tipos mais utilizados são: molho escuro básico; mistura de
amido de milho e água fria adicionada ao caldo de carne e misturada com um batedor. Este
molho deve ser fervido até engrossar e desnatado com uma escumadeira para a remoção das
impurezas. Molho espagnole; feito com molho escuro básico, cogumelos e purê de tomate.
Chaud-froid; preparação fria, coberta com um molho cozido, servido após resfriamento. À
moda oriental: usado em peixes e frutos do mar, aves, carnes, embutidos e miúdos.
Molhos emulsionados
Mistura de gemas com manteiga, óleo ou creme de leite, podem ser servidos frios ou
quentes. Os mais comuns são: holandês; béarnaise; maionese; e picante.
Molhos reduzidos
São fervidos até que os aromas dos ingredientes se concentram, porém, não há adição
de elemento espessante. Podem ser servidos com alimentos assados ou fritos e em
preparações refogadas. Exemplo: carne = usado em aves, aves de caça e carnes; sucos de
cocção = usados em peixes e frutos do mar, aves, aves de caça, carnes, embutidos e miúdos.
Molhos de manteiga
Molhos líquidos
Além dos molhos espessados, existem ainda os molhos líquidos, cuja base, na maior
parte das vezes, é o vinagre. Os tipos de molhos líquidos mais utilizados são: molho
vinagrete; molho campanha; molho primavera.
Molho de tomate
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Atualmente, existe uma infinidade de molhos que podem ser utilizados como
acompanhamento de macarrão e massas. Alguns deles são à base de molho de tomate; outros
são à base de creme de leite. Inúmeras combinações de ingredientes podem ser apresentadas,
incluindo queijos, carnes, peixes, embutidos, ervas e condimentos. Os mais conhecidos são: à
putanesca; à carbonara; à romanesca; ao pesto; ao funghi; e à parisiense.
Molhos regionais
Molhos doces
Os molhos doces são, na maior parte das vezes, de origem inglesa e americana. São,
geralmente, servidos com pudins, frutas ou gelados, ou acompanhando carnes. Os molhos
doces podem apresentar diversas bases, incluindo xaropes, mel, melado, geleias, caramelo,
chantili, chocolate e baunilha. Os tipos mais utilizados são: creme de baunilha; molho de
chocolate; molho doce com especiarias; molho agridoce; molho de geleia.
Sopas
Valor nutritivo
Tipos
Os diversos tipos de sopas podem ser classificados em: sopa mista, sopa purê, sopa
creme, sopa velouté e sopa típica.
Preparo
As sopas são preparadas a partir dos caldos de carne ou legumes, acrescidos de outros
ingredientes. As verduras, as carnes e os legumes devem ser limpos e picados; as leguminosas
e os cereais devem ser escolhidos, lavados e fervidos juntamente com os outros alimentos
(sopas mistas) ou homogeneizados (sopas-creme).
Para engrossar a sopa, pode-se ainda adicionar cerca de 3% de amido (farinha de trigo,
amido de milho, fubá, creme de arroz ou aveia). O creme de leite e a manteiga também
conferem cremosidade à preparação. O método de cocção utilizado é o calor úmido, para
hidratação dos alimentos e amaciamento das fibras.
3.12 Condimentos
São substâncias utilizadas para realçar o sabor dos alimentos ou então para conferir
um sabor diferenciado. A utilização destes é muito variável, ou seja, vão de encontro aos
hábitos e tradições das regiões. A maioria deste ingrediente tem como origem as regiões do
Oriente, menor quantidade da Europa e alguns das Américas. Temperos, condimentos e
especiarias são aqueles produtos constituídos de uma ou diversas substâncias saborosas, de
origem natural, com ou sem valor nutritivo, empregados nos alimentos para ressaltar ou
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modificar o seu sabor, podendo ainda ser utilizados como produtos de beleza e medicamentos.
A maior parte dos condimentos e especiarias possui qualidades culinárias e medicinais e são
ingredientes essenciais numa alimentação saudável e equilibrada, pois além de realçarem o
sabor dos alimentos, ajudam na digestão, melhoram a estética do alimento e possuem
qualidades terapêuticas. De acordo com a sua aplicação e sabor, os condimentos classificam-
se em: essências ou aromatizantes, salgados, picantes, ácidos, especiarias, ervas, bulbos,
gorduras, adoçantes, adoçantes não calóricos e extratos.
Temperos salgados
Os temperos salgados são sal de cozinha puro (nacl) ou grosso (com impurezas), sal
com alho, sal com cebola, gersal, missô, glutamato monossódico e salitre.
Gersal: Condimento feito de semente de gergelim e sal. Para seu preparo, as sementes de
gergelim são tostadas até dourar e desprender um aroma semelhante ao do amendoim; para
cada 10 gramas de gergelim, adiciona-se uma colher de sal. A mistura é tostada e novamente
moída (em moedor ou aparelho próprio), chamado suribachi. Pode ser usado em cremes,
sopas, arroz.
Temperos ácidos
Limão: Originário da China e da Índia, ao natural tem sabor muito azedo. Seu suco é
utilizado para fazer limonada, como ingrediente de bebidas alcoólicas ou industrializadas, em
molho para salada e como agente emulsificante (maionese e musse). A casca do limão pode
ser utilizada como aromatizante e como enfeite de preparações doces e salgadas.
Alcaparra: Arbusto da família das caparídeas, cujo fruto se conhece como alcaparão.
Originário da Ásia. Existem muitas variedades, desde as menores e de sabor mais delicado,
até as de regular tamanho e salgadas. Os casulos ou frutos tenros são curtidos em vinagre e
sal, dando origem à alcaparra. São utilizadas na elaboração de molhos, vinagretes e
preparação de comidas como pastéis de carne, peixes e outros frutos do mar.
Azeitona: A maior parte das azeitonas e azeites provêm da sativa, oliveira largamente
cultivada, ou da olestra, oliveira brava, existente apenas na região mediterrânea. Não podem
ser ingeridas cruas, devendo passar pelo processo de “cura”, para perder o sabor amargo.
Geralmente são curadas inteiras, mas o esmagamento apressa o processo e facilita a extração
do suco amargo.
1. Sabemos que as gorduras que são sólidas à temperatura ambiente têm maior
concentração de ácidos graxos saturados, já as líquidas à temperatura ambiente têm
maior concentração de ácidos graxos insaturados e recebem a denominação de óleos.
Em relação ao Ponto de fusão, qual das alternativas o definem melhor?
2. O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada e centeio. Ele faz com que a
massa tenha liga e possibilita a retenção de gás carbônico para o seu crescimento.
Quanto maior a proporção de glúten na farinha melhor é a sua qualidade para a
fabricação de pães. O glúten é composto por:
a) ( ) Gliadina e albumina
b) ( ) Gliadina e globulina
c) ( ) Glutenina e gliadina
d) ( ) Glutenina e albumina
a) ( ) Homogeneização;
b) ( ) Pasteurização;
c) ( ) Ultrapasteurização;
d) ( ) Esterilização.
a) ( ) Destruir lipídeos;
b) ( ) Coagular proteínas;
c) ( ) Formar crosta externa;
d) ( ) Abrandar o tecido muscular.
a) ( ) Osso;
b) ( ) Volume e espessura;
c) ( ) Gordura entre as fibras;
d) ( ) Quantidade de proteínas.
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a) ( ) Glicose;
b) ( ) Maltose;
c) ( ) Sacarose;
d) ( ) Frutose.
R: Amaciar as carnes.
CAPITULO IV
Importância e exatidão das medidas: conhecer o que é utilizado no prato para chegar
ao custo.
Antes de fazer uma ficha técnica você precisa saber: per capita = por pessoa.
Na ficha técnica: Per capita limpo – PL (sem as partes não comestíveis ou impróprias
para consumo); Per capita bruto – PB (alimento na forma como adquirimos).
PB = PL x FC
PL – Peso do alimento pronto para ser preparado. Utilizado para cálculo de valor
nutritivo.
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PL = PB / FC
Geralmente, têm-se valores médios para cada alimento. Fatores que podem influenciar
este índice são: Tipo da preparação; Pessoa responsável pelo pré-preparo, pessoas diferentes
nunca cortarão uma batata do mesmo jeito, por exemplo;
Quando possível, o ideal seria cada Unidade de alimentação possuir seu índice.
FC = PB / PL.
Após obter per capita, PB, PL dos ingredientes da preparação, podemos, a partir do
número total de porções, chegar à quantidade total de alimentos que necessitamos utilizar.
4.3 Os nutrientes
Carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes (ferro, zinco, vitaminas do complexo B,
proteínas);
Água, que está presente em muitas preparações e perpassa toda ávida. Água é vida!
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Exercícios do capítulo IV
a)( ) 18 kg;
b)( ) 18,5 kg;
c)( ) 19,5 kg;
d)( ) 20 kg.
a) ( ) 50 kg
b) ( ) 80 kg
c)( ) 100 kg
d) ( ) 150 kg
6. Antes de fazer uma ficha técnica você precisa saber: per capita = por pessoa. Julgue
as sentenças:
I. Quanto uma pessoa consome de determinado alimento ou quanto deste é necessário para se
elaborar uma preparação para uma pessoa.
II. Na ficha técnica: Per capita limpo – PL (sem as partes não comestíveis ou impróprias para
consumo); Per capita bruto – PB (alimento na forma como adquirimos).
III. Peso bruto (PB) e peso líquido (PL), e PB – Peso do alimento ao ser adquirido. Utilizado
para o cálculo de custo. E PB = PL x FC;
IV. PL – Peso do alimento pronto para ser preparado. Utilizado para cálculo de valor
nutritivo. PL = PB / FC.
8. Geralmente, têm-se valores médios para cada tipo de alimento. Fatores que podem
influenciar este índice são: Tipo da preparação; Pessoa responsável pelo pré-preparo,
pessoas diferentes nunca cortarão uma batata do mesmo jeito, por exemplo; Utilização
de equipamentos (faca ou cortador de legumes? Isso pode variar no desperdício de
alimentos junto com a casca, por exemplo). Quando possível, o ideal seria cada Unidade
de alimentação possuir seu índice. De qual índice a questão descreve?
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R: Fator de Correção.
9. Após obter per capita, PB, PL dos ingredientes da preparação, podemos, a partir do
número total de porções, chegar à quantidade total de alimentos que necessitamos
utilizar. Qual é a fórmula para se chegar à quantidade total?
REFERÊNCIAS