Atuação Do Enfermeiro Perante Gestante Hipertensa
Atuação Do Enfermeiro Perante Gestante Hipertensa
Atuação Do Enfermeiro Perante Gestante Hipertensa
Elisangela Surlo ²
Janaina Bernabé ²
3
Ivan Paulino
RESUMO
ABSTRACT
There are several literary concepts that define Women's Health addressing the
biological and female body anatomy, and reproductive function and motherhood, as
the primary attribute. Pregnancy is characterized by physiological, physical and
emotional changes experienced differently by every woman, due to hormonal and
mechanical factors, and should be considered normal during pregnancy status.
___
¹ Artigo Científico Original. Trabalho de Conclusão de Curso.
² Acadêmicas do 10º Período do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade Capixaba de Nova Venécia - MULTIVIX
– Nova Venécia.
³ Mestre em Enfermagem e Professor Orientador da Faculdade MULTIVIX – Nova Venécia.
During pregnancy, the blood pressure is defined as the increase in systolic blood
pressure (SBP) ≥ 140 mmHg and diastolic blood pressure (DBP) ≥ 90 mmHg.
Hypertensive women who become pregnant are at increased risk of developing pre-
eclampsia / eclampsia.In this context assistance to women's health, assistance to
prenatal needs to be accompanied systematically by using existing technical and
scientific knowledge and the means and resources available. The article analyzes the
work of nurses in front of hypertension in pregnancy, with the following objectives:
the definition of pregnancy, the characterization of prenatal care and support for
pregnant women, with the specification of reproductive risk factors, classification of
hypertension, the categorization of hypertensive disorders of pregnancy, focusing on
anti-hypertensive therapy and describing the nursing care of hypertensive pregnant.
This is a survey of the Health theme of Women, by references, exploratory and
explanatory qualitative approach, with secondary data collection, aimed at
professionals who work with the program Hypertension in Pregnancy. We conclude
that the assistance to hypertensive pregnant women require a lot of attention and
knowledge of the installed condition , the nurse is the trigger of care in first aid ,
hearing so individually and clarifying their doubts and fears about pregnancy ,
passing it along with multidisciplinary team provide assistance to prenatal high risk
with honesty, respect, ethics and humanization in caring , in order to promote
balance and well- being of both mother and fetus , reducing the risk of maternal and
fetal morbidity and mortality.
1 INTRODUÇÃO
2.1 GESTAÇÃO
Segundo BRASIL (2000, p.15 á 17) o roteiro de entrevista a gestante deve adotar os
seguintes passos:
Preenchimento dos dados da ficha e cartão (idade, cor, naturalidade,
procedência, endereço atual);
Dados socioeconômicos e culturais (grau de instrução; profissão/ocupação;
situação conjugal; número e idade de dependentes; renda familiar per capita;
pessoas da família que participam da força de trabalho; condições de moradia
(tipo, nº de cômodos, alugada/própria); condições de saneamento (água,
esgoto, coleta de lixo);
Antecedentes familiares, especial atenção para hipertensão, diabetes,
doenças congênitas, gemelaridade, câncer de mama, hanseníase,
tuberculose e outros contatos domiciliares (anotar a doença e o grau de
parentesco);
Antecedentes pessoais, especial atenção para hipertensão arterial,
cardiopatias, diabetes, doenças renais crônicas, anemia, transfusões de
sangue, doenças neuropsiquiátricas, virose (rubéola e herpes), alergia;
Sexualidade (inicio da atividade sexual – idade da primeira relação;
dispareunia – dor ou desconforto durante o ato sexual; prática sexual nesta
gestação ou em gestações anteriores; número de parceiros);
Antecedentes ginecológicos (ciclos menstruais – duração, intervalo e
regularidade; uso de métodos contraceptivos – quais, por quanto tempo e
motivo do abandono; doenças sexualmente transmissíveis – tratamentos
realizados, inclusive do parceiro; última colpocitologia oncótica – Papanicolau
ou “preventivo”, data e resultado);
Antecedentes obstétricos (número de gestações; numero de partos; numero
de abortamentos; número de filhos vivos; idade da primeira gestação;
intervalo entre as gestações – em meses; gestação atual – data do primeiro
dia da ultima menstruação – DUM, anotar certeza ou dúvida; data provável do
parto – DPP; sinais e sintomas na gestação em curso; medicamentos usados
na gestação; a gestação foi ou não desejada; hábitos – fumo: numero de
cigarro/dia, álcool e uso de drogas ilícitas; ocupação habitual – esforço físico
intenso, exposição a agentes químicos e físicos potencialmente nocivos,
estresse).
Gestação atual (data do primeiro dia da ultima menstruação – DUM; data
provável para parto – DPP; sinais e sintomas da gestação em curso;
medicamentos usados na gestação; se à gestação foi ou não desejada; se
apresenta hábitos como fumo (número de cigarros/dia), álcool e uso de
drogas ilícitas; ocupação atual (se faz algum esforço físico intenso, se há
exposição a agentes químicos e físicos potencialmente nocivos; estresse)).
Através das informações colhidas juntamente com o exame físico que irá ser feito, é
de estrema importância para a formulação de um histórico de enfermagem, a partir
deste, irá direcionar orientações para práticas educativas, mudanças de hábitos
alimentares e agendamento odontologia e obstétrico (BRASIL, 2000).
BRASIL (2000, pag. 17) informa que durante o exame físico da gestante, deve-se:
Determinar o peso, e o estado nutricional da gestante;
Medida e estatura;
Determinação dos sinais vitais (frequência do pulso, respiração, pressão
arterial e temperatura);
Inspeção da pele e mucosas;
Inspeção da tireoide;
Ausculta cardiopulmonar;
Inspeção do abdome (observando a formação de estrias gravídicas);
Avaliação das mamas direcionando o aleitamento materno;
Medida da altura uterina;
Ausculta do BCF;
Inspeção dos genitais externos se há presença do corrimento – coloração,
odor, se chega a sujar a calcinha.
Deste modo, BRASIL (2000) comenta sobre os fatores de risco na gravidez podendo
ser racionados em:
Características biopsicossociais e culturais (idade menor que 15 e maior que
35 anos; ocupação: esforço físico, carga horária, rotatividade de horário,
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; situação
conjugal instável; renda familiar baixa; baixa escolaridade (menos de 5 anos);
condições ambientais desfavoráveis; altura menor que 1,45 m; peso menor
que 45 kg e maior que 75 kg; dependência de drogas lícitas ou ilícitas;
condições psicológicas alteradas);
História reprodutiva anterior (morte perinatal explicada e inexplicada; recém-
nascido com crescimento retardado, pré-termo ou malformado; abortamento
habitual; esterilidade/infertilidade; intervalo interpartal menor que 2 anos ou
maior que 5 anos; nuliparidade e multiparidade; síndrome hemorrágica ou
hipertensiva; cirurgia uterina anterior);
Doença obstétrica na gravidez atual (desvio quanto ao crescimento uterino,
número de fetos e volume de liquido amniótico; trabalho de parto prematuro e
gravidez prolongada; ganho ponderal inadequado; pré-eclâmpsia/eclâmpsia;
amniorrexe prematura; hemorragias da gestação; óbito fetal);
Intercorrências clínicas (cardiopatias; pneumopatias; nefropatias;
endocrinopatias; hemopatias; hipertensão arterial; epilepsia; doenças
infecciosas; doenças autoimunes; ginecopatias; entre outros).
Para BRASIL (2001) “hipertensão arterial é, portanto, definida como uma pressão
arterial sistólica maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica maior
ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-
hipertensiva”.
2.5.2 Pré-eclâmpsia
2.5.3 Eclâmpsia
Portanto BRASIL (2012) explica que “a eclâmpsia pode ocorrer na gravidez, no parto
e no puerpério imediato”.
BRASIL (2005, p. 98) afirma que “nenhum efeito adverso de curto prazo foi descrito
quanto à exposição à metildopa, hidralazina, propranolol e labetalol, que são os
preferidos se houver indicação de betabloqueadores”.
Conforme Pascoal (2002) orienta a “redução excessiva da pressão arterial deve ser
evitada, para não comprometer o fluxo sanguíneo uteroplacentário e, assim,
predispor a complicações, tais como o descolamento prematuro da placenta”.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
GIL, A. C.. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
RANG, H. P. et al. Rang & Dale Farmacologia.- Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.