Allan PDF
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São Luís
2018
ALLAN VICTOR DA SILVA
São Luís
2018
ALLAN VICTOR DA SILVA
BANCA EXAMINADORA
...
AGRADECIMENTOS
RESUMO
O ambiente hospitalar é um local colaborativo para proliferação de microrganismos o
que acarreta em infecções hospitalares, diante disso surgiu o seguinte
questionamento: quais cuidados de enfermagem ajudam a prevenir e controlar a
infeção hospitalar? Este trabalho tem como objetivo geral: Estudar a assistência do
enfermeiro para prevenção e controle da infecção hospitalar em especial da SEPSE.
Este estudo foi realizado através de revisão bibliográfica. Foram revisados artigos
científicos oriundos das bases de dados: Scielo, Google Acadêmico, Lilacs. Os
critérios de exclusão foram textos incompletos, artigos que não abordaram
diretamente o tema do presente estudo e nem os objetivos propostos. Foram
consultados ainda diferentes documentos como: Livros, Teses, monografias desde o
ano de 2008 até o ano de 2018. Existem diversas infeções, sendo as mais comuns:
ICS, ITU, PAVM, SEPSE, choque séptico e os microrganismos mais prevalentes:
Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus epidermidis, Acinetobacter baumannii,
Candida albicans), Enterococcus sp, Staphylococcus aureus, Candida sp,
Enterobacter aerogenes, Enterobacter agglomerans, Pseudomonas sp, Acinetobacter
sp e Enterobacter cloacae e entre outros, chamando atenção que este é um problema
sério e que continua crescendo nos hospitais, exigindo medidas de prevenção e
controle.
ABSTRACT
IH Infecção Hospitalar.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2. INFECÇÃO HOSPITALAR ................................................................................ 13
3. SEPSE ............................................................................................................... 19
4. PREVENÇÃO E CONTROLE DA INFECÇÃO HOSPITALAR EM ESPECIAL
SEPSE. ..................................................................................................................... 23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 30
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31
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1. INTRODUÇÃO
2. INFECÇÃO HOSPITALAR
Na imagem acima pode-se ver que referente aos 510 clientes que foram
expostos à ventilação mecânica (48,30%), a duração da VM em dias por clientes
apresentou uma média de 8,92 e 8,61 e a densidade de incidência de PAVM foi de
15,83. Em relação ao uso do cateter vesical, 916 utilizaram cateter vesical de demora
(86,74%), densidade de incidência de Infecção do trato urinário (ITU) no período foi
de 3,48. E, para terminar, 764 (72,35%) dos clientes internados foram expostos com
cateter vascular central (CVC), a permanência dos CVC (dias) por paciente
apresentou uma média de 8,10, incidência de Infecção da corrente sanguínea (ICS)
primária com comprovação laboratorial no período foi de 2,91.
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Na imagem acima refere ao desfecho dos clientes com IRAS, pôde-se perceber
que os que apresentaram IPCS tiveram uma chance de quase 7 vezes maior de ir a
óbito do que os pacientes que não apresentaram IRAS os que tiveram ITU
apresentaram uma chance 3 vezes maior e os que desenvolveram PAVM uma chance
de 4 vezes maior e os que desenvolveram PAVM uma chance de 4 vezes maior de
irem a óbito do que os que não tiveram IRAS.
No estudo de Lima et al. (2015) ele vem falando que o Staphylococcus aureus
é um dos mais prevalente e causadores de infecção sendo este um bactéria gram-
positiva resistente a muitos fármacos e causadora de diversos gêneros de infecções,
tais como endocardites, pneumonias e septicemias. As feridas cirúrgicas, as escaras
e os locais de saída de dispositivos médicos, também podem ser colonizados e entre
outros.
Diante das citações dos autores aqui citados existem diversas infeções, sendo
as mais comuns: ICS, ITU, PAVM, SEPSE, choque séptico e os microrganismos mais
prevalentes: Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus epidermidis, Acinetobacter
baumannii, Candida albicans), Enterococcus sp, Staphylococcus aureus, Candida sp,
Enterobacter aerogenes, Enterobacter agglomerans, Pseudomonas sp, Acinetobacter
sp e Enterobacter cloacae e entre outros, chamando atenção que este é um problema
sério e que continua crescendo nos hospitais, exigindo medidas de prevenção e
controle no capítulo seguinte será abordados com mais detalhe a SEPSE.
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3. SEPSE
– Variáveis gerais:
Febre (temperatura central > 38,3º C)
Hipotermia (temperatura central < 36º C)
Frequência cardíaca > 90 bpm ou > 2 DP acima do valor normal para a idade
Taquipneia
Alteração de sensório
Edema significativo ou balanço hídrico positivo (> 20 ml/kg/24 horas)
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A lavagem das mãos é uma das medidas mais indicadas por ser uma parte do
corpo que mais leva á exposição do cliente a infecção, por este motivo este
procedimento constituem o programa de controle de infecção hospitalar (PCIH) como
pratica prioritária, tido como ato simples na prevenção de focos e agravos, extinguindo
muitas situações de risco, prevenindo de forma efetiva a contaminação do paciente
causada por microrganismos oportunistas (FERNANDES,2010)
Analisou-se ainda que os familiares/visitantes dos clientes internados
cooperam também em grande escala para casos de infecções, muitas vezes não
entendem sobre normas simples de prevenção aos cuidados que oferece ao paciente,
ofertando atos que atrapalham o processo de tratamento, e expondo o cliente a riscos
que poderiam ser evitados, cabe as equipes orienta-los quanto as boas práticas de
higiene e profilaxia. (RABELO; SOUZA,2009)
Constata-se que a assistência nosocomiais despertam preocupação no cenário
atual devido ao grande número de bactérias resistentes a inúmeros antibióticos. Essa
realidade está diretamente associada ao uso indiscriminado dessas drogas pela
população, que desrespeita as recomendações necessárias para um uso correto.
Outro ponto a ser considerado é uma possível falha na formação acadêmica médica
que, ao negligenciar o ensino da microbiologia básica, compromete a habilidade
desses profissionais de atuarem de forma efetiva na disseminação de conhecimento
e na prevenção de infecções hospitalares. (ANVISA,2016)
Identificou-se ainda que cada unidade de atendimento ambulatorial ou
hospitalar, estabeleça seu modo de conduzir a identificação de focos ou possíveis
agravos, catalogando, coletando dados necessários epidemiológicos afim de detectar
onde e porque ocorre o maior numero de casos de determinada infecção, afim de
entender a vigilância, analisar essas informações afim de montar de forma satisfatória
medidas profiláticas pertinentes (RABELO;SOUZA,2009)
Destacou-se na literatura que as IH´s representam uma preocupação das
autoridades de saúde, visando o problema social que tais internações por infecção
causam ao doente, visto que são pessoas que são retiradas do convivo com o meio,
retirada do seus postos de trabalho e da interação familiar, muitas das vezes nem
retornando a suas atividades por lesões ou por óbito (GIAROLA et al.,2012).
Confirmou-se que as repercussões sociais para a vida do cliente é um fator
importante, tendo em vista que este acontecimento impacta de forma especial sua
saúde psicológica como também sua vida econômica, pacientes arrimo de família
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principalmente sofrem por não poderem ajudar seus entes queridos, isso mostra a
responsabilidade que a enfermagem e toda a equipe tem de ofertar tratamento eficaz
na prevenção de agravos (OLIVEIRA; CARDOSO; MASCARENHAS,2010).
Graças ao avanço tecnológico, o diagnóstico e tratamento tem melhorado e
aumentado as chances de vida e de intervenções, porém isso não diminui as chances
e risco de IRAS e deste modo controlar a ocorrência dessas infecções é uma tarefa
desafiadora e requer do profissional preparo e conhecimento adequado (GIAROLA et
al.,2012).
De acordo com a Lei nº 7498 de 25 de junho de 1986, que dispôs sobre a
regulamentação do exercício da Enfermagem, cabe ao enfermeiro, enquanto
integrante da equipe de saúde, a prevenção e o controle sistemático da
infecção nosocomial e de doenças transmissíveis em geral (RODRIGUES;
PEREIRA,2016).
O enfermeiro tem como objetivo maior, analisar de forma crítica e com olhos
clínicos as intervenções que auxiliem no sucesso dos métodos que devem ser
implementados, na missão de diagnosticar e intervir na prevenção de relações
risco/paciente. Em face do contexto, torna-se pertinente a realização de estudos que
apresentem as taxas de infecções ocorridos nas unidades, visando relacionar a
ocorrência das infecções com a assistência à saúde (GIAROLA et al.,2012).
Sendo assim, para que o controle da infecção relacionada à assistência à
saúde seja realizado de forma sistemática, por todos que participam direta ou
indiretamente do processo, e atenda às necessidades de cada serviço, políticas e
normas deverão estabelecer conceitos e organizar estrutura física e humana e formas
de trabalho, para com isso melhorar a qualidade da assistência prestada a população
(RODRIGUES; PEREIRA,2016).
A introdução de novos métodos diagnósticos e terapêuticos e o avanço
tecnológico na assistência à saúde, aumentam-se as possibilidades de intervenção e
diminuição da mortalidade. Entretanto, tal avanço traz um aumento do risco de IRAS
e deste modo controlar a ocorrência dessas infecções é uma tarefa desafiadora e
requer do profissional preparo e conhecimento adequado (GIAROLA et al.,2012).
Sendo assim, para que o controle da infecção relacionada à assistência à
saúde seja realizado de forma sistemática, por todos que participam direta ou
indiretamente do processo, e atenda às necessidades de cada serviço, políticas e
normas deverão estabelecer conceitos e organizar estrutura física e humana e formas
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Higiene das mãos - Utilizar produto alcoólico rotineiramente ou água e antisséptico, caso
as mãos estiverem visivelmente sujas;
- Antes de iniciar a técnica, é necessário retirar adornos como anéis,
pulseiras e relógios.
Paramentação - Utilizar avental descartável, luva de procedimento, máscara e nos
casos de risco de contato de fluidos com a face do profissional, utilizar óculos
de proteção e máscara cirúrgica;
- Retirar os Equipamentos de proteção individuais (EPIs) antes de sair
do quarto, calçar novas luvas de procedimento para descartar os materiais
utilizados na limpeza e higienizar as mãos
Cuidados com as - Utilizar detergente e quaternário de amônio nos pisos e paredes;
superfícies e - Utilizar varredura úmida;
ambiente - Realizar limpeza concorrente com água e sabão e desinfecção com
álcool 70% a cada turno;
- Realizar limpeza terminal entre pacientes e, no quarto do mesmo
paciente, semanalmente;
- Evitar o excesso de materiais de consumo expostos no ambiente,
como caixas de luvas, medicamentos de uso coletivo e produtos de higiene
pessoal;
- Quando da transferência do paciente para outros setores, descartar
ou enviar, se possível, para a unidade de destino, os materiais de consumo
diário (esparadrapo, fita, pacotes de gaze e compressa, etc);
- Realizar limpeza e desinfecção com água e sabão e álcool 70% na
cadeira ou maca utilizadas no transporte.
Cuidados com - Estetoscópio, termômetro E manguitos de pressão não invasiva
equipamentos devem ser preferencialmente de uso individual. Quando não for possível,
realizar limpeza e desinfecção entre um paciente e outro.
Controle de fluxo - Restringir a circulação de pessoas, sejam estudantes, estagiários,
na Unidade visitantes ou acompanhantes;
- Estimular a higienização das mãos do paciente, visitantes e
acompanhantes;
- Utilizar avental de preferência de manga comprida quando em
contato com o paciente
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Existem diversas infeções, sendo as mais comuns: ICS, ITU, PAVM, SEPSE,
choque séptico e os microrganismos mais prevalentes: Pseudomonas aeruginosa,
Staphylococcus epidermidis, Acinetobacter baumannii, Candida albicans),
Enterococcus sp, Staphylococcus aureus, Candida sp, Enterobacter aerogenes,
Enterobacter agglomerans, Pseudomonas sp, Acinetobacter sp e Enterobacter
cloacae e entre outros, chamando atenção que este é um problema sério e que
continua crescendo nos hospitais, exigindo medidas de prevenção e controle.
Os procedimentos de controle de infecção devem ser baseados em evidências.
Embora exista uma grande variedade no grau de adesão aos programas e pacotes de
prevenção à infecção relacionada à assistência à saúde, reconhecem-se as
transformações proporcionadas a partir destas medidas pois a implementação não
dependem apenas da qualidade dos programas, mas podem estar relacionadas às
diferenças existentes entre os contextos organizacionais. Tal fato revitaliza a
necessidade investigativa das realidades em diferentes âmbitos de assistência à
saúde, especialmente, no cenário do paciente crítico.
Conclui-se que ao verificar a prevalência de infecção relacionada à assistência
à saúde é possível estimar o impacto do evento sobre uma comunidade ou população,
com a finalidade de orientar recursos humanos e financeiros, e as ações voltadas para
a prevenção ou controle, uma vez que a ocorrência de infecções relacionadas à
assistência à saúde é um problema sério, silencioso e de saúde pública.
Ao considerar o seu impacto nos gastos em saúde é necessária a ampla
responsabilização dos gestores públicos na abordagem a essa problemática, para a
racionalização dos gastos e melhoria da segurança do paciente. A partir da análise da
frequência e os fatores associados à sua ocorrência é possível guiar ações de
vigilância, prevenção e controle dessas complicações infecciosas para o cuidado mais
seguro ao paciente crítico.
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REFERÊNCIAS
MURRAY PR, ROSENTHAL KS, PFALLER MA. Microbiologia médica. 7.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier; 2014.