Manual para Apresentação de Relatórios

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Manual para apresentação de relatórios técnicos, produtos e consultoria

relatórios técnicos, produtos e consultoria


Manual para apresentação de
INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA - IICA
REPRESENTAÇÃO DO IICA NO BRASIL

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE


RELATÓRIOS TÉCNICOS, PRODUTOS E CONSULTORIA

Março/2009
© Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)
1ª Edição: 2009

REPRESENTANTE DO IICA NO BRASIL


Carlos Américo Basco Direitos reservados desta edição:
Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

EQUIPE DE ELABORAÇÃO Distribuição:


Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA
Aureliano da Costa Matos SHIS QI 3, Lote “A”, Bloco “F”– Centro Empresarial Terracotta – Lago Sul
Cristina Costa CEP: 71.605-450
Donivaldo Pedro Martins Tel: (61) 2106 5477
Fax: (61) 2106 5459
Fábio Prates
Gisele Selhorst Ceccon
Heithel Souza Silva O IICA promove o uso justo deste material, pelo que se solicita sua respectiva citação.

Esta publicação também está disponível em formato eletrônico (PDF) no sítio web institucional
http://www.iica.int
COMUNICAÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO
Coordenação editorial: Fernanda Tallarico
Fernanda Tallarico Revisão/copidesque: Maria Laura Zocolotti
Capa e diagramação: Fabiane de Araújo Alves Barroso

PROJETO GRÁFICO E CAPA


Fabiane de Araújo Alves Barroso

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DO MANUAL IICA


Maria Laura Zocolotti
sumário

1 ESTRUTURA DE RELATÓRIOS TÉCNICOS 10 2.1.4 Formatacão de Parágrafo, Alínea, Inciso, Citação e Nota de Rodapé 25
2.1.4.1 Parágrafo (corpo de texto) 25
1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 10 2.1.4.2 Alínea 25
1.1.1 Capa 10 2.1.4.3 Inciso 25
1.1.1.1 Falsa folha de Rosto e folha de rosto 10 2.1.5 Citação 26
1.1.1.2 Verso da folha de rosto 12 2.1.5.1 Sistemas de chamada no texto 26
1.1.1.3 Errata (opcional) 13 2.2 FORMATAÇÃO DOS TÍTULOS 27
1.1.1.4 Prefácio e apresentação 13 2.2.1 Títulos não numerados 27
1.1.1.5 Listas de ilustrações 14 2.2.2 Títulos Numerados 27
1.1.1.6 Lista de tabelas 15
1.1.1.7 Lista de siglas e/ou abreviaturas 15 3 CITAÇÃO 30
1.1.1.7.1 Siglas 15
1.1.1.7.2 Abreviaturas 16 3.1 LOCALIZAÇÃO 30
1.1.7.3 Lista de símbolos 18 3.2 SISTEMAS DE CHAMADA NO TEXTO 30
1.1.7.4 Sumário 18 3.2.1 Sistema Autor-data 30
1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 20 3.2.2 Sistema Numérico 31
1.2.1 Introdução 20 3.3 TIPOS DE CITAÇÃO 31
1.2.2 Desenvolvimento ou corpo 20 3.3.1 Citação direta 31
1.2.3 Conclusão 20 3.3.2 Citação Direta ou Curta (com até três linhas) 32
1.2.4 Elementos Pós-textuais 20 3.3.3 Citação Longa (com mais de três linhas) 32
1.2.4.1 Referências 20 3.3.4 Supressão/Omissão em Citação Direta 33
1.2.4.2 Glossário 21 3.3.5 Citação Indireta 33
1.2.4.3 Apêndice 22 3.3.5.1 Paráfrase 33
1.2.4.4 Anexo 22 3.3.5.2 Condensação 33
1.2.4.5 Índice 23 3.3.5.3 Citação de Citação 33
3.4 SINAIS E CONVENÇÕES 34
2 EDITORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA 24 3.4.1 Omissão em citação 34
3.4.2 Acréscimo e/ou Interpolação em citação 34
2.1 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO GRÁFICA 24 3.4.3 Ênfase em Citação 35
2.1.1 Tamanho do Papel 24 3.4.4 Destaque em Citação 35
2.1.2 Margens e numeração de páginas 24 3.4.5 Dúvidas em Citação 35
2.1.3 Fonte (Letra) Tipo, Tamanho e Entrelinhamento 24 3.4.6 Incorreção ou Incoerência em Citação 35
3.4.7 Aspas Duplas 35 5.3.7 Autor Entidade 48
3.4.8 Aspas Simples 36 5.3.8 Evento Científico 48
3.4.9 Asteriscos 36 5.3.9 Autoria Desconhecida ou Anônima 48
3.5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO 36 5.3.10 Outros Tipos de Responsabilidade 49
3.5.1 Citação na Sentença 36 5.4 TÍTULO 49
3.5.2 Citação pós sentença 36 5.4.1 Subtítulo 49
3.6 INDICADORES DE PÁGINAS EM CITAÇÕES 36 5.4.2 Título com Nomenclatura Científica 49
3.7 CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DE AUTORIA NAS CITAÇÕES 37 5.4.3 Título em outra Língua 49
3.7.1 Documento sem Data 37 5.5 EDIÇÃO 50
3.7.2 Entidade Coletiva 38 5.5.1 Local 51
3.7.3 Entidade Coletiva Conhecida pela Sigla 38 5.5.2 Editora 51
3.7.4 Evento Científico 38 5.5.3 Data de publicação ou produção 52
3.7.5 Documento sem Autoria 39 5.6 DESCRIÇÃO FÍSICA 53
3.7.6 Documento Eletrônico 39 5.6.1 Número de Páginas e/ou Volumes 53
3.7.7 Documento Inédito 39 5.6.2 Material Especial e/ou Formato 54
3.7.8 Documento não Publicado 40 5.6.3 Ilustrações 54
3.7.9 Tradução 40 5.6.4 Dimensões 54
3.7.10 Documento Consultado on-line 40 5.7 SÉRIES E COLEÇÕES 54
3.7.11 Patente 41 5.8 NOTAS 55
3.7.12 Documento Jurídico 41
3.7.13 Norma Técnica 41 6 APRESENTAÇÃO DE TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS 56
4 NOTAS DE RODAPÉ 42 6.1 APRESENTAÇÃO TABULAR 56
6.2 ELEMENTOS COMPONENTES DE UMA TABELA ESTATÍSTICA 57
4.1 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ 42 6.3 NÚMERO 57
4.1.1 Nota de Referência 42 6.4 TÍTULO 58
4.1.2 Nota Explicativa 43 6.4.1 Descrição do Conteúdo 58
4.2 APRESENTAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ 44 6.4.2 Data de Referência 58
6.5 CORPO DE TABELAS ESTATÍSTICAS 61
5 REFERÊNCIAS - APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO 45 6.5.1 Cabeçalho 61
6.5.2 Coluna Indicadora 62
5.1 APRESENTAÇÃO 45 6.5.3 Linha ou Linha do Corpo 62
5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS 45 6.5.4 Coluna 63
5.3 AUTORIA 45 6.5.5 Casa 63
5.3.1 Um Autor 46 6.5.6 Traço 63
5.3.2 Dois Autores 47 6.5.7 Fonte 64
5.3.3 Três Autores 47 6.6 NOTA 66
5.3.4 Mais de Três Autores 47 6.6.1 Nota Específica 66
5.3.5 Editor, Organizador, Compilador, Diretor e Coordenador 47
5.3.6 Pseudônimo 47 7 CASOS ESPECIAIS NA APRESENTAÇÃO DE TABELAS 68
7.1 TABELAS QUE OCUPAM MAIS DE UMA PÁGINA 68 14.1.5 Nota Específica 89
7.2 TABELAS COM POUCAS COLUNAS E MUITAS LINHAS 69 14.1.6 Indicação de Intervalos nas Distribuições de Freqüências 90
7.3 TABELAS COM EXCESSIVA LARGURA 70 14.2 APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS 90
14.2.1 Diagramas 91
8 APRESENTAÇÃO DE DADOS 72 14.2.1.1 Diagrama de pontos 91
14.2.1.2 Diagrama de bastões 91
8.1 ESCRITA DOS NÚMEROS 72 14.2.1.3 Diagrama de linhas 92
8.2 ARREDONDAMENTO DE NÚMEROS 72 14.2.1.4 Diagrama de colunas 93
8.2.1 Arredondamento para Menor 73 14.2.1.5 Gráfico de barras 94
8.2.2 Arredondamento para Maior 73 14.2.1.6 Gráfico de setores em círculo 95
8.2.3 Arredondamento por Menor Erro Relativo 73 14.2.1.7 Gráficos de distribuição de freqüências 97
8.2.4 Arredondamento de Porcentagens e Proporções 74 14.2.1.7.1 Histogramas 97
14.2.1.7.2 Polígono de freqüências 98
9 SINAIS CONVENCIONAIS 75 14.2.1.7.3 Polígono de freqüências acumuladas 99
14.2.1.8 Gráficos de superfície 100
10 TOTALIZAÇÕES 76 14.2.2 Pirâmide Etária 100
14.2.3 Cartogramas 101
11 RUBRICA QUE ENGLOBA VÁRIAS ESPECIFICAÇÕES 77 14.2.4 Pictogramas e Estereogramas 101
12 INDICAÇÃO DE INTERVALOS NAS DISTRIBUiÇÕES DE FREQÜÊNCIAS 78 15 UTILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRÁFICOS ESTATíSTICOS 102

13 GRÁFICOS 79 16 GRÁFICOS DE ORGANIZAÇÃO 103

13.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA 79 17 MAPAS 104
13.2 ASPECTOS GERAIS DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 80
13.2.1 Proporções 80 18 PLANTAS 105
13.2.2 Composição 80
13.2.3 Simplicidade 80 19 FIGURAS 106
13.2.4 Clareza 80
13.2.5 Veracidade 80 20 FÓRMULAS E EQUAÇÕES 107

14 GRÁFICOS ESTATÍSTICOS 81 20.1 FRAÇÕES 107

14.1 ELEMENTOS NECESSÁRIOS EM GRÁFICOS 83 21 EDITORAÇÃO 108
14.1.1 Número 83
14.1.2 Título 84 21.1 FORMATO DO PAPEL E IMPRESSÃO 108
14.1.2.1 Descrição do conteúdo 84 21.2 PRÉ-FORMATAÇÃO 108
14.1.2.2 Data de referência 85 21.2.1 Folha-Guia 108
14.1.3 Fonte 87 21.2.1.1 Uso na digitação 109
14.1.4 Nota 89 21.2.2 Formato dos Estilos 109
21.3 MARGENS 109
21.4 ENTRELINHAMENTO 110
21.4.1 Entrelinhamento na Digitação 110
21.4.1.1 No editor de textos Word 110
21.4.1.2 Em outros editores de texto 110
21.5 TIPO E TAMANHO DE LETRA 110
21.6 ELEMENTOS EXTERNOS E PRÉ-TEXTUAIS 110
21.6.1 Capa 110

22 O QUE É O MODELO IICA.DOT 111

22.1 COMO INSTALAR O MODELO IICA.DOT 111
22.2 COMANDOS DO MODELO IICA.DOT 113
22.3 ADEQUAÇÃO PRÉVIA DAS MARGENS 115
22.4 DIMENSÕES DA MARGEM SUPERIOR DA FOLHA-GUIA 115
22.5 INICIANDO A DIGITAÇÃO COM O MODELO IICA.DOT 116
22.6 ANEXANDO O MODELO IICA.DOT A UM DOCUMENTO JÁ DIGITADO 116
22.7 DICAS E MACETES 117

DOCUMENTOS CONSULTADOS 123

ANEXOS 125
ANEXO 1 - ABREVIATURA DOS NOMES DOS MESES 125
ANEXO 2 - MODELO DE TABELA ESTATÍSTICA E SEUS COMPONENTES -TABELA MODE-
LO 125
ANEXO 3 - EXEMPLOS DE TABELAS ESTATÍSTICAS 126
ANEXO 4 - UNIDADES DE PESO E MEDIDA COMUMENTE UTILIZADAS 135
Apresentação

O objetivo deste guia é orientar a elaboração de trabalhos técnicos


que, de alguma forma, sejam produzidos sob a responsabilidade
do IICA Brasil (funcionários, consultores contratados diretamente pelo IICA ou
• Completeza: o tratamento de cada assunto dever ser feito
de modo completo; cada argumentação deve ser conduzida
plenamente, até uma conclusão lógica. Claro está que quem quer
por meio de acordos de cooperação técnica – neste caso, quando a instituição que seja, por mais eclético, não conseguirá num único trabalho
parceira não apresentar normas específicas). esgotar o assunto, devendo, portanto, ficar claro, no próprio
trabalho, as limitações do autor.
Um trabalho técnico deve respeitar, dentre outros, os seguintes quesitos • Correção: todas as informações contidas nos relatórios técnicos
de qualidade: devem, antes de tudo, ser corretas, no sentido mais amplo da
palavra. Isso significa que o texto, figuras e gráficos apresentados
• Clareza: a clareza de raciocínio é absolutamente fundamental. não apresentem erros, tais como: ortográficos, de concordância
Tal clareza é estendida à proposta do trabalho, formulação de verbal e nominal, de ordem, gênero, de compilação de dados, de
hipóteses que fundamentarão o trabalho, na fase de planejamento transcrição de dados, entre outros. Obviamente os erros inerentes
e na conclusão, quando o autor estará livre para, baseado nas aos procedimentos de medida de grandezas físicas, que devem
premissas apresentadas, discutir a validade do desenvolvimento ser conhecidos pelo autor, serão levados em consideração quando
do trabalho, os materiais e métodos utilizados e os resultados da discussão e conclusão do trabalho.
obtidos, discutindo-os e interpretando-os. • Imparcialidade: o autor de um trabalho técnico deve deixar
• Objetividade: ao escrever um texto técnico, é necessário que o claro, onde e quando aplicável, as limitações do trabalho tais
autor torne suas idéias claras, não deixando por conta da imaginação como as fontes de erro, os prováveis erros existentes nos dados
do leitor possíveis interpretações dúbias: esse é o trabalho de colhidos, não se deixando influenciar por fontes sabidamente não
romancistas, poetas, jornalistas e publicitários. Os fatos ocorridos confiáveis. A imparcialidade na apresentação dos resultados deve
no desenvolvimento do trabalho devem estar claramente ser ponto de honra do autor.
explicitados, convencendo o leitor com dados e fatos, baseando- • Ordem: a apresentação dever seguir uma ordem tal que o leitor
se em verdades claramente formuladas e em argumentações possa acompanhar o raciocínio lógico exibido pela redação do
lógicas. trabalho ou relatório. É de grande importância também neste


quesito que as referências a figuras, gráficos, tabelas e outros sistematicamente planejado. Na preparação desse planejamento, a
elementos que possam facilitar a compreensão do trabalho principal pergunta que deve ser respondida é: “Como poderemos assegurar
estejam claras e precisas. Uma revisão geral é conveniente para que o resultado a ser obtido é o requerido e o necessário?” O modo de
que o autor convença-se que a ordem na apresentação das idéias se responder a esse questionamento é planejar aquilo que pretendemos
está clara. obter, e como.
• Acuidade: a precisão e a exatidão nas mensurações, bem como
o registro e a transcrição de tais medições havidas devem ser Obviamente, a origem de um trabalho técnico é uma proposição,
suficientes para que o trabalho técnico não possa ser questionado. uma proposta para se efetuar um estudo. A partir dessa proposta, inicia-se
É importante ressaltar também que as palavras utilizadas para realmente o trabalho.
expressar as idéias sejam exatamente aquilo que tais palavras
significam, e não o que se supõe que significam. Tenhamos? certeza Durante as primeiras etapas do trabalho, é de extrema importância
do significado das palavras empregadas: a consulta sistemática a que se vá coletando as informações de modo sistemático para evitar
um bom dicionário e o hábito da leitura, não somente de literatura esquecimento. Um bloco de notas (uma agenda, um caderno) é
técnica, na maioria dos casos, resolvem esses problemas. indispensável. Nele serão anotadas todas as referências bibliográficas,
• Simplicidade: a simplicidade ao escrever e expressar as idéias, resumos de textos lidos, resultados de experimentos testes e ensaios
mostrando gráficos e figuras elucidativas, deve fazer parte da intermediários, impressões pessoais do autor e das pessoas que o rodeiam,
proposta inicial do trabalho ou relatório técnico. Jargões, gírias e interessados no assunto em estudo.
outras figuras de linguagem perniciosas não são recomendados,
a não ser em casos muito especiais. Expressões matemáticas devem ser cautelosamente transcritas
no bloco de notas. Cálculos intermediários, realizados com calculadoras
Outras qualidades dos trabalhos técnicos, não menos importantes eletrônicas, sempre devem ser refeitos nas fases seguintes, evitando-se
que as já descritas, são: brevidade (não utilizar mais palavras do que as erros grosseiros.
necessárias para expressar uma idéia); coerência (as informações estarem
corretas e de acordo com a idéia do trabalho ou figuras); estilo (o modo A partir do momento em que o trabalho esteja concluído, baseando-
como o trabalho técnico é apresentado, de maneira tal que seja agradável se nessas notas, inicia-se a redação do trabalho técnico propriamente dito.
ao leitor); interesse (o modo com que se escreve deve prender a atenção
do leitor, fazendo-o interessar-se pelo assunto); equilíbrio (revelado pelo A revisão do texto é tanto menor quanto melhor tiver sido o
conhecimento daquilo que o autor está escrevendo). planejamento do trabalho e quanto mais e melhor compreendemos o
assunto que nos dispomos a discutir e expor. Ainda assim, mesmo que
Qualquer trabalho técnico deve ser criteriosa, minuciosa e tenhamos planejado cuidadosamente um trabalho, é conveniente que o

autor efetue uma revisão geral, relendo-o com atenção, corrigindo erros • Cuidado com traduções. Certos erros de tradução são imperdoáveis,
que não tenham sido observados durante a elaboração. É interessante que pois mostra que os autores não entenderam o que leram. Lembre-
possamos contar com pessoas ligadas à área de conhecimento do trabalho, se que o abuso de traduções esdrúxulas ocorre principalmente em
que revise nosso trabalho, indicando pontos obscuros, não completamente áreas técnicas.
esclarecidos no texto. A leitura do trabalho ou relatório por um leigo às vezes • Organize bem o relatório, de forma que o leitor possa encontrar as
é interessante pois ele também poderá ser de grande auxílio na elucidação informações que precisa rapidamente.
do texto. • Preste atenção nas unidades. Mantenha a coerência em todo o
documento.
A seguir algumas dicas para ajudar a produzir um texto sintético e
bem organizado:

• Antes de começar a escrever, faça um plano, isto é, divida o


assunto em capítulos ou seções. Faça uma lista do que deve ser
apresentado em cada seção. Depois comece a escrever pelo item
que achar melhor.
• Prefira palavras simples. Evite palavras desconhecidas e compridas,
elas não deixam sua redação mais elegante!
• Cuidado com exageros em adjetivos. A mania de adjetivar pode levar
a absurdos como “adolescentes jovens” e “réplicas autênticas”.
• Use frases e períodos curtos. Seja simples e direto. Além de ser mais
fácil, ajuda a evitar erros de gramática.
• Observe cuidadosamente a pontuação.
• Não descreva o óbvio, ou seja, não repita o que todo o mundo já
sabe só porque é fácil copiar trechos de livros, para depois deixar
sem explicação pontos essenciais do seu trabalho. Explique o que
você realmente fez.
• Leia o que você escreveu, de preferência em voz alta. Sinta a
coerência das frases.
• Reescreva. Depois peça para alguém ler e comentar. Troque idéias
e reescreva todo o trecho dúbio.

1. ESTRUTURA DE RELATÓRIOS TÉCNICOS

A estrutura de relatórios técnicos pode obedecer aos critérios da 1.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que compreende: elementos
pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais, conforme ilustra a figura 1. 1.1.1 Capa

FIGURA 1 - ESTRUTURA DO TRABALHO - DISPOSIÇÃO DE ELEMENTOS A capa fica a critério do autor, editor (que poderá criar capas
personalizadas), para relatórios técnicos e similares, no entanto, deve conter
ESTRUTURA ELEMENTO obrigatoriamente a logomarca do IICA, a qual tem o modelo e normas de
Capa (a critério da instituição) utilização acessíveis através do seguinte link:
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório) http://www.iica.org.br/download/LogoIICA2009.zip
Errata (opcional)
PRÉ-TEXTUAIS Prefácio e Apresentação Para relatórios pouco extensos a folha de rosto pode ser usada como
Lista de ilustrações (opcional) capa.
Lista de tabelas (opcional)
Lista de quadros (opcional) 1.1.1.1 Falsa folha de Rosto e folha de rosto
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional) Falsa folha de rosto é a que precede a folha de rosto, devendo conter
Sumário (obrigatório) apenas o título do relatório (opcional) (figura 2).
Introdução
TEXTUAIS Desenvolvimento Folha de rosto é a folha que contém os elementos essenciais de
Conclusão identificação, classificação e resumo do relatório/produto, formulário (figura
Referências (obrigatório) 3) acessível através do seguinte link:
Glossário (opcional)
PÓS-TEXTUAIS www.iica.org.br/iicaproj/documentos/folharostoservicosprodutos.doc
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
ou seja:
FONTE: ABNT/NBR 14724/2005

10
a) autoria FIGURA 2 - EXEMPLO DE FALSA FOLHA DE ROSTO
• quando entidade: nome da organização responsável, com
subordinação até o nível de autoria, parcerias (em ordem
alfabética ou hierárquica);
• quando pessoa: nome do(s) autor(es);
b) nome do projeto no âmbito do qual desenvolvido o trabalho;
c) local (cidade da instituição);
d) ano e mês da publicação do trabalho, em algarismos arábicos;
e) temas prioritários do IICA, são as áreas prioritárias de atuação do
IICA;
f ) palavras-chave, são palavras capazes de traduzir o sentido de um
contexto ou que torne claro e identifique a obra;
g) título;
h) subtítulo (se houver) separado do título por dois pontos (quando
for explicativo) ou travessão (quando se tratar de subtítulo A IRRIGAÇÃO NO BRASIL
complementar); SITUAÇÃO E DIRETRIZES
i) resumo, uma apresentação abreviada do produto ou conteúdo do
livro;

11
FIGURA 3 - EXEMPLO DE FOLHA DE ROSTO 1.1.1.2 Verso da folha de rosto

Folha de Rosto para Produtos de Cooperação Técnica O verso da folha de rosto deve apresentar os seguintes elementos
Identificação (figura 4):
Consultor(a) / Autor(a):
Número do Contrato: a) direitos autorais (copyright, ou aportuguesado, copirraite), e
Nome do Projeto: autorização para reprodução ou citação, se for o caso);
Oficial/Coordenador Técnico Responsável:
Data /Local: b) relação das diversas edições e reimpressões com os respectivos
Classificação editores e datas;
Temas Prioritários do IICA
Agroenergia e Biocombustíveis Sanidade Agropecuária c) relação de autoridades dos organismos hierarquicamente
Biotecnologia e Biosegurança Tecnologia e Inovação superiores (instituições parceiras/conveniadas);
Comércio e Agronegócio Agroindustria Rural
Desenvolvimento Rural Recursos Naturais d) equipe técnica: nome dos participantes, formação ou função
Políticas e Comércio Comunicação e Gestão do Conhecimento profissional;
Agricultura Orgânica Outros:
Modernização Institucional e) organização a que pertence cada um dos participantes, quando
Palavras-Chave: estes são oriundos de diferentes organizações;
Resumo
Título do Produto: f) função ou cargo no projeto;
Subtítulo do Produto:
Resumo do Produto: g) plano de obra, quando em mais de um volume;
Qual Objetivo Primário do Produto?

h) ficha catalográfica “que é um conjunto de dados, ordenados com


Que Problemas o Produto deve Resolver?
a descrição física e temática do trabalho que fornece uma idéia do
assunto tratado e de seus aspectos físicos. Deve ser elaborada por
Como se Logrou Resolver os Problemas e Atingir os Objetivos?
um bibliotecário e é impressa em um retângulo de 7,5cm x 12,5cm,
conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano - CCAA2)”,
Quais Resultados mais Relevantes?
(UFPR, 2007). Devendo ser obrigatória apenas para Produtos que
sejam ou venham a se tornar publicações que necessitam de
O Que se Deve Fazer com o Produto para Potencializar o seu Uso?
registro ISBN, podendo sua elaboração ser solicitada ao IICA.

12
FIGURA 4 - MODELO DE FICHA TÉCNICA E CATALOGRÁFICA 1.1.1.3 Errata (opcional)
Direitos autorais de propriedade do
INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA
Reprodução terminantemente proibida por qualquer meio de reprografia, Lista de erros de natureza tipográfica ou não com as devidas correções,
xerox ou outros, sob pena da Lei n. 5.988 de 14 de dezembro de 1973
ISBN ??-????-???.7 (se houver)
indicando-se as páginas e/ou linhas em que aparecem. Impressa em papel
1ª Edição: 2003 avulso ou encartado, acrescido ao trabalho depois de impresso. A folha de
2ª edição 2008
errata deve ser inserida após a folha de rosto. A errata deve apresentar em
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Geddel Quadros Vieira Lima - Ministro de Estado
seu rodapé a referência do trabalho, principalmente quando for publicada
Luiz Antonio Souza da Eira - Secretário Executivo em papel avulso, para facilitar sua identificação (UFPR, 2007).
SECRETARIA DE INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA
João Reis Santana Filho - Secretário
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO HIDROAGRÍCOLA
Ramon Flávio Gomes Rodrigues - Diretor FIGURA 5 - MODELO DE ERRATA
INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA
Carlos Américo Basco - Representante do IICA no Brasil
ERRATA
PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES DE IRRIGAÇÃO
SOB OS NOVOS MARCOS LEGAL E CONCEPTUAL (PCT BRA/IICA-00/007)
FOLHA LINHA/ILUSTRAÇÃO ONDE SE LÊ LEIA-SE
Thales de Queiroz Sampaio - Diretor Nacional
Roque Marinato - Coordenador Nacional
24 2 CaClo, 01 mo, L-1 CaC12 0,01 mo, L-1
Donivaldo Pedro Martins - Supervisor do PCT/ IICA
Revisão
34 Figura 6 - Na A100 A200
Emanuel Gonçalves de Melo legenda, a reta
Rômulo Cordeiro Cabral
Silas Xavier Gouveia continua em negrito
Volume 1 – Nonoonononono PRATA, F. Biodegradação e absorção dos herbicidas diuron e ametrina em solos tratados com vinhaça. 1998,
Volume 2 – Nonononononono
73f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São
© Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). 2008 Paulo, São Paulo, 1998.
O IICA promove o uso justo deste material, pelo que se solicita sua respectiva citação FONTE: UFPR (2007)
Esta publicação também está disponível em formato eletrônico (PDF) no sítio Web institucional
http://www.iica.int
Coordenação editorial: Maria Laura Zocolotti
1.1.1.4 Prefácio e apresentação
Copidesque: Maria Laura Zocolotti
Diagramação: Fabiane de Araújo Alves Barroso
Leiaute da capa: Fabiane de Araújo Alves Barroso
Impressão: Gráfica e Editora Esperança LTDA-ME O prefácio consiste em um texto de esclarecimento, de justificativa
ou prévio comentário, redigido pelo autor, editor ou outra pessoa de
A irrigação no Brasil: situação e diretrizes / Ministério da Integração Nacional -- Brasília: IICA,
2008. reconhecida competência ou autoridade. Deve começar em página ímpar
132 p.; 15 x 21 cm
ISBN13: 978-92-9039-908-7
(distinta) e aparecer antes do sumário (ver figura 1).
1. Agricultura 2. Irrigação - Brasil 3. Irrigação – política 4. Recursos hídricos – Brasil 5.
Cooperação técnica I. IICA II. Ministerio da Integração III. Título Quando se incluem num relatório os prefácios de edições anteriores,
AGRIS DEWEY
estes devem ser apresentados seqüencialmente, do mais recente ao mais
F06 631.7 antigo, devendo constar no título o numero da edição a que corresponde,
Brasília, Brasil por exemplo: PREFÁCIO À 2ª EDIÇÃO.

13
A apresentação é o texto em que o autor apresenta o relatório e o c) com o tipo de ilustração e o indicativo numérico de ocorrência no
justifica, indicando a sua finalidade e as parcerias no trabalho, se houver. texto seguindo a margem esquerda;
Deve aparecer antes do sumário ou do prefácio se houver. d) com um hífen precedido e seguido de um espaçamento;
e) com o título da ilustração, com a mesma grafia adotada no texto;
Não confundir com a introdução, que trata de texto no qual o autor f) com o número da página que contém a ilustração na mesma linha
expõe o assunto como um todo, situando o leitor no trabalho. do título a ele ligado por uma linha pontilhada.

1.1.1.5 Listas de ilustrações


FIGURA 6 - MODELO DE LISTA ÚNICA DE ILUSTRAÇÕES
Elemento opcional, que deve ser elaborada de acordo com a ordem
apresentada no texto, com cada item designado por seu nome específico,
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
acompanhado do respectivo número de página. Quando necessário,
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração GRÁFICO 1 - TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA BRASILEIRA - 1940 A 1996 28
tais como: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, MAPA 1 - DIVISÃO REGIONAL DO SISTEMA EDUCACIONAL 34
GRÁFICO 2 - PROPORÇÃO DE MULHERES COM PELO MENOS UMA SÉRIE
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), desde que contenha no
CONCLUÍDA DO ENSINO FUNDAMENTAL, POR GRUPOS DE
mínimo dois elementos (ABNT NBR 14724:2005). IDADE - BRASIL – 1970-2000 42
FIGURA 1 - DISTRIBUIÇÃO DE VAGAS NAS ESCOLAS TÉCNICAS FEDERAIS 47
Quanto a sua elaboração, pode-se optar por: MAPA 2 - LOCALIZAÇÃO DAS REGIÕES COM BAIXO NÍVEL DE ANALFABETOS 53

- lista única - quando não forem extensas, podem ser relacionadas


na seqüência em que aparecem no texto (figura 6). FIGURA 7 - MODELO DE LISTA DE ILUSTRAÇÕES (LISTAS ESPECÍFICAS)
- lista específica - quando se trata de listas extensas, deve
ser identificada de acordo com o tipo de ilustração (lista de
fotografias, lista de gráficos, lista de quadros, entre outras); devem LISTA DE GRÁFICOS
ser apresentadas em páginas distintas com o título centralizado GRÁFICO 1 - DISTRIBUIÇÃO DE ANALFABETOS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
em letras maiúsculas negritadas (figura 7). (UFPR, 2007). DE 15 ANOS E MAIS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO - 2001 63
GRÁFICO 2 - TAXA DE ANALFABETISMO E ESCOLARIDADE MÉDIA POR FAIXA ETÁRIA
Deve ser apresentada da seguinte forma: BRASIL - 1970/2001 67
GRÁFICO 3 - ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E TAXA DE ANALFABETISMO
DA POPULAÇÃO DE 15 ANOS OU MAIS - 2000 71
a) em página distinta, após o resumo em língua estrangeira
(se houver), com o título centralizado, em letras maiúsculas
negritadas;
b) com um espaço ou 24 pontos de espaço depois, separando o
título da lista propriamente dita;
14
1.1.1.6 Lista de tabelas elaboração de lista própria para as siglas (figura 9) e outra para as abreviaturas
(figura 10).
A lista de tabelas (elemento opcional) deve ser elaborada de acordo
com a ordem de apresentação no texto (figura 8). 1.1.1.7.1 Siglas

Deve ser apresentada da seguinte maneira: Sigla é o nome dado ao conjunto de letras iniciais dos vocábulos
(normalmente os principais) que compõem o nome de uma organização,
a) em página distinta, após o resumo em língua estrangeira (se uma instituição, um programa, um tratado, entre outros.
houver);
b) com a expressão lista de tabelas centralizada em letras maiúsculas Na utilização de siglas, observam-se os seguintes critérios:
negritadas;
c) com um espaço ou 24 pontos de espaço depois, separando o a) deve-se citar apenas siglas já existentes ou consagradas;
título da lista propriamente dita;
d) com a palavra tabela e o indicativo numérico de ocorrência no b) a sigla e o nome que a originou são escritos de maneira precisa e
texto seguindo a margem esquerda; completa, de acordo com a convenção ou designação oficial:
e) com um hífen precedido e seguido de um espaçamento; Exemplo:
f) com o número da página que contém a tabela na mesma linha Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (e não
do título a ele ligado por uma linha pontilhada. EBCT)

FIGURA 8 - MODELO DE LISTA DE TABELAS c) quando mencionados pela primeira vez no texto, deve-se escrever
primeiramente a forma por extenso, seguida da sigla entre
LISTA DE TABELAS parênteses, ou separada por hífen:
Exemplos:
TABELA 1 - DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE ANALFABETOS NOS CEM PRIMEIROS
MUNICÍPIOS ONDE OCORRE MAIOR CONCENTRAÇÃO - 2000 63 A Universidade Federal do Paraná (UFPR) é a universidade
TABELA 2 - OS DEZ ÚLTIMOS MUNICÍPIOS CUJA POPULAÇÃO DE 15 ANOS OU MAIS mais antiga do Brasil.
TEM, EM MÉDIA, OS MENORES ÍNDICES DE ANOS DE ESTUDO - 2000 67 A Universidade Federal do Paraná - UFPR é a universidade
TABELA 3 - TAXA DE ANALFABETISMO POR FAIXA ETÁRIA BRASIL - 1996/2001 71
mais antiga do Brasil.

d) não são colocados pontos intermediários e ponto final nas siglas:


Exemplo:
1.1.1.7 Lista de siglas e/ou abreviaturas Associação Paranaense de Reabilitação – APR (e não A.P.R.)

Relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas e) siglas com até três letras são escritas com todas as letras
das palavras a que correspondem, grafadas por extenso. Recomenda-se a maiúsculas:
15
Exemplos: As GRs devem ser pagas nos bancos credenciados.
ONU - Organização das Nações Unidas O trabalho das ONGs vem repercutindo cada vez mais na
PTB - Partido Trabalhista Brasileiro sociedade.
IML - Instituto Médico Legal
FIGURA 9 - MODELO DE LISTA DE SIGLAS
f) siglas com quatro letras ou mais devem ser escritas com todas as
letras maiúsculas quando cada uma de suas letras ou parte delas é LISTA DE SIGLAS
pronunciada separadamente, ou somente com a inicial maiúscula,
quando formam uma palavra pronunciável: ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica
BADEP - Banco de Desenvolvimento do Paraná
Exemplos: BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
BNDE - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
MASP - Museu de Arte de São Paulo CAPES - Coordenação para Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária CORECON - Conselho Regional de Economia
CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa
g) manter com maiúsculas e minúsculas as siglas que originalmente EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
foram criadas com essa estrutura para se diferenciarem de outras, IPARDES - Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
independentemente de seu tamanho: MEC - Ministério da Educação
Exemplos:
CNPq - Conselho Nacional de Pesquisa (para diferenciá-la de 1.1.1.7.2 Abreviaturas
CNP - Conselho Nacional do Petróleo)
Abreviatura é um recurso convencional da língua escrita que consiste
h) no caso de siglas de origem estrangeira, deve-se adotar a sigla em representar de forma resumida certas palavras ou expressões. Exemplos
e seu nome em português quando houver forma traduzida, ou de abreviaturas: geogr. (geografia), educ. (educação), antiq. (antiquado).
adotar a forma original da sigla estrangeira quando esta não tiver
correspondente em português, mesmo que o seu nome por Algumas palavras apresentam abreviatura por contração, ou seja,
extenso em português não corresponda perfeitamente à sigla: pela supressão de letras no meio da palavra: cia. (companhia), dr. (doutor),
Exemplos: ltda. (limitada) depto. (departamento).
ONU - Organização das Nações Unidas
FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e No uso de abreviaturas, observam-se os seguintes critérios:
Agricultura
a) deve-se evitá-las ao máximo em textos corridos, utilizando-
i) adicionar a letra s (sempre minúscula) para indicar o plural das as preferencialmente em quadros, tabelas, listas, ou em
siglas somente quando a concordância gramatical assim o exigir: documentos específicos, como dicionários, manuais técnicos
Exemplos: e almanaques;
16
b) antes de abreviar uma palavra, deve-se consultar dicionários tratamento e naquelas em que a concordância exigir;
e/ou outras fontes de informação para verificar se já existem Exemplos:
formas padronizadas; se isso não for possível, a palavra drs. (doutores)
abreviada deve terminar em consoante e não em vogal. V. exas. (Vossas Excelências)
Exemplos: As TVs locais...
ed. (edição)
mús. (música) g) deve-se evitar o uso de etc. no fim de uma enumeração de
itens, pois este não acrescenta outra informação senão a de
c) em palavra que apresenta encontro consonantal, abrevia-se que está incompleta, recomenda-se, para tanto, o uso de entre
até a última consoante deste: outros e de e outros;
Exemplos:
nasc. (nascimento) h) as abreviatura dos nomes dos estados brasileiros são
constr. (construção) constituídas sempre de duas letras, ambas maiúsculas e sem
ponto:
d) deve-se evitar a utilização de abreviaturas que remetem a
mais de uma palavra, ou a um grupo de palavras que têm Exemplos:
a mesma raiz, tal como bibl., raiz de Bibliografia, Bibliologia, PR (PARANÁ)
Bibliotecnomia; nesse caso, deve-se abreviar de forma a não DF (Distrito Federal)
ocasionar dúvidas quanto ao significado:
Exemplos: j) títulos de periódicos, em geral, só podem ser abreviados em
Bibliogr. (Bibliografia) listas de referências, de acordo com a NBR 6032 da ABNT; porém,
Bibliol. (Bibliologia) se necessário abreviá-los no texto, recomenda-se identificá-los
Bibliotecon. (Biblioteconomia) por extenso ao lado de sua respectiva abreviatura, em uma
lista inserida nas páginas pré-textuais.
e) o acento gráfico ou hífen existente na palavra original deve ser
mantido na abreviatura: Quando pouco extensa, as listas podem figurar seqüencialmente
Exemplos: na mesma folha, separadas por tipo. Em caso de siglas estrangeiras, adotar o
pág. (página) significado correspondente à sigla no seu original, evitando traduções não
séc. (século) consagradas na língua portuguesa.
dec.-lei (decreto-lei)
adm.-financ. (administrativo-financeiro) A lista de abreviaturas e/ou siglas deve ser apresentada da seguinte
maneira:
f) deve-se adicionar a letra s (sempre minúscula) par indicar o
plural nas abreviaturas que representam títulos ou formas de a) em página distinta, após a lista de tabelas (se houver);
17
b) com a expressão lista de abreviaturas e/ou siglas centralizada e) com um hífen precedido e seguido de um espaçamento
em letras maiúsculas negritadas; (pode-se optar por fazer o alinhamento de todos os hífens
c) com um espaço ou 24 pontos de espaço depois, separando o pelo hífen da maior abreviatura ou sigla);
título da lista propriamente dita; f) com o significado do símbolo por extenso.
d) com as abreviaturas e as siglas (em ordem alfabética) alinhadas
à margem esquerda, com letra e entrelinhamento normal; FIGURA 11 - MODELO DE LISTA DE SÍMBOLOS
e) com um hífen precedido e seguido de um espaçamento
(pode-se optar por fazer o alinhamento de todos os hífens LISTA DE SÍMBOLOS
pelo hífen da maior abreviatura ou sigla); @ - arroba
f) com o significado por extenso da abreviatura ou sigla. © - copyright
C - Carbono
Fe - Ferro
FIGURA 10 - MODELO DE LISTA DE ABREVIATURAS ® - marca registrada
§ - parágrafo
LISTA DE ABREVIATURAS Z - Zinco

ed. - edição
hab. - habitante
ltda. - limitada 1.1.7.4 Sumário
séc. - século
Consiste na enumeração dos capítulos, seções ou partes do trabalho,
na ordem e na grafia em que aparecem no texto, com a página em que se
1.1.7.3 Lista de símbolos iniciam Não deve ser confundido com índice, que é a enumeração detalhada
dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos, acontecimentos, etc.,
Lista de símbolos (elemento opcional) é a relação dos símbolos com a indicação de sua localização no texto. Deve ser elaborado de acordo
adotados no trabalho e seus respectivos significados. Deve ser elaborada com a Norma ABNT/NBR-6027, conforme figura 12.
de acordo com a ordem apresentada no texto. A lista de símbolos deve ser
apresentada da seguinte forma (figura 11). Se o trabalho for apresentado em mais de um volume, em cada um
deles deve constar o sumário da obra completa, com a especificação dos
a) em página distinta, após a lista de siglas (se houver); capítulos, seções ou partes de cada volume.
b) com a expressão lista de símbolos centralizada, em letras
maiúsculas negritadas; O sumário deve ser apresentado da seguinte maneira:
c) com um espaço ou 24 pontos de espaço depois, separando o
título da lista propriamente dita; a) em página distinta, como último elemento pré-textual;
d) com os símbolos alinhados à margem esquerda, com letra e b) sem os elementos pré-textuais (termo de aprovação,
entrelinhamento normal; dedicatória, agradecimento, epígrafe, resumo na língua
18
vernácula e estrangeira, listas de ilustrações, lista de tabelas, FIGURA 12 - MODELO DE SUMÁRIO
lista de abreviaturas e siglas, lista de símbolos) que não devem
aparecer no sumário por serem apresentadas antes deste; SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
c) com a palavra sumário centralizada, em letras maiúsculas 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 12
negritadas; 1.2 COMENTÁRIOS ACERCA DA NOVA ORDEM ECONÔMICA 17
2 OS EFEITOS DA FUSÃO INTERNACIONAL E OS PONTOS DE TANGÊNCIA COM O
d) com um espaço ou 24 pontos de espaço depois, separando o DIREITO CONCORRENCIAL 20
título da lista propriamente dita; 2.1 O FENÔMENO CONCENTRACIONISTA 20
2.1.1 Participação Societária 22
e) com letras e entrelinhamento normal; 2.1.2 Consórcios 23
f) com cada capítulo, seção ou parte apresentando: 2.2 TIPOS DE INTEGRAÇÃO 27
2.2.1 Concentrações Horizontais 28
- indicativo numérico (se houver); 2.2.2 Concentrações Verticais 29
- título e subtítulo (se houver); 2.3 FUSÃO, UM FENÔMENO MULTIDISCIPLINAR 30
2.3.1 A Fusão e suas Fases 31
- número da página inicial, ligado ao título por uma linha 2.3.2 Comentários Finais 39
pontilhada; 2.4 A FUSÃO E O MERCADO 40
2.4.1 Efeitos Gerais 41
g) com a subordinação dos itens (seções primárias, secundárias, 2.4.2 Efeitos Específicos 42
terciárias, quaternárias e quinárias) destacada pela apresentação 2.4.2.1 Fusões horizontais 42
2.5 SÍNTESE 45
tipográfica (negrito, itálico ou grifo) utilizada no texto e alinhada 3 AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS Á FUSÃO PELO DIREITO DA CONCORRÊNCIA 47
à margem esquerda; 3.1 MERCADO 47
3.1.1 Mercado Relevante 48
h) com os títulos dos elementos pós-textuais sem indicativo 3.1.2 Mercado Relevante Geográfico 50
numérico também relacionados e com alinhamento pela 3.1.3 Mercado Relevante Material (do produto) 52
3.2 TIPOS DE ESTRUTURAS DE MERCADO 54
margem esquerda. 3.2.1 Mercados Perfeitamente Competitivos 54
3.2.2 Mercados Imperfeitamente Competitivos 54
3.3 A CONCORRÊNCIA EM SUA ESSÊNCIA 55
3.4 UM CONCEITO DE DIREITO DA CONCORRÊNCIA 63
3.4.1 Defesa Comercial 65
3.4.2 Concorrência Desleal 66
3.4.3 Crimes Contra a Ordem Econômica 67
3.5 OS PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO DA CONCORRÊNCIA 68
3.5.1 O Princípio da Livre Iniciativa 70
3.5.2 O Princípio da Livre Concorrência 71
3.6 A INFRA-ESTRUTURA DA DEFESA DA CONCORRÊNCIA NO BRASIL 77
3.6.1 Características Comuns das Autarquias 84
3.6.2 ANEEL 84
3.6.3 ANP 85
3.7 CRITÉRIOS DE ENQUADRAMENTO 87
3.8 O COMPROMISSO DE DESEMPENHO 89
3.9 O COMPROMISSO DE CESSAÇÃO 90
CONCLUSÃO 93
REFERÊNCIAS 95
ANEXO 1 - ATO DE CONCENTRAÇÃO N.º 08012.008895/2003-54 101
ANEXO 2 - PARECER N.º 06041/2004/DF - SEAE 103

19
1.2 ELEMENTOS TEXTUAIS 1.2.2 Desenvolvimento ou corpo

O desenvolvimento ou corpo, como parte principal e mais extensa,


Texto é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e visa a expor o assunto e demonstrar as principais idéias. É, em essência,
desenvolvido. Pode ser dividido em seções e subseções. a fundamentação lógica. Não existe padrão único para a estrutura do
desenvolvimento, que depende essencialmente da natureza do estudo
Cada seção primária deve iniciar em página própria, com exceção de (experimental, não experimental, de campo, de revisão bibliográfica ou
documentos com poucas seções e sem subseções que não precisam receber outro), da lógica e do bom senso do autor.
numeração progressiva; nesse caso, os títulos devem ser centralizado e não
precisam ter suas seções iniciadas em página distinta. 1.2.3 Conclusão

Conforme a metodologia adotada ou a finalidade a que se destina, Parte do texto na qual se apresentam considerações finais apoiadas
o texto é estruturado de maneira distinta, mas geralmente consiste em no desenvolvimento do assunto.
introdução, desenvolvimento e conclusão, não necessariamente com essa
divisão e denominação, mas nessa seqüência. É a recapitulação sintética dos resultados obtidos e pode apresentar
propostas e sugestões em razão dos dados coletados e discutidos.
1.2.1 Introdução
1.2.4 Elementos Pós-textuais
Introdução é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado
como um todo, sem detalhes. Trata-se do elemento explicativo do autor São elementos que completam o trabalho, como:
para o leitor.
a) referências (elemento obrigatório)
A introdução deve: b) glossário (elemento opcional);
c) apêndice (elemento opcional)
a) estabelecer o assunto, definindo-o sucinta e claramente, sem d) anexo (elemento opcional);
deixar dúvidas quanto ao campo e ao período abrangidos e e) índice (elemento opcional).
incluindo informações sobre a natureza e a importância do
problema; 1.2.4.1 Referências
b) indicar os objetivos e a finalidade, justificando e esclarecendo
sob que ponto de vista é tratado o assunto; Referências (elemento obrigatório) é o conjunto padronizado de
c) referir-se aos tópicos principais, dando o roteiro ou a ordem de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua
exposição (entretanto, na introdução não são mencionados identificação individual (figura 13).
os resultados alcançados, o que acarretaria desinteresse pela
leitura integral do texto).
20
Todos os documentos citados no texto devem obrigatoriamente FIGURA 14 - MODELO DE DOCUMENTOS CONSULTADOS
figurar em uma lista denominada REFERÊNCIAS, que deve aparecer em
folha própria, após o texto ou antes do glossário (se houver). DOCUMENTOS CONSULTADOS

Outros documentos consultados devem ser arrolados em lista CUNHA, M. B. Biblioteca digital: bibliografia internacional anotada. Disponível em:
opcional denominada DOCUMENTOS CONSULTADOS ou OBRAS <http:/www.unicamp.br/bc/bibvirt/bibvirt3.htm>. Acesso em: 25/06/1999
PASQUALI, L. et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade na tarefa: um modelo
CONSULTADAS (figura 14), a qual deve figurar após a lista de referências.
explicativo. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v.21, n.3, p.54-57,
jul./set. 1981.
Para maiores detalhes sobre a elaboração de referências ver a seção 4.
SANKI ENGINEERING CO. LTD. Kumagai, M.; Takeshi, Y. Ultrafitration system. Brit. UK Pat.
Appl. GB 2, 172, 815 CIB01D13/00. 1oct. 1986.
FIGURA 13 - MODELO DE REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS
1.2.4.2 Glossário
BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução RDC n.12, de 2 de janeiro de 2001. Regulamento
técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial da República Glossário (elemento opcional) é a relação, em ordem alfabética, de
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 jan. de 2001. palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro
CUNHA, M. B. Biblioteca digital: bibliografia internacional anotada. Disponível em: utilizadas no trabalho, acompanhadas das respectivas definições, com o
<http:/www.unicamp.br/bc/bibvirt/bibvirt3.htm>. Acesso em: 25/06/1999. objetivo de esclarecer o leitor (figura 15).
FRANDSON, R. D.; WILKE, W. L.; FAILS, A. D. Anatomia e fisiologia dos animais de
fazenda. Revisão técnica: Geraldo Seullner. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, O glossário (se houver) deve ser apresentado:
2005.
GAROFALO, L. ; CARVALHO, C. Teoria microeconômica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1986.
a) em página distinta, após as referências;
PASQUALI, L. et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade na tarefa: um modelo
b) com a palavra glossário centralizada e em letras maiúsculas
explicativo. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v.21, n.3, p.54-57,
jul./set. 1981.
negritadas;
SANKI ENGINEERING CO. LTD. Kumagai, M.; Takeshi, Y. Ultrafitration system. Brit. UK Pat. c) com um espaço duplo ou 24 pontos depois, separando o
Appl. GB 2, 172, 815 CIB01D13/00. 1oct. 1986. título do seu respectivo texto;
d) a disposição na página dos termos e sua definições ficam a
critério do autor.

21
FIGURA 15 - MODELO DE GLOSSÁRIO a) quando existir somente um apêndice:
- em página distinta;
GLOSSÁRIO
- não deve ser numerado;
- a palavra apêndice centralizada e em letras maiúsculas
ALÍNEA: subdivisão de um parágrafo indicada por letra minúscula seguida de sinal de negritadas;
fechamento de parênteses. - um espaço duplo ou 24 pontos separam o a palavra apêndice
BIBLIOGRAFIA: relação de obras existentes sobre um assunto específico ou de um do seu respectivo título.
autor determinado, organizada em ordem alfabética, cronológica ou sistemática.
CABEÇALHO: conjunto de dados de identificação que encabeça um trabalho ou parte b) quando houver mais de um apêndice:
dele. - em página distinta;
CATÁLOGO: relação de todo e qualquer documento, arranjada de acordo com algum - com a palavra apêndice centralizada e em letras maiúsculas
plano definido. negritadas;
CLASSIFICAÇÃO: a ordenação do conhecimento por classes, segundo determinado
método ou sistema. - um espaço duplo ou 24 pontos depois separando a palavra
COLEÇÃO: conjunto ou reunião de documentos da mesma natureza que têm relação apêndice da relação dos apêndices com a indicação da
entre si. página em que aparecem.
COPYRIGHT: palavra inglesa, de uso internacional, indicativa de propriedade literária c) os apêndices são numerados individualmente com algarismo
ou direito autoral, e que, no verso da folha de rosto de uma obra, acompanha o
nome do beneficiário e o ano da primeira publicação para efeitos legais. arábicos e/ou letras, e devem ser inseridos devidamente
FONTE: qualquer documento que pode fornecer informações autorizadas. ordenados e titulados;
IMPRENTA: conjunto de dados que contém o nome da cidade em que foi impressa d) as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua
ou editada uma obra, o nome do impressor ou editor e a data da publicação; é paginação deve dar seguimento a do texto principal;
também chamada de notas tipográficas.
LEGENDA: conjunto de dados essenciais destinados à identificação de um periódico e) no sumário, a apresentação deve ser conforme abaixo:
ou dos artigos nele contidos, que aparece geralmente no rodapé da folha de rosto - apenas um apêndice, denominar APÊNDICE;
e em cada uma das páginas do texto. - vários apêndices, denominar APÊNDICES.
NOTA TIPOGRÁFICA: ver imprenta.
SUBALÍNEA: item subordinado à alínea e precedido de um hífen na sua apresentação.
1.2.4.4 Anexo

Anexo (elemento opcional) é um texto ou documento não elaborado


1.2.4.3 Apêndice pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação ou ilustração, como
lei, decreto, entre outros. Só incluído quando for imprescindível.
Apêndice (elemento opcional) é um texto ou documento
elaborado pelo autor a fim de complementar sua argumentação, como Na apresentação de anexos, observar:
questionário, entrevista, folder, entre outros. Só deve ser incluído quando
for imprescindível. a) quando existir somente um anexo:

 Esta recomendação difere da recomendação dada pela ABNT, que determina que os
Na apresentação de apêndices, observar:
apêndices recebam letras.
22
- em página distinta; Na apresentação de índices, observar:
- não deve ser numerado;
- a palavra anexo centralizada e em letras maiúsculas a) em página distinta, após os apêndices e os anexos (se houver);
negritadas; b) com a palavra índice centralizada em letras maiúsculas
- um espaço duplo ou 24 pontos separam o a palavra anexo negritadas;
do seu respectivo título. c) um espaço duplo ou 24 pontos depois separam a palavra índice
do seu texto;
b) quando houver mais de um apêndice: d) com paginação contínua à do texto;
- em página distinta; e) deve constar no sumário.
- com a palavra anexo centralizada e em letras maiúsculas
negritadas; FIGURA 16 - MODELO DE ÍNDICE
- um espaço duplo ou 24 pontos depois separando a palavra
anexo da relação dos anexos com a indicação da página em
ÍNDICE ALFABÉTICO
que aparecem.
A ambientes quentes e úmidos, 157, 159
Abiótico, definição, 31 hipóxia, 165-69
c) quando existir mais de um anexo, recomenda-se numerá-los
Aborígenes australianos, 146, 256, 421-22 má-nutrição, 202
individualmente com algarismo arábicos e/ou letras, e devem Aborto, 99-100 culturais aos
ser inseridos devidamente ordenados e titulados; Aclimatação ambientes de montanha, 171-73
à hipóxia, 165-69 ambientes frios, 135-43
d) as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e ao, 154 ambientes quentes e secos, 150-52
sua paginação deve dar seguimento a do texto principal; ao frio, 146-48 ambientes quentes e úmidos, 155-56, 159
de todo o corpo, 146-48 Agente laranja, 383
e) no sumário, a apresentação deve ser conforme abaixo: definição, 123
- apenas um anexo, denominar ANEXO; periférica, 148 B
- vários anexos, denominar ANEXOS. Adaptalidade humana, 125 Bandos, definição, 257
Adaptação Beribéri, 196
definição, 10, 119 Biodiversidade
1.2.4.5 Índice
protetora, 143-45 ameaças à, 436, 437
Adaptações definição, 436
Índice (elemento opcional) é a lista de palavras ou frases, ordenadas
Biológicas aos extinções no passado, 437
seguindo critério (autor, assunto, entre outros), que localiza e remete para
altos níveis de atividade, 174-78 extinções no presente, 437-38
as informações contidas no texto (figura 16). ambientes de montanha, 171-73, 295-96 Bioma de campos, 199, 200
ambientes frios, 143-148, 295 ecologia, 300-302, 319
 Esta recomendação difere da recomendação dada pela ABNT, que determina que os
anexos recebam letras. ambientes quentes e secos, 152-54 Humanos no, 302

 Para elaboração de índice, ver a Norma Brasileira Registrada (NBR) 6034/2004, da ABNT
23
2. EDITORAÇÃO E APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A composição do projeto gráfico sugerido nesse guia apresenta • margem superior: 3,0 cm
características próprias para apresentação, estrutura e padronização de • margem inferior: 2,0 cm
documentos técnicos-científicos e outros, baseado nas orientações da • margem esquerda: 3,0 cm
ABNT. • margem direita: 2,0 cm

A apresentação é um item importante na avaliação do texto. Por isso, Ao definir as margens no editor de textos Word, as medidas podem
ao editorar um trabalho deve-se primar pela sua clareza e estética, visando oscilar em função da impressora utilizada. Assim, depois de configurar a
inclusive a que esta colabore para uma melhor compreensão do texto pelo páginas, imprima uma folha a fim de verificar se as margens estão corretas.
leitor. Caso contrário, ajuste as margens (diminuindo ou aumentando-as)
definindo-as como padrão, conforme opção indicada na caixa de diálogo
2.1 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO GRÁFICA configurar página.

A estrutura contempla desde os tipos e formatos de papel, paginação, As páginas devem ser numeradas sequencialmente a partir da folha
fontes, títulos de seções, subseções e texto, parágrafos, alíneas, incisos, de rosto, em algarismos arábicos, no canto superior direito, sem traços,
citações, uso de aspas, itálico e negrito, notas de rodapés, ilustrações, pontos ou parênteses.
tabelas, quadros, gráficos, mapas, figuras, glossário, referências, apêndices,
anexos e índice. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual,
em algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2cm da borda
2.1.1 Tamanho do Papel superior, ficando o último algarismo a 2cm da borda direita da folha. No caso
de o trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
Os trabalhos devem ser apresentados em papel branco offset ou única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume.
sulfite 75 e/ou 90g (ou reciclado, quando disponível), no formato A-4 (21cm Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira
x 29,7cm). contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

2.1.2 Margens e numeração de páginas 2.1.3 Fonte (Letra) Tipo, Tamanho e Entrelinhamento

As seguintes medidas devem ser observadas na configuração da Recomenda-se a utilização da fonte arial sofrendo variação de
folha impressa: tamanho conforme as especificações demonstradas a seguir.

24
FIGURA 17 - DESCRIÇÃO DE FONTE E ENTRELINHAMENTO 2.1.4.2 Alínea

TITULO DE SEÇÃO RECURSO GRÁFICO EXEMPLO As alíneas são divisões enumerativas, que se assinalam por letras
Primária (capítulo) Em letra maiúscula 1 INTRODUÇÃO minúsculas ordenadas alfabeticamente, seguidas de sinal de fechamento
com negrito de parênteses. A primeira linha da alínea inicia na margem de parágrafo e
as seguintes são alinhadas sob a primeira letra do texto correspondente. O
Secundária Em letra maiúscula 1.1 APRESENTAÇÃO
texto das alíneas inicia-se com letra minúscula, exceto no caso de nomes
sem negrito DO TEMA
próprios, e termina com ponto e vírgula, menos a última, que termina com
Terciária(1) Somente as iniciais 1.1.1 Objetivos ponto. (FERREIRA, 2003).
em maiúscula da Pesquisa
Quaternária e quinária(2) Somente a inicial 1.1.1.1 Tabulação - fonte tamanho: 12;
da 1.ª palavra em dos dados - tipo de fonte: arial;
letra maiúscula - estilo da fonte: normal;
(1) A seção terciária com as letras iniciais de cada palavra em maiúsculas (com exceção de artigos, preposições e - entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos;
suas contrações, advérbios, conjunções e palavras inflexivas). - margem esquerda: 1,5;
(2) Recomenda-se não ultrapassar a seção quinária. - deslocamento do parágrafo: 0,7cm;
- alinhamento: justificado.
2.1.4 Formatacão de Parágrafo, Alínea, Inciso, Citação e Nota de Rodapé
2.1.4.3 Inciso
Os parágrafos devem ser tratados com espaçamentos, recuos,
alinhamentos, margens e tipos de fontes previamente definidos (figura 17). O inciso é uma subdivisão da alínea. Inicia-se com hífen e é alinhado
sob a primeira letra do texto da alínea, com letra minúscula, e termina com
2.1.4.1 Parágrafo (corpo de texto) ponto e vírgula, exceção do último parágrafo de inciso, que é fechado por
ponto.
O parágrafo deve ter um recuo de aproximadamente 1,5 cm da
margem esquerda, ou seja, na primeira linha e deve ser formatado sem Exemplo de parágrafo (corpo de texto), alínea e inciso:
utilizar espaçamento diferenciado entre os parágrafos, conforme a seguir.

- fonte tamanho: 12;


- tipo de fonte: arial;
- estilo da fonte: normal;
- entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos;
- recuo da primeira linha: 1,5cm;
- alinhamento: justificado.

25
FIGURA 18 - EXEMPLO DE PARÁGRAFO, ALÍNEA E INCISO 2.1.5.1 Sistemas de chamada no texto

Para indicar as fontes citadas no texto, deve-se adotar o sistema autor-


Parágrafo data ou sistema numérico.
Eu sou um parágrafo normal (corpo de texto), assim fui batizado. Sou um dos mais
Citação curta
utilizados e venho sempre após os títulos, subtítulos, em cartas, ofícios e textos corridos.
Na escola, por exemplo, as crianças me chamam de NOVO PARÁGRAFO (para destacar
novo assunto). Como podem perceber, minha 1a linha inicia a 1,5 cm da margem do A citação com até três linhas ou citação curta deve ser transcrita entre
texto, e as demais permanecem na margem esquerda. aspas duplas, com o mesmo tipo, tamanho de letra e espaçamento utilizado
no texto.
Alínea
Exemplos:
a) não me confundam com “alienado”; eu sou uma subdivisão de um parágrafo
normal. Aliás, eu sou um destaque para o leitor. Por isso apareço mais e o meu
Segundo Tanenbaum (1997, p.475), “encerrar uma conexão é
nome é ALÍNEA, venho precedido por letras minúsculas, inicio sempre com letras
minúsculas e finalizo com ponto e vírgula, com exceção do último parágrafo de
muito mais fácil do que estabelecê-la.”
alínea, que é fechado por ponto. De acordo com Valenti (2000, p.35), “Aqüicultura no Brasil –
bases para o desenvolvimento sustentável”.
Inciso
Citação Longa
- não sou um corte, sou um destaque do destaque; venho sempre após uma alínea,
sou a sua subdivisão. Venho precedido de hífen e minha margem é destacada
da alínea; da mesma forma, inicio com letras minúsculas e finalizo com ponto e Citações com mais de três linhas devem ser destacadas do texto, com
vírgula, com exceção de meu último parágrafo, que é finalizado por ponto. parágrafo distinto, com recuo de 4cm da margem esquerda, terminando na
margem direita, com alinhamento justificado e sem aspas.

2.1.5 Citação Exemplo:

É a menção no texto de uma informação (citação indireta) ou de O granuloma tuberculoso é constituído por dois sistemas
trechos (citação direta) extraídos de outra fonte com a finalidade de independentes: o macrofágico que controlaria tanto
esclarecer, ilustrar ou sustentar o assunto apresentado (ver detalhes no item o escape do antígeno da lesão, quanto o crescimento
3). bacteriano na mesma, e o imunocompetente,
As citações podem aparecer: representado pela hipersensibilidade e expresso
a) no texto; morfologicamente pelo halo de células jovens.
b) em notas de rodapé. (SINHORINI, 1983, p.23)

26
Nota de rodapé FIGURA 19 - MODELO DE TÍTULOS NUMERADOS

As notas de rodapé podem ser de referência ou explicativa e são TITULO DE SEÇÃO RECURSO GRÁFICO EXEMPLO
inseridas ao pé da página, separada do texto por uma linha pontilhada de Primária (capítulo) Em letra maiúscula com negrito 1 INTRODUÇÃO
aproximadamente 4cm, com indicativo numérico sobrescrito, separado do
Secundária Em letra maiúscula sem negrito 1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA
seu texto por um espaço.1
Terciária Somente as iniciais 1.1.1 Objetivos da Pesquisa
Exemplo: em maiúscula
_____________________ Quaternária e quinária(1) Somente a inicial da 1.ª 1.1.1.1 Tabulação dos dados
1 Este guia foi elaborado com base na Associação Brasileira de Normas palavra em letra maiúscula
Técnicas (ABNT), com algumas peculiaridades do IICA. (1) Recomenda-se não ultrapassar a seção quinária.

Título de Capítulo - Seção Primária (1 Dígito)


2.2 FORMATAÇÃO DOS TÍTULOS
Inicia em folha distinta, posicionado na primeira linha da página,
formatado da seguinte forma:
2.2.1 Títulos não numerados
- fonte tamanho: 12;
Os títulos não numerados não recebem numeração progressiva, são - tipo de fonte: arial;
formatados em letras maiúsculas, negritadas e centralizados por se tratarem - estilo da fonte: negrito;
elementos pré-textuais e pós-textuais, tais como: apresentação, resumo, - efeito: maiúscula;
abstract, lista de tabelas, lista de figuras, sumário, conclusão, referências, - entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos;
glossário, anexo, apêndice e índice. - espaçamento depois: 24 pt ou deixar uma linha em branco entre o
título e início do parágrafo;
2.2.2 Títulos Numerados - alinhamento: margem esquerda;
- separar o indicativo numérico do título por dois espaços ou utilizar
Os títulos numerados e com numeração progressiva devem seguir tabulação com deslocamento correspondente para títulos com
critérios de apresentação tipográfica diferentes, a partir das principais mais de 1 linha, que deve ser alinhado sob a primeira letra da
divisões (seções primárias) que inicia em folha distinta e as subseções primeira linha;
adotando padrões que deverão ser tratados de forma idêntica no sumário, - deslocamento do parágrafo: 0,5cm.
não recebem ponto entre o indicativo numérico e o título e nem ponto
final (figura 19). Exemplo:

27
1 DEFINIÇÃO DE PARÁGRAFOS E FORMA COMO DEVEM Exemplo:
SER APRESENTADOS 1.1.1 Novas Exigências do Mercado/Consumidor

Título de Seção Secundária (2 Dígitos) Título de Seção Quaternária (4 Dígitos)


- fonte tamanho: 12; - fonte tamanho: 12
- tipo de fonte: arial; - tipo de fonte: arial;
- estilo da fonte: normal; - estilo da fonte: normal
- efeito: maiúscula; - efeito: somente a primeira maiúscula (com exceção de nomes
- entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos; próprios)
- espaçamento depois: 12 pt; - entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos
- alinhamento: margem esquerda; - espaçamento depois: 12 pt
- separar o indicativo numérico do título por dois espaços ou utilizar - alinhamento: margem esquerda;
tabulação com deslocamento correspondente para títulos com - separar o indicativo numérico do título por dois espaços ou utilizar
mais de 1 linha, que deve ser alinhado sob a primeira letra da tabulação com deslocamento correspondente para títulos com
primeira linha; mais de 1 linha, que deve ser alinhado sob a primeira letra da
- deslocamento do parágrafo: 0,9cm. primeira linha;
- deslocamento do parágrafo: 1,5cm.
Exemplo:
1.1 EXIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO SANITÁRIA Exemplo:
1.1.1.1 Dificuldade de integração e articulação entre os produtores
Título de Seção Terciária (3 Dígitos) do crédito fundiário no Paraná
- fonte tamanho: 12
- tipo de fonte: arial; Título de Seção Quinária (5 Dígitos)
- estilo da fonte: normal - fonte tamanho: 12
- efeito: maiúscula e minúscula - tipo de fonte: arial;
- entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos - estilo da fonte: normal;
- espaçamento depois: 12 pt - efeito: somente a primeira maiúscula (com exceção de nomes
- alinhamento: margem esquerda; próprios)
- separar o indicativo numérico do título por dois espaços ou utilizar - entre linhas: 1,5 e/ou 24 pontos
tabulação com deslocamento correspondente para títulos com - espaçamento depois: 12 pt
mais de 1 linha, que deve ser alinhado sob a primeira letra da - alinhamento: margem esquerda;
primeira linha; - alinhamento: margem esquerda;
- deslocamento do parágrafo: 1,2cm.

28
- separar o indicativo numérico do título por dois espaços ou utilizar
tabulação com deslocamento correspondente para títulos com
mais de 1 linha, que deve ser alinhado sob a primeira letra da
primeira linha;
- deslocamento do parágrafo: 1,95cm;
- alinhamento: a esquerda.

Obs.: evitar ultrapassar seção quinária (subdivisão de 5 dígitos).

Exemplo:
1.1.1.1.1 Dificuldade de integração e articulação entre os produtores
do crédito fundiário no Paraná

29
3 . Citaçao4

Citação é a menção no texto de informação (citação indireta) ou de Trata-se do sistema mais utilizado. No entanto é necessário observar:
trechos (citação direta) extraídos de outra fonte com a finalidade esclarecer,
ilustrar e sustentar o assunto apresentado. a) quando a autoria (sobrenome do autor, instituição
responsável, nome geográfico ou título do documento)
3.1 LOCALIZAÇÃO for mencionada na sentença, deve-se indicá-la em letras
maiúsculas e minúsculas e mencionar entre parênteses
As citações podem aparecer: apenas a data e a(s) página(s), separadas por vírgula;
a no texto;
b) em notas de rodapé. Autoria (data, páginas)

3.2 SISTEMAS DE CHAMADA NO TEXTO Exemplos:
Carvalho (1967, cap.3, p.110-112) apresenta...
Para indicar as fontes citadas no texto, deve-se adotar o sistema autor- Botelho (199, p.365-366) reafirma que...
data ou o sistema numérico.
b) quando a autoria (sobrenome do autor, instituição
Qualquer que seja o sistema adotado, ele deve ser uniforme ao longo responsável, nome geográfico ou título do documento) for
do texto, possibilitando a correlação do texto com as notas de rodapé ou a mencionada após a idéia do autor ou no final da sentença,
lista de referências. deve-se indicá-la em letras maiúsculas entre parênteses,
seguida da data e da(s) página(s), separadas por vírgulas;
3.2.1 Sistema Autor-data
AUTORIA, data, páginas)
Pelo sistema autor-data ou alfabético, a indicação da fonte no texto
é feita pela autoria (sobrenome do autor, instituição responsável, nome Exemplo:
geográfico ou título do documento) seguida da data de publicação. “Na verdade, o empreendedor aprende fazendo. Aprende com
os erros que comete.” (DOLABELA, 199, p.62)
_____________
4 Nesta seção utilizou-se exemplos extraídos de Citações e Notas de Rodapé exemplar c) no sistema autor-data, as notas de rodapé são usadas
que compõe a coleção Normas para Apresentação de Documentos Científicos da UFPR para:
(2007).
30
- documentos informais; 2 BELTRÃO, O. Correspondência: linguagem & comunicação. 16.ed.
- citação de citação; São Paulo: atlas, 1986. p.64
- documentos não publicados;
- notas explicativas. b) colocada sobrescrita ao texto, após a pontuação que fecha a
citação:
d) as referências completas dos documentos citados devem
figurar na lista de referências, no final do capítulo ou artigo Exemplos:
ou no final do trabalho, dispostas em ordem alfabética de - no texto:
autor. A melhor definição é: “O poeta é aquele que ouve uma linguagem
sem entendimento.”1
3.2.2 Sistema Numérico
“Consideram-se fatores positivos do estilo comercial a precisão, a
No sistema numérico, a indicação da fonte no texto é feita em clareza, a espontaneidade, o tato e a sinceridade, e mais uma dose
algarismos arábicos por uma numeração única e consecutiva, remetendo razoável de originalidade.”2
para a lista de referências ao final do capítulo ou do trabalho, na mesma
ordem em que aparece no texto. - na lista de referências:
1 BLANCHOT, M. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. p.45.
A numeração das citações não deve recomeçar a cada página. 2 BELTRÃO, O. Correspondência: linguagem & comunicação. 16.ed.
São Paulo: atlas, 1986. p.64
A indicação da numeração da fonte no texto pode ser feita de duas
formas: 3.3 TIPOS DE CITAÇÃO
a) entre parênteses, alinhada ao texto;
A citação pode ser:
Exemplos: a) direta;
- no texto: b) indireta;
A melhor definição é: “O poeta é aquele que ouve uma linguagem c) citação de citação.
sem entendimento.” (1)
3.3.1 Citação Direta
“Consideram-se fatores positivos do estilo comercial a precisão, a
clareza, a espontaneidade, o tato e a sinceridade, e mais uma dose É a cópia exata ou transcrição literal de um texto ou parte dele (leis,
razoável de originalidade.” (2) decretos, regulamentos, fórmulas científicas, palavras ou trechos de outro
autor), conservando a grafia, a pontuação, o uso de maiúsculas e o idioma
- na lista de referências: original.
1 BLANCHOT, M. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. p.45.
31
É usada somente quando for absolutamente necessário transcrever Exemplo:
as palavras de um autor. Segundo Bakhtin (1987, p.388), “a expressão ‘furiosa’ dessas estátua
de que fala Rabelais corresponde também à realidade.
As citações diretas podem ser:
3.3.3 Citação Longa (com mais de três linhas)
a) curtas: até três linhas;
b) longas: com mais de três linhas. A citação com mais de três linhas ou citação longa, deve ser:

3.3.2 Citação Direta ou Curta (com até três linhas) a transcrita em parágrafo distinto;
b) com recuo de 4cm da margem esquerda;
A citação direta com até três linhas ou citação curta deve seguir as c) com letra e entrelinhamento menores que os utilizados no texto
seguintes recomendações: (fonte tamanho: 10);
d) tipo de fonte: arial;
a) transcrita entre aspas duplas; e) estilo da fonte: normal;
b) com o mesmo tipo, tamanho de letra e espaçamento utilizado no f) entre linhas: simples e/ou 14 pontos;
texto no qual está inserida; g) espaçamento antes e depois do parágrafo: 12 pontos ou 1 linha
c) com obrigatória indicação da(s) página(s); em branco (utilizar o recurso de espaçamento antes e depois de
12 pontos (no editor de textos word);
Para apresentação desse tipo de citação, observar: h) alinhamento: justificado;
i) com parágrafo distinto com recuo de 4cm da margem esquerda,
a) em citação que apresenta ponto final no texto original encerrando terminando na margem direita, com alinhamento justificado;
a frase, as aspas finais são colocadas após o ponto final (.”); j) sem aspas, com letra e entrelinhamento menores;
b) em citação sem o ponto final no original, inserir as aspas para k) o ponto final deve ser colocado após a citação (se houver) no
delimitar o final da citação, seguidas de ponto final “.; original e após a autoria.

Exemplos: Exemplo:
Segundo Tanenbaum (1997, p.475), “encerrar uma conexão é muito
mais fácil do que estabelecê-la.” O granuloma tuberculoso é constituído por dois sistemas
independentes: o macrofágico que controlaria tanto
De acordo com Valenti (2000, p.35), “Aqüicultura no Brasil – bases o escape do antígeno da lesão, quanto o crescimento
para o desenvolvimento sustentável”. bacteriano na mesma, e o imunocompetente, representado
pela hipersensibilidade e expresso morfologicamente
c) em citação que já contenha aspas, estas são substituídas por aspas pelo halo de células jovens. (SINHORINI, 1983, p.23).
simples ‘ ‘.
32
3.3.4 Supressão/Omissão em Citação Direta d) o ponto final é colocado após a indicação de autoria.

Segundo Ferreira (2003, p.28) a supressões de frases ou palavras em Exemplos:


citações são permitidas desde que não alterem o sentido do texto ou frase. Segundo Lima (1990, p.109), função pode dar a idéia de
São indicadas pelo uso de [...]. algo relacionado a atividade ou tarefa.

Podem ocorrer no início da citação, no meio e no final da citação. A lei não pode ser vista como algo passivo e reflexivo, mas
como uma força ativa e parcialmente autônoma, a qual
Exemplo: mediatiza as várias classes e compete os dominantes a se
As transformações na base técnica da produção iniciarem às demandas dos dominados. (GENOVESE, 1974,
agropecuária [...] trazem como conseqüência uma alteração p.26)
na organização da produção, na medida em que, com o
uso dessas técnicas, há um aumento na produtividade da 3.3.5.2 Condensação
terra e do trabalho (IPARDES, 1985, p.48).
É a síntese de um texto longo, um capítulo, uma seção ou parte, sem
3.3.5 Citação Indireta alterar fundamentalmente a idéia do autor, observando-se que:

É o texto redigido pelo autor do trabalho com base em idéias de a) é escrita sem aspas;
outro(s) autor(es), devendo contudo reproduzir fielmente o sentido do b) com o mesmo tipo de tamanho de letra utilizado no texto no qual
texto original. está inserida;
c) é opcional a indicação da(s) página(s).
A citação indireta pode aparecer sob a forma de paráfrase ou de
condensação. Exemplo:
Em Whigs and Hunters, E. P. Thompson (1977) analisa a
3.3.5.1 Paráfrase sociedade inglesa dos séculos XVII e XIX, tenta recuperar o
espaço da luta de classes, a estrutura do domínio, o ritual
É a expressão da idéia de outro com as palavras do autor do trabalho. da pena capital, e dedica especial atenção à hegemonia
Deve manter aproximadamente o mesmo tamanho da citação original, que a lei estabelece nesse campo.
observando-se que:
3.3.5.3 Citação de Citação
a) é escrita sem aspas;
b) com o mesmo tipo e tamanho de letra utilizado no texto no qual É a menção do trecho de um documento ao qual não se teve
está inserida; acesso, mas do qual se tomou conhecimento apenas por citação em outro
c) é opcional a indicação da(s) página(s); trabalho.
33
Só deve ser usada na total impossibilidade de acesso o documento 3.4 SINAIS E CONVENÇÕES
original, como nos caso de documentos muito antigos ou com barreira
lingüística. Alguns sinais e convenções são utilizados para indicar características
nas citações diretas.
Na citação de citação, é usada a expressão em português citado por
ou a expressão latina apud após a indicação da fonte consultada. 3.4.1 Omissão em citação

A obra consultada deve ser indicada efetivamente na lista de As reticências entre colchetes [...] são usadas para indicar omissão de
referências, sendo que a obra citada deve ser indicada em nota de rodapé5,, palavras ou parte do texto citado. São permitidas quando a supressão não
na mesma página em que aparece. altera o sentido do texto e podem ocorrer da seguinte maneira:

Exemplos: a) no início da citação;


b) no meio da citação;
- no texto: c) no final da citação.
Winquist1 et al. (1998, citado por Vlasov et al., 2002) demonstram que
o leite foi sofrendo alteração entre cada amostra analisada do mesmo Exemplos:
produto... “[...] alguns dos piores erros na construção organizacional têm sido
...o leite foi sofrendo alteração entre cada amostra analisada do cometidos pela imposição de um modelo de organização ‘ideal’ ou
mesmo produto, como demonstram os pesquisadores. (WINQUIST1 ‘universal’ a uma empresa viva.” (CASTRO, 1976, p.41).
et al., 1998, apud VLASOV et al., 2002)
“O gesto cria uma atmosfera propícia à paródia licenciosa dos nomes
- no rodapé: dos santos e de suas funções [...]. Assim, todos os santos cujos nomes
___________________ a multidão grita são travestis, seja no plano obsceno, seja no da boa
1 WINQUIST, F. et al. Monitoring of freshness of milk by na eletronic mesa.” (BAKHTIN, 1987, p.166).
tongue on the basis of voltammetry. Measurement Science and
Technology, Bristol, v.9, p.1937-1946, Dec. 1998. “A partir de 1948, o desenvolvimento da ciência da informação
foi acompanhado, se não freqüentemente precedido, pelo
- na lista de referências: desenvolvimento excepcional de uma tecnologia e técnicas
VLASOV, Y. et al. Eletronic tongues and their analytical application. particularmente impressionantes, apoiando-se no essencial, nos
Analytical and Bionalytical Chemistry, Heidelberg, v.373, n.3, fluxos de elétrons e fótons. Antes imperavam a tinta e o chumbo [...]”
p.136-146, June 2002. (LE COADIC, 1996, p.86).
_____________
5 A ABNT não traz informações a respeito desse item. Recomenda-se referenciar a obra 3.4.2 Acréscimo e/ou Interpolação em citação
original em nota de rodapé.

34
Havendo necessidade de colocar explicações ou acréscimos ao texto, Villa Verde (1995, p.40, grifo do autor) afirma que “a
indica-se usando colchetes [ ]. descentralização, no Brasil, tem sido muito mais ao sabor
das oportunidades políticas e dos acertos conjunturais do
Exemplo: que, de fato, por uma perspectiva global e estratégia
“Neste sentido, se reconhece no processo de produção do planejamento público. A falta tem sido responsável,
rural a vigência de leis biológicas de reprodução e em grande parte, pelo abismo entre as propostas e os
a utilização de formas primitivas de uso da energia resultados alcançados”.
[fotossíntese].” (SILVA, 1999, p.179).
3.4.5 Dúvidas em Citação
3.4.3 Ênfase em Citação
Para indicar dúvida em citação, usa-se o ponto de interrogação entre
Para dar ênfase em palavra(s) ou frase(s) em citação que indiquem colchetes [?], logo após a palavra ou frase que se deseja questionar ou que
espanto, admiração ou perplexidade, usa-se o ponto de exclamação entre gerou dúvida (UFPR, 2007).
colchetes [!] logo após o que se deseja enfatizar.
Exemplo:
Exemplo: Mais uma vez a face nordestina da pobreza brasileira se
“Por ser tão importante quanto o seu contato inicial mostra com clareza: quase metade dos pobres - 46% [?]
com a obra de um poeta [!], o momento em que vocês - habitam a região Nordeste. (JAGUARIBE, 1989, p.75).
se deparam pela primeira vez com um papel deve ser
inesquecível”. (STANISLAVSKI, 1989, p.126) 3.4.6 Incorreção ou Incoerência em Citação

3.4.4 Destaque em Citação Incorreção ou incoerência (erro ortográfico ou erro lógico) no


texto citado é indicada pela expressão latina sic entre colchetes [sic],
Para destacar palavras ou frases em citações, indicar essas alterações imediatamente após a sua ocorrência.
pelo uso de grifo, negrito ou itálico e acrescentar a expressão grifo nosso
entre parênteses após a chamada da citação. Caso o destaque faça parte do Exemplo:
original, usa-se a expressão grifo do autor. Essa noção de História contraria Foucault [sic] de sua
consciência, garantindo a sua soberania em face de toda
Exemplos: descentralização.” (MAGALHÃES; ANDRADE, 1989, p.19).
“...somente se completará a experiência comunicativa se a
mensagem a ser emitida contiver ingredientes simbólicos 3.4.7 Aspas Duplas
e originais capazes de suscitar a atenção do receptor em
potencial e conduzí-lo à sua leitura.” (SILVA, 1988, p.101, As aspas duplas “ “ são usadas para as citações com até três linhas.
grifo nosso).
35
3.4.8 Aspas Simples - na lista de referências:
PASQUALI, L. et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade
As aspas simples ‘ ‘ são usadas para substituir as aspas duplas de na tarefa: um modelo explicativo. Revista de Administração de
palavras ou expressões existentes na citação original. Empresas, Rio de Janeiro, v.21, n.3, p.54-57, jul./set. 1981.

3.4.9 Asteriscos 3.5.2 Citação Pós-sentença

Os asteriscos * podem ser utilizados para indicar chamada para notas Quando a autoria (sobrenome do autor, instituição responsável,
de rodapé quando se utiliza o sistema numérico (ver item 4.1.2). nome geográfico ou título do documento) for mencionada após a idéia do
autor ou no final da sentença, deve-se indicá-la em letras maiúsculas entre
3.5 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO parênteses, seguida da data e da(s) página(s), separadas por virgula.

As citações podem ser apresentadas no texto de duas formas: A indicação da(s) página(s) consultada(s) é obrigatória para as citações
a) na sentença; diretas e opcional para as citações indiretas.
b) pós-sentença.
(AUTORIA, data, páginas)
3.5.1 Citação na Sentença Exemplo:
- no texto:
Quando a autoria (sobrenome do autor, instituição responsável, nome Pesquisas apontam que outra variável que tem importância
geográfico ou título do documento) for mencionada na sentença, deve-se especial como característica de personalidade é a auto-estima,
indicá-la em letras maiúsculas e minúsculas e mencionar entre parênteses isto é, a extensão em que o indivíduo se percebe como
apenas a data e a(s) página(s), separadas por vírgula. competente, capaz, e que pode prover a satisfação de suas
necessidades (PASQUALI et al., 1981, p.54).
A indicação da(s) página(s) consultada(s) é obrigatória para as citações
diretas e opcional para as citações indiretas. - na lista de referências:
PASQUALI, L. et al. Satisfação na tarefa, auto-estima e dificuldade
Autoria (data, páginas) na tarefa: um modelo explicativo. Revista de Administração de
Exemplo: Empresas, Rio de Janeiro, v.21, n.3, p.54-57, jul./set. 1981.
- no texto:
Pasquali et al. (1981, p.54) afirmam que outra variável que tem 3.6 INDICAÇÕES DE PÁGINAS EM CITAÇÕES
importância especial como característica de personalidade é a
auto-estima, isto é, a extensão em que o indivíduo se percebe Na indicação do número das página(s) do documento citado,
como competente, capaz, e que pode prover a satisfação de observar:
suas necessidades.
36
a) na citações diretas, a indicação da(s) página(s) é obrigatória; Três autores Segundo Andrade, Cardoso e ...(ANDRADE, CARDOSO; SIQUEIRA, 1998, p.54)
b) nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) é opcional; Siqueira (1998, p.54)
c) quando forem citadas páginas consecutivas, os números das Mais de três autores De acordo com Quirk et al. (1996, p.10)... ...(QUIRK et al., 1996, p.10).
A segurança do acervo, segundo Baggio,
páginas inicial e final são separados por hífen; Farias, Stroparo, Marcon, Moreto e ..(BAGGIO; FARIAS; STROPARO; MARCONI;
Exemplo: Glinski (1998, p.5), depende do... MORETO; GLINSKI, 1998, p.5).

p.252-254 Autores com Segundo Silva, J. C. (1979, cap.2, p.36-40)... ...(SILVA, J. C., 1979, cap.2, p.36-40).
mesmo nome
d) quando as páginas não forem consecutivas, os números são ...Segundo Silva, M. R. (1979, p.22)... ...(SILVA, M. R., 1979, cap.2, p.22).
separados por vírgula; Se mesmo assim existir Segundo Santos, Marcos ...(SANTOS, Marcos Roberto, 2000, p.67)
Exemplo: coincidência, colocam-se Roberto (2000, p.67)...
os prenomes por extenso
p.3, 5, 9 Segundo Santos, Mário ...(SANTOS, Mário Ribeiro, 2000, p.115).
e) quando as páginas citadas forem de um determinado volume, Ribeiro (2000, p.115)...

indicar o número do volume seguido da indicação da(s) página(s) Documentos do De acordo com Pereira (1985, 1990, 1997)... ...(PEREIRA, 1985, 1990, 1997).
mesmo autor com
separada por vírgula; datas diferentes De acordo com Fontana e
Exemplo: Vieira (1991, 1995)... ...(FONTANA; VIEIRA, 1991, 1995).

v.2, p.10-12 Documentos do mesmo Recentemente, Andreas ...(ANDREAS, 1993a, 1993b)


autor com a mesma (1993a, 1993b) tratou...
data de publicação
f) para dados obtidos via internet, nem sempre é possível fazer a Recentemente, segundo Tavares ...sustentação do Controle de Qualidade
(1994a, 1994b, 1994c), comprovou- Total (TAVARES, 1994a, 1994b, 1994c).
indicação da(s) página(s). se que a educação...
Vários autores com Para Fontana e Nascimento (1985), ...(FONTANA; NASCIMENTO, 1985;
uma mesma idéia Silva (1991), Nogueira (1992) e Portela SILVA, 1991; NOGUEIRA, 1992;
3.7 CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DE AUTORIA NAS CITAÇÕES ou argumento(1) et al. (1998), os resultados obtidos com PORTELA et al., 1998).
relação ao crescimento das plantas foi...
A apresentação da autoria nas citações pode ser feita de duas formas, FONTE: Adaptado de UFPR (2007)
conforme os itens 3.3.1, 3.3.2 e figura 20.
(1) Autores diferentes e trabalhos diferentes sobre uma mesma idéia ou argumento citados simultaneamente são
FIGURA 20 - CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DE AUTORIA NAS CITAÇÕES apresentados obedecendo a uma ordem cronológica de publicação. O padrão apresentado neste guia difere da
CRITÉRIOS AUTORIA NAS CITAÇÕES recomendação dada pela ABNT, que determina o uso de ordem alfabética.
Na sentença Pós-sentença
Apresentação de autoria Pasquali (1981, p.54)... ...(PASQUALI, 1981, p.54)
Um autor De acordo com Maranhão (1998, p.125)... ...(MARANHÃO, 1998, p.125). 3.7.1 Documento sem Data
Segundo Santos (2001, p.52)...
...(SANTOS, 2001, p.52).
Em citação de documento que não apresenta data de publicação,
Dois autores Segundo Marconi e Lakatos ...(MARCONI; LAKATOS, 1997, p.259-301).
(1997, p.259-301)... deve-se indicar uma data aproximada entre colchetes.

37
Exemplos: Exemplos:
No entendimento de Campos ([19__], p.768), cumpre evitar que as De acordo com Curitiba, Prefeitura Municipal (1996, p.43), os
motivações para aprendizagem sejam passivas, devendo basear- municípios têm registrado um índice elevado de...
se no interesse despertado e na participação e no envolvimento
constantes. Os municípios têm registrado um índice elevado de... (CURITIBA,
Prefeitura Municipal, 1996, p.43).
O acesso ao saber elaborado e historicamente acumulado se
produz dentro das relações sociais (FARIAS; MACHADO; SOUZA, 3.7.3 Entidade Coletiva Conhecida pela Sigla
[19__], p.36).
Em citação de entidade coletiva conhecida por sua sigla, o nome
3.7.2 Entidade Coletiva dessa entidade deve ser citado primeiramente escrito por extenso, seguido
da sigla entre parênteses. Nas citações subseqüentes, pode-se mencionar
Em citação de documento cuja responsabilidade intelectual é de apenas a sigla.
uma entidade coletiva, observar:
Exemplos:
a) o nome da entidade deve ser escrito por extenso; se necessário, De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
indicar a unidade subordinada; (Embrapa) (2001), as plantas geneticamente...

Exemplos: Segundo a Embrapa (2003), as plantas geneticamente...


Segundo a Universidade Federal do Paraná - Pró-Reitoria de
Recursos Humanos e Assuntos Estudantis (1997, p.14), os avanços Os índices de desemprego por estados e municípios evidenciam
ocorridos durante o desenvolvimento do processo e percebidos que... (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE),
pelos grupos avaliativos evidenciaram o caráter pedagógico da 1980).
avaliação de desempenho.
O crescimento da população nas regiões metropolitanas demonstra...
Em suma, os avanços ocorridos durante o desenvolvimento do (IBGE, 2000).
processo e percebidos pelos grupos avaliativos evidenciaram o
caráter pedagógico da avaliação de desempenho (UNIVERSIDADE 3.7.4 Evento Científico
FEDERAL DO PARANÁ, Pró-Reitoria de Recursos Humanos e
Assuntos Estudantis, 1997, p.14). Evento científico, conferência, seminário, simpósio, reunião e
outros) deve ser citado com seu nome completo, na ordem direta, com
b) quando se tratar de órgão do poder público federal, estadual letras maiúscula e minúscula na sentença, e em letras maiúsculas se pós-
e municipal, a jurisdição deve ser indicada; se necessário, indicar a unidade sentença.
subordinada.
38
Exemplo: Exemplos:
Os trabalhos apresentados ao Congresso Brasileiro de Biblioteconomia A definição de poesia na obra O espaço... (1987, p.45) é...
e documentação, realizado em Curitiba, em 2005... ...aquele que ouve uma linguagem sem entendimento (O ESPAÇO...
...(CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1987, p.45).
2005).
3.7.6 Documento Eletrônico
3.7.5 Documento sem Autoria
Citação de documento eletrônico (software, entre outros) deve conter
Documento sem autoria ou responsabilidade deve ser citado pelo a autoria (se houver) ou o título, seguidos da data.
título, observando-se:
Exemplos:
a) se o título estiver incluído na sentença, deve ser escrito em letras - no texto:
maiúsculas e minúsculas; Para o conjunto das análises estatísticas, foi utilizado o programa
Exemplo: computadorizado MSTAT-C, versão 2.10 (MICHIGAN STATE
...enquanto na obra Danças populares brasileiras (1989, p.21) o UNIVERSITY, 1989).
fandango...
- na lista de referências:
b) se o título for mencionado pós-sentença, deve ter a primeira palavra MICHIGAN STATE UNIERSITY. MSTATC, versão 2.10. East Lansing, MI,
grafada 1989. 1 disquete 31/2 MSDOS.

c) se o título for mencionado pós-sentença, deve ter a primeira palavra 3.7.7 Documento Inédito
grafada em letras maiúsculas;
Exemplo: Em citação de documento proveniente de informação verbal
...(DANÇAS populares brasileiras, 1989, p.21, p.188). (palestra, debate, comunicação pessoal e entrevista), acrescentar após a
citação a expressão informação verbal entre parênteses e referenciar os
d) se o título for longo, mencionar na primeira vez de forma completa dados disponíveis somente em nota de rodapé.
e nas citações subsequentes menciona-se somente a primeira
palavra seguida de reticências... Exemplos:
Exemplos: - no texto:
...enquanto na obra Danças... (1989, p.21, p.188) o fandango Para Stroparo (2006), a emissão da Carteira da Biblioteca é concedida
...(DANÇAS... 1989, p.21, p.188). para alunos regularmente matriculados nos cursos de pós-grasduação,
mediante delcaração assinada pelo coordenador do curso (informação
e) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou monossílabo, verbal)1.
este deve ser incluído na indicação da fonte.
39
Salvador, 1998. Não publicado.
- no rodapé: 3.7.9 Tradução
___________
1 STROPARO, E. M. Cadastro de usuários de pós-graduação. Curitiba, 2006. Em citação de texto traduzido pelo autor do trabalho, usar após a
Informação verbal. chamada da citação a expressão tradução nossa entre parênteses.
Exemplo:
3.7.8 Documento não Publicado E continua ocorrendo, embora já tenha sido chamada a
atenção para este fato: “inglês, portanto, não é uma boa
Em citação de documento que ainda nçao foi publicado ou em fase língua para se usar em programação. Isto jáfoi constatado
de elaboração, indicar entre parênteses, após a citação da fase em que se por outros que precisaram transmitir instruções.” (TEDD,
encontra o documento, por exemplo: 1997, p.29, tradução nossa).
- no prelo;
- em fase de elaboração; 3.7.10 Documento Consultado on-line
- não publicado;
- em fase pré-publicação, ou Em citação de informação extraída da internet, indicar autoria (se
- submetido a publicação. houver) ou título, seguidos da data e da(s) página(s) (se houver indicação
no documento consultado). Caso a data de indicação não apareça, indicar
Referenciar os dados disponíveis somente em nota de rodapé. a data de acesso.
Exemplos:
- no texto: Exemplos:
Uma datação da matéria orgânica contida nestes sedientos [...] indica - no texto:
que se tratam de sedimentos mais recentes que os da transgressão Ao tratar de biblioteca digital, Cunha (1999) esclarece que ela “é
pós-glacial (ANGULO, et al., 2004, submetido a publicação)1. também conhecida como biblioteca eletrônica (principalmente
no Reino Unido), biblioteca virtual (quando utiliza recursos
Para o autor, esta abordagem de metaconteúdo ocorre também nas da realidade virtual), biblioteca sem paredes e biblioteca
atividades de especificação, implementação e gestão do modelo cibernética”.
de dados corporativos (FIALHO, 1998, não publicado).2
- na lista de referências:
- no rodapé: CUNHA, M. B. Biblioteca digital: bibliografia internacional
________________ anotada. Disponível em: <http:/www.unicamp.br/bc/bibvirt/
1 ANGULO, R. J. et al. A critical review of the mid-to late holocene bibvirt3.htm>. Acesso em: 25/06/1999.
sea-level fluctuations on the Eastern Brazilian Coastline. Quaternaly
Science Review. Submetido para publicação. Os periódicos on-line podem apresentar a data de publicação
2 FIALHO, S. Curso de graduação em gestão de informação. posterior à data de acesso, tendo em vista a agilidade de disponibilização

40
desse recurso na internet. Exemplos:
Exemplos: - no texto:
- no texto: Matéria prejudicial à saúde humana é aquela matéria detectada
“A qualitative PCR test was performed using semiporecessed macroscopicamente e/ou microscopicamente, relacionada ao
foods of tofu, and the RRS gene was detected in al the soy risco à saúde humana, e abrange... (BRASIL, 2001).
foods.” (MORIUCHI et al., 2007, p.194)
- na lista de referências:
- na lista de referências: BRASIL, Ministério da Saúde. Resolução RDC n.12, de 2 de janeiro
MORIUCHI, R. et al. Applicability of quantitative PCR to soy de 2001. Regulamento técnico sobre padrões microbiológicos
processed foods containing Roundup ready Soy. Food Control, para alimentos. Diário Oficial da República Federativa do
Oxford, v.18, n.3, p.191-195, Mar. 2007. Disponível em: <http:// Brasil, Brasília, DF, 2 jan. de 2001.
lib3.dss.go.th/fulltext/e_content/0956-7135/2007v18n3p185-
280.pdf>. Acesso em: 20/08/2006. 3.7.13 Norma Técnica

3.7.11 Patente Em citação de norma técnica, indicar o órgão normalizador do país


de origem da norma, seguido da data.
Em citação de patente, mencionar a entidade responsável e/ou o
autor, seguidos da data. Exemplos:
Exemplos:
- no texto: Segundo a NBR 8419, aterro sanitário é a técnica de disposição
Um sistema de inflitração é descrito como tendo uma rede de resíduos sólidos urbanos... (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
para receber os cartuchos da membrana de filtragem... (SANKI NORMAS TÉCNICAS (ABNT), 1992).
ENGINEERING CO., 1986).
A referenciação de documentos científicos, como teses e
- na listas de referências: dissertações, deve seguir as orientações dispostas na NBR 14724
SANKI ENGINEERING CO. LTD. Kumagai, M.; Takeshi, Y. Ultrafitration (ABNT, 2005).
system. Brit. UK Pat. Appl. GB 2, 172, 815 CIB01D13/00. 1oct.
1986. ...a medição em campo do índice de isolamento acústico
de fachadas é estipulada pela ISO 140-5 (INTERNATIONAL
3.7.12 Documento Jurídico STANDARDIZATION ORGANIZATION (ISO), 1998).

Em citação de documento jurídico (lei, decreto, portaria, resolução, ...seguindo os preceitos das normas ISO 140-5 (ISO, 1998) para
medida provisória, constituição), indicar a jurisdição (país, estado ou fachadas e ISO 140-4 (ISO, 1998) para isolamento entre os
município) e/ou o órgão responsável, seguidos da data. cômodos das edificações.
41
4 . Nota de Rodapé

Nota de rodapé são indicações, esclarecimentos, observações ou QUADRO 1 - RELAÇÃO DE EXPRESSÕES LATINAS
aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor para não quebrar
a seqüência lógica desse texto. EXPRESSÃO LATINA SIGNIFICADO UTILIZAÇÃO
/ABREVIATURA
São colocadas ao pé da página em que ocorre a citação ou a menção Apud citado por Indica a fonte de uma citação indireta. Expressão
ao que se pretende esclarecer. latina que pode ser usada tanto no texto como em
notas de rodapé.
Confer ou cf. confira, compare Usada para recomendar consulta a um trabalho ou
4.1 TIPOS DE NOTAS DE RODAPÉ
nota.
Ibidem ou Ibid. na mesma obra Indica obra do mesmo autor, porém páginas
As notas podem ser: diferentes.
Idem ou Id. do mesmo autor Indica mesmo autor, mesmo documento e mesma
a) 10 de referência; página.
b) 10 explicativa. Loco citato ou loc. cit. no lugar citado Indica mesma página de uma obra já citada
anteriormente, mas com intercalação de notas.
4.1.1 Nota de Referência Opus citatum, opere citato na obra citada Indica informação retirada de diversas páginas do
ou op. cit. documento referenciado, sem indicar as páginas
precisas.
É uma nota que indica as fontes citadas ou remete a outras partes da
Passim aqui e ali Indica informação retirada de diversas páginas do
obra em que o assunto foi abordado. documento diferenciado, sem indicar as páginas
precisas.
A primeira citação de uma obra em nota de rodapé deve ter sua Et. sequentia ou et. seq. seguinte ou que segue Usada quando não se quer citar todas as páginas de
referência completa. As citações subseqüentes da mesma obra podem obra referenciada, indicando-se somente a primeira
aparecer de forma abreviada utilizando-se as expressões latinas, desde que página.
estejam na mesma página.
- no texto:
As expressões latinas devem ser usadas apenas em notas de rodapé, Segundo Moreira1 (2007) o Núcleo de Apoio às Pessoas com
com exceção de apud e et al., que podem ser usados no texto (quadro 1). Necessidades Especiais (NAPNE) visa oferecer alternativas à
permanência das pessoas com necessidades especiais na
Universidade Federal do Paraná (UFPR).

42
Carvalho2 citado por UFPR (1998) lembra que nenhuma escola deve 5
AMADEU, M. S. U. S. Acessibilidade no Sistema de Biblioteca da
pensar em assistencialismo para com a pessoa deficiente. UFPR. Curiitba, 2007. Reunião realizada na Biblioteca de Ciência e
Tecnologia da UFPR.
Moreira3 (2007) informa que assim como o NAPNE as bibliotecas 6
Id.
do Sistema de Bibliotecas da UFPR passarão a partir do segundo 7
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria dwe Graduação.
semestre de 2007 a receber os materiais bibliográficos para O aluno com necessidades especiais e a universidade. Curitiba:
esclarecimento. UFPR/PROGRAD, 1998.
8
Ibid., p.46.
Segundo Bruhn4 (2007) a rejeição não é pela pessoa e sim pela
deficiência. 4.1.2 Nota Explicativa
Amadeu5 (2007) comenta que a Biblioteca de Ciências Agrárias (AG)
já possui rampa para acesso a biblioteca. A nota explicativa é usada para apresentação de comentários,
explanações, tradução ou marcas de aparelhos e produtos que não possam
É fundamental que se pense no acesso e permanência, porém não ser incluídos no texto por interromper a linha de pensamento.
de cunho assistencialista ou protecionista; pois visto desta maneira
passa-se a considerar as pessoas portadores de necessidades As notas explicativas devem ser breves, sucintas e claras. A numeração
especiais como incapazes de cumprir suas responsabilidades ou é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada
diferentes a ponto de contemplá-los com benefícios. (UFPR7, 1998, parte ou capítulo. Não se inicia a numeração a cada página.
p.54).
Contudo, quando se opta pelo sistema numérico, as notas explicativas
Afirmou-se como necessidade a construção de critérios, formas e devem ser indicadas com outra sinalização (asterisco, por exemplo), para
procedimentos de avaliação das ações desenvolvidas pelo Fórum que não sejam confundidas com as notas de referência. Seu uso não deve
Permanente de Educação Especiais das IFES do Paraná [...] (UFPR8, ultrapassar três indicações por página.
1998, p.46).
Quando no mesmo rodapé houver os dois tipos de chamada – com
- no rodapé: números (nota de referência) e com asteriscos (nota explicativa) –, indicar
as citações com asterisco por primeiro e depois delas as citações com
1
MOREIRA, L. C. Deficiência física: inclusão e acessibilidade. Curitiba: indicação numérica.
UFPR/NAPNE, 2007. Palestra proferida na UFPR.
2
CARVALHO, R. R. Inclusão de alunos com necessidades especiais Exemplos:
na universidade. 1997. Mimeografado. - no texto:
3
MOREIRA, L. C. Op cit. Segundo a contabilidade de A Nação, em 1920 o proletariado no
4
BRUHN, L. E. B. Deficiência física: inclusão e acessibilidade. Curitiba: Brasil forma um contingente de 30.428.700 pessoas,1 contra 42.203
UFPR/NAPNE, 2007. Curso proferido pelo NAPNE. da grande burguesia.
43
Nessa abordagem, podemos observar que um ótimo exemplo de f) com uma linha em branco separando as notas anterior e posterior
ambiente construtivista de aprendizagem é a linguagem LOGO.2 (1 linha com entrelinhamento simples e/ou 12 pontos);
g) o texto em rodapé começa e termina na página em que a nota
Paralelamente, uma outra discussão vem enfocando a situação atual foi inserida, e a última linha da nota deve coincidir com a margem
dos periódicos científicos, ou journals.* inferior da página;
h) se a nota de rodapé for muito extensa dando continuidade
-no rodapé: na página posterior, deve ser separada do texto por uma linha
contínua que se estenda da margem esquerda até a margem
*
As publicações que estamos chamando de periódicos científicos, direita da página.
são conhecidas, na literatura, como scholarly journals, academic
journals, scientific journals, ou simplesmente journals. Exemplos:
Segundo a contabilidade de A Nação, em 1920 proletariado no Brasil
1
Na realidade, a cifra de 30.428.700 inclui os pequenos-burgueses, forma um contingente de 30.428.700 pessoas,1 contra 43.203 da
já que estes, na época, são considerados aliados da classe operária grande burguesia.
e, mais que isso, instrumento necessário da revolução proletária:
a revolta “tenentista”, isto é, pequeno-burguesa, é a ante-sala da Nessa abordagem, podemos observar que um ótimo exemplo de
revolução proletária. ambiente construtivista de aprendizgem é a linguagem LOGO.2

2
Sistema computacional gráfico produzido por Seymor Papert. 1
Na realidade, a cifra 30.428.700 inclui os pequenos-burgueses, ja que
estes, na época, são considerados aliados da classe operária e, mais
4.2 APRESENTAÇÃO DAS NOTAS DE RODAPÉ que isso, instrumento necessário da revolução portuária: a revolta
“tenentista”, isto é, pequeno-burguesa, é a ante-sala da revolução
Na utilização de notas de rodapé, deve-se observar: proletária.

a) as notas de rodapé devem ser separadas do texto por uma linha 2


Sistema computacional gráfico produzido por Seymor Papert.
contínua de aproximadamente 4cm;
b) iniciar na margem esquerda; Quando a nota de rodapé ultrapassar a página em que foi chamada, o
c) com letra e entrelinhamento menores (fonte tamanho 10, indicativo numérico não é repetido, somente uma linha contínua é inserida
entrelinhamento simples e/ou 12 pontos); da margem esquerda até ao final da margem direita, conforme exemplo
d) com indicativo numérico de cada nota de rodapé (sobrescrito) abaixo.
separado do seu texto por um espaço;
e) a partir da segunda linha de cada nota, alinhar abaixo da primeira Linha de continuação de nota de rodapé
letra da primeira palavra;

44
5 . Referências - Apresentação e Elaboração

Referências é um conjunto de indicações precisas e minuciosas, a) autor, título, editor ou produtor, ano de publicação/produção,
retiradas do próprio documento, permitindo sua identificação no todo ou exemplificados a seguir;
em parte. Os elementos de referência bibliográfica de documentos (livros, b) alinhá-los de preferência a margem esquerda;
textos, periódicos, anais de congressos, folhetos etc.) considerados no todo c) entre linhas simples e/ou exatamente 12 pontos, inserindo uma
ou em parte devem ser retirados sempre que for possível da folha de rosto linha em branco entre cada referência;
da obra consultada. Dividem-se em essenciais e complementares. d) destacar o título com recurso tipográfico (negrito ou itálico),
devendo este ser uniforme em todas as referências de um mesmo
- Essenciais: são informações indispensáveis à identificação do documento.
documento. Estão estritamente ligados ao suporte documental e
variam, portanto, conforme o tipo de documento. Ex.: autor, título, Exemplo:
local, editora, data de publicação/ produção. GAROFALO, L. ; CARVALHO, C. Teoria microeconômica. 2.ed. São Paulo:
Atlas, 1986.
- Complementares: são informações que, acrescentadas aos
elementos essenciais, permitem melhor caracterizar o documento. Ex.:
5.2 TRANSCRIÇÃO DOS ELEMENTOS
edição, editor, número de páginas e/ou volumes completos, título e
número da série, indicação do tipo de fascículo, tipo de suporte, notas
Os elementos da referência devem ser transcritos numa seqüência
e ilustrações. Todos estes elementos juntos permitem caracterizar,
padronizada para a sua apresentação, conforme especificações a seguir.
localizar e datar publicações referenciadas em bibliografias, resumos
e/ou recensões.
5.3 AUTORIA
Além dos documentos citados no texto, outros documentos podem
ser arrolados em lista adicional denominada BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA, É a indicação do responsável pela criação do conteúdo intelectual
DOCUMENTOS CONSULTADOS ou OBRAS CONSULTADAS. Devem figurar ou artístico de um documento, que pode ser um autor ou vários autores,
após a lista de referências. (UFPR, 2007). coordenador(es) ou organizador(es) de uma obra coletiva, ou ainda uma
instituição.
5.1 APRESENTAÇÃO
Transcreve-se a autoria, de modo geral, pelo último sobrenome em
Além da transcrição exata dos elementos de uma referência, a letras maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) abreviado(s) ou não.
apresentação deve seguir algumas regras, tais como:

45
Recomenda-se o uso de um padrão para a apresentação de todas as Exemplos:
referências (UFPR, 2007). - no documento: na referência:
Pedro Espírito Santo ESPÍRITO SANTO, P.
5.3.1 Um Autor Claude Lévi-Strauss LÉVI-STRAUSS, C.
José Monte Alegre MONTE ALEGRE, J.
A entrada dos nomes deve obedecer às seguintes orientações:
e) autores com título de formação profissional ou cargos ocupados
a) autores de língua portuguesa: transcrever pelo último sobrenome aparecendo junto ao nome: título ou cargo não será incluído;
em letras maiúsculas, seguido do(s) prenome(s), abreviado(s) ou
não; Exemplos:
Exemplos: - no documento: na referência:
DAMIÃO, P. Prof. Brant Horta HORTA, B.
ou Paulo Leite - S. L. LEITE, P.
DAMIÃO, Paulo. Marvin Moser - M. D. MOSER, M.

b) autores de língua portuguesa com sobrenome precedidos de f) autores com títulos de ordens religiosas: devem ter entrada
partículas como de, da, e: dar entrada sem a partícula; pela primeira parte do nome na ordem direta, seguida do título
religioso;
Exemplos:
- no documento: na referência: Exemplos:
Maria Aparecida Pereira de Lima LIMA, M. A. P. de. - no documento: na referência:
Julio Cesar de Mello e Souva SOUZA, J. C. de M. e. Irmão Eusébio EUSÉBIO, Irmão.
Irmã Dulce DULCE, Irmã.
c) autores com sobrenome com distintivos que indicam parentesco, Papa Pio X PIO X, Papa.
como Júnior, Filho, Neto, Sobrinho: incluir esses distintivos após o
último sobrenome, conforme aparece no documento; g) autores com sobrenome em língua estrangeira: usar a forma
adotada no país de origem.
Exemplos:
- no documento: na referência: Exemplos:
Carlos Alberto Zocolotti Filho ZOCOLOTTI FILHO, C. A. - no documento: na referência:
Manoel Rodrigues de Lima Neto LIMA NETO, M. R. de Jean Lassen La Cour LA COUR, J. L.
Gideon Retief von Wielligh VON WELLIGH, G. R.
d) autores com sobrenome composto: dar entrada pelo composto;

46
5.3.2 Dois Autores Ana Batista Martins MARTINS, A. B. et al.
Ana Rita Barzick Nogueira
Quando o documento apresenta dois autores, a entrada deve ser feita Léia Rachel Castellar
pelo nome do primeiro mencionado no documento, seguido do segundo Leonardo Zocolotti
autor, separado por ponto-e-vírgula. Norma Consuelo Fornazzari

Exemplo: 5.3.5 Editor, Organizador, Compilador, Diretor e Coordenador


- no documento: na referência:
Estelita Sandra de Matias MATIAS, E. S. de; BACHMANN, C. G. Quando existir uma indicação de responsabilidade pelo conjunto
Cristiane Gonçalves Bachmann da obra em coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo
responsável em destaque na folha de rosto, seguido da abreviatura no
5.3.3 Três Autores singular da função editorial (Ed. Org., Comp., Coord., entre outros), com a
inicial maiúscula, entre parênteses.
Quando o documento apresenta até três autores, mencionam-se
todos na ordem em que nele aparecem, separados por ponto-e-vírgula. Não havendo indicação de responsabilidade em destaque na folha
de rosto, a entrada deve ser feita pelo título.
Exemplo:
- no documento: na referência: Exemplos:
Carlos Alberto Zocolotti ZOCOLOTTI, C. A.; LIMA, M. R.; PEREIRA, J. GAZZIERO, S. M. (Ed.).
Manoel Rodrigues de Lima FILIZOLA, R. O. (Dir.).
Joana Pereira LIBERAL, L. F. (Comp.)
PASQUINI, F. L. (Coord.)
5.3.4 Mais de Três Autores
5.3.6 Pseudônimo
Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro, seguido da
expressão et al., que é a abreviação da expressão latina et alii e significa “e Obras escritas sob pseudônimo devem ter entrada por este, desde
outros”. que seja a forma adotada pelo autor.

Sendo necessário, pode-se mencionar todos os autores do Exemplo


documento, quando a menção dos nomes for indispensável para certificar - no documento: na referência:
a autoria. Marcelo Tupinambá TUPINAMBÁ, M.
(pseudônimo de Fernando Lobo)
Exemplos:
- no documento: na referência:
47
5.3.7 Autor Entidade Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de Bibliotecas.
Para obras de responsabilidade de entidade, devem ser observadas UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS. Centro de Ciências Exatas
as seguintes orientações: e Tecnológicas.

a) órgãos da administração governamental direta (ministérios, e) para entidades conhecidas por suas siglas, deve-se usar a forma
secretarias e outros) têm entrada pelo nome geográfico que por extenso seguida da sigla entre parênteses.
indica a esfera de subordinação (país, estado ou município);
Exemplo:
Exemplos: Universidade de Brasília (UnB)
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Contabilidade.
PARANÁ. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. 5.3.8 Evento Científico
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Cultura.
SÃO PAULO (Município). Prefeitura Municipal. Congressos, reuniões, simpósios e conferências, entre outros
CURITIBA. Prefeitura Municipal.
eventos, têm entrada pelo nome do evento por extenso, com indicação do
respectivo número em algarismos arábicos, seguido de ponto, ano e local
b) sociedade, organizações, instruções e entidades de natureza
de realização, separados por vírgula.
científica, artística ou cultural têm entrada pelo seu prório nome
por extenso, em letras maiúsculas;
Exemplos:
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO,
Exemplos:
21., 2005, Curitiba.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ. ENCONTRO NACIONAL DE BIBLIOTECONOMIA E INFORMÁTICA;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE UROLOGIA. ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, 2.,
ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS. 1986, Brasília.

c) em caso de ambigüidade, deve-se acrescentar a unidade 5.3.9 Autoria Desconhecida ou Anônima


geográfica a que pertencem, entre parênteses;
Em caso de autoria desconhecida, entrar pelo título da obra. O termo
Exemplos: anônimo não deve ser usado para substituir o nome de autor desconhecido.
BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL). A primeira palavra do título, inclusive os artigos definidos e indefinidos, deve
BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL). ser transcrita em letra maiúscula.

d) unidades subordinadas são mencionadas após o nome da Exemplos:


instituição e com iniciais maiúsculas; HISTÓRIA da guerra de 1741.
48
AS PLANTAS medicinais. ARAÚJO, J. S. de. Administração de materiais.
CLONAGEM e doenças do eucalipto. PETRI, S.; FÚLFARO, V. J. Geologia do Brasil (Fanerozóico).

5.3.10 Outros Tipos de Responsabilidade c) no caso de outros idiomas, obedecer à gramática da língua;
Exemplo:
São considerados como outros tipos de responsabilidade (tradutor, TSCHATSCH, H. Taschenbuch umformtechnik: verfahren maschinen
ilustrador, revisor entre outros), que podem ser acrescentados após o título, werzeuge.
conforme aparecerem no documento. Quando existir mais de três nomes
exercendo o mesmo tipo de responsabilidade, indica-se somente o primeiro d) quando não existir título, deve-se atribuir um título que identifique
seguido da expressão et al. o conteúdo do documento, entre colchetes.
Exemplo:
Exemplos: WHITTEMORE, C. [Guia moderno de suinocultura].

FRANDSON, R. D.; WILKE, W. L.; FAILS, A. D. Anatomia e fisiologia dos 5.4.1 Subtítulo
animais de fazenda. Revisão técnica: Geraldo Seullner. 6.ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. O subtítulo deve ser transcrito após o título, quando necessário para
esclarecer e/ou completar o título, sem negrito, itálico ou sublinhado,
5.4 TÍTULO precedido de dois-pontos.

O título deve ser reproduzido tal como figura n documento, e com Exemplo:
alguma forma de destaque tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado), BAGOLINI, L. O trabalho na democracia: filosofia do trabalho.
observando-se as seguintes orientações:
5.4.2 Título com Nomenclatura Científica
a) quando houver necessidade de transliterar (transpor um sistema de
escrita para outro, letra por letra) um título e subtítulo, deve-se indicar Para títulos que contêm nomenclatura científica (gênero e espécie),
em notas ao final da referência; recomenda-se que esta seja transcrita em itálico ou grifado, observando-se
a forma de destaque para o título todo.
Exemplo: Título transliterado do árabe.
Exemplos:
b) para títulos em língua portuguesa, usar letras maiúsculas somente DAVIS, K. R. Arabidopsis thaliaan a model plant-pathogen.
na inicial da primeira palavra e em nomes próprios, observando a DEMEREC, M. Citologia de Drosophila melanogaster.
gramática da língua;
5.4.3 Título em outra Língua
Exemplo:
49
Quando o título aparecer em mais de uma língua, registra-se o que Exemplos:
estiver em destaque ou em primeiro lugar. HISTÓRIA de Napoleão, imperador dos franceses. 3. ed. reimp.
2. ed. ver. 2. ed. ver. e atual. 2. ed. reimp.
Exemplo: 3. ed. augm.
- na folha de rosto
Ana Carolina Zocolotti c) as edições com nome devem ser transcritas como aparecem no
Angelo B. M. Machado documento.
Antonhy B. Rylands
Exemplo:
Fauna Brazilian fauna ALENCAR, J. de. Iracema. Ed. do Centenário.
Brasileira threatened
Ameaçada with 5.5.1 Local
De extinção extinction
O nome do local (cidade) de publicação deve ser escrito tal como
- na referência
figura no documento.
ZOCOLOTTI, A. C.; MACHADO, A. B. M.; RYLANDS, A. B. Fauna brasileira
ameaçada de extinção.
Exemplo:
ARAÚJO, J. S. de. Administração de materiais. 5. Ed. São Paulo:
5.5 EDIÇÃO

Indica-se a edição somente quando esta é mencionada no documento. Para o registro do nome do local, observam-se as seguintes
No caso de primeira edição, esta não deve ser mencionada. orientações:

O número da edição deve ser escrito em algarismos arábicos, seguido a) em caso de cidades homônimas, acrescenta-se o nome do país
da abreviatura da palavra edição na língua do documento referenciado, por ou estado;
exemplo: 2. Aufl., 2nd ed, observando-se as seguintes orientações:
Exemplos:
a) indica-se o número em algarismo arábicos, seguido de ponto e Viçosa, MG
da abreviatura ed. Para a língua portuguesa; Viçosa, RN
San Juan, Chile
Exemplo: San Juan, Puerto Rico
ARAÚJO, J. S. de. Administração de materiais. 2. ed.
b) quando há indicação de mais de um local para um só editor,
b) indicam-se na forma abreviada (sempre que possível) as emendas transcreve-se o primeiro ou o mais destacado;
e os acréscimos à edição, tal como aparecem no documento.
50
Exemplo: Exemplo:
- no documento: - no documento: na referência:
Plenum Press – New York and London Prof. Adhemar Pegoraro Curitiba: A. Pegoraro,
John Willey New York: J. Willey
- na referência:
New York: Plenum Press b) Elementos que designam a natureza jurídica ou comercial e que
são dispensáveis à sua identificação são suprimidos;
c) quando o nome da cidade não aparece na publica mas pode ser
identificado, este é indicado entre colchetes; Exemplo:
- no documento: na referência:
Exemplo: Editora Guanabara Koogan Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
REFLEXÕES para o futuro. [São Paulo]: Abril, 1993. José Olympio Editora Rio de Janeiro: J. Olpympio,

d) quando o local faz parte do título de um periódico, recomenda-se c) quando o editor for também o autor, não é necessário repeti-lo;
repeti-lo;
Exemplo:
Exemplos: EMPRESA BRASLEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (Embrapa).
FERREIRA, A. Plano Collor acelera o processo de fusões e compras de Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, 1999.
empresas. Folha de S. Paulo, São Paulo, 4 jun. 1990.
LAMOND, A. I.; EARNSHAW, W. C. Structure and function in the nucleus. d) quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o impressor
Science (Washington, DC), Washington, DC, v. 280, n. 5363, p.547- do documento; na falta deste, adota-se a abreviatura s.n., entre
553, 1998. colchetes, do latim sine nomine, que significa “sem editora”;

e) não sendo possível determinar o local, adota-se a abreviatura S.I., Exemplo:


entre colchetes, do latim sine loco, que significa “sem local”. LONGO, L. A viagem proibida. 3.ed. ver. São Paulo: [s.n.],
Exemplo:
LONGO, L. Aventura no deserto. 2.ed. [S.I.]: e) quando o local e o editor não aparecem na publicação, indicam-se
ambos S.I. e s.n., entre colchetes;
5.5.2 Editora
Exemplo:
O nome da editora ou produtora deve ser transcrito como aparece LONGO, L. Os caminhos até o paraíso. 2.ed. [S.I.: s.n.],
no documento, observando-se o seguinte:
f) quando houver duas editoras, ambas são indicadas com os
a) os prenomes são abreviados; respectivos locais (cidades), separadas por ponto-e-vírgula (;);
51
Exemplo: Exemplos:
SOUZA, F. das C. de. Ética e deontologia. Florianópolis: Ed. da UFSC; © 2005. para data provável
Itajaí: Ed. da Univali. [1981?]. para data aproximada
[ca 1960]. (cerca de) para década certa
g) quando houver duas editoras com sede no mesmo local (cidade), [197-]. para década certa
indicar após o local as duas editoras separadas por dois pontos [197?] . para década provável
(:); [18--]. para século certo
[18-?]. para século provável
Exemplo:
PRECEITUAÇÃO ecológica para a preservação de recursos naturais na c) nas referências de documento em vários volumes indica-se:
região da Grande Porto Alegre. Porto Alegre: Fundação Zoobotânica - a data inicial seguida de hífen, no caso de periódicos em curso de
do Rio Grande do Sul: Sulina. publicação;
Exemplo:
h) quando forem três ou mais editoras, indica-se a primeira ou a que 1998-.
estiver em destaque.
- a data inicial e a final, separadas por hífen, em caso de publicação
Exemplo:
encerrada;
- no documento: na referência:
A Lea & Fabiger Book Baltimore: Williams & Wilkins,
Exemplo:
Sans Tache
1993-1995.
Williams & Wilkins

5.5.3 Data de publicação ou produção d) quando houver necessidade de indicar o mês precedendo o ano,
o mesmo deve ser abreviado no idioma original do documento
O ano ou a data de publicação ou produção devem ser transcritos (para a abreviatura dos nomes dos meses, ver Anexo 1);
observando-se as seguintes recomendações:
Exemplo:
a) indicar o ano de publicação ou produção em algarismos arábicos, out. 2002
sem separar as centenas do milhar por ponto ou espaço; e) se o documento indicar, em lugar dos meses, as estações do ano,
Exemplo: essa informação deve aparecer tal como figura na publicação
1998. (para a indicação nome das estações do ano, ver anexo 2);

b) não sendo possível determinar a data de publicação ou produção, Exemplo:


distribuição, copyright (copirraite) ou impressão, registra-se uma Winter 2005
data aproximada entre colchetes;
52
f) se a publicação indicar, em lugar dos meses, as divisões do ano Registra-se o número de páginas e/ou volumes observando-se os
em trimestres, semestres ou outras formas, estas devem ser seguintes critérios:
abreviadas;
a) quando o documento só tem um volume, indica-se o número de
Exemplos: páginas seguido da abreviatura p. ou f7.
2. trim. 1992.
2. sem. 1997. Exemplos:
180 p.
g) o ano/data de publicação deve figurar no final da referência; 89 f.

Exemplo: b) quando o documento tem mais de um volume, indica-se o


SCHAEFFER, L. Conformação dos metais: metalurgia e mecânica. número de volumes seguido da abreviatura v.;
Porto Alegre: Rigel, 1995.
Exemplo:
h) em certas áreas do conhecimento em que o ano for relevante, 3 v.
este poderá figurar logo após a autoria, entre parênteses6.
c) quando o documento tem mais de um volume e/ou parte e for
Exemplos: utilizado apenas um volume e/ou parte, só o número deste(a) é
ALMEIDA, F. F. M. (1951). A propósito dos relevos policíclicos na referenciado;
tectônica do escudo brasileiro. Boletim Paulista de Geografia, São
Paulo, v.9, p.3-18. Exemplos:
OLIVEIRA, A. J.; LEONARDOS, O. H. (1978). Geografia do Brasil. 3.ed. v. 1.
Mossoró: Escola Superior de Agricultura de Mossoró. v. 4, pt. 1, p.47-48

5.6 DESCRIÇÃO FÍSICA d) se o número dos volumes de texto diferir do número dos volumes
físicos, deve-se fazer menção a essa particularidade;
A descrição física de um documento é a indicação do número de
páginas ou folhas e/ou volumes, de material especial e/ou formato, de Exemplos:
ilustrações e das dimensões do material. 7 v. em 4.
3 v. em 7.
5.6.1 Número de Páginas e/ou Volumes
________________
6 O padrão apresentado difere da recomendação dada pela Associação Brasileira de Nor- ________________
mas Técnicas (ABNT). 7 Deve-se usar p. para indicar páginas, quando o documento for impresso na frente e no
verso da folha de papel; e f. para folhas, quando o documento for impresso somente na

53
e) indicam-se as páginas numeradas conforme aparecem no 2 mapas em 1 f.
documento (letras, algarismos romanos e arábicos); 2 cartuchos.
1 disquete 31/2.
Exemplos: 3 folhas avulsas: transparência, color 25x20 cm.
xiv, 331 p. 1 fotografia, color. 16x20 cm.
81, xii p. 1 CD-ROM.
1 DVD.
f) os números das páginas inicial e final de parte de documentos,
publicações avulsas de periódicos são precedidos da abreviatura 5.6.3 Ilustrações
p. e separados por hífen.
Indicam-se as ilustrações de qualquer natureza pela abreviatura il.,
Exemplos: seguida da indicação do tipo de material que acompanha o documento.
p. 20-47.
p. 51-60. Exemplos:
p. 3-106. 333 p., il., mapas color.
327 p., il., plantas.
g) quando a publicação não for paginada ou for paginada
irregularmente, registra-se essa ocorrência. 5.6.4 Dimensões

Exemplos: Pode-se indicar a altura do documento em centímetros e, quando


Não paginado. necessário, também a largura.
Paginação irregular.
Exemplos:
5.6.2 Material Especial e/ou Formato 417 p.: il., 23 cm.
169 p.: 21 cm.
Registra-se em algarismos arábicos o número de unidades físicas
do material que está sendo descrito e a designação específica do tipo 5.7 SÉRIES E COLEÇÕES
de material. Sendo necessário, pode-se indicar entre parênteses outras
especificações. Transcrevem-se os títulos das séries ou coleções e sua numeração
entre parênteses, tal como figuram no documento.
Exemplos: Exemplos:
1 disco sonoro (56 min). MICKEROW, W. S.; SCOTESE, C. R. Palaeozoic paleogeography and
2 microfichas (240 fotogramas). biogeography. London: Geological Society London, 1990. 435 p.
4 mapas. (Memoir, n. 12).
54
SOUTO, M. O jardim dos pássaros. 2. ed. São Carlos: Pensar, 1992. 55
p. (Sonhar não é proibido, 8).

5.8 NOTAS

Notas são informações complementares constituídas de


esclarecimentos quanto à forma ou à natureza do trabalho. Devem ser
colocadas no final da referência. A informação a ser dada em notas é livre
e deve ser redigida de forma clara, objetiva e sintética, sem destaque
tipográfico.

Exemplo:
ZOCOLOTTI, M. L. L. Word 6.0 for Windows para editoração de
trabalhos técnico-científicos. Curitiba, 1995. Apostila digitada.

55
6 . Apresentação de Gráficos, Tabelas e Figuras

Esta seção trata das normas para apresentação de tabelas estatística - classificação periódica de elementos químicos;
estabelecidas a partir dos padrões utilizados pelo Instituto Paranaense de - tabela dos valores da distribuição normal.
Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) em suas atividades técnico-
científicas, os quais, por sua vez, têm como referência as normas tabulares Esta seção restringe-se à apresentação de normas voltadas,
da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)8. particularmente, para a elaboração de tabelas estatísticas. Contudo, o uso
destas normas também é recomendado para elaboração de outros tipos
6.1 APRESENTAÇÃO TABULAR de tabelas.

Tabela é a forma não discursiva de apresentação de informações que Quanto ao critérios gerais para a apresentação, as tabelas
tem por finalidade a descrição e/ou o cruzamento de dados numéricos, estatísticas:
codificações, especificações técnicas e símbolos. Dessa forma, a apresentação
tabular deve sintetizar os dados nas tabelas de modo a facilitar a leitura e a) devem ser dotadas de todas as informações necessária a uma
propiciar maior rapidez na interpretação das informações. completa compreensão do conteúdo, dispensando consultas ao
texto, e apresentadas da maneira mais simples e objetiva possível,
As tabelas podem ser de dois tipos: preferencialmente em uma única página;
b) podem ser apresentadas intercaladas no texto ou em anexo,
a) tabela estatística – apresenta um conjunto de dados numéricos devendo ser utilizado o último procedimento quando o volume
que expressam as variações quantitativas e qualitativas associadas de tabelas for grande, o que dificultaria a leitura continuada do
a um determinado fenômeno, o qual apresenta a informação texto;
central da tabela; os outros elementos presentes na tabela têm a c) quando intercaladas em um texto, devem estar próximas do
função de complementá-lo ou explicá-lo; trecho em que são citadas pela primeira vez, separadas da linha
de texto precedente por uma linha em branco;
b) tabela especial ou técnica – apresenta especificações técnicas a d) devem ser dispostas de maneira a evitar que sua visualização
respeito de um determinado produto ou área de interesse, como tenha sentido de leitura diferente do normal, mas quando isso
por exemplo: não for possível, nem mesmo por redução, devem ser colocadas
de tal forma que sua leitura seja feita no sentido horário (ver anexo
________________ 2, tabela 11);
8 Extraído de Normas para Apresentação de Documentos Científicos, volume 9 (UFPR,
2000), elaborado e pesquisado pela Estatística Eliane Maria Dolata Mandu, técnica do
e) devem ser alinhadas preferencialmente às margens laterais do
Centro Estadual de Estatística do Ipardes. texto e, quando pequenas, devem ser centralizadas;

56
f) não devem apresentar texto em formato maior que o adotado d) fonte;
para o documento; em alguns casos pode ser feita a redução e) nota(s) ou observações gerais;
gráfica até o limite que não prejudique a legibilidade do material f) nota(s) específica(s).
reduzido;
g) não devem apresentar a maior parte das casas vazias, indicando a 6.3 NÚMERO
inexistência do fenômeno do qual tratam.
É o componente usado para identificar a tabela no texto ou em anexo.
6.2 ELEMENTOS COMPONENTES DE UMA TABELA ESTATÍSTICA O número, determinado de acordo com a ordem em que a tabela aparece
no texto, deve ser sempre precedido da palavra tabela9
NÚMERO TÍTULO
Exemplo:
TABELA 18 - NÚMERO DE ESTABELECIMENOS E ALUNOS
MATRICULADOS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA,
CORPO
NO PARANÁ - 1997

Os seguintes procedimentos devem ser adotados em relação ao


número:

a) as tabelas devem ser numeradas de 1 a “n”, obedecendo uma


NOTA ESPECÍFICA seqüência para cada capítulo ou uma única seqüência para
todo o volume (quando tratar-se de tabela única, é facultativa a
As partes que podem compor uma tabela são: numeração);

a) número; Exemplos:
b) título; TABELA 1
- descrição do conteúdo; TABELA 1
- data de referência;
c) corpo: b) se a numeração for feita por capitulo, o número de ordem deve
- cabeçalho; ser precedido do número do capítulo separado deste por um
- coluna indicadora; ponto;
- linha ou linha do corpo;
- coluna; Exemplos:
________________
- casa; 9 Nesta seção, quando uma referência for feita em relação ao componente número, deve-
- traço; se considerar que este é apresentado sempre com a palavra tabela.
57
Tabelas do Capítulo 1 Exemplo:
TABELA 1.1 TABELA 20 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CATEGORIAS,
TABELA 1.2 SEGUNDO OS MUNICÍPIOS PARANAENSES – 1995-1998
Tabelas do Capítulo 2
TABELA 2.1 Em relação à apresentação, a descrição do conteúdo:
TABELA 2.2
a) deve ser escrita após o número, separada deste por um espaço,
c) a palavra tabela deve preferencialmente ser escrita com letras um hífen e um espaço (quando utilizar mais de uma linha, a
maiúsculas; segunda e demais linhas devem ser alinhadas sob a primeira
letra da primeira linha do título;
Exemplos:
TABELA 7 Exemplo:
TABELA 5.2 TABELA 20 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CATEGORIAS,
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS PARANAENSES – 1995-1998
d) o número deve preceder o título, na mesma linha deste, separado
por um hífen colocado entre espaços correspondentes a uma b) deve preferencialmente ser escrita com letras maiúsculas ou
letra; seguindo o mesmo padrão definido na escrita do número;

Exemplo: c) deve informar o conteúdo do corpo da tabela;


TABELA 20 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CATEGORIAS,
SEGUNDO OS MUNICÍPIOS PARANAENSES – 1995- d) deve ser feita preferencialmente nesta ordem:
1998 - descrição do cabeçalho;
- descrição da coluna indicadora e local a que se refere o
e) no caso específico de publicações que só contenham tabelas conteúdo da tabela.
estatísticas, em que o sumário é representado pela própria
listagem das tabelas, é dispensável a utilização de sua referência 6.4.2 Data de Referência
no sumário.
É o componente que identifica o período referente aos dados e
6.4 TÍTULO informações registradas.

6.4.1 Descrição do Conteúdo Exemplo:


TABELA 18 - NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS E AKLUNOS
Deve conter a designação do fato observado e o local de ocorrência. MATRICULADOS POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA, NO
PARANÁ – 1997
58
Em relação à apresentação, a data de referência dos dados: e) não deve ser seguida de ponto final;

a) deve ser obrigatoriamente indicada, exceto quando a natureza dos f) pode apresentar a indicação dos meses por extenso, em
dados não o permitir, como é o caso de dados físico-territoriais; algarismos arábicos ou abreviada pelas três primeiras letras,
seguidas de ponto se em letra minúsculas, e sem o ponto de
Exemplo: abreviação quando em letras maiúsculas, à exceção do mês de
TABELA 9 - COORDENADAS GEOGRÁFICAS DO PARANÁ, SEGUNDO maio, que deve ser escrito por extenso e sem ponto;
OS PONTOS EXTREMOS
Exemplos:
b) deve ser colocada após a descrição do conteúdo, na mesma AGOSTO ou AGO ou ago. ou 08
linha, podendo ser integrada à parte descritiva nos casos em que OUTUBRO ou OUT ou out. ou 10
possibilite uma melhor compreensão do conteúdo; MAIO ou maio ou 05

Exemplos: g) na separação dos termos apresentados em uma data de


TABELA 4 - PRODUÇÃO E CONSUMO APARENTE DE CIMENTO E referência (mês, ano, bimestre, trimestre, semestre ou safra),
PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO E LAMINADOS NÃO-PLANOS, deve-se considerar o espaçamento correspondente a uma letra;
NO PARANÁ – 1975/MAR/1999 a separação das séries segue as especificações apresentadas nas
TABELA 17 - EMPREGOS FORMAIS EM 1996 E CRESCIMENTO alíneas seguintes;
PERCENTUAL 1986/1996 DOS PRINCIPAIS GÊNEROS
INDUSTRIAIS SEGUNDO AS MESORREGIÕES DA REGIÃO Exemplos:
SUL NOV 1998
1.º Trimestre 1999
c) é parte integrante do título, separando-se da descrição do
JUL-SET 1995
conteúdo por meio de um hífen, colocado entre espaços
correspondentes a uma letra, salvo os casos descritos na alínea
h) quando os dados se referirem a um único ano, sua indicação é
anterior;
feita em algarismos arábicos, escrita com todos os algarismos e
sem espaçamento ou ponto;
Exemplo:
TABELA 7 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO REAL DO PIB, SEGUNDO
CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADES NO PARANÁ – 1990- Exemplo:
1997 TABELA 1 - ELEITORES SEGUNDO SEXO E GRAU DE INSTRUÇÃO, NO
PARANÁ – 1998
d) não deve ficar isolada na linha seguinte ao término da parte
descritiva; i) no caso de os dados se referirem a uma série temporal consecutiva,
devem ser indicados o primeiro e o último períodos da série,

59
separados por um hífen, sendo os anos indicados com todos os safra; havendo mais de uma safra, estas são separadas por um
algarismos e sem espaçamento ou ponto; hífen, colocado entre espaços correspondentes a uma letra;

Exemplos: Exemplos:
1990-1997 SAFRA 97/98
MAR 1995 – FEV 1996 SAFRAS 95/96 - 96/97
1.º semestre 1996 – 2.º semestre 1996
n) para os dados que se referem a um determinado mês,
j) quando o período de tempo compreende série temporal não bimestre, trimestre ou semestre de um ano, estes são indicados
consecutiva, devem ser indicados o primeiro e o último períodos preferencialmente por extenso;
da série, separados por uma barra, sendo a indicação dos anos
feita com quatro algarismos e sem espaçamento ou ponto. Caso Exemplos:
a série apresente poucos períodos, todos os indicados podem ser NOVEMBRO 1990
separados por vírgula; 1.º TRIMESTRE 1995

Exemplos: o) no caso de dados que se referem à posição numa determinada


1985/1992 data (dia, mês e ano), o dia e o mês devem ser indicados em
FEV 1990/MAR 1992 algarismos arábicos (na forma 00) e o ano, com algarismo
1.º bimestre 1989/1.º bimestre 1991 completos, separados por pontos; pode-se ainda indicar o mês
1982/ABR 1999 com notação alfabética na forma abreviada e segundo indicações
1988, 1992, 1996 da alínea f;

l) no caso de os dados serem relativos a um período de doze meses Exemplo:


diferente do ano civil, este deve ser indicado de forma completa, 31.12.1991 ou
devendo o início e o final do período ser separados por um 31 dez. 1991 ou
hífen; 31 DEZ 1991

Exemplo: p) para tabela composta de dados referentes a várias datas ou a


JUL 1997-JUN 1998 períodos de tempo diversos, é usada uma coluna complementar
apresentando, para cada dado da coluna indicadora (ver definição
m) no caso em que os dados expressem um período de tempo relativo na seção 6.5.2), a data ou período a que se refere; na composição
à safra de um determinado produto, devem ser indicados os dois do título da tabela devem ser indicados o primeiro e o último
últimos algarismos de cada um dos anos que correspondem á período (no caso de anos, estes devem ser escritos com quatro
referida safra, separados por uma barra e precedidos do termo algarismos e ser separados por uma barra).
60
6.5 CORPO DE TABELAS ESTATÍSTICAS e) sempre que necessário, devem ser indicadas as unidades de
medida dos dados; estas devem estar descritas no cabeçalho e/ou
Denomina-se corpo de uma tabela estatística a parte que contém na coluna indicadora, no mesmo nível da especificação, podendo
os dados e informações. É estruturado com cabeçalho e coluna indicadora ser apresentadas com símbolos ou palavras, de acordo com o
e pode conter também uma coluna complementar. O corpo de tabelas Quadro Geral de Unidades de Medida do Conselho Nacional de
estatísticas é composto ainda por traços, linhas, colunas e casas. Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);
f) deve ser evitada a utilização de siglas e abreviaturas que não
6.5.1 Cabeçalho sejam de uso corrente (quando isso for inevitável, é aconselhável
indicar o seu significado utilizando-se uma nota específica);
É a parte superior da tabela, que especifica o conteúdo das colunas. g) quando os dados da tabela exigirem as expressões Preços
Pode ser constituído de um ou vários níveis. correntes ou Preços constantes, apenas a primeira letra da
primeira palavra deve ser maiúscula e a expressão deve ser escrita
Exemplo: acima da linha do cabeçalho, à direita deste, de maneira que o
USO 1º Nível final da expressão coincida exatamente com o limite da tabela;
Não Usa Médio Alto TOTAL 2º Nível no caso de Preços constantes, é obrigatória a utilização de uma
ITENS nota que indique o período tomado como base.
Nº de Nº de Nº de Nº de 3º Nível
% % % %
Empresas Empresas Empresas Empresas
Exemplo:

Os seguintes procedimentos devem ser adotados na apresentação TABELA 7 - PARTICIPAÇÃO DO PARANÁ NO VALOR ADICIONADO
do cabeçalho de uma tabela: BRASILEIRO, SEGUNDO CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADES -
1980/1993
a) as especificações de 1º nível devem, preferencialmente, conter as
denominações apresentadas no título; PARTICIPAÇÃO
b) as especificações do 1º nível, devem, preferencialmente, ser CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADE 1980 1985 1990 1991 1992 1993
escritas com letras maiúsculas e as dos demais níveis, apenas Agropecuária 11,4 11,9 10,4 10,3 9,8 10,1
com as letras iniciais maiúsculas, a fim de facilitar a compreensão Indústria 4,1 4,8 7,0 6,7 6,8 7,3
e a identificação das subdivisões; Extrativa Mineral e Transformação 3,9 5,0 5,9 6,4 5,3 6,0
c) as especificações de cada coluna, em qualquer nível, devem estar Construção 4,9 5,0 6,5 7,0 6,9 8,2
centralizadas nestas; Serviços Ind. e de Utilidade Pública 4,4 8,2 26,1 23,0 22,8 25,3
d) na apresentação de totais (geris ou parciais), deve-se considerar Serviços 5,5 6,0 5,7 5,4 5,8 6,1
a ordem de apresentação e classificação definida na seção 10 Comércio 7,6 8,4 9,5 8,9 10,7 12,8
(TOTALIZAÇÕES). Intermediários Financeiros 4,6 4,8 4,4 4,6 4,7 4,8
Comunicações 5,4 6,0 5,0 4,6 4,8 4,8

61
Transportes 5,7 5,1 4,9 4,0 5,1 5,2 Outras 2.292.227 22,1
Outros Serviços 5,2 6,2 5,4 5,4 5,3 5,3
TOTAL GERAL 10.387.048 100,0
Administrações Públicas 4,1 4,5 4,2 4,3 4,0 3,9
TOTAL GERAL (1) 5,5 6,3 6,8 6,5 6,7 7,1 FONTES: SEFA, IPARDES
FONTE: IPARDES
NOTA: Base 1980 = 100.
(1) Inclui à imputação de Serviços Financeiros. Quanto à elaboração da coluna indicadora, os seguintes procedimentos
devem ser adotados:
6.5.2 Coluna Indicadora
a) o cabeçalho dessa coluna deve ser centralizado, preferencialmente
É o componente da tabela que especifica o conteúdo das linhas. Uma escrito com letras maiúsculas, e apresentar a denominação que
tabela pode ter mais de uma coluna indicadora. consta do título; deve-se evitar tanto quanto possível, o uso de
palavras generalizantes como especificação ou discriminação;
TABELA 3 - VALOR ADICIONADO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO, é indiferente que o termo utilizado no cabeçalho figure no
SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES, NO PARANÁ - 1996 singular ou no plural; entretanto, adotada uma forma, esta deve
ser mantida em todo o trabalho;
b) a coluna indicadora pode apresentar especificações que, como o
VALOR ADICIONADO
cabeçalho, estejam subdivididas em níveis diversos; nesses casos,
INDÚSTRIA R$1.000 % as indicações dos níveis subseqüentes devem ser escritas com
Química 2.045.508 19,7 um afastamento de dois espaços em relação ao nível anterior (ver
Produtos Alimentares 1.518.110 14,6
anexo 2, tabela 5);
c) o conteúdo da coluna indicadora (especificações) deve ser
Materiais de Transporte 1.423.500 13,7 apresentado apenas com as letras iniciais maiúsculas, exceto
nos casos em que é necessário ressaltar alguma indicação no 1º
Mecânica 698.057 6,7
nível e/ou no caso em que apareçam expressões que totalizam
Material Elétrico e de Comunicação 691.222 6,6 os dados, tais como: TOTAL, TOTAL GERAL, TOTAL DO ESTADO,
REGIÃO SUL, BRASIL, etc. (ver tabela 3).
Papel e Papelão 642.003 6,2 d) do mesmo modo que no cabeçalho, deve-se sempre que possível,
evitar o uso de siglas e abreviaturas nessa coluna.
Madeira 579.387 5,6

Não-metálicos 497.034 4,8 6.5.3 Linha ou Linha do Corpo

Total 8.094.821 77,9 É o conjunto de elementos dispostos horizontalmente no corpo da


tabela (ver Anexo 1 tabela modelo).

62
6.5.4 Coluna Para o preenchimento das casas devem ser adotados os critérios
apresentado nas seções 4 e 5, relativos à apresentação dos dados e sinais
É o conjunto de elementos dispostos verticalmente no corpo da convencionais, respectivamente.
tabela.
6.5.6 Traço
Os dados devem, preferencialmente, obedecer à seguinte disposição
nas colunas. Elemento utilizado para delimitar o cabeçalho e a finalização da
tabela. Para a delimitação das linhas e colunas, contudo, não devem ser
a) devem ser alinhados ao canto direito, separados da linha utilizados traços (ver Anexo 2, tabela modelo). Os procedimentos a seguir
imaginária eu estabelece o limite da coluna por um espaço devem ser observados para a utilização de traços em uma tabela:
correspondente a uma letra;
b) no caso da última coluna, devem ser alinhados ao limite direito a) obrigatoriamente devem ser traçados o cabeçalho e o limite
da tabela, sem espaço. inferior da tabela;
b) quando uma tabela, por sua excessiva altura, tiver que ocupar
Exemplo: mais de uma página, não deve ser delimitada (traçada) na parte
inferior, mas apenas na última página (esse caso e aqueles em
TABELA 18 - NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS E ALUNOS MATRICULADOS que a tabela apresenta poucas colunas e muitas linhas, ou ainda,
POR DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA, NO PARANÁ - 1997 poucas linhas e muitas colunas, são tratados na seção 7, casos
especiais na apresentação de tabelas);
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA c) as tabelas estatísticas não devem ser delimitadas por traços
ENSINO FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL PARTICULAR TOTAL verticais em suas laterais, o que é permitido para tabelas não-
Fundamental estatísticas e quadros; os quadros, que podem ser definidos
Número de Estabelecimentos 16 1.911 7.578 555 10.000 como um arranjo de palavras e números (predominantemente
Alunos Matriculados 1.437 870.440 780.997 139.811 1,792.685 de palavras) dispostos em linhas e colunas, diferenciam-se das
Médio tabelas estatísticas por terem um teor mais esquemático e
Número de Estabelecimentos 8 791 2 223 1.014 descritivo, sendo sua apresentação, entretanto, semelhante à
Alunos Matriculados 12.463 361.270 69 52.504 426.306 desse tipo de tabela, exceto pela colocação de traços verticais
FONTE: FUNDEPAR, SEED’ em suas laterais.
NOTA:Tabela extraída da publicação: IPARDES. Paraná Highlights. Resumo Informativo 98. Curitiba, 1998. p.10
Exemplos:
6.5.5 Casa

É o elemento do corpo da tabela identificado pelo cruzamento de


uma linha com uma coluna (ver Anexo 2, tabela modelo).
63
QUADRO 1 - FUNÇÃO OFICIAL DOS PARQUES E BOSQUES DE CURITIBA 6.5.7 Fonte
TI[PO FUNÇÃO OFICIAL
Passeio Público Lazer Consiste na indicação da(s) entidade(s) responsável(is) pelo
Parque da Barreirinha Lazer, preservação ambiental e local para aulas práticas de dendrologia fornecimento ou elaboração dos dados e informações contidos na tabela:
Parque São Lourenço Lazer, preservação ambiental e área cultural
a) sempre que se construir ou se utilizar uma tabela estatística
Parque Barigüi Lazer, preservação ambiental e controle de qualidade do ar na região da cidade
predefinida, deve-se indicar o responsável pelos dados existentes
Bosque Boa Vista Lazer, preservação ambiental nesta;
Bosque Capão Lazer, preservação ambiental e cultura (museu ao ar livre de preservação cultural, b) deve ser utilizada a expressão fonte(s) escrita preferencialmente
da Imbuia também denominado Memorial Polonês) com letras maiúsculas (seguindo o padrão definido na escrita do
Parque Iguaçu Educação ambiental e abrigar o Museu de História Natural (destinado à comunidade título) e separada do nome do órgão ou pessoas física responsável
científica)
pelos dados por dois pontos e um espaço, sem ponto final;
Bosque Gutierrez Lazer e preservação ambiental das fontes de água mineral do local
Parque Bacacheri Lazer e preservação ambiental Exemplo:
Parque das Pedreiras Lazer, turismo e local para eventos artísticos ao ar livre FONTE: IBGE
Bosque R. Maack Lazer, preservação ambiental, manutenção e regulação do equilíbrio climático FONTES: IPARDES, IBGE, SESA
Jardim Botânico Lazer, turismo e pesquisa botânica(1)
Parque do Passaúna Preservação da qualidade da água do reservatório do Passaúna, proteção da mata ciliar c) nas tabelas estatísticas, a fonte deve ser colocada imediatamente
e lazer compatível com o ambiente. Foi decretado APA após o traço inferior da tabela, alinhada com as especificações do
Bosque Zaninelli Lazer e abrigar a sede da Universidade Livre do Meio Ambiente 1º nível da coluna indicadora;
Bosque de Portugal Lazer, preservação ambiental e urbanização estética
Parque Tingüi Lazer, preservação ambiental e saneamento urbano(2)
d) no caso de os dados da tabela serem fornecidos por diversas
fontes, os nomes ou siglas referentes a estas devem ser separados
Parque dos Tropeiros Lazer e rodeios
por vírgulas;
Bosque da Fazendinha Lazer, preservação ambiental e de patrimônio histórico
Parque Caiuá Lazer, preservação ambiental e de fundo do vale Exemplo:
Parque Diadema Lazer, preservação ambiental e de fundo do vale FONTES: IBGE, IPARDES, SESA
Bosque Alemão Lazer, preservação ambiental e de atividade cultural
FONTE: SMMA e) é recomendado que se use o nome do órgão responsável
NOTA: Quadro extraído de OLIEIRA, M. de. Perfil ambiental de uma metrópole brasileira. Curitiba, seus parques e pelo fornecimento dos dados por extenso, com as iniciais
bosques. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.88, p.45, maio/ago. 1996. maiúsculas, porém é permitido o uso de siglas escritas com letras
(1) Criado como um coup de génie, começa a desenvolver pesquisa em botânica, principalmente nas áreas de maiúsculas:
educação científica e de cultura de plantas exóticas, retomando, assim à sua função principal de jardim botânico
(2) Único parque da cidade onde a função de saneamento é admitida oficialmente Exemplo:
64
FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social Exemplos:
– IPARDES ou FONTE: SEFA
FONTE: IPARDES NOTA: Dados trabalhados pelo IPARDES.
FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e FONTE: IPARDES, SEPL
Social NOTA: Dados trabalhados pelo autor.

f) no caso de o órgão ser vinculado a uma entidade central, deve i) quando os dados são extraídos de uma publicação ou de um
preferen¬cialmente constar o nome da entidade, seguido do sistema de informações, indica-se como fonte o órgão de origem
nome do respectivo órgão, separado deste por hífen ou barra; dos dados, informando-se, em uma nota, de onde foram retirados
os dados;
Exemplo:
FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Exemplo:
FONTE: BACEN
Social/CEE
NOTA: extraído da Base de Dados do Estado – IPARDES.
FONTE: SEAB-DERAL ou
FONTE: SEAB/DERAL
l) quando se tratar de pessoa física, responsável pelos dados
levantados e apresentados, comum em trabalhos acadêmicos
g) caso os dados sejam extraídos de publicações monográficas
(monografias, teses e outos), deve-se utilizar como fonte a
(livros, teses, relatórios de pesquisa, entre outras), de artigos de expressão o autor;
publicações periódicas (revistas, jornais) ou outros documentos,
deve-se indicar sua referência completa; Exemplos:
FONTE: Pesquisa de campo – IPARDES
Exemplos: FONTE: Pesquisa de campo
FONTE: SALM, C.; FOGAÇA, A. Bases da educação da força de trabalho.
Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.82, m) para o caso de dados obtidos junto a publicações sistemáticas,
p.95, maio/ago. 1994. pode-se indicar o órgão responsável, seguido do nome da
FONTE: IPARDES. Indicadores analíticos: Paraná. Curitiba, 1994. publicação;
p.55.
Exemplos:
h) quando os dados tiverem sido trabalhados ou elaborados (p. ex.: FONTE: IPARDES – Paraná Highligts
cálculos de taxas, variações, informações, entre outros) baseando- FONTE: IBGE – Censo Demográfico
se em dados brutos, deve-se utilizar a expressão fonte e indicar
o órgão responsável pelo fornecimento dos dados originais, n) quando os dados são resultantes de uma parceria entre
identificando em uma nota o responsável pelo dado trabalhado instituições, devem constar os nomes das entidades envolvidas,
e apresentado na tabela; separados por barra ou hífen.
65
Exemplos: e) as notas de tabelas estatísticas que ocuparem mais de uma
FONTE: Pesquisa de campo - IPARDES/EMATER-PR página devem figurar apenas na última página ao final da tabela
FONTE: IPARDES/EMATER-PR (ver tabela 5);

6.6 NOTA f) os esclarecimentos constantes nas notas podem ou não ser


numerados, devendo ser iniciados, porém, sempre em uma nova
Utiliza-se o termo nota para apresentar as informações de natureza linha; quando houver notas específicas (item 14.1.5) é aconselhável
geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo, ou indicar a apresentar as notas gerais sem numeração, para não confundi-
metodologia adotada na coleta ou na elaboração dos dados. las.

Exemplo: Exemplo:
NOTA: A classe de renda corresponde ao intervalo de 1 a 40 salários FONTE: IPARDES
mínimos. NOTAS: Inflator – INPC (IBGE). Valores em reais de julho de 1997.
A base para os índices é a média de 1995 = 100.
Na colocação de notas, deve-se considerar os seguintes critérios: Para o cálculo do índice e da variação mensal foram
considerados os centavos de real; entretanto, para a
a) a palavra nota deve ser escrita preferencialmente com letras apresentação, os valores foram arredondados para unidade
maiúsculas ou de acordo com o padrão definido na escrito de real.
do título e da fonte, seguida de dois pontos, e a descrição ou (1) Exclusive os assalariados, os empregados domésticos assalariados
esclarecimentos deve ser escrita conforme uso corrente da língua e os trabalhadores familiares que não tiveram remuneração no
(letras minúsculas e maiúsculas quando necessário), seguida de mês e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie
ponto final; ou benefício.
(2) Corresponde aos ocupados do setor público e privado (com e sem
b) deve ser apresentada logo abaixo da fonte; carteira), que recebem salário mensal, excluindo-se o empregado
doméstico e os assalariados que não tiveram remuneração no
c) quando a descrição ocupar mais de uma linha, deve-se observar mês.
o seu alinhamento, ou seja, o texto da segunda e demais linhas
deve ter início sob a primeira letra da primeira linha da descrição. 6.6.1 Nota Específica

d) quando houver mais de um esclarecimento (mais de uma Utiliza-se a nota específica para apresentar informações destinadas
informação de natureza geral), deve ser usada a palavra notas, a descrever conceito ou a esclarecer dados sobre uma parte ou um item
escrita preferencialmente com letras maiúsculas, de acordo com específico de uma tabela.
o padrão adotado;
Exemplo:
66
TABELA 14 - ÁREA DOS LAGOS SOBRE A ÁREA TOTAL DOS PRINCIPAIS c) quanto à disposição no rodapé:
PARQUES CRIADOS EM CURITIBA ENTRE 1972 E 1994 - a nota específica deve ser colocada logo após a nota (ou logo
após a fonte quando não existir nota), de acordo com sua
TIPO ÁREA TOTAL ÁREA DO LAGO ÁREA DO LAGO/ seqüência, iniciando-se uma nova linha para cada chamada;
(m2) (m2) ÁREA TOTAL (%) - a indicação da chamada deve ser separada do texto
Parque Barigüi 1.400.000 400.000 28,57 correspondente por um espaço em branco;
Parque São Lourenço 203.000 100.000
(1)
49,02 - o texto deve ser escrito conforme uso corrente d língua (letras
minúsculas e maiúsculas quando necessário), seguido de ponto
Parque Iguaçu 8.264.316 2.741.578
(2)
33,17
final;
Parque Passaúna 6.500.000 3.500.000 53,84 - quando o esclarecimento ocupar mais de uma linha, deve-
Parque Bacacheri 152.033 22.000 14,47 se observar o seu alinhamento, ou seja, o texto da segunda e
demais linhas deve ser alinhado sob a primeira letra da primeira
Parque Tingüi 380.000 ... ... linha;
FONTE: SMMA - as notas específicas de uma tabela estatística que ocupar mais
de uma página devem figurar no rodapé desta, na última página
NOTAS: Sinal convencional utilizado:
... Dado não disponível.
(ver tabela 5).
(1) Dado aproximado
(2) Dado obtido somando-se o setor náutico ao setor de pesca.

Os procedimentos a seguir devem ser adotados sempre que se fizer


uso de uma nota específica:

a) a nota específica deve ser chamada por algarismo arábicos


colocados entre parênteses;

b) quanto à disposição no corpo de uma tabela estatística:


- a numeração das chamadas de uma tabela estatística: deve ser
sucessiva, de cima para baixo e da esquerda para a direita;
- no título, no cabeçalho e/ou na coluna indicadora de tabelas
estatísticas, a nota específica deve ser colocada à direita das
especificações, preferencialmente em número sobrescrito;
- no conjunto de dados da tabela, a nota específica deve ser
colocada à esquerda das casas, deslocada a um espaço do
dado, de preferência em número sobrescrito;
67
7 . Casos Especiais na Apresentação de Tabelas

Algumas tabelas exigem procedimentos especiais para a sua TABELA 5 - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC) EM CURITIBA - MAIO
apresentação, tais como: 1999
CONTINUA
a) tabelas que ocupam mais de uma página; DESCRIÇÃO ÍNDICE(1) PONDERAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%)
b) tabelas com poucas colunas e muitas linhas; ÍNDICE GERAL 104,54 100,0000 0,72
c) tabelas com excessiva largura. Alimentos e Bebidas 106,61 19,8940 -0.65
Alimentação no domicílio 108,75 14,5280 -0.83
7.1 TABELAS QUE OCUPAM MAIS DE UMA PÁGINA Semi-elaborados 102.94 3.1885 -1,58
Carnes bovinas 108,66 1,6080 -0,94
Quando uma tabela ocupar mais de uma página devido à sua Carnes suínas 99,83 0.1569 -1.78
excessiva altura, deve obedecer aos seguintes critérios: Aves 100.51 0,6192 -2,90
Pescados 119,29 0,1750 -0,95
a) não deve ser delimitada (traçado) na sua parte inferior, a não ser Cereais 89,54 0,6294 -2.00
na última página; Industrializados 110,29 9.4875 -0,85
b) o número e o título, assim como o cabeçalho, obrigatoriamente
Derivados do leite 109,60 2,2818 0,37
devem ser colocados em todas as páginas que forem ocupadas
Derivados de carnes e peixes 103.97 0.5624 0,22
pela tabela;
Panificados 110.50 1.8492 -0,56
c) as páginas da tabela devem ser identificados com os termos
Bebidas e infusões 111.26 2,0173 -2,65
continua, continuação e conclusão, respectivamente para a
Açúcares e derivados 105,01 0.9512 -0,38
primeira página, as páginas intermediárias e a última página,
Óleos e gorduras 110,52 0.4517 -2,11
escritos com letras minúsculas acima do cabeçalho, alinhados
Farinhas, féculas e massas 120.08 0.7491 -1,89
externamente ao limite direito deste;
Sal e condimentos 108.72 0,3835 -0.65
d) quando for necessário utilizar as expressões Preços correntes ou
Preços constantes, considerando-se que estas devem ocupar Enlatados e conservas 115.82 0.2413 1.68
a mesma posição que os termos empregados para indicar a Produtos in natura 111.24 1.8524 0.56
continuidade da tabela, estas devem ser inseridos em outra Frutas 98,33 0.8427 -12.37
posição dentro do próprio cabeçalho, ou, ainda, em uma nota Tubérculos. raízes e legumes 116,91 0.6774 18.87
geral. Ovos 129.90 0,1932 -0,17
Hortaliças e verduras 153.90 0,1391 3.56
68
CONTINUA CONCLUSÃO
DESCRIÇÃO ÍNDICE(1) PONDERAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%) DESCRIÇÃO ÍNDICE(1) PONDERAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%)
Alimentação fora do domicílio 101.10 5.3662 -0.15 Combustíveis para transporte 105,98 3,6677 -4,61
Habitação 101.78 14.3800 0.22 Comunicações 97,89 1,9642 -0.44
Encargos e manutenção 101.28 11,5200 0,22 Saúde e Cuidados Pessoais 111,05 10,5239 2,27
Habitação 100.26 10.1740 0.26 Produtos farmacêuticos e aparo pl tratamento 107,89 3,9254 1,17
Construção e manutenção 107.23 0,6132 1.08 Produtos farmacêuticos 107,19 3,5132 1,54
Artigos de limpeza e conservação 111.83 0.7326 -0,94 Óculos e lentes 113,84 0.4122 -1,96
Operação 103.81 2.8597 0.20 Atendimento e serviços 113,63 4,7699 3,78
Combustíveis de uso doméstico 123.63 0.5036 1.13 Atendimento 101,92 2,5636 -0,64
Energia elétrica 100,00 2.3561 Serviços médicos 128,94 2,2063 9,17
Artigos de Residência 104,99 7.4764 0,09 Cuidados pessoais 111,19 1,8286 0,74
Móveis e utensílios 102.94 4,1927 0,61 Higiene e cuidados pessoais 111,19 1,8286 0,74
Mobiliário 101.33 2,1118 -0.29 Despesas Pessoais 100,09 16.4415 0,25
Utensílios. enfeites e manutenção 103.41 1,7489 1.40 Serviços 99,62 4.7275 -0,08
Cama, mesa e banho 111,18 0.3320 2.32 Serviços pessoais 99,62 4,7275 -0,08
Aparelhos elétricos 107.71 3.2837 -0.58 Recreação e fumo 96,50 6,6137 0,05
Eletrodomésticos e equipamentos 104.68 1.4475 -0.82 Recreação 95,79 5.4754 0,06
Som e imagem 110,27 1,8362 -0.40 Fumo 100,00 1,1383
Vestuário 109,09 6,7859 2,65 Educação e leitura 105,38 5,1003 0,83
Roupas 110,89 4,2542 4,16 Educação 103,80 4.4550 0,89
Roupas de homem 111,20 1,5395 2,94 Leitura e papelaria 112,83 0,6453 0,36
Roupas de mulher 107.48 1,8100 3,56 FONTE: IPARDES
Roupas de criança 117,35 0,9047 7,53 NOTA: A classe de renda corresponde ao intervalo de 1 a 40 salários mínimos.
Calçados e acessórios 102,00 1,8881 0,51 (1) A base para o índice é dezembro de 1998=100.
Calçados e outros apetrechos 102,00 1,8881 0,51
Jóias e relógios 123,71 0,4055 -0,92
Tecidos e armarinho 104,86 0,2381 -0,70 7.2 TABELAS COM POUCAS COLUNAS E MUITAS LINHAS
Transporte e Comunicação 103,58 24.4975 1.46
Transporte 104,09 22,5333 1,63 No caso de uma tabela ser muito estreita, ou seja, quando ela é
Transporte público 107,94 3,5641 7,26 composta de poucas colunas e muitas linhas, sua apresentação pode ser
Veículo próprio 102,77 15,3015 1,89 feita em duas ou mais partes. Estas são colocadas lado a lado, repetindo-se
o cabeçalho e separando-as por meio de traço vertical duplo.
69
O número e o título da tabela são únicos, abrangendo todas as partes Absorvente 8,93 Alface -5,91
em que houver repetição do cabeçalho, ocorrendo o mesmo para fontes e higiênico
notas. Sandália feminina 8,90 Bolsa de mulher -5,60
Exemplo: Camistea feminina 8,58 Álcool (combustível) -4,88
Filme fotográfico 8,57 Bisteca sulina -4,44
TABELA 8 - ITENS COM MAIOR VARIAÇÃO DE PREÇOS NO CÁLCULO DO Meia feminina 8,39 Luminária -4,25
ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC) EM CURITIBA - ABRIL Analgésico 7,38 Acem (lombo agulha) -4,13
1999 (medicamento)
PRODUTO VARIAÇÃO (%) PRODUTO VARIAÇÃO (%) Gasolina 7,29 Hambúrguer -3,88
Aumentos Quedas Lâmpada 7,23 Papel higiênico -3,88
Tomate 65,90 Tangerina -39,87 Frutas em calda 8,96 Automóvel de -3,84
passeio importado
Pepino 45,17 Mamão -11,43 zero km
Vestido infantil 26,22 Abacaxi -11,21 Vinagre de álcool 6,85 Sabonete -3,39
Blusa feminina 24,83 Laranja pêra -9,89 Feijoada em 6,83 Mortadela -3,36
conserva
Uva 22,48 Mandioca -9,45 Bombom 6,54 Manga -3,30
Blusa e camiseta 21,58 Revelação fotográfica -9,34 Esponja de 6,42 Maçã -3,14
infantil limpeza
Camiseta e 21,41 Microcomputador -7,89 FONTE: IPARDES
pijama feminino
NOTA: A classe de renda corresponde ao intervalo de 1 a 40 salários mínimos.
Conjunto infantil 20,13 Óleo de soja -7,06
Saia e bermuda 19,36 Jóias -7,01
feminina
Batata-inglesa 18,96 Telefone residencial -6,56 7.3 TABELAS COM EXCESSIVA LARGURA
(aluguel)
Teatro (ingressos) 18,50 Conserto de móveis -6,55 As tabelas com excessiva largura, isto é, com muitas colunas, podem
Brócolis 15,22 Feijão preto -6,47 ser apresentadas das seguintes formas:
Camiseta 12,49 Couve-flor -6,47
masculina a) dispostas em páginas de espelho (verso e frente confrontantes),
Camisa masculina 11,54 Bacalhau -6,21 sendo as linhas numeradas na primeira e na última coluna;
Repolho 10,40 Frango inteiro -6,20 b) apresentadas em duas ou mais partes, colocadas uma
resfriado imediatamente abaixo da outra, separadas por traço horizontal
Vestido para 10,36 Excursão (não- -6,16 duplo; nesse caso, há apenas repetição da coluna indicadora e
adulto escolar)
do cabeçalho (se for o caso), sem ocorrer a repetição do título,
Pimentão 10,02 Brinquedos e jogos -6,13
fontes e notas (quando houver).
70
Exemplo: Outros Serviços 98.03 97.54 103,25 106,71
Administrações Públicas 96,09 93.50 94,18 94,86
TABELA 7 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO REAL DO PIB, SEGUNDO CLASSES E TOTAL GERAL 11373 11546 12294 12712
RAMOS DE ATIVIDADES NO PARANÁ - 1990-1997 FONTE: IPARDES
NOTAS: Base 1990 100.
CLASSE E RAMOS DE ATIVIDADE 1990 1991 1992 1993 Dados sujeitos a retificação.
Agropecuária 100,00 101,90 102,21 104,25
Indústria 100,00 93,30 91,43 104,78
Extrativa Mineral e Transformação 100,00 91,60 90,04 101,03
Construção 100,00 103,40 95,13 118,05
Serv. Ind. e de Utilidade Pública 100,00 92,10 92,47 106.34
Serviços 100,00 96,70 101,05 111,66
Comércio 100,00 91,50 103,76 133,54
Intermediários Financeiros 100,00 96.80 93,41 94,16
Comunicações 100,00 111,10 120,32 133,08
Transportes 100.00 82,90 109,59 116.17
Aluguéis 100.00 101,40 104,14 108,51
Outros Serviços 100,00 98,80 95,44 96,30
Administrações Públicas 100,00 104,50 98,86 98,66
TOTAL GERAL 10000 9630 9765 107.90

CLASSE E RAMOS DE ATIVIDADE 1990 1991 1992 1993


Agropecuária 107,90 107,04 123,41 127.11
Indústria 114,42 118,89 123,40 128,59
Extrativa Mineral e Transformação 110,52 105,66 109,57 115,82
Construção 118,41 133,68 137,24 136,38
Servo Ind. e de Util. Pública 120,38 139,15 147,78 151,42
Serviços 115,24 115,58 121,24 124,92
Comércio 140,89 140,04 150,77 157,36
I ntermediários Financeiros 95,85 95,37 102,17 106,11
Comunicações 141,86 154,48 156,67 158,89
Transportes 120,35 126,37 129,77 133,26
Aluguéis 111.44 112,00 114,73 116,70

71
8 . Apresentação de Dados

Na escrita, arredondamento dos números e totalizações dos dados e) para a escrita de números de forma simplificada (apresentação em
em uma tabela, devem ser adotados os procedimentos que se seguem. números menores ou unidades diferentes), devem ser adotadas
as normas de arredondamento de números (item 8.2) e/ou as
8.1 ESCRITA DOS NÚMEROS normas de transformação de unidades de medida;
Exemplos:
Na escrita dos números, os seguintes critérios devem ser adotados: mil = 103 = 1 000
milhão = 106 = 1 000 000
a) em trabalhos de caráter técnico-científico, os números inteiros e os
decimais devem ser apresentados em classes de três algarismos, f) na escrita de unidades monetárias, os dados das tabelas podem
separados por espaços, da direita para a esquerda (excetuando- ser expressos por símbolos ou palavras, devendo, porém, ser
se os escritos tradicionalmente de outra forma, como é o caso uniformes em todo o trabalho;
dos anos civis); Exemplos:
Exemplos: R$ ou R$ 1,00
92 300 R$ 1 000 ou R$ mil
2 540 232
g) nos demais casos e na escrita de unidades de medida, deve-se
b) a separação da parte inteira da decimal deve ser feita por uma considerar as resoluções do Conmetro - Quadro Geral de Unidades
vírgula; de Medida.
Exemplos:
242 320,20 8.2 ARREDONDAMENTO DE NÚMEROS
0,82
Muitas vezes, ao se transportar os dados para a tabela, é necessário se
efetuar a simplificação dos números que compõem a série, apresentando-
c) sempre que necessário, deve ser chamada a atenção do leitor,
os em unidades mais abrangentes.
por meio de uma nota, para o sistema inglês de escrita numérica,
que troca a vírgula pelo ponto e vice-versa;
Nesses casos, às vezes procede-se à simplificação, efetuando-se a
divisão por 10 ou potência de 10, mantendo-se todos os algarismos da
d) o uso de algarismos romanos deve ser evitado; série. Isto é, a mudança de unidade ou a simplificação é feita apenas com a
colocação de uma vírgula.
72
Exemplo: Exemplos:
450 345 kg = 450,345 t 37,436 arredonda-se para 37,4
5,641 arredonda-se para 5,6
Outras vezes, o arredondamento dos números é indispensável em
razão dos restos das divisões, que devem ser abandonados. 8.2.2 Arredondamento para Maior

O processo de arredondamento consiste, portanto, em eliminar da Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 6, 7, 8 ou 9, deve
expressão dos dados estatísticos as unidades inferiores às de uma ordem. ser aumentado de uma unidade o último algarismo a permanecer.
Exemplos:
Para se efetuar arredondamentos nas tabelas deve-se tomar alguns 13,581 arredonda-se para 13,6
cuidados. Os subtotais devem ser arredondados com base no total geral 23,473 arredonda-se para 23,5
e os valores simples, com base nos subtotais, observando-se ‘os seguintes
critérios: Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 5, como regra geral
deve ser aumentado de uma unidade o último algarismo a permanecer.
a) se a soma das parcelas arredondadas for superior à soma da Exemplos:
52,653 arredondo-se poro 52,7
série original, deve-se voltar à série original para cancelar o
17,251 arredondo-se poro 17,3
arredondamento de tantas parcelas quantas forem necessárias à
eliminação das unidades excedentes, observando-se a norma do
Se ocorrerem dois ou mais valores em que o primeiro algarismo a ser
menor erro relativo (ver seção 8.2.3);
abandonado for o 5, seguido de zero, o último algarismo só é aumentado
se for ímpar.
b) se a soma das parcelas arredondadas for inferior ao total da série
Exemplos:
original, deve-se voltar à série original e arredondar, por excesso, 52,750 arredondo-se poro 52,8
tantas parcelas quantas forem necessárias para completar as 12,650 arredondo-se poro 12,6
unidades em falta, observando-se a norma do menor erro relativo
(ver seção 4.2.3); 8.2.3 Arredondamento por Menor Erro Relativo

A seguir são apresentadas as formas de arredondamento que podem Quando ocorrerem divergências entre as parcelas e o subtotal ou
ser utilizadas quando necessário. entre os subtotais e o total devido a questões de arredondamento, pode-se
optar por esclarecer essa divergência em uma nota geral ou por corrigir a(s)
8.2.1 Arredondamento para Menor parcela(s) ou subtotal(is) em que o erro relativo for menor.
Exemplo:
Quando o primeiro algarismo a ser abandonado for 0, 1, 2, 3 ou 4, fica Subtotal - 13,4 (arredondo-se poro 14)
inalterado o último algarismo a permanecer. Subtotal - 16,1 (arredondo-se poro 16)
Total - 30,0
73
Pode-se observar. no exemplo acima que a soma dos subtotais
diverge do total (13,4 + 16,1 = 29,5 e não 30,0). De acordo com as regras
de arredondamento citadas nas seções 8.2.1 e 8.2.2, seria inaceitável a
transformação de 13,4 para 14, mas, como já se verificou, sem haver um
arredondamento por excesso ocorreria a divergência entre a soma dos
subtotais e ó total. Para resolver esse problema, deve-se proceder à escolha
da parcela na qual o arredondamento deve ser feito. Pelo exemplo, pode-se
observar que 0,6 é o que falta em 13,4 para completar 14,0 e que 0,9 é o que
falta em 16,1 para completar 17 (o erro de 0,6 em 13,4 corresponde a 4,5%,
ao passo que o erro de 0,9 em 16,1 corresponde a 5,6%). Portanto, o método
indica que o arredondamento deve ser realizado em 13,4 (a parcela que
acarreta menor erro relativo), que passa para 14, transformando-se também
16,1 em 16 a fim de contrabalançar o total.

8.2.4 Arredondamento de Porcentagens e Proporções

No cálculo de porcentagens ou proporções, quando ocorrer soma


diferente da unidade (100 ou 1), deve-se voltar àquelas proporções e
proceder aos acertos nas maiores parcelas, pois é sobre elas que a proporção
de erro é menor.

74
9 . SINAIS CONVENCIONAIS

Quando se trata de tabela estatística, as casas não devem ficar em Exemplos:


branco. Caso não se disponha de dados para o preenchimento das casas, - 45
devem ser utilizados os sinais convencionais adequados, os quais devem - 480,22
- 1 577
obrigatoriamente figurar, acompanhados de seu respectivo significado,
nas páginas pré-textuais em uma lista intitulada LISTA DE SINAIS
CONVENCIONAIS, em folha distinta após a lista de tabelas. Em se tratando
de um número reduzido de tabelas, os sinais convencionais devem figurar
no rodapé da tabela em que foram utilizados em forma de nota (ver Anexo
2, tabela 4).

SINAL SIGNIFICADO/UTILIZAÇÃO
- (traço) Indica que o fenômeno não existe.
... (três pontos) Indica que o dado é desconhecido, podendo o fenômeno existir ou não.
0 ou 0,0 ou 0,00 É utilizado quando o fenômeno existe mas seu valor numérico é inferior à metade
da unidade adotada na tabela.
X (letra X) Indica que o dado foi omitido com a finalidade de evitar a sua individualização.
.. (dois pontos) Indica que não se aplica dado numérico.
FONTE: IBGE

Nos casos em que se dispõe do dado observado, mas é necessário


prestar algum esclarecimento adicional (dado preliminar, estimado,
retificado), isso deve ser feito utilizando-se uma nota, de natureza geral ou
específica, conforme o caso.

Quando o dado apresentado tem valor negativo, este deve ser


precedido pelo sinal negativo.

75
10. TOTALIZAÇÕES

Quanto às totalizações nas tabelas, deve-se proceder da seguinte for usada para indicar o valor global da tabela, ou seja, quando
maneira: não existirem totais parciais;

a) a soma dos dados numéricos contidos em uma linha ou coluna f) os dados das linhas e/ou colunas referentes às totalizações não
deve ser indicada pela palavra total; no entanto, quando a soma sofrem, via de regra, tratamento especial; quando for realmente
se referir aos dados de uma área geográfica ou de uma categoria, necessário destacar os dados, deve-se usar um espaçamento
pode-se utilizar a palavra total acompanhada pela designação maior entre as outras linhas e a linha de totalização, para ressaltá-
da área/categoria correspondente ou ainda utilizar apenas a Ia, ou, então, negritar o termo que indica totalização (não devem
designação desta em substituição à palavra total, embora essas ser usados traços sob os números com esta finalidade).
formas devam ser evitadas ao máximo;
Exemplos:
Total
Total do Paraná

b) é opcional a utilização do total antes ou depois das parcelas,


mas em qualquer um dos casos o modo de apresentação deve
ser uniforme em todo o trabalho; é preferível a sua utilização no
final, pois facilita, quando necessário, processos de conferência
dos dados;

c) os totais parciais devem ser indicados com a palavra total, escrita


apenas com a letra inicial maiúscula; deve-se evitar o uso do
termo subtotal para esta finalidade;

d) a soma dos totais parciais deve ser indicada pela expressão total
geral, escrita com letras maiúsculas;

e) a palavra total deve ser escrita com letras maiúsculas sempre que

76
11. RUBRICA QUE ENGLOBA VÁRIAS ESPECIFICAÇÕES

No cabeçalho ou na coluna indicadora de uma tabela, a rubrica (título


ou entrada de categoria geral) que engloba dados com várias especificações
recebe uma das seguintes denominações:

a) outros: quando o agrupamento é feito na fase de organização da


tabela, por conveniência de análise dos dados ou de apresentação
destes; é recomendado que, se utilizada esta classificação, o valor
numérico seja proporcionalmente inferior aos demais dados
apresentados;

b) não declarados ou sem declaração: quando o agrupamento é


feito na fase de apuração dos dados, por falta ou insuficiência
de dados fornecidos pelos declarantes; quando, para efeito de
análise, for importante destacar os motivos da falta ou insuficiência
de dados, esta denominação pode ser substituída por uma das
seguintes:

- não sabe: quando o agrupamento é resultante da ausência ou


insuficiência de dados motivada pela falta de conhecimento
do declarante;
- não quis responder: quando o agrupamento é resultante da
ausência de dados motivada pela recusa do entrevistado em
responder à questão;

c) não especificados: quando o agrupamento não tiver sido previsto


na fase da coleta dos dados.

77
12. INDICAÇÃO DE INTERVALOS NAS DISTRIBUIÇÕES DE FREQÜÊNCIAS

Nas tabelas de distribuição de freqüência é importante se destacarem 0 ----- 4 0 ----- 10


os intervalos parciais de maneira a não deixar dúvida entre o limite superior 5 ----- 9 10 ----- 20
de uma classe e o limite inferior da classe seguinte, apresentando-os por 10 ----- 14 20 ----- 50
meio de notação estatística ou por extenso. 15 ----- 19 50 ----- 100
20 ----- 24 100 ----- 29
Para a notação estatística, utilizam-se os seguintes símbolos: 25 ----- 29 300 e mais
|----- para inclusão do limite inferior; 30 ----- 34
-----| para inclusão do limite superior;
35 ----- 39
|-----| para inclusão dos limites inferior e superior.

Exemplos:

5 |----- 10: significa que inclui o valor 5 e exclui o valor 10.


5 -----| 10: significa que exclui o valor 5 e inclui o valor 10.
5 I-----| 10: significa que inclui os valores 5 e 10.


a 2 000
2 001 a 5 000
5001 a 10 000
10 001 a 20 000
20 001 a 50 000
50 001 e mais

78
13. GRÁFICOS

Esta seção contém as normas para a apresentação de gráficos A apresentação gráfica é a representação de dados e informações por
estatísticos, estabelecidas a partir dos padrões utilizados pelo Instituto meio de diagramas, desenhos, figuras ou imagens, de modo a possibilitar
Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES) em suas a interpretação da informação de forma rápida e objetiva. A preocupação
atividades técnico-científicas e das orientações gerais contidas na seção 12 com a exatidão na sua representação deve ser constante, pois a informação
- Tabelas. transmitida não pode ser distorcida.

O uso da representação gráfica torna-se cada vez mais presente em A escolha do método a empregar quando se deseja representar
publicações, jornais, periódicos, conferências, e facilita a interpretação de graficamente alguma informação está diretamente associada ao tipo de
informações. dado e ao objetivo a que se propõe:

O avanço da informática possibilita a utilização de recursos antes apresentação técnico-científica, publicitária e outras.
não disponíveis, que agilizam o trabalho, bem como propicia a criação de
mapas, figuras e gráficos mais elaborados. Dentre as diversas formas utilizadas, destacam-se:

Existem diversas formas de representação gráfica, porém este a) gráficos estatísticos;


volume pretende se ater a considerações e recomendações importantes b) gráficos de organização;
na representação de dados estatísticos a serem utilizados em publicações c) mapas;
técnico-científicas. d) plantas;
e) figuras.
A preocupação não está na construção de gráficos propriamente
dita, haja vista a grande variedade e a crescente utilização de softwares Este volume é voltado para a apresentação de gráficos estatísticos,
específicos que favorecem a execução destes, mas na forma de apresentá- enfocando os diagramas mais usuais e representativos.
Ios, considerando que devem possuir um formato adequado e todos os
elementos necessários à identificação dos dados. É importante considerar que existem outras correntes relacionadas
com a construção de gráficos, como a semiologia gráfica, não abordadas
13.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA neste volume, embora tenham sido feitas algumas considerações a esse
respeito.

79
13.2 ASPECTOS GERAIS DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA 13.2.2 Composição

Dados numéricos compostos em séries estatísticas podem ser É o conjunto formado pelo tamanho, forma e arranjo dos elementos
representados em gráficos para demonstrar visualmente o comportamento dentro do gráfico. Considere-se que em trabalhos técnico-científicos, a
do fenômeno estudado. finalidade principal dos gráficos não é apresentar uma composição artística
e sim evidenciar informações. Assim, recomenda-se cuidado quanto aos
O gráfico, se bem construído, consegue transmitir uma idéia com aspectos destacados no gráfico, pois a tentativa de dar ênfase a tudo pode
muita rapidez e de forma simples e atraente, levando o leitor a poupar resultar na inexistência de destaques e/ou na falta de clareza.
tempo e a despender menor esforço na compreensão de uma série de
dados, os quais são muitas vezes de difícil percepção na forma tabular. No 13.2.3 Simplicidade
entanto, se a relação entre os dados apresentados no gráfico não está clara,
este deve ser descartado, pois não contribuirá para a análise. Nesse caso, Um gráfico deve ser apresentado de forma simples a fim de propiciar
a apresentação em tabelas torna-se mais conveniente. Logo, é condição ao observador uma percepção rápida de fenômeno. Mesmo contando
necessária considerar as características dos dados a fim de escolher com os recursos de informática disponíveis, o gráfico deve conter apenas o
corretamente o modelo de gráfico a ser usado. essencial para a sua construção. Deve-se evitar a representação de muitos
aspectos em um único gráfico, bem como a utilização de traços inúteis que
Para se obter uma visualização correta das informações a serem podem dar um tom artístico ao gráfico, mas dificultam a visualização do
apresentadas no gráfico, é necessário observar os parâmetros descritos a fenômeno apresentado.
seguir.
13.2.4 Clareza
13.2.1 Proporções
As apresentação do gráfico deve ser clara, de modo a proporcionar
De importância fundamental, o uso de proporções corretas na a interpretação correta dos valores representados. Os dados numéricos,
elaboração do gráfico está diretamente associado à exatidão da informação suas unidade e as linhas que representam os valores devem ser colocadas
nele contida. De acordo com as proporções adotadas nas escalas vertical e de modo a impossibilitar o aparecimento de dúvidas capazes de acarretar
horizontal, obtém-se um gráfico “mais alto” ou “mais largo”, o que, conforme erros e levar a conclusões falsas sobre o fenômeno. O gráfico deve permitir
o caso, pode distorcer o resultado. uma única interpretação.

Um diagrama de linhas, por exemplo, se for mais largo do que alto 13.2.5 Veracidade
poderá esticar a curva, dando a impressão de mudanças lentas, enquanto
um gráfico muito alto em relação à largura comprime a curva, dando a Um gráfico deve expressar a verdade sobre o fenômeno analisado.
impressão de alterações bruscas dentro de certo período. Para tanto, é importante que o gráfico seja construído com o máximo
cuidado, quer quanto ao traçado, quer quanto à escala utilizada.

80
14. GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

A confecção de gráficos estatísticos requer, além da precisão no exemplos das duas formas de apresentá-Ios (deve-se observar que estes se
desenho, a escolha do modelo mais adequado, possibilitando que os referem aos mesmos dados e sugerem duas formas de representar valores
dados sejam apresentados com exatidão. Necessita também que sejam negativos).
observados alguns critérios gerais na sua apresentação.

Em sua maioria, esses gráficos utilizam-se do sistema cartesiano, GRÁFICO 1 - ÍNDICE DE PREÇO S AO CONSUMIDOR ( IPC) EM CURITIBA, SEGUNDO GRUPOS DE
formado pelo cruzamento do eixo das abcissas (linha horizontal) com o PRODUTOS/SERVIÇOS - FEVEREIRO 20000

eixo das ordenadas (linha vertical). O ponto de intersecção corresponde ao


ponto 0,0, conhecido como origem, de onde se constrói uma escala em Transporte e Comunicação
duas direções (positiva e negativa).
Saúde e Cuidados Pessoais
Na escala horizontal (abcissa) representa-se principalmente a variação
do fenômeno geográfico, cronológico ou específico (categorias, setores e Artigos de Residência

outros), como, por exemplo, anos, meses (cronológico), regiões, municípios


(geográfico), setores da economia, classes de renda (específico). Na escala Habitação

vertical (ordenada) normalmente representam-se os valores relativos ao


Alimentos e Bebidas
fenõmeno.
Despesas Pessoais
Na confecção do gráfico deve-se utilizar as duas escalas com exatidão
e a divisão destas é determinada pela amplitude dos dados e das categorias Variação
Vestuário (%)
a representar.
-4,0 -3,5 -3,0 -2,5 -2,0 -1,5 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 1,5

Valores negativos são representados normalmente dentro do sistema FONTE: IPARDES

cartesiano, devendo-se observar cuidadosamente a forma de apresentá-


Ios. Embora o usual seja a colocação dos valores no eixo das ordenadas,
muitas vezes, quando existem dados negativos, é comum apresentá-Ios no
eixo das abcissas, o que resulta em um gráfico confuso. Esse fato ocorre
normalmente em trabalhos com fins publicitários. A seguir, são dados

81
GRÁFICO 1 - ÍNDICE DE PREÇO S AO CONSUMIDOR ( IPC) EM CURITIBA, SEGUNDO GRUPOS DE
PRODUTOS/SERVIÇOS - FEVEREIRO 20000
Variação (%)
1,5

1,0

0,5

0,0

-0,5

-1,0

-1,5

-2,0

-2,5

-3,0

-3,5

-4,0
Vestuário

Despesas Pessoais

Alimentos e Bebidas

Habitação

Artigos de Residência

Saúde e Cuidados Pessoais

Transporte e Comunicação

As escalas devem ser colocadas da esquerda para a direita e de baixo


para cima e a designação numérica deve ser colocada no lado externo dos
FONTE: IPARDES
eixos. Os números devem figurar na posição normal (horizontalmente).

As unidades usadas nas escalas vertical e horizontal devem ser


Se não for incluída no gráfico a escala completa de valores, o fato declaradas no final da linha de referência (eixos) que sustenta sua
deve ser evidenciado por um corte indicado por um sinal convencional que designação numérica, salvo casos óbvios como, por exemplo, para anos ou
advertirá o leitor de que a escala está interrompida. De qualquer forma, a meses, quando é opcional. Na apresentação das unidades e de números
origem (ponto 0,0) deve ser explicitada. que fazem parte da escala devem ser adotados os símbolos ou palavras, de
acordo com o Quadro Geral de Unidades de Medida do Conselho Nacional
Os sinais convencionais utilizados para indicar corte na escala são: de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro).

82
1SPCBCJMJEBEF Atualmente, em vista da grande facilidade do uso de softwares e
  impressoras coloridas, trabalha-se com as várias tonalidades das cores; esse
recurso é o mais recomendado para exprimir as diferenças. Deve-se dar
preferência à variação de uma só cor (da mais escura para a mais clara),
  utilizando-se os tons mais fortes para representar os valores ou fenômenos
mais importantes, até se chegar à tonalidade mais clara, utilizada para o
dado de menor expressão.
 
Os padrões utilizados no gráfico (cores, hachuras, entre outros)
devem ser referenciados em uma legenda na qual se faz a correspondência
  da especificação (categoria, setor, ano, mês e outras) com a cor utilizada.
Essa legenda deve ser colocada à direita ou abaixo do gráfico.
/ÙNFSP
 Os gráficos também podem ser desenhados no espaço tridimensional
EF.FOJOPT
      utilizando-se três eixos. Atualmente, os softwares disponíveis possibilitam o
uso desse recurso na apresentação da maioria dos tipos de gráficos.

Em gráficos para fins publicitários pode-se excluir um dos eixos no Como nas tabelas estatísticas, os gráficos também devem conter
desenho final. Nesse caso, as próprias colunas ou barras formam o eixo. em sua estrutura componentes que os identifiquem, os quais são tão
Isso é possível utilizando-se os recursos existentes atualmente, porém as importantes quanto seu desenho.
medidas usadas na confecção devem ser rigorosamente consideradas.
Como observado na seção 13.2.1, a proporção correta entre os eixos
X e Y reflete um gráfico eficiente. Sugere-se que essa proporção mantenha 14.1 ELEMENTOS NECESSÁRIOS EM GRÁFICOS
a altura da ordenada (eixo vertical) em torno de 60 a 70% da largura da
abcissa (eixo horizontal). Os elementos necessários na apresentação de gráficos estatísticos
são descritos a seguir.
Nos casos em que as proporções do gráfico já estejam determinadas,
seja pelo tamanho do papel ou principalmente pelo software usado (muitas 14.1.1 Número
vezes configurado pelo próprio usuário), é necessário que se faça um ajuste
de escalas. É o componente usado para identificar o gráfico no texto ou em
anexos. O número, determinado de acordo com a ordem em que o gráfico
Gráficos comparativos, que utilizam mais de uma série estatística, aparece no texto, deve ser sempre precedido da palavra gráfico.
necessitam de algum diferencial na sua confecção. Geralmente se utiliza
variação de cores, hachuras ou desenhos para a diferenciação. Exemplo:
83
GRÁFICO 1 - TAXA DE DESEMPREGO ABERTO, POR PERÍODO DE d) O número deve preceder o título na mesma linha deste, e
REFERÊNCIA NA RMC - ABRIL 1999-JANEIRO 2000 separando-se deste por um hífen colocado entre espaços
correspondentes a uma letra;
Em relação à numeração, deve-se observar que:
Exemplo:
a) os gráficos devem ser numerados de 1 o “n”, obedecendo o uma GRÁFICO 20 - CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR CATEGORIAS,
seqüência poro cada capítulo ou uma único seqüência poro SEGUNDO OS MUNICÍPIOS PARANAENSES - 1995-1998
todo o volume (quando se tratar de gráfico único, é facultativo o
numeração); e) no caso específico de publicações que só contenham gráficos
estatísticos, nas quais o sumário é representado pela própria
Exemplos: listagem dos gráficos, é dispensável a utilização de sua referência
GRÁFICO 1 no sumário.
GRÁFICO 2
14.1.2 Título
b) se a numeração for feita por capítulo, o número de ordem deve
ser precedido do número do capítulo, separado deste por um É o componente pelo qual o gráfico é descrito e conhecido. É
ponto; composto pela descrição do conteúdo e pela data de referência.

Exemplo: 14.1.2.1 Descrição do conteúdo


Gráficos do Capítulo 1
GRÁFICO 1.1 Deve conter a designação do fato observado e o local de ocorrência.
GRÁFICO 1.2
Gráficos do Capítulo 2 Exemplo:
GRÁFICO 2.1 GRÁFICO 2 - PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES NAS
GRÁFICO 2.2 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, POR FATOR AGREGADO - 1990-
1997
c) a palavra gráfico deve ser escrita com letras maiúsculas, seguindo Em relação à apresentação, a descrição do conteúdo:
o padrão utilizado no título;
a) deve ser escrita após o número, separada deste por um espaço,
Exemplos: um hífen e um espaço (quando utilizar mais de uma linha, a
GRÁFICO 7 segunda e. demais linhas devem ser alinhadas sob a primeira
GRÁFICO 5.2 letra da primeira linha do título);

Exemplo:
84
GRÁFICO 2 - PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES NAS GRÁFICO 5 - VALOR ADICIONADO POR SETORES - PARANÁ - 1996
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, POR FATOR AGREGADO -
1990-1997 c) é parte integrante do título, separando-se da descrição do
conteúdo por meio de um hífen, colocado entre espaços
b) deve preferencialmente ser escrita com letras maiúsculas ou correspondentes a uma letra, salvo os casos descritos na alínea
seguindo o mesmo padrão definido na escrita do número; anterior;

c) deve informar todo o conteúdo do corpo do gráfico; Exemplo:

d) deve ser feita preferencialmente nesta ordem: GRÁFICO 31 - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR EM CURITLBA -
- descrição do cabeçalho; MAIO 1999
- descrição da coluna indicadora e local a que se refere o
conteúdo da tabela. d) não deve ficar isolada na linha seguinte ao término da parte
descritiva;
14.1.2.2 Data de referência
e) não deve ser seguida de ponto final;
Componente que identifica o período referente aos dados e
informações registrados. f) pode apresentar a indicação dos meses por extenso, em
algarismos arábicos, ou abreviada pelas três primeiras letras,
Exemplo: seguidas de ponto se em caracteres minúsculos, e sem o ponto
de abreviação quando em caracteres maiúsculos, à exceção do
GRÁFICO 5 - VALOR ADICIONADO POR SETORES - PARANÁ - 1996 mês de maio, que deve ser escrito por extenso e sem ponto;

Em relação à apresentação, a data de referência dos dados: Exemplos:


AGOSTO ou AGO ou ago. ou 08
a) deve ser obrigatoriamente indicada, exceto quando a natureza OUTUBRO ou OUT ou out. ou 10
dos dados não o permitir, como é o caso de dados físico- MAIO ou maio ou 05
territoriais;
b) deve ser colocada após a descrição do conteúdo, na mesma g) na separação dos termos apresentados em uma data de referência
linha, podendo ser integrada à parte descritiva nos casos em que (mês, ano, bimestre, trimestre, semestre ou safra) considerar o
possibilite uma melhor compreensão do conteúdo; espaçamento correspondente a uma letra; a separação das séries
segue as especificações apresentadas nas alíneas seguintes;
Exemplo:
Exemplos:
85
NOV 1998 I) no caso de os dados serem relativos a um período de doze meses
1.° Trimestre 1999 diferente do ano civil, este deve ser indicado de forma completa,
JUL-SET 1995 devendo o início e o final do período ser separados por um
hífen;
h) quando os dados se referirem a um único ano, sua indicação
é feita em algarismos arábicos, e este é escrito com todos os Exemplo:
algarismos e sem espaçamento ou ponto; JUL 1997-JUN 1998

Exemplo: m) no caso em que os dados expressem um perí9do de tempo relativo


GRÁFICO 5 - VALOR ADICIONADO POR SETORES - PARANÁ - 1996 à safra de um determinado produto, devem ser indicados os dois
últimos algarismos de cada um dos anos que correspondem à
i) no caso de os dados se referirem a uma série temporal consecutiva, referida safra, separados por uma barra e precedidos do termo
devem ser indicados o primeiro e o último períodos da série, SAFRA; havendo mais de uma safra, estas são separadas por um
separados por um hífen, sendo os anos indicados com todos os hífen, colocado entre espaços correspondentes a uma letra;
algarismos e sem espaçamento ou ponto;
Exemplos:
Exemplos: SAFRA 97/98
1990-1997 SAFRAS 95/96 - 96/97
MAR 1995 - FEV 1996
1.º semestre 1996 - 2.º semestre 1996 n) para os dados que se referem a um determinado mês,
bimestre, trimestre ou semestre de um ano, estes são indicados
j) quando o período de tempo compreende série temporal não preferencialmente por extenso;
consecutiva, devem ser indicados o primeiro e o último períodos
da série, separados por uma barra, sendo a indicação dos anos Exemplos:
feita com quatro algarismos e sem espaçamento ou ponto (caso NOVEMBRO 1990
a série apresente poucos períodos, podem ser todos os indicados 1.º TRIMESTRE 1995
separados por vírgula);
o) no caso de dados que se referem à posição numa determinada
Exemplos: data (dia, mês e ano), o dia e o mês devem ser indicados em
1985/1992 algarismos arábicos (na forma 00) e o ano, com algarismos
FEV 1990/MAR 1992 completos, separados por pontos; pode-se ainda indicar o mês
1.º bimestre 1989/1.° bimestre 1991 com notação alfabética na forma abreviada e segundo indicações
1982/ ABR 1999 da alínea f;
1988, 1992, 1996
86
Exemplo: a) sempre que se construir ou se utilizar um gráfico estatístico
31.12.1991 ou predefinido, deve-se indicar o responsável pelos dados existentes
31 dez. 1991 ou neste;
31 DEZ 1 991
b) deve ser utilizada a expressão fontes(s) escrita preferencialmente
14.1.3 Fonte com letras maiúsculas (seguindo o padrão definido na escrita do
título) e separada do nome do órgão ou pessoa física responsável
Consiste na indicação da(s) entidade(s) responsável(is) pelo pelos dados por dois pontos e um espaço, sem ponto final;
fornecimento ou elaboração dos dados e informações contidos no gráfico.
Exemplo:
Exemplo: FONTE: IBGE
FONTES: IPARDES, IBGE, SESA
GRÁFICO 4 - TAXA DE DESEMPREGO ABERTO, POR PERÍODO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE
CURITIBA - ABRIL 1999-JANEIO 2000 c) nos gráficos estatísticos, a fonte deve ser colocada imediatamente
% após o limite inferior do gráfico, alinhada ao limite esquerdo
12 deste;
11
d) no caso de os dados do gráfico serem fornecidos por diversas
Semana
fontes, os nomes ou siglas referentes a estas devem ser separados
10 por vírgulas;
9
Exemplo:
8 FONTES: IBGE, IPARDES, SESA

7 e) é recomendado que se use o nome do órgão responsável


pelo fornecimento dos dados por extenso, com as iniciais
6
maiúsculas, porém é permitido o uso de siglas escritas com letras
5 maiúsculas;

4 Exemplo:
abr./99 mai./99 jun./99 jul./99 ago./99 set./99 out./99 nov./99 dez./99 jan./00
FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
FONTE: IPARDES/IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego - IPARDES/IBGE Social - IPARDES ou
FONTE: IPARDES ou
Os seguintes critérios devem ser observados na apresentação de FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e
fontes: Social
87
f) no caso de o órgão ser vinculado a uma entidade central, deve NOTA: Dados trabalhados pelo autor.
preferencialmente constar o nome da entidade, seguido do
nome do respectivo órgão, separado deste por hífen ou barra; i) quando os dados são extraídos de uma publicação ou de um
sistema de informações, indica-se como fonte o órgão de
Exemplo: origem dos dados, informando-se, em uma nota, de onde foram
FONTE: Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e retirados os dados;
Social/CEE
FONTE: SEAB-DERAL ou Exemplo:
FONTE: SEAB/DERAL FONTE: BACEN
NOTA: Extraído da Base de Dados do Estado - IPARDES.
g) caso os dados sejam extraídos de publicações monográficas
(livros, teses, relatórios de pesquisa, entre outras), de artigos de j) quando se tratar de pessoa física, responsável pelos dados
publicações periódicas (revistas, jornais) ou outros documentos, levantados e apresentados, comum em trabalhos acadêmicos
deve-se indicar sua referência completa; (monografias, teses e outros), deve-se utilizar como fonte a
expressão o autor;
Exemplos:
FONTE: SALM, C.; FOGAÇA, A. Bases da educação da força de Exemplo:
trabalho. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 82, p. FONTE: O autor
95, maio/ago. 1994.
FONTE: IPARDES. Indicadores analíticos: Paraná. Curitiba, 1994. p. l) no caso de documentos em que o próprio autor (pessoa física
55. ou jurídica) está apresentando dados levantados via pesquisa de
campo (utilização de formulários/ questionários), pode-se usar
h) quando os dados tiverem sido trabalhados ou elaborados (p. tal expressão como fonte;
ex.: cálculos de taxas, variações, percentuais, índices, deflação,
sistemas de informações, entre outros) baseando-se em dados Exemplos:
brutos, deve-se utilizar a expressão fonte e indicar o órgão FONTE: Pesquisa de campo - IPARDES
responsável pelo fornecimento dos dados originais, identificando FONTE: Pesquisa de campo
em uma nota o responsável pelo dado trabalhado apresentado
no gráfico; m) para o caso de dados obtidos junto a publicações sistemáticas,
pode-se indicar o órgão responsável, seguido do nome da
Exemplos: publicação;
FONTE: SEFA
NOTA: Dados trabalhados pelo IPARDES. Exemplos:
FONTES: IPARDES, SEPL FONTE: IPARDES - Paraná Highligts
88
FONTE: IBGE - Censo Demográfico d) quando houver mais de um esclarecimento (mais de uma
informação de natureza geral), deve ser usada a palavra notas,
n) quando os dados são resultantes de uma parceria entre escrita preferencialmente com letras maiúsculas, de acordo com
instituições, devem constar os nomes das entidades envolvidas, o padrão adotado;
separados por barra ou hífen.
e) os esclarecimentos constantes nas notas podem ou não ser
Exemplos: numerados, devendo ser iniciados, porém, sempre em uma
FONTE: Pesquisa de campo - IPARDES/EMATER-PR nova linha; quando houver notas específicas, é aconselhável
apresentar as notas gerais sem numeração, para não confundí-
14.1.4 Nota Ias.

Utiliza-se o termo nota para apresentar as informações de natureza Exemplo:


geral, destinadas a conceituar ou esclarecer o conteúdo, ou indicar a FONTE: IPARDES
metodologia adotada na coleta ou na elaboração dos dados. NOTAS: Inflator - INPC (IBGE). Valores em reais de julho de 1997.
A base para os índices é a média de 1995 = 100.
Exemplo: Para o cálculo do índice e da variação mensal foram
NOTA:. A classe de renda corresponde ao intervalo de 1 a 40 salários considerados os centavos de real; entretanto, para a
mínimos. apresentação, os valores foram arredondados para
unidade de real.
Na colocação de notas, deve-se considerar os seguintes critérios: (1) Exclusive os assalariados, os empregados domésticos assalariados
e os trabalhadores familiares que não tiverem remuneração
a) a palavra nota deve ser escrita preferencialmente com letras no mês e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em
maiúsculas ou de acordo com o padrão definido na escrita espécie ou benefício.
do título e da fonte, seguida de dois pontos, e a descrição ou (2) Corresponde aos ocupados do setor público e privado (com
esclarecimentos deve ser escrita conforme uso corrente da língua e sem carteira), que recebem salário mensal, excluindo-se
(letras minúsculas e maiúsculas quando necessário), seguida de o empregado doméstico e os assalariados que não tiveram
ponto final; remuneração no mês.

b) deve ser apresentada logo abaixo da fonte; 14.1.5 Nota Específica

c) quando a descrição ocupar mais de uma linha, deve-se observar Utiliza-se a nota específica para apresentar informações destinadas
o seu alinhamento, ou seja, o texto da segunda e demais a descrever conceitos ou a esclarecer dados sobre uma parte ou um item
linhas deve ter início sob a primeira letra da primeira linha da específicos de um gráfico.
descrição;
89
Nesse caso, são utilizadas chamadas, indicadas no gráfico, Na utilização de dados provenientes de tabelas de distribuição de
normalmente no título ou na legenda. freqüência é importante se distinguirem os intervalos parciais de maneira a
não deixar dúvida entre o limite superior de uma classe e o limite inferior da
Os procedimentos a seguir devem ser adotados sempre que se fizer classe seguinte, apresentando-os com notação estatística ou por extenso.
uso de uma nota específica:
Na confecção do gráfico, deve-se utilizar a notação estatística com os
a) a nota específica deve ser chamada por algarismos arábicos seguintes símbolos:
colocados entre parênteses;
para inclusão do limite inferior;
para inclusão do limite superior;
b) quanto à disposição no título, legenda ou eixos:
para inclusão dos limites inferior e superior.

- a numeração das chamadas para as notas específicas deve ser Exemplos:


sucessiva, de cima para baixo e da esquerda para a direita; 5 10: significa que inclui o valor 5 e exclui o valor 10.
- a nota específica deve ser colocada à direita das especificações, 5 10: significa que exclui o valor 5 e inclui o valor 10.
5 10: significa que inclui o valor 5 e 10.
preferen¬cialmente em número sobrescrito, exceto na
apresentação dos números nos eixos, quando é colocada 1 a 2 000
à esquerda das casas, deslocada a um espaço do dado, de 2 001 a 5 000
preferência em número sobrescrito; 5 001 a 10 000
10 001 a 20 000
20 001 a 50 000
c) quanto à disposição no rodapé:
50 001 e mais

- a nota específica deve ser colocada logo após a nota (ou logo após 0 4 0 10
a fonte quando não existir nota), de acordo com sua seqüência, 5 9 10 20
iniciando-se uma nova linha para cada chamada; 10 14 20 50
- a indicação da chamada deve ser separada do texto 15 19 50 100
20 24 100 300
correspondente por um espaço em branco;
25 29 300 e mais
- o texto deve ser escrito conforme uso corrente da língua (letras 30 34
minúsculas e maiúsculas quando necessário), seguido de ponto 35 39
final;
- quando o esclarecimento ocupar mais de uma linha, deve-se
observar o seu alinhamento, ou seja, o texto da segunda e demais 14.2 APRESENTAÇÃO DE GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
linhas deve ser alinhado sob a primeira letra da primeira linha.
Dentre os diversos tipos de gráficos estatísticos existentes, alguns
são fundamentais, quer pela sua utilidade, pela simplicidade na confecção,
14.1.6 Indicação de Intervalos nas Distribuições de Freqüências
como por propiciar melhor visualização da informação neles contida.

90
De um modo geral, entre os gráficos estatísticos destacam-se: (3¦'*$05&.1&3"563"&6.*%"%&3&-"5*7"%0"3 &.-0.%3*/"

5FNQFSBUVSB $

a) diagramas:
- de pontos; 
- de bastões;

- de linhas;
- de colunas; 
- de barras;
- de áreas (setores e corte de setor); 
- de distribuição de freqüência;

- de superfícies;
b) pirâmide etária; 
c) cartogramas;
d) pictogramas e estereogramas.  6NJEBEF 

            

É comum utilizar-se o termo gráfico para designar os diferentes tipos '0/5&*"1"3


de diagramas. /05"%BEPTFTUSBÎEPTEB#BTFEF%BEPTEP&TUBEP1"3%&4

14.2.1 Diagramas

14.2.1.1 Diagrama de pontos 14.2.1.2 Diagrama de bastões

São aqueles em que os dados são representados por um ponto no É aquele em que a representação da variável é feita no eixo das abcissas
cruzamento do sistema de coordenadas cartesianas (ordenada e abcissa, (X) e sua freqüência ou probabilidade no eixo das ordenadas (Y), sendo os
normalmente intituladas como eixos X e Y, respectivamente). Também dados representados por um ponto e ligados por uma linha até o eixo X,
conhecido por diagrama de dispersão, é muito indicado para análises formando os bastões. Dentro da estatística é utilizado para representação
estatísticas em estudos de correlação entre duas variáveis. de distribuição de probabilidades de variáveis discretas.

Em face da dificuldade que muitos sentem para interpretar esse tipo Exemplos:
de gráfico, aconselha-se utilizar o que é chamado em estatística de linha de - Probabilidade de dar cara ou coroa no lançamento de uma
tendência. moeda.
- Probabilidade de um aparelho ser defeituoso em um lote.
Exemplos: - Probabilidade de um cliente comprar determinado produto.
- Peso e altura de um grupo de indivíduos.
- Salário e grau de instrução.
91
(3¦'*$0130#"#*-*%"%&4%&)"7&3.&/*/04/6."'".±-*"%&'*-)04 Exemplos:
1 Y

  - Faturamento mensal, trimestral, semestral ou anual de uma


empresa.
- Produção de um determinado produto em uma série
  cronológica.
- Arrecadação de impostos segundo uma série cronológica.
- Importação e exportação de uma determinada empresa em uma
  série cronológica.
- Crescimento das vendas de uma empresa.

 
GRÁFICO 4 - TAXA DE DESEMPREGO ABERTO, POR PERÍODO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO METROPOLITANA DE
CURITIBA - ABRIL 1999-JANEIO 2000
/ÙNFSPEF

NFOJOPT Y
%
      12

'0/5&*1"3%&4 11
Semana

10

14.2.1.3 Diagrama de linhas 9

Também conhecido por gráfico de curvas, é considerado um dos 8


formatos mais simples de executar e de fácil compreensão, que possibilita-
7
se identificar facilmente a variação dos dados, em uma série cronológica.
6
Pode-se representar uma ou mais séries em um mesmo gráfico, porém
5
um grande número destas inviabiliza o gráfico. Dessa forma, aconselha-se
não se utilizar mais de quatro séries em um mesmo gráfico e, sempre que se 4
representar duas ou mais séries, a legenda será necessária e obrigatória. abr./99 mai./99 jun./99 jul./99 ago./99 set./99 out./99 nov./99 dez./99 jan./00

FONTE: IPARDES/IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego - IPARDES/IBGE


Deve-se dar preferência a esse tipo de gráfico sempre que houver um
número considerável de valores a representar (caso em que outros formatos
são enviáveis) e quando se tratar de variável aleatória contínua.

92
GRÁFICO 5 - PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, POR FATOR retangular e poderem ser divididos em vários períodos. Esses gráficos, assim
AGREGADO - 1990-1997 com os gráficos de colunas sobrepostas não são abordados com detalhes
% neste volume, pois seu uso não é aconselhado, uma vez que eles podem
20,00
confundir e prejudicar a interpretação dos dados.

Nos gráficos de colunas simples, cada coluna representa um valor da


15,00
única série considerada.

10,00 Exemplos:

- Valor da produção dos principais produtos agrícolas em uma


5,00 determinada safra.
- Receita pública do estado em vários anos.
- Consumidores de energia elétrica por categoria.
0 - População urbana e rural de uma região em determinado
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 período.
Básicos Semifaturados
Operações especiais Manufaturados GRÁFICO 6 - ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO OCUPADA POR POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO, NA REGIÃO METROPOLITANA
DE CURITIBA - DEZEMBRO 1999
FONTES: MDIC/SEDEX, IPARDES
4.2.1.4 Diagrama de colunas (1 000 pessoas)
600
Esse tipo de gráfico, cujo finalidade é comparar dados de uma série
500
estatística, utiliza-se de colunas sucessivas com bases iguais e alturas
proporcionais aos valores da série. É de fácil compreensão e muito utilizado. 400
Podem ser usadas uma ou mais variáveis.
300
Quanto ao seu desenho e utilidade, o diagrama de colunas pode variar
em colunas simples, múltiplas, compostas ou sobrepostas. O uso do gráfico 200
de colunas simples ou de colunas múltiplas é mais indicado, não só pela
facilidade de execução, mas principalmente pela eficácia na representação 100
do fenômeno.
0
Empregados com Empregados sem Conta Própria Empregadores
Os gráficos de colunas compostas são semelhantes aos gráficos de carteira assinada carteira assinada

setores em círculo (ver seção 14.2.1.6), com a diferença de possuírem forma FONTE: IPARDES/IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego

93
Os gráficos de colunas múltiplas são muito úteis quando o objetivo As considerações abaixo devem ser observadas na construção de um
é comparar duas ou mais variáveis em um determinado período ou várias diagrama de colunas:
características de uma só variável.
a) as bases dos retângulos (colunas) devem ser todas Iguais;
Forma-se um conjunto de colunas sem espaço entre elas para cada b) as distâncias entre as colunas devem ser coerentes e
grupo de valores da série. preferencialmente não ultrapassar 213 da largura da base de
uma coluna, para que não ocorram distorções visuais e má
O uso de conjuntos com mais de três colunas é desaconselhável, pois interpretação dos dados;
a informação pode ficar confusa e o gráfico, ineficaz. c) deve-se evitar a colocação dos dados numéricos ou informações
no interior dos retângulos para não “poluir” o gráfico;
Exemplos: d) as legendas das colunas (datas, categorias, setores etc.) devem
ser colocadas na posição normal de leitura, abaixo de cada
- Comparativo do total de leitos hospitalares disponíveis e coluna; no caso de legendas muito extensas, aconselha-se usar
necessários segundo especialidade médica; o diagrama de barras, que facilita sua colocação;
- Taxa de crescimento da população em dois ou mais anos. e) os valores da série (exceto para colunas múltiplas) devem ser
relacionados em ordem decrescente de importância, o que
(3¦'*$05"9"%&'&$6/%*%"%&505"-1"3"/¦ 3&(*«046-&#3"4*- resulta em uma visualização rápida do fenômeno; porém, se
a apresentação dos dados não o permitir, como por exemplo,

quando se tratar de uma série cronológica, deve ser obedecida
  a seqüência natural dos períodos para não ocorrer interpretação
errônea da informação;
 
f) não se deve ultrapassar 100 12 colunas em um gráfico, optando-
  se por um gráfico de linhas caso o volume de dados seja maior;
logo, só se deve utilizar um gráfico de colunas múltiplas com
  três elementos quando a série a representar não tiver mais de
quatro valores.
 

  14.2.1.5 Gráfico de barras

  Esses gráficos diferem dos gráficos de colunas apenas pela colocação


  dos retângulos (aqui chamados de barras) no sentido horizontal. Logo, as
1BSBOÃ 3FHJÈP4VM #SBTJM bases são colocadas no eixo das ordenadas (eixo vertical ou eixo V).
'0/5&4*#(& "#&1 *1"3%&4 4&4"
/05"&YUSBÎEPEBQVCMJDBÉÈP1BSBOÃ)JHIMJHIUT*1"3%&4
94
Para a elaboração desse tipo de gráfico valem todas as considerações
GRÁFICO 9 - EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES PARA O MERCOSUL - 1990/1997
feitas para gráficos de coluna, observando-se que a diferença básica,
em função da qual se faz a escolha entre os dois modelos, é o tamanho
da legenda, pois quando esta é longa, o gráfico de barras facilita a sua
colocação. 1990

Os gráficos de barras também podem variar quanto ao seu desenho


e utilidade em barras simples, múltiplas, compostas ou sobrepostas.

Ao se utilizar esse tipo de gráfico, aconselha-se os de barras simples


1997
ou múltiplas, seja pela facilidade de execução, seja pela eficácia na
representação do fenômeno, observando-se aqui as mesmas considerações
feitas para o gráfico de colunas simples ou de colunas múltiplas. US$ mil FOB
0 50 000 100 000 150 000 200 000 250 000 300 000 350 000
Exemplos: Uruguai Paraguai Argentina
- Consumo de água, segundo categorias de consumidores (barras FONTE: MICT, SECEX, IPARDES
simples). NOTA: Dados extraídos da publicação Paraná Highlights 98 - IPARDES.
- Consumo de água segundo categorias de consumidores em
períodos diferentes (barras compostas).
14.2.1.6 Gráfico de setores em círculo
GRÁFICO 8 - VALOR ADICIONADO POR SETORES - PARANÁ - 1995

Esse gráfico é o mais conhecido dos chamados gráficos de área,


Serviços
que são aqueles que se utilizam de figuras geométricas como retângulos,
quadrados, círculos e outros tipos de figura para representar graficamente
Setor Primário uma série estatística.

Gráficos de setores em círculo são aqueles em que a área do círculo


Setor Comercial
(que equivale a 360°) é proporcional ao total da série estatística a ser
representada, enquanto as áreas dos setores são proporcionais às parcelas
Setor Secundário que constituem a série. Logo, esse tipo de gráfico é adequado quando se
R$ milhões deseja apresentar partes de um total, ou seja, quando o objetivo é comparar
0 2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 14 000 16 000 uma determinada parcela em relação ao total. Preferencialmente, deve-se
FONTE: SEFA apresentar os valores em percentuais.
NOTA: Dados extraídos da Base de Dados do Estado - IPARDES.

95
O gráfico de setores em círculo, no qual representa-se apenas uma
variável, é construído utilizando-se o sistema de coordenadas polares, o
que implica no uso de duas coordenadas: uma linear e outra angular. Assim, (3¦'*$0&91035"¬º&41"3"/"&/4&4"0.&3$046-4&(6/%01"±4&4%&%&45*/0 (
sendo esse gráfico construído em um círculo de raio qualquer, com ângulos
proporcionais às ocorrências, a coordenada linear é fixa (todos os raios têm 

 "SHFOUJOB 
a mesma medida), havendo variação apenas na coordenada angular. 
1BSBHVBJ
Depois de concluído, esse diagrama resulta em um círculo todo 6SVHVBJ
“fatiado”, em que cada fatia representa um valor da série estatística. $IJMF
#PMÎWJB
É importante observar a quantidade de categorias a serem
consideradas. Embora alguns softwares possibilitem a divisão em um 
número maior de fatias, não é aconselhável utilizar mais que oito categorias
e, mesmo nesse caso, deve-se considerar os valores, pois a comparação entre
'0/5&4.%*$4&$&9 *1"3%&4 '0/5&4
as categorias pode ficar prejudicada e o gráfico, poluído, o que dificulta sua
/05"&YUSBÎEPEF1BSBOÃ)JHIMJHIUT*1"3%4 /05"&
visualização.

Deve-se ordenar os valores da série a ser representada do maior para


o menor.
GRÁFICO 10 - EXPORTAÇÕES PARANAENSES AO MERCOSUL SEGUNDO PAÍSES DE DESTINO - 1998

No interior dos setores, além das proporções percentuais, necessárias


6%
para auxiliar a interpretação, não é aconselhável registrar qualquer outra 6%
55% 8% Argentina
informação.
Paraguai
A utilização de softwares específicos possibilita o uso de artifícios que Uruguai
enriquecem o desenho desse modelo de gráfico e permitem uma melhor Chile
visualização dos dados e também do que se pretende destacar (observar os Bolívia
desenhos abaixo para os mesmos dados).

Exemplos: 25%
- Arrecadação de impostos segundo setores econômicos.
FONTES: MDIC/SECEX, IPARDES
- Valor da produção segundo tipo de produto. NOTA: Extraído de Paraná Highlights 99 - IPARDS
- Nascimentos registrados segundo regiões.

96
Existe ainda a possibilidade de se fazer um corte em um determinado a) histograma;
setor, o que resulta no chamado gráfico de corte de setor. O objetivo é b) polígono de freqüências;
destacar e desmembrar algum dado da série que está representada. c) polígono de freqüências acumuladas.

É importante se tomar cuidado na representação desse corte, evitando- 14.2.1.7.1 Histogramas


se um segundo gráfico de setores para não confundir a interpretação. O
mais indicado é se utilizar uma coluna. São gráficos estritamente utilizados em análises estatísticas, compostos
por retângulos sucessivos em que a base é proporcional à amplitude dos
Exemplo: intervalos de classe e a altura representa sua freqüência. Dessa forma, a área
total do histograma é proporcional à freqüência total e as áreas de cada
- Composição da receita pública de um estado, desmembrando- retângulo, proporcionais às freqüências destas, representando uma imagem
se a receita tributária em impostos, taxas e outros. precisa das proporções relativas da freqüência total de um intervalo para
outro.
(3¦'*$0%&41&4"4%&$"1*5"-.6/*$*1"*41"3"/¦
O contorno das colunas do histograma chama-se poligonal
  característica.
  "SHFOUJOB
 
Exemplos: 1BSBHVBJ
- Distribuição de freqüências das estaturas de um grupo de
6SVHVBJ
  pessoas. $IJMF
 
  - Distribuição de freqüências dos salários dos funcionários
#PMÎWJB
de uma
empresa.
- Distribuição de freqüências da escolaridade de um grupo de
pessoas, segundo a faixa etária.
*OWFTUJNFOUPT 0CSBTFJOTUBMBÉ×FT
*OWFST×FT'JOBODFJSBT &RVJQBNFOUPTFNBUQFSNBOFOUF
%FTQDUSBOTGFSËODJBTEFDBQJUBM *OWFTUJNFOUPTEJWFSTPT Para a construção de um histograma é necessário conhecer as
freqüências segundo intervalos definidos por meio de um método
'0/5&%.'
estatístico. Para tanto, tendo os dados originais em mãos, parte-se para
/05"%BEPTCSVUPTFYUSBÎEPTEB#BTFEF%BEPTEP&TUBEP*1"3%&4
uma distribuição de freqüências, que resultará na apresentação dos dados
agrupados em classes.
14.2.1.7 Gráficos de distribuição de freqüências
Para se construir uma distribuição de freqüências, primeiramente
São gráficos estatísticos próprios para a representação de define-se o número de classes, normalmente por meio da Fórmula de
distribuição de freqüências: Sturges, qual seja:
97
k = 1 + 3,32 log n (3¦'*$05&.104%&1&3$63403&(*453"%041036."5-&5"/6."$033*%"%&.&5304
onde, 'SFRVËODJB
k = número de classes OEFDPSSJEBT


n = número total de observações.
QPMJHPOBMDBSBDUFSÎTUJDB

Em seguida, determina-se a amplitude total dos dados, que é a
diferença entre o maior e o menor valor da série.


De posse desses valores, define-se o intervalo da classe, dividindo a



amplitude total pelo número de classes. Em seguida, são estabelecidos os
limites inferiores e superiores das classes, onde o limite inferior da segunda

classe é igual ao limite superior da primeira, e assim sucessivamente,
observando-se que todos os dados devem estar entre o limite inferior da DMBTTFT

primeira classe e o limite superior da última classe.        NJO

Exemplo: '0/5&1FTRVJTBEFDBNQP
/05"3FGFSFTFBVNBBNPTUSBEFEJBTFNRVFGPSBNSFHJTUSBEPTPTUFNQPTEFDPSSJTBFNVNNFTNPQFSDVSTP
TEMPOS DE PERCURSO REGISTRADOS POR UM ATLETA NUMA CORRIDA DE 6 000 METROS
CLASSES (Minutos) F Fa Fa relativa
20,38 21,53 3 3 5,56 14.2.1.7.2 Polígono de freqüências
21,53 22,68 10 13 24,07
22,68 23,83 24 37 68,52 São gráficos de linha obtidos do histograma por meio da união dos
23,83 24,97 10 47 87,04 pontos médios de cada classe, as quais se encontram representadas pelos
24,97 26,12 6 53 98,15 retângulos. Para que a área do polígono corresponda exatamente à área
26,12 27,27 1 51 100,00 do histograma, considera-se o ponto médio de uma classe imaginária,
TOTAL DE OBSERVAÇÕES 50 - - anterior à primeira representada, e o ponto médio de uma classe também
FONTE: Pesquisa de campo.
imaginária, posterior à última representada.

Ao se considerar duas ou mais distribuições de freqüências em um


De posse dos dados acima e das considerações a respeito das construção mesmo sistema de eixo, obtém-se os chamados polígonos superpostos ou
do histograma, obtém-se o desenho abaixo. justapostos.

A diferença básica entre o histograma e o polígono de freqüências


está no fato de este utilizar os pontos médios das classes, enquanto o
histograma considera os limites reais das classes.
98
Exemplos: valor do limite superior da cada classe (eixo das abcissas) com a freqüência
acumulada, absoluta ou percentual (eixo das ordenadas).
- Escolaridade de um grupo de pessoas segundo o grau de
instrução. A Ogiva de Galton pode ser crescente ou decrescente. A crescente
- População de determinada região segundo faixa etária. possibilita determinar quantas observações da variável existem abaixo de
um limite superior de classe e a decrescente, quantas observações há acima
Utilizando-se a tabela e o histograma apresentados no exemplo do de um limite inferior de classe.
item anterior e calculando-se o ponto médio de cada classe, obtém-se
o polígono de freqüências para esses dados, pela união dos pontos nos Exemplos:
retângulos que correspondem à freqüência de cada classe. - População de determinada região, por faixa etária, acumulada
uma a uma.
(3¦'*$05&.104%&1&3$63403&(*453"%041036."5-&5"/6."$033*%"%&.&5304 - Toda série que possibilite a construção de um histograma.
'SFRVËODJB
OEFDPSSJEBT
Utilizando-se os valores da freqüência acumulada relativa calculada

para a construção do histograma (ver seção 14.2.1.7.1) e considerando-se
os limites superiores de cada classe, obtém-se o polígono de freqüências
 acumuladas ou Ogiva de Galton crescente.
(3¦'*$05&.104%&1&3$63403&(*453"%041036."5-&5"/6."$033*%"%&.&5304

'SFRVËODJB
OEFDPSSJEBT

 




DMBTTFT 

       NJO


'0/5&1FTRVJTBEFDBNQP
/05"3FGFSFTFBVNBBNPTUSBEFEJBTFNRVFGPSBNSFHJTUSBEPTPTUFNQPTEFDPSSJTBFNVNNFTNPQFSDVSTP 

14.2.1.7.3 Polígono de freqüências acumuladas  DMBTTFT


       NJO

Também conhecido por Ogiva de Galton, esse polígono utiliza-se '0/5&1FTRVJTBEFDBNQP


das freqüências acumuladas classe a classe. É obtido pelo cruzamento do /05"3FGFSFTFBVNBBNPTUSBEFEJBTFNRVFGPSBNSFHJTUSBEPTPTUFNQPTEFDPSSJTBFNVNNFTNPQFSDVSTP

99
14.2.1.8 Gráficos de superfície (3¦'*$01*3§.*%&&5¦3*"%"1016-"¬«0505"-%01"3"/¦
'BJYBFUÃSJB
São aqueles que podem ser considerados como um gráfico de BOPT
)0.&/4 .6-)&3&4
curva, cujo espaço entre a linha e a abcissa é preenchido com algum FNBJT
B
sombreamento (cor, hachuras etc.) para maior destaque. Esses são os B
B
chamados gráficos de superfície simples, utilizados para a apresentação dos B
valores de uma única série de dados. Já nos gráficos de superfície em faixa, B
B
o sombreamento é feito entre as duas séries de dados representadas. Nos B
B
gráficos de superfície em camadas, a composição do fenômeno é indicada B
pela subdivisão em camadas, a qual é feita em relação a um total, como nos B
B
gráficos de setores. B
B
B
Esses gráficos, embora em muitos pontos semelhantes aos gráficos B
B
de linhas, são mais utilizados para fins publicitários e seu uso não é  

recomendado para trabalhos técnico-científicos.             


'0/5&4*#(& *1"3%&4
/05"4#BTFBEPOB1SPKFÉÈPEB1PQVMBÉÈPEP1BSBOÃQPSTFYPFJEBEFQBSB EP%&1*4*#(&
14.2.2 Pirâmide Etária
(3¦'*$01*3§.*%&&5¦3*"%"1016-"¬«0505"-%01"3"/¦
Usado nos estudos demográficos, esse tipo de gráfico é específico 'BJYBFUÃSJB
BOPT
)0.&/4 .6-)&3&4
para representar a estrutura de uma população segundo as faixas etárias e FNBJT
o sexo. B
B
No eixo horizontal, representa-se o número (absoluto ou proporcional) B
B
de pessoas e no eixo vertical, as idades e o sexo. B
B
B
Exemplo: B
B
B
B
B
B
B
B
B
 

            
'0/5&4*#(& *1"3%&4
/05"4#BTFBEPOB1SPKFÉÈPEB1PQVMBÉÈPEP1BSBOÃQPSTFYPFJEBEFQBSB EP%&1*4*#(&

100
14.2.3 Cartogramas 14.2.4 Pictogramas e Estereogramas

São gráficos que utilizam um mapa como base e têm por finalidade Pictogramas são gráficos em que desenhos, figuras ou objetos
apresentar comparações de dados estatísticos segundo a posição geográfica, estilizados são usados para representação dos dados. O tamanho ou a
topográfica ou política. Nesse tipo de representação, os dados, que estão quantidade de desenhos define os valores da série; conseqüentemente, os
sempre organizados em séries geográficas, estão relacionados com seus gráficos resultantes não são muito exatos. Por isso, seu uso fica restrito a
respectivos locais de ocorrência. publicações com fins publicitários.

Na diferenciação dos dados a serem representados, são usados cores, Os estereogramas são representações no espaço tridimensional em
hachuras ou outros destaques, que deverão estar relacionados em uma que os volumes dos sólidos geométricos são proporcionais aos valores da
legenda, ao lado ou abaixo do desenho. série a ser representada. São utilizados para representar distribuição de
freqüências bidimensionais, mas devido à comple¬xidade da sua construção
Na colocação de títulos, fontes, notas e legendas, recomenda-se e à dificuldade para interpretação, seu uso não é recomendável.
o mesmo padrão utilizado nos gráficos, observando-se, porém, para a
colocação de fonte e notas, o espaço livre na parte inferior do Cartograma,
que varia de acordo com o desenho. Há desenhos que oferecem espaço
no lado direito, outros no lado esquerdo, conforme pode-se verificar no
exemplo a seguir.

Exemplo:
%*453*#6*¬«0&41"$*"-%03".0%&-"5*$±/*041"3"/¦

)0.&/4
 EP7BMPS"EJDJPOBEP
EB*OEÙTUSJBEF"MJNFOUPT

'0/5&4&'"
#"4&$"350(3¦'*$"*"1

101
15. UTILIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

TIPO DE GRÁFICO USO MAIS ADEQUADO


Pontos Estudos de correlação entre variáveis.
Bastões Representar distribuições de probabilidades de variáveis aleatórias discretas.
Grande volume de dados.
Representação de séries temporais.
Representar a flutuação dos dados.
Linhas
Estudos de tendências e mudanças de tempo.
Comparação de distribuições de frequência.
Estudo populacionais.
Representação de séries estatísticas ou temporais.
Comparação de dados.
Tendências no tempo.
Colunas Séries estatísticas com duas ou mais variáveis que se deseje comparar no tempo ou na
representação de alguma característica.
Diferenças de volume.
Dados acumulados (comparar o planejamento com o obtido no decorrer de um período).
Mesmas aplicações dos gráficos de colunas, porém mais indicados quando as legendas são
Barras
extensas.
Setores em Círculo Comparação de parcelas em relação ao total, preferencialmente em percentuais.
Corte de Setor em Círculo Salientar uma determinada parcela de um gráfico de setores.
Histograma Representar distribuições de frequências.
Polígono de Frequências Representar distribuições de frequências, principalmente para duas ou mais distribuições.
Polígono de Frequências Representar distribuições de frequências quando o objetivo é analisá-la em termos percen-
Acumuladas tuais.
Enfatizar com sombreamento as séries estatísticas representadas;
Superfície Destacar diferenças entre duas séries;
(uso não recomendável).
Pictogramas Representação com fins publicitários.
Estereogramas Representar distribuições de frequências bidimencionais (uso não recomendado).
Cartogramas Representar séries estatísticas associando-as aos locais de ocorrência.

102
16. GRÁFICOS DE ORGANIZAÇÃO

São aqueles que se utilizam de desenhos para indicar fluxo, seqüência


ou hierarquia.

Apresentam inúmeras variações de acordo com a finalidade para a


qual são construídos e o método usado na sua construção. Dentre eles,
destacam-se:

a) organogramas;
b) fluxogramas;
c) cronogramas.

Organogramas são gráficos típicos de organização, utilizados para


representar a hierarquização de uma empresa ou instituição, suas divisões
e subordinações.

Fluxogramas são também conhecidos como gráficos de rotina e


são utilizados para demonstrar os procedimentos dos serviços a serem
executados em uma empresa.

Cronogramas têm por objetivo especificar cronologicamente as


diversas etapas para a execução de um determinado projeto, obra, estudo
etc. e são usados principalmente para controlar o tempo gasto na execução
das tarefas ou fases de produção.

Para a utilização desses tipos de gráficos, recomenda-se a consulta a


bibliografias especializadas.

103
17. MAPAS

São representações em superfície plano e em escola reduzido, que


se referem o aspectos geográficos, topográficos ou o divisões político-
administrativos. Os mapas também são conhecidos por cortas geográficos.

Em suo confecção normalmente são utilizados convenções e dados


(limites, dotas, códigos e outros) chamados de rubrico de prancha e que
devem ser colocados ao lado do mapa.

104
18. PLANTAS

São desenhos que representam a projeção horizontal, em escala


reduzida, de uma cidade, construção, instalação elétrica, hidráulica, entre
outros.

105
19. FIGURAS

São representações gráficas de imagens por meio de desenho,


gravura ou fotografia.

Podem ser referendadas genericamente como figura ou


especificamente como gravura, fotografia etc.

106
20. FÓRMULAS E EQUAÇÕES

Em meio a um texto, as fórmulas e equações devem ser representadas b) em algarismos arábicos, quando o denominador for m a i o r
em linha: que dez:
4/12 6/15
½ ou 21/2 e não c) em algarismos arábicos, quando se tratar de frações decimais:
0,4 15,75
Caso as fórmulas e equações sejam extensas, ocupando mais de uma
linha, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos
sinais de adição, subtração, multiplicação ou divisão.

Quando houver várias fórmulas e equações que são repetidas ao


longo do texto, estas devem ser identificadas com números seqüenciais,
colocados entre parênteses, na extremidade direita da linha, junto à
margem:

m1a1 = m2a2 = m3a3

As chamadas às equações e fórmulas, no texto, devem ser da seguinte


forma:

A equação (1) comparada com a equação (2)...

20.1 FRAÇÕES

As frações são assim indicadas:

a) por extenso, quando numerador e denominador forem números


compreendidos entre um e dez: um terço e não 1/3

107
21. EDITORAÇÃO

As orientações apresentadas nesta seção têm por objetivo auxiliar, impressão devido às configurações das impressoras, e, nesse caso, a folha-
especificamente, na editoração de documentos técnico-científicos e guia serve para a conferência da página/folha do documento impresso.
acadêmicos, digitados. No entanto, pela sua abrangência, essas orientações,
que se baseiam nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas A adoção do modelo IICA.DOT é opcional e as orientações a seguir
(ABNT), podem também servir como diretrizes para a apresentação de podem ser utilizadas em qualquer editor de textos.
outros tipos de documentos.
21.1 FORMATO DO PAPEL E IMPRESSÃO
Entende-se por documento digitado aquele elaborado por programas
de computador para edição de textos. O formato de papel recomendado para a apresentação de documentos
deve ser o A4 (210 x 297 mm). O documento deve ser produzido usando-
Na elaboração de trabalhos para apresentação em eventos ou para se apenas o anverso (frente) do papel. Livros e periódicos cujo formato é
publicação, recomenda-se o uso dessas orientações quando não houver definido pelo editora constituem uma exceção a essa regra.
um padrão determinado pelo editor.
21.2 PRÉ-FORMATAÇÃO
De modo geral, a editoração de documentos requer uma pré-
formatação, para a qual deve-se adotar uma folha-guia, que serve de 21.2.1 Folha-Guia
orientação para a diagramação de uma página.
Independentemente de o documento ser digitado, recomendo-se o
No caso de documentos digitados, visando a facilitar o trabalho utilização de uma folha-guia, que é uma folha de papel do mesmo tamanho
do usuário, proporcionar mais rapidez, menor ocorrência de erros e que o utilizado para a impressão do texto, na estão demarcados:
uniformidade na apresentação de documentos, foi elaborado o MODELO
PARA DIGITAÇÃO IICA.DOT, para ser utilizado com o editor de textos Word a) as margens e a linha central do texto;
for Windows versões Office 97, 2000 e 200310. Entretanto, a sua utilização não b) os recuos de parágrafo, alíneas e citação longa;
dispensa o uso de uma da folha-guia, pois, embora o modelo faça todas as c) a localização da numeração das páginas;
configurações automaticamente, é muito comum ocorrerem diferenças na d) a primeira e a última linha do texto na página.
_________
10 O modelo/estilo para versão Word Office 2007 encontra-se em fase de elaboração A folha-guia serve de orientação visual para:
devido a nova plataforma e modificação de menus. Oportunamente o IICA divulgará o
novo modelo.
108
a) manter os margens uniformes; sendo necessário utilizar as instruções aqui contidas para a definição de
b) manter os posições do texto, título e paginação uniformes. quaisquer parâmetros, pois o próprio modelo ou o uso dos comandos nele
contidos já os define automaticamente. No entanto, a leitura prévia das
21.2.1.1 Uso na digitação orientações constantes a partir da seção 2.3 é necessária para a compreensão
do funcionamento do modelo.
A utilização da folha-guia na digitação requer primeiramente a
configuração das margens da página no editor de texto adotado, segundo No caso de se desejar criar estilos específicos, procede-se da seguinte
as medidos estabelecidas na seção 21.3. Contudo, quando se imprime maneira:
o texto, é comum essas medidas oscilarem devido às configurações das
impressoras, o que se constata somente quando se sobrepõe o página a) configura-se a página: margens, tamanho de papel, cabeçalhos e
impressa à folha-guia. Assim, antes de digitar o documento, recomenda-se roda pés;
fazer o seguinte teste: b) formatam-se os novos estilos a partir das orientações estabelecidas
neste volume, definindo-se recuos, deslocamentos, espaçamentos,
a) configurar a página no editor de textos com as medidas de entrelinhamentos, alinhamentos, tipos e tamanhos de fontes,
margem indicadas na seção 2.3; entre outros detalhes, e também teclas de atalho para cada estilo
b) preencher a página utilizando qualquer texto ou palavra, de criado.
acordo com o entrelinhamento escolhido;
c) imprimir a página a fim de verificar se as margens estão de Atribuindo-se um atalho para cada estilo, eliminam-se as repetições
acordo com o enquadramento do texto na folha-guia; a primeira dos comandos, tais como definição de recuos, deslocamentos, alinhamentos
e a última linha de texto, assim como as margens laterais, devem e entrelinhamentos, entre outros, para padronizar a editoração.
coincidir com a indicação da folha-guia; caso contrário, ajustar
as margens, diminuindo-as ou aumentando-as em alguns O atalho pode ser atribuído por meio da combinação de teclas. Por
milímetros, repetindo o ajuste tantas vezes quantas forem exemplo: para um parágrafo de título centralizado, pode-se definir um
necessárias, até que o texto se enquadre às margens da folha- atalho denominado TC.
guia.
21.3 MARGENS
21.2.2 Formato dos Estilos
As margens de texto a serem observadas em folha/página digitada
Dependendo do editor de texto adotado, é possível criar padrões são as seguintes:
predefinindo estilos para compor um modelo (como, por exemplo, o modelo
IICA.DOT que acompanha o Word), para editorar desde os documentos a) superior de 3 cm;
mais simples até os mais complexos. b) inferior de 2 cm;
c) esquerda de 3 cm;
No modelo IICA.DOT, os estilos já se encontram formatados, não d) direita de 2 cm.
109
Conforme já mencionado, em trabalhos digitados essas medidas 21.4.1.2 Em outros editores de texto
devem ser conferidas na página impressa, uma vez que é comum elas
oscilarem devido à configuração das impressoras (ver seção 21.2.1.1). Define-se 24 pontos ou equivalente (1,5) para entrelinhamento
normal e 14 pontos ou equivalente (simples) para entrelinhamento menor.
21.4 ENTRELINHAMENTO
21.5 TIPO E TAMANHO DE LETRA
Com relação ao entrelinhamento, é utilizada a partir desta seção a
seguinte denominação: No Word e em outros editores de texto, deve-se adotar:

a) entrelinhamento normal: para parágrafos de texto (ver seções a) Times New Roman 13 ou Arial 12 para digitação de títulos de seções
21.4 e 21.4.1.1); e parágrafos, que será doravante denominada letra normal;
b) entrelinhamento menor: para citações longas, notas de rodapé, b) Times New Roman 11 ou Arial 10 para digitação de citações longas,
quadros, tabelas, ilustrações, referências e resumos (ver seção notas de rodapé. Para tabelas, quadros e ilustrações pode-se
21.4.1.1 E 21.4.1.2). adotar tamanho de letra 8, que será doravante denominada letra
menor.
21.4.1 Entrelinhamento na Digitação
21.6 ELEMENTOS EXTERNOS E PRÉ-TEXTUAIS
As instruções o seguir destinam-se aos usuários que não estão
utilizando o modelo IICA.DOT. 21.6.1 Capa

21.4.1.1 No editor de textos Word Em periódicos, livros e relatórios11 , o formato e desenho da capa,
Para formatação do entrelinhamento no editor de textos Word, assim como a disposição e apresentação dos elementos, ficam a critério
procede-se da seguinte forma: do editor, com exceção dos números normalizados (ISSN e ISBN). O ISSN
aparece na primeira capa do periódico e o ISBN no lado direito inferior da
a) entrelinhamento normal: contracapa ou quarta capa do livro.

- no menu Formatar, seleciona-se Parágrafo; o Word exibe uma Em teses, dissertações, monografias e trabalhos acadêmicos, o
janela, na qual deve-se selecionar Recuo e espaçamento; na formato da capa é o A4, ficando o desenho da capa e a disposição dos
seção referente ao espaçamento deve-se então escolher (na elementos a critério da instituição de ensino. A capa é obrigatória somente
caixa entre linhas) a opção 1,5 linha ou exatamente 24 pontos; em teses e dissertações.
b) entrelinhamento menor:
______________
- segue-se o mesmo procedimento, porém, na caixa entre linhas 11 Para alguns tipos de relatórios, não é necessário incluir capa. É o caso de relatórios de
deve-se selecionar a opção simples ou exatamente 14 pontos. estágio e de viagem.
110
22. O QUE É O MODELO IICA.DOT

O modelo IICA.DOT é um arquivo criado para auxiliar o usuário na b) Se a instalação Word/Office for personalizada (customizada),
editoração de documentos técnico-científicos e acadêmicos. O modelo simule a gravação de um modelo para certificar-se do caminho/
consiste em um conjunto de estilos que definem automaticamente pasta em que os modelos se encontram gravados. Proceda:
formatações de parágrafo e de texto, pela utilização de combinações de
teclas. - abra o word;
- acione o menu Arquivo Salvar Como;
O modelo IICA.DOT é um recurso para ser utilizado somente no editor - no campo Nome do Arquivo: digite um nome qualquer
de textos Word for Windows. - no campo Salvar como tipo: selecione a opção: Modelo do
documento;
- no campo salvar em: visualize o caminho acionando a
IMPORTANTE flecha para baixo ou seja, a estrutura de pastas por exemplo:
Para um uso mais eficiente do modelo, (Documents and Settings\Dados de Aplicativos\ Microsoft\
são necessárias a leitura prévia da Modelos), a estrutura/caminho das pastas poderá oscilar em
seção Editoração e a consulta às figuras função da instalação do word que poderá ser personalizada/
incluídas, na qual se acham relacionadas as customizada no momento da instalação do programa;
combinações de teclas e suas respectivas - feito isto, feche o word (veja a figura abaixo).
funções.

22.1 COMO INSTALAR O MODELO IICA.DOT

Para utilizar este modelo, basta copiá-Io em seu computador. Para


isso, observando que o programa Word/Office deve estar fechado, proceda
da seguinte forma:

a) copie o arquivo IICA para a área:


c:\Documents and Settings\Dados de Aplicativos\Microsoft\Modelos

111
7FKBBFTUSVUVSBEPDBNJOIPQBTUBT

$MJRVFBRVJQBSB4&-&$*0/"3PNPEFMP
**$"

Copie o modelo desejado (IICA):

1. A partir do explorer, na unidade C: selecione a pasta modelos


seguindo o caminho conforme demonstrado na figura acima.

Selecione o modelo para formatar/editorar:


OBS.: Se você estiver trabalhando com as versões anteriores ao
1. acione o menu: Arquivo Novo Word/Office 2003, esta caixa de diálogo não estará disponível
2. você obterá a seguinte caixa de diálogo: (somente a segunda).

3. Selecione a opção

4. você obterá a seguinte caixa de diálogo (comum as versões
anteriores e 2003):

112
O quadro 1 apresenta todas as combinações de teclas com suas
respectivas funções disponíveis no modelo. Para aplicar a formatação
desejada, mantenha pressionada a tecla ALT enquanto tecla as letras
correspondentes, uma de cada vez. Neste documento, os comandos são
sempre indicados precedidos pela tecla ALT e por um sinal de adição +, o
qual foi utilizado somente para ilustrar.

Os parágrafos já estão com espaçamentos, margens e tipos de fontes


previamente definidos, de acordo com a ABNT para elaboração de trabalhos
técnicos.

QUADRO 1 - COMANDOS DO MODELO IICA – EDITOR DE TEXTOS WORD/OFFICE


continua
ALT
(mantenha pressionada a OBTÉM
tecla ALT e digite as letras)
PARÁGRAFO DE AUTORIA

5. selecione o modelo desejado (IICA); Sou o primeiro, pois apareço na folha de rosto para identificar a autoria de um relatório (autor
AU
pessoal ou jurídico), sou formatado em letras maiúsculas, negritadas e centralizadas.
6. tecle OK;
INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA - IICA
FOLHA DE ROSTO – TÍTULO DO TRABALHO
22.2 COMANDOS DO MODELO IICA.DOT
FR O título principal da obra/relatório é formatado em letras maiúsculas negritadas e centralizado na
No modelo IICA.DOT, as diversas formatações de parágrafos, títulos, mancha da folha (vertical/horizontal).
notas e outros são aplicadas automaticamente, por meio de comandos GUIA PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS DO IICA
que consistem na associação da tecla ALT a duas outras teclas (duas letras); NOTA TÉCNICA
essas últimas atribuídas de modo a facilitar a memorização, relacionando
o comando às iniciais de sua respectiva função. Os comandos podem ser Indica a natureza do documento tais como: convênio, parceria, entre outros. Formatado com letra
tamanho 11 e margem esquerda de 8 cm.
visualizados e acionados, se necessário, no primeiro campo da barra de NT
Nononono nononono nononono nononono nononono
formatação. nononono nononono nononono nononono nononono
nononono nononono nononono nononono nononono
nononono nononono nononono nononono.

113
QUADRO 1 - COMANDOS DO MODELO IICA – EDITOR DE TEXTOS WORD/OFFICE QUADRO 1 - COMANDOS DO MODELO IICA – EDITOR DE TEXTOS WORD/OFFICE
continua continua
ALT ALT
(mantenha pressionada a OBTÉM (mantenha pressionada a OBTÉM
tecla ALT e digite as letras) tecla ALT e digite as letras)
TÍTULO CENTRADO TÍTULO DE PARÁGRAFO PRECEDIDO DE 5 DÍGITOS (SEÇÃO QUINÁRIA)
Eu sou o carro chefe de um trabalho. Por isso sou todo formatado em caixa alta (maiúscula), negri- T5 Possuo as mesma especificações do T4.
tado e centralizado. Sou utilizado para os títulos principais de um relatório, tais como: 1.1.1.1.1 Situação Financeira
APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO PARÁGRAFO NORMAL
INTRODUÇÃO Eu sou um parágrafo normal, assim fui batizado. Sou um dos mais utilizados e ve-
TC LISTA DE TABELAS PN nho sempre após os títulos, subtítulos, em cartas, ofícios e textos corridos. Na escola, por
LISTA DE QUADROS exemplo, as crianças me chamam de NOVO PARÁGRAFO (para destacar novo assunto).
CONSIDERAÇÕES FINAIS Como podem perceber, minha 1a linha inicia a 7 dígitos da margem do texto, e as demais
GLOSSÁRIO permanecem na margem esquerda.
REFERÊNCIAS
PARÁGRAFO DE ESQUERDA
ANEXOS
APÊNDICES PE Chamam-me de “parágrafo de esquerda” porque minha primeira linha inicia exatamente
ÍNDICE na margem esquerda do texto. Mas o meu alinhamento é justificado, ou seja, tenho mar-
gem dos dois lados.
PARÁGRAFO DE TÍTULO PRECEDIDO DE UM DÍGITO (SEÇÃO PRIMÁRIA)
PARÁGRAFO DE ALÍNEA
Eu sou o parágrafo número 1 dos títulos numerados de primeiro nível. Por isso, sou todo negritado
T1 e em caixa alta, precedido de um dígito. Inicio sempre em nova página e dou um espaço duplo para a) não me confundam com “alienado”; eu sou uma subdivisão de um parágrafo
iniciar o texto subseqüente. Os meus subitens se apresentam com o destaque que merecem. Veja normal. Aliás, eu sou um destaque para o leitor. Por isso apareço mais e o meu
como sou formatado! AL nome é ALÍNEA, venho precedido por letras minúsculas, inicio sempre com letras
1 ASPECTOS INSTITUCIONAIS minúsculas e finalizo com ponto e vírgula, com exceção do último parágrafo de
alínea, que é fechado por ponto;
TÍTULO DE PARÁGRAFO PRECEDIDO DE 2 DÍGITOS (SEÇÃO SECUNDÁRIA)
Eu venho após o T1. Sou seu subtítulo, por isso perdi o negrito. Chamam-me de T2 porque PARÁGRAFO DE INCISO
T2 sou precedido de 2 dígitos (1.1). Como podem ver, continuo com letras maiúsculas; po-
rém, não necessito figurar em nova página, somente respeito a hierarquia. Vejam! - não sou um corte, sou um destaque do destaque; venho sempre após uma alínea,
IN sou a sua subdivisão. Venho precedido de hífen e minha margem é destacada da
alínea; da mesma forma, inicio com letras minúsculas e finalizo com ponto e vír-
1.1 A EMPRESA gula, com exceção de meu último parágrafo, que é finalizado por ponto.
TÍTULO DE PARÁGRAFO PRECEDIDO DE 3 DÍGITOS (SEÇÃO TERCIÁRIA)
O meu destaque se faz pelo número de dígitos que me precedem assim sendo, só as pri- PARÁGRAFO DE CITAÇÃO LONGA
T3 meiras letras devem ser digitadas em letras maiúsculas. Vejam! Eu sou aquele parágrafo VERDADEIRO, porque tenho que ser transcrito exatamen-
te como o autor me criou. Isto é, quando alguém faz no texto, a citação de um
1.1.1 Situação Financeira autor, e esta possui mais de 3 linhas, deve fazê-la de maneira destacada, facili-
CL tando a leitura. Como podem ver, sou todo bonitinho, com letras e espaçamentos
TÍTULO DE PARÁGRAFO PRECEDIDO DE 4 DÍGITOS (SEÇÃO QUATERNÁRIA)
diferentes. Inicio a 4cm da margem esquerda, possuo margem direita justificada
Possuo as mesma especificações do T3, porém só a primeira letra deve ser digitada em e 1 linha ou espaçamento antes e depois de 12 pontos me separam dos demais
T4 letras maiúsculas parágrafos.
1.1.1.1 Situação Financeira

114
QUADRO 1 - COMANDOS DO MODELO IICA – EDITOR DE TEXTOS WORD/OFFICE 22.3 ADEQUAÇÃO PRÉVIA DAS MARGENS
conclusão
Antes de utilizar o modelo, abra o Word e carregue o modelo IICA.
ALT
(mantenha pressionada a OBTÉM DOT:
tecla ALT e digite as letras) a) no menu Arquivo, clique em Novo;
PARÁGRAFO DE RODAPÉ b) selecione a pasta Geral;
Eu sou aquele parágrafo que fica sempre no pé da página onde fui citado. Sou rodapé mas c) selecione o modelo IICA.DOT;
NR sou importante, pois facilito a vida do leitor, trazendo informações de referência e notas d) dique OK ou tecle ENTER.
explicativas. Olhem! Estou lá em baixo, no pé desta página. Depois eu ensino pra vocês
como fui parar lá12.
Embora a configuração de página no modelo IICA.DOT esteja definida
RB - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS de acordo com as margens recomendadas no item 21.3 para impressão
RB De acordo com a ABNT, assim sou formatado: alinhamento a esquerda e/ou justificado, em pa¬pel A4, as medidas estabelecidas podem oscilar em função da
espaço antes de 1 linha ou espaçamento antes de 12 pt.
CHALOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim. São Paulo: Brasiliense, 1986. 249p. impressora utilizada. Assim, após imprimir a página, verifique se as margens
estão corretas, o que pode ser constatado ao se sobrepor a página digitada
CT CT - CORPO DE TABELA(*)
à uma folha-guia. A primeira e a última linhas de texto devem coincidir
TT - TÍTULO DE TABELA(*)
TT com a sua indicação numa folha-guia, assim como a largura do texto
TABELA 1 - ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (IPC) EM CURITIBA - MAIO 1999
deve coincidir com as margens laterais. Caso contrário, ajuste as margens
TF - TÍTULO DE FIGURA(*)
TF (diminuindo-as ou aumentando-as), definindo-as como Padrão, conforme
FIGURA 5 - ESTRUTURA PARA FORMATAÇÃO E EDITORAÇÃO DE RELATÓRIOS TÉCNICOS
opção disponível na caixa de diálogo Configurar página (menu Arquivo).
TG - TÍTULO DE GRÁFICO(*)
TG GRÁFICO 15 - MULHERES COM PELO MENOS UMA SÉRIE CONCLUÍDA DO ENSINO FUNDA-
MENTAL, POR GRUPOS DE IDADE - BRASIL – 1970-2000
TQ - TÍTULO DE QUADRO(*) IMPORTANTE
TQ
QUADRO 1 - RELAÇÃO DE EXPRESSÕES LATINAS
A partir da definição das margens
NOTAS: Para formatar um parágrafo, o comando (teclas de atalho) poderá ser acionado antes ou após a sua digitação.
Para que o parágrafo já digitado assuma a formatação desejada, basta que o cursor esteja posicionado como Padrão estas ficarão afixadas
no corpo do parágrafo, ou em seu início ou final. Caso você queira que vários parágrafos assumam certa no Word para todos os documentos,
formatação, é necessário selecioná-Ios e, a seguir, empregar o comando. independente do modelo utilizado.
Ao digitar parágrafos e/ou títulos precedidos de letras, hífens ou números - como alínea, inciso, títulos: (T1),
(T2), (T3), (T4) e (T5) etc. - utilize a tecla de tabular para dar o espaço entre os dígitos e o texto, visando
manter a segunda linha devidamente alinhada sob a primeira.
Para o funcionamento dos comandos (teclas de atalho) a tecla CAPS LOCK (travar maiúscula) deve estar 22.4 DIMENSÕES DA MARGEM SUPERIOR DA FOLHA-GUIA
desligada.
(*) Os parágrafos acima estão padronizados de acordo com as normas tabulares adotadas pelo IICA.
Para que o texto inicial de cada página (incluindo títulos e subtítulos)
___________
12 Eu sou rodapé mas sou importante, sabia? Fico embaixo mas trago informações
obedeça à delimitação da margem superior da folha-guia, desative algumas
pertinentes e de alto nível... funções, procedendo da seguinte forma:
115
a) no menu Ferramentas, clique em Opções; a) abra no Word o documento já digitado;
b) no menu Ferramentas, clique em Modelos e suplementos...
b) selecione a pasta Compatibilidade e ative as opções abaixo c) cliique em Adicionar selecione o modelo desejado (IICA.DOT)
indicadas, clicando na lacuna correspondente: clique OK;
- suprimir espaçamento de linha extra no início da página; d) voltando a caixa de diálogo inicial clique em (Anexar modelo),
- suprimir espaço antes e depois de quebra forçada de página ou selecione o modelo desejado (IICA.DOT), clique Abrir e selecione
coluna; Anexar estilos automaticamente.
c) clique em OK.

22.5 INICIANDO A DIGITAÇÃO COM O MODELO IICA.DOT

Para que os comandos apresentados neste manual funcionem, é


necessário selecionar o modelo IICA.DOT.

A partir desse momento, e orientando-se pela lista de comandos do


modelo IICA.DOT, a digitação já pode ser iniciada.

De acordo com as normas, os títulos de seção primária devem ser


iniciados em uma nova página.

Para iniciar uma nova página no Word, neste e em outros casos


necessários, após ter digitado a última linha da página, tecle ENTER e acione
as teclas CRTL+SHIFT +ENTER (esse comando irá inserir uma quebra de
página) ou aponte para o menu Inserir, Quebra... Quebra de página e
dique OK.

22.6 ANEXANDO O MODELO IICA.DOT A UM DOCUMENTO JÁ Outra forma para anexar um modelo a um documento:
DIGITADO
• aponte para o Menu Arquivo, clique Novo, selecione o
Quando um documento foi digitado em um outro estilo ou sem modelo pretendido (IICA.DOT) e clique OK;
definição de estilo (nesses casos, o Word define automaticamente o • aponte para o Menu Inserir, clique Arquivo, selecione o
NORMAL.DOT), é possível anexar, isto é, aplicar o modelo IICA.DOT (ou arquivo desejado e clique OK ou tecle ENTER. Feito isto,
outro modelo qualquer) a esse documento para formatar o texto. Para isso, editore normalmente seu texto, acionando os comandos
proceda da seguinte forma: definidos no modelo escolhido.
116
22.7 DICAS E MACETES Por outro lado, quando você insere figuras ou fórmulas em um texto
e para que fiquem visíveis, você deverá utilizar entre linhas simples, 1,5 ou
Visando facilitar o fechamento/formatação de parágrafos, duplo espaço, para isto basta acionar simultaneamente as teclas CTRL 1
utilizou-se entre linhas “exatamente”, assim sendo você pode ajustar o (espaço simples), CTRL 5 (espaço 1,5) ou CTRL 2 (espaço duplo).
entrelinhamento em uma ou mais páginas para ganhar uma ou mais linhas
que ficaram perdidas no início ou final de página. No modelo IICA.DOT, os formatos de parágrafos e fontes já estão
previamente formatados, assim sendo não é aconselhável utilizar os
Exemplo: recursos de numeração automático do Word. Por exemplo, ao digitar títulos
a) selecione a página que deseja ganhar espaço; numerados e alíneas, digite os números e/ou letras evitando que a cada
mudança de parágrafo, estes se repitam. Para isto desligue alguns recursos
b) aponte para o menu Formatar Parágrafo, no campo Entre linhas tais como:
Em: ajuste o entrelinhamento para 22/23 para aumentar ou
19/20 pt para ganhar espaço. a) aponte para o menu Inserir AutoTexto e desligue as opções,
conforme abaixo ilustrado na caixa de diálogo, nas seguintes
pastas.

Desligue todas as opções da caixa 1 nos campos: Aplicar,
Preservar e Sempre Formatar Automaticamente;

Na caixa 2, desligue todas as opções nos campos: Aplicar ao
Digitar e Automaticamente ao Digitar.

c) utilizando este recurso, você ganha espaço e a alteração de


entrelinhamento fica imperceptível.
117
$"*9"

Configuração de Página

É pela configuração de página que você define o tamanho do papel,


margens, cabeçalhos, rodapés, layout da página, orientação do papel
(retrato ou paisagem). Normalmente, definem-se as medidas adequadas ao
modelo/estilo que se adota para o trabalho, visando agilizar e padronizar o
documento.

Para alterar as configurações de página siga as orientações abaixo:

a) aponte para o Menu Arquivo, clique Configurar Página ou dê um


duplo clique na régua, com o mouse, e você obterá a seguinte
caixa de diálogo, com três pastas: margens, papel e Layout;

$"*9"

118
b) através da pasta Margens você define todas as margens, inclusive
para cabeçalho e rodapé, podendo visualizá-las (tal como no
exemplo acima) e utilizá-las para o documento inteiro ou a partir
do ponto de inserção;
c) tamanho do papel: como você observa, ela traz algumas
informações: ao clicar nesta caixa você terá várias opções.
Escolhido o tamanho do papel, o Word insere automaticamente
sua largura e altura;
- orientação do papel: clicando qualquer uma das opções
- retrato (vertical) e paisagem (horizontal) - você visualizará
a nova orientação para o documento inteiro ou a partir do
ponto de inserção. Este recurso é muito utilizado quando
desejamos inserir tabelas, quadros, gráficos ou figuras que
não são passíveis de ser apresentadas no sentido vertical.
d) acessando a pasta Layout você pode optar pela numeração de
páginas diferenciadas para diversas seções, cabeçalhos e rodapés
diferenciados e pelo alinhamento da páginas, descrito abaixo:
- superior: a primeira linha do texto será alinhada com a
margem superior;
- vertical: determina como o Word irá alinhar o texto
verticalmente na página;
- centralizado: centraliza os parágrafos entre as margens
superior e inferior;
- justificado: expande o espaço entre os parágrafos para alinhar
a primeira linha com a margem superior e a última linha com
a margem inferior.

Obs.:o recurso de alinhamento vertical normalmente utilizado é o


SUPERIOR.

Inserindo nova seção e número de páginas

Este é um recurso comum a todas as versões do Word. Para


determinados tipos de trabalho, como relatórios técnico-científicos,
119
é necessário utilizar paginação diferenciada nas páginas pré-textuais b) Ao inserir uma nova seção, você deve atentar para o seguinte:
(algarismos romanos minúsculos, centralizados na margem inferior da
página). As demais páginas são tratadas com paginação na margem superior - quando se insere uma nova seção, normalmente as
direita (em números arábicos). Além disso, muitas vezes é necessário dar configurações da seção anterior se repete, assim sendo
seqüência de numeração de páginas quando um trabalho foi dividido em proceda:
diversos arquivos. Vamos à prática? - Aponte para o menu Exibir Cabeçalho e Rodapé e você
obterá a seguinte barra
Inserindo Nova Seção

a) Aponte para o Menu Inserir e clique Quebra: você obterá a caixa


de diálogo abaixo. Clique Próxima Página e clique OK, como no exemplo.
O Word insere uma dupla linha pontilhada, indicando o fim da seção;

DICA: utilize sempre a opção próxima página para evitar problemas - apontando para o campo indicado pela seta, você obterá
de paginação, quando por exemplo você utiliza páginas ímpares ou pares a seguinte informação: vincular ao anterior, desligue esta
a numeração da próxima seção poderá atribuir numeração indesejada. opção clicando. Assim você poderá mudar o formato e/
ou dar sequëncia a numeração de página da nova seção
inserida.

Inserindo Número de Páginas

a) Para dar continuidade à paginação depois de uma nova seção


ou paginação diferenciada, siga as orientações:
- aponte para Menu Inserir e clique Números de página:
surgirá a caixa de diálogo a seguir;
- escolha a posição do número da página (cabeçalho ou
rodapé);
- defina o alinhamento do número da página: à direita, à
esquerda, centralizado ou outro;
- defina se a numeração deve iniciar na primeira página,
Exemplo marque a opção desejada e clique OK.

120
Personalização do Menu Ferramentas/Opções

Através do menu Ferramentas/Opções você poderá personalizar sua área


de trabalho conforme as seguintes sugestões:

- Para formatar a nova numeração clique Formatar. Você


obterá uma caixa de diálogo com o campo: Numeração
de página: clique com o mouse em Iniciar em, e digite o
número de página desejado ou opte por continuar da seção
anterior quando se tratar de nova seção, clique OK.

a) no campo marcas de formatação a opção todas facilita a


visualização de espaços e tabulações indesejáveis e também
identifica os recursos utilizados;
b) no campo Opções de layout da web e de impressão a opção
limites de texto é interessante, pois você consegue visualizar as
margens por meio de uma linha fina que delimita o tamanho da
página (não aparece na impressão).
c) ainda a partir do menu Ferramentas/Opções, selecione a pasta
Compatibilidade e baseie-se nas sugestões abaixo. Esta pasta
contém múltiplas opções, é importante familiarizar-se com estes
recursos visando agilizar a etapa de editoração.

121
Apesar de o editor de textos Word ser muito versátil, nem sempre as
opções automáticas facilitam a editoração, assim sendo, sugere-se navegar
e conhecer suas diversas opções e personalizar sua plataforma de trabalho
de acordo com as necessidades.

122
DOCUMENTOS CONSULTADOS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5892: norma para FUNDAÇÃO IBGE. Normas de apresentação tabular. 3.ed. Rio de Janeiro,
datar. Rio de Janeiro, 1989. 1993. 62 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: numeração FUNDAÇÃO IBGE. Normas de apresentação tabular. Rio de Janeiro, 1971. 20
progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 1989. p.

BERTIN, J. A neográfica e o tratamento gráfico da informação. Curitiba: INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL.
Ed. da UFPR, 1986. 273p. Centro Estadual de Estatística. Manual do sistema da Base Pública do
Estado (BPUB). Curitiba, 1994. 82 p.
BOSCHILlA, E. C. Organização e documentação da comunicação
escrita de dados e informações em proietos de pesquisa social. 306 f. LARSEN, G. H. Harvard graphics: guia do usuário. São Paulo: McGraw Hill;
Dissertação (Mestrado em Pesquisa) - Escola Pós-Graduada da Fundação de Makron, 1990. 361 p.
Sociologia e Política de São Paulo. São Paulo, 1985.
MANDU, Eliane Maria Dolata. Normas para apresentação de documentos
CARDOSO, J. A Construção de gráficos e linguagem visual. Separata de: científicos. Curitiba: Editora da UFPR, 2000. v. 9 e 10.
História: Questões & Debates, Curitiba, v. 5, n. 8, p.37-59, jun. 1984.
MARTINS, G. de A; DONAIRE, D. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas,
CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE 1985. 203 p.
INDUSTRIAL. Regulamentação metrológica e quadro geral de unidades
de medida. Brasília, 1982. 32 p. PARANÁ. Departamento Estadual de Estatística. Normas para apresentação
tabular e gráfica. Curitiba, 1986. 210 p.
CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE
INDUSTRIAL. Regulamentação metrológica e quadro geral de unidades de PARANÁ. Governo do Estado. Normas para apresentação gráfica de
medida. Brasília, 1982. 32 p. dados: tabelas. Curitiba: Ipardes, 1995. 57 p.

FERREIRA, Maria Cristina. Normas para apresentação de trabalhos PARANÁ. Governo do Estado. Normas para apresentação gráfica de dados:
acadêmicos. Curitiba: tabelas. Curitiba: Ipardes, 1995. 57 p.

123
PEREIRA, W; KIRSTEN, J. T.; ALVES, W. Estatística para as ciências sociais:
teoria e aplicações. São Paulo: Saraiva, 1980. 377p.

PESCA, A. Estatística fundamental. 2. ed. rev. atual. Porto Alegre: Sulina,


1979. 116 p.

ROCHA, M. V. da. Curso de estatística. 3. ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: IBGE,
1975. 248p.

SANTOS, J. L. F.; LEVY, M. S. F.; SMRECSÀNYI, T. (Org.). Dinâmica da população:


teoria, métodos e técnicas de análise. São Paulo: T. A. Queiroz, 1980. 362 p.

124
ANEXO 2 - MODELO DE TABELA ESTATÍSTICA E SEUS COMPONENTES - TABELA
ANEXO MODELO

ANEXO 1 - ABREVIATURA DOS NOMES DOS MESES


Número Descrição do Conteúdo Data de Referência
BREVIATURA DOS NOMES DOS MESES Traço Título

PORTUGUÊS ESPANHOL ITALIANO TABELA 1 ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR EM CURITIBA - JULHO 1999
Cabeçalho GRUPOS E SUBGRUPOS ÍNDICE (1) PONDERAÇÃO (2) % VARIAÇÃO (%)
janeiro - jan. enero - ene. gennaio - gen. Traço Alimentos e bebidas 104,90 19,8940 -0,35
fevereiro - fev. febrero - feb. febbraio - feb. Alimentação no domicílio 106,22 14,5280 -0,60
Industrializados 108,71 9,4875 -0,15
março - mar. marzo - mar. marzo - mar.
Produtos in natura 106,66 1,8524 -2,59
abril - abr. abril - abr. aprile - apr. Alimentação fora do domicílio 101,50 5,3662 0,33 Coluna
Habitação 103,12 14,3800 1,45
maio - maio mayo - mayo maggio - mag.
Encargos e manutenção 101,15 11,5200 0,21
junho - jun. junio - jun. giugno - giug. Operação 111,45 2,8597 6,63
Artigos de residência 104,87 7,4764 -0,05
julho - jul. julio - jul. luglio - lugl.
Móveis e utensílios 102,76 4,1927 0,07
agosto - ago. agosto - ago. agosto - ago. Aparelhos elétricos 107,67 3,2837 -0,20
Coluna
Vestuário 110,89 6,7859 -1,24
setembro - set. septiembre - set. settembre - set. Indicadora Casa
Roupas 112,92 4,2542 -1,67
outubro - out. octubre - oct. ottobre - ott. Calçados e acessórios 104,1 1,8881 -0,66
Jóias e relógios 119,58 0,4055 -0,14
novembro - nov. noviembre - nov. novembre - nov.
Tecidos e armarinho 109,92 0,2381 0,06
dezembro - dez. diciembre - dic. dicembre - dic. Transporte e comunicação 108,30 24,4975 (3)
3,75 Linha
Transporte 108,44 22,5353 3,25
Comunicação 106,80 1,9642 9,68
FRANCÊS INGLÊS ALEMÃO Saúde e cuidados pessoais 112,42 10,5239 0,75
janvier - jan. January - Jan. Januar - Jan. Produtos farmacêuticos 111,52 3,9254 1,91
Atendimento e serviços 113,42 4,7699 -0,28 Linha
février - fév. February - Feb. Februar - Feb. Cuidados pessoais 111,69 1,8286 0,99
mars - mars march - Mar. März - März Despesas pessoais 101,23 16,4415 0,27
Serviços 101,70 4,7275 0,31
avril - avr. April - Apr. April - Apr. Recreação e fumo 97,74 6,6137 0,42
mai - mai May - May Mai - Mai Traço Educação e leitura 105,49 5,1003 0,04
ÍNDICE GERAL 105,99 100,000 1,07
juin - juin. June - June Juni - Juni Fonte FONTE: IPARDES
NOTAS: A classe de renda corresponde ao intervalo de 1 a 40 salários mínimos.
juliet - juil. July - July Juli - Juli Nota Geral
Ametodologia de coleta e do cálculo do índice é a mesma utilizada pela FIPE.
août - août Augost - Aug. August - Aug. (1) Abase para o índice é dezembro de 1998 = 100
Nota (2) Ponderação representa o peso de cada produto/serviço na despesa total das famílias com renda entre 1 e 40 salários
septembre - sept. September - Sept. September - Sept. Específica mínimos no município de Curitiba.
(3) Grupo que apresentou a maior variação de preços, assim como a maior contribuição no índice geral.
octobre - oct. October - Oct. Oktober - Okt. Os itens que mais influenciaram para este resultado foram a gasolina, álcool combustível, telefone residencial e automó-
novembre - nov. November - Nov. November - Nov. vel de passeio e utilitário usado.

décembre - déc. December - Dec. Dezember - Dez.


125
ANEXO 3 - EXEMPLOS DE TABELAS ESTATÍSTICAS

TABELA 2 - PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS, POR FATOR TABELA 13 - EMPRESAS DO RAMO DE INFORMÁTICA DE CURITIBA, SEGUNDO O TIPO DE USO DA INTERNET - 1996
AGREGADO - 1990 - 1997

INDUSTRIALIZADOS USO
OPERAÇÕES
ANO BÁSICOS TOTAL Não Usa Médio Alto Total
Semimanufaturados Manufaturados ESPECIAIS ITENS
1990 11,84 3,98 3,60 2,87 5,95 Nº de Nº de Nº de Nº de
% % % %
Empresas Empresas Empresas Empresas
1991 10,76 3,33 3,93 3,87 5,72
Pesquisa 241 60,10 49 12,22 111 27,68 401 100,00
1992 12,13 4,00 3,81 4,50 5,90
Correio Eletrônico 241 60,10 48 11,97 112 27,93 401 100,00
1993 12,74 3,53 4,61 5,06 6,44
Home Page - Informática 285 71,07 35 8,73 81 20,20 401 100,00
1994 13,20 7,07 6,11 5,04 8,05
Home Page - Revenda de
1995 13,13 7,08 5,67 2,99 7,67 303 75,56 48 11,97 50 12,47 401 100,00
Produtos
1996 17,08 6,91 5,92 3,03 8,89 Home Page - Suporte e
299 74,57 45 11,22 57 14,21 401 100,00
1997 17,44 6,61 5,96 3,40 9,16 Consultoria
FONTES: MICT/SECEX FONTE: Pesquisa de Campo - IPARDES
NOTA: Dados trabalhados pelo IPARDES

TABELA 6 - PRINCIPAIS INVESTIMENTOS DA INDÚSTRIA MADEIREIRA NO PARANÁ, ANUNCIADOS NO PERÍODO


1995 - 1997

EMPRESA ATUAÇÃO R$ mil PART. (%)


Masisa Madeireiras e Sintéticos S. A. MDF 260 000 24,30
Casa Blanca Forest Aglomerados (OSB) 250 000 23,37
Placas do Paraná S. A Madeira 180 000 16,82
Tafisa Brasil MDF 130 000 12,15
Tafisa Brasil Madeiras e resinas 100 000 9,35
Projeto Aurora Aglomerados 70 000 6,54
Placas do Paraná Ltda. MDF 60 000 5,61
Berneck Aglomerados S. A. Aglomerados 13,500 1,26
Demais Investimentos 6 344 0,59
TOTAL DOS INVESTIMENTOS 1 069 844 100,00
FONTE: SEPCG, IPARDES

126
TABELA 4 - PRODUÇÃO E CONSUMO APARENTE DE CIMENTO E PRODUÇÃO DE AÇÕ BRUTO E LAMINADOS NÃO-PLANOS, Julho 310 561 229 159 19 176 11 549
NO PARANÁ - 1975/MAR 1999
Agosto 347 629 213 331 22 543 10 978
CIMENTO PRODUÇÃO AÇO PRODUÇÃO LAMINA-
ANO Setembro 330 681 214 573 22 932 11 802
Produção (t) Produção (t) BRUTO (t) DOS NÃO-PLANOS (t)
Outubro 309 079 212 455 24 278 11 734
1975 948 809 892 591 - -
Novembro 317 549 181 650 20 300 11 477
1976 1 021 127 1 107 181 - -
Dezembro 331 690 199 802 17 430 10 545
1977 1 405 466 1 268 896 - -
1998 3 992 108 2 481 071 248 429 123 822
1978 1 430 262 1 694 536 - -
Janeiro 312 779 213 089 13 358 8 346
1979 1 581 022 1 999 453 - -
Fevereiro 301 658 188 024 22 863 11 137
1980 1 905 899 2 062 196 - -
Março 334 082 212 693 21 385 13 192
1981 1 912 237 1 996 334 - -
Abril 320 202 202 449 20 622 12 622
1982 1 898 691 1 795 468 - -
Maio 347 915 219 158 21 652 12 431
1983 1 548 490 1 170 301 - -
Junho 336 851 210 791 19 456 8 172
1984 1 386 709 1 176 273 - -
Julho 346 780 218 180 22 234 10 621
1985 1 569 199 1 379 351 - -
Agosto 345 102 202 192 19 303 9 243
1986 1 912 740 1 725 609 259 998 75 306
Setembro 330 358 199 788 23 110 9 923
1987 2 016 614 1 747 566 303 736 71 636
Outubro 328 241 206 879 23 847 10 281
1988 2 048 241 1 802 384 332 160 66 524
Novembro 358 219 21 836 20 820 9 881
1989 2 199 902 1 755 893 326 610 73 963
Dezembro 329 921 189 592 19 779 7 973
1990 2 235 997 1 671 284 277 005 55 151
1999
1991 2 304 578 1 821 047 204 775 54 954
Janeiro 305 288 189 087 4 651 8 735
1992 2 155 279 1 670 017 239 472 83 343
Fevereiro 293 395 176 398 20 846 8 319
1993 2 689 410 2 152 751 270 697 108 086
Março - - 24 829 7 043
1994 2 264 699 1 705 392 251 339 114 374
FONTE: SNIC
1995 2 727 517 2 331 338 194 072 109 987 NOTAS: 1 Dados extraídos da Base de Dados do Estado - IPARDE.
1996 3 280 441 2 393 306 218 779 120 712 2 Sinais convencionais utilizados:
1997 3 746 625 2 417 505 243 536 131 392 - Dado númeroigual a zeero, não resiultante de arrredondamento.
... Dado não disponível.
Janeiro 281 027 179 477 11 438 4 502
Fevereiro 259 522 174 363 22 052 10 082
Março 319 557 200 425 20 103 11 885
Abril 313 818 217 448 23 107 11 519
Maio 331 025 206 485 21 245 11 883
Junho 294 487 188 337 18 932 13 436

127
TABELA 9 - ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DO PARANÁ - 1980-1999

ALGODÃO ARROZ BATATA-INGLESA CAFÉ CANA-DE-AÇÚCAR CEVADA


ANO Área Área Área ANO Área Área Área
Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt.
Colhida Colhida Colhida Colhida Colhida Colhida
ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha)
(ha) (ha) (ha) (ha) (ha) (ha)
1980 336 000 561 519 1 671 390 545 638 000 1 636 42 630 521 762 12 239 1980 734 152 180 000 245 57 990 4 451 480 76 763 30 172 39 172 1 298
1981 305 790 581 000 1 900 275 000 493 632 1 793 39 146 459 357 11 734 1981 700 000 498 000 711 69 126 4 888 038 70 712 34 775 35 392 1 017
1982 369 500 739 000 2 000 204 000 256 620 1 258 50 460 603 553 11 961 1982 303 000 96 000 317 90 000 6 840 000 76 000 35 950 27 247 758
1983 440 000 695 608 1 581 216 400 368 313 1 702 45 004 422 870 9 396 1983 440 000 354 000 805 110 930 9 664 965 87 127 21 442 18 915 882
1984 322 124 611 865 1 899 196 700 242 570 1 233 40 904 505 915 12 368 1984 424 000 252 000 594 121 696 8 428 836 69 261 19 574 18 400 940
1985 540 000 1 035 661 1 918 200 000 296 000 1 480 38 992 497 522 12 760 1985 424 000 318 000 750 140 878 10425000 74 000 36 297 65 512 1 722
1986 415 000 768 434 1 852 140 000 206 000 1 411 40 509 416 596 10 284 1986 422 825 120 000 284 160 000 11600000 72 500 27 600 60 000 2 174
1987 386 000 711 880 1 844 202 923 342 844 1 890 50 155 662 129 13 202 1987 730 000 510 000 1 186 160 420 11911431 74 252 40 670 92 000 2 262
1988 470 000 903 107 1 922 186 615 316 732 1 679 49 464 654 282 13 227 1988 505 581 114 000 226 156 497 11856032 75 759 42 498 49 485 1 164
1989 415 091 805 277 1 940 163 633 295 698 1 807 39 622 502 158 12 673 1989 493 324 267 039 541 153 539 11401852 74 260 40 402 102 351 2 532
1990 490 000 852 600 1 740 151 003 253 501 1 679 41 285 616 498 14 933 1990 426 391 156 702 368 159 417 11736412 73 621 28 213 50 844 1 802
1991 618 000 1 024 111 1 657 121 297 163 056 1 909 41 650 656 824 15 698 1991 383 355 201 922 527 172 296 12500000 72 550 22 974 31 052 1 352
1992 704 498 972 804 1 361 134 000 217 200 1 621 43 925 683 500 15 561 1992 296 000 108 000 365 184 000 13350000 72 554 17 700 43 326 2 448
1993 345 000 448 081 1 299 127 500 232 500 1 824 40 800 624 872 15 315 1993 230 000 100 000 435 196 000 14000000 71 429 23 946 48 860 2040
1994 235 000 422 541 1 798 105 301 217 466 2 065 45 069 643 865 14 286 1994 184 351 81 990 445 215 796 15945937 73 894 14 207 27 975 1 969
1995 282 760 529 977 1 874 108 600 225 000 2 072 43 038 620 300 14 413 1995 13 750 7 350 535 255 000 18870000 74 000 20 325 30 800 1 515
1996 182 700 287 061 1 571 96 300 205 000 2 129 49 236 716 000 14 542 1996 134 000 67 000 500 294 000 23000000 78 231 26 110 85 430 3 272
1997 59 874 110 000 1 837 85 487 176 057 2 059 45 399 605 840 14 666 1997 127 895 109 630 858 306 000 24500000 80 065 36 971 106 030 2 868
1998 113 843 171 143 1 504 79 464 169 838 2 128 42 943 567 778 13 222 1998 129 513 139 000 1 074 310 080 26686635 86 064 43 000 81 000 1 884
1999(1) 48 500 94 500 1 948 82 600 179 500 2 173 40 700 599 000 14 717 1999(1) 134 000 140 000 1 045 322 000 26500000 82 298 41 500 120 500 2 904

128
TABELA 9 - ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DO PARANÁ - 1980-1999 TABELA 9 - ÁREA, PRODUÇÃO E PRODUTIVIDADE DOS PRINCIPAIS PRODUTOS AGRÍCOLAS DO PARANÁ - 1980-1999

conclusão
FEIJÃO MANDIOCA MILHO RAMI SOJA TRIGO
ANO Área Área Área ANO Área Área Área
Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt. Produ- Produt.
Colhida Colhida Colhida Colhida Colhida Colhida
ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha) ção (t) (kg/ha)
(ha) (ha) (ha) (ha) (ha) (ha)
1980 815 088 462 250 567 44 640 887 810 19 888 2 156 508 5 466 967 2 535 1980 6 780 17 000 2 507 2 410 000 5 400 000 2 241 1 440 000 1 350 000 937
1981 852 835 570 860 669 58 700 1 100 380 18 746 2 161 999 5 363 109 2 481 1981 7 160 10 164 1 420 2 266 200 4 983 210 2 199 785 000 915 000 1 166
1982 879 990 666 800 758 62 500 1 218 750 19 500 2 276 700 5 430 000 2 385 1982 5 818 9 477 1 629 2 100 000 4 200 000 2 000 1 175 000 1 025 000 872
1983 699 685 347 035 496 69870 1 1 452 870 20 794 2 361 800 5 018 870 2 125 1983 4 670 9 583 2 052 2 022 000 4 315 000 2 1334 898 265 1 066 000 1 187
1984 741 001 479 108 647 73 688 1 446 258 19 627 2 447 000 5 400 000 2 207 1984 4 495 9 625 2 141 2 177 900 4 121 000 1 892 829 211 1 113 009 1 342
1985 723 764 499 617 690 85 800 1 722 864 20 080 2 332 840 5 803 713 2 488 1985 4 887 10 004 2 047 2 196 370 4413000 2 009 1 295 548 2 696 023 2 081
1986 627 604 215 701 344 85 800 1 700 000 19 814 2 300 000 4 300 000 1 870 1986 5 530 7 000 1 266 1 745 000 2600000 1 490 1 947 000 2 950 000 1 115
1987 754 210 391 355 519 85 445 1 853 950 21 698 2 846 000 7 641 800 2 685 1987 7 100 15 500 2 183 1 718 000 3810000 2 218 1 717 500 3 300 000 1 921
1988 741 920 457 962 617 85 242 1 855 328 21 765 2 269 862 5 558 805 2 449 1988 8 162 19 060 2 335 2 123 379 4771264 2 247 1 773 797 3 250 000 1 832
1989 528 741 223 031 422 77 349 1 622 846 20 981 2 137 234 5 296 080 2 478 1989 8 030 9 193 1 145 2 399 993 5031297 2 096 1 829 680 3 207 000 1 753
1990 550 591 279 028 507 101 854 2 184 599 21 448 2 079 784 5 160 823 2 481 1990 7 139 10 813 1 426 2 267 638 4649752 2 050 1 197 149 1 394 052 1 164
1991 624 023 348 332 558 102 265 2 261 788 22 117 2 358 797 4 827 112 2 046 1991 5 595 7 999 1 430 1 972 538 3531216 1 790 1 082 358 1 825 959 1687
1992 595 894 491 162 774 100 000 2 100 000 21 000 2 610 000 7 370 000 2 824 1992 5 300 6 500 1 226 1 794 000 3417000 1 905 1 220 000 1 600 000 1 311
1993 545 800 444 000 813 137 000 3 014 000 22 000 2 703 000 8 158 000 3 018 1993 5 650 7 200 1 548 2 076 000 4817000 2 320 696 000 1 023 000 1 470
1994 589 479 526 209 893 157 625 3 419 935 21 700 2 2 512 859 8 162 472 3 248 1994 3 482 3 992 1 146 2 154 077 5332893 2 476 599 070 1 012 439 1 690
1995 487 309 422 451 867 144 000 3 168 000 22 000 2 727 800 8 960 400 3 285 1995 2 913 2 922 1 003 2 199 720 5624440 2 557 579 000 960 000 1 658
1996 596 125 490 854 823 115 232 2 500 000 21 695 2 463 000 7 911 000 3 212 1996 2 550 4 970 1 940 2 392 000 6448800 2 696 1 024 480 1 997 030 1 930
1997 557 123 475 458 853 144 500 2 600 000 17 993 2 503 003 7 752 217 3 097 1997 1 816 3 616 1 991 2 551 651 6582273 2 580 899 024 1 629 226 1 812
1998 565 169 493 782 874 149 652 3 099 590 20 712 2 228 724 7 931 656 3 559 1998 818 1 615 1 974 2 852 014 7282208 2 553 898 000 1 498 000 1 669
1999(1) 679 000 538 500 793 172 000 3 450 000 20 058 2 409 600 8 000 000 3 320 1999(1) 500 1 100 2 200 2 772 000 7715000 2 783 795 000 1 700 000 2 138
fONTES: SEAB/DERAL, IBGE
(1) Estimativa.

129
TABELA 9 - VALOR DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES E BRASILEIRAS, SEGUNDO OS BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO 1997 - 1998

PARANÁ BRASIL PR/BR


BLOCOS ECONÔMICOS 1998 1997 1998 1997
Variação % Variação % 1998 (%) 1997 (%)
US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. %
União Euroéia 1 621 344 38,35 2 296 914 47,32 -29,41 14 743 951 28,84 14 512 922 27,39 1,59 11,00 15,83
Ásia (excl. Oriente Médio) 708 131 16,75 707 151 14,57 0,14 5 612 664 10,98 7 729 569 14,59 -27,39 12,62 9,15
Mercosul 495 872 11,73 525 135 10,82 -5,57 8 877 102 17,37 9 043 939 17,07 -1,84 5,59 5,81
Oriente Médio 318 289 7,53 152 466 3,14 108,76 1 610 573 3,15 1 455 202 2,75 10,68 19,78 10,48
Europa Ociedental 307 267 7,27 347 940 7,17 -11,69 1 162 876 2,27 1 313 398 2,48 -11,46 26,42 26,49
Estados Unidos (excl. Porto 280 491 6,63 310 785 6,40 -9,75 9 865 216 19,30 9 407 422 17,75 4,87 2,84 3,30
Rico)
Demais da ALADI 152 817 3 61 188 812 3,89 -19,06 4 446 931 8,70 4 554 929 8,60 -2,37 3,44 4,15
Outro (1)
343 539 8,13 324 829 6,69 5,76 4 800 588 9,39 4 972 714 9,38 -3,46 7,16 6,53
TOTAL 4 227 751 100,00 4 854 032 100,00 -12,90 51 119 901 100,00 52 990 115 100,00 -3,53 8,27 9,16
FONTES: MICT/SECEX, IPARDES
(1) Inclui provisão de navios e aeronaves.

130
TABELA 11 - ÍNDICE DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL DO PARANÁ, SEGUNDO CLASSES E GÊNEROS DE ATIVIDADE - JAN 1988-FEV 1999

1998 1999
CLASSES/GÊNEROS
JAN FEV MAR ABR MAI JUN NUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV
Indústria Geral 110,21 111,91 106,23 96,05 91,30 99,59 100,37 96,20 98,46 96,30 117,94 114,75 105,48 87,54
Extrativa Mineral 83,42 75,34 79,98 80,69 74,51 88,09 70,55 69,55 92,40 52,77 85,41 80,19 76,44 83,99
Ind. Transformação 110,32 112,03 106,30 96,09 91,34 99,62 100,46 96,27 98,47 96,45 118,03 114,84 105,56 87,55
Miner. Não-Metálicos 108,10 108,10 108,67 91,99 90,90 100,28 1000,28 86,93 83,80 85,79 88,98 83,69 84,85 89,51
Metalúrgica 124,97 109,12 103,23 89,40 102,05 89,56 105,39 86,06 92,39 90,45 100,94 106,56 80,69 89,60
Mecânica 103,64 69,69 88,51 72,43 85,70 64,58 73,51 79,28 82,86 64,73 72,31 113,11 77,18 81,45
Mat. Elétr. e de Com. 273,45 263,11 204,79 193,06 190,79 89,06 121,55 105,14 120,98 155,81 221,97 103,63 99,30 77,10
Mat de Transporte 87,99 117,03 126,21 104,29 114,92 105,14 94,27 95,05 86,30 67,36 71,80 75,54 131,10 51,09
Madeira 104,69 111,69 116,62 102,63 109,63 107,01 116,21 105,59 138,39 138,55 144,40 191,86 175,13 117,97
Mobiliário 74,81 88,27 100,44 93,80 104,01 118,63 110,07 117,64 106,91 97,82 112,69 128,01 126,44 106,84
Papel e Papelão 103,48 109,11 101,96 99,50 100,18 109,82 102,27 100,15 102,39 70,83 94,78 94,68 94,47 98,18
Borracha 70,65 84,99 108,82 102,99 111,00 77,64 65,09 52,54 73,15 65,44 94,44 65,08 85,53 78,45
Couros e Peles 68,81 61,75 64,94 67,28 91,39 84,07 104,59 93,25 85,01 71,84 100,83 79,31 88,15 114,44
Química 104,73 116,75 99,98 82,75 45,79 91,85 91,89 92,48 95,54 94,51 112,37 107,80 111,85 80,79
Farmacêutica - - - - - - - - - - - - - -
Perf., Sabões e Velas 100,19 120,23 111,39 103,39 146,37 156,18 124,29 104,76 106,29 108,17 127,84 82,51 90,68 103,45
Prod. Mat. Plásticas 98,83 115,94 114,37 88,01 110,36 110,38 105,54 108,64 104,14 90,36 94,48 113,12 83,36 98,47
Têxtil 74,81 86,35 103,90 76,78 115,49 105,10 75,65 89,16 89,34 94,74 101,53 112,17 112,92 100,15
Vest. Calç., Art. Tec. 66,44 73,39 74,45 62,00 64,58 105,44 94,47 136,70 86,99 79,37 126,91 79,90 72,54 71,90
Prod. Alimentares 91,53 98,89 87,94 90,30 97,42 115,57 108,50 101,09 94,74 108,62 153,52 147,08 110,63 105,36
Bebidas 11,85 102,10 103,00 96,74 77,49 83,73 113,95 101,53 106,98 100,62 113,70 107,89 82,53 106,94
Fumo 121,86 90,16 83,92 94,31 93,17 67,46 63,22 91,66 71,11 50,62 56,32 67,23 4,16 4,58
FONTES: IBGE/DPE/Departamento de Indústria
NOTAS: Tornou-se como base o mesmo mês do ano anterior = 100.
Sinal convencional utilizado:
- Dado numérico igual a zero, não resultante de arredondamento.

131
TABELA 12 - VALOR DAS EXPORTAÇÕES PARANAENSES POR FATOR AGREGADO - 1980-1998

INDUSTRIALIZADOS
BÁSICOS OPERAÇÕES ESPECIAIS TOTAL (US$ FOB
ANO Semifaturados Manufaturados
mil)
US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. % US$ FOB mil Part. %
1980 1 525 496 76,47 204 013 10,23 235 955 11,83 29 385 1,47 1 994 849
1981 1 578 294 65,71 250 316 10,42 541 587 22,55 31 827 1,33 2 402 024
1982 1 140 108 68,07 106 669 6,37 409 124 24,43 19 022 1,14 1 674 923
1983 1 012 405 69,20 79 971 5,47 349 526 23,89 21 043 1,44 1 462 945
1984 966 205 52,45 177 247 9,62 671 435 36,45 27 086 1,47 1 841 973
1985 928 902 50,89 175 665 9,62 698 346 38,26 22 551 1,24 1 825 464
1986 688 996 56,59 43 324 3,56 472 821 38,84 12 339 1,01 1 217 480
1987 969 288 59,14 120 707 7,37 533 758 23,57 15 169 0,93 1 638 922
1988 1 167 554 58,21 149 328 7,45 678 177 33,81 10 573 0,53 2 005 632
1989 1 192 665 60,13 178 327 8,99 601 886 30,35 10 462 0,53 1 983 340
1990 1 035 355 55,42 203 537 10,90 618 389 33,10 10 887 0,58 1 868 168
1991 939 381 51,98 178 801 9,89 675 824 37,40 13 223 0,73 1 807 229
1992 1 071 499 50,78 206 641 9,79 818 940 38,81 19 959 0,61 2 110 039
1993 1 193 061 48,09 192 236 7,75 1 080 298 43,54 15 548 0,63 2 481 143
1994 1 460 149 41,64 487 515 13,90 1 537 436 43,84 21 649 0,62 3 506 749
1995 1 439 671 40,36 647 327 18,15 1 461 837 40,98 18 511 0,52 3 567 346
1996 2 080 774 49,01 577 509 13,60 1 562 648 36,80 24 974 0,59 4 245 905
1997 2 524 244 52,00 560 261 11,54 1 740 800 35,86 28 727 0,59 4 854 032
1998 (1)
1 918 578 45,38 665 062 15,73 1 614 166 38,18 29 944 0,71 4 227 751

FONTES: MICT/SECEX, IPARDES


(1) Dados preliminares

132
TABELA 16 - EXPORTAÇÕES DO BRASIL, DA REGIÃO SUL E DO PARANÁ POR FATOE AGREGADO - 1990-1998
INDUSTRIALIZADOS
BÁSICOS
Semifaturados (A) Manufaturados (B) Industrializados (A+B) TOTAL (1)
ANOS
(US$ FOB mil)
US$ FOB mil Part. % Var. (%) US$ FOB mil Part. % Var. (%) US$ FOB mil Part. % Var. (%) US$ FOB mil Part. % Var. (%)

Brasil
1990 8 746 580 27,84 - 5 107 742 16,26 - 17 180 318 54,69 - 22 288 060 70,95 - 31 413 756
1991 8 732 726 27,62 -0,16 5 3651 609 16,93 4,97 17 184 134 54,34 0,02 22 545 743 71,30 1,16 31 620 459
1992 8 834 571 24,68 1,17 5 165 881 14,43 -3,65 21 504 689 60,08 25,14 26 670 570 74,51 18,30 35 792 986
1993 9 365 538 24,29 6,01 5 445 211 14,12 5,41 23 436 889 60,79 8,99 28 882 100 74,91 8,29 38 554 769
1994 11 058 555 25,40 18,08 6 893 229 15,83 26,59 25 163 747 57,79 7,37 32 056 976 73,62 10,99 43 545 164
1995 10 968 643 23,59 -0,81 9 146 677 19,67 32,69 25 770 853 55,41 2,41 34 917 530 75,08 8,92 46 506 282
1996 12 183 988 25,52 11,08 8 352 892 17,49 -8,68 26 387 645 55,27 2,39 34 740 537 72,76 -0,51 47 746 728
1997 14 473 708 27,31 18,79 8 478 309 16,00 1,50 29 194 245 55,09 10,64 37 672 553 71,09 8,44 52 990 115
1998 12 969 782 25,37 -10,39 8 111 590 15,87 -4,33 29 382 151 57,48 0,64 37 493 741 73,34 -0,47 51 119 901
Região Sul
1990 2 882 937 42,60 - 656 589 9,70 - 3 205 179 47,36 - 1 861 768 57,06 - 6 767 490
1991 2 486 805 37,61 -13,74 560 440 8,48 -14,64 3 541 126 53,56 10,48 4 101 566 62,04 6,21 6 611 230
1992 3 172 955 38,51 27,59 676 033 8,21 20,63 4 363 569 52,96 23,23 5 039 602 61,17 22,87 8 239 195
1993 3 506 201 35,57 10,50 717 077 7,27 6,07 5 604 939 56,86 28,45 6 322 016 64,13 25,45 9 857 625
1994 3 704 693 33,87 5,66 1 253 783 11,46 74,85 5 938 348 54,29 5,95 7 192 131 66,75 13,76 10 938 551
1995 3 727 087 32,69 0,60 1 570 239 13,77 25,24 6 065 229 53,20 2,14 7 635 468 66,97 6,16 11 401 025
1996 4 792 136 38,19 28,58 1 387 191 11,06 -11,66 6 319 962 50,37 4,20 7 707 153 61,43 0,94 12 546 852
1997 5 577 811 40,04 16,40 1 409 155 10,12 1,58 6 888 777 49,45 9,00 8 297 932 59,57 7,67 13 930 801
1998 4 449 758 35,74 -20,22 1 512 264 12,15 7,32 6 432 446 51,67 -6,62 7 944 730 63,82 -4,26 12 449 545
Paraná
1990 1 035 355 55,42 - 203 537 10,90 - 618 389 33,10 - 821 926 44,00 - 1 868 168
1991 939 381 51,98 -9,27 178 801 9,89 -12,15 675 824 37,40 9,29 854 625 47,29 3,98 1 807 229
1992 1 071 499 50,78 14,06 206 641 9,79 15,57 818 940 38,81 21,18 1 025 581 48,60 20,00 3 110 039
1993 1 193 061 48,09 11,35 192 236 7,75 -6,97 1 080 298 43,54 31,91 1 272 534 51,29 24,08 2 481 143
1994 1 460 149 41,64 22,39 487,515 13,90 153,60 1 537 436 43,84 42,32 2 024 951 57,74 59,13 3 506 749
1995 1 439 671 40,36 -1,40 647 327 18,15 32,78 1 461 837 40,98 -4,92 2 109 164 59,12 4,16 3 567 346
1996 2 080 774 49,01 44,53 577 509 13,60 -10,79 1 562 648 36,80 6,90 2 140 157 50,41 1,47 4 245 905
1997 2 524 244 52,00 21,31 560 261 11,54 -2,99 1 740 800 35,86 11,40 2 301 061 47,41 7,52 4 854 032
1998 1 918 579 45,38 -23,99 665 063 15,73 18,71 1 614 167 38,18 -7,27 2 279 230 53,91 -0,95 4 227 754
FONTES: MICT/SECEX, IPARDES
NOTA: Sinal convencional utilizado:
- Não se aplica dado numérico.
(1) O total não coincide com a soma dos produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados, pois na totalização estão enclyídaas as operações especiais, item que não consta na tabela.

133
TABELA 15 - PARTICIPAÇÃO DAS CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADES NO PIB TOTAL DO PARANÁ - 1988-1993 TABELA 17 - RENDIMENTO REAL TRIMESTRAL DOS OCUPADOS E DOS ASSALARIADOS, NA RMC - JAN 1996-JUL 1997
PARTICIPAÇÃO (%) RENDIMENTO REAL TRIMESTRAL
CLASSES E RAMOS DE ATIVIDADE Ocupados (1) Assalariados (2)
1988 1989 1990 1991 1992 1993
25% 10% 25%
Agropecuária 14,08 14,1 14,7 12,6 12,6 12,0 PERÍODO
10% 25%
mais mais
10% 25%
mais 10%
mais mais 50% mais mais 50%
Produção Vegetal 9,5 8,2 9,5 7,5 8,6 6,8 ricos ricos ricos mais ricos
pobres pobres ganham pobres pobres ganham
ganham ganham ganham ganham
Produção Animal 5,3 5,9 5,2 5,1 4,0 5,2 ganham ganham até ganham ganham até
acima acima acima acima de
até até até até
de de de
Indústria 35,0 35,0 31,6 32,2 30,3 31,6
1996
Extrativa Mineral e Transform. 26,9 27,2 23,6 24,0 21,4 19,0
Janeiro 125 223 385 694 1 432 170 246 396 680 1 341
Construção 5,6 5,4 5,2 5,3 5,4 5,7 Fevereiro 133 220 383 705 1 432 168 246 385 670 1 321
Serv. Ind. e de Util. Pública 2,5 2,4 2,8 3,0 3,6 6,9 Março 120 219 373 661 1 321 165 242 385 661 1 211
Serviços 50,2 50,9 53,7 55,2 57,1 56,4 Abril 125 218 372 675 1 335 175 251 383 660 1 209
Maio 119 218 376 693 1 387 178 256 393 676 1 280
Comércio 14,9 13,5 13,8 13,9 14,2 16,4
Junho 128 217 378 732 1 415 181 259 400 701 1 280
Intermediários Financeiros 11,7 11,8 13,0 13,2 13,1 12,0 Julho 128 226 373 728 1 421 177 256 395 686 1 263
Comunicações 1,0 1,1 1,2 1,2 1,2 1,7 Agosto 126 218 368 728 1 500 176 250 379 695 1 263
Transportes 5,4 6,1 6,2 5,0 4,9 5,2 Setembro 124 218 373 724 1 552 177 250 393 712 1 248
Outubro 129 223 388 724 1 546 176 252 397 722 1 242
Aluguéis 2,4 2,1 3,9 5,7 6,3 5,6
Novembro 139 230 403 724 1 507 185 258 411 722 1 242
Outros Serviços 9,3 10,1 8,1 8,4 8,7 8,3 Dezembro 145 232 411 724 1 448 186 258 411 719 1 259
Administrações Públicas 5,6 6,2 7,6 7,7 8,2 7,1 1997
TOTAL GERAL 100 100 100 100 100 100 Janeiro 140 232 410 725 1 445 186 258 413 717 1 243
Fevereiro 130 229 408 737 1 485 184 256 410 714 1 239
FONTE: IPARDES
Março 123 227 391 717 1 423 183 253 405 714 1 229
NOTA: Tabela modelo, dados podem ter sido alterados.
Abril 121 225 387 714 1 510 181 252 403 709 1 308
Maio 130 227 390 709 1 508 182 252 402 704 1 308
Junho 132 241 402 710 1 513 191 261 406 710 1 332
Julho 140 240 401 704 1 500 191 260 418 704 1 302
FONTE: IPARDES - Pesquisa de Emprego e Desemprego
NOTAS: Inflator - INPC (IBGE). valores em reais de julho de 1997.
As informações divulgadas mensalmente se referem às médias móveis trimetrais dos dados levantados no resultado do
mês de encerramento do trimestre. Por exemplo, para o mês de junho, estão sendo utilizadas as informações no mês de
abril, maio e junho.
(1) Exclusivo os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os trabalhadores
familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que ganharam exclusivamente em espécie ou benefício.
(2) Corresponde aos ocupados do setor público e privado (com e sem carreira), que recebem salário mensal, excluindo-se os
empregados domésticos e os assalariados que não tiveram remuneração no mês.

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ANEXO 4 - UNIDADES DE PESO E MEDIDA COMUMENTE UTILIZADAS

NOME SÍMBOLO GRANDEZA


ampère A corrente elétrica
centímetro cm comprimento
grama g massa
grau º ângulo plano
graus Celsius ºC temperatura
hectáre ha área
hertz Hz frequência
hora h tempo
kelvin k temperatura termodinâmica
litro l volume
metro m comprimento
metro cúbico m³ volume
metro por segundo m/s velocidade
metro quadrado m² área
mililitro ml volume
milímetro mm comprimento
minuto ‘ ângulo
minuto min tempo
mol mol quantidade de matéria
newton N força
pascal Pa pressão
polegada pol. comprimento
quilograma kg massa
quilômetro km comprimento
quilômetro por hora kn/h velocidade
rotação por minuto rpm velocidade angular
segundo s tempo
tonelada t massa
volt v tensão elétrica
watt w potência
FONTE: INMETRO.

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